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Império Bizantino

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Império Bizantino
Império Romano do Oriente
Βασιλεία Ῥωμαίων • Vasilía Roméon
Imperium Romanum
← 395 — 1453 →
O Império Bizantino foi a continuação do Império Romano na Antiguidade
Tardia e Idade Média. Sua capital, Constantinopla (atual Istambul), originalmente era
conhecida como Bizâncio. Inicialmente parte oriental do Império Romano[1]
(comumente chamada de Império Romano do Oriente no contexto), sobreviveu à
fragmentação e ao colapso do Império Romano do Ocidente no século V e continuou a
prosperar, existindo por mais de mil anos até sua queda diante da expansão dos turcos
otomanos em 1453. Foi conhecido simplesmente como Império Romano (em grego:
Βασιλεία τῶν Ῥωμαίων; romaniz.: Basileía tôn Rhōmaíōn; em latim: Imperium
Romanum) ou România (em grego: Ῥωμανία; transl.: Rhōmanía) por seus habitantes e
vizinhos.
Como a distinção entre o Império Romano e o Império Bizantino é em grande
parte uma convenção moderna, não é possível atribuir uma data de separação. Vários
eventos do século IV ao século VI marcaram o período de transição durante o qual as
metades oriental e ocidental do Império Romano se dividiram.[2] Em 285, o imperador
Diocleciano (r. 284–305) dividiu a administração imperial em duas metades. Entre 324
e 330, Constantino (r. 306–337) transferiu a capital principal de Roma para Bizâncio,
conhecida mais tarde como Constantinopla ("Cidade de Constantino") e Nova Roma.[nt
1] Sob Teodósio I (r. 379–395), o cristianismo tornou-se a religião oficial do império e,
com sua morte, o Estado romano dividiu-se definitivamente em duas metades, cada qual
controlada por um de seus filhos. E finalmente, sob o reinado de Heráclio (r. 610–641),
a administração e as forças armadas do império foram reestruturadas e o grego foi
adotado em lugar do latim. Em suma, o Império Bizantino se distingue da Roma Antiga
na medida em que foi orientado à cultura grega em vez da latina e caracterizou-se pelo
cristianismo ortodoxo em lugar do politeísmo romano.
As fronteiras do império mudaram muito ao longo de sua existência, que passou
por vários ciclos de declínio e recuperação. Durante o reinado de Justiniano (r. 527–
565), alcançou sua maior extensão após reconquistar muito dos territórios mediterrâneos
antes pertencentes à porção ocidental do Império Romano, incluindo o norte da África,
península Itálica e parte da Península Ibérica. Durante o reinado de Maurício (r. 582–
602), as fronteiras orientais foram expandidas e o norte estabilizado. Contudo, seu
assassinato causou um conflito de duas décadas com o Império Sassânida que exauriu
os recursos do império e contribuiu para suas grandes perdas territoriais durante as
invasões muçulmanas do século VII. Durante a dinastia macedônica (século X–XI), o
império expandiu-se novamente e viveu um renascimento de dois séculos, que chegou

1
ao fim com a perda de grande parte da Ásia Menor para os turcos seljúcidas após a
derrota na Batalha de Manziquerta (1071).
O Império Bizantino durou até o século XV quando foi invadido pelos turcos
Otomanos.

Perguntas

1- O que foi o Império Bizantino ?


2- O que o texto diz sobre a separação entre esse Império e o Império Romano ?
3- Explique sobre o rompimento entre a Igreja de Roma e a Igreja de Bizâncio.
4- Explique um pouco sobre a História do dinheiro citada ao final do filme. Tente
descobrir o que Constantinopla tema ver com as informações fornecidas no
desenho.

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