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O PERFEITO SACRIFÍCIO DO CORPO DE CRISTO

Existe um Rei que teve uma grande e maravilhosa atitude, abraçou uma cruz
que até no respirar se fez dor, mas que de maneira alguma pensou em desistir,
pelo contrário, ele continuou. Uma pessoa que ama, se entrega inteiramente,
mas é necessário que essa pessoa possua um amor caloroso e verdadeiro,
não qualquer amor. Nenhum humano conseguiu amar no mesmo modo, até
porque somos falhos, a não ser se formos santos, apenas assim poderemos
mergulhar na plenitude desse infinito amor.
Transubstanciar-se na espécie do pão e na pequenez do vinho, é diminuir o
tamanho de um Deus, que pode ser segurado na mão na comunhão, mas não
é diminuir a honra, e o poder desse Rei, sendo ele onipotente, onipresente e
onisciente. Um Deus de uma glória incomensurável, podendo ficar apenas no
trono na divindade eterna, preferiu se encontrar no trono do coração de suas
criaturas. Jesus Cristo, este é o pai verdadeiro, que manifestou esse amor,
ilimitado, gratuito e caridoso.
O milagre da Eucaristia, além do Batismo, nos uni a promessa do pai, que quer
se encontrar conosco não apenas no julgamento final, mas desde de sempre.
Propriamente como está escrito no Missal Romano, na V Oração Eucarística
“Senhor, vós que sempre quiseste ficar muito perto de nós, vivendo conosco
no Cristo, falando conosco por ele, mandai vosso Espírito...”, tal fórmula efetua
um pedido a Deus, que jamais poderia negar um pedido, que desde o princípio
foi a sua vontade, e com tamanho poder, tudo o que se queira fazer, é feito
(Gênesis 1, 3 Deus disse: “ Faça-se a luz! E a luz foi feita).
É muito simples de entender, porque que Cristo está presente na Hóstia
consagrada, mas é muito complexo de compreender com a alma, pois
enxergamos apenas o que a visão está delimitada a ver, e por isso é
necessária uma ação muito mais forte, a da fé, uma ação litúrgica e
principalmente a força do Paráclito, que estimula o coração a emanar a
presença do Deus vivo.
É de extrema importância primeiramente entender qual a diferença entre
espécie e substância, e saber que para que ocorra um milagre, sempre haverá
transformações em uma delas ou em ambas. A espécie é a característica
visual, ou seja, a textura, a cor, o sabor e dentre outros exemplos. A substância
é aquilo que define o ser, como exemplo, os olhos, a boca, os cabelos não
definem o ser humano, pois até mesmo um animal o possui, mas a alma, o
pensamento, a inteligência, ou seja, aquilo que é transcendente.
Quando Jesus transformou a água em vinho nas Bodas de Canás (João 2:1-
11) mostrou claramente que possui poder sobre o vinho e transformou a
espécie e a substância. Em outro episódio bíblico, multiplicou 5 pães e 2
peixes, em alimentos suficientes para uma grande multidão (Lucas 9:10-17),
mostrando sem dúvida que possui poder sobre o pão e efetuou um milagre
apenas na espécie, pois ainda é pão. Esse mesmo homem ao andar sobre as
águas, demonstra que tem poder sobre o seu corpo (Mateus 14:22-33).
No milagre Eucarístico não é diferente, Jesus tendo poder e vontade em está
sempre conosco, pois quem ama sempre quer está perto, transformou o pão
em corpo e o vinho em seu próprio sangue, na quinta-feira Santa, durante a
Santa Ceia, efetuando a transformação apenas da substância e não da
espécie, veio daí o nome “Transubstanciação”, por isso permanece-se ainda
as características do pão e vinho, tal como sabor e coloração, mas o Espírito
Santo de Jesus.
Qual a sua reação se encontrasse Jesus qualquer dia desses? O que diria para
ele? Qual a sua manifestação diante de tamanho poder? O que você faria se
encontrasse a pessoa que completa a sua vida? São essas perguntas e outras
que são difíceis de explicar

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