As políticas públicas no estado Capitalista acontecem de forma possível a
atender a vários interesses, de um lado as políticas precisam contemplar a ansiedade que o capital tem de fazer funcionar a máquina dos “lucros”, de outro lado atender aos anseios individuais ou coletivos dos atores envolvidos nas políticas. Os conflitos existentes entre capital e trabalho são um exemplo bastante claro de que se a máquina administrativa, e seu corpo gestor não for capaz de desenvolver planos que busquem atender essas duas perspectivas, as ações políticas não avançam. A sociedade brasileira se encontra atualmente num elevado comprometimento do estado com a acumulação do capital, à custa das políticas públicas, e em certas agendas públicas o objetivo é bastante explícito, permissivo e claro o firme propósito de pactos entre sindicatos e capital, ilustrando dessa forma a idéia clara de que no estado capitalista, as políticas públicas necessitam e dependem das boas relações com o capital. Desse ponto de vista, então cabe ao estado capitalista, através da política pública, a opção de regulação ou não dos mecanismos “engrenagens” que fazem o capital andar.