Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
da Psicologia
Autora
Larissa Siqueira Cavalcante
Expediente
Ficha Catalográfica
Índice para Catálogo Sistemático
1. Educação Ensino Superior I. Título
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou
parcialmente, por quaisquer métodos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia
fotostática ou outros, sem a autorização escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos
para tal autorização, especificando a extensão do que se deseja reproduzir e o seu objetivo,
deverão ser dirigidos à Direção.
Larissa Siqueira Cavalcante
Seja bem-vindo!
ÓTIMA LEITURA!
SUMÁRIO
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E A PSICOLOGIA
COGNITIVA
1. O behaviorismo....................................................................... 8
1.1. Condicionamento e Reforçamento....................... 11
1.2. Comportamento Operante de Skinner...............13
1.3 Reforço Positivo e Reforço Negativo..................15
2. PSICOLOGIA COGNITIVA...............................................17
2.1. O Surgimento da Psicologia Cognitiva .............17
2.2. Processos Psicológicos Básicos.............................17
2.2.1. Atenção...................................................................18
2.2.2. Memória.................................................................19
2.2.3. Pensamento....................................................... 20
2.2.4. Consciência..........................................................21
Análise do comportamento e a
psicologia cognitiva
Apresentação
Você está participando de um momento importante na ins-
tituição e no nosso país, pois a Educação a Distância – EAD está
se expandindo cada vez mais, por ser uma modalidade que busca
atender as novas demandas educacionais decorrentes das mudan-
ças na nova ordem econômica mundial.
Bom desempenho!
• Definir a Filosofia Behaviorista;
• Definir os princípios básicos da Análise do Compor-
tamento;
Objetivo de • Definir o que é a Psicologia Cognitiva;
Aprendizagem • Apresentar métodos em pesquisa na Psicologia
Cognitiva.
1. O behaviorismo.
Neste capítulo, você aprenderá sobre os fundamentos de
duas abordagens da Psicologia. Abordagens são as teorias que ser-
vem de base para atuação dos psicólogos. Por meio delas, o pro-
fissional é capaz de atuar de forma mais consciente e consistente.
8
melho diante de uma situação de susto), de uma forma minuciosa,
mudanças do sistema glandular e motor, decorrente de algum es-
tímulo do ambiente que antecede a reação glandular e/ ou motora
(Chiesa, 1994).
9
Skinner usa o paradigma de comportamento operante (será
tópico deste mesmo capitulo; você lerá em breve), ou seja, Sd-R-Sr.
O modelo de causa do comportamento é chamado de Selecionista,
ou seja, são as consequências das repostas emitidas por alguém ou
alguma coisa atuam selecionando o comportamento (Costa, 2002).
10
O terceiro nível ou nível cultural, surge do comportamento
social, ou seja, aquele comportamento próprio de um sujeito mas
que foi aprendido a parti da interação com os outros (o comporta-
mento de um indivíduo é mediado por outro indivíduo) e do com-
portamento verbal e atua sobre as práticas culturais (práticas que
dependem da participação de mais de um indivíduo e que são em-
basadas em reforço social), selecionando as que irão possibilitar
a sobrevivência individual e do grupo praticante. A cultura, além
de permitir a sobrevivência do grupo, o torna especial, pois os in-
divíduos passam a transmitir o que lhes foram ensinados através
do tempo e lugares, ou seja, ela permite uma atemporalidade das
experiências (SKINNER, 2007).
11
Primeiro nível: filogenético, clássico da espécie e são
necessários para mantê-la viva. O segundo: ontogênico,
próprio do sujeito. Por fim, o terceiro: o nível cultural, ad-
Memorise quirido pelo convivo com determinada espécie.
12
rádio e redes sociais sobre este desastre. Passamos muito tempo
vendo a todo instante sobre a família, situação dos jogadores, a
família do piloto e a especulações sobre o acidente. Bem, agora
imagine uma pessoa que sempre precisou pegar avião seja à tra-
balho ou nas suas férias vendo um avião (estimulo antes que não
representava nada de ruim para pessoa) e depois de ver o acidente
começa a ter medo (resposta incondicionada) de andar de avião.
Bem, temos aqui um exemplo rotineiro e atual de aprendizagem de
novos comportamentos por condicionamento pavoloviano.
13
É importante afirmar que no exemplo acima, as consequên-
cias do comportamento de dar “oi” chega afetar você, ou seja, de
alguma forma as consequências determinarão o comportamento e
isto é o que faz você dar ou não “oi” pare eles. Determina se seus
comportamentos acontecerão com maior ou menor frequência.
14
1.3 Reforço Positivo e Reforço Negativo
Até agora, você aprendeu que o que seleciona os nossos
comportamentos são as consequências e que o comportamento
as produz. Aprendeu também, como visto anteriormente, que por
meio das consequências aumentam a probabilidade de o compor-
tamento voltar a acontecer. Estas consequências são conhecidas
por reforço (Hilgard, 1963)
15
Por reforço positivo, entende-se como, como aquele que
aumenta a probabilidade de o comportamento reforçado voltar
a ocorrer. Neste caso, é positivo porque a modificação produzida
no ambiente era sempre com a adição de um estimulo (Medeiros
e Moreira, 2007). Imagine uma fisioterapeuta de uma criança com
síndrome de down, cujo seu trabalho é fortalece a musculatura des-
ta criança para ela conseguir andar até, no máximo, seus dois anos
de idade. Certo dia, chega a criança um pouco mais chorosa, rejei-
tando não fazer os exercícios propostos. A fisioterapeuta chama
o paciente, dá um brinquedo para interagir, mas naquele dia nada
parece funcionar. O exercício seria engatilhar até a bola. A criança
fica sempre sentada não quero indo até a bola, até que, por um
acaso ela acaba deitando fazendo disto ficar mais próxima da bola,
então, a fisioterapeuta muito esperta e leu esta apostila diz na mes-
ma hora: “Isso, Paulinha! Isso! Se estica e pega a bola!”. A criança
logo em seguida, estica mais um pouco, e mais; e mais até que dá
um ou dois passinho a caminho da bola. Veja, talvez tenha sido
pouco o engatilhar da criança, mas quando ela emitiu uma resposta
próxima a se engatilhar ( deita e ficar mais perto da bola) a fisiote-
rapeuta louvor a atitude do seu paciente ( parabenizou a criança) e
o comportamento de engatilhar foi emitido, mesmo que um ou dois
passinhos. Antes ela não fazia nada; agora ele deu dois passinhos. E
acredite, é um grande avanço!
16
2. PSICOLOGIA COGNITIVA
2.1. O Surgimento da Psicologia Cognitiva
Uma das abordagens que surge como uma grande contribui-
ção para os estudos da Psicologia é o Cognitivismo.
17
2.2.1. Atenção
Por atenção, compreendemos como a capacidade de fixar
a orientação e a concentração para uma atividade. O sistema de
atenção assume várias funções, como por exemplo, quando o indi-
víduo escolhe focar em alguns estímulos e outros não; a vigilância,
quando o foco está na esperar de determinado estímulo; a sonda-
gem, na qual se procura por estímulos particulares e a atenção divi-
dida, que é uma forma desenvolvida pelo sujeito de prestar atenção
em duas tarefas ao mesmo tempo (Monteiro & Saffi, 2015).
18
5. Atenção dividida: é a capacidade de distribuir a atenção
em mais de uma atividade, por exemplo, quando estamos
cozinhando e falando ao telefone.
6. Atenção alternada: é a capacidade de mudar o foco da
nossa atenção em tarefas que exigem diferentes níveis de
compreensão. Por exemplo, olhar que o sinal está verme-
lho e frear o carro; quando o sinal fica verde; aceleramos o
carro.
Curiosidade
2.2.2. Memória
Podemos entender por memória a capacidade que o sujeito
tem de adquirir, estocar e recuperar diferentes tipos de informa-
ções que serão importantes para a sobrevivência da espécie e para
formação da identidade (Bueno & Batistella)
19
a) Declarativa - é assim chamada porque as pessoas podem
declara o conteúdo dessas lembranças a outras pessoas.
São lembranças de fatos da sua vida e culturais. Um bom
exemplo é se perguntasse a você o que comeu no almoço
de ontem.
2.2.3. Pensamento
É a capacidade de diferenciar os estímulos importantes para
o sujeito dos que não tem relevância. Soma-se a essa capacidade a
de, também, tornar público essas diferenciações através da lingua-
gem. Ou seja, pensamento e linguagem andam lado a lado (ACHA
e FAVARO, 2015).
Pensamento é diferente de consciência; você
pode estar consciente, embora seu pensamento este-
ja alterado. Por exemplo, você vê uma pessoa olhando
para você na rua e pensa sobre o porquê desta pessoa Curiosidade
que não lhe conhece estar olhando para você sem parar.
Bem, partindo do princípio que você não está bêbado
(a) ou sob efeito de algum remédio, você está conscien-
te. Quando você vê a pessoa olhando em direção a você
e pensa: “essa pessoa está olhando para mim porque
quer rir da minha cara”; aí o seu pensamento já pode es-
tar alterado, pois a pessoa pode estar olhando fielmente
para você porque achou você parecido (a) com alguém;
logo o seu pensamento está alterado.
2.2.4. Consciência
21
Há diferenças importantes entre o Behaviorismo
de Watson e o Behaviorismo de Skinner: o primeiro de-
les, em suma, é dualista, considera apenas comporta-
mentos publicamente observáveis acredita que em meio
Relembre ao comportamento propriamente dito há um mediador
que tanto pode ser o sistema nervoso como o motor. Já
no segundo, a visão de homem é monista, não acredita
em sistema mediador e nem todos os comportamentos
a ser considerados devem ser necessariamente obser-
váveis. Também vimos a relação que a Psicologia beha-
viorista guarda com a origem da Psicologia Cognitivis-
ta, apesar de suas diferenças; e que esta se centra em
processos psicológicos básicos como atenção, memória,
pensamento e consciência.
Pratique
1. Você conseguiria aplicar os processos psicológicos básicos
dentro de situações do seu dia a dia? Você consegue lem-
brar quais são os processos psicológicos básico? E a dife-
rença entre eles?
Anotações
www.FATE.edu.br