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APRESENTAÇÃO
A busca de minimizar erros na operação de árvores aplicadas na exploração madeireira
manejada é fundamental no melhor aproveitamento da madeira, assim como, aumenta a
segurança da equipe de derruba.
O corte das árvores na exploração florestal deve também considera o melhor
direcionamento de queda das árvores, visando proteger a árvores remanescentes de valor
comercial e facilitar a extração das toras.
A equipe de derruba pode ser composta por um motosserrista e um ajudante, onde o
ajudante realiza a localização da árvore a ser derrubada, faz a limpeza do local e prepara os
caminhos de fuga. O motosserrista determina a melhor direção de queda e realiza o corte da
árvore.
Atividades Pré-Corte
As árvores devem ser preparadas para o corte observando os seguintes casos:
1- O coordenador da equipe (motosserrista), de posse do mapa de corte/arraste encontra a
árvore a ser derrubada;
2- No caso da árvore não apresentar visualmente danos ou defeitos (oco, podridão,
tortuosidade acentuada) a qual não fora observado no inventário florestal, a motosserrista
procede com o teste do oco, (perfura o tronco com o sabre da motosserra no sentido vertical,
próximo a altura de derruba):
* caso exista o oco, este individuo é descartado para a derruba é deve permanecer na
área em sua função ecológica;
* caso não apresente oco, segue-se a seguinte seqüência:
3- Verificar se: a direção de queda recomendada é possível, minimizando os riscos de
acidentes, observar a existência de galhos dependurados na copa, e outros, além de observar a
disposição das árvores remanescentes.
4- Limpar o tronco a ser cortado, eliminando cipós se existentes, removendo eventuais casas
de cupins, galhos quebrados ou outros obstáculos situados próximos à árvore.
Direção de Queda
Caminho de fuga
45o
Caminho de fuga
7- Após a derruba da árvore a plaqueta retirada anteriormente, deve ser colocada no toco da
árvore.
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TÉCNICA PADRÃO DE CORTE
Utiliza-se quando se observa que o tronco da árvore selecionada para a derruba é de
boa qualidade, ou seja, com pouca inclinação, sem sapopemas e direção natural de queda
favorável à operação de arraste.
A qual consiste em uma seqüência de três entalhes: Entalhe Direcional (1- corte
horizontal e 2- corte diagonal), 3- corte de derruba.
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A 1
2
Local para
introduzir a cunha Filete de Segurança
* Cunha e Marreta
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Árvores com tendência à rachadura
1 – Entalhe direcional;
2- Corte lateral para diminuir a tensão;
3- Corte de derruba e 4 deixa o Filete de Segurança
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1
1 – Entalhe Direcional
2 -Corte nas laterais do fuste, formando um “triângulo” no centro, sem tocar na parte oca;
3- Corte de Derruba.
Direção de Queda
2
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Filete de Segurança
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1 – Entalhe Direcional
2 -Corte nas laterais do fuste, formando um “triângulo” no centro;
3- Corte de Derruba.
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1
3
1
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A A
B B
C
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A e B – Retirada Vertical e Horizontal das Sapopemas Respectivamente;
C – Realiza o Corte Básico na Árvore.
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1
3.1
árvore, dando seguimento ao corte a partir da perfuração, de dentro para fora do tronco, no sentido contrário ao
entalhe direcional, mas deixando aproximadamente 10% do diâmetro sem cortar em cada sapopema oposta;
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3– Realiza de forma inclinada, o corte das sapopemas laterais (≅ 45°) e finalizando a derruba cortando as pontas
das sapopemas opostas ao entalhe direcional.
Atividades Pós-corte
Outro erro comum seria a altura de corte, onde a grande maioria dos motosserristas
realiza na altura da sua cintura, havendo assim um grande dispêndio físico e desperdício de
madeira na área.
Para isso recomenda-se o corte o mais próximo de solo, e que o motosserrista alivie o
peso da motosserra, dobrando os joelhos:
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(INAM, 2005)
Outro ponto importante tanto no desperdício de madeira como para a segurança do
motosserrista é a profundidade e ângulo de corte, pois caso o corte diagonal seja menor que
45 graus, não interceptando o corte horizontal, a possibilidade da árvore rachar durante a
queda é bem maior, além do perigo de acidente com o motosserrista:
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Equipamentos de Proteção Individual – EPI
(INAM, 2005)
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(INAM, 2005)
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BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
• Amaral, P.; Veríssimo, A.; Barreto, P.; Vidal, E. Floresta para sempre: Um manual
para a produção de madeira na Amazônia. Belém: IMAZON, 1998.
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