A escolha da forma jurídica de uma empresa trata-se de uma questão
muito importante, pois trará consequências no modelo de funcionamento empresarial e, consequentemente, na sua sustentabilidade no mercado. Inicialmente o empresário deve ponderar sobre a titularidade da empresa, ou seja, pode ser ele o único titular ou ter outros cotitulares. E a partir desta decisão refletir sobre o regime de responsabilidade dos proprietários que, constitui um dos aspetos mais importantes na determinação da forma jurídica de uma empresa.
No meu caso, decidi por uma sociedade unipessoal por quotas é em que sou o seu único titular, sendo detentor da totalidade de todo o capital.
A grande vantagem desta sociedade em relação ao Empresário em
Nome Individual é o facto da responsabilidade ser limitada , ou seja, o património pessoal do empresário não responde pelas dívidas da empresa, apenas o capital social da mesma. Isto permite diminuir o meu risco. A desvantagem é que a sua constituição é mais burocrática e dispendiosa.
Outra vantagem, que a meu ver é importante, é existir apenas um sócio,
podendo assim gerir e traçar os rumos da empresa da forma que eu achar mais conveniente. Apesar disso, existe sempre a possibilidade de admitir mais sócios, transformando- a numa sociedade por quotas se no futuro se revelar uma mais valia.
Também permite financeiramente um esforço menor, uma vez que não
há um capital mínimo para criar uma empresa deste género, sendo que o montante é livremente fixado no contrato de sociedade
O nome Comercial que escolhi para a minha empresa é “VENDETUDO-
Comércio de eletrodomésticos, Unipessoal Lda” ´ (aqui cada um coloca a sua não esquecer Unipessoal, Lda é obrigatória), e o CAE é XX (quem não souber envia-me por mensagem a atividade que pretendem exercer e faço vos chegar a informação). O processo de constituição desta sociedade deverá seguir os seguintes passos:
Obter o certificado de admissibilidade – requerer o certificado de
admissibilidade de firma ou de denominação de pessoa coletiva. Poderá ser feito através do Espaço Empresa ou no Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou presencialmente;
Fazer o depósito do capital social – Depois de concluído o passo
anterior, efetua-se a abertura de uma conta bancária que se destine exclusivamente à empresa a ser criada e depositar o capital;
Realizar o ato constitutivo da sociedade – Este é o documento que
regula as atividades da sociedade. O documento deve ter informações tais como o nome e identificação do fundador, o capital social, onde fica localizada a sede da sociedade, a firma, etc.;
Abrir atividade nas Finanças – o prazo máximo é 90 dias após inscrição
nas Finanças.
Registar-se no registo comercial – O prazo máximo é dois meses.
Realizar a inscrição na Segurança Social – Este passo é obrigatório e é
feito com os dados do início de atividade das Finanças;
Obter o cartão da empresa – Assim que a sociedade tenha sido inscrita
é possível pedir o cartão da empresa no Registo Nacional de Pessoas Coletivas ou no Espaço Empresa