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Da Harm
H monnia
O Irmão Maior da Ordem do Santo Graal, de Salvador, BA, Sérgio Seiji Futema,
baseado39 1em textos do Prof. Henrique José de Souza extraídos do livro "Os Mistérios dos
Sexo" e em artigos publicados na "Revista Dhâranâ', fala-nos da influência dos perfumes, das
cores, dos sabores e dos sons, no ritmo do corpo e da mente humana, até onde as vibrações
podem elevar ,OU desagradar a personalidade, e que compõe hoje um capítulo da terapêutica
oculta. No campo da música, principalmente, já se chegou a resultados efetivos e concretos
quanto à influência dos sons sobre a alma e o organismo dos seres humanos.
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são medidas cientificamente em unidades chamadas hertz (Hz), que medem os ciclos que essa
energia cria a cada segundo. Esse valor é chamado objetivamente de 'frequência', e é conhecido
subjetivamente como 'altura'. Uma corda que vibra de um lado para outro, cem vezes por
segundo, cria um som que é medido como 100 Hz. Esta seria a sua frequência. Outra que vibra
mil vezes por segundo seria medida como 1000 Hz.
Nossa audição, como já tivemos oportunidade de abordar, em outro dos livros desta
coleção, cobre uma gama limitada de vibrações entre 16 e 25000Hz. Essa faixa pode variar
bastante, dependendo da pessoa e de sua idade. Enquanto que o limite superior para jovens com
audição perfeita pode atingir 25000 Hz, uma boa parcela da população não consegue ouvir sons
superiores a 10000 Hz. Os sons superiores a 25000Hz são chamados de ultrassons. Sons
inferiores a 16 Hz são chamados de ELF3. Quanto mais lenta a vibração de um som mais grave
ele é. Quanto mais rápida a vibração, mais agudo o som.
Em um piano a nota mais grave vibra a 27,5 Hz. A mais aguda a 4186 Hz. Se a corda de
um piano vibra 256 Hz, cria a nota Dó, A Ré vibra a 293Hz; Mi, 330Hz; Fá, 349 Hz; Sol, 392
Hz; Lá 410Hz, Si, 512 Hz e Dó Maior vibra 512 Hz. Entretanto cada sistema de afinação
emprega uma frequência vibratória diferente para cada nota. Assim, a nota Dó pode variar de
256Hz a 264 Hz ..
Usando o exemplo da corda que vibra 256 vezes por segundo, a qual nos referimos
como sendo um Dó, esse tom é chamado de 'fundamental'. Contudo com essa nota Dó estão
soando muitas outras notas além do tom fundamental. São os “hipertons”, que embora não
possamos distingui-los individualmente, contribuem para o timbre global de um instrumento.
Releva saber entretanto que os “hipertons” estão matematicamente relacionados entre si.
Vimos que o intervalo entre as notas variam e são desiguais. Mas os 'hipertons' são
estabelecidos em uma razão matemática perfeita. Por exemplo, 2:1. Usando o exemplo da nota
Dó, vale dizer que os sons que vibram a cada 256 vezes por segundo, são harmônicos. Assim
temos que os primeiros dez harmônicos criados usando-se o Dó a 256Hz como fundamental
são:
2. Dó (2), 512 Hz
4. Dó (3), 1024Hz
5. Mi (1), 1280Hz
6. 501(2), 1536Hz
7. Si (1), 1792Hz
8. Dó (4), 2048Hz
9. Ré (1), 2304Hz
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Do inglês: "Extremely Low Frequency". Traduzindo: Frequência Extremamente Baixa.
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10. Mi (1), 2560Hz
Apesar da música ter sido, entre as artes, a que mais tardia mente se desenvolveu, seus
elementos constitutivos - o ritmo e o som - são tão velhos quanto o homem. Só no século II
surgiu a teoria musical e com ela a notação ou escrita musical. A primeira notação que se tem
conhecimento foi a do cantochão gregoriano, pelo qual as notas musicais eram representadas
graficamente por letras: "N” representando a nota Lá , "B" a nota Si, "C" a Dó e assim por
diante. Essa notação ainda é usada na França e países anglo-saxões, inclusive a Alemanha. Foi o
monge italiano Guido D'Arezzo quem, no século XI, usou a pauta musical tom apenas quatro
linhas: as claves de Fá, Dó e Sol. E foi ele também, quem deu o nome às atuais notas musicais,
com as designações que conhecemos no Brasil. Ele as tirou das primeiras letras de cada
hemistíquio de um Hino que, na época, era cantado em louvor a São João Batista, o patrono da
Maçonaria Adonhiramita:
Mira gestorum
Solve poluti
Resonare fibris
Famuli tuorum
Labi reatum
Santce Joanes.”4
Pela notação de Guido D'Arezzo, as letras da notação alemã foram substituídas, o "C"
por Ut, o "D" por Ré, o "E" por Mi, o "F" por Fá, o "G" por Sol e o "H" por Lá. No século XVII
o Ut foi substituído por Dó e foi acrescentada mais uma linha à pauta musical e acrescentada a
nota Si. Não se conhece a sua origem.
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"E sete sacerdotes levavam as sete trombetas que servem no
(Josué 6:13)
(Josué 6:20)
Evidente, pois, que a música não age apenas na alma do homem na sua parte psíquica.
Age na própria matéria, assim como nos animais e vegetais. Em verdade age nos seres vivos em
geral, e especialmente no homem por reações físicas e psíquicas. De fato, temos dois grandes
grupos de agentes musicais: os Artistas e os Ouvintes.
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fatalidade, da morte chegando sobre o corpo físico e da alma chegando ao céu, após a
morte, ou outra qualquer.
Por isso a arte é pessoal, individual, emotiva e de efeitos psíco-fsicos. A música pelas
vibrações de suas notas, que correspondem às cores, atuam sobre os corpos físico e psiquico do
Homem, e também sobre os seus "chackras', através de seus "Tattwas':
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de derrota, de inevitabilidade, de inferioridade absoluta diante da mensagem contida no
drama ...
• Sacras - São aquelas que não dizendo respeito expressamente a um grupo religioso,
dirigem-se em seu conteúdo à Força inteligente invocada nas cerimônias Maçônicas
afinadas com 'as Leis Antigas da Ordem, particularmente no simbolismo de abertura e
fechamento dos Livros das crenças espirituais e nos juramentos em que se invoca essa
Força. Em outras palavras, não se deve confundir Música Sacra com Música Religiosa.
Na Maçonaria não devem ser tocadas músicas que evoquem procedi mentos de qualquer
Religião. São utilizadas em Juramentos, compromissos, naqueles momentos em que
invocamos o testemunho e a presença da Força Suprema que é a nossa crença maior: O
Supremo Arbitro dos Mundos .
• Cívicas - Músicas para os momentos onde a Pátria, seus valores históricos, símbolos,
emblemas e datas significativas, são lembrados ou cultuados .
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2. Nos chhamados Pontos Altos - os juramen ntos, por exeemplo, a múúsica deverá durar
substancialmente maiis que a precce, para que seus efeitos se fixem maais profundamente
no espíritto de todos os presentes.
M
Pauloo Ferrai Mackevicius M
mbro das:
Mem
S Lótus V
ARL Verde n° 249
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