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PROCESSO SELETIVO CURSINHO FEAUSP - TSE e TSM 2021 - REDAÇÃO

OBSERVAÇÕES:
● A redação segue um modelo ENEM e deve ser entregue entre 12h do dia 22/04 e
12h do dia 25/04
○ Para enviá-la, você deve tirar uma foto legível ou escanear a redação, e
enviá-la pelo Google formulário que recebeu.
● A redação deverá:
○ Ser feita em uma folha A4;
○ Conter no mínimo 7 e no máximo 30 linhas;
○ Ser escrita com caneta esferográfica azul ou preta;
● Não é necessário imprimir o modelo de folha, mas utilize-o como base;
○ http://bit.ly/modelofolharedação
● Pode ser escrita com letra cursiva ou de forma;
● Siga atentamente as instruções da proposta abaixo.

INSTRUÇÕES:
● Ao desenvolver seu texto dissertativo-argumentativo, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e
as reflexões feitas ao longo de sua formação.
● Use a coletânea como roteiro e estímulo. Não a copie.
● Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
○ Apresentar plágios e colas a textos da internet, de terceiros ou outras fontes, sem apresentar
a devida creditação.
○ Tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
○ Fugir do tema ou não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
○ Apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no texto.

*Textos motivadores e proposta de redação nas páginas seguintes (páginas 2 e 3).


TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO I
A pandemia mudou a forma como as pessoas se deslocam nas cidades – seja pela adoção do home office,
pelo fechamento de setores econômicos ou mesmo pelo receio de contaminação. [...] Em São Paulo, Porto
Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, a comparação entre dados de antes (março) e durante (setembro e
outubro) a pandemia indica que mais de 50% das pessoas não estão se deslocando para sua atividade
principal (geralmente trabalho ou estudos). [...] A pesquisa tem revelado que ônibus, BRT, lotação, metrô, trem
e VLT apresentam as maiores quedas em todas as cidades. Antes da pandemia, eram usados por mais de
40% dos respondentes na maioria das cidades. Com a pandemia, menos de 15% das pessoas seguem
utilizando o transporte coletivo para suas atividades principais. Chama atenção a redução em São Paulo, de
59% das pessoas para 8% mantendo o uso dos meios coletivos nesses deslocamentos.

TEXTO II
Os ônibus na cidade de São Paulo circularam em uma velocidade média de 16 km/h nos horários de pico em
2019. O queniano Kibiwott Kandie venceu a última edição da corrida São Silvestre correndo a uma
velocidade média de 20,94 km/h, 39,6% mais do que fazem os ônibus da cidade nos horários de maior
movimento. O histórico dos números desde 2009 mostra que há mais de uma década as gestões municipais
não conseguem elevar a velocidade média acima dos 17 km/h nos horários de pico. Para Rafael Calabria,
coordenador de mobilidade do Ide (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), “tem um erro macro em
como a gente faz as cidades. Obras viárias para o carro saem com maior facilidade, e obras de transporte
coletivo têm empecilhos, faltam recursos, as prefeituras tratam como algo secundário”..

TEXTO III
A configuração das cidades não reflete uma homogeneidade necessária para garantir o acesso aos espaços
e serviços urbanos igualmente para todos os setores populacionais. A população de baixa renda, além de
normalmente residir em regiões periféricas e mais distantes dos serviços (como a saúde), depende mais do
transporte público em comparação à população de maior renda. Diversos estudos mostram que os usuários
de ônibus estão mais expostos a viagens mais longas e, portanto, também à poluição do ar. A exposição
crônica à poluição do ar é um fator de risco para muitas das doenças crônicas (como doenças respiratórias,
cardíacas, asma, diabetes) amplamente relatadas na literatura científica. Além disso, altas concentrações de
poluentes atmosféricos afetam as defesas naturais do corpo contra vírus transmitidos pelo ar, tornando as
pessoas mais propensas a contrair doenças virais.

TEXTO IV
Viagens anuais por modo principal – 2016

TEXTO V

Apesar da demanda, as cidades brasileiras são pouco preparadas para atender aos cidadãos que precisam
se transportar no período noturno. Mais de 13 milhões de pessoas trabalham no período noturno, de acordo
com o IBGE. O Censo da Educação Superior 2018 mostra que os cursos noturnos de graduação presencial
nas universidades brasileiras possuem mais estudantes matriculados do que nos cursos diurnos. [...] Beatriz
Rodrigues, coordenadora de transporte público do ITDP (Instituto de Políticas de Transporte e
Desenvolvimento), explica que a qualidade do transporte noturno poderia melhorar o bem-estar das pessoas
nas cidades. “Olhando para as capitais brasileiras, o que existe é um transporte público de ônibus que não
cobre muito bem a cidade, muitas vezes o metrô ou o trem funcionam até as 22h, 23h. [...] Quando a gente
fala de mobilidade noturna, claro que os transportes públicos são o principal, mas e as questões de
planejamento urbano? No entorno de um ponto de ônibus e no entorno de uma estação de metrô, se você
tem um comércio noturno que traz outra vivência e vibração para a rua, uma boa iluminação, faz muita
diferença para a percepção de segurança.”, argumenta a engenheira.

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema: “Os impactos da pandemia na mobilidade urbana”, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.

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