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SALVADOR
2020
RESUMO
This research aims to describe the reason to develop an adjustment in the school
curriculum for students with dyslexia. The study was conducted with three
elementary school students in public school health service psychology who came to
the clinic, whose diagnosis for learning disability was dyslexia. From the moment
that raised the possibility that the child or adolescent had the disorder, began the
research process, requiring multidisciplinary assessment for completion of
diagnosis. Concomitant with the assistance of psychology, we investigate whether
the knowledge that the team teaching and teachers about dyslexia and had guided
them into the gaps of knowledge of the disorder, through texts and / or meetings that
deal with the issue. The school was advised to work with Individualized Curriculum
Adaptation for these students (ACIs) and also held consultations with parents,
explaining to them about the disorder, dyslexia and advising them how they could
contribute to learning development of the child. From the data we could describe, in
general, teachers say they have knowledge "conceptual" about dyslexia, requiring
more knowledge on the subject. As for students, the work is showing results in the
reduction of school failure and development of their welfare, since learning to cope
with this difficulty. Regarding the matter of adaptation in developing a curriculum for
students with dyslexia, it was possible to describe the adaptations are not rigid nor
permanent, as student learning progresses, changes, or even when you're not
realizing that ACI is benefiting their learning, this should be revised by teachers and
pedagogical staff. Reflect the considerations that make the diagnosis of dyslexia is
not simple, and that regardless of diagnosis need to know each student, from the
moment you walk to school, where he stands in terms of school skills.
1 INTRODUÇÃO
Para Senf (1981) as DA tem sido uma área obscura situada entre a
“normalidade e a defectologia”. No ambiente educacional, os que ensinam as
crianças ou jovens ditos “normais” não raramente surgem uma “colocação ou
encaminhamento especial” para os seus problemas, sem, contudo perspectivarem
modelos dinâmicos de avaliação e de intervenção.
Personalismo ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio desenvolve-se
a construção da consciência de si mediante as interações sociais,
reorientando o interesse das crianças pelas pessoas;
Para este estudo foi escolhido um aluno de uma escola da rede Estadual
para a realização do estágio debatemos para interpretar o estudo de caso do aluno
que cursa a 5ª série do Ensino Fundamental II, com 14 anos e 10 meses de idade.
3.4 Anamnese.
Sexo: Masculino
Filiação:
3.4.2 Gravidez.
Rejeitado pelos pais, primeiro ano de vida criado por tio e mulher do
mesmo. Situação financeira de baixa renda familiar e sem escolaridade. A partir de
seu segundo ano passou a ser criado pela avó materna, pois seu avô materno o
rejeitou, embora morando na mesma casa.
Iniciou sua vida escolar com seis anos de idade, criança inquieta, brigava
com os colegas, muita dificuldade no aprendizado, não foi bem alfabetizado e
quando estava na 4ª série repetiu o ano, passando para 5ª série, sendo a segunda
vez que perde. Não gosta quando se fala em escola.
3.4.6 Alimentação.
Enfrenta a cada dia uma enorme ladeira de barro, com barrancos e matos
ao redor para chegar a Unidade Escolar.
3.4.10 Aprendizagem.
A avó deseja um futuro melhor, mas não tem estrutura familiar para
proporcionar a ele um bom desempenho escolar, conseqüentemente um futuro
melhor.
O caso de A.S.J. (14 anos e 10 meses), encaminhado pela escola por
apresentar dificuldades de aprendizagem e de inter-relações pessoais. Conforme
pudemos perceber durante a entrevista de anamnese com a avó.
E, foi revelado que durante a gravidez a mãe não deseja ter o filho, fez
uso de medicamentos para abortar, como o uso do medicamento não causou o
efeito desejado, a mãe abandonou a criança logo ao nascer com o tio, que assumiu
não porque desejou, mas porque a mãe não tinha com quem deixar, sendo que a
esposa do tio a maltratava muito.
Com a separação do tio, a criança passou a viver com outra pessoa, não
dando certo este novo relacionamento, o tio volta com a criança para casa dos pais
que diante do sofrimento que a criança estava, avó resolveu tomar para criar sem o
consentimento do esposo.
A.S.J. vivera seu primeiro ano de vida trocando na residência, não teve
nenhum relacionamento com os pais biológico, sendo apenas acolhido pela avó e
bisavó. Conversando em particular com avó, ela revelou que A.S.J. era uma criança
que vivia em total abandono, não sorria, era uma criança triste, rebelde e agressiva.
Aos dois anos de idade, sofreu uma queda que chegou a partir o crânio na região
posterior da “cabeça” (região occipital) e, também, foi operado de fimose.
Hoje adolescente, briga muito com a irmã mais velha; e, segundo sua avó:
é muito pirracento, desobediente e quando procura saber sobre a escola ele se
zanga e não responde. Tem o costume de realizar suas necessidades fisiológicas na
laje de sua casa, embora possua banheiro.
A meu ver, percebi que para A.S.J., talvez, seja, mais cômodo ao seu
“ego” isolar-se, um meio de escapar de sentimentos ligados às experiências
desagradáveis, por terem sido acompanhadas do insucesso, do medo, da
humilhação e, tais sentimentos reprimidos foram empurrados para o inconsciente.
3.7 Jogos
Como A.S.J. não aceita seguir regras e não as obedece, conforme manda
os padrões sociais e morais estabelecidas pela escola, pois, não se integra nos
grupos de estudo e não se relaciona bem com os colegas e professores,
consequentemente esses comportamentos não dão condições para aquisição de
conhecimentos e habilidades.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Eduacação e Mudança. Trad. Moacir Gadotti: Lílian Lopes Martin.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
GALVÃO, Izabel. Uma reflexão sobre o pensamento pedagógico de Henri Wallon. In:
Cadernos Idéias, construtivismo em revista. São Paulo, F.D.E., 1993.
____. A formação social da mente. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. Série
Psicologia e pedagogia
____. Pensamento e linguagem. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Tradução
Jeferson Luiz Camargo, Série Psicologia e pedagogia.
WALLON, Henri. Maria José Soraia Weber e Jaqueline Nadel Brulfert (org.).
Psicologia. São Paulo, Ática, 1986.
Apêndice – E.O.C.A.