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Análise de Circuitos Elétricos I

Prof. Alexandre Soares


alexandresoares@utfpr.edu.br
Introdução à Teoria de Circuitos

2
CONCEITOS BÁSICOS

Circuito elétrico: é uma interconexão de elementos elétricos.

3
Corrente elétrica: é o fluxo de carga
por unidade de tempo, medido em
ampères (A).

André-Marie Ampère (1775-1836).


Françês (Lyon, Paris).
Matemático e físico, criou as bases Submúltiplos
da eletrodinâmica. Definiu corrente Unidade Símbolo Valor
elétrica em 1820 e desenvolveu uma
Miliampère mA 10-3 A
maneira de medi-la. Formulou as leis
do eletromagnetismo e inventou o Microampère µA 10-6 A
eletroímã e o amperímetro. Nanoampère nA 10-9 A
A unidade de corrente Ampère (A) é
Picoampère pA 10-12 A
em sua homenagem.
4
Corrente contínua: corrente contínua, corrente direta, corrente galvânica ou
ainda corrente constante (CC ou DC do inglês direct current) é o fluxo ordenado
de elétrons sempre numa direção.

Esse tipo de corrente é gerada por baterias de automóveis ou de motos


(6, 12 ou 24V), pequenas baterias (geralmente de 9V), pilhas (1,2V e
1,5V), dínamos, geradores CC.
Normalmente é utilizada para alimentar aparelhos eletrônicos (entre
1,2V e 24V) e os circuitos digitais de equipamento de informática.

5
Corrente alternada: corrente alternada (CA ou AC - do inglês alternating
current), é uma corrente elétrica cujo sentido varia no tempo, ao contrário da
corrente contínua cujo sentido permanece constante ao longo do tempo.

6
Tensão ou Diferença de Potêncial
(DDP): é a energia necessária para
deslocar uma carga unitária de um
elemento, medida em Volts (V).

Alessandro Giuseppe Antonio


Os sinais (+) positivo e negativo (-) são usados
Anastasio Volta (1745-1827),
para definir o sentido referencial ou polaridade
Italiano (Como, Pávia). Físico
da tensão. Pode-se dizer que há uma queda de
inventou a bateria elétrica, a qual
tensão de a para b, ou de forma equivalente,
forneceu o primeiro fluxo contínuo
de eletricidade. A invenção da há um aumento de tensão de b para a.
bateria, em 1796 revolucionou o
uso da eletricidade. A unidade de
tensão o Volts (V) é em sua
homenagem. 7
Potência: é o termo aplicado para fornecer
uma indicação da quantidade de trabalho
(conversão de energia) que pode ser
realizado em um determinado período de
tempo; isto é, a potência é a velocidade
com que um trabalho é executado, medida
em Watts (W).

James Watt (1736–1819)


Escocês (Greenock, Birmingham)
Introduziu o termo horsepower
para designar a potência média
desenvolvida por um cavalo
robusto ao puxar uma pequena
carroça durante um dia.
1HP ≈ 746 W 8
ELEMENTOS DE CIRCUITOS

Elementos ativos: são capazes de gerar energia, enquanto os elementos


passivos não são. Exemplos são os geradores baterias e amplificadores
operacionais. Os elementos ativos mais importantes são as fontes de tensão
e as fontes de corrente que geralmente liberam potência para o circuito
conectados a eles.

(a) (b) Fontes de tensão independentes;


(c) Fonte de corrente independente;
(d) Fonte dependente de tensão;
(e) Fonte dependente de corrente. 9
Fonte independente ideal: é um elemento ativo que fornece uma
tensão ou corrente especificada, que é completamente independente
de outros elementos do circuito.

(a) (b) Fontes de tensão independentes;


(c) Fonte de corrente independente.

10
Fonte dependente ou controlada ideal: é um elemento ativo que
fornece tensão ou corrente cujo valor depende do valor de uma
tensão ou corrente em outro lugar do circuito. Não se pode
especificar o valor de uma fonte dependente a menos que se conheça
o valor da tensão ou corrente da qual ela depende.

(a) Fonte de tensão dependente controlada por tensão (FTDT);


(b) Fonte de tensão dependente controlada por corrente (FTDC);
(c) Fonte de corrente dependente controlada por tensão (FCDT);
(d) Fonte de corrente dependente controlada por corrente (FCDC).
11
FTDT FCDT

FCDC FTDC

12
Elementos passivos: são elementos que não geram energia.
Exemplos: resistores, capacitores e indutores.

(a) Resistor
(b) (c) Capacitor
(d) Indutor

13
Circuitos Resistivos

14
RESISTORES

É um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, ora com a


finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica por
meio do efeito Joule, ora com a finalidade de limitar a corrente
elétrica em um circuito. São componentes que têm por finalidade
oferecer uma oposição à passagem de corrente elétrica, através de
seu material. Essa oposição chama-se resistência elétrica, que possui
como unidade o ohm (Ω). Causam uma queda de tensão em alguma
parte de um circuito elétrico, porém jamais causam quedas de
corrente elétrica, apesar de limitar a corrente. Isso significa que a
corrente elétrica que entra em um terminal do resistor será
exatamente a mesma que sai pelo outro terminal, porém há uma
queda de tensão.
O resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica
constante independentemente da tensão ou da corrente elétrica que
circula pelo dispositivo, que obedece a Lei de Ohm.
15
Resistores fixos: são aqueles que a resistência não varia, mas possuem
uma tolerância.

Simbologia do resistor 16
Resistores variáveis: são aqueles em que a resistência varia.
Exemplos são o potenciômetro utilizado para pequenas potências e o
reostato utilizado em aplicações de potência elevada.

Simbologia do resistor 17
Associação de Resistores: é a união de dois ou mais resistores em um
circuito elétrico.

(a) Associação série;


(b) Associação paralela;
(c) Associação mista.
18
Associação Série de Resistores: nesta associação existe apenas um
caminho para circulação da corrente elétrica entre os terminais.
A resistência equivalente da associação série é igual a soma das
resistências individuais dos n resistores.

Exemplo 1:
Calcular a resistência equivalente
da associação em série dos
resistores.

19
Associação Paralela de Resistores: nesta associação existe mais de um
caminho para a circulação da corrente elétrica.
A resistência equivalente de n resistores em paralelo é sempre menor
que o resistor de menor valor da associação.

Exemplo 2:
Calcular a resistência equivalente da
associação paralela dos resistores.

20
Associação Paralela de 2 Resistores

Exemplo 3:
Calcular a resistência equivalente da
associação de 2 resistores em paralelo.

21
Associação Paralela de n Resistores de Mesmo Valor

Exemplo 4:
Calcular a resistência
equivalente da associação de 3
resistores de 120 Ω.

22
Associação Mista de Resistores: essa associação é composta por
grupos de resistores em série e em paralelo. A resistência equivalente
desta associação resulta da soma dos grupos de resistências em série e
em paralelo.

Exemplo 5:
Calcular a resistência equivalente da associação
mista. R1 = 20Ω; R2 = 25Ω; R3 = 10Ω; R4 = 30Ω;
R5 = 40Ω.

23
Exercício 1:
Para o circuito determine a resistência equivalente.
Resp.: 15 Ω

24
25
Exercício 2:
Para o circuito determine a resistência equivalente.
Resp.: 11,2 Ω

26
27
Exercício 3:
Se no circuito Req = 50 Ω qual o valor de R.
Resp.: 16 Ω

28
12
Req12 //12 //12   4
3
Req10 R  4  10  R  4  14  R 
60  14  R   840  60 R 
Req 60 // 14 R    
60  14  R   74  R 
 840  60 R 
Req  30   
 74  R 
 840  60 R 
50  30   
 74  R 
20  74  R   840  60 R 
640
R  16
40
29
CONDUTÂNCIA (G)

A condutância (G) é o inverso da resistência R, e representa o quanto


um elemento conduz corrente elétrica. A condutância é medida em
mho (Ʊ) ou Siemens (S).

30
Associação de Condutâncias em Série

Associação de Condutâncias em Paralelo

31
Exemplo 1:
Calcule a Condutância Equivalente do circuito abaixo.
Resp.: 10 S

32
33
Lei de Ohm
e
Leis de Kirchhoff

34
Lei de Ohm: afirma que, para um condutor
mantido à temperatura constante, a razão
entre a tensão entre dois pontos e a corrente
elétrica é constante. Essa constante é
denominada de. resistência elétrica.

Georg Simon Ohm (1787–1854)


Alemão (Erlangen, Bavaria).
Determinou experimentalmente,
em 1826, as leis mais básicas A resistência elétrica R de um elemento
relacionadas com tensão e representa sua capacidade de resistir ao
corrente em um resistor. Foi
fluxo de corrente elétrica, sendo sua
condecorado com a Medalha
Copley em 1841 pela Royal unidade o ohm (Ω).
Society of London. Em sua
homenagem a unidade da
resistência elétrica o Ohm. 35
1ª Lei de Kirchhoff (Lei das Correntes ou Lei
dos Nós - LCK): A soma das correntes que
chegam em um nó (limite fechado) é igual a
soma das correntes que saem deste nó.

Gustav Robert Kirchhoff (1824 2ª Lei de Kirchhoff (Lei das Tensões ou Lei
– 1887) Alemão (Konigsberg,
das Malhas - LTK): A soma algébrica de
Prússia Oriental).
Enunciou duas leis básicas em todas as tensões em torno de um caminho
1847 referentes à relação fechado (ou laço) é igual a zero.
entre correntes e tensões em
uma rede elétrica. As Leis de
Kirchhoff, juntamente com a
Lei de Ohm, formam a base da
teoria dos circuitos. 36
PRIMEIRA LEI DE KIRCHHOFF (LKC)

• A lei é uma consequência da conservação da carga total existente no


circuito, isto é uma confirmação de que não há acumulação de cargas
nos nós (ou limite fechado);
• A lei refere-se a forma como a corrente distribui-se em circuitos
paralelos.

37
SEGUNDA LEI KIRCHHOFF (LKT)

• A soma algébrica da d.d.p (Diferença de Potencial Elétrico) em um


percurso fechado é nula, ou seja, a soma de todas as tensões (forças
electromotrizes) no sentido horário é igual a soma de todas as tensões
no sentido anti-horário, ocorridas numa malha, é igual a zero.
• A lei se refere a como a tensão se distribui num circuito série.

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Exemplo 1:
Para o circuito abaixo determine:
a) A resistência equivalente; Req = 37 Ω
b) A corrente total; i = 0,27 A
c) As tensões e correntes individuais. i1 = 0,27 A; i2= 0,14 A i3= 0,12 A;
V1 = 3,24 V; V2= V3 = 6,75 V

39
 47  56 
R A  12     37 ,55  37 
 47  56 
V 10
i1    0 , 27 A
R eq 37
V1  i1  R1  0 , 27  12  3, 243 V

Pela 2ª Lei de kirchhoff Pela Lei de Ohm

V  V1  VA VA  i1  RA
VA  V  V1 VA  0,27  25
VA  10  3,243 VA  6,75V
VA  6,75V

V 2 6,75 V3 6,75
I2    0,14 A ; I 3    0,12 A
R2 47 R3 56
40
Exemplo 2:
Para o circuito abaixo determine:
a) A resistência equivalente;
b) A corrente total;
c) As tensões individuais;
d) As correntes individuais.
Resp.: Req = 84,37 Ω; i = 0,142 A; V1 = 6,67V; V2= 5,30V; V3 = 1,72V;
V4 = 3,58V; i1 = 0,14A; i2 = 0,07 A; i3= i4= 0,064 A

41
Req2756  27  56  83
68  83
Req68 // 83   37,37
68  83
RTotal  Req4737, 37  47  37,37  84,37
12 Req27-56
I Total  I1   0,142A
84,37
V1  I1  R1  47  0,142  6,674V
V2  I1  Req68 // 83  0,142 37,37  5,30V
V2 5,30
I2    0,078A Req68//83
R2 68
V2 5,30
I3    0,064A
Req2756 83
I 3  I Total  I 2  0,142  0,078  0,064A
42
V3  R3  I 3  27  0,064  1,728V
V4  R4  I 3  56  0,064  3,584V

43
Divisor de Corrente
e
Divisor de Tensão

44
DIVISOR DE CORRENTE

O divisor de corrente é formado por uma associação paralela de


resistores, na qual a corrente total da associação se divide nos
resistores, inversamente proporcional aos valores ôhmicos de cada um
deles.

45
Divisor de corrente para dois resistores

46
Exemplo 3: Utilize Divisor de corrente para calcular as correntes i2 ; i3 e i4
do exemplo 2. Considere as informações calculadas anteriormente.
Para o circuito abaixo determine:
a) A resistência equivalente;
b) A corrente total;
c) As tensões individuais;
d) As correntes individuais.
Resp.: Req = 84,37 Ω; i = 0,142 A; V1 = 6,67V; V2= 5,30V; V3 = 1,72V;
V4 = 3,58V; i1 = 0,14A; i2 = 0,07 A; i3= i4= 0,064 A

47
Req 27 56 83
I2   I1   0,142  0,078 A
R2  Req 27 56 68  83
R2 68
I3   I1   0,142  0,064 A
R2  Req 27 56 68  83
V2  R2  I 2  68  0,078  5,304V
V3  R3  I 3  27  0,064  1,728V
Req27-56
V4  R4  I 3  56  0,064  3,584V

R2

48
DIVISOR DE TENSÃO

No divisor de tensão a tensão da fonte v é dividida entre os resistores


na proporção direta de suas resistências; quanto maior for a resistência
maior a queda de tensão, isto é chamado princípio da divisão de tensão.

49
Divisor de tensão para dois resistores

50
Exemplo 4: Utilize Divisor de Tensão para calcular as correntes V3 e V4
do exemplo 2. Considere as informações calculadas anteriormente.
Para o circuito abaixo determine:
a) A resistência equivalente;
b) A corrente total;
c) As tensões individuais;
d) As correntes individuais.
Resp.: Req = 84,37 Ω; i = 0,142 A; V1 = 6,67V; V2= 5,30V; V3 = 1,72V;
V4 = 3,58V; i1 = 0,14A; i2 = 0,07 A; i3= i4= 0,064 A

51
Req 27 56 83
I2   I1   0,142  0,078 A
R2  Req 27 56 68  83
R3 27
V3   V2   5,308  1,727V
R3  R4 27  56
R4 56 Req27-56
V4   V2   5,308  3,581V
R3  R4 27  56
V3 1,727 V3
I3    0,064 A
R3 27
I 2  I1  I 3  0,078 A V4
V2
R2//Req27-56

52
Exercício 1: (Albuquerque pg 78)
Para o circuito da figura abaixo determine:
a) O valor da fonte E, e do resistor R2;
b) As potências em cada resistor e a potência total.
Resp.: E = 24V; R2 = 4kΩ; P1 = 96mW; P2 = 144mW; P3 = 192mW
PE = 432mW

53
54
Exercício 2: (Johnson pg.43)
Para o circuito abaixo determine:
a) A corrente i1;
b) A corrente i2.
Resp.: i1 = 3A; i2 = 1A;

55
10  15
R10 // 15   6
10  15
8  24
R8 // 24   6
8  24
R 6  24  6  24  30 
6  30
R 6 // 30   5
6  30
R3  5  3  5  8 
24
i1   3A
8
V 5   3  5  15V
15
i2   1A
15 56
Exercício 3:
Determinar o valor de UT e IT no circuito.
Resp.: UT = 41 V; IT =11mA

57
http://www.youtube.com/watch?v=eq-kWyYXtiA 58
Exercício 4: (Johnson pg.43)
Para o circuito abaixo pede-se:
a) Calcule i1;
b) Calcule i;
c) Calcule V.
Resp.: i1 = 3A; i = 0,33A ; V = 4V

59
Exercício 5: (Johnson pg.44)
Para o circuito abaixo pede-se:
a) Calcule i;
b) Calcule R;
Resp.: i = 2A; R = 4Ω

60
61
Exercício 6: (Johnson pg.43)
Para o circuito abaixo pede-se:
a) Calcule i1;
b) Calcule i2;
Resp.: i1 = 5A; i2 = -3A

62
Exercício 7: (Albuquerque)
Calcule as correntes indicadas no circuito.
Resp.: i1 = 1A; i2 = 0,25A; i3= 0,75A;

63
40  40 60
Req ( 40 // 40 )   20  i1   1A
40  40 60
80  20 40
Req ( 80 // 20 )   16  i2   1  0,25 A
80  20 120  40
Req (16 14 )  16  14  30  120
i3   1  0,75 A
Req ( 40  30 )  40  30  70  120  40
30  70 i3  i1  i2  1  0, 25  0,75 A
Req ( 30 // 70 )   21 
30  70
Req ( 2119 )  21  19  40 
Req ( 70  50 )  70  50  120 
120  40
Req ( 30 // 70 )   30 
120  40
Reqtotal ( 30  30 )  30  30  60 
64
Exercício 8:
Para o circuito abaixo, determine Vs.
Resp.: 60V

65
Exercício 9: (Albuquerque)
Determine R1, R2 e R3 no circuito para que as cargas operem dentro das
condições especificadas.
Resp.: R1 = 0,5 kΩ, R2 = 1,5 kΩ, , R3 = 0,75 kΩ,

66
Exercício 10:
Para o circuito divisor de tensão abaixo, determine:
a) Os valores dos resistores do divisor R1, R2, R3, R4 e R5.
Resp.: R1=0,5kΩ, R2=2kΩ, R3=4kΩ , R4=1kΩ,
R5=0,6kΩ.

67
Exercício 11:
O circuito da figura abaixo, é utilizado em conversores digital/analógico.
Demonstrando as deduções, determine expressões para I1, I3 e I5 em termos
somente de I0.
Resp.: I1 = I2 = I0/2; I3= I4= I0/4; I5= I6= I0/8.

68
Req ( R  R )  R  R  2 R
2R  2R 4R 2
Req ( 2 R // 2 R )   R
2R  2R 4R
2R 2R I0
I1  I 2   I0   I0 
2R  2R 4R 2
2R I0 2R I0 I0
I3  I4     
2R  2R 2 4R 2 4
2R I0 2R I0 I0
I5  I6     
2R  2R 4 4R 4 8

69
Associação de Resistores
Estrela (Y) e Triângulo (Δ)

70
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES ESTRELA Y ou T e TRIÂNGULO Δ ou π

Alguns circuitos possuem resistências interligadas de uma maneira que


não permite o cálculo de Req pelos métodos tradicionais série e
paralelo. Estas resistências podem estar ligadas em forma de redes Y ou
Δ. A solução do circuito é converter uma ligação em outra, de modo a
permitir a associação série ou paralela após a conversão.

(a) Ligação Estrela ou Épsilon; (c) Ligação Delta ou Triângulo;


(b) Ligação Tê; (d) Ligação Pi. 71
TRANSFORMAÇÃO TRIÂNGULO – ESTRELA (Δ→Y)

Cada resistor da ligação Y equivalente é o produto dos resistores nos dois


ramos adjacentes da ligação Δ, dividido pela soma dos três resistores da
ligação Δ.
72
Exemplo 1:
Para o circuito pede-se:
a) A resistência equivalente Rab;
b) O valor da corrente i.

73
74
TRANSFORMAÇÃO ESTRELA – TRIÂNGULO (Y → Δ)

Cada resistor da ligação Δ equivalente é a soma de todos os produtos


possíveis de Y resistores extraídos dois a dois, dividido pelo resistor Y
oposto.
75
Exemplo 1:
Para o circuito pede-se:
a) A resistência equivalente Rab;
b) O valor da corrente i.

76
77
78
Exercício 1: (Sadiku pg 69) (respostas consultar o livro)
Obtenha a resistência equivalente entre os terminais a-b.

79
80
Exercício 2:
Calcule a resistência equivalente.
Resp.: Req = 13,46 Ω

81
R1  R2  R1  R3  R2  R3 20  8  20  5  8  5
R12    60 
R3 5
R1  R2  R1  R3  R2  R3 20  8  20  5  8  5
R23    15 
R1 20
R1  R2  R1  R3  R2  R3 20  8  20  5  8  5
R13    37 ,5
R2 8
82
60  20
R60 // 20   15
60  20
15 10
R15 //10   6
15  10
R156  15  6  21
37,5  21
Req 37 ,5 // 21   13,46
37,5  21

83
Exercício 3:
Calcule a resistência entre os pontos a e b
Resp.: Rab = 70 Ω

84
R12  R13 100 120
R1    30
R12  R13  R23 100  120  180
R12  R23 100 180
R2    45
R12  R13  R23 100  120  180
R13  R23 120 180
R3    54
R12  R13  R23 100  120  180
R654  6  54  60
R1545  15  45  60
60
R60 // 60   30
2
Rab  10  30  30  70

85
Exercício 4: (Boylestad pg.165)
Para o circuito abaixo pede-se:
a) Calcule Ix;
b) Calcule I0;
c) Calcule Vx;
Resp.: Ix = 3 mA; I0 = 7,36 mA; Vx = 19,6 V

86
R6  3  6  3  9 k 
9
R9 // 9   4,5 k
2
R12  4 , 5  12  4,5  16 ,5 k 
R12  8  4  12  8  4  24 k
24
R 24 // 24   12 k
2
R12 12  12  12  24 k
72
Ix   3mA
24
72
I1   4,36 mA
16 ,5
I 0  3  4,36  7 ,36 mA
4,36
Vx  9   19 ,62V
2 87
Fontes de Tensão
e
Fontes de Corrente

88
Fonte independente ideal: é um elemento ativo que fornece tensão ou
corrente em um circuito sem depender de tensões ou correntes
existentes em outros lugares do circuito. O valor da tensão ou corrente
é especificado apenas pelo valor da fonte independente.

Símbolos de circuitos para (a) fonte de tensão independente ideal (b) fonte de
corrente independente ideal

89
Fonte dependente ou controlada ideal: é um elemento ativo que
fornece tensão ou corrente cujo valor depende do valor de uma tensão
ou corrente em outro lugar do circuito. Não se pode especificar o valor
de uma fonte dependente a menos que se conheça o valor da tensão
ou corrente da qual ela depende.

(a) Fonte de tensão dependente controlada por tensão (FTDT)


(b) Fonte de tensão dependente controlada por corrente (FTDC)
(c) Fonte de corrente dependente controlada por tensão (FCDT)
(d) Fonte de corrente dependente controlada por corrente (FCDC)
90
Associação de Fontes de Tensão em Série

(a) Circuito original; (b) Circuito equivalente


91
Associação de Fontes de Tensão em Paralelo

(a) Associação válida ; (b) Associação inválida


92
Associação de Fontes de Corrente em Série

(a) Associação válida ; (b) Associação inválida


93
Associação de Fontes de Corrente em Paralelo

(a) Circuito original ; (b) Circuito equivalente


94
Exemplo 1: Teste de interconexões de fontes ideais (Nilsson pg17)
Usando as definições de fontes de tensão e de corrente ideais
independentes, diga quais das interconexões das figuras são válidas e
quais são inválidas, pois infringem as restrições impostas pelas fontes
ideais.

95
Solução:
A conexão (a) é válida. Cada fonte fornece tensão pelo mesmo para
de terminais (a,b). Isso exige que cada uma delas forneça a mesma
tensão com a mesma polaridade, conforme é feito.
A conexão (b) é válida. Cada fonte fornece corrente pelo mesmo
para de terminais (a,b). Isso exige que cada uma delas forneça a
mesma corrente na mesma direção, conforme é feito.
A conexão (c) não é permissível. Cada fonte fornece tensão pelo
mesmo para de terminais (a,b). Isso exige que cada uma delas
forneça a mesma tensão com a mesma polaridade, o que não é feito.
A conexão (d) não é permissível. Cada fonte fornece corrente pelo
mesmo para de terminais (a,b). Isso exige que cada uma delas
forneça a mesma corrente na mesma direção, o que não é feito.
A conexão (e) é válida. Porque a fonte de tensão ideal fornece a
mesma tensão aos terminais (a,b) independentemente da fonte de
corrente. O mesmo ocorre com a fonte de corrente ideal em relação
a fonte de tensão. 96
Exemplo 2: Teste de interconexões de fontes ideais dependentes e
independentes. (Nilsson pg18)
Usando as definições de fontes de tensão e de corrente ideais
dependentes e independentes, diga quais das interconexões das figuras
são válidas e quais são inválidas, pois infringem as restrições impostas
pelas fontes ideais.

97
Solução:
A conexão (a) é inválida. Cada fonte fornece tensão pelo mesmo para
de terminais (a,b). Isso exige que cada uma delas forneça a mesma
tensão com a mesma polaridade, conforme não é feito, a fonte
independente fornece 5V enquanto a fonte dependente fornece
15V.
A conexão (b) é válida. Porque a fonte de tensão independente ideal
fornece a mesma tensão aos terminais (a,b) independentemente da
fonte de corrente dependente. O mesmo ocorre com a fonte de
corrente dependente em relação a fonte de tensão independente.
A conexão (c) é válida. Porque a fonte de corrente independente
ideal fornece a mesma corrente aos terminais (a,b)
independentemente da fonte de tensão dependente. O mesmo
ocorre com a fonte de tensão dependente ideal em relação a fonte
de corrente independente.

98
A conexão (d) é inválida. Porque cada fonte fornece corrente pelo
mesmo para de terminais (a,b). Isso exige que cada uma delas
forneça a mesma corrente na mesma direção, o que não é feito. A
fonte de corrente independente fornece 2A, enquanto a fonte de
corrente dependente fornece 6A na direção oposta.

99
Exemplo 3: Determinação de uma corrente desconhecida. (Nilsson
pg 26)
a) Use a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff para determinar a corrente
desconhecida i0, mostrada no circuito.
b) Calcule a Potência Dissipada no circuito.

100
Aplicando a LKC no nó b
 i1  i0  6  0
Aplicando a LKT no caminho
fechado abca
120  10 i0  50 i1  0
Resolvendo por Matriz
 -1 1   i1    6  i1  3 A
 - 50    
 - 10  i0    120  i0   3 A

101
Potência Dissipada
P50   3 2  50  450W
2
P10    3   10  90W
Potência das Fontes
P120 V  120  3   360W (Dissipada )
P6 A   v1  6   50 i1   6  900W (Fornecida )

102
Exemplo 4: Determinação de uma tensão desconhecida. (Nilsson
pg28)
a) Use a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff para determinar a corrente
desconhecida i0, mostrada no circuito.
b) Calcule a potência dissipada no circuito.

103
Aplicando a Lei de Ohm
10
i0   1,667 A
6
Aplicando a LKT
3i0  2ix  v x  0
3 1,667  2ix  3ix  0
5
i x   1A
5
Potência Dissipada
P2  2 12  2W
P3  3 12  3W
P6   6 1,667 2  16,67W
104
Exercício 1: (Nilson pg28)
Use a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff para determinar v0 no circuito.
Resp.: v0 = 480 V

105
Pela 2ª Lei de Kirchhoff
500  5i  20i0 (1)
Pela 1ª Lei de Kirchhoff
i0  i  5i  6i (2)
Substituindo i0 em (1)
500  5i  20  6i
i  4 A Substituindo em (2)
i0  24 A
Pela Lei de Ohm
v0  20  i0  480V

106
Exercício 2:
Determine vS no circuito utilizando as Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff.
Resp.: vS = 16 V

107
108
Exercício 3:
Use a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff para determinar o que se pede no
circuito:
Resp.: i1 = 3 A; i2 = 2 A;

109
12
a ) i1   3A
4
b) v1  3  4  12V ;
3v1  3 12  36V
3  6 18
(3 // 6)    2;
3 6 9
( 2  4)  2  4  6
36
i  6 A;
6
3 18
i2  6   2A
63 9

110
Exercício 4:
O resistor de 12 Ω dissipa 147 W. Determine o valor da fonte V0 , utilizando
a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff.
Resp.: V0 = 100,16 V

111
P12  147W
147
I12   3,5 A
12
Req1  8,2  12  5,8  26
VRe q1  3,5  26  91V
91
I14   6,5 A
14
Vx
 3,5  6,5  Vx  73V
7,3
73
I 8, 6    8,488A
8,6
4 16 64
Req2    3,2
4  16 20
V0  Vx  VRe q2  73  3,2  8,488  100,16V 112
Exercício 5:
Determine os valores de v0 e iΔ
Resp.: v0 = 50V e iΔ = -1,5A

113
a ) Pela Lei de Ohm
(v0  80)
i 
20
b) Aplicando a LKC
v0 (v0  5i ) (v0  80)
3   0
200 10 20
 3  0,005v0  0,125v0  2  0,05v0  4  0
0,18v0  9
v0  50V
(v0  80) (50  80)
i    1,5 A
20 20
114
TEOREMA DE TELLEGEN

O Teorema de Tellegen prova que o


somatório de potências instantâneas do
circuito será zero, ou seja, a potência
consumida pelo circuito é igual a potência
gerada pelo mesmo, (em circuitos ideais,
desconsiderando perdas por Efeito Joule,
resistência interna da fonte, indutância dos
resistores, entre outros efeitos). O Teorema
de Tellegen estabelece que:
Bernard D. H. Tellegen (1900 –
1990) Holandês (Winschoten,
Netherlands). Foi um
engenheiro eletricista dos
Países Baixos inventou o
pentodo e o gyrator. Também
conhecido pelo Teorema de
Tellegen.
115
ANÁLISE DA POTÊNCIA PELA CONVENÇÃO DO ELEMENTO
PASSIVO OU DO SINAL ASSOCIADO

Elemento Absorvendo Potência: ocorre quando a corrente entra pelo


terminal positivo do elemento, neste caso, P = +vi.
Elemento Fornecendo Potência: ocorre quando a corrente entra pelo
terminal negativo do elemento, neste caso, P = -vi.

(a) Elemento absorvendo potência P = +12 W;


(b) Elemento fornecendo potência P = -12 W.
116
Análise de potência em elementos

(a) (b) Dois casos de elementos com absorção de potência;


(c) (d) Dois casos de elementos com fornecimento de potência.

117
Exemplo 1: (Nilsson pg. 11)
Dois circuitos elétricos representados pelos quadrados A e B, estão
conectados como mostra a Figura abaixo. A direção de referência para a
corrente i e a polaridade de referência para a tensão v na interconexão
são mostradas na Figura. Para cada conjuntos de valores numéricos,
calcule a potência na interconexão e indique se a potência está fluindo
de A para B ou vice-versa.

Solução
a ) P  120  5  600W De A para B
b) P  250  ( 8)  2000W De B para A
c) P  (150)  (16)  2400W De B para A
d ) P  ( 480)  (10)  4800W De A para B 118
Exercício 1: (Nilsson pg. 14)
Um método de verificar cálculos que envolvem elementos de circuitos
é verificar se a potência total fornecida é igual à potência total
absorvida (Princípio da Conservação de Energia). Verifique este
Príncipio no circuito abaixo, considerando os valores de corrente e
tensão apresentados na Tabela Abaixo.

119
120
Exercício 2:
Para o circuito abaixo calcule:
a) As correntes no circuito;
b) Comprove os resultados utilizando o Teorema de Tellegen.

121
30  60
Req ( 30 // 60 )   20 
30  60
Req ( 20  20  40 )  20  20  40  80 
20  80
Req ( 20 // 80 )   16 
20  80
Reqtotal (16  24 )  16  24  40 
120
I1   3A
40
80
I2   3  2, 4 A
80  20
I 3  I 1  I 2  3  2 , 4  0 ,6 A
60
I4   0 ,6  0 , 4 A
60  30
I 5  I 3  I 4  0,6  0, 4  0, 2 A
122
Potência Dissipada (Consumida )
P24   24  32  216W
P20   20  2,4 2  115,2W
P40   40  0,6 2  14,4W
P30   30  0,4 2  4,8W
P60   60  0,2 2  2,4W
P20   20  0,6 2  7,2W
PD  216  115,2  14,4  4,8  2,4  7,2  360W
Potência da Fonte
P120V  VG  I1  120  3  360W
Teorema de Tellegen
P P
G D  360W  360W
123
Exercício 3:
Para o circuito abaixo pede-se:
a) Calcule v;
b) Calcule vx;
c) Comprove os resultados utilizando o Teorema de Tellegen.

124
vx = – (2mA·1kΩ) = – 2V

v = – (51,5mA·10kΩ) = – 515V
125
Potência das Fontes
P51, 5 mA  0,0515   515    26 ,52W (Fornecida )
P2 mA  0,002   2    0 ,004 W (Fornecida )
Potência dos Resistores
2
P10 k 
 515 
 26 , 25W (Absorvida )
10000
2
P10 k 
 2
 0,004 W (Absorvida )
1000
Teorema de Tellegen
P Gerada   PDissipada
26 ,52  0,004  26 ,52  0,004
26 ,524  26 ,524

126
Exercício 4: (Nilsson pg.36)
Use a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff para determinar o que se pede
no circuito:
a) Calcule iβ ;
b) Calcule vx;
c) Teorema de Tellegen.
Resp.: iβ = 1mA vx = 4,5 V

127
a ) Aplicando a LKC
i200   i  29i  30i
Aplicando a LKT
15,2  10000i  0,8  200  (30i )  0
16  16000i  0
16
i   0,001 A  1mA
16000
b) Aplicando a LKT
25  500  ( 29i )  v x  200  (30i )  0
25  500  ( 29  0,001)  v x  200  (30  0,001)  0
25  14,5  v x  6  0
v x  4,5V
128
c ) Teorema de Tellegen
Potência dissipada nos resistores :
P10 k  10000  (0,001) 2  0,01W ou 10 mW
P200   200  (30  0,001) 2  0,18W ou 180 mW
P500   500  ( 29  0,001) 2  0,42W ou 42 0 mW
Potência das fontes
P15 , 2  15,2  0,001  0,0152W ou  15,2 mW (Fornecida )
P0 ,8  0,8  0,001  0,0008W ou  0,8mW (Fornecida )
P29 i  4,5  ( 29  0,001)  0,130W ou 130 mW Absorvida 
P25  25  ( 29  0,001)  0,725W ou  725 mW Fornecida 

129
Teorema de Tellegen
PG  15,2  0,8  725  741mW
PD  10  180  420  130 ,5  740 ,5mW
P P
G D  741mW  740 ,5mW

130
Exercício 5: (Nilsson pg.30)
Para o circuito utilizando a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff determine o
que se pede:
a) Calcule i1;
b) Calcule v;
c) Teorema de Tellegen.
Resp.: i1 = 25µA ; v = -2V ; PG =- 6150 µW ; PD = 6150 µW

131
a) Aplicando a LKC
i6 k  i1  30i1
Aplicando a LKT
5  54000  i1  1  6000  (30i1  i1 )  0
6
i1   0,000025 A  25A
240000
b) Relações
30i1  30  0,000025  0,00075 A ( RFC )
31i1  31  0,000025  0,000775 A (i6 k )
Aplicando a LKT
 6000  31i1  8  1800  30i1  v  0
 6000  0,000775  8  1800  0,00075  v  0
 4,65  8  1,35  v  0
v  2V 132
Potência Gerada
P5V  5  0,000025  0,000125 W
P1V  1  0,000025  0,000025 W
P8V  8  0,000025  0,006W
PD  0,00615 W  6150 W
Potência Dissipada
2
P54 k  54000  0,000025   0,00003375 W
2
P6 k  6000  0,000775   0,00360375 W
2
P1,8 k  1800  0,00075   0,0010125 W
2
P30 i1   (  2)  0,00075   0,0015W
PD  0,00615 W  6150 W
133
Teorema de Tellegen
P P
G D  6150 W  6150 W

134
Transformação de Fontes

135
TRANSFORMAÇÃO DE FONTES

Transformação de Fontes é o processo de substituir uma fonte de


tensão vs em série com um resistor R por uma fonte de corrente is em
paralelo com um resistor R, ou vice versa.
A transformação de fontes é uma ferramenta para simplificação de
circuitos.

(a) Transformação de fonte de tensão em fonte de corrente; (b) Transformação de


136
fonte de corrente em fonte de tensão.
Transformação de Fontes de Tensão em Fontes de Corrente

A corrente da fonte equivalente é igual ao valor da fonte de tensão


original dividida pela resistência em série: 21V/3Ω = 7A.
A direção da corrente na fonte equivalente é em direção ao nó a,
porque o terminal positivo da fonte de tensão é na direção deste nó.
O resistor paralelo é o mesmo resistor de 3Ω da fonte de tensão
original.
137
A corrente da fonte equivalente é igual ao valor da fonte de tensão
original dividida pela resistência em série: 40V/8Ω = 5A.
A direção da corrente na fonte equivalente é em direção ao nó b,
porque o terminal positivo da fonte de tensão é na direção deste nó.
O resistor paralelo é o mesmo resistor de 8Ω da fonte de tensão
original.

138
A corrente da fonte equivalente é igual ao valor da fonte de tensão
original dividida pela resistência em série: 8i0 V/2Ω = 4i0 A.
A direção da corrente na fonte equivalente é em direção ao nó a,
porque o terminal positivo da fonte de tensão é na direção deste nó.
O resistor paralelo é o mesmo resistor de 2Ω da fonte de tensão
original.

139
Transformação de Fontes de Corrente em Fontes de Tensão

A tensão da fonte equivalente é igual ao valor da fonte de corrente


original vezes a resistência em paralelo: 5A·4Ω = 20V.
A direção da tensão na fonte equivalente é em direção ao nó a,
porque o terminal positivo da fonte de corrente é na direção deste
nó.
O resistor em série é o mesmo resistor de 4Ω da fonte de corrente
original.
140
A tensão da fonte equivalente é igual ao valor da fonte de corrente
original vezes a resistência em paralelo: 6A·5Ω = 30V.
A direção da tensão na fonte equivalente é em direção ao nó b,
porque o terminal positivo da fonte de corrente é na direção deste
nó.
O resistor em série é o mesmo resistor de 5Ω da fonte de corrente
original.

141
A tensão da fonte equivalente é igual ao valor da fonte de corrente
original vezes a resistência em paralelo: 3I1A·6Ω = 18I1 V.
A direção da tensão na fonte equivalente é em direção ao nó a,
porque o terminal positivo da fonte de corrente é na direção deste
nó.
O resistor em série é o mesmo resistor de 6Ω da fonte de corrente
original.

142
Uma questão que surge na utilização de transformação de fontes:
“O que acontece se houver uma resistência RP em paralelo com a fonte
de tensão ou uma resistência RS em série com a fonte de corrente ?”
Em ambos os casos, a resistência não tem nenhum efeito sobre o
circuito equivalente que prevê o comportamento em relação aos
terminais a e b.

143
Exemplo 1:
Para o circuito abaixo, utilizando transformação de fontes pede-se:
a) Determine a tensão v0 ;
b) Determine a potência desenvolvida pela fonte de tensão de 250V.
c) Determine a potência desenvolvida pela fonte de corrente de 8A.
Resp.: v0 = 20V; P250V = 2800W; P8A = 480W.

144
a) Determine a tensão v0 ;
Começamos retirando os resistores de 125Ω em paralelo com a
fonte de tensão de 250V e o resistor de 10Ω em série com a fonte
de corrente de 8 A. Associamos em série os resistores de 5Ω e 10Ω
em uma resistência equivalente de 20 Ω.

Req  5  15  20

145
Usamos uma transformação de fonte para substituir a fonte de 250V
e o resistor de 25Ω por uma fonte de 10A em paralelo com um
resistor de 25Ω.

250
FT  FC  i   10 A
25

146
Combinamos as fontes de corrente em uma única de 10A e
associamos os resistores em paralelo obtendo um resistor
equivalente de 10Ω.

FCeq  10 A  8 A  2 A
1 1 1 1
    10
Req 25 100 20
v0  10  2  20V

147
b) Determine a potência desenvolvida pela fonte de tensão de 250V;
A corrente fornecida pela fonte 250V é a soma da corrente no
resistor 125Ω mais a corrente no resistor de 25Ω.

250 250  20
i250V    11,2 A
125 25
P250V  250 11,2  2800W (Fornecida)

c) Determine a potência desenvolvida pela fonte de corrente de 8A.


Aplicando a LKT na malha a, b, c, d, a:

 v8 A  10  8  v0  0
v8 A  10  8  20  0
v8 A  60V
P8 A  60  8  480W (Fornecida)
148
Exercício 1:
Para o circuito, utilizando Transformação de Fontes pede-se:
a) A potência associada a fonte de 6 V;
b) A fonte de 6 V está fornecendo ou absorvendo está potência.
Resp.: P6 = -4,95 W (Absorvendo)

149
40
FT  FC   8A
5

20  5
Req20 // 5   4
20  5
FC  FT  8  4  32V

Req6410  6  4  10  20
32
FT  FC   1,6 A
20

150
20  30
Req20 // 5   12
20  30
FC  FT  1,6 12  19,2V

(19,2  6)
I  0,825 A
16
P6  0,825  6  4,95W
(Absorvendo)

151
Exercício 2:
Use Transformação de Fontes para determine i0 no circuito.
Resp.: i0 = 1A

152
FC  FT  v20V  4  5  20V
FC  FT  v10V  10 1  10V
 FT  20  10  10V
Req  5  4  1  10

153
10
FT  FC  i1 A   1A
10
10
FT  FC  i0 , 25 A   0 , 25 A
40
 FC  1  0,25  1,25 A
10  40
R eq   8
10  40
8
i0   1, 25  1 A
82 154
Exercício 3: (Nilsson pg. 97)
Use Transformação de Fontes para determine o que se pede no circuito.
a) A tensão v ;
b) A potência desenvolvida pela fonte de 120V. Está potência é
fornecida ou absorvida ?
Resp.: v = 48V ; P120V = 374,4W (fornecida)

155
Exercício 4: (Sadiku pg.122)
Use Transformação de Fontes para determinar vx.
Resp.: vx = 7,5V ;

156
Solução 1: Sadiku

157
158
Solução 2:

6
FT  FC  i3 A   3A
2
2
Req   1
2
Aplica - se a LCK

3
Vx
 0,25V x  x
V  18   0
1 4
 3  V x  0,25V x  0, 25V x  4,5  0
V x  7 ,5V
159
Métodos de Análise de Circuitos

160
ANÁLISE DE MALHAS

• Aplicável somente a circuitos planares;


• Utiliza a Lei das Tensões de Kirchhoff (LTK);
• As incógnitas são correntes.

(a) Circuito planar; (b) Circuito não-planar.


161
DEFINIÇÕES

Elementos: fontes V1 e V2, resistores R1, R2 e R3.


Nó: ponto de intersecção de dois ou mais elementos do circuito: a, b, c, d, e, f.
Ramo: caminho que liga dois nós: ab, bc, be, cd, de, ef, fa.
Laço: caminho cujos nós inicial e final coincidem: abcdefa.
Malha: caminho cujos nós inicial e final coincidem que não contém nenhum
elemento interno: abefa e bcdeb.
Corrente de Ramo: corrente através de um ramo: I1, I2 e I3.
Corrente de Malha: corrente através de uma malha: i1, i2. 162
ANÁLISE DE MALHAS POR CORRENTES DE MALHA

1. Atribua as correntes de malha i1, i2, i3,..,in para as n malhas;


2. O sentido da corrente de malha é arbitrário (sentido horário ou
sentido anti-horário) e não afeta a validade da solução;
3. Aplicar a LTK nas n malhas, polarizando os resistores de acordo
com as correntes de malha;
4. Utilizar a Lei de Ohm para expressar as tensões em função das
correntes de malha;
5. Considerar que a corrente nos resistores entre malhas será a
soma ou a diferença entre as correntes de malha as quais o
resistor é comum;
6. A polaridade de uma fonte de tensão não é afetada pela escolha
dos sentidos das correntes das malhas;
7. O número de equações necessárias é igual ao número de malhas
independentes;
8. Resolva as equações lineares resultantes para obter as correntes
de malha.
163
ANÁLISE DE MALHAS PELO MÉTODO DO ELEMENTO PASSIVO
OU DO SINAL ASSOCIADO

• A queda de tensão nos resistores é sempre positiva (+);


• A queda de tensão nas fontes será positiva (+) se a corrente entrar no
terminal positivo (+) e sair no terminal negativo (-);
• A queda de tensão nas fontes será negativa (-) se a corrente entrar no
terminal negativo (-) e sair no terminal positivo (+).
164
Malha 1 Malha 2
 V1  i1 R1  i1  i 2 R 3  0 V 2  i 2  i1 R 3  i 2 R 2  0
R1  R 3 i1  R 3 i2  V1  R 3 i1  R 2  R 3 i 2  V 2
Resolução por Matriz
 R1  R3   R3   i1   V1 
 R     
 3 R2  R3  i2    V2 
165
FONTES DE TENSÃO INDEPENDENTES

Exemplo 1:
Para o circuito determine as correntes de ramos I1, I2 e I3 utilizando
Análise de Malhas.

166
RESOLUÇÃO POR MATRIZ
Análise pelo método do elemento passivo
Malha 1
 15  5i1  10i1  i2   10  0
15i1  10i2  5
Malha 2
 10  10i2  i1   6i2  4i2  0
 10i1  20i2  10
Resolução por Matriz (computacional)
 15  10  i1   5  i1  1A
 10 20   i   10 i2  1A
   2  
I1  i1  1A
I 2  i2  1A
I 3  i1  i2  1  1  0 A 167
RESOLUÇÃO POR SUBSTUTUIÇÃO

Malha 1
 15  5i1  10i1  i2   10  0
15i1  10i2  5
Malha 2
 10  10i2  i1   6i2  4i2  0
 10i1  20i2  10
Resolução por Substituição
20i2  10
Isolando i1 na equação da Malha 2  i1   i1  2i2  1
10
Substituindo i1 na equação da Malha 1 e calculandoi2
15 1  2i2   10i2  5  20i2  20  i2  1A
Calculandoi1  i1  1  2i2  2 1  1  1A
168
REGRA DE CRAMER

A Regra de Cramer é usada para resolver sistemas lineares quadrados


(número de equações e incógnitas iguais) e que possuem o
determinante da matriz incompleta do sistema diferente de zero, ou
seja, resolvemos apenas os sistemas
Regra que possuem solução única (SPD).
de Cramer
Vejamos como funciona essa regra para um sistema 3x3.

Inicialmente, calcula - se D, o determinante da matriz dos


 a1 x  b1 y  c1 z  d1 coeficientes do sistema (matriz incompleta)

a2 x  b2 y  c2 z  d 2  a1 b1 c1 
a x  b y  c z  d D  a2 b2 c2 
 3 3 3 3
 a3 b3 c3 

Se D  0, pode - se prosseguir, pois o sistema é possível e determinado (SPD)


Se D  0, não se aplica a Regra de Cramer

169
Em seguida, para cada incógnita que se quer determinar, calcula - se um
novo determinante, que é o determinante da matriz obtida, substituindo -
se, na matriz imcompleta, a coluna dos coeficientes da incógnita a ser
determinada, pela coluna dos termos independentes.
Para determinar x Para determinar y
 d1 b1 c1   a1 d1 c1 
Dx  d 2 b2 c2  Dy  a2 d 2 c2 
 d 3 b3 c3   a3 d 3 c3 
O valor de cada incógnita é o quociente de cada um desses determinantes
por D, ou seja :
Dx Dy Dz
x y z
D D D

170
RESOLUÇÃO POR CRAMER

Malha 1
15i1  10i2  5
Malha 2
 10i1  20i2  10
Resolução por Cramer
 15  10
D   200
 10 20 
 5  10 Di1 200
Di1     200  i1    1A
10 20  D 200
 15 5  Di2 200
Di2     200  i2    1A
 10 10 D 200
171
Exercício 1:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de malha e as
tensões em cada resistor no circuito.
Resp.: i1 = 0,259A; i2 = -0,133A; V20Ω = 5,18V; V8Ω = 1,06V;
V10Ω = 3,93V; V15Ω = 3,88V.

172
Exercício 2:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de malha no circuito.
Resp.: I1 = -2 A ; I2 = 4 A ; I3 = -5 A

173
Exercício 3:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de malha no
circuito.
Resp.: i1=0,382 A; i2=0,211 A; i3=-0,487 A; i4=-0,718 A; i5=-1,986 A;

174
Exercício 4:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de malha no
circuito.
Resp.: i1 = 0,442 A; i2 = 0,221 A; i3 = -0,174 A; i4 = -0,528 A; i5 = -0,168 A;

175
FONTES DE TENSÃO DEPENDENTES

Exemplo 1:
Utilizando Análise de Malhas determine as correntes de malha i1, i2, i3 e
i0 .

176
Malha 1
 24  10i1  i2   12i1  i3   0
11i1  5i2  6i3  12
Malha 2
24i2  4i2  i3   i2  i1   0
 5i1  19i2  2i3  0
Malha 3
4i0  12i3  i1   4i3  i2   0
i0  i1  i2
4i1  i2   12i3  i1   4i3  i2   0
 i1  i2  2i3  0

177
Resolução por Matriz

Resolução por Cramer

178
179
Exercício 1:
Utilizando Análise de Malhas, determine a corrente i.
Resp.: i = 5 A

180
Exercício 2:
Utilizando a Análise de Malhas, determine a potência dissipada na
resistência de 5 Ω.
Resp.: P5Ω = 7,2 W

181
Exercício 3:
Utilizando Análise de Malhas, determine a corrente i0.
Resp.: i0 = -5 A

182
Exercício 4:
Utilizando Análise de Malhas, determine a corrente i1.
Resp.: i1 = -250 mA

183
FONTES DE CORRENTE PERTENCENTES A UMA ÚNICA MALHA

Exemplo 1:
Utilizando a Análise de Malhas calcule a potência na fonte de tensão.

3 malhas = 3 incógnitas
Cada fonte de corrente que pertence a uma única malha
diminui o número de incógnitas em 1 unidade
184
i1  5 A;
i3  2 A;
i0  i1  i2 ;
Malha 2
 26  2i2  2(i2  i3 )  2i2  2(i2  i1 )  0
 26  2i1  8i2  2i3  0
 26  10  8i2  4  0  i2  32 / 8  4 A
P26V  ( 26  i0 )  ( 26 (i1  i2 ))  ( 26(5  4))  26W

185
Exercício 1:
Utilizando Análise de Malhas, determine a corrente i.
Resp.: i = 2A

186
Exercício 2:
Utilizando Análise de Malhas, determine a tensão V1.
Resp.: V1 = 6V

187
FONTES DE CORRENTE ENTRE MALHAS

Exemplo 1:
Utilizando Análise de Malhas determinar as correntes de malha i1, i2 e i3
e a potência no resistor de 3Ω.

188
SUPERMALHA

Uma Supermalha ocorre quando duas malhas possuem uma fonte de


corrente (dependente ou independente) em comum (entre malhas).
1. A fonte de corrente na supermalha fornece a equação de restrição
necessária para encontrar as correntes de malha;
2. Uma supermalha não possui corrente própria;
3. Uma supermalha requer a aplicação da LTK, bem como da LCK.

189
Para encontrar as 3 correntes incógnitas são necessárias 3 equações.
Entretanto a presença de duas fontes de corrente de 2A e 5A obrigam
que a corrente de malha i2 = - 2A, e que a relação da fonte de corrente
seja i3 - i1 = 5A.
É necessária mais uma equação que é obtida considerando-se a
Supermalha, onde a fonte de corrente é anulada (substituída por um
circuito aberto), na sequência equaciona-se a malha pela LTK.

190
Malha 2
i2  2
Relação FCI
i3  i1  5
Supermalha
4i1  i2   1i3  i2   3i3  38
4i1  4i2  i3  i2  3i3  38
Resolução por Substituição
4i1  4  (2)  (5  i1 )  (2)  3  (5  i1 )  38
4i1  8  5  i1  2  15  3i1  38
8i1  30  38
8
i1   1A
8 191
i2  2 A
i3  6 A
P3  3  62  108W

192
Exercício 1:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de malha.
Resp.: i1 = 9A, i2 = 2,5A, i3 = 2A

193
Exercício 2:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de malha.
Resp.: i1 = -7,5A, i2 = -2,5A, i3 = 3,93A, i4 = 2,14A

194
Exercício 3:
Utilizando Análise de Malhas determine as correntes I1, I2 e I3.
Resp.: I1 = - 0,428A, I2 = 2,286A, I3 = 2A

195
Exercício 4:
Utilizando Análise de Malhas determine v3 .
Resp.: v3 = 104,2V

196
Exercício 5: (Hayt pg. 99)
Utilizando Análise de Malhas determine as correntes de malha e o valor
de vx.
Resp.: i1 = 15A, i2 = 11A, i3 = 17A, vx = 18V

197
ANÁLISE DE MALHAS POR CORRENTES DE LAÇO

A análise de malhas pode ser realizada utilizando Correntes de Laço. As


correntes de laço se diferem das correntes de malha porque podem ter
sentidos opostos. O sentido da corrente de laço é determinado pelas
fontes de corrente ou de tensão presentes no laço. Quando não houver
uma fonte para determinar o sentido da corrente de laço adota-se um
sentido arbitrário.

O sentido da corrente de laço ia


é determinado pela fonte de
ia corrente de 2A.
O sentido da corrente de laço ib
é determinado pela fonte de
corrente de 5A.
ib ic O sentido da corrente de laço ic
é determinado pela fonte de
tensão de 38V.
198
Exemplo 1:
Utilizando Análise de Malhas determinar as correntes de laço ia, ib e ic
e a potência no resistor de 3Ω.

ia

ib ic

199
Laço a
ia  2 A
Laço b
ib  5 A
Laço c
 38  4(ia  ic  ib )  1(ia  ic )  3ic  0
5ia  4ib  8ic  38
5  (2)  4  (5)  8ic  38
48
ic   6A
8
2
P3  3  ic  3  36  108W
200
Exercício 1:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de laço pela Regra
de Cramer.
Resp.: I1 = 2mA; I2 = 7mA; I3 = 4mA;

201
Exercício 2:
Utilizando Análise de Malhas, determine as correntes de laço.
Resp.: I1 = -2A; I2 = 7A; I3 = -1A;

202
Exercício 3:
Utilizando Análise de Malhas, determine V e V1 por correntes de laço.
Resp.: V = -2 V e V1 = -4 V

203
Exercício 4:
Utilize a Análise de Malhas para determinar i1 e i2 por:
a) Correntes de malha
b) Correntes de laço.
Resp.: i1 = -2A, i2 = 4A

204
ANÁLISE NODAL

• Utiliza a Lei das Correntes de Kirchhoff (LCK);


• As incógnitas são tensões.

1. Selecionar um nó como referência;


2. Atribuir tensões V1, V2, V3,..,Vn-1 para os n-1 nós restantes;
3. As tensões são medidas em relação ao nó de referência;
4. Aplicar a LCK em cada um dos n-1 (menos no nó de referência).
Utilizar a Lei de Ohm para expressar as correntes nos ramos em
termos de tensões nodais;
5. Por convenção considerar que as correntes que saem de um nó
são positivas e que as correntes que entram em um nó são
negativas;
6. Número de tensões incógnitas = Nº de nós – 1;
7. Resolva as equações lineares resultantes para obter as tensões
nodais.
205
FONTES DE CORRENTE INDEPENDENTES

Exemplo 1:
Utilizando análise nodal calcule as tensões nodais V1 e V2.

206
Nó 1
V1 V1  V2 
 5  0 x(4)
2 4
2V1  V1  V2  20
3V1  V2  20
Nó 2
V2  V1   V2  5  10  0 x(12)
4 6
3V2  V1   2V2  60  120  0
 3V1  5V2  60

Resolução por Matriz (Calculado ra)


 3 - 1 V1  20  V1  13,33V
- 3 5   V   60  V2  20V
   2  
207
Exercício 1:
Utilizando análise nodal encontre as tensões nodais no circuito.
Resp.: V1 = 8,77 V; V2= 7,61 V

208
Exercício 2:
Utilizando análise nodal encontre as tensões nas fontes de corrente.
Resp.: V3A = 5,23V; V7A = 11,47V

209
Exercício 3: (Hayt pg 83)
Utilizando análise nodal encontre as tensões nodais.
Resp.: V1 = 5,41V; V2 = 7,74V ; V3 = 46,32V

210
FONTES DE CORRENTE DEPENDENTES

Exemplo 1:
Utilizando análise nodal calcule a corrente ix.

211
Nó 1
V1  V2   V1  V3   3 x(4)
2 4
3V1  2V2  V3  12
Nó 2
V2  V1   V2  V2  V3   0 x(8)
2 4 8
 4V1  7V2  V3  0
Nó 3
V3  V1   V3  V2   2i  0
x
4 8
V3  V1   V3  V2   2V1  V2   0 x(8)
4 8 2
6V1  9V2  3V3  0
212
Resolução por Matriz
 3  2  1 V1  12  V1  4,8V
  4 7  1  V    0  V  2,4V
   2   2

 6  9 3  V3   0  V3  2,4V

ix 
V1  V2  4,8  2,4 
  1,2 A
2 2

213
Exercício 1:
Use análise nodal para encontrar v1; v2 ; i0 no circuito.
Resp.: v1 = -4,8V; v2 = 2,4V ; i0 = 0,8mA

214
Exercício 2: (Hayt pg 86)
Utilizando análise nodal determine a potência na fonte de corrente
dependente. Essa potência é fornecida ou absorvida ?
Resp.: P3i1  4,5kW

215
FONTES DE TENSÃO LIGADA AO NÓ DE REFERÊNCIA

Exemplo 1:
Utilizando análise nodal calcule as tensões nodais.

Cada Fonte de Tensão ligada ao Nó de Referência


Diminui o número de tensões incógnitas em 1 unidade

216
Nó 1
V1  4V  0  V1  4V
Nó 4
V4  2V  0  V4  2V
Nó 2
1(V2  V1 )  6  1(V2  V3 )  0
 V1  2V2  V3  6
2V2  V3  10
Nó 3
1(V3  V2 )  4  2(V3  V4 )  0
 V2  3V3  2V4  4
 V2  3V3  0
Solução por Substituição
V2  6V ; V3  2V 217
Exercício 1:
Utilizando análise nodal. Determine ix .
Resp.: ix = 2,79A

218
Exercício 2:
Utilizando análise nodal. Determine Vo .
Resp.: Vo = 24 V.

219
FONTES DE TENSÃO ENTRE NÓS

Exemplo 1:
Utilizando análise nodal calcule as tensões nodais.

220
SUPERNÓ

Um Supernó é formado por uma região composta de uma fonte de tensão


(dependente ou independente) conectada entre dois nós que não sejam o
nó de referência e qualquer elemento conectado em paralelo com a fonte.
1. O supernó é a combinação dos dois nós como se fosse um único nó;
2. A fonte de tensão dentro do supernó fornece uma equação de restrição
necessária para encontrar as tensões nodais;
3. Um supernó não tem uma tensão própria;
4. Um supernó requer a aplicação tanto da LCK como da LTK.

Supernó

221
Relação FTI Obs: A corrente através do resistor de 10 Ω
V2  V1  2  V2  V1  2 não é considerada na análise, porque o
resistor está conectado através do supernó
Supernó (Nó 1 e Nó 2)
V1 V2
2  7  0
2 4
V1 V2
  5 x(4)
2 4
2V1  V2  20
Resolução por Substituição
2V1  V1  2  20
3V1  22  V1  7,33V
V2  2  7,33V  5,33V

222
Exercício 1:
Utilizando análise nodal. Determine as tensões nodais V1, V2, V3, as
correntes ix e ia e a potência na fonte controlada.
Resp.: V1 = 10V, V2 = 6V, V3 = 2V, ix = 8A, ia = 6A, Pix/2 = 24W.

223
Exercício 2:
Utilize análise de nós para obter I0 .
Resp.: I0 = 3,8 mA

224
Exercício 3:
Utilizando análise nodal obtenha as tensões nodais.
Resp.: V1 = 26,67V; V2 = 6,67V; V3 = 173,33 V; V4 = -46,67 V.

225
Exercício 4:
Use análise nodal para encontrar I0 no circuito.
Resp.: I0 = -0,43 mA

226
Exercício 5:
a) Resolução utilizando um nó adicional
Use análise nodal para encontrar as tensões nodais.
Resp.: V1 = 5V; V2 = 7V.

227
Teoremas de Análise de Circuitos

228
TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO

O Teorema da Superposição especifica que em um circuito linear


contendo várias fontes independentes, a corrente ou tensão em um
elemento do circuito é igual a soma algébrica das tensões ou correntes
produzidas por fontes independentes atuando sozinhas.

1. Desligue todas as fontes independentes, exceto uma. Substituir


Fontes de Tensão desligadas por um curto circuito, Fontes de
Corrente desligadas devem ser substituídas por um circuito aberto
e Fontes Dependentes (Controladas) não devem ser desligadas;
2. Calcular a saída (Tensão ou Corrente) devido àquela fonte ativa
utilizando as técnicas já estudadas.
3. Repetir o passo 1 para cada fonte independente.
4. Calcular a contribuição total somando algebricamente todas as
contribuições devido a cada uma das fontes independentes.

229
Exemplo 1:
Utilizando Superposição determine a corrente i no circuito.

230
Solução:
Pelo Teorema da Superposição: i = i1 + i2
Onde:
i1 contribuição da fonte de tensão de 6V com a fonte de corrente
de 3A é desligada  I = 0 (circuito aberto);
i2 contribuição da fonte de corrente de 3A com a fonte de tensão
6V desligada  V = 0 (curto circuito).

231
1) Calculando i1 com a fonte de corrente desligada

vg1 v g1
i1  
24 6

2) Calculando i2 com a fonte de tensão desligada

2 ig 2
i2   ig 2 
24 3

v g1 ig 2
Então: i  i1  i2   (Superposição)
6 3 232
Para confirmar o resultado vamos aplicar a LTK na malha da fonte
de tensão:

2(i  ig 2 )  4i  v g1
2i  2ig 2  4i  v g1
6i  v g1  2ig 2
vg1 ig 2 Mesmo resultado encontrado anteriormente
i 
6 3 por Superposição

233
O Teorema da Superposição não pode ser utilizado para se
determinar a potência num circuito CC. Porque é aplicável somente a
grandezas lineares, e a potência possui uma relação com o quadrado
da tensão e da corrente, em vez de uma relação linear.

Exemplo 2:
Utilizando Superposição determine a potência no resistor de 12 Ω no
circuito.

234
1) Anulando a Fonte de Corrente e substituindo por um circuito-aberto:

100
I FT12    5,556 A
12  6
2
PFT12   5,556 12  370W

2) Anulando a Fonte de Tensão e substituindo por um curto-circuito:

6
I FC12   6  2A
12  6
2
PFC12   2  12  48W

Somando as potências obtidas em (1) e (2) para o resistor de 12Ω:

P12   PFT12   PFC12   370  48  418W

235
Entretanto o Método da Superposição pode ser aplicada para a corrente
então a corrente total no resistor de 12Ω será:
I12   I FT12   I FC12   5,556  2  7,556 A
2
P12   7,556 12  685W

236
Exercício 1:
Determine V0 utilizando Superposição.
Resp.: V0 = 6V

237
Exercício 2:
Determine V0 utilizando Superposição.
Resp.: V0 = 1,33V

238
Exercício 3:
Utilizando Superposição determine a potência no resistor de 3Ω no
circuito.
Resp.: P3Ω = 75W

239
Exercício 4:
Determine V0 utilizando Superposição.
Resp.: V0 = 1,71V

240
Exercício 5: (Nilsson pg 92)
Usando Superposição determine v0 no circuito.
Resp.: v0 = 24V

241
TEOREMA DE THÉVENIN

O Teorema de Thévenin afirma que um circuito


linear de dois terminais pode ser substituído por
um circuito equivalente formado por uma fonte de
tensão independente VTh em série com um
resistor RTh .

Léon Charles Thévenin


(1857-1926) – Francês
(Meaux – Paris) Engenheiro
telegrafista desenvolveu o
Teorema de Thévenin,
estendeu a Lei de Ohm à
análise de circuitos elétricos
complexos.
(a) Circuito linear; (b) Equivalente de Thévenin. 242
Gerador Equivalente de Thévenin (VTh ou voc): é igual à tensão em
vazio (em aberto) entre os terminais a e b.

243
Resistência Equivalente de Thévenin (RTh): é a resistência equivalente
vista entre os terminais a e b, quando consideramos as fontes de
tensão independentes em curto-circuito e as fontes de corrente
independentes em circuito aberto.

244
Corrente de Curto-Circuito (Isc): Embora RTh seja determinada pelo
cálculo das resistências nos terminais a e b com as fontes
independentes desativadas. Esta resistência também pode ser
encontrada a partir da corrente Isc que circula em um curto-circuito
entre os terminais a e b.
Essa corrente de curto-circuito do terminal a para o terminal b está
relacionada à tensão e a resistência de Thévenin por:

VTh
I sc RTh 
I sc

245
DETERMINAÇÃO DO EQUIVALENTE THÉVENIN

1º Caso: Circuito contendo somente Fontes Independentes.

A tensão de Thévenin (VTh) é calculada por qualquer dos métodos


estudados anteriormente.
A resistência de Thévenin (RTh) é calculada desligando-se todas as
fontes independentes. Onde as fontes de tensão são substituídas por
curto-circuitos e as fontes de corrente são substituídas por circuitos
abertos.
Então RTh será a resistência vista entre os terminais a e b.

246
Exemplo 1:
Determine o equivalente de Thévenin para o circuito. Calculando a
corrente na carga para diferentes valores de RL.

OBS.:
Na 1ª Solução o valor de VTh é calculado por Análise Nodal e por
Análise de Malhas e o valor de RTh é calculado anulando-se as fontes
independentes e pela corrente de curto-circuito.

247
1ª Solução:
Determinação de VTh utilizando Análise Nodal
Utilizando-se análise nodal para calcular VTh.
Aplicando a LCK no nó superior sendo o nó inferior a referência.

VTh  32 VTh
 20
4 12
3VTh  96  VTh  24  0
120
VTh   30V
4
248
Determinação de VTh utilizando Análise de Malhas
Utilizando análise de malhas para calcular VTh.
Aplicando a LTK na malha 1.

249
Malha 2
i2  2 A
Malha 1
 32  4i1  12(i1  i2 )  0
 32  4i1  12i1  24  0
56
i1   0,5 A
16
VTh  12(i1  i2 )  12(0,5  2)  30V

250
Determinação de RTh Anulando as Fontes Independentes
Para calcular RTh anula-se as fontes independentes.

4  12
RTh  4 // 12   1   1  4
4  12

Equivalente de Thévenin:

251
Determinação de RTh Utilizando a Corrente de Curto-Circuito
Utilizando a corrente de curto-circuito Isc para calcular RTh considerando
que VTh já foi calculada conforme, demonstrado anteriormente.

I sc

Para calcular V1 utiliza-se a análise nodal aplicando a LCK no nó superior


sendo o nó inferior a referência.

V1  32 V1 V
 2 1  0 7,5
4 12 1 I sc   7,5 A
1
3V1  96  V1  24  12V1  0
30
120 RTh   4
V1   7,5V 7,5
16 252
Cálculo da corrente na carga considerando diferentes valores de RL.

253
2ª Solução: Utilizando Transformação de Fontes
Essa solução para calcular o Equivalente de Thévenin para este circuito é
a mais simples, utilizando-se a técnica de transformação de fontes.
Entretanto deve-se salientar que esta solução é viável somente quando
as fontes são independentes.

254
Cálculo da corrente na carga considerando diferentes valores de RL.

255
Exercício 1:
Use o Teorema de Thévenin para determinar V0 no circuito.
Resp.: V0 = -3V

256
Exercício 2:
Determine o Equivalente de Thévenin para o circuito.
Resp.: VTh = 6,86 V ; RTh = 2,14 kΩ

257
Exercício 3: Entregar 04/10/17 0,25 ptos 1ª nota
Determine o Equivalente de Thévenin entre os terminais a e b.

258
2º Caso: Circuito contendo somente Fontes Dependentes
Método das Fontes Auxiliares

Aplicamos uma fonte de tensão Vo aos terminais a e b, e


determinamos a corrente resultante Io. Então, RTh = Vo/Io.
De forma alternativa, poderíamos inserir uma fonte de corrente Io nos
terminais a e b, e encontrar a tensão entre os terminais Vo .
Então, RTh = Vo/Io. Qualquer um dos dois métodos leva ao mesmo
resultado. Em ambos os métodos, podemos supor qualquer valor de Vo
e Io. Poderíamos por exemplo, considerar Vo = 1 V ou Io = 1 A, ou até
mesmo valores não especificados de Vo ou Io .
Nestes circuitos como não existe uma fonte de excitação temos
que: VTh = 0 V.
Nestes circuitos RTh pode ter um valor negativo. Obviamente, os
resistores não são capazes de fornecer tensão (eles a absorvem);
é a fonte dependente que fornece tensão. Este é um exemplo de como
uma fonte dependente e resistores poderiam ser usados para simular
uma resistência negativa. 259
Exemplo 1:
Determine a resistência equivalente de Thévenin do circuito.

260
1
RTh 
I0
V0  V1  Vx
V1  Vx  1
Nó 1
V1 V1  2Vx V1  1
  0
1 2 1
1  Vx   1  Vx   2Vx  1  Vx   1  0
1 2 1
2  2Vx  1  3Vx  2Vx
0
2
3
Vx   0,428V
7
261
Vx 3
I1    0, 428 mA
1 7
1  2V x 1
I2    0,143 mA
1 7
1 1
I 3    0,5 mA
2 2
I 0  I 1  I 2  I 3  1,071mA
1
RTh   0,93 k
I0

262
Exercício 1:
Determine a resistência equivalente de Thévenin do circuito.

263
Exercício 2:
Determine a resistência equivalente de Thévenin do circuito.
Resp.: RTh = -4Ω

264
Exercício 3:
Determine o Equivalente de Thévenin do circuito.
Resp.: VTh = 0V ; RTh = -7,5Ω

265
Exercício 4:
Determine o Equivalente de Thévenin do circuito.
Resp.: VTh = 0V ; RTh = 8Ω

266
3º Caso: Circuito contendo Fontes independentes e Fontes dependentes.

Exemplo 1:
Determine a tensão V0 no circuito utilizando o Teorema de Thévenin.
Resp.: V0 = -2,57V

267
Determinação da
Tensão de Thévenin
VTh

268
Determinação da Resistência de Thévenin RTh

269
Exercício 1:
Obtenha o equivalente de Thevénin do circuito.
Resp.: VTH = -5V ; RTH = 100Ω

270
Exercício 2:
Obtenha o equivalente de Thévenin do circuito.
Resp.: VTh = 5,33V ; RTh = 0,44Ω

271
Exercício 3:
Obtenha o equivalente de Thévenin do circuito.
Resp.: VTh = 20V ; RTh = 6Ω

272
Exercício 4:
Obtenha o equivalente de Thevénin do circuito.
Resp.: Vab = VTh = 8V ; RTh = 1Ω

273
Exercício 5:
Obtenha o equivalente de Thévenin do circuito.
Resp.: Vab = VTh = 30V ; RTh = 10Ω

274
TEOREMA DE NORTON

O teorema de Norton afirma que um circuito linear


de dois terminais pode ser substituído por um
circuito equivalente formado por uma fonte de
corrente IN em paralelo com um resistor RN, em
que IN é a corrente de curto-circuito através dos
terminais e RN é a resistência de entrada ou
equivalente nos terminais quando as fontes
independentes forem desligadas.

Edward Lawry Norton


(1898-1983) – Americano
(Rockland, New Jersey).
Engenheiro eletricista
desenvolveu o Teorema
de Norton quando
trabalhava para a Bell
Telephone Laboratories (a) Circuito linear; (b) Equivalente de Norton;
em 1925. (c) Corrente de Norton. 275
Dualidade entre o Teorema de Thévenin e o Teorema de Norton

RTH

VTH
VTH RTH  RN
RTH

VTH
I N  I SC  RTH  RN
RTH

276
Exemplo 1:
Calcular o Equivalente de Norton para o circuito:

277
Para calcular o Equivalente de Norton seriam realizados todos os
procedimentos anteriormente apresentados para a determinação da
corrente de curto-circuito ISC = IN e para a determinação da resistência
equivalente RTh = RN.

Equivalente de Thévenin Equivalente de Norton

278
Exercício 1:
Determine o equivalente de Norton para o circuito.
Resp.: RN = 4Ω; IN = 1A

279
Exercício 2:
Calcule i substituindo o circuito a esquerda dos terminais a-b pelo seu
equivalente de Norton.
Resp.: i = 1A

280
Exercício 3:
Determine o equivalente de Norton para o circuito.
Resp.: RN = -1,67Ω; IN = 6A

281
Exercício 4:
Determine o equivalente de Norton para o circuito.
Resp.: RN = 1Ω; IN = 10A

282
TEOREMA DA MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA

O Teorema da Máxima Transferência de Potência especifica que uma


carga resistiva RL recebe a máxima potência de um circuito CC linear se
essa carga for igual à resistência Thévenin RTh desse circuito.

283
Para determinar o valor de RL que maximiza a potência, usa-se o cálculo
diferencial elementar:

A derivada é zero e p é maximizada quando:

Resolvendo a equação obtêm-se:

284
Assim a Máxima Transferência de Potência ocorre quando a resistência
de carga RL é igual à resistência de Thévenin RTh.
A potência máxima fornecida a RL será:

VTh2  RL VTh2
pRLmáx  2

2 RL  4 RL

285
Exemplo 1:
Para o circuito determine:
a) O valor de RL que resulta na máxima transferência de potência
para RL ;
b) Calcule a potência máxima que pode ser fornecida a RL .

286
287
288
Exercício 1:
Para o circuito qual o valor de RL absorverá a máxima potência e qual é
essa potência.
Resp.: RL = 4,8 Ω ; PL = 270 W

289
Exercício 2:
Para o circuito qual o valor de RL absorverá a máxima potência e qual é
essa potência.
Resp.: RL = 4,8 Ω ; PL = 270 W

290
Exercício 3:
Para o circuito determine:
a) Qual o valor de R absorverá a máxima potência;
b) Qual é essa potência.
Resp.: RL = 3 Ω ; PL = 1,2 kW

291

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