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Faculdade do Norte Goiano

Discente: Jessika Alyne Santos de Jesus


Docente: Diego Naves Fernandes
Curso: Farmácia 8° Período

Desafio caso clínico

Você está trabalhando em uma equipe multiprofissional que atende um


paciente com esclerose múltipla, doença autoimune degenerativa e
progressiva. As opções iniciais de tratamento incluíam o uso de corticoides,
mas o paciente apresentou toxicidade renal, e o tratamento precisou ser
descontinuado.

Como o tratamento com corticoides do paciente precisou ser


descontinuado, é possível tratar a esclerose múltipla com outras opções de
tratamento, como a utilização de anticorpos, que é a imunoterapia, onde é
possível manipular a resposta imune em benefício do paciente. Podem-se
utilizar anticorpos monoclonais para tratar doenças que cursam com o aumento
de antígenos específicos, como a esclerose múltipla. Os anticorpos
monoclonais são anticorpos produzidos em laboratório por um único clone de
um linfócito sendo, portanto, idênticos e quando usados continuamente durante
uma terapia, estimulam uma reação imunológica.
Natalizumabe: é um medicamento aprovado para uso na esclerose
múltipla tipo remitente-recorrente. Seu mecanismo se dá pelo impedimento da
adesão e entrada de linfócitos no sistema nervoso central, atuando diretamente
na barreira hematoencefálica.
Ocrelizumab: é um anticorpo monoclonal, um tipo de fármaco
desenvolvido para atacar alvos específicos no sistema imunológico.
Ocrelizumab foi projetado para direcionar um marcador (CD20) na superfície
das células B, um tipo de glóbulo branco (linfócito) que é pensado para
influenciar a resposta imune anormal que ataca a mielina que envolve as
células nervosas. As células B direcionadas são destruídas.

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