Docente: Diego Naves Fernandes Curso: Farmácia 8° Período
Desafio caso clínico
Você está trabalhando em uma equipe multiprofissional que atende um
paciente com esclerose múltipla, doença autoimune degenerativa e progressiva. As opções iniciais de tratamento incluíam o uso de corticoides, mas o paciente apresentou toxicidade renal, e o tratamento precisou ser descontinuado.
Como o tratamento com corticoides do paciente precisou ser
descontinuado, é possível tratar a esclerose múltipla com outras opções de tratamento, como a utilização de anticorpos, que é a imunoterapia, onde é possível manipular a resposta imune em benefício do paciente. Podem-se utilizar anticorpos monoclonais para tratar doenças que cursam com o aumento de antígenos específicos, como a esclerose múltipla. Os anticorpos monoclonais são anticorpos produzidos em laboratório por um único clone de um linfócito sendo, portanto, idênticos e quando usados continuamente durante uma terapia, estimulam uma reação imunológica. Natalizumabe: é um medicamento aprovado para uso na esclerose múltipla tipo remitente-recorrente. Seu mecanismo se dá pelo impedimento da adesão e entrada de linfócitos no sistema nervoso central, atuando diretamente na barreira hematoencefálica. Ocrelizumab: é um anticorpo monoclonal, um tipo de fármaco desenvolvido para atacar alvos específicos no sistema imunológico. Ocrelizumab foi projetado para direcionar um marcador (CD20) na superfície das células B, um tipo de glóbulo branco (linfócito) que é pensado para influenciar a resposta imune anormal que ataca a mielina que envolve as células nervosas. As células B direcionadas são destruídas.