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Saúde e Segurança

do Trabalho .

Christina Pila
christinapila@uol.com.br
Facilitadora/Instrutora – Rosemary Christina Pila

• Advogada.
• Assessora jurídica. Consultora de empresas, com mais de 20 anos de experiência nas áreas de RH, Gestão de Pessoas, Departamento de
Pessoal, SESMT, Prevenção de Litígios Trabalhistas, Consultora Jurídica Especialista nas áreas Trabalhista e Previdenciária na IOB por mais
de 10 anos. Palestrante em Fóruns e Conferências. Coordenadora de Workshop e Cursos. Instrutora em In Company Cursos, Palestras,
Seminários, Workshops Presenciais Abertos ou para empresas públicas e privadas, ONGs, Sindicatos, Federações, Confederações. órgãos
de classe.
• Diretora da Empresa Socigas Treinamentos Gerenciais. Diretora do Women in the Law – J.R. Clarck Law Society, Curitiba,
• Professora universitária na Universidade Estadual de Londrina- PR (1994/1998)
• Especialista em Direito e Processo Civil.
• Especialista em Direito e Processo do Trabalho.
• Especialista em Gestão de Pessoas
• Especialista em Direito Digital
• Especialista em Previdência Social
• Autora do Livro "Benefícios da Previdência Social" –
Ed. Síntese, 2001 (edição esgotada)
• contato - christinapila@socigas.com.br
• Instagram – christinapila_adv
• YouTube – Christina Pila
• Linkedin – Christina Pila

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Sobre o curso:

• Objetivo - Conhecer as inovações implantadas nas normas regulamentadoras e


preparar-se para a conexão da segurança e saúde do trabalho no eSocial. Auxiliar
na análise de informações a serem informadas no sistema e apresentar a última
versão de leiautes relativos à segurança e saúde do trabalho.

• Público-Alvo - Profissionais das áreas de segurança e saúde no trabalho, recursos


humanos e departamento pessoal, contabilistas, administradores e demais
interessados no tema.

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Conteúdo
I. Introdução – Entendimentos

1. A segurança e saúde do trabalhador é responsabilidade da empresa contábil? Como se posicionar


sobre esse assunto?

2. Qual a importância da segurança e saúde no ambiente profissional, durante a relação de


emprego/trabalho?
2.1 Tipos de afastamentos
2.2 Aposentadoria especial
2.3 Aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez)

3. O que é meio ambiente de trabalho?

4. O que são normas regulamentadoras?

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II. Normas regulamentadoras

1. Normas regulamentadoras – Procedimentos obrigatórios


1.1 NRs existentes e em vigor. Revogação da NR2. Revisão das NR 1, 12, 20 e 28
1.2 Principais cursos: NR5, NR 10, NR 11, NR 12, NR 35. Outros

2. PGR, LTCAT, PPRA, PCMSO – Quais os programas e quem deve controlar?

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III. eSocial e SST

1. Segurança do trabalho e eSocial


1.1 Prazos de implantação do eSocial-SST. Cronograma alterado
1.2 Penalidades
1.3 RAT e FAP – Eliminação de dados no eSocial
1.4 SST – Redução da tabela de riscos para aproximadamente 300 códigos no eSocial
1.5 Eventos de SST – Mantidos e extintos no eSocial 2020
S-1060 Tabela de acidentes de trabalho
S-2210 Comunicação de acidente de trabalho
S-2220 Monitoramento da saúde do trabalhador
S-2221 Exame toxicológico do motorista profissional
S-2230 Afastamento temporário
S-2240 Condições ambientais do trabalho – Fatores e riscos
S-2245 Treinamentos, capacitações, exercícios simulados e outras anotações

2. Tabelas do eSocial – Apresentação


2.1 Tabela 18 – Motivos de afastamento
2.2 Tabela 23 – Fatores de risco do meio ambiente do trabalho

3. Fatores de Risco
3.1 Riscos Químicos, Físicos e Biológicos. Mecânicos e Ergonômicos.

4. Atestados médicos: Afastamentos inferiores e superiores a 15 dias: procedimentos de lançamentos no sistema e efeitos
previdenciários
4.1 CID e eSocial

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IV. Insalubridade, periculosidade e aposentadoria especial

1. Insalubridade

2. Periculosidade

3. PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário


3.1 Formas de entrega e obrigatoriedade

4. Relação entre insalubridade, periculosidade e aposentadoria especial


4.1 Permanência na atividade
4.2 Alíquotas de risco e contribuição adicional

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I. Introdução - Entendimentos

I.1 A segurança e saúde do trabalhador é responsabilidade da


empresa contábil? Como se posicionar sobre esse assunto?
Responsabilidades do Escritório de Contabilidade

Responsabilidades sobre o assunto Segurança e Saúde do Trabalhador

Como se posicionar?
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Obrigatoriedade conforme NR 1:

NR1 item 1.2.1 As NR obrigam, nos termos da lei, empregadores e


empregados, urbanos e rurais.

NR 1 item 1.2.1.1 As NR são de observância obrigatória pelas


organizações e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta,
bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério
Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT.

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1.4.1 Cabe ao empregador
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e d) determinar procedimentos que devem ser adotados
regulamentares sobre segurança e saúde no em caso de acidente ou doença relacionada ao
trabalho; trabalho, incluindo a análise de suas causas;

b) informar aos trabalhadores:


I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de e) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as
trabalho; informações relativas à segurança e saúde no trabalho.
II. as medidas de controle adotadas pela empresa
para reduzir ou eliminar tais riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames f) implementar medidas de prevenção, ouvidos os
complementares de diagnóstico aos quais os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de
próprios trabalhadores forem submetidos; prioridade:
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas I. eliminação dos fatores de risco;
nos locais de trabalho.
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a
adoção de medidas de proteção coletiva;
c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde
no trabalho, dando ciência aos trabalhadores; III. minimização e controle dos fatores de risco, com a
adoção de medidas administrativas ou de organização
d) permitir que representantes dos trabalhadores do trabalho; e
acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no IV. adoção de medidas de proteção individual
trabalho;
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I.2 Qual a importância da segurança e saúde no ambiente
profissional, durante a relação de emprego/trabalho?

NR1 item 1.4.2 Cabe ao trabalhador:


a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde
no trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) colaborar com a organização na aplicação das NR;
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

NR 1 item 1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado


ao cumprimento do disposto nas alíneas do subitem anterior.

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Voltando.......
I.1 A segurança e saúde do trabalhador é responsabilidade da
empresa contábil? Como se posicionar sobre esse assunto?

Responsabilidades do Escritório de Contabilidade

Responsabilidades sobre o assunto Segurança e Saúde do Trabalhador

Como se posicionar como escritório de contabilidade

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I.2.1 Tipos de Afastamentos
Diferença de Faltas Justificadas e Afastamentos previdenciários
Faltas Justificadas Licença Previdenciária
• Falecimento
• Casamento • Auxílio-doença – Período até 15 dias
• Doação de Sangue e superior a 15 dias
• Licença Paternidade • Acidente do Trabalho
• Serviço Militar – art 473 • Salário-maternidade
• Vestibular
• Comparecimento a Juízo
• Consultas médicas e exames Lei 4.375/1964
complementares durante a gravidez de Art 65. Constituem deveres do Reservista:
esposa/companheira c) apresentar-se, anualmente, no local e data que
• Acompanhamento de filho até 6 anos em forem fixados, para fins de exercício de apresentação
consulta médica das reservas ou cerimônia cívica do Dia do Reservista
• A critério da empresa
• Licença remunerada
• Doença – até 15 dias
• Outras – Serviço Militar – deve ser pago?
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I.2.2 Aposentadoria especial
Devida aos 15, 20 e 25 anos de atividade insalubre, comprovado pelo PPP,
desde que esteja na relação de atividades sujeitas a esse direito, na legislação
previdenciária. Veremos sobre aposentadoria especial, mais detalhadamente,
posteriormente
- Permitido continuar a trabalhar, desde que não seja em atividade prejudicial

I.2.3 Aposentadoria por incapacidade permanente


(aposentadoria por invalidez)
- Não permitido trabalhar, sob pena de ser cancelado o benefício
previdenciário
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I.3. O que é meio ambiente de trabalho?
• Direito previsto na Constituição Federal
Art 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua
condição social:

XXII. redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII. adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas na forma da lei

Art 200 – Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
VIII. colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

• Conceito de Fiorillo, especialista em direito ambiental – O Meio Ambiente do


Trabalho é constituído pelo ambiente local, no qual as pessoas desenvolvem as
suas atividades laborais, remuneradas ou não remuneradas, “ cujo equilíbrio está
baseado na salubridade do meio e na ausência de agentes que comprometam a
incolumidade físico-psíquica dos trabalhadores, independentemente da condição
que ostentem”
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I.4 O que são normas regulamentadoras?

As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao capitulo V


da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por
empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio,
prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. A elaboração/revisão
das NR é realizada pelo Ministério do Trabalho adotando o sistema tripartite
paritário por meio de grupos e comissões compostas por representantes do
governo, de empregadores e de empregados.

https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-normatizacao/sst-
nr-portugues?view=default

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II. Normas Regulamentadoras
II.1 Normas regulamentadoras – Procedimentos obrigatórios

II.1.1 NRs existentes e em vigor. Revogação da NR2. Revisão das NR


1, 12, 20 e 28

➢ Vamos apresentar a relação de todas elas, somente para facilitar


a compreensão do conjunto

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Relação das NRs em vigor (já citando as NR alteradas):

NR-1 - DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS (NOVO TEXTO)


Início de vigência - 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.730, de 9 de março de 2020.

NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA (REVOGADA)


REVOGADA pela PORTARIA SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019, publicada no DOU de 31/07/2019.

NR-3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO


Última modificação: Portaria SEPRT 1069, de 23/09/2019.

NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO


Última modificação: Portaria MTPS 510, de 29/04/2016.

NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES


Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.

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R-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Última modificação: Portaria MTb 877, de 24/10/2018.
---Manual de Orientação para Especificação das Vestimentas de Proteção contra os Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e do
Fogo Repentino

NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL


Última modificação: Portaria MTb 1031, de 06/12/2018.

NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO (NOVO TEXTO)


Início de vigência - 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.734, de 9 de março de 2020.

NR-8 - EDIFICAÇÕES
Última modificação: Portaria SIT 222, de 06/05/2011.

NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (TEXTO VIGENTE)


Última modificação: Portarias SEPRT n.º 1.358 e 1.359, de 09 de dezembro de 2019.

NR-9 - AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS (NOVO
TEXTO)
Início de vigência - 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 6.735, de 10 de março de 2020.

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NE-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.
---Manual de Aplicação na Interpretação e Aplicação da NR-10

NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS


Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016.

NR-11 - ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE
ROCHAS ORNAMENTAIS
Última modificação: Portaria MTPS 505, de 29/04/2016.

NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


Última modificação: Portaria SEPRT 916, de 30/07/2019.
---Cartilha NR-12 - Segurança em Máquinas para Couro e Tratamentos de Efluentes

NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO


Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.
---Perguntas e Respostas da NR-13

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NR-14 - FORNOS
Última modificação: Portaria SSMT 12, de 06/06/1983.

NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES


Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019.

NR-15 - ANEXO 1 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NR-15 - ANEXO 2 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

NR-15 - ANEXO 3 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR


Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019.

NR-15 - ANEXO 4 - (REVOGADO)

NR-15 - ANEXO 5 - RADIAÇÕES IONIZANTES


Última modificação: Portaria MTb 1084, de 18/12/2018.

NR-15 - ANEXO 6 - TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Última modificação: Portaria SSMT 24, de 14/09/1983.

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R-15 - ANEXO 7 - RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

NR-15 - ANEXO 8 - VIBRAÇÃO


Última modificação: Portaria MTE 1297, de 13/08/2014.

NR-15 - ANEXO 9 - FRIO

NR-15 - ANEXO 10 - UMIDADE

NR-15 - ANEXO 11 - AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE
TRABALHO

NR-15 - ANEXO 12 - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA POEIRAS MINERAIS


Última modificação: Portaria SSST 1, de 28/05/1991.

NR-15 - ANEXO 13 - AGENTES QUÍMICOS

NR-15 - ANEXO 13A - BENZENO


Última modificação: Portaria SSST 14, de 20/12/1995.

NR-15 - ANEXO 14 - AGENTES BIOLÓGICOS


Última modificação: Portaria SSST 12, 12/11/1979.
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NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.357, de 09 de dezembro de 2019.

NR-17 - ERGONOMIA
Última modificação: Portaria 876, de 24/10/2018.
---Manual de Aplicação da NR-17
---Ponto de Verificação Ergonômica (Livro Fundacentro)

NR-17 - ANEXO I - TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT


Última modificação: Portaria SIT 13, de 21/06/2007.

NR-17 - ANEXO II - TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING


Última modificação: Portaria SIT 9, de 30/03/2007.

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NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (TEXTO VIGENTE)
Última modificação: Portaria MTb n.º 261, de 18 de abril de 2018.

NR-18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (NOVO TEXTO)


Início de vigência - 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT nº 3.733, de 10 de fevereiro de 2020.

NR-19 - EXPLOSIVOS
Última modificação: Portaria 228, de 24/05/2011.

NR-20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS


Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.360, de 09 de dezembro de 2019.
---Perguntas e Respostas da NR-20

NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO


Última modificação: Portaria GM 2037, de 15/12/1999.

NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO


Última modificação: Portaria MTb 1085, de 18/12/2018.
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NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Última modificação: Portaria SIT 221, de 06/05/2011.

NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO


Última modificação: Portaria 1.066, de 23/09/2019 do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.

NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS


Última modificação: Portaria SIT 253, de 04/08/2011.

NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


Última modificação: Portaria MTE 704, de 28/05/2015.

NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA)

NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES


Última modificação: Portaria SEPRT n.º 9.384, de 06 de abril de 2020.

NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO


Última modificação: Portaria MTE 1080, de 16/07/2014.
---Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias

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NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
Última modificação: Portaria MTE 1186, de 20/12/2018.

NR-30 - ANEXO I - PESCA COMERCIAL E INDUSTRIAL


Última modificação: Portaria SIT 36, de 29/01/2008.

NR-30 - ANEXO II - PLATAFORMAS E INSTALAÇÕES DE APOIO


Última modificação: Portaria MTb 1186, de 20/12/2018

NR-31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA
Última modificação: Portaria MTE 1086, de 18/12/2018.

NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE


Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.
---Guia Técnido de Riscos Biológicos da NR-32

NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS


Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.
---Guia Técnico da NR-33
---Espaços Confinados - Livreto do Trabalhador (Fundacentro)

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NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E
DESMONTE NAVAL
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.

NR-35 - TRABALHO EM ALTURA


Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.
---Manual Consolidado da NR-35
---Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias
---Cartilha Segurança em Serviços de Manutenção de Fachadas
---Cartilha Trabalho em Altura

NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E


DERIVADOS
Última modificação: Portaria MTb 1087, de 18/12/2018.
---Manual de Interpretação e Aplicação da NR-36

NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO


Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.412, de 17 de dezembro de 2019.
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II.1.2 Principais cursos: NR 5, NR 10, NR 11, NR 12, NR 35.
Outros

➢ Pesquisa dos cursos em material separado

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II. 2. PGR, LTCAT, PPRA, PCMSO – Quais os programas e quem
deve controlar?

• PGR – Vai substituir o PPRA em agosto/2021

• PPRA deixará de existir em agosto/2021. Até lá deverá estar em funcionamento


dentro da empresa

• LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho – continua sendo


devido. Não se refere a um programa e sim a uma verificação, um “laudo”
elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho

• PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – Haverá uma


alteração referente à NR7 mas o programa continua

#christinapila_adv
Portaria 1.295/2021
(DOU 03/02/2021)

Prorroga o prazo da entrada


em vigor das mudanças das
NRs para agosto/2021
(iriam entrar em vigor em 09
e 10/03/2021)

#christinapila_adv
Efeitos da prorrogação:

• PPRA para “vencer” – deve ser feito outro. O PGR só entra em vigor
após agosto/2021.
• Melhor opção: começar a trabalhar o PGR antecipadamente. Não
deixe para a última hora

#christinapila_adv
• Portaria 6.740/2020 – NR1 – trata das Disposições Gerais e
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, estabelecendo o novo
Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR
• Portaria 6.735/2020 – NR9 – trata da Avaliação e Controle das
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos e
não cita mais o PPRA. Após elaborar inventário de riscos, de acordo
com a NR1, a empresa deve criar um plano de ação.

• As NR 1 e 9 são complementares.

#christinapila_adv
• PGR – Ferramenta gerencial administrativa que tem a função de
gerenciar os riscos. É um processo de melhoria contínua, ou seja,
toda alteração na empresa, implica em alteração no PGR também.

• Estabelece critérios que devem ser adotados por empregadores e


empregados em questão de saúde ocupacional e de segurança do
trabalho

#christinapila_adv
NR 1 - itens
• 1.5 e subitens: Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
• 1.6 e subitens: apresentam possibilidade e prestação de informação
digital e a digitalização de documentos
• 1.7 e subitens: trazem informações sobre capacitação e treinamento
em SST
• 1.8 e subitens: apresentam o tratamento diferenciado para MEI, ME e
EPP

#christinapila_adv
• A revisão do PGR precisa ser constante, como por exemplo:
• Mudança de processo
• Implementação de nova medida de controle
• Criação de novo ambiente de trabalho
• Alteração na legislação
• Etc

• Não acontecendo nada de diferente, a revisão acontecerá a cada 2 anos.


Empresas com sistema de gestão implementado (exemplo: ISO 4001):
obrigatoriedade a cada 3 anos de revisão.

#christinapila_adv
#christinapila_adv
NR 15

NR 15

NR 17 e outras:
NR 11,35 ....

#christinapila_adv
• PPRA = PGR (NR1) + GRO (NR9)
• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deixará de existir.
Este programa dizia respeito apenas aos riscos físico, químico e biológico.
Já o GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, por sua vez, irá
gerenciar também riscos ergonômicos e de acidente.
• Do PPRA para o PGR são várias mudanças com intuito de melhorar
condições de implementação de programas de SST, principalmente para
pequenas e médias empresas.
• A intenção é que seja menos burocrático na implementação e possua um
prazo de renovação maior, comparado a outros programas de SST e
prevenção de acidentes.
• A Secretaria do Trabalho ainda aprovará modelo para prestação de
informações pela empresa, em formato digital.

#christinapila_adv
Como se preparar?
• Fazer um diagnóstico da realidade da empresa: sistema interno e controle
interno e sistema interno e controle terceirizado, serviço totalmente
terceirizado ou sistema que está tudo em planilha e nada em sistemas
1. como fazer o plano de ação sem controle?
2. como controlar o inventário de riscos sem sistema?
• Criem um projeto e um grupo de trabalho na empresa
• Façam o inventário de riscos e pensem nos planos de ações
• Verifiquem se a clínica de saúde ocupacional atende aos requisitos legais
dessa nova obrigação
• Façam análise de aderência do sistema atual e o que falta para as novas
disposições

#christinapila_adv
• Estrutura do GRO:

- é feito por estabelecimento (unidade, matriz, filiais, frente de


trabalho, obras, etc)
- analisa o processo em cada estabelecimento
- objetivo – melhoria contínua Exemplo: Em uma obra de construção civil. O controle
de riscos é feito pela NR18 e no escritório, o controle
será feito pela NR17

1 – Identificar perigos (através da análise de processos)


Exemplo de perigo: uso de empilhadeira: risco de
atropelamento e de vibração de corpo inteiro,
prejudicial à coluna

2 – avaliação de riscos – para cada um dos riscos associados ao perigo,


deve-se avaliar o risco

#christinapila_adv
III eSocial e SST
III.1 Segurança do Trabalho e eSocial
Conforme o Manual eSocial S-1.0, para a parte de Segurança e Saúde do Trabalho,
ficamos com 3 eventos:
Conceito: evento a ser utilizado para
comunicar acidente de trabalho pelo
S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho declarante, ainda que não haja afastamento
do trabalhador de suas atividades laborais.
S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador
Conceito: o evento detalha as informações relativas ao monitoramento da saúde do trabalhador
(avaliações clínicas), durante todo o vínculo laboral com o declarante, por trabalhador, bem como os
exames complementares aos quais foi submetido, com respectivas datas e conclusões.
S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Agentes Nocivos
Conceito: este evento é utilizado para registrar as condições ambientais de trabalho pelo declarante, indicando as
condições de prestação de serviços pelo trabalhador, bem como para informar a exposição aos fatores de risco e o
exercício das atividades descritos na “Tabela 24 – Fatores de Risco e Atividades – Aposentadoria Especial” do eSocial.

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III.1.1 Prazos de Implantação do eSocial-SST. Cronograma
alterado

Fases Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4


4ª fase:
Eventos de 08/06/2021 08/09/2021 10/01/2021 11/07/2021
SST

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III.1.2 Penalidades

Não existe, até o momento, uma multa pelo eSocial, mas existem várias
penalidades em virtude do descumprimento da legislação, como por
exemplo:

• Não emitir a CAT no prazo legal


• Descumprimento da legislação referente à SST
• Não entrega de DCTFWeb no prazo correto
• Não recolhimento de encargos (INSS) no prazo correto

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III.1.3 RAT e FAP – Eliminação de dados no eSocial

Não exigência de dados já constantes em outras bases – algumas


informações foram consideradas redundantes, por já constarem em
bases de dados do governo, como a razão social da empresa e as
alíquotas FAP e RAT. Assim, os dados não serão solicitados ao usuário
(salvo quando houver modificação individualizada – um caso de
processo judicial que altere FAP/RAT, por exemplo).

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III.1.4 SST – Redução da Tabela de Riscos pra aproximadamente
300 códigos no eSocial

Errata – são praticamente 100 códigos – conforme tabela


24 – Agentes Nocivos e Atividades – Aposentadoria Especial

• Pela tabela anterior (Tabela 23 – Fatores de Risco – Manual eSocial


2.5.1) eram 935 códigos

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III.1.5 Eventos de SST – Mantidos e extintos no eSocial

S-1060 Tabela de acidentes de trabalho


S-2210 Comunicação de acidente de trabalho
S-2220 Monitoramento da saúde do trabalhador
S-2221 Exame toxicológico do motorista profissional
S-2230 Afastamento temporário
S-2240 Condições ambientais do trabalho – Fatores e riscos
S-2245 Treinamentos, capacitações, exercícios simulados e
outras anotações

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III. 2. Tabelas do
eSocial –
Apresentação

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III. 2.1 Tabela 18 – Motivos de afastamento

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III.2.2 Tabela 23 – Fatores de Risco do Meio Ambiente do
Trabalho

Observação: Essa tabela aparece no Manual 2.5.1

➢ No Manual eSocial Simplificado não aparece mais. A tabela é a


de nº 24 – Agentes Nocivos e Atividades – Aposentadoria
Especial

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III. 3. Fatores de Risco
3.1 Riscos Químicos, Físicos e Biológicos, Mecânicos e Ergonômicos
RISCOS AMBIENTAIS

http://stemergencia.blogspot.com/2013
/05/riscos-ambientais.html
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https://www.losscontrol.com.br/elaboraca
o-mapa-risco
III. 4. Atestados médicos: Afastamentos inferiores e superiores
a 15 dias: procedimentos de lançamentos no sistema e efeitos
previdenciários

4.1 CID e eSocial

Vamos tratar o assunto juntos, através do evento S-2230 do eSocial

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S-2230

Conceito:
• Evento utilizado para informar os afastamentos temporários dos
trabalhadores, por quaisquer dos motivos elencados na “Tabela 18 –
Motivos de Afastamento” do eSocial, bem como eventuais alterações
e prorrogações. Caso o empregado/servidor possua mais de um
vínculo, é necessário o envio do evento para cada um deles.

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-
esocial-mos-v-s-1-0.pdf

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Quem está obrigado:

O declarante, toda vez que os trabalhadores se afastarem de suas


atividades laborais em decorrência de um dos motivos constantes na
Tabela 18 do eSocial, conforme obrigatoriedade indicada no quadro do
item 2.1 das “Informações adicionais” deste evento.

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-
esocial-mos-v-s-1-0.pdf

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Prazo de envio: o evento de afastamento temporário deve ser informado nos seguintes prazos:

a) Afastamento temporário ocasionado por acidente de trabalho ou doença decorrente do trabalho com
duração não superior a 15 dias, deve ser enviado até o dia 15 (quinze) do mês subsequente da sua
ocorrência.
b) Afastamento temporário ocasionado por acidente de trabalho, acidente de qualquer natureza, ou doença
com duração superior a 15 dias deve ser enviado até o 16º dia da sua ocorrência.
c) Afastamentos temporários ocasionados pelo mesmo acidente ou doença não relacionados ao trabalho,
que ocorrerem dentro do prazo de 60 dias e totalizarem, no somatório dos tempos, duração superior a 15
dias, independentemente da duração de cada afastamento, devem ser enviados, individualmente, até o
dia em que são completados 16 dias de afastamento.
d) Afastamento por acidente ou doença relacionados ou não ao trabalho, com qualquer duração, quando
ocorrer dentro do prazo de 60 dias do retorno de afastamento anterior pela mesma doença, que tenha
gerado recebimento de auxílio-doença, deve ser enviado no primeiro dia do novo afastamento.
e) Afastamento por inatividade de trabalhador avulso, portuário ou não portuário, pelo código 34 da Tabela
18 deve ser enviado a partir do 91º dia de inatividade.
f) Demais afastamentos devem ser enviados até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da sua
ocorrência.
g) Término de afastamento devem ser enviados até o dia 15 (quinze) do mês subsequente à competência
em que ocorreu o retorno.
h) Para os servidores de regime jurídico estatutário vinculados ao RPPS devem ser observados os prazos
previstos na legislação específica.

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Informações adicionais:

• 1. Assuntos gerais
• 1.1. O eSocial não permite a informação de afastamentos concomitantes. É necessário informar o
término de um afastamento para informar o início de outro. Por exemplo, se uma empregada
gestante se afasta para gozo de férias e durante esse período ocorre o parto, deve ser informado o
retorno do afastamento relativo às férias na data anterior ao parto (ou feita sua retificação caso a
data do retorno já tenha sido informada) e encaminhado um novo evento de afastamento
informando o início da licença maternidade.
• 1.2. É dispensado o envio do evento do retorno do afastamento quando da informação de
desligamento por motivo de óbito do trabalhador ocorrido durante o afastamento.
• 1.3. Os declarantes que encaminharam afastamento por cessão mediante utilização desse evento
com o {codMotAfast} = [14] podem manter esse afastamento até que ocorra seu encerramento ou
que seja necessário o envio de informação de início de afastamento do trabalhador por outro motivo,
como por exemplo, doença ou férias. Nesse caso, deve ser informado o término do afastamento por
cessão e enviado o evento S-2231, com data de início no dia seguinte ao término já referido. Os
novos afastamentos pelo motivo de cessão ou de exercício em outro órgão devem ser informados
utilizando o evento S-2231.
https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf
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https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-
orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf
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https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-
tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-
s-1-0.pdf
#christinapila_adv

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-
tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf
#christinapila_adv

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-
tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf
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https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-
tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-
v-s-1-0.pdf
• 2.2. Os afastamentos não elencados na Tabela 18 não devem ser informados, a
menos que o declarante opte por enquadrá-los no tipo 16 – “Licença remunerada
- Liberalidade da empresa ou Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho”

• 3. Informação da data do início e do término do afastamento


• 3.1. A data a ser informada no campo {dtIniAfast} deve ser a do efetivo
afastamento do trabalhador e não a do último dia trabalhado.
• 3.2. A data a ser informada no campo {dtTermAfast} deve ser a do último dia em
que o trabalhador encontra-se afastado e não a data em que ele retorna ao
trabalho.

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• 3.3. Não é possível registrar o início de afastamento em data futura, exceto se o
motivo de afastamento for {codMotAfast} = [15] – “Férias” cuja data de início não
ultrapasse 60 dias do envio do evento ou {codMotAfast} = [18] – “Licença
Maternidade - Prorrogação por 60 dias Lei 11.770/2008 (Empresa Cidadã), inclusive
para o cônjuge sobrevivente” cuja data de início não ultrapasse 120 dias do envio do
evento. No caso da informação antecipada do afastamento pelo motivo [18], o
afastamento pelo motivo [17] - “Licença maternidade” deve ter sido informado com
data de início e término. E, ainda, nessa hipótese, caso ocorra prorrogação da licença
maternidade, a ser informada utilizando o motivo [35], deve haver a prévia exclusão
do afastamento pelo motivo [18].

• 3.4. Em relação ao término de qualquer motivo de afastamento, pode ser registrado


o retorno em data futura.
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• 3.5. Os eventos de afastamentos podem ser enviados de três formas:
com as informações apenas de início, apenas de término e com
informações de início e término, sendo que no caso de retificações
deve ser observado o disposto no item 11 das “Informações
adicionais” deste evento.

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• 4. Afastamento por motivo de acidente ou doença relacionados ao trabalho

• 4.1. Deve ser utilizado o código 01 – Acidente /Doença do Trabalho - da Tabela 18


para ser informada a ocorrência de afastamentos temporários motivados por
acidente de trabalho ou doença relacionada ao trabalho. Devem ser informados
os afastamentos, independentemente de sua duração, ou seja, mesmo os de
duração de 1 dia.

• 4.2. A informação de que um afastamento decorre da mesma doença do(s)


anterior(es) dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados do término do
primeiro afastamento deve ser prestada em campo próprio do evento S-2230.

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf

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Exemplo: um empregado tem os seguintes afastamentos, motivados por uma
mesma doença relacionada ao trabalho.
• 1º Afastamento 1: 01/03/2019 a 03/03/2019 (3 dias);
• 2º Afastamento 2: 08/03/2019 a 17/03/2019 (10 dias); e
• 3º Afastamento 3: 18/04/2019 a 20/04/2019 (3 dias).

Os afastamentos 1 e 2 devem ser informados até o dia 15/04/2019, sendo que o


afastamento 1 deve conter o campo {infoMesmoMtv} preenchido com [N],
enquanto que o afastamento 2 deve ter o campo {infoMesmoMtv} preenchido com
[S]. O afastamento 3 deve ser informado até o dia 20/04/2019, com o campo
{infoMesmoMtv} preenchido com [S].

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf

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• 4.3. Nos casos de afastamentos pelo código [01] – “Acidente/doença
relacionada ao trabalho” da Tabela 18, motivados por acidente de
trânsito, deve ser registrado se foram decorrentes de atropelamento,
colisão ou outro tipo de acidente.

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf

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• 5. Afastamento por motivo de acidente ou doença não relacionados ao trabalho

• 5.1. O código 03 - Acidente/Doença não relacionada ao trabalho da Tabela 18 do eSocial


deve ser utilizado para informar a ocorrência de afastamentos temporários motivados
por acidentes de qualquer natureza e doenças não relacionadas ao trabalho, cuja
informação só é obrigatória em relação a trabalhadores das categorias [1XX], [2XX] igual
a [3XX] e {tpRegPrev} for igual a [1] e quando:
a) sua duração for superior a 15 (quinze) dias;
b) ocorram, com qualquer duração, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias pela mesma
doença e tiverem em sua totalidade duração superior a 15 (quinze) dias; ou
c) ocorram, com qualquer duração, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias do retorno de
afastamento anterior pela mesma doença, que tenha gerado recebimento de auxílio-
doença.
• Observação: nas demais hipóteses, a informação é opcional

https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf

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• 5.2. A informação de que um afastamento decorre da mesma doença do(s) anterior(es) dentro do
prazo de 60 (sessenta) dias contados do término do primeiro afastamento deve ser prestada em
campo próprio do evento S-2230.
Exemplo: um empregado tem os seguintes afastamentos, motivados por uma mesma doença não
relacionada ao trabalho.
• 1º Afastamento 1: 01/03/2019 a 03/03/2019 (3 dias);
• 2º Afastamento 2: 08/03/2019 a 17/03/2019 (10 dias); e
• 3º Afastamento 3: 13/04/2019 a 15/04/2019 (3 dias).

• O afastamento 1 deve ser informado com o campo {infoMesmoMtv} preenchido com [N],
enquanto que os outros dois devem ser informados com o campo {infoMesmoMtv} preenchido
com [S]. Caso os afastamentos 1 e 2 ainda não tenham sido informados, em razão de serem
opcionais, eles devem ser informados no dia 15/04/2019, porque compuseram a soma de 15 dias
dentro do período de 60 dias contados do término do primeiro.
https://www.gov.br/esocial/pt-br/documentacao-tecnica/manuais/manual-de-orientacao-do-esocial-mos-v-s-1-0.pdf

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• 5.3. Nos casos de afastamentos pelo código [03] – “Acidente/doença
não relacionada ao trabalho” da Tabela 18, motivados por acidente
de trânsito, deve ser registrado se foram decorrentes de
atropelamento, colisão ou outro tipo de acidente.

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• 6. Licença maternidade
• 7. Afastamento para exercício de mandato sindical
• 8. Afastamento para exercício de mandato eletivo
• 9. Afastamentos ocorridos durante a projeção do aviso prévio indenizado
• 10. Afastamento ocorrido durante Cessão/Exercício de trabalhador em outro
Órgão
• 11. Retificação e exclusões

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IV. Insalubridade,
periculosidade e
aposentadoria especial
Insalubridade:

Atividades que sujeitem o trabalhador a riscos físicos,


químicos e biológicos (ergonômicos e de acidentes, no
futuro) com os seguintes percentuais:

10% - grau de insalubridade mínimo


20% - grau de insalubridade médio
40% - grau de insalubridade máximo

Base de Cálculo = Salário Mínimo ou Base de Cálculo


definida em ACT ou CCT

Apuração – por médico ou engenheiro do Trabalho,


mediante LTCAT.

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IV.2 Periculosidade

• Risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:


a) inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
b) roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou
patrimonial
c) Trabalhador em motocicleta

• Responsabilidade da Empresa – caracterização ou descaracterização da periculosidade por LTCAT por


médico ou engenheiro do trabalho

• Adicional: 30% sobre os salário sem gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa

• Direito a insalubridade e periculosidade: opção do empregado

• Vigilantes: Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente


já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo.

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IV. 3. PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário
• Obrigação da empresa: deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico
previdenciário, ou o documento eletrônico que venha a substituí-lo, no qual deverão ser
contempladas as atividades desenvolvidas durante o período laboral, garantido ao trabalhador
o acesso às informações nele contidas

• PPP – documento que contenha o histórico laboral do trabalhador (veja material enviado em
separado)

• Acesso às informações - O trabalhador ou o seu preposto terá acesso às informações prestadas


pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico previdenciário e poderá, inclusive, solicitar a
retificação de informações que estejam em desacordo com a realidade do ambiente de
trabalho, conforme orientação estabelecida em ato do Ministro de Estado da Economia.

• Atualização – Sempre que houver qualquer alteração de informações

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Obrigatoriedade: IN INSS 77/2015

Art.266. a empresa deverá preencher o formulário PPP, para seus


empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais
cooperados, que trabalhem expostos a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física, ainda que não presentes os requisitos para fins de caracterização
de atividades exercidas em condições especiais, seja pela eficácia dos
equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se
caracterizar a permanência.

• Meio digital - a partir da implantação do PPP em meio digital,


deverá ser preenchido para todos os segurados

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IV. 3.1 Formas de entrega e obrigatoriedade
Emissão: Empresa ou preposto nas seguintes ocasiões:
Rescisão do contrato de trabalho ou desfiliação de cooperativa, sindicato ou OGMO, com
fornecimento de uma via para o trabalhador

Solicitação pelo sindicato da categoria conforme ACT ou CCT

Solicitação pelo trabalhador para fins de reconhecimento de períodos


laborados em condições especiais
Solicitação pelo INSS para fins de análise de benefícios e serviços
previdenciários

Solicitação pelas autoridades competentes

Para simples conferência, pelo trabalhador, pelo menos uma vez por ano

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IV. 4. Relação entre insalubridade, periculosidade e
aposentadoria especial

• As atividades insalubres, devidamente comprovadas por PPP e


constantes no Regulamento da Previdência Social, podem dar direito
à aposentadoria especial

• A periculosidade não dá direito à aposentadoria especial

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Aposentadoria
Especial

Atualmente, depois da
Reforma Previdenciária, a
aposentadoria especial é
adquirida desde que
cumpra-se também o
requisito de idade mínima:

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• A aposentadoria especial foi a que mais sofreu impacto. A reforma
estabeleceu uma idade mínima, igual para homens e mulheres, que
comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou a associação desses
agentes, de forma permanente, não ocasional nem intermitente, vedada a
caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo,
15, 20 ou 25 anos, devidamente comprovados pelo Perfil Profissiográfico
Previdenciário - PPP ou outro documento aceito pela legislação.

Assim:
• Atividade Especial de 15 anos – mínimo de 55 anos de idade
• Atividade Especial de 20 anos – mínimo de 58 anos de idade
• Atividade Especial de 25 anos – mínimo de 60 anos de idade
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• O INSS não considera mais o tempo de exercício em atividade
insalubre para qualquer outra aposentadoria como era antes da
Reforma Previdenciária a não ser aquelas exercidas até 13/11/2019.
Neste caso, poderá ser aplicada a tabela abaixo:

Multiplicadores
Tempo a Converter Mulher Homem
(30 anos de (35 anos de
contribuição) contribuição)
De 15 anos 2,00 2,33
De 20 anos 1,50 1,75
De 25 anos 1,20 1,40

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• A partir de 13/11/2019 o INSS só considerará a hipótese de conversão quando o
segurado houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a agentes químicos, físicos
e biológicos prejudiciais à saúde, ou a associação desses agentes, sem completar em
quaisquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos
períodos de exercício serão somados após conversão, hipótese em que será
considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento aquela que
tiver contribuído por mais tempo, não sendo considerados os períodos em que a
atividade exercida não estava sujeita a condições especiais.
• A tabela para essa conversão é a seguinte:
Multiplicadores
Tempo a Para 15 Para 20 Para 25
Converter
De 15 anos - 1,33 1,67
De 20 anos 0,75 - 1,25
De 25 anos 0,60 0,80 -
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O segurado, aposentado na categoria especial, que retornar ao
exercício de atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes
nocivos ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa,
qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de
segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de
sua aposentadoria especial, no prazo de 60 dias contado da data de
emissão da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o
exercício dessa atividade ou operação foi encerrado.

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• Comprovação pelo segurado da exposição aos agentes
nocivos através de laudos do PPP, LTCAT, DIRBEN/DSS 8030,
etc.
• Renda Mensal Inicial: 100% do salário de benefício
• Não há incidência do Fator Previdenciário

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IV.4.1 Permanência na atividade

O empregado, aposentado na categoria especial, não poderá


permanecer na atividade que deu origem ao benefício, mas não estará
impedido de trabalhar em outra atividade sem risco.

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IV.4.2 Alíquotas de risco e contribuição adicional

• Para as empresas que tenham atividades insalubres sujeitas à


aposentadoria especial existe um adicional (um acréscimo à alíquota
já existente de 1, 2 ou 3% devidamente corrigida pelo FAP) a ser pago
sobre a folha de pagamento desses empregados (com pretenso
direito ao benefício):

• 6% - aposentadoria aos 25 anos de atividade


• 9% - aposentadoria aos 20 anos de atividade
• 12% - aposentadoria aos 15 anos de atividade

#christinapila_adv
Lembrando - Além do conteúdo desta apresentação, existem os
seguintes materiais em anexo

• Manual do eSocial Simplificado 1.0

• Relação dos Cursos que estão nas


Normas Regulamentadoras

#christinapila_adv
Obrigada!

Christina Pila
christinapila@uol.com.br

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