Aula 09
1. (CRB-RS 10ª Região / Quadrix / 2018) Apesar da mudança de paradigma tecnológico que
representa a biblioteca digital, ela continua utilizando e privilegiando, em seus catálogos,
os mesmos pontos de acesso empregados nas bibliotecas convencionais, quais sejam: au-
tor; título; e cabeçalho de assunto. ERRADO.
Segundo Mey (2009) modelo FRBR identifica como tarefas (ou funções) de biblio-
grafias nacionais e catálogos de bibliotecas:
Utilização dos dados para encontrar materiais que correspondam aos critérios de
busca do usuário; isto é, localizar tanto uma única entidade como um conjunto de
entidades como resultado da busca;
Utilização dos dados recuperados para identificar uma entidade; isto é, confirmar que
a entidade descrita corresponde àquela buscada, ou para distinguir entre duas ou mais
entidades com características semelhantes;
Utilização dos dados para selecionar uma entidade apropriada às necessidades do
usuário; isto é, escolher uma entidade adequada aos requisitos do usuário quanto ao
conteúdo, formato físico, etc., ou para rejeitar uma entidade inapropriada às
demandas do usuário;
Utilização dos dados para adquirir ou obter acesso à entidade descrita; isto é, adquirir
uma entidade por meio de compra, empréstimo ou acesso remoto (FRBR).
3. (CRM-MG / FUNDEP / 2017) Partindo do princípio de que nos FRBR as necessidades dos
usuários são definidas em termos de tarefas de usuários e de que os FRBR não fazem diferença
entre usuário final e o profissional da informação que presta assistência a esse usuário, são consi-
deradas tarefas de usuário relativas a dados bibliográficos definidas pelo grupo de estudos das
FRBR, EXCETO: Justificar.
4. (EBSERH / CESPE / 2018) O FRBR (functional requirements for bibliográficas records), um
modelo conceitual do tipo entidade-relacionamento, estabelece as entidades dos registros biblio-
gráficos, os atributos de cada uma dessas entidades e as relações entre elas. CERTO.
Essas características visam à maior facilidade para o usuário em suas buscas, razão de
ser das bibliotecas. Perma-neceram as características, identificadas na edição de Mey (1995),
para que se note a concordância, por inteiro, com a Declaração dos Princípios Internacionais
de Catalogação, concluída em fevereiro de 2009, no que tange à elaboração de Códigos:
vários princípios direcionam a construção de códigos de catalogação. O mais importante é a
conveniência do usuário.
5. (Tribunal Regional Eleitoral – RS / FCC / 2010) Avalie as afirmativas abaixo sobre cataloga-
ção: I. Os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos - FRBR levam em conta a di-
versidade de usuários, de materiais, de suportes físicos e de formatos. VERDADEIRO.
6. (Tribunal Regional Eleitoral – RS / FCC / 2010) II. Os FRBR são um modelo de descrição bi-
bliográfica, da mesma maneira que o AACR, códigos, normas e padrões. Isso significa que
os FRBR propõem uma normalização na entrada de dados. FALSO.
8. (STJ / CESPE / 2018) O modelo FRBR é composto por dez entidades, divididas em três gru-
pos. O grupo 1, composto pelas identidades conceito, objeto, evento e lugar, é o de maior
destaque nos FRBR e se refere a entidades utilizadas há muito tempo pelos catalogadores.
ERRADO.
9. (FUB / CESPE / 2015) Segundo o FRBR (functional requirement for bibliographic records),
obra é um conteúdo intelectual que pode ser reproduzido em um item virtual, mas, nesse
formato, descaracteriza-se como obra. ERRADO.
10. (TCDF / CESPE / 2014) O modelo FRBR é composto por nove entidades, divididas em três
grupos. O primeiro grupo compreende esforços intelectuais ou artísticos descritos nos re-
gistros bibliográficos; o segundo grupo compreende as entidades responsáveis pelo conte-
údo intelectual ou artístico contidas nas entidades do primeiro grupo; e o terceiro grupo
compreende um conjunto adicional de entidades que servem como assuntos para os esfor-
ços intelectuais ou artísticos. ERRADO.
• OBRA
• EXPRESSÃO
E GRUPO 1 • MANIFESTAÇÃO
N • ITEM
T
I • PESSOA
• ENTIDADE COLETIVA
D
GRUPO 2
A
D
E
• CONCEITO
S
• OBJETO
GRUPO 3 • EVENTO
• LUGAR
ENTIDADES DO GRUPO 1
Item – exemplificação única de uma manifestação; ou seja, objeto físico que permite
acessar o conteúdo intelectual da obra.
ABSTRATO CONCRETO
OBRA ITEM
Fonte: Mey, 2003.
13. (CRM-MG / FUNDEP / 2017) No que tange às normas, aos formatos e aos modelos concei-
tuais para a catalogação descritiva de um item, relacione a COLUNA II de acordo com a CO-
LUNA I considerando as principais características e objetivos das normas, dos formatos e
dos modelos.
( ) Construída com base na AACR2, oferece os princípios e as instruções para registro
de dados sobre recursos hoje conhecidos e os que ainda venham a ser desenvolvi-
dos.
4. AACR2 ( ) Forma-se por conceitos relevantes presentes neste modelo conceitual: as enti-
dades obra e expressão.
( ) A forma como foi projetada proporciona uma estrutura coerente, flexível e ex-
R: 1 3 4 3 1 2
tensível tanto para a descrição técnica quanto de conteúdo de todos os tipos de
recursos e conteúdos.
ENTIDADES DO GRUPO 2
ENTIDADES DO GRUPO 3
14. (TRT21 / CESPE / 2011) O modelo FRBR traz consigo a ideia de reorganização da informação
presente nos registros bibliográficos, sob o entendimento de que estes devem servir ao
usuário final. Nesse sentido, o modelo proporciona condições para a descoberta do uni-
verso bibliográfico em que se inserem um determinado autor, suas obras e outros recursos
de informação relacionados. CERTO.
15. (TRT21 / CESPE / 2011) Desde o surgimento da Internet, formatos bibliográficos já não
constituem um critério relevante para a seleção de software de automação de bibliotecas,
pois o desenvolvimento tecnológico alcançado desde então tornou desnecessário o inter-
câmbio bibliográfico. ERRADO.
16. (TJRJ/FCC/2012) Avalie as afirmativas abaixo sobre automação de serviços bibliotecários.
I. No processo de seleção de um software para a automação de bibliotecas, é preciso ava-
liar o perfil técnico do sistema por meio de uma série de requisitos funcionais que des-
crevem a base tecnológica usada, como plataforma, sistema operacional, recursos de
rede etc.
II. Os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR) e a norma ANSI Z39.2 são
padrões fundamentais para a descrição de documentos e o intercâmbio de dados em
softwares de automação de serviços em unidades de informação.
É correto afirmar que ambas estão incorretas; os requisitos funcionais descrevem as atividades
da biblioteca e os padrões usados são o formato MARC e o protocolo Z39.50.
17. (METRO-SP / FCC / 2012) Em relação aos Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos
FRBR, considere:
I. Trata-se de um modelo de dados que reestrutura os registros bibliográficos em relação
às várias atividades que os usuários realizam ao consultar esses registros.
II. Definem as entidades de interesse para os usuários de registros bibliográficos, os atri-
butos de cada entidade e os tipos de relação que operam entre as entidades.
III. As entidades são divididas em quatro grupos: os produtos do trabalho intelectual ou
artístico, os responsáveis pelo conteúdo intelectual ou artístico, a produção e a dissemi-
nação desse trabalho e os assuntos dessas entidades.
IV. As entidades do primeiro grupo compreendem obra, expressão, manifestação e item.
18. (Prefeitura de Bom Jesus do Amparo – MG / FUNDEP / 2018) O modelo conceitual dos FRBR
(requisitos funcionais para os registros bibliográficos), publicado há 10 anos, vem sendo
aceito internacionalmente por possuir uma capacidade explicativa válida. Com relação aos
FRBR, é incorreto afirmar: Apesar de todo o avanço, ainda não está clara para os profissio-
nais da informação a influência dos modelos FRBR e FRAD na estrutura da RDA, na termi-
nologia, nos conceitos e nas operações técnicas.
Depois da primeira fase de automação dos catálogos, com a crescente troca de dados
entre agências nacionais, se pôs em evidência a necessidade de um acordo internacional para
a redação da descrição bibliográfica (BUIZZA, 2002 apud MORENO; ARELLANO, 2005). Pa-
drões, normalizações e troca de dados/informações começam a ser desenvolvidos, como o
formato MARC, desenvolvido nos EUA na década de 1960, e, no Brasil, a iniciativa CALCO,
mais tarde chamada de rede Bibliodata. Em 1968, surgem a AACR – Anglo-American Catalo-
ging Rules (a AACR2 é publicada em 1978), representando o compromisso entre as novas
ideias de catalogação e o que foi constatado como problemas reais em grandes bibliotecas
que dispunham de catálogos externos (BARBOSA, 1978 apud MORENO; ARELLANO, 2005).
OBRA
Título da obra Contexto da obra
Forma da obra Meio de execução (obra musical)
Data da obra Designação numérica (obra musical)
Outra característica distintiva Tonalidade (obra musical)
(Adaptado de Mey, 2009).
EXPRESSÃO
Regularidade esperada da publicação (publi-
Título da expressão
cação seriada)
Frequência esperada da publicação (publica-
Forma da expressão
ção seriada)
Data da expressão Tipo de partitura (notação musical)
Meio de execução (notação musical ou gra-
Idioma da expressão
vação sonora)
Outra característica distintiva Escala (imagem/objeto cartográfico)
(Adaptado de Mey, 2009).
MANIFESTAÇÃO
Notação de folhas (livro de impressão ma-
Título da manifestação
nual)
Indicação de responsabilidade Colação (livro de impressão manual)
Designação de edição/impressão Condição da publicação (publicação seriada)
Lugar de publicação/distribuição Numeração (publicação seriada)
Publicador/distribuidor Velocidade de execução (registro sonoro)
(Adaptado de Mey, 2009).
ITEM
Identificação do item Condição do item
Marca do impressor Histórico de tratamentos
Procedência do item Esquema de tratamentos
Marcas/inscrições Restrições de acesso ao item
Histórico de exposições
(Adaptado de Mey, 2009).
PESSOA
Nome da pessoa Título da pessoa
Data da pessoa Outra designação relacionada à pessoa
(Adaptado de Mey, 2009).
ENTIDADE COLETIVA
Nome da entidade coletiva Data relacionada à entidade coletiva
Outra designação relacionada à entidade co-
Número relacionado à entidade coletiva
letiva
Lugar relacionado à entidade coletiva
(Adaptado de Mey, 2009).
19. (CRM-MG / FUNDEP / 2017) Os Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR)
foram desenvolvidos pela Internacional Federation of Library Association and Institutions
(IFLA) no intuito de apresentar recomendações para reestruturar os registros bibliográficos.
De acordo com Fusco (2010, p. 120), “os FRBR oferecem uma perspectiva da estrutura e dos
relacionamentos dos registros bibliográficos. São considerados uma nova abordagem para
a representação descritiva nos seus moldes convencionais. Isso se deve ao fato de propici-
arem uma recuperação mais efetiva e intuitiva dos itens documentários, relacionando to-
dos os materiais ligados ao termo da busca, possibilitando trazê-los de uma só vez em uma
única interface". Analise as sentenças abaixo e relacione-as com suas respectivas entidades
dos FRBR.
I. O atributo idioma.
II. A tradução de um livro.
III. O atributo data de publicação/distribuição.
IV. O atributo local de publicação/distribuição.
a) Característica de uma entidade. Um atributo pode ser intrínseco a uma entidade ou ser-lhe
externamente imputado.
b) Qualidade de uma entidade, atributo ou relação que possui significado ou valor especial no
contexto de recursos bibliográficos.
c) Parte da catalogação que fornece termos de assunto controlados e/ou números de classifi-
cação.
d) A parte do processamento bibliográfico que fornece quer os dados descritivos quer os pon-
tos de acesso que não são de assunto.
e) Conjunto real ou virtual de duas ou mais obras combinadas ou publicadas conjuntamente.
Resposta: alternativa A.
Resposta: alternativa B.
22. (BANCA CESGRANRIO) A figura a seguir reproduz as relações entre as entidades do registro
bibliográfico, segundo os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (Functional Re-
quirements for Bibliographic Records), conforme Mey e Silveira (2009).
A associação correta, de cima para baixo, é: F-4, G-1, H-4, I-3, J-2.
Segundo Ribeiro (2018) os modelos conceituais FRBR e FRAD estabelecem a divisão des-
sas regras, elegendo como o mais importante, as entidades nos registros bibliográficos:
-- Registro dos atributos das entidades, Seções 1-4, Capítulos 1-16
-- Registro das relações entre as entidades, Seções 5-10, Capítulos 17-37
-- Apêndices A-M complementando.
Portanto, os primeiros capítulos do código RDA tratam-se do registro dos atributos das
entidades (ou seja, os campos, numa base de dados) e, em seguida, vem o registro das rela-
ções entre as entidades (ou seja, o modelo relacional da base de dados). A segunda parte irá
organizar as tabelas (entidades) da base de dados, integrando os dados de registro e permi-
tindo que a base de dados seja consistente.
E E
I I
S Si
O(A) J
FRBR FRAD
FRBR FRAD
- Encontrar - Encontrar
- Identificar - Identificar
- Selecionar - Situar
- Obter ou Adquirir - Justificar
O FRAD também define um conjunto de “user tasks” (tarefas do usuário), ou seja, ta-
refas que os usuários realizam ao navegar pelos dados de autoridade, são elas:
Em 2009, como resultado do estudo empreendido pelo FRANAR, a IFLA publicou o do-
cumento Functional Requirements for Authority Data: a conceptual model (Requisitos Funci-
onais para Dados de Autoridade: um modelo conceitual) (REQUISITOS…, 2009 apud ASSUMP-
ÇÃO, 2012), conhecido amplamente por FRAD.
O principal objetivo desse modelo conceitual que amplia o FRBR é prover um quadro
analítico para a análise dos requisitos funcionais para o tipo de da do de autoridade que é
requerido para apoiar o controle de autoridade e o compartilhamento internacional de da-
dos de autoridade (REQUISITOS..., 2009, p.8, tradução nossa, apud ASSUMPÇÃO, 2012).
Dados de autoridade podem ser definidos como a soma de informações sobre uma
pessoa, família, entidade coletiva ou obra, cujo nome seja utilizado como base para um ponto
de acesso controlado em citações bibliográficas ou em registros bibliográficos de um catálogo
de biblioteca ou banco de dados bibliográficos (REQUISITOS..., 2009, p.9 apud ASSUMPÇÃO,
2012).
O paradigma dos pontos de acesso é alterado com os modelos conceituais dos Requi-
sitos Funcionais para Registros Bibliográficos - FRBR, e Requisitos Funcionais para Dados de
Autoridade - FRAD, refletidos na Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação
(2009 apud SALGADO; SILVA, 2013) que define como prioritário a conveniência do usuário. A
Declaração dos Princípios Internacionais define da seguinte forma os pontos de acesso:
Ponto de acesso – Nome, termo, código, etc., pelo qual se pesquisa e identifica
um registro bibliográfico, de autoridade ou referência.
Ponto de acesso controlado – Ponto de acesso incluído num registro de autori-
dade. Incluem as formas autorizadas, assim como as formas variantes. Podem
ser baseados em nomes de pessoa, família ou entidade; nomes (isto é, títulos)
de obras, expressões, manifestações e itens; constituídos pela combinação de
dois nomes, como no caso de pontos de acesso nome/título para representar
uma obra pela combinação do nome do criador com o título da obra; termos
para eventos, objetos, conceitos e lugares; identificadores tais como números
normalizados, índices de classificação, etc. (IFLA, 2009 apud SALGADO; SILVA,
2013)
ATENÇÃO ÀS DEFINIÇÕES
Dados de autoridade podem ser definidos como a soma de informações sobre uma
pessoa, família, entidade coletiva ou obra, cujo nome seja utilizado como base para um ponto
de acesso controlado em citações bibliográficas ou em registros bibliográficos de um catálogo
de biblioteca ou banco de dados bibliográficos (REQUISITOS..., 2009, p.9 apud (ASSUMPÇÃO,
2012).
O modelo conceitual FRAD define entidades (objetos de interesse dos usuários dos da-
dos de autoridade), atributos (características) dessas entidades, relacionamentos que podem
existir entre essas entidades e tarefas realizadas pelos usuários dos dados de autoridade
(PATTON, 2005 apud ASSUMPÇÃO, 2012).
Relação de pseudônimo
Relação atributiva (obra atribuída a outrem)
Pessoa para pessoa Relação colaborativa
Relação de parentesco
Relação paternal/filial
Relação de equivalência
Relação derivativa
Relação descritiva
Obra para obra Relação todo/parte
Relação de acompanhamento (parte/parte)
Relação sequencial
Relação de características compartilhadas
==1343da==
Portanto, percebe-se que o modelo conceitual dos requisitos funcionais para registros
bibliográficos é um elemento vital na estrutura do RDA que, de acordo com Oliver (2011, apud
Silva et al., 2012, p. 114) está pautada no conjunto de instruções práticas, baseada em
conceito teórico que define a “forma, a estrutura e o conteúdo desta nova padronização”.
Considera que os princípios conceituais estão pautados no FRBR e o FRAD, sendo que o “FRAD
é um prolongamento do modelo FRBR para dados de autoridade”. Esse autor ainda
complementa ao afirmar que ambos os modelos “identificam e coletam os dados utilizados
pelo usuário no processo de pesquisa que formarão uma massa de informação essencial para
a otimização dos recursos de todo o processo”. Para atender a demanda da catalogação, o
RDA está estruturado em duas seções principais, divididas entre a parte A: Reccording
Attributes (Registro de Atributos) e parte B: Recording Relationships (Registro de Relações),
somando o total de dez seções, como pode ser observado a seguir:
0 Introdução
5 Section 5: Recording Primãry Relãtionships Between Work, Expression, Mãnifestãtion, & Item
10 Section 10: Recording Relãtionships between Concepts, Objects, Events, & Plãces
Fonte: https://ãccess.rdãtoolkit.org/
25. (IPHAN / CESPE / 2018) Por se tratar de uma norma de catalogação, o uso da RDA é restrito
a bibliotecas. ERRADO.
26. (IPHAN / CESPE / 2018) Dados RDA são passíveis de codificação com o MARC21. CERTO.
27. (IPHAN / CESPE / 2018) A RDA inibe o registro de identificadores tais como o ISBN e o ISSN.
ERRADO.
28. (STJ / CESPE / 2018) A equivalência entre os elementos do RDA e os conceitos do FRBR da
catalogação descritiva é importante para facilitar a aplicação do esquema RDA, tanto pelo
catalogador quanto pelos softwares, de forma a minimizar o ruído entre as informações.
CERTO.
29. (Câmara de São Miguel do Oeste / Prefeitura de São Miguel do Oeste / 2015) Analise as
afirmativas relacionadas ao RDA:
I. O RDA é um produto resultante de avanços ocorridos na catalogação. Tem como obje-
tivo substituir a CDD.
II. O RDA foi construído sobre princípios, modelos conceituais e padrões internacional-
mente estabelecidos desenvolvidos pela International Federation of Library Associa-
tions and Institutions (IFLA).
III. O RDA tem em sua base os modelos conceituais FRBR e FRBA que definem entidades,
atributos e relacionamentos.
IV. O modelo conceitual FRBR define dez entidades divididas em três grupos: o de entidades
que são produtos do esforço intelectual ou artístico; o de entidades que são responsá-
veis pelo conteúdo intelectual ou artístico e o de entidade que servem como assunto à
entidade obra.
V. Em 2010 o RDA foi lançado como uma ferramenta on-line acessível por meio de um na-
vegador mediante assinatura, o RDA Toolkit oferece acesso ao RDA e a um conjunto de
ferramentas para os catalogadores.
A RDA substitui a AACR2. Apesar de manter uma forte relação entre elas, a RDA adota
uma estrutura teórica expressa nos modelos conceituais FRBR e FRAD. Foi projetada para o
ambiente digital e seu escopo é mais abrangente. Esse arcabouço teórico constitui uma nova
forma de pensar a respeito de dados bibliográficos e de autoridade (OLIVER, 2011). Oliver
(2011, p.41-42) destaca que o termo cabeçalho inexiste na RDA, que emprega o termo ponto
de acesso.
30. (TRT3 / FCC / 2015) Em relação à RDA − Recursos: Descrição e Acesso, considere:
I. É uma norma de catalogação, baseada numa estrutura teórica projetada para o ambiente
virtual.
II. É utilizada para recursos não tradicionais e se destina a catálogos de bibliotecas.
III. Substitui o AACR2, pois a IFLA não dará continuidade a esse código.
IV. Propõe um modelo conceitual que os códigos de catalogação devem seguir para represen-
tar nomes pessoais, famílias e entidades coletivas.
V. Está baseada no tripé: FRBR, FRAD e Declaração de Princípios Internacionais de Catalogação
da IFLA.
A RDA apresenta elementos que não existem no AACR2, dentre eles destacam-se:
características do arquivo, formato de vídeo, informações sobre custódia (recursos
arquivísticos) características de braile, URLs, identificadores de entidades (pessoas, entidades
corporativas, obras) e idioma das pessoas, entre outros.
No AACR2, quando existem obras com mais de três autores, representados no mesmo
nível de responsabilidade, a regra diz que se devem omitir todos os nomes, exceto o do
primeiro autor. Essa regra, conhecida como regra dos três, não é aplicada ao RDA. Se
determinado registro bibliográfico possuir cinco autores, os cinco autores estarão
descriminados na indicação de responsabilidade, ou seja, o RDA transcreve determinada
indicação de responsabilidade de acordo com o que consta na fonte de informação.
Esta mudança remonta ao processo de revisão da AACR2r, ainda como proposta para a
AACR3, onde a divisão em partes I e II continuava a refletir a estrutura da AACR2, com o
acréscimo de uma terceira parte para o controle de autoridade (OLIVER, 2011). Na RDA as
informações registradas sobre pessoas físicas vão além da diferenciação de duas pessoas
homônimas. Os dados sobre a pessoa constituem um registro de autoridade para pessoas
físicas, algo que inexistia nos objetivos da AACR2, mas encontra guarida no contexto atual de
trabalho cooperativo.
31. (UNIRIO / UNIRIO / 2012) Analise as sentenças sobre Resource Description and Ac-
cess (RDA):
32. (DPU / CESPE / 2016) A RDA — uma ferramenta com acesso via web, com recursos e su-
porte ao catalogador exclusivo de bibliotecas — mantém a mesma terminologia utilizada
na AACR2 para cabeçalhos. ERRADO.
33. (DPU / CESPE / 2016) Um diferencial da RDA é a permissão para, em todos os casos, corrigir
imprecisões ou erros encontrados na fonte de informação, por meio do acréscimo de infor-
mações extras em notas. ERRADO.
34. (SECULT / UECE / 2018) Quanto à catalogação descritiva, é correto afirmar que RDA não
abrevia, enquanto AACR2 usa abreviaturas.
35. (MPE / VUNESP / 2013) No que se refere a regras e normas de descrição bibliográfica, pode-
se afirmar que os dados RDA podem utilizar esquemas pré-existentes, como o MARC21 e o
Dublin Core.
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Assim, fica visível que, com a implementação dos modelos conceituais FRBR e FRAD,
houve a inclusão de novas regras e a reconstrução de outras, buscando uma terminologia que
caracterize o novo código. Ou seja, o RDA utiliza muitos elementos reestruturados do AACR2,
porém, de forma mais organizada, melhor fundamentada e adaptadas para serem aplicadas
no ambiente digital. Uma das mais significativas modificações provocadas pelo RDA é a
melhoria da navegação no catálogo e da visualização dos registros bibliográficos pelos seus
usuários.
(SALGADO, 2013).
(SALGADO, 2013).
(SALGADO, 2013).
3 – DISPOSIÇÕES FINAIS
Entidade é aqui entendida como uma “coisa” ou um “objeto” no mundo real que pode ser
identificada de forma unívoca em relação a todos os outros objetos. Uma entidade pode ser
concreta ou abstrata (MORENO; ARELLANO, 2005).
Expressão de uma obra é a realização intelectual ou artística específica que assume uma obra
ao ser realizada, excluindo-se aí aspectos da alteração da forma física (MORENO; ARELLANO,
2005).
Manifestação é a materialização de uma expressão de uma obra, ou seja, seu suporte físico
que podem ser livros, periódicos, kits multimídia, filmes, etc., que é representada pelo item
(MORENO; ARELLANO, 2005).
Obra é uma entidade abstrata, uma criação intelectual ou artística distinta (MORENO; AREL-
LANO, 2005).
Relacionamento “é uma associação entre uma ou várias entidades” (CHEN, 1990, p. 21-24
apud MORENO; ARELLANO, 2005).
3.2. – BIBLIOGRAFIA.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA.
1. (UFVJM / FUNDEP / 2017) A RDA (Resource Description and Access) é uma norma de ca-
talogação que substituiu as AACR2. Apesar das diferenças entre ambas, alguns vínculos
importantes entre as AACR2 e a RDA continuam existindo. De acordo com Oliver (2011),
assinale a alternativa que não descreve adequadamente esses vínculos.
(A) A RDA nasceu de uma tentativa inicial de fazer uma revisão da AACR.
(B) Registros catalográficos criados segundo as diretrizes RDA serão compatíveis com os regis-
tros AACR.
(C) As AACR e a RDA não compartilham a mesma estrutura de governança.
(D) Muitas instruções RDA derivam das AACR2.
2. (IF-MG / IF-MG / 2015) O RDA é nova norma, que internacionalmente, tem se constituído
para substituir o Código de Catalogação Anglo-Americano. O RDA é uma aplicação dos
modelos conceituais:
(A) uma obra com mais de três autores tem entrada pelo título; agora na RDA, o ponto de
acesso principal é o primeiro autor.
(B) utiliza-se uma série de elementos essenciais de descrição, enquanto na RDA, existe a opção
por diferentes níveis de descrição.
(C) não se deve corrigir imprecisões ou erros encontrados na fonte, mas na RDA, as incorreções
devem ser transcritas e corrigidas.
(D) o uso de abreviaturas deve ser evitado; no entanto, na RDA, existe a preferência para usá-
las sempre que possível.
(E) as regras foram estipuladas para facilitar as atividades do usuário; já na RDA, as regras são
estipuladas para facilitar o trabalho do bibliotecário.
(A) se houver mais de três obras, mas somente duas ou três pessoas ou entidades responsáveis,
faça entrada secundária sob o cabeçalho estabelecido para cada pessoa ou entidade.
(B) quando uma única indicação de responsabilidade mencionar mais de três pessoas ou enti-
dades exercendo a mesma função, omita todos os nomes exceto o primeiro de cada grupo
dessas pessoas ou entidades.
(C) registre uma indicação de responsabilidade que menciona mais de uma pessoa física, etc.
como uma indicação única independentemente de as pessoas físicas, famílias ou pessoas
jurídicas mencionadas exercerem a mesma função.
(D) obra com mais de três autores, sem responsabilidade principal indicada, terá a entrada prin-
cipal pelo título, com entrada secundária para o primeiro citado na fonte principal de infor-
mação.
3.4. – GABARITO.
1. Alternativa C
2. Alternativa A Mande-nos questões e dúvi-
3. Alternativa A das para comentários.
4. Alternativa C
5. Alternativa C
6. Alternativa C