Você está na página 1de 1

Filosofia : O que é um Juízo Estético ?

• O juízo estético é a forma de comunicarmos em palavras e conceitos um sentimento: o sentimento da


beleza. Este juízo implica que o objeto que observamos e que chamamos belo / sublime cause satisfação
independentemente de qualquer desejo ou apetite. Agora: qual a diferença entre o Belo e o Sublime?

Belo: Quando observamos um objeto estético e sentimos agrado, tranquilidade, positivo, sereno.
Sublime: Ao observamos um objeto estético e sentimos um misto de prazer e desprazer nascido da
capacidade, da imaginação para compreender aquilo que ultrapassa em poder e grandeza, como por
exemplo, um vulcão a explodir, faz-nos entender o quão pequenos somos em relação à força da natureza.
Ao analisar e estudar um filósofo podemos afirmar que para Stuart Mill Os prazeres não variam apenas em
quantidade, mas também em grau. E o que é isso? Segundo esta teoria, há prazeres superiores (prazeres
relacionados ao nosso espírito) e os prazeres inferiores (prazeres do corpo). E conclui-se que um prazer superior é
sempre preferível a um prazer inferior. Contudo existe um problema com o juízo estético que é o seguinte:
muitas pessoas julgam determinadas coisas belas enquanto outras discordam. Então o que fazemos quando
dizemos que algo é belo ou feio, magnífico ou vulgar? Ao afirmar que a ética de Kant é deontológica, uma vez a sua
ética é centrada no DEVER (deontológico - deontos -dever), subentendemos que uma ação por dever é uma ação
praticada por puro respeito à lei em si mesma. Para Kant, só estamos a agir por dever, quando agimos de acordo
com o dever, ou seja, agir de acordo com o dever é uma condição necessária para que se aja por dever. É
absolutamente boa a vontade que age segundo uma máxima que, ao transformar-se em lei universal, não se
contradiz nem se derrota a si mesma. A Máxima é uma espécie de regra geral que seguimos quando agimos. É a
máxima que orienta o carácter da ação, ou seja, o que importa no cariz da ação é a máxima e não as consequências
que a mesma desencadeia. Mas podemos afirmar que conseguimos agir de acordo com o dever, em diversas
situações. Kant afirma a Autonomia e a Liberdade Moral nas ações que tomamos. Então, através de uma apreciação
estética sobre algo, por exemplo, uma pessoa vai a um museu e observa um quadro, com o devido tempo e com a
devida reflexão sobre o quadro, essa pessoa chega a uma apreciação, pode dizer: “Que quadro belo.”, mas também
pode dizer: “Este quadro não é dos mais belos.”, ou ainda: “Falta algo a este quadro para alcançar a perfeição”; e
isso está relacionado também com o agrado ou desagrado sobre algo, isto é , ao observarmos alguma obra, o sujeito
irá sentir alguma sensação, que pode ser positiva (agrado) ou pode ser negativa (desagrado), essa pessoa pode dizer
que gosta ou não gosta de algo, tudo depende das sensações que essa pessoa possa sentir. Então, podemos olhar
para uma escultura e, instantaneamente dizer que é lindíssima, mas isso não é experiência estética porque foi a
primeira coisa que nos veio à cabeça, e para podermos ter uma experiência estética, temos de fazer um pouco de
esforço, precisando de tempo e de refletir. Todos nós podemos ter uma experiência estética quer seja a contemplar
a natureza, seja a criação ou a contemplação de uma obra de arte.

Logo, podemos conferir que quando temos ou nos permitimos a ter uma experiência estética temos uma atitude
estética.Passo a explicar: quando um artista retrata algo que o marcou, numa obra de arte (vivências do artista) e uma
pessoa observa e reflete sobre essa mesma obra de arte, fica com uma opinião sobre ela (apreciação estética). A
pessoa que observa pode gostar ou não da obra, algo completamente legítimo, e porquê? Porque tudo depende das
sensações que a peça que lhe causa (agrado ou desagrado), porém, enquanto a pessoa observa esta peça, não lhe
interessa se mais tarde os conhecimentos que ela possa adquirir serão úteis ou não. Também poderá acontecer que
esta pessoa pode ter uma opinião completamente diferente do resto das de mais , pode achar o quadro muito
bonito a um quadro que lhe causou imensas sensações positivas (enquanto nas outras pessoas, o quadro não lhes
causou qualquer sensação positiva). Isso é perfeitamente normal, porque na arte, não existem regras específicas
para um quadro, uma música, uma escultura, entre outras, serem considerados bonitos ou feios.

KANT: A ação é correta ou incorreta consoante a máxima que lhe deu origem.
MILL: A ação é ou não correta consoante as consequências que tem
Pergunta 1, 2 e 3.

Você também pode gostar