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1
Cross sell, ou venda cruzada, é oferecer um produto ou serviço complementar à oferta que o cliente adquiriu.
2
Up sell tem relação com um upgrade, um ganho, quando o vendedor oferece ao cliente a possibilidade de melhorar o
que está levando para casa, apoiado por uma boa condição.
O importante é fazer uma marca ou oferta ganharem visibilidade e popularidade com as pessoas
certas, nos canais certos e nos melhores momentos.
Por exemplo, não adianta uma loja de moda feminina, que só vende localmente, investir rios de
dinheiro para atrair o interesse de homens e de pessoas de outras regiões; bem como seria ineficiente
fazer uma divulgação no Twitter, se o público-alvo da empresa se engaja mais pelo Facebook,
Instagram e Snapchat.
4. Gerenciar uma marca
Gerir ou gerenciar uma marca nada mais é do que uma definição bem simplificada do conceito
de Branding3.
O Branding abraça um leque de técnicas que faz uma marca se tornar mais forte, consolidada e com
uma percepção positiva perante o público em geral. É o que estimula uma pessoa a comprar pelo
que uma marca representa e não somente pelo seu produto em si.
Sem um bom trabalho de Branding, marcas como Coca-Cola, Apple e Samsung teriam mais
dificuldades em serem líderes de seus respectivos mercados, já que seriam comparados com a
concorrência somente pelas características técnicas das suas ofertas.
Enfim, o papel do Branding é agregar, projetar e defender valores para uma marca e seus produtos.
E esses valores devem gerar identificação, empatia e desejo de compra por parte dos consumidores.
5. Construir boas relações com consumidores e parceiros
Aqui é onde o marketing de relacionamento se faz mais presente. Ele é útil, pois, bons negócios
começam com boas relações entre as partes envolvidas.
Durante as fases de pré-venda, os clientes procuram identificar seus problemas e conhecer as
soluções possíveis. Nessas horas, é muito importante que uma empresa esteja presente e construa
um diálogo de aproximação com o público.
Ações como postar conteúdos interessantes em blogs, enviar newsletters (revistas especializadas)
com materiais educativos e interagir com os seguidores nas redes sociais são boas maneiras de criar
uma relação positiva com os consumidores. São pequenas atitudes que fazem diferença quando o
cliente estiver tomando sua decisão de compra.
Em relação aos parceiros de negócio, como fornecedores, revendedores e distribuidores, o
argumento e as atitudes são parecidas. Nesse caso, ainda há a possibilidade de agendar reuniões
pessoais e fazer ligações sem necessariamente ter um tom comercial.
Enfim, quanto melhor for a relação com esses agentes, mais as negociações tendem a ser favoráveis.
Elas podem resultar, por exemplo, em descontos nas renovações de contrato, ganho de espaço nas
prateleiras dos revendedores, etc.
6. Educar o mercado
O marketing, mais especificamente o marketing de conteúdo e o Inbound Marketing4, é
extremamente útil para facilitar as vendas de produtos e serviços mais complexos.
3
Branding consiste no conjunto de atividades que se destinam exclusivamente a gestão de uma marca, atuando desde
a sua concepção e continuamente ao longo do seu desenvolvimento. A construção do branding (derivado de brand, que
significa "marca", em inglês) é essencial para o sucesso de um negócio, pois permite que a marca do produto ou serviço
oferecido por determinada empresa se torne conhecida no mercado.
4
Inbound Marketing é a estratégia na qual os clientes vêm até a sua empresa, atraídos pela sua mensagem. A partir daí
fica mais fácil apresentar suas soluções e transformá-los em clientes e até promotores de marca. Não é à toa que o
É o caso, por exemplo, de alguns serviços de T.I., sistemas de gestão e plataformas de automação de
marketing. Essas ofertas, para terem vendas mais qualificadas e contratos mais duradouros, precisam
de clientes que saibam o que estão comprando.
Por isso, as empresas que apostam na criação de artigos, e-books, templates e pesquisas de mercado
costumam ser mais bem-sucedidas nas vendas. Afinal, esses materiais servem como referência para
o público que precisa se informar melhor e tomar uma decisão de compra mais embasada.
De brinde, as empresas ainda criam uma imagem de autoridade na sua área de atuação, reforçando
bons valores, como credibilidade, confiança e boa reputação.
7. Engajar colaboradores
O marketing não é valioso apenas para criar relações lucrativas com consumidores, clientes e
parceiros de negócio. O público interno de uma organização também pode ser alvo das ações de
marketing.
Nesse segmento, a estratégia mais comum é o Endomarketing5. O objetivo dela é engajar os
colaboradores com os propósitos, valores e metas de uma empresa ou instituição.
Para isso, são utilizadas algumas ações conhecidas, como a premiação por metas, eventos
internos, gamificação6 e outras.
Há de se levar em conta que os funcionários são os porta-vozes de uma organização. São eles os
responsáveis pelo bom funcionamento da casa e pelo bom relacionamento com os demais públicos.
Por isso, ele precisa ser valorizado e motivado, pois sem os estímulos adequados, a qualidade na
entrega dos resultados é ruim.
Em suma, nesta lista, reunimos os principais objetivos de marketing. Claro que existem outras metas
mais específicas, como qualificar o atendimento, gerar e nutrir leads, aumentar seguidores, estar bem
posicionado nos motores de busca, etc.
O marketing digital ajuda as organizações a se adaptarem ao mundo digital, criando uma relação
consistente com os clientes e consequentemente auxiliando no crescimento - independente do
segmento ou porte. O marketing digital é um método valioso para conquistar consumidores no
mundo online.
Segundo estudos feitos mem paises de alta renda, 74% dos consumidores preferem a comodidade
das compras online em relação às compras realizadas em lojas físicas. Com isso, podemos perceber
termo Inbound Marketing pode ser traduzido como Marketing de Atração e seja também conhecido como “Novo
Marketing”.
5
Endomarketing é uma estratégia de marketing institucional voltada para ações internas na empresa. É também
chamado de Marketing Interno e visa melhorar imagem da empresa entre os seus colaboradores, culminando em uma
equipe motivada.
6
Gamificação - Uso de técnicas de jogos, nomeadamente de jogos de vídeo
que as pessoas têm utilizado cada vez mais as plataformas digitais para tomar a decisão de compra,
lendo avaliações de produtos, serviços ou para fazer comparações.
Uma das principais características - se não a maior - do marketing digital é diminuir a distância entre
as duas partes, isto é, entre a empresa e clientes, melhorando a comunicação da empresa com os
clientes, possibilitando que a empresa fale diretamente eles, atravês da utilização das plataformas
digitais, recebendo feedbacks e opiniões a respeito dos produtos ou serviços oferecidos.
Por essa razão, é preciso uma presença digital para trabalhar no relacionamento com o consumidor.
Essa estratégia resulta na conquista de mais clientes para o negócio.
Para que estratégia de marketing digital da empresa traga resultados, é necessário o manuseio de
algumas ferramentas que ajudem a empresa a conquistar novos clientes e manter-se activa no
mercado. Algumas dessas ferramentas são:
a) Inbound marketing
O inbound marketing é utilizado para auxiliar a empresa na aquisição de novos clientes.
Resumidamente, destina-se a uma estratégia de ação para novos usuários do site da empresa por
meio de conteúdo relevante e consistente, despertando, assim, no usuário a necessidade de um novo
serviço ou produto para um eventual problema.
Gerando conteúdo relevante para os usuários, a empresa cria oportunidades de negócios para a sua
equipa comercial!
O usuário busca avaliações de outros consumidores para auxiliar na decisão de compra, além de
avaliar a organização junto às necessidades supridas.
c) E-mail marketing
E-mail marketing é uma estratégia do marketing digital que se baseia no disparo de e-mails para um
determinado público. Essa relação é segmentada por meio de uma lista de contatos entre empresas
ou consumidores.
O e-mail marketing é uma ferramenta poderosa para conquistar clientes. A empresa deverá criar
algumas estratégias como leads7 e promoções da sua loja. A empresa deve fornecer esses conteúdos
no momento certo para possíveis clientes.
Exemplo:
Quero promover minha empresa de tubo galvanizado ou de disco abrasivo, então, preciso pensar em
qual seria o tipo de conteúdo relevante para minha lista de contatos? Como formar uma base de
possíveis clientes para esses produtos?
7
Lead é uma oportunidade de negócio que forneceu suas informações de contato, como nome e email, em
troca de uma oferta da empresa (um conteúdo educativo, por exemplo). Como um Lead demonstrou interesse
no segmento da empresa, provavelmente gostaria de ouvir mais, inclusive sobre o produto/serviço, em um
momento adequado.
2. Estágios do ciclo de vida do cliente
Assim como o acompanhamento do ciclo dos produtos é uma prática importante para muitos
negócios, o monitoramento do ciclo de vida do cliente é uma estratégia vital para a rentabilidade e
crescimento de qualquer empresa.
É entendendo esses pontos que a empresa consegue chegar até as preferências e desejos do
consumidor, criando produtos e serviços dentro dessa realidade. A segmentação é uma das fases mais
trabalhosas.
Para evitar erros, é preciso desenvolver ações para reconhecimento, pesquisas-chave, tais como:
• O que o consumidor deseja e precisa?
• O que ele procura, que a concorrência não oferece?
• Qual valor os nossos produtos ou serviços podem oferecer?
• Qual é a melhor maneira de oferecer esses diferenciais competitivos?
Logicamente, a tecnologia pode ser uma grande aliada para o seu estabelecimento. Portanto,
softwares como o CRM (Customer Relationship Management) conseguem ampliar o seu
monitoramento e facilitar a gestão dos canais de interação com os consumidores.
O importante é trabalhar dentro do cenário criado para oferecer uma experiência diferenciada. Afinal,
um dos questionamentos da fase de segmentação trata sobre os diferenciais da sua marca: agora é o
momento da empresa enfatiza-los de maneira inteligente.
A empresa deve explorar a sua política de preços, formas de pagamento, diversidade de atendimento,
entre outros. Se as informações anteriormente levantadas forem valiosas, esse estágio tende a render
bons frutos para o negócio da empresa.
Uma ótima prática a se aplicar nessa fase é a aquisição de itens com maiores valores, aumentando a
lucratividade da venda. A empresa pode fazer isso melhorando a visibilidade do produto, que pode
ser um prato especial, uma bebida ou qualquer outro item. Então, a empresa deve mostrar ao cliente
o quanto ele será favorecido ao consumir tal mercadoria.
Porém, para garantir isso, não basta oferecer produtos e atendimento de qualidade. Para se manter
o fiel, o cliente precisa estar satisfeito com a sua marca em todos os quesitos8. Então, além de entregar
serviços diferenciados, é importante ficar atento a eventuais reclamações ou insatisfações, ainda que
sejam casos isolados.
A aplicação do NPS9 (Net Promoter Score) pode ser bastante útil. Por meio dela, a empresa analisa a
quantidade de clientes que estão satisfeitos ao ponto de indicar a marca da nossa empresa para
amigos e conhecidos.
8
Quesito é uma questão sobre a qual se espera uma resposta ou esclarecimento. É uma indagação que pede
uma opinião ou um juízo.
9
É a sigla para Net Promoter Score: uma metodologia criada em 2003 pela Bain & Company, para mensurar
o quão bem as empresas estão lidando com seus clientes ou pessoas com as quais interage.
Se a média for boa, empresa sabe que está no caminho. Caso contrário, o alerta vermelho deve ser
ligado imediatamente. Em todo caso, a empresar deve frisar no sucesso do cliente, pois, é a melhor
forma de garantir que ele sempre estará de volta como um consumidor fiel.
Porém, isso não significa que empresa não possa recuperá-los. Com um trabalho direcionado, é
possível ouvir e entender esses usuários, identificando as principais razões do afastamento.
Como essa é uma tarefa de reaproximação, é necessário ter paciência, oferecer meios para que os
consumidores apresentem suas reclamações e frustrações e possam até mesmo opinar sobre
eventuais melhorias.
Após mapear os clientes e analisar as suas considerações, é hora de criar estratégias de incentivos
para que voltem a consumir. Sendo assim, a empresa deve focar em serviços adequados para clientes
com esse perfil e garantir que eles se sintam à vontade de novo no ponto de vendas da empresa.
Todas as ações serão pensadas para atender o perfil exato dos consumidores, aumentando
consideravelmente as chances de sucesso.
2. Melhoria do relacionamento
Logicamente, se a empresa trabalha em cima das necessidades do cliente, a tendência é oferecer
serviços e produtos mais atrativos. Por consequência, a empresa torna a experiência do
consumidor mais agradável, deixando-o mais confiante e satisfeito com a relação.
3. Diminuição de custos
Ao errar menos, a empresa diminui bastante o desperdício de investimentos. É um conceito simples:
ao monitorar de perto a jornada do consumidor, a empresa consegue direcionar os recursos para
ações que de fato trarão resultados. Em vez de achismos10 e intuições, empresa utiliza dados
concretos.
Enfim, não há dúvidas como o monitoramento do ciclo de vida do cliente traz novas perspectivas de
gestão para o negócio da empresa. Desde a criação de planeamentos até o desenvolvimento de
produtos e serviços, tudo passa a ser otimizado com essa prática.
10
Achismo: Tendência em avaliar as situações segundo as próprias opiniões ou intenções, muitas vezes sem justificação.
3. Ciclo de vida do produto
Um dos conceitos mais importantes do marketing é o Ciclo de Vida do Produto (CVP). Apresentado
por Philip Kotler, ele mostra a dura realidade: nada é para sempre. O CVP é, basicamente, um estudo
que visa mostrar como as vendas de um determinado produto vão comportar-ser ao longo do tempo.
Isso vale para a vida, mas também para os produtos, para as categorias de produtos, para as marcas
e para os mercados. De maneira geral (não é uma regra), eles passam por quatro fases.
As empresas precisam, então, ajustar as estratégias de marketing ao ciclo e equilibrar seu portfólio
de produtos para passar por esses estágios com o melhor aproveitamento e sem prejudicar suas
operações.
Vamos ver agora quais são os estágios do ciclo de vida de um produto:
1. Introdução
A primeira fase se refere ao lançamento do produto no mercado, depois de investir em pesquisa e
desenvolvimento. Apesar do otimismo, é preciso agir com cautela.
As vendas tendem a ser baixas, já que o produto ainda está sendo introduzido, e as altas despesas de
lançamento, divulgação e educação do mercado inibem a lucratividade.
Estratégia de a ser utilizada pela empresa
Para os produtos muito inovadores, é nessa hora que é possível verificar na prática a validação da
mercadoria e, assim, avaliar se vai valer a pena apostar, de fato, todas os recursos da empresa na
ideia.
Também é o momento ideal de investir pesado em boas estratégias de marketing e publicidade para
garantir que ele chegue, o mais brevemente possível, à próxima etapa.
2. Crescimento
Na fase de crescimento, o produto já foi aceite no mercado e alcança uma alta procura. Com a
educação dos consumidores, o desejo pelo produto tende a aumentar exponencialmente!
Os lucros também têm um aumento substancial, pois o faturamento já começa a superar as despesas
com publicidade.
Estratégia a ser utilizada pela empresa
Nesta etapa, os concorrentes começam a surgir e é preciso direcionar todos os esforços para manter
a expansão e continuar liderando a disputa. Aqui, o objetivo é chegar à próxima etapa antes da
concorrência. Para tanto, dominar o mercado é fundamental.
3. Maturidade
Na maturidade, as vendas e os lucros se estabilizam, o mercado fica saturado de produtos
semelhantes e atinge a maturidade — que costuma ser a fase mais longa do CVP. As vendas não estão
mais em franca expansão e começam a apresentar uma queda por conta da guerra de preços travada
por tantos concorrentes disputando a liderança entre si.
O produto já é conhecido pela maioria dos compradores potenciais, que já não trazem mais novos
clientes.
Os concorrentes também estão no cenário, e a disputa pela atenção dos consumidores se torna mais
acirrada, o que pode também começar a baixar os lucros.
Estratégia a ser utilizada pela empresa
Nessa hora, com tantas opções para o consumidor escolher no momento da compra, a saída para
ganhar a preferência e evitar a diminuição do lucro, a empresa deve investir nos seus diferenciais
competitivo. Assim, mais uma vez. o marketing aparece como o grande aliado para prolongar o ciclo
de vida do produto.
4. Declínio
Como nada dura para sempre, chega a fase do declínio. Ela costuma acontecer devido a mudanças
no mercado, como uma nova tecnologia, a evolução de comportamentos, a entrada de um grande
concorrente, quando o produto se torna ultrapassado, por conta de lançamentos da concorrência ou
pelo próprio fabricante que resolve apostar em uma novidade a investir em uma mercadoria que
apresenta sinais de queda nos lucros.
As mudanças no gosto do consumidor, as novidades na tecnologia e as novas tendências — como é o
caso do mercado da moda —, também são fatores fortes que caracterizam essa fase.
Com os lucros cada vez menores, chega a hora de renovar o produto, investir em novas soluções ou
simplesmente tirar o item do mercado (é preciso também saber a hora de sair de cena…).
Quando o fim é realmente detectado, o objetivo passa a ser vender a mercadoria que ainda existe
fazendo máximo de lucro possível. Para isso, algumas empresas apostam nas famosas queimas de
estoque.
Estratégias para adiar o declínio do produto
Primeiramente, é preciso avaliar o que levou o item ao declínio ou, caso ainda não tenha chegado lá,
o que pode levá-lo. A partir daí, apostando nas táticas certas, é possível prolongar o ciclo de vida do
produto e adiar — ou até mesmo evitar — a sua extinção.
Como podemos notar, não é por acaso que boas estratégias de marketing aparecem nas três primeiras
etapas do CVP. Isso mostra bem como são fundamentais para a manutenção e o destaque do produto
no mercado.
Assim, as estratégias que podem ser utilizadas pela empresa são:
1. Campanhas publicitárias
Boas campanhas podem dar uma nova cara à mercadoria e reacender o interesse do público por ela.
2. Investimento em inovação do produto
Investir na inovação também é uma ótima forma de garantir uma vida mais longa. Para isso, é preciso
conhecer a fundo o produto e suas limitações. Só assim é possível fazer um upgrade sem trazer
prejuízos para a empresa.
3. Anticipação à concorrência atravês dos diferenciais competitivos
Por último, mas não menos importante, estar sempre um passo à frente da concorrência e dos seus
diferenciais competitivos é essencial para oferecer vantagens exclusivas que farão o cliente optar pelo
seu produto mesmo em meio a tantas opções.
Seguindo essas dicas e planeando corretamente quais estratégias tomar em cada momento, com
certeza o negócio da empresa, independentemente de qual for seu ramo de atuação, terá uma vida
longa e lucrativa.
4. Estratégias de Push e Pull
Push e Pull Marketing são duas estratégias para abordar o público-alvo de um negócio. Enquanto o
Push Marketing se refere ao conjunto de ações para levar os produtos ao consumidor, o Pull
Marketing é focado em atrair o consumidor aos produtos da empresa.
Conhecer conceitos como Push e Pull Marketing permite a empresa se aproximar dos seus leads
(oportunidades de negócios).
Enquanto uma abordagem é mais direta em busca da venda, outra técnica consiste na criação de uma
relação mais próxima com o consumidor. Apesar de completamente diferentes, entender mais sobre
cada uma delas pode otimizar as estratégias em busca de um melhor desempenho.
Conceitos Push e Pull Marketing?
A partir da tradução dos termos para o português, fica mais fácil entender os dois conceitos. “push”
pode ser traduzido como “empurrar”, enquanto “pull” significa “puxar”.
Ou seja, o Push Marketing consiste na tentativa de empurrar os seus produtos aos consumidores,
enquanto o Pull Marketing explora uma relação mais próxima com o seu público para conseguir as
conversões.
A melhor maneira de definir as suas abordagens, porém, é o tipo de prospecção. O Push tem um
comportamento mais ativo, tentando captar a atenção do público com anúncios, campanhas e ações
sobre os seus produtos e/ou serviços.
Já o Pull Marketing busca aplicar uma prospecção passiva, tentando atrair consumidores em potencial
a partir da conquista e do encanto.
De certa forma, essas duas abordagens muito utilizadas no ramo retalhista podem ser relacionadas a
dois conceitos em alta no Marketing Digital: o Inbound Marketing e o Outbound Marketing.
A partir do entendimento dessas duas estratégias, se torna muito fácil identificar qual tática pode
funcionar melhor com os consumidores que a empresa quer converter.
De acordo com os objetivos da empresa em curto, médio e longo prazos, a sua persona11 e até mesmo
o segmento em que atua, é fundamental saber diferenciar as duas táticas ao abordar o consumidor.
Funcionamento prático do Push e Pull?
Para não restar dúvidas sobre como essas estratégias se encaixam dentro de um plano de Marketing,
é importante compreender o funcionamento de cada uma delas na prática.
1. Push Marketing
O Push Marketing se aproxima do conceito conhecido como marketing direto. Ou seja, conseguir mais
conversões a partir da oferta dos produtos e/ou serviços. Dessa forma, é comum reforçar campanhas
e anúncios para conseguir cativar a atenção do consumidor.
O caminho para a venda, porém, vai das empresas até o consumidor, literalmente empurrando as
suas ofertas. Normalmente, isso acontece em organizações que estão começando e querem se
posicionar dentro desse segmento.
O objetivo, portanto, é conquistar maior visibilidade, alcançar o maior número possível de
consumidores e, assim, buscar mais conversões.
A abordagem também é extremamente válida para empresas já estabelecidas no mercado, mas quer
anunciar um novo produto.
A estratégia consiste, basicamente, em apresentar os benefícios que a empresa pode garantir ao
consumidor que realizar a compra. O foco passa a ser a quantidade de usuários impactados, e não a
qualidade e o perfil desses clientes.
Por mais que o perfil do consumidor exija algumas adaptações, e o Push Marketing seja visto com
mais desconfiança pelas empresas, ainda é uma estratégia válida.
2. Pull Marketing
O Pull Marketing, portanto, é exatamente o oposto. A partir de uma estratégia em longo prazo, o
objetivo é fazer com que os clientes procurem a empresa. Ou seja, consiste em uma série de técnicas
11
Persona é um personagem fictício que representa o cliente ideal de um negócio. É baseado em dados e características
de clientes reais, como comportamento, dados demográficos, problemas, desafios e objetivos. A persona é uma
ferramenta de segmentação de mercado e é a base do Marketing Digital.
para atrair os consumidores para perto do produto e/ou serviço a ser oferecido. A fidelização de
clientes, por exemplo, é um dos principais objetivos dessa tática.
A ideia não é apenas conseguir a conversão, mas fazer com que o cliente se sinta confortável para
retornar mais vezes. O foco, portanto, está no sucesso em longo prazo da empresa como um todo, na
tentativa de criar uma base sólida de consumidores fiéis.
O trabalho de atração é feito a partir do entendimento das necessidades, desafios e comportamento
do seu público-alvo.
Sempre mantendo os clientes por perto, a tendência é que eles retornem com maior frequência,
aumentando, por exemplo, o ticket médio12 de cada consumidor.
Dessa forma, anúncios e campanhas tradicionais de comunicação acabam dando lugar a estratégias
como o Marketing de Conteúdo, contribuindo para um relacionamento mais próximo e natural com
os clientes.
A ideia é contribuir com a persona para que ele encontre soluções para os seus problemas e, após um
período de nutrição e qualificação desse contato, realizar a abordagem para conseguir a conversão.
Principais diferenças entre Push e Pull Marketing
1. Objetivo principal
A principal diferença entre as duas abordagens é, justamente, o objetivo principal.
a) O Push Marketing foca diretamente a conversão do consumidor em curto prazo;
b) O Pull foca-se na atração dos consumidores.
A meta é atrair as pessoas, encantá-las e, assim, criar uma relação de confiança, fazendo com que elas
voltem mais vezes, diferente da necessidade por vendas a qualquer custo.
2. Tempo de espera
O objetivo de cada uma das abordagens impacta diretamente, também, o tempo de espera para
conseguir os resultados.
a) O Push consiste em uma tática mais agressiva (leva menor tempo), captando a atenção de
consumidores com maior facilidade;
b) O Pull Marketing leva mais tempo para gerar resultados.
Em compensação, a tendência é que o desempenho positivo seja mais duradouro.
3. Direção dos esforços
Como consequência, o direcionamento dos esforços também é diferente.
a) A comunicação do Push Marketing consiste na apresentação dos benefícios e vantagens do
produto e/ou serviço;
b) O Pull trabalha a partir das demandas e objetivos dos consumidores.
A mensagem é invertida, mostrando que, caso ele tenha um problema, por exemplo, a sua empresa
tem a solução.
Planeamento da implementação das estratégias de Push e Pull
Para implementar alguma (ou as duas) das estratégias, é preciso considerar alguns fatores.
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Ticket médio é o valor médio ou a média de compras que cada cliente faz em seu negócio, seja ele em um
estabelecimento físico, um serviço que será prestado ou então no ambiente online.
Passos importantes a serem analisados.
1. Análise do público-alvo
A primeira ação a ser tomada é uma análise aprofundada sobre o público-alvo da empresa. Afinal,
uma abordagem mais direta pode afastar aqueles consumidores que desejam conhecer mais uma
marca antes da tomada de decisão.
O mesmo vale para segmentos que exigem velocidade no processo de tomada de decisão, o que pode
não ser tão eficiente com a aplicação do Pull Marketing.
2. Definição do objetivo da empresa
Ter em mente o objetivo final também é fundamental. A partir dessa resposta e da necessidade da
empresa, fica mais evidente qual é a abordagem mais indicada para alcançar os números esperados.
Para aquelas empresas que precisam de resultados rápidos, o Push Marketing se torna mais eficiente,
causando um impacto quase instantâneo no seu público-alvo.
3. Monitore os resultados
Após todos esses passos, é importante continuar de olho no que está funcionando e o que precisa ser
aprimorado. Em alguns casos, uma abordagem mais agressiva pode não ser tão eficiente como o
esperado ou a longa espera por resultados pode ser prejudicial ao seu negócio.
Por isso, é necessário monitorar sempre o que pode ser modificado para um melhor desempenho. O
Push e Pull Marketing são duas estratégias importantes e valiosas para conseguir causar um impacto
positivo nos consumidores.
NOTA:
A utilização de uma abordagem não exclui a aplicação de outras. Apesar de antagônicas em sua
essência, elas podem ser complementares, aumentando ainda mais a eficiência do plano de
Marketing da empresa.
O Pull Marketing tem algumas semelhanças com um conceito em alta: o Inbound Marketing. A partir
da produção de conteúdos e materiais relevantes, o objetivo também é atrair consumidores em
potencial e aumentar o interesse do público sobre os seus produtos e/ou serviços.
1. Introdução
Neste primeiro estagio, a empresa tenta consciencializar os clientes para o produto e desenvolver um
mercado para si.
Impacto no marketing-mix:
a) Produto: a marca e o nível de qualidade são estabelecidos e obtém-se proteção intelectual
(ex: patentes);
b) Preço: recomenda-se que o preço de penetração seja baixo para construir market share de
forma sólida, todavia, pode apostar-se em preços altos para recuperar de custos de
desenvolvimento;
c) Distribuição: seletiva, até os consumidores aceitarem o produto;
d) Promoção: deve ser apoiada desde cedo e apostar no estabelecimento da marca e produto e
informação útil ao cliente sobre o mesmo.
2. Crescimento
Este período corresponde à efetivação da aceitação por parte dos consumidores e do crescimento
dos lucros, aumentando assim o market share.
Impacto no marketing-mix:
a) Produto: mantém-se a qualidade e podem acrescentar-se instrumentos ou outras
ferramentas de apoio;
b) Preço: mantém-se.
c) Distribuição: acrescentam-se canais à medida que a procura aumenta e os consumidores
aceitam o produto;
d) Promoção: aposta na promoção faz-se para um público cada vez mais generalizado.
3. Maturidade
O terceiro estagio vê-se com um baixo crescimento de vendas, sendo que os níveis de lucro
estabilizam ou diminuem, no caso de os gastos para defender o produto (da concorrência) terem de
aumentar.
Impacto no marketing-mix:
a) Produto: as suas características e vantagens devem ser exaltadas de forma a diferenciá-lo da
oferta da concorrência;
b) Preço: pode baixar, por causa da concorrência;
c) Distribuição: torna-se mais intensa e começam a surgir incentivos à escolha (promoções, por
exemplo);
d) Promoção: é dada ênfase à diferenciação do produto em relação à concorrência.
4. Declínio
Quando as vendas e o lucro começam a cair, o produto entra na fase de declínio.
Nessa altura, a empresa tem várias opções:
a) Manter o produto tentando, possivelmente, rejuvenescê-lo com novas características e
utilizações;
b) Limite o produto, reduzindo os seus custos e continuando a oferecê-lo, possivelmente, a um
c) segmento de nicho leal;
d) Descontinuar o produto, liquidando o stock existente ou vendendo-o a outra empresa que o
queira continuar a vender.
Estas estratégias também encontram eco no meio digital, com a aplicação de estratégias pull nas
plataformas dedicadas à congregação de operadores económicos que permitem depois uma melhor
articulação com o consumidor final. Geralmente as estratégias push tem resultados mais rápidos já
que são baseados em ações e procedimentos comerciais e bem definidas. Já as estratégias push são
mais lentas a produzir resultados já que se baseiam nos efeitos que as estratégias possam exercer
diretamente nos clientes e nas respetivas motivações de compra.
A seleção e combinação de estratégias push e pull deverá ser feita de forma flexível consoante a área
de atividade de cada empresa e mesmo para o desenvolvimento de campanhas temáticas ou
específicas para o determinado momento de consumo ou produto a ser comercializado.
1. Nike
A Nike também é outra empresa especialista em utilizar as duas ações em conjunto. Dessa forma, a
empresa de artigos esportivos consegue chamar a atenção dos usuários e, ao mesmo tempo, criar um
relacionamento mais próximo com seus clientes.
A empresa criou aplicativos gratuitos com dicas e exemplos de treinamentos, mas também, investe
em anúncios e campanhas mais diretas. No próprio site da empresa, fica clara a mescla das duas
abordagens.
A primeira, com uma estratégia clara de Push Marketing.