Comandos elétricos
1. Dispositivos de proteção.
2. Dispositivos de Força ( carga, potência )
3. Dispositivos de controle 01.
4. Sinalização e suas funções.
5. Dispositivos de controle 02.
6. Relés 01.
7. Relés 02.
8. Diagrama de comandos elétricos ( Símbolos e funções )
9. Partida direta - chave seletora e chave boia.
10. Partida direta com Contato de selo e timmer.
11. Montagem do Diagrama e execução de partida direta ( Termostato )
12. Montagem do Diagrama e execução de partida direta ( relé de nível )
13. Motores elétricos.
14. Identificação de placa de motores.
15. Partida estrela triângulo - Fechamento de motores elétricos.
16. Identificação de Fechamento de motores elétricos.
17. Dimensionamento de componentes para comandos elétricos.
18. Identificação do diagrama com Anilhas e borneira.
19. Relé de estado sólido em comandos elétricos.
20. Como achar defeito em um painel de comando.
21. Montagem completa de Painel 01.
22. Montagem completa de Painel 02.
23. Modelos de timmer.
24. Dispositivos Para medição.
25. Adesivos para painel de comando.
26. Introdução a inversores de frequência
27. Instalação do inversor de frequência
28. Startup completo do inversor
29. Inversor de frequência e potenciômetro
30. Introdução a CADe SIMU.
31. CADe SIMU 02.
32. Inversor de frequência comando e 3 fios
33. Relés de tempo e reversão.
34. Temporizador digital.
35. Adaptador para relé de sobre-carga.
36. Botoeira Dupla com Luz sinalizadora.
37. Multspeed 8 velocidades – Inversor de frequência
38. Terrômetro – utilização prática.
39. Função avanço e retorno no inversor
40. Como achar defeito no Relé de Nível.
41. Parâmetros de leitura do inversor de frequência
42. Sensores industriais – Sensor indutivo.
43. Sensores industriais – Sensor Capacitivo.
44. Sensores industriais – Sensor fotoelétrico
Comandos elétricos
Bons estudos...
Desde a descoberta da eletricidade sua influência e seu uso na vida humana tem se
tornado cada vez mais indispensável. E quanto mais a utilizamos, mais expostos
estamos aos riscos que ela proporciona. Hoje em dia a utilização de dispositivos de
proteção em instalações elétricas tornou-se indispensável para que o uso da
eletricidade esteja livre de surpresas nem um pouco agradáveis.
Abaixo teremos alguns dos vários dispositivos de proteção utilizados nas instalações
elétricas, e também em acionamentos elétricos. Lembrando que os dispositivos de
proteção são representados pela letra F.
– Fusível Diazed
Os fusíveis DIAZED são utilizados na proteção de curto-circuito em instalações
elétricas residenciais, comerciais e industriais, quando corretamente instalados,
permitem o seu manuseio sem riscos de toque acidental. Atendem as correntes
nominais de 2 a 100 A
Você consegue encontrar os dados do fusível diazed no seu corpo, e através de
informações e cores sua escolha fica mais fácil conforme a tabela abaixo.
A: Corrente nominal
B: Tensão máxima suportada
C: Especificação para o intervalo de ruptura e utilização do fusível
Exemplos de aplicações
• gG(gL) = proteção contra sobrecarga e curto-circuito para uso geral e cabos;
• aR = proteção contra curto-circuito em semicondutores; • aM = proteção contra
curto-circuito em motores;
• gR = proteção contra sobrecarga e curto-circuito em semicondutores;
• gTr = proteção contra sobrecarga e curto-circuito em transformadores. *gR/aR =
rápido *gG(gL) = retardado
Chave aberta.
OBS: Existem Outros tipos de fusíveis fora os apresentados no curso, mais nosso
foco sempre será disjuntores ou disjuntor motor.
Disjuntor Termomagnético
Também conhecido como mini-disjuntor ou disjuntor termomagnético, é um
dispositivo eletromecânico que oferece proteção contra curto-circuito e sobrecarga na
rede elétrica.
Sua aplicação é destinada para a segurança tanto de bens quanto de patrimônio, já que
protege a instalação elétrica contra sobrecargas e curtos-circuitos. Destinado para
instalações que demandem baixa tensão, como: estabelecimentos comerciais,
residenciais e algumas áreas dentro das indústrias.
Possui contatos em prata garantindo melhor condutividade elétrica e aumentando a
durabilidade, com revestimento em material isolante e disparador térmico e
magnético. Suporta temperaturas de -20ºC a 50ºC
Disjuntor motor
OBS: a simbologia do disjuntor motor é a mesma do disjuntor convencional
Os dispositivos de força nada mais são doque componentes que permitem a passagem
da carga, como contatores.
Os dispositivos de força são representados pela letra K
Contatores são dispositivos eletromecânicos que permitem o acionamento de cargas
que exigem correntes maiores, como motores trifásicos e resistências industriais, por
exemplo. Semelhantes ao relés, os contatores possuem uma bobina, um núcleo e um
conjunto de contatos de força e de comando
O funcionamento do componente é muito parecido com relé, já que ele possui uma
bobina e contatos normalmente aberto e normalmente fechado. A grande diferença é
que o contator é desenvolvido para trabalhar em altas tensões de corrente alternada,
comutando sinais para acionamentos trifásicos de potência.
O funcionamento do componente ocorre da seguinte forma: inicialmente, os contatos
metálicos do dispositivo encontram-se em uma posição inicial, de repouso. Assim,
quando a bobina é polarizada, ela gera um campo eletromagnético, que atrai os
contatos, já que eles são metálicos. Dessa forma, isso gera um deslocamento nos
contatos, levando eles a outra posição do que seria a “chave”. Assim, é possível
acionar cargas trifásicas a partir de um sinal monofásico, que estará conectado a
bobina.
Os contatos trabalham com as 3 fases do sistema trifásico, permitindo a
atuação do contator como um interruptor. Isso possibilita também o acionamento de
uma máquina a distancia, evitando perdas por longas distâncias, já que somente o
sinal de acionamento percorrerá uma longa distância.
Além de tudo, os contatores proporcionam segurança aos operadores das máquinas
trifásicas de potência, já que os contatos com grandes cargas estarão longe e isolados
do operador, que apenas manuseará uma botoeira de comando.
Existem dois tipos de contatores, os de potencia e os contatores auxiliares.
Os contatores de potência servem para acionar as cargas, ligar e deligar motores.
Já os contatores auxiliares servem para ligar sinalizações, auxiliar no comando etc...
Blocos de Contatos Auxiliares
Caso você precise aumentar o números de contatos auxiliares do contator de potencia,
você pode comprar Blocos de Contatores, que podem ser encaixados nos contatores.
Os dispositivos de controle nada mais são, do que, botoeiras, chave seletora, botoeira
de emergência, sensores, fins de curso, etc. Eles são responsáveis por liberar a
passagem da eletricidade fazendo-a chegar ao contator para aciona-lo.
A letra que representas os dispositivos de controle são S, mais alguns utilizam B
também
Antes de mostrarmos alguns modelos, precisamos saber que as cores são
normatizadas conforme tabela abaixo.
– Botoeira pulsante sem retensão
Existem chave boia com opção de normal aberto e normal fechado e outras com uma
destas duas opções somente. NO é a mesma coisa que NA, ou seja normal aberto.
Porque NO é normal Open, que vem do inglês, aberto NC é a mesma coisa que NF
ou seja, normal fechado, NC é Normal Closed, que vem do inglês, fechado.
Na imagem acima temos uma melhor definição de sua utilização. Ao mudar de
posição, seja para cima ou para baixo ela muda os contatos.
Um exemplo de utilização é em cisternas, que armazenam água. A chave boia fica lá
com a posição reta, porque a cisterna estará cheia, e a eletricidade passará pela chave
boia indo até uma boia superior, se a cisterna estiver vazia, a boia ficará na posição,
abaixada cortando a passagem da eletricidade e não deixando o motor bomba
funcionar vazio.
Acima temos a imagem de uma chave boia por dentro, nada mais é que uma chave
com contato normal aberto e fechado que é acionada por uma alavanca que é
empurrada por uma bola de metal.
– Botão cogumelo
Os botões cogumelos fazem parte da categoria de produtos para display, que são
utilizados para ativar/desativar algum tipo de sistema. Possui várias aplicações, sendo
a principal parada de emergência.
Existem vários modelos, sem chave, com chave, sem retenção, com retenção.
A figura 1 é um modelo normal aberto e a figura 2 é um modelo normal fechado.
Notem que independente do tipo de dispositivo de comando o padrão de numeração é
sempre o mesmo, ou seja, 3 e 4 aberto e 1 e 2 fechado.
Estas luzes sinalizadoras, são instaladas, em painéis, maquinas, corretores, etc... para
alertar movimento, acionamento, falha, estados atuais dos equipamentos elétricos,
etc...
( Timmer )
Temporizadores são produtos adaptáveis e compatíveis com o seu estilo de vida e
suas necessidades. São ideais para quem precisa programar equipamentos eletrônicos
para ligar ou desligar, tais como: iluminação, aparelhos de som, TVs, lâmpadas,
vitrines, ventiladores, ar condicionado, dentre outros. Em outras palavras, um
temporizador é um dispositivo capaz de medir o tempo, que pode ser usado para
controlar um evento ou processo.
Abaixo temos a simbologia do timmer, sendo a alimentação elétrica, e alimentação do
relé
O que é?
Um temporizador funciona como um sistema que, preestabelecido por uma
configuração prévia, irá ligar ou desligar um circuito de energia. Muito utilizado para
configurar horários de irrigação de jardins, controlar o funcionamento de luminárias,
vitrines, espaços de lazer, centrais de aquecimento ou refrigeração, sistemas para
piscinas e infinitas outras utilidades: sua necessidade é o limite.
Outra característica importante é que temporizadores são dispositivos de fácil
instalação.
Aula 6 – Relés
Vamos aprender um pouco sobre relés, e iniciaremos com relé térmico, conhecido
como relé bimetálico ou relé de sobre-carga, representado pela letra F, porque este
relé é um dispositivo de proteção
Benefícios principais
•Proteção confiável para motores
•Dispositivos de partida fáceis de criar
Ele é conectado ao contator conforme imagem abaixo
Acima nos temos a seguinte simbologia:
1- Relé térmico
2- Contator interligado ao relé térmico
3- Contatos do relé térmico, já estes contatos obedecem outro tipo de numeração
específica deles, sendo 95, 96 NC e 97, 98 NO
4- Relé térmico interligado ao contator.
Acima na imagem do relé térmico nos temos:
– Conexão para o contator, estas 3 conexões são inseridas nas saídas T1,T2,T3
do contator.
– Saída para o motor, ali são ligados os cabos de alimentação do motor
– Botão de teste, ao ser pressionado ele simula uma sobre-carga abrindo e
fechado os contatos frontais.
– Disco seletor do ajuste da corrente, ajusta a corrente de proteção do relé
térmico.
– Seleção automático (A) e manual (H). Após atuar em manual ele precisa ser
resetado para voltar a funcionar, já em automático ele faz isto
automaticamente.
– Contator 95,96,97,98 são os contatos frontais onde instalamos luzes
sinalizadoras de falha e onde passamos o cabo antes de ir para o A2 no relé
térmico ou o A1 do contator.
Os Relés são dispositivos eletrônicos que protegem os sistemas trifásicos contra falta
de fase ou falta de neutro (opcional). Sempre que houver uma anomalia no sistema o
relé comutará sua saída para interromper a operação do motor ou processo a ser
protegido. Representado pela letra K
Antes de ir para o comando o cabo de fase passa pelo RFF garantindo que se houver
a falta, inverção de uma das fases o sistema desliga, conforme esquema abaixo.
Relé Falta de Fase Esquema de Ligação.
NA=CONTATO NORMALMENTE ABERTO
NF=CONTATO NORMALMENTE FECHADO
C=COMUM
R-S-T=ALIMENTAÇÃO
Relé temporizador
Aula 7 – Relés 02
Relés de sub e sobre tensão
Estes aparelhos possuem em seu frontal a seleção de modo de funcionamento, ajuste
do nível da tensão para mínima e máxima, cujo valor determina a atuação de seus
relés de saída.
A Simbologia do relé de nível ( pode ser usado F representando proteção ou S
representando Acionamento. Ou também REL ou seja, relé de nível)
O funcionamento detalhado dos modos está descrito a seguir:
•SUPERVISOR DE MÍNIMA TENSÃO(M)
Este modo supervisiona subtensão. Ao ser energizado o aparelho compara a tensão de
alimentação com o valor ajustado em seu trimpot frontal. O relé de saída
permanecerá energizado enquanto o valor da tensão ficar acima do ajustado e
desenergizado na situação inversa.
•SUPERVISOR DE MÁXIMA TENSÃO(P)
Este modo supervisiona sobretensão. Ao ser energizado o aparelho compara a tensão
de alimentação com o valor ajustado em seu trimpot frontal. O relé de saída
permanecerá energizado enquanto o valor da tensão ficar abaixo do ajustado e
desenergizado na situação inversa.
•SUPERVISOR DE MÁXIMA E MÍNIMA TENSÃO(D)
Este modo supervisiona sobretensão e subtensão simultaneamente. Ao ser energizado
o aparelho compara a tensão de alimentação com os valores ajustados em seus
trimpot frontais, o relé de saída permanecerá energizado enquanto o valor da tensão
ficar abaixo do ajustado no trimpot de máxima e acima do ajustado no trimpot de
mínima e desenergizado nas situações inversas.
Acima temos na imagem 1 a alimentação elétrica, e ao lado na imagem 2 a
alimentação do relé, quando os níveis de tensão estiverem dentro dos ajustados e relé
irá fechar.
Relé de nível
Os relés de controle de nível são dispositivos eletrônicos de controle que permitem o
monitoramento e a regulagem automática do nível de líquidos condutivos (não
explosivos) através de eletrodos submersos. Representado pela letra F
Funcionamento
Um circuito eletrônico compara a corrente que circula entre os eletrodos conectados
ao aparelho, com um valor selecionado no frontal através de um potenciômetro. O
aparelho comuta seus contatos de saída para a posição de trabalho ou repouso quando
o líquido cobrir ou descobrir o eletrodo.
O Contato de selo é com certeza, a partida direta mais utilizada, ele garante que o
sistema fique energizado mesmo após soltar a botoeira que liga o sistema.
Na imagem abaixo temos um diagrama de partida direta com contato de selo.
Os motores elétricos são na maioria o foco nos acionamentos elétricos, eles são
responssáveis por movimentar várias operações, industriais, comerciais e até mesmo
residenciais. Abaixo temos a foto da placa de identificação do motor de indução
trifásico utilizado no curso.
Detalhes sobre a placa 220/380
Aula 14 – Identificação de placa de motores
Na Imagem abaixo temos outro exemplo com uma placa mais atual.
Aula 15 - Partida estrela triângulo - Fechamento de motores elétricos.
Teste 2 - Logo após, precisamos fazer o segundo teste que é a ligação para garantir
que a luz sinalizadora não acenda.
Você ira juntas as pontas ( cabos ) 4 e 5 e as pontas 1 e 2 irão ser ligadas em 2 fases
somente. As pontas que sobraram que são 3 e 6 iremos ligar em uma luz sinalizadora
de led de 220v ou se a tensão monofásica for 110 ou 127 a luz sinalizadora deve ser
então 110 ou 127v.
Você não pode simplesmente escolher um contator, um relé térmico, cabos elétricos
sem dimensionar os componentes, nesta aula nós procuramos simplificar ao máximo
este assunto.
Lembrando que você deve primeiramente sempre buscar as informações no manual
do fabricante.
Potência ( cv x 736W )
In = ---------------------------------------------------
V x √3 ( que neste caso é 1,73 ) x n x cosp
Neste cálculo é necessário ter acesso a aula para entender cada detalhe Abaixo temos
um exemplo de cálculo de motor de 3 cv em 220v
3cv = 2208w
In = -------------------------------------
220x1.73x0.85x0.81 = 262,04
Grande parte dos diagramas em comandos elétricos trazem certa confusão por falta
de mais informações como, legendas, especificações, e anilhas, coisas simples que
fazem muita diferença na hora da montagem e principalmente da manutenção.
Observe que o cabo de fase sai do fusível de proteção com o número 1 e segue até
entrar no contato do temporizador. Após ele já sai como numero 2 e alimenta onde
esta cabo esta conectado. E sucessivamente.
O termo relé de estado sólido é a tradução da expressão em inglês Solid State Relay
(SSR) e refere-se a dispositivos semicondutores capazes de desempenhar as mesmas
funções dos relés eletromecânicos comuns, porém seu sistema de funcionamento é
completamente diferente.
O relé de estado sólido não possui partes mecânicas, operando por meio tiristores que
comutam quando uma determinada corrente passa por eles, esse é um processo físico
que ocorre no tiristor, transistores ou triacs isso elimina a necessidade de contatos
metálicos no interior do relé o que aumenta exponencialmente a sua vida útil e a
segurança da operação além de eliminar o barulho e requerer cargas menores para a
alimentação.
Com a diversidade de tensão para acionamento podemos ligar ele com uma tensão
de 3 – a 32VDC, ou seja corrente contínua. Podendo ser muito útil para ligação de
sistemas elétricos ou eletrônicos
Na imagem acima temos um exemplo de ligação de RSS com botoeira de
emergência, botoeira pulsante verde, tudo isto em 10vcc para alimentar uma luz
sinalizadoras em 220vac fase, neutro.
Uma das situações mais corriqueiras na vida do eletricista F.C ( Força e controle ) é
resolver problemas elétricos no sistema de comando. Sejam falhas, mal
dimensionamento, erros de montagem etc.
Na imagem acima temos a foto do sistema onde encontramos o defeito. Observe que
está com anilhas, e bem montado. Agora imagine um painel sem identificação
nenhuma? Seria bem complicado não acha? Por isto valoriza sua mão de obra e
saiba que se fosse fácil qualquer um fazia.
Na imagem acima demos o sistema automático para dois motores, com disjuntor
motor e botão de teste.
Vamos separar por partes a sequencia de uma montagem, lembrando, que é somente
uma base e pode mudar de eletricista para eletricista.
Para encerrar esta aula, deixo na imagem abaixo os valores gastos e o valor cobrado.
Existem muitos componentes voltados para área de comandos elétricos, entre eles os
temporizadores de horários, conhecido como timmer. Vamos montar 3 modelos bem
utilizados nesta área da elétrica.
Simbolizados pela letra P são utilizados para mostrar grandezas elétricas, como
corrente, tensão etc...
Vamos tratar nesta aula do Amperímetro e do voltímetro. É claro que existem outros,
mas, vamos estudar os mais usados em comandos elétricos.
Amperímetro.
Transformador de Corrente TC
Abaixo temos o esquema do amperímetro ligado direto dentro dos limites da sua
corrente e ligado com o Tc.
Acima temos o amperímetro ligado com TC
Observe na imagem acima o amperímetro ligado sem Tc, dentro dos limites de
corrente estabelecidos pelo fabricante. O cabo de fase vai passar pelos mesmos
Voltímetro.
O Voltímetro, também chamado de voltómetro (pt) ou voltômetro (pt-BR) (derivada
da composição Volt, unidade de medida da tensão, e metro, do grego μέτρον, metron,
que significa medir), é um aparelho de medição de tensão ou ddp (diferença de
potencial) de um circuito elétrico. Ele pode ser apresentado de duas categorias, digital
e analógica. Tais categorias fazem referência a forma de medição, sendo o digital
através de um processamento da ddp entre os seus dois pinos e o analógico o uso
desta ddp para mover um ponteiro.
Podemos utilizar uma boa impressora manual para fazer as identificações de uma
forma mais completa e simplificada.
Temos a IHM( interação homem e máquina ) local ou podendo ser aplicada uma IHM
remota para inserir as informações de parametrização no Inversor. Sua CPU faz todo
processamento.
Ele é responsável por enviar informações recebidas das entradas para CPU e
controlar as saídas. Todo sistema é interligado internamente.
Abaixo nos temos o CFW500 desmontado com suas partes nomeadas.
1 – Podemos fixar o CFW500 com 4 parafusos que podem ser colocados na parte
traseira do cfw500.
2 – Podemos fixar o CFW500 no trilho din, pois possui uma trava superior.
3 – Temos uma ventilador que troca o calor interno do cfw500 ( jamais pode ser
obstruída sua passagem de ar )
4 – O módulo plui-in é responsável por receber as ligações externas como botoeiras,
acionadores, sensores etc... e também receber as legações sa saída como luzes
sinalizadoras, relés etc... Obs.: podemos operar o CFW500 na ihm local sem o
módulo plug-in.
5 – HIM ou chamado de IHM é a tela onde temos as informações e os botões
utilizados para ligar, desligar, parametrizar, etc...
6 – A tampa frontal protege o modulo plug-in. E deve sempre estar instalada no
CFW500.
A proteção elétrica de um inversor pode ser feita com disjuntores, mas o fabricante
recomenda fusível ultra-rápido.
Os cabos de comando podem ser de no mínimo 0,50mm.
Os cabos de comando jamais podem estar na mesma tubulação que o circuito de
carga que vai para o motor elétrico, e devem obedecer á distância mínima de 30cm de
outros cabos.
Circuitos acima de 300m devem utilizar filtro de dissintonia.
Os dutos devem ser exclusivos, se forem condutores devem ser aterrados.
Nesta aula teremos a primeira experiência com uma ligação do inversor através de
uma chave boia.
No desenho abaixo você pode perceber que ela usa o GND para acionar a primeira
entrada digital. Que por sua vez será parametrizada para ligar e desligar o inversor.
Utilizamos uma chave boia com o contato NO, assim que o nível da água baixar a
chave boia fecha o contato permitindo o comum n16 se ligar a entrada digital 1, que
por sua vez vai ligar o motor.
Mais de nada adiantas esta ligação elétrica se o CFW500 não foir devidamente
parametrizado, abaixo temos os parâmetros utilizados nesta aula.
Lembrando que em vez da chave boia você pode usar chave seletora, botoeira com
retensão, sensores, fins de curso, etc...
P220 – 1
P222 – 0
P226 – 0
P263 – 1
P264 – 0
P265 – 0
P266 – 0
Agora eu faço uma pergunta a você aluno(a), Como um inversor de frequência ira
proteger um motor de sobre-carga se eu não registrar no inversor qual é a corrente do
motor? Por isto o Startup orientado é tão importante quanto as proteções elétricas,
como fusível e disjuntor ultra rápido.
Na Aula anterior nos utilizamos uma entrada digital para controlar nosso CFW500.
Agora vamos utilizar uma entrada analógica. Mais oque seria entrada digitai e entrada
analógica?
Digital é tudo que tem dois estados, ligado ou desligado.
Vamos dar um exemplo. Botoeira, chave seletora, boia elétrica, fim de curso.
Observe que estas atuadores tem duas posições, ligado ou desligada, nada mais.
Analógico é tudo o que tem uma escala de variação. Potenciômetro, termostato,
transdutor de pressão etc... estes atuadores possuem escala e são mais amplos. Se por
um lado as atuadores digitais server para ligar e desligar, pois tem duas posições. Os
atuadores Analógicos são mais amplos, pois possuem grandes escala. Citamos o
potenciômetro que aos poucos vai aumentando um volume de som por exemplo.
Agora imagina usar uma atuador digital como botoeira para potenciômetro de som
( volume de som ) ou o som estava sem volume ou com o volume no máximo, oque
seria catastrófico.
Sempre que você quiser que o CFW500 volte as configurações padrão de fabrica
você usa os parâmetros P 204-5 CUIDADO! Após resetar tudo o que você tiver
parametrizado será perdido caso não carrega salvando ( iremos mais pra frente falar
sobre isto )
P – 220-1
P – 222-1
P – 226-0
P – 230-1
P – 233-1
P – 263-1
P – 264-2
P – 265-0
P – 266-0
Temporizador TMF01
Muito indicado para partidas
com retardo na energização ou desenergização, como partida estrela triângulo.
Vamos trabalhar com sas funções, já que, a escala de tempo já foi ensinado.
RE: significa retardo na energização, o relé recebe a alimentação elétrica e somente
depois do tempo programado ele fecha o contato.
RI: significa pulso na energização, ou seja um retardo na desenergização, quando
colocamos a alimentação elétrica ele fecha o relé e após o tempo programado ele abre
o contato. Ele faz o contrário da função RE.
RPP: A função RPP é uma função Cíclica, Exp. Programamos o temporizador para 5
segundos, e colocamos alimentação elétrica, então ele vai ficar abrindo e fechando o
relé a cada 5 segundos sem parar até que o relé tenha sua alimentação elétrica
encerrada.
INPORTANTE!
Sempre que for alterado o formado na função devemos desligar a alimentação elétrica
por 5 segundos e somente depois realimentar.
RAIT: Observe a ligação elétrica na imagem abaixo.
Nesta função RAIT precisamos realizar uma mudança elétrica Jumpeando o cabo de
case que entra no A1 ao B1. Utilizamos a botoeira normal aberta para isto.
Quando apertamos esta botoeira ela permite a chegada momentária da fase no B1
fazendo o relé fechar o contato e abrir após o tempo programado.
Observe no diagrama funcional acima que temos uma botoeira pulsante sem retensão
para resetar a contagem e uma chave seletora para pausar a contagem, ou seja, para
resetar basta um pulso, para pausar precisamos de um sistema de retensão.
Conhecido como base para relé térmico o adaptardor para relé de sobre-carga tem a
função de adaptar o relé para ser utilizado sem o contator, como por exemplo, mais
próximo do motor como uma proteção extra. Assim este adaptador vai instalado
diretamente no trilho dim, e nele vai fixado o relé térmico.
Os adaptadores não são universais, cada fabricante pode seguir seu padrão.
Aula 36 - Botoeira Dupla com Luz sinalizadora.
O ideal seria uma resistência zero, mas isso pode ser muito difícil por depender de
alguns fatores relacionados ao solo, por isso, uma resistência menor que 10 ohms
(unidade de medida da resistência elétrica) é o considerado normal.
Terrômetro é um medidor de resistência de terra, que pode ser usado tanto para
medição de resistência de aterramento como para medição das tensões espúrias
geradas pelas correntes parasitas no solo. Entre as aplicações mais comuns do
terrômetro, podemos destacar a medição de resistência de terra em indústrias,
edifícios, residências, para-raios, antenas e sub-estações, permitindo avaliar a
qualidade de um sistema de aterramento. O terrômetro , serve para medir resistência
do solo. Um exemplo disto é sua utilização para medir sistema de para-raios. Quanto
menor a resistência encontrada, maior é a dissipação da descarga atmosférica no solo.
Existe uma saída de energia do aparelho, a qual é fixada no ponto de aterramento a
ser medido. Duas outras saídas são conectadas em eletrodos introduzidos no solo. A
leitura obtida deste processo é a resistência encontrada. Há vários modelos, cada qual
com sua especificação.
1 Informações de segurança
1. leia este manual cuidadosamente antes de utilizar o instrumento.
2. Não utilize o instrumento quando a parte traseira do instrumento estiver aberta,
evitando assim o risco de choque elétrico.
3. Não toque os terminais dos cabos de medição e nem o circuito sob teste.
Certifique-se de que a escala selecionada é a escala apropriada antes de efetuar
o teste.
Certifique-se de que o conector do cabo está corretamente inserido no terminal.
Não utilize o instrumento quando o mesmo estiver úmido.
Não gire a chave de seleção durante uma medição.
Não opere o instrumento em lugares onde possa causar explosão.
Certifique-se de que a camada de isolação do cabo de medição está intacta
antes de utilizar o instrumento 10.
Certifique-se de que o cabo de teste foi removido do terminal e que a chave de
seleção de escala está na posição OFF antes de substituir a bateria.
Certifique-se de que a chave de seleção de escala está na posição OFF após o
uso.
Substitua a bateria quando o símbolo da bateria for exibido no display. Remova
a bateria caso o instrumento não for ser utilizado.
Verificação de tensão da Bateria Quando o símbolo da bateria for exibido no display,
indica que a bateria precisa ser substituída. Substitua-a de acordo com as instruções.
2. Precaução: A tensão máxima de 50V pode ser gerada entre os terminais E-C ou E-P
ao medir resistência de aterramento, não toque no cabo de teste. Certifique-se de que
o cabo de teste está bem conectado ao terminal, pois uma má conexão pode causar
erros de medição. 3. Conexão do cabo de teste: Finque as barras auxiliares P1 e C1
no solo num intervalo de 5 a 10 metros do equipamento de aterramento a ser testado.
Conecte o cabo verde ao terminal E, o cabo amarelo ao terminal P e o cabo vermelho
ao terminal C. Nota: Finque a barra auxiliar em solo úmido. Adicione água ao solo se
as barras tiverem de ser fincadas em solo seco, rochoso ou arenoso, para que este
fique úmido.
“E” é conectado ao terminal de eletrodo de aterramento.
“P” é conectado ao terminal de pólo de potencial elétrico.
“C” é conectado ao terminal de pólo de corrente.
“V” é conectado ao terminal de pólo de tensão.
Alimentação e Conexão do Cabo Pressione o botão de teste “Test/Stop”, se a
luz LED vermelha estiver desligada, isto indica que a tensão das pilhas está
fraca, substitua as pilhas de 1,5V. Se a luz LED que indica normalidade de
operação estiver acesa, a conexão do cabo P, C e do cabo da barra auxiliar está
correta. Se a luz LED estiver apagada, verifique a conexão dos cabos P, C e do
cabo da barra auxiliar, ou adicione água ao solo até que atinja um nível
adequado de umidade.
Leve a chave de seleção para a escala de tensão adequada, certifique-se de que
o valor selecionado está abaixo de 10V. Uma escala maior que 10V pode gerar
erro de medição, neste caso, desligue a alimentação do equipamento de
aterramento sob teste e leia o valor.
“E” é conectado ao terminal de eletrodo de aterramento
“P” é conectado ao terminal de pólo do potencial elétrico
“C” é conectado ao terminal de pólo de corrente
“V” é conectado ao terminal de pólo de tensão
1. Eletrodo de aterramento
2. Secundário
3. Transformador
4. Elementares
Medição de Tensão de Aterramento Selecione a escala para efetuar medição de
Tensão. Certifique-se de que o valor da escala selecionada é menor que 10V, se
o valor da escala selecionada for maior que 10V pode haver erros de medição,
neste caso desligue a alimentação do equipamento sob teste, meça novamente e
leia o valor.
Medição de Resistência de Aterramento Pressione o botão “test/stop” para iniciar
uma medição de 2000Ω. Caso o valor exibido seja muito baixo, mude o valor para
200Ω/20Ω e o valor exibido será o valor exato da resistência de aterramento.
Substituição da Bateria
Não abra o compartimento de bateria se o gabinete do instrumento estiver
molhado.
Não substitua a bateria durante uma medição. Gire a chave de seleção de escala
para a posição OFF, e remova os cabos de medição e a barra auxiliar antes de
substituir a bateria. Retire o parafuso do compartimento de bateria e remova a
bateria.
Coloque uma nova bateria no lugar e feche o compartimento da bateria.
Certifique-se de que a tampa está bem presa pelo parafuso.
No inversor CFW500 temos diversos parâmetros, mais alguns não podem ser
alterados, estes são parâmetros de leitura, são exclusivos para informação do estado
do inverosr, motor, etc.
Abaixo temos uma tabela com os parâmetros informados.
Para uma melhor resolução deve-se baixar o manual completo na internet do
cfw500 afim de obter todos os parâmetros.
Os sensores têm provado ser essenciais para agregar inteligência nos processos
automatizados de manufatura. Criados há mais de seis décadas, os sensores têm sido
aplicados em larga escala em indústrias de todo o mundo. Seja para o inventário de
itens, garantir a segurança dos operadores e até verificar materiais dentro de
recipientes, esses dispositivos eletrônicos podem monitorar e detectar o que acontece
nas linhas de produção, sem a necessidade de qualquer contato físico.
Existem diversos tipos de sensores para uso na indústria e o funcionamento de cada
um deles depende de fatores inerentes ao ambiente em que são instalados. Neste caso,
o calor, a luz e a distância de aproximação, por exemplo, podem influenciar no
desempenho desses produtos. Há sensores de pressão, sensores de nível, sensores de
vazão e sensores de temperatura. Dentre os tipos mais comuns também estão os
ultrassônicos, magnéticos, fotoelétricos, capacitivos e os indutivos.
De acordo com especialistas, a cada ano, surgem sensores mais modernos para uso
em uma infinidade industriais. Para identificar o tipo e a aplicação ideal é preciso
uma análise e estudo do ambiente fabril e quais processos o fabricante deseja
automatizar. Escolher produtos que proporcionam alta qualidade e precisão também é
fundamental.
Abaixo temos um esquema de ligação, seja NPN que libera a passagem do negativo
ou PNP que libera a passagem do positivo.
Aplicação de um Sensor Indutivo
O sensor indutivo e suas aplicações
Os sensores indutivos podem ser aplicados em diferentes funções relacionadas à
percepção de proximidade. Dentre as principais aplicações deste tipo de sensor estão:
– Detecção de presença ou ausência de um material metálico;
– Detecção de passagem de material;
– Detecção de fim de curso;
– Contagem e reconhecimento de pulsos por meio de componente mecânico dentado;
– Identificação de materiais metálicos;
– Leitura de posição (longa distância);
– Atuação em sistemas eletropneumáticos, em cilindros, sistemas, etc..
O sensor indutivo é um dispositivo que apresenta versatilidade, oferece segurança nas
aplicações de automação, logo, possui grande utilidade na indústria.
Aplicações
- Alta durabilidade.
- Acionamento sem contato físico.
- Manutenção praticamente inexistente.
- Alta velocidade de comutação.
- Qualidade e precisão em detecção.
P220 – 1
P222 – 0
P226 – 0
P263 – 1
P264 – 0
P265 – 0
P266 - 0