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Serpa Treinamentos

Comandos elétricos

Prof Ricardo Serpa - CFT-BR nº 0479241899-2


Profª Ana Claudia Serpa - CFT-BR nº 0776073796-3
Índice

1. Dispositivos de proteção.
2. Dispositivos de Força ( carga, potência )
3. Dispositivos de controle 01.
4. Sinalização e suas funções.
5. Dispositivos de controle 02.
6. Relés 01.
7. Relés 02.
8. Diagrama de comandos elétricos ( Símbolos e funções )
9. Partida direta - chave seletora e chave boia.
10. Partida direta com Contato de selo e timmer.
11. Montagem do Diagrama e execução de partida direta ( Termostato )
12. Montagem do Diagrama e execução de partida direta ( relé de nível )
13. Motores elétricos.
14. Identificação de placa de motores.
15. Partida estrela triângulo - Fechamento de motores elétricos.
16. Identificação de Fechamento de motores elétricos.
17. Dimensionamento de componentes para comandos elétricos.
18. Identificação do diagrama com Anilhas e borneira.
19. Relé de estado sólido em comandos elétricos.
20. Como achar defeito em um painel de comando.
21. Montagem completa de Painel 01.
22. Montagem completa de Painel 02.
23. Modelos de timmer.
24. Dispositivos Para medição.
25. Adesivos para painel de comando.
26. Introdução a inversores de frequência
27. Instalação do inversor de frequência
28. Startup completo do inversor
29. Inversor de frequência e potenciômetro
30. Introdução a CADe SIMU.
31. CADe SIMU 02.
32. Inversor de frequência comando e 3 fios
33. Relés de tempo e reversão.
34. Temporizador digital.
35. Adaptador para relé de sobre-carga.
36. Botoeira Dupla com Luz sinalizadora.
37. Multspeed 8 velocidades – Inversor de frequência
38. Terrômetro – utilização prática.
39. Função avanço e retorno no inversor
40. Como achar defeito no Relé de Nível.
41. Parâmetros de leitura do inversor de frequência
42. Sensores industriais – Sensor indutivo.
43. Sensores industriais – Sensor Capacitivo.
44. Sensores industriais – Sensor fotoelétrico

Aula Bônus 01 – Manual de ferramentas essenciais.


Aula Bônus 03 – guia completo para desvendar um quadro Elétrico.
Aula Bônus 03 – Manual completo de teste de componentes.

Comandos elétricos

Você Acaba de entrar em um mundo fantástico, onde verá de outra


forma a eletricidade.
A Partir de agora você irá aprender sobre acionamentos elétricos
( Comandos elétricos ) e terá uma oportunidade de ampliar seus
conhecimentos e com isto também ampliar sua grade de trabalhos.

Bons estudos...

Aula 01 – Dispositivos de proteção.

Desde a descoberta da eletricidade sua influência e seu uso na vida humana tem se
tornado cada vez mais indispensável. E quanto mais a utilizamos, mais expostos
estamos aos riscos que ela proporciona. Hoje em dia a utilização de dispositivos de
proteção em instalações elétricas tornou-se indispensável para que o uso da
eletricidade esteja livre de surpresas nem um pouco agradáveis.
Abaixo teremos alguns dos vários dispositivos de proteção utilizados nas instalações
elétricas, e também em acionamentos elétricos. Lembrando que os dispositivos de
proteção são representados pela letra F.

– Fusível Diazed
Os fusíveis DIAZED são utilizados na proteção de curto-circuito em instalações
elétricas residenciais, comerciais e industriais, quando corretamente instalados,
permitem o seu manuseio sem riscos de toque acidental. Atendem as correntes
nominais de 2 a 100 A
Você consegue encontrar os dados do fusível diazed no seu corpo, e através de
informações e cores sua escolha fica mais fácil conforme a tabela abaixo.

Na imagem abaixo iremos entender melhor suas especificações.


Acima nos temos algumas informações bem importantes como:

A: Corrente nominal
B: Tensão máxima suportada
C: Especificação para o intervalo de ruptura e utilização do fusível

1ª Letra (indica o intervalo de ruptura) Indica a faixa de interrupção de corrente que o


fusível vai atuar.
• “g” = proteção contra sobrecarga e curto circuito (full-range);
• “a” = proteção contra curto-circuito (back-up).

2ª Letra (indica a característica de proteção) Indica qual o tipo do equipamento que o


fusível vai proteger.
• “G” = geral;
• “L” = cabos / condutores;
• “R” = semicondutor;
• “M” = motor;
• “Tr” = transformador.

Exemplos de aplicações
• gG(gL) = proteção contra sobrecarga e curto-circuito para uso geral e cabos;
• aR = proteção contra curto-circuito em semicondutores; • aM = proteção contra
curto-circuito em motores;
• gR = proteção contra sobrecarga e curto-circuito em semicondutores;
• gTr = proteção contra sobrecarga e curto-circuito em transformadores. *gR/aR =
rápido *gG(gL) = retardado

Esta é a simbologia utilizada no fusível


NH são as iniciais de ‘Niederspannungs Hochleistungs, que em língua alemã
significa “Baixa Tensão e Alta Capacidade de Interrupção”).
Atendendo às normas IEC 60 269-1 e IEC 60 269-2-1 e NBR 11841. Seu corpo
cerâmico de alta resistência de um material denominado Esteatite, que atende a uma
série de requisitos de solicitações dos esforços mecânicos e térmicos que ocorrem
durante as sobrecorrentes.
Os fusíveis são preenchidos por areia de quartzo de alta pureza química e distribuição
granulométrica controlada. Este material conduz parte do calor do elemento para o
corpo e desempenha papel fundamental no processo de extinção do arco e partes
metálicas a prova de corrosão.
Você pode utilizar eles em uma base para fúzivel NH conforme imagem abaixo:

Os fuzíveis são retirados com o sacador de fusivel nh

Os fusível NH podem ser utilizados em chaves seccionadoras conforme a imagem


abaixo:
Chave fechada

Chave aberta.

OBS: Existem Outros tipos de fusíveis fora os apresentados no curso, mais nosso
foco sempre será disjuntores ou disjuntor motor.

Disjuntor Termomagnético
Também conhecido como mini-disjuntor ou disjuntor termomagnético, é um
dispositivo eletromecânico que oferece proteção contra curto-circuito e sobrecarga na
rede elétrica.

Acima temos sua simboligia

Atende a curva característica de disparo B, C e D

No disjuntor de curva B, a corrente instantânea suportada será de 3 a 5 vezes a


corrente nominal, logo, se tivermos um disjuntor de 10A, ele irá suportar uma
corrente instantânea de no máximo 50A.
Este disjuntor é utilizado para realizar a proteção de cargas resistivas como os
chuveiros elétricos, aquecedores, proteção de tomadas de uso geral e assim por
diante.
No disjuntor de curva C, a corrente instantânea suportada será de 5 a 10 vezes a
corrente nominal da carga, logo, se tivermos um disjuntor de 10A ele irá suportar uma
corrente instantânea de no máximo 100A.
Estes disjuntores serão utilizados em proteção de cargas indutivas que exijam
correntes de partidas “medianas”. É o caso de motores, compressores, ar
condicionado, motor de bomba de piscina, reatores de lâmpadas fluorescentes
bombas de poço artesiano e cargas indutivas similares.
No disjuntor de curva D, a corrente instantânea suportada será de 10 a 20 vezes a
corrente nominal, logo, se tivermos um disjuntor de 10A ele irá suportar uma corrente
instantânea de no máximo 200A de corrente instantânea.
Estes disjuntores serão utilizados por sua vez na proteção de grandes cargas indutivas
como motores de grande porte, transformadores mais robustos, motores síncronos de
carga pesada, um exemplo são as máquinas de solda.

Sua aplicação é destinada para a segurança tanto de bens quanto de patrimônio, já que
protege a instalação elétrica contra sobrecargas e curtos-circuitos. Destinado para
instalações que demandem baixa tensão, como: estabelecimentos comerciais,
residenciais e algumas áreas dentro das indústrias.
Possui contatos em prata garantindo melhor condutividade elétrica e aumentando a
durabilidade, com revestimento em material isolante e disparador térmico e
magnético. Suporta temperaturas de -20ºC a 50ºC

Disjuntor motor
OBS: a simbologia do disjuntor motor é a mesma do disjuntor convencional

São disjuntores termomagnéticos adaptados a proteção e comando de motores


normalmente utilizado em conjunto com um contator conduzindo corrente em
condição normal e interrompendo correntes em condições anormais (curto circuito e
sobrecarga) se constituindo em um dispositivo de partida de motor.
O disjuntor-motor permite o arranque de motores a tensão plena, proteção contra
sobrecargas e curto- circuitos, não necessitando de fusíveis ou interruptores
adicionais.
Proteção contra a falta de fase e sobre cargas são asseguradas por relé térmico
acoplado. A frequência de manobras e função do contator e as ligações
mecanicas/elétricas contator+disjuntor garantem um conjunto compacto facilitando a
interligação elétrica e montagem em caixas. O acionamento manual do disjuntor
motor e feito através dos seus botões frontais e a corrente térmica e regulada no botão
de ajuste. As peças energizadas são inacessíveis ao toque garantindo a proteção física
do operador
OBS: Alguns modelos possuem contator auxiliares para utilização em sistemas de
sinalização, em caso de falha etc...

DPS ( Dispositivo de proteção contra surtos )


O dispositivo de proteção contra surto, mais conhecido pela sigla DPS, tem o
objetivo de proteger instalações elétricas e equipamentos eletroeletrônicos contra
surtos e sobretensões provocadas por descargas atmosféricas – os famosos raios – ou
por manobras na rede elétrica.
Faz-se necessário o uso de aterramento, já que o DPS desvia os transientes – surtos
de tensão elétrica ocorridos em um pequeno intervalo de tempo – para a terra.
A instalação deste equipamento é altamente recomendada por profissionais
qualificados da rede elétrica, assim como na norma de ABNT NBR 5410, que
estabelece as condições necessárias em instalações de baixa tensão.
Aula 02 - Dispositivos de Força ( carga, potência )

Os dispositivos de força nada mais são doque componentes que permitem a passagem
da carga, como contatores.
Os dispositivos de força são representados pela letra K
Contatores são dispositivos eletromecânicos que permitem o acionamento de cargas
que exigem correntes maiores, como motores trifásicos e resistências industriais, por
exemplo. Semelhantes ao relés, os contatores possuem uma bobina, um núcleo e um
conjunto de contatos de força e de comando
O funcionamento do componente é muito parecido com relé, já que ele possui uma
bobina e contatos normalmente aberto e normalmente fechado. A grande diferença é
que o contator é desenvolvido para trabalhar em altas tensões de corrente alternada,
comutando sinais para acionamentos trifásicos de potência.
O funcionamento do componente ocorre da seguinte forma: inicialmente, os contatos
metálicos do dispositivo encontram-se em uma posição inicial, de repouso. Assim,
quando a bobina é polarizada, ela gera um campo eletromagnético, que atrai os
contatos, já que eles são metálicos. Dessa forma, isso gera um deslocamento nos
contatos, levando eles a outra posição do que seria a “chave”. Assim, é possível
acionar cargas trifásicas a partir de um sinal monofásico, que estará conectado a
bobina.
Os contatos trabalham com as 3 fases do sistema trifásico, permitindo a
atuação do contator como um interruptor. Isso possibilita também o acionamento de
uma máquina a distancia, evitando perdas por longas distâncias, já que somente o
sinal de acionamento percorrerá uma longa distância.
Além de tudo, os contatores proporcionam segurança aos operadores das máquinas
trifásicas de potência, já que os contatos com grandes cargas estarão longe e isolados
do operador, que apenas manuseará uma botoeira de comando.
Existem dois tipos de contatores, os de potencia e os contatores auxiliares.
Os contatores de potência servem para acionar as cargas, ligar e deligar motores.
Já os contatores auxiliares servem para ligar sinalizações, auxiliar no comando etc...
Blocos de Contatos Auxiliares
Caso você precise aumentar o números de contatos auxiliares do contator de potencia,
você pode comprar Blocos de Contatores, que podem ser encaixados nos contatores.

Tipos de Contatos em Contatores


Os contatos nos contatores podem variar quanto a sua posição de repouso. Existem os
seguintes tipos:
•Contatos NA (Normalmente Aberto): Em estado de repouso, ficam na posição aberta, impedindo a
passagem de corrente elétrica. Assim, quando acionados, se fecham, fazendo contato e permitindo a
passagem de corrente elétrica;
•Contatos NF (Normalmente Fechado): Em estado de repouso, ficam na posição fechada,
permitindo a passagem de corrente elétrica. Assim, quando acionados, se abrem, impedindo a
passagem de corrente elétrica;
•Contatos Comutadores: Possuem as duas partes, NA e NF, no mesmo contato, utilizados para
comutar funções em um circuito elétrico.

Aula 03 – Dispositivos de controle 01

Os dispositivos de controle nada mais são, do que, botoeiras, chave seletora, botoeira
de emergência, sensores, fins de curso, etc. Eles são responsáveis por liberar a
passagem da eletricidade fazendo-a chegar ao contator para aciona-lo.
A letra que representas os dispositivos de controle são S, mais alguns utilizam B
também
Antes de mostrarmos alguns modelos, precisamos saber que as cores são
normatizadas conforme tabela abaixo.
– Botoeira pulsante sem retensão

São instaladas, em painéis, sistemas de comando etc...


Se você observar na imagem acima, temos na figura 1, uma botoeira pulsante NA
( normal aberta) sem retenção. E nela temos os números 13 e 14, sempre números
com final 3 e 4 representam normal aberta, Ou seja, cor verde.

Se você observar na imagem acima, temos na figura 2, uma botoeira pulsante NF


( normal Fechada) sem retenção. E nela temos os números 11 e 12, sempre números
com final 1 e 2 representam normal fechado, Ou seja, cor vermelho.

– Chave seletora 2 e 3 posições.


É um interruptor com retenção, ou seja, para o lado que eu selecionar ele ficará
retido. Temos a opção de 2 e 3 posições.
Na figura 1 temos uma chave seletora de 2ps, já na figura de numero 2 temos uma
chave seletora de 3 ps ( posições ) lembrando que, nunca devemos utilizar
dispositivos de comandos para passar cargas, ou ligar diretamente, motores,
resistências etc.

– Chave boia, ou boia elétrica.


Indicada para controlar o nível de água de cisternas e caixas d'água, protegendo a
motobomba para que ela não trabalhe sem água.
Aplicação:
•Destinado ao controle do nível de água limpa, isenta de sólidos, produtos
químicos, óleos ou inflamáveis.

Existem chave boia com opção de normal aberto e normal fechado e outras com uma
destas duas opções somente. NO é a mesma coisa que NA, ou seja normal aberto.
Porque NO é normal Open, que vem do inglês, aberto NC é a mesma coisa que NF
ou seja, normal fechado, NC é Normal Closed, que vem do inglês, fechado.
Na imagem acima temos uma melhor definição de sua utilização. Ao mudar de
posição, seja para cima ou para baixo ela muda os contatos.
Um exemplo de utilização é em cisternas, que armazenam água. A chave boia fica lá
com a posição reta, porque a cisterna estará cheia, e a eletricidade passará pela chave
boia indo até uma boia superior, se a cisterna estiver vazia, a boia ficará na posição,
abaixada cortando a passagem da eletricidade e não deixando o motor bomba
funcionar vazio.

Acima temos a imagem de uma chave boia por dentro, nada mais é que uma chave
com contato normal aberto e fechado que é acionada por uma alavanca que é
empurrada por uma bola de metal.

– Botão cogumelo
Os botões cogumelos fazem parte da categoria de produtos para display, que são
utilizados para ativar/desativar algum tipo de sistema. Possui várias aplicações, sendo
a principal parada de emergência.
Existem vários modelos, sem chave, com chave, sem retenção, com retenção.
A figura 1 é um modelo normal aberto e a figura 2 é um modelo normal fechado.
Notem que independente do tipo de dispositivo de comando o padrão de numeração é
sempre o mesmo, ou seja, 3 e 4 aberto e 1 e 2 fechado.

Aula 04 - Sinalização e suas funções.

Monitorar um sistema elétrico é muito importante, saber se está ligado, desligado,


energizado ou em falha é imprescindível para a segurança da operação. Por isto
iremos apresentar as luzes sinalizadoras, representadas pela letra H

Na imagem acima temos alguns exemplos de luzes sinalizadoras, Como:

1- Luz sinalizadora comum


2- Luz sinalizadora intermitente
3- Alarme ( Sonoroalarme )
4- Sirene
5- Buzina
Estas luzes seguem um padrão normatizado conforme imagem abaixo.

Podemos também achar informações nas NRS 12 E 16.

Estas luzes sinalizadoras, são instaladas, em painéis, maquinas, corretores, etc... para
alertar movimento, acionamento, falha, estados atuais dos equipamentos elétricos,
etc...

Aula 05 - Dispositivos de controle 02.

( Timmer )
Temporizadores são produtos adaptáveis e compatíveis com o seu estilo de vida e
suas necessidades. São ideais para quem precisa programar equipamentos eletrônicos
para ligar ou desligar, tais como: iluminação, aparelhos de som, TVs, lâmpadas,
vitrines, ventiladores, ar condicionado, dentre outros. Em outras palavras, um
temporizador é um dispositivo capaz de medir o tempo, que pode ser usado para
controlar um evento ou processo.
Abaixo temos a simbologia do timmer, sendo a alimentação elétrica, e alimentação do
relé

Abaixo temos a simbologia do Temporizador, sendo a alimentação elétrica, e


alimentação do relé

O que é?
Um temporizador funciona como um sistema que, preestabelecido por uma
configuração prévia, irá ligar ou desligar um circuito de energia. Muito utilizado para
configurar horários de irrigação de jardins, controlar o funcionamento de luminárias,
vitrines, espaços de lazer, centrais de aquecimento ou refrigeração, sistemas para
piscinas e infinitas outras utilidades: sua necessidade é o limite.
Outra característica importante é que temporizadores são dispositivos de fácil
instalação.

Pra que serve?


Além de proporcionar mais conforto, por controlar tudo isso, os Temporizadores
podem ser uma ótima ferramenta para quem busca economia, já que o circuito
programado irá entrar em funcionamento apenas quando for necessário, sendo
automaticamente desligado, de acordo com o ajuste feito no aparelho.

Aula 6 – Relés

Vamos aprender um pouco sobre relés, e iniciaremos com relé térmico, conhecido
como relé bimetálico ou relé de sobre-carga, representado pela letra F, porque este
relé é um dispositivo de proteção

Relés térmicos de sobrecarga são dispositivos eletromecânicos, baratos, de


proteção para o circuito à rede elétrica. Oferecem proteção confiável para
motores em caso de sobrecarga ou falha de fase. O relé térmico de sobrecarga
pode, em conjunto com contatores, compor uma solução compacta para a
partida de motores.

Benefícios principais
•Proteção confiável para motores
•Dispositivos de partida fáceis de criar
Ele é conectado ao contator conforme imagem abaixo
Acima nos temos a seguinte simbologia:
1- Relé térmico
2- Contator interligado ao relé térmico
3- Contatos do relé térmico, já estes contatos obedecem outro tipo de numeração
específica deles, sendo 95, 96 NC e 97, 98 NO
4- Relé térmico interligado ao contator.
Acima na imagem do relé térmico nos temos:
– Conexão para o contator, estas 3 conexões são inseridas nas saídas T1,T2,T3
do contator.
– Saída para o motor, ali são ligados os cabos de alimentação do motor
– Botão de teste, ao ser pressionado ele simula uma sobre-carga abrindo e
fechado os contatos frontais.
– Disco seletor do ajuste da corrente, ajusta a corrente de proteção do relé
térmico.
– Seleção automático (A) e manual (H). Após atuar em manual ele precisa ser
resetado para voltar a funcionar, já em automático ele faz isto
automaticamente.
– Contator 95,96,97,98 são os contatos frontais onde instalamos luzes
sinalizadoras de falha e onde passamos o cabo antes de ir para o A2 no relé
térmico ou o A1 do contator.

Relé Falta de fase

Os Relés são dispositivos eletrônicos que protegem os sistemas trifásicos contra falta
de fase ou falta de neutro (opcional). Sempre que houver uma anomalia no sistema o
relé comutará sua saída para interromper a operação do motor ou processo a ser
protegido. Representado pela letra K

Antes de ir para o comando o cabo de fase passa pelo RFF garantindo que se houver
a falta, inverção de uma das fases o sistema desliga, conforme esquema abaixo.
Relé Falta de Fase Esquema de Ligação.
NA=CONTATO NORMALMENTE ABERTO
NF=CONTATO NORMALMENTE FECHADO
C=COMUM
R-S-T=ALIMENTAÇÃO

Relé temporizador

Rele temporizador, rele de tempo ou timer, é o termo utilizado para denominar


qualquer relé com a capacidade de realizar operações de chaveamento com
manipulação de tempo. Representado pela letra K
Pode ser um dispositivo desenvolvido especificamente para essa aplicação ou
simplesmente um modulo auxiliar, que quando acoplado ao relé e/ou sua base exerce
a mesma funcionalidade. As principais funções desse tipo de relé são retardo na
energização e retardo na desenergização, geração de pulsos (também chamado de
cíclico ou blink) dentre muitas outras. Porém atualmente existe uma tendência ao uso
de temporizadores capazes de desempenhar múltiplas funções em diferentes escalas e
intervalos de tempo ou alimentação
Aplicações de um rele de tempo – rele temporizador
São muitas as aplicações possíveis para esse tipo de relé, dentre as principais:
•Prevenção de sobrecarga no sistema de potência durante partidas de motores
•Ligação de motores de estrela pra triângulo
•Sistemas eletropneumáticos
•Padronização de sinais para CLP’s
•Auxilio na Automação e sincronismo industrial
•Chaves compensadoras e quadros de comando

Aula 7 – Relés 02
Relés de sub e sobre tensão
Estes aparelhos possuem em seu frontal a seleção de modo de funcionamento, ajuste
do nível da tensão para mínima e máxima, cujo valor determina a atuação de seus
relés de saída.
A Simbologia do relé de nível ( pode ser usado F representando proteção ou S
representando Acionamento. Ou também REL ou seja, relé de nível)
O funcionamento detalhado dos modos está descrito a seguir:
•SUPERVISOR DE MÍNIMA TENSÃO(M)
Este modo supervisiona subtensão. Ao ser energizado o aparelho compara a tensão de
alimentação com o valor ajustado em seu trimpot frontal. O relé de saída
permanecerá energizado enquanto o valor da tensão ficar acima do ajustado e
desenergizado na situação inversa.
•SUPERVISOR DE MÁXIMA TENSÃO(P)
Este modo supervisiona sobretensão. Ao ser energizado o aparelho compara a tensão
de alimentação com o valor ajustado em seu trimpot frontal. O relé de saída
permanecerá energizado enquanto o valor da tensão ficar abaixo do ajustado e
desenergizado na situação inversa.
•SUPERVISOR DE MÁXIMA E MÍNIMA TENSÃO(D)
Este modo supervisiona sobretensão e subtensão simultaneamente. Ao ser energizado
o aparelho compara a tensão de alimentação com os valores ajustados em seus
trimpot frontais, o relé de saída permanecerá energizado enquanto o valor da tensão
ficar abaixo do ajustado no trimpot de máxima e acima do ajustado no trimpot de
mínima e desenergizado nas situações inversas.
Acima temos na imagem 1 a alimentação elétrica, e ao lado na imagem 2 a
alimentação do relé, quando os níveis de tensão estiverem dentro dos ajustados e relé
irá fechar.
Relé de nível
Os relés de controle de nível são dispositivos eletrônicos de controle que permitem o
monitoramento e a regulagem automática do nível de líquidos condutivos (não
explosivos) através de eletrodos submersos. Representado pela letra F

Funcionamento
Um circuito eletrônico compara a corrente que circula entre os eletrodos conectados
ao aparelho, com um valor selecionado no frontal através de um potenciômetro. O
aparelho comuta seus contatos de saída para a posição de trabalho ou repouso quando
o líquido cobrir ou descobrir o eletrodo.

Na imagem acima temos o eletrodo do relé de nível


Estes aparelhos possuem também uma saída à relé independente, denominado
segurança, a qual comuta seus contatos para a posição de repouso, apagando o led
Segurança sempre que o líquido descobrir o eletrodo de segurança.
Este eletrodo deverá ser colocado sempre abaixo do eletrodo inferior.

Aula 08 - Diagrama de comandos elétricos ( Símbolos e funções )

Conhecer circuitos de força e comando de motores. Interpretar circuitos elétricos de


Comando são de fato imprescindíveis para um eletricista de força e controle.

Todas as montagens de comandos elétricos possuem um circuito principal e um


circuito de comando. O circuito principal ou de força com também é conhecido, é o
responsável pela alimentação do motor, ou seja, ele é o responsável pela conexão dos
terminas/fios do motor a rede elétrica. O circuito de comando, como o próprio nome
diz é responsável por comando do circuito de força, determinando quando o motor
será ligado ou desligado.
Os diagramas elétricos são desenhados, basicamente, desenergizados e
mecanicamente não acionados. Quando um diagrama não for representado dentro
desse princípio, nele devem ser indicadas as alterações. Os diagramas dividem-se em
três grandes grupos para fins didáticos.
DIAGRAMA ESQUEMÁTICO: Os elementos do diagrama dispõem-se de forma
que possam facilitar sua interpretação e não seguindo a disposição espacial real.

- Diagrama Unifilar: Representação simplificada, geralmente unipolar das ligações,


sem o circuito de comando, onde só os componentes principais são considerados. Em
princípio todo projeto para uma instalação elétrica deveria começar por um diagrama
unifilar.

- Diagrama Multifilar: É a representação da ligação de todos os seus componentes


e condutores. Em contraposição ao unifilar, todos os componentes são representados,
sendo que a posição ocupada não precisa obedecer á posição física real em que se
encontram. Como ambos os circuitos, principal e auxiliar são representados
simultaneamente no diagrama, não se tem uma visão exata da “função” da instalação,
dificultando, acima de tudo a localização de uma eventual falha, numa instalação de
grande porte.
- Diagrama Funcional: A medida que os diagramas multifilares foram perdendo a
utilidade, foram sendo substituídos pelos funcionais. Este tipo de diagrama representa
com clareza o processo e o modo de atuação dos contatos, facilitando a compreensão
da instalação e o acompanhamento dos diversos circuitos na localização de eventuais
defeitos.

2 - LAYOUT DE MONTAGEM: O Layout de montagem constituem um


documento importante para orientar a montagem, localização e reparação de falhas
em todos os equipamentos que constituem uma instalação elétrica.
Aula 09 - Partida direta - chave seletora e chave boia.

Em comandos elétricos podemos encontrar várias formas de partidas, como partida


com reversão, partida estrela triangulo, partida compensadora, partida direta, que será
o foco desta aula.
No diagrama abaixo separamos o circuito de força e o circuito de comando.
Observe que se usarmos a chave seletora ou uma chave boia o diagrama permanece o
mesmo, o que devemos sempre levar em consideração é a legenda no projeto. Nele
colocamos todas as informações para auxiliar o eletricista que irá executar o
respectivo projeto.
Nas duas imagens acima temos um diagrama de força e outro de comando, observe
que são necessários duas folhas para completos o projeto, agora sem a legenda como
iriamos entender o que quer dizer cada componente ou função?
Na primeira imagem temos o guia de bornes e ao lado a legenda para explicar todo
processo do projeto elétrico.

Aula 10 - Partida direta com Contato de selo e timmer.

O Contato de selo é com certeza, a partida direta mais utilizada, ele garante que o
sistema fique energizado mesmo após soltar a botoeira que liga o sistema.
Na imagem abaixo temos um diagrama de partida direta com contato de selo.

Temos todos os componentes necessários para segurança e operação na partida de


selo.
Partida com Timmer ( temporizador )
Esta partida é muito utilizada em casa de máquinas de piscinas onde precisamos ligar
e desligar o sistema de filtragem em horários pré-determinados.
O timmer faz a função de ligar e desligar o contator mantendo ele selado através do
seu relé, conforme imagem abaixo.

Visualizando a imagem acima podemos perceber que as proteções continuam, a


diferença é que o acionador é um Timmer em vez de, uma botoeira, chave boia etc...

Aula 11 - Montagem do Diagrama e execução de partida direta ( Termostato )

Na imagem abaixo temos um diagrama com termostato, muitos dispositivos que


existem no mercado não podem ser devidamente representados em um diagrama, por
falta de opções no próprio programa, mais podemos utilizar outros componentes para
representar o termostato, desde que, devidamente mencionados na legenda.
Nunca devemos utilizar um termostato para acionar uma carga direta, o correto e
utilizar sempre um contator de carga e devemos lembrar sempre das devidas
proteções.

AULA 12 - Montagem do Diagrama e execução de partida direta ( relé de


nível )
Mais uma vez podemos observar uma partida com um componente bem fácil de
instalar, o que muda é sempre o componente que comanda, mais a lógica é sempre a
mesma.
Em todos os tipos de comandos precisamos disponibilizar sinalizações, botões de
emergência, parada, partida, proteções etc...
Os eletrodos do relé de nível, devem ser totalmente inseridos na água, e devem ter o
espaço adequado para seu perfeito funcionamento.

Relé falta de fase


Aqui nos temos uma partida direta com relé falta de fase, observe que ao energizar o
relé falta de fase, ele deve fechar seu contato permitindo todo o prosseguimento do
circuito de comando, isso ira garantir a continuidade para o contato de selo, agora se
houver a falta de uma das fases ele abre o contato desligando o comando e
protegendo todo o sistema.
Na figura acima podemos ver que, mesmo tendo o relé falta de fase não dispensamos
outras proteções, isso garante um sistema mais protegido e seguro nas operações e
contra as possíveis falhas.

Aula 13 – Motores elétricos

Os motores elétricos são na maioria o foco nos acionamentos elétricos, eles são
responssáveis por movimentar várias operações, industriais, comerciais e até mesmo
residenciais. Abaixo temos a foto da placa de identificação do motor de indução
trifásico utilizado no curso.
Detalhes sobre a placa 220/380
Aula 14 – Identificação de placa de motores

Agora vou explicar como se interpreta essa placa de identificação, é muito


importante que se saibam interpretar os significado de cada sigla elétrica contida
nesta placa de identificação em existentes nas carcaças dos motores elétricos
Esta placa na imagem abaixo é de um motor trifásico Weg que vamos usar como
exemplo em nossa explicação.
– Tabela de isolação de motores

– Tabela de grau de proteção IP


– Tabela de regime de funcionamento do motor
– Tabela de classe de isolamento do motor

– Tabela de fechamento motor 6 pontas, 9 pontas e 12 pontas


Letras e números dos polos 1 – w2 2- U2 3- V2
6 – U1 4- V1 5- W1

Em algumas placas de identificação iremos encontrar os cabos numerados ou com


letras conforme a tabela acima.

Na Imagem abaixo temos outro exemplo com uma placa mais atual.
Aula 15 - Partida estrela triângulo - Fechamento de motores elétricos.

A Partida estrela-triângulo é um método de partida de motores elétricos trifásicos, que


utiliza uma chave de mesmo nome. Esta chave, que pode ser manual ou automática, é
interligada aos enrolamentos do motor, que devem estar acessíveis em 6 terminais.
Neste método o motor parte em configuração estrela que proporciona uma maior
impedância e menor tensão nas bobinas diminuindo assim a corrente de partida o que
ocasionará uma perda considerável do conjugado (torque) de partida.
Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua
corrente de partida a aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta.
Como o motor parte em estrela, a corrente que passará por seus terminais em fase
equivalerá a If será equivalente a In a corrente de linha da rede, porém com tensão de
Vf=Vl/(raiz quadrada de 3).
A Partida Estrela-triângulo não pode ser utilizada em qualquer situação. É necessário
que o motor tenha disponível pelo menos seis terminais dos enrolamentos e que a
tensão nominal (tensão da concessionária) seja igual à tensão de triângulo do motor.
Um ponto importantíssimo em relação a este tipo de partida de motor elétrico
trifásico, é que a comutação para ligação em triângulo só deverá ser feita quando o
motor atingir pelos menos noventa por cento da rotação nominal. O ajuste de tempo
de mudança estrela-triângulo deverá estar baseado neste fato. A mudança da
configuração para triângulo sem que o motor tenha atingido este nível percentual de
rotação provocaria pico de corrente praticamente igual ao que teria se usasse partida
direta. Se o motor em questão não preencher este requisito devido à carga instalada, é
conveniente que seja usado outro tipo de partida, como Soft-starter ou até mesmo um
inversor de frequência nesta função.

Abaixo nos temos o diagrama de força da partida estrela triângulo.


Acima nos temos o motor fechado nos próprios contatores que faram o sistema
estrala/triângulo, o K1 liga junto com o K3 em estrala e após o tempo programado no
temporizador, o k3 abre e o k2 fecha. Observe que o k1 sempre fica acionado.

Abaixo nos temos o diagrama de comando da partida estrela triângulo.


Aula 16 - Identificação de Fechamento de motores elétricos.

Podemos observar anteriormente que os cabos dos motores tem as respectivas


identificações numeradas ou com letras, onde podemos comparar junto com as
informações da placa do motor e realizar o fechamento de acordo com a tensão
desejada.
Agora se não houver números e nem letras nos cabos do motor elétrico trifásico,
como podemos realizar a devida identificação?

Teste 1 - Deve ser identificado através do multímetro a continuidade entre todos os


cabos para achar os 3 pares sendo 6 cabos.
Se você observar na imagem acima, temos 3 bobinas com 6 pontas ( cabos ), mas
medindo continuidade teremos somente 3 pares, sendo, 1 com 4, 2 com 5, 3 com 6.
Assim acharemos as 3 bobinas do motor elétrico trifásico.

Teste 2 - Logo após, precisamos fazer o segundo teste que é a ligação para garantir
que a luz sinalizadora não acenda.

Você ira juntas as pontas ( cabos ) 4 e 5 e as pontas 1 e 2 irão ser ligadas em 2 fases
somente. As pontas que sobraram que são 3 e 6 iremos ligar em uma luz sinalizadora
de led de 220v ou se a tensão monofásica for 110 ou 127 a luz sinalizadora deve ser
então 110 ou 127v.

Após todas as ligações nos alimentamos os cabos 1 e 2 por dois segundos e já


retiramos a alimentação elétrica para evitar qualquer queima. Se a luz não acender o
fechamento tá certo, se ela ascender devemos revisar o que fizemos anteriormente. E
trocar as numerações das pontas dos cabos. Exp. 1 e 4 eu inverto, sendo 4 e 1 e
assim com as outras pontas, e vou repetindo os testes anteriores, até que, a luz não se
acenda.

Aula 17 - Dimensionamento de componentes para comandos elétricos.

Você não pode simplesmente escolher um contator, um relé térmico, cabos elétricos
sem dimensionar os componentes, nesta aula nós procuramos simplificar ao máximo
este assunto.
Lembrando que você deve primeiramente sempre buscar as informações no manual
do fabricante.

Potência ( cv x 736W )
In = ---------------------------------------------------
V x √3 ( que neste caso é 1,73 ) x n x cosp

CV – Cavalo vapor = 736W W – Watts – Potência


V – Volts - Tensão elétrica

√3 – Raiz de três, neste caso porque é


trifásico
1.73 é o número já calculado
n – Rendimento do motor in – Corrente nominal
cosp – Fator de potência

Neste cálculo é necessário ter acesso a aula para entender cada detalhe Abaixo temos
um exemplo de cálculo de motor de 3 cv em 220v
3cv = 2208w
In = -------------------------------------
220x1.73x0.85x0.81 = 262,04

Uso somente 262 e o 04 ignoro


Ficando 2208/262 = 8,42A A - significa ampere ou seja corrente nominal do
motor
Neste caso em motores alimentados perto do painel precisaria de: 1 Disjuntor de 16A
para carga
1 disjuntor de 6A para comando
cabo 0,75 ou 1mm para comando cabo 2,5mm para carga
relé térmico de ajuste de 8,42 mínimo. Ou disjuntor motor mínimo 8,42
Para estrela triângulo o relé térmico deve ser dividido por raiz de 3, ou a corrente
vezes 0.58 para dar a corrente correta

Exp. Motor de corrente de 10A x 0.58 = 5.8A

Aula 18 - Identificação do diagrama com Anilhas e borneira.

Grande parte dos diagramas em comandos elétricos trazem certa confusão por falta
de mais informações como, legendas, especificações, e anilhas, coisas simples que
fazem muita diferença na hora da montagem e principalmente da manutenção.

Podemos encontrar no mercado diversos tipos, formatos, corres de anilhas, com


letras números, iniciais etc... conforme imagens abaixo.
Por boa prática devemos sempre identificar com anilhas o diagrama de cima para
baixo, da esquerda para direita conforme imagem abaixo.

Observe que o cabo de fase sai do fusível de proteção com o número 1 e segue até
entrar no contato do temporizador. Após ele já sai como numero 2 e alimenta onde
esta cabo esta conectado. E sucessivamente.

Aula 19 - Relé de estado sólido em comandos elétricos.

O termo relé de estado sólido é a tradução da expressão em inglês Solid State Relay
(SSR) e refere-se a dispositivos semicondutores capazes de desempenhar as mesmas
funções dos relés eletromecânicos comuns, porém seu sistema de funcionamento é
completamente diferente.
O relé de estado sólido não possui partes mecânicas, operando por meio tiristores que
comutam quando uma determinada corrente passa por eles, esse é um processo físico
que ocorre no tiristor, transistores ou triacs isso elimina a necessidade de contatos
metálicos no interior do relé o que aumenta exponencialmente a sua vida útil e a
segurança da operação além de eliminar o barulho e requerer cargas menores para a
alimentação.

Aula 20 - Como achar defeitos em um painel de comando.

Com a diversidade de tensão para acionamento podemos ligar ele com uma tensão
de 3 – a 32VDC, ou seja corrente contínua. Podendo ser muito útil para ligação de
sistemas elétricos ou eletrônicos
Na imagem acima temos um exemplo de ligação de RSS com botoeira de
emergência, botoeira pulsante verde, tudo isto em 10vcc para alimentar uma luz
sinalizadoras em 220vac fase, neutro.

Aula 20 - Como achar defeito em um painel de comando.

Uma das situações mais corriqueiras na vida do eletricista F.C ( Força e controle ) é
resolver problemas elétricos no sistema de comando. Sejam falhas, mal
dimensionamento, erros de montagem etc.

Abaixo temos um diagrama utilizado nesta aula onde verificamos um defeito


proveniente de uma falta de ligação do contato 13 do contator, conforme imagem
abaixo.
Na Imagem acima temos um X marcando o ponto onde não havia conexão.

Na imagem acima temos a foto do sistema onde encontramos o defeito. Observe que
está com anilhas, e bem montado. Agora imagine um painel sem identificação
nenhuma? Seria bem complicado não acha? Por isto valoriza sua mão de obra e
saiba que se fosse fácil qualquer um fazia.

Aula 21 - Montagem completa de Painel 01.


Iniciaremos uma aula completa sobre montagem de um painel de comando.

Na imagem acima demos o sistema automático para dois motores, com disjuntor
motor e botão de teste.

Vamos separar por partes a sequencia de uma montagem, lembrando, que é somente
uma base e pode mudar de eletricista para eletricista.

1 – Primeiramente precisamos ver a necessidade do cliente.


2 – Ver o local a ser instalado ou as fotos do local para ter uma base.
3 – Fazer o Layout e o diagrama do painel para ter ideia de onde vão os componentes
e assim saber quais são os materiais necessários e o tamanho do painel.
4 - Fazer a lista do material e comprar ou passar para o cliente comprar.
5 – Verificar se todos os componentes estão comprados e iniciar as marcações do
painel.
6 – Realizar as montagens na tampa do painel e depois no interior,
7- Realizar a montagem do comando e depois da carga ou como achar melhor.
8 – Testar o painel
9 – Instalar no local o painel.
10 – Selar o painel com um adesivo escrito assim: Somente a empresa X ( que é a
sua ) poderá efetuar o rompimento do lacre enquanto estiver dentro da garantia.
Após rompido do lacre pela empresa X ( que é a sua ) será colocado um novo.
Caso o lacre seja rompido por alguém que não seja a empresa X a garantia se encerra
no ato, pois o produto foi violado sem autorização da empresa X.
Data da garantia: Você coloca a data da instalação do painel como inicio, e 90 dias
corridos como final, ou seja 3 meses de garantia legal previstos em lei de acordo com
o CDC ( código de defesa do consumidor.

Aula 22 - Montagem completa de Painel 02


Continuaremos a montagem do painel conforme a aula anterior, aula 21.

Na imagem acima temos o quadro já montado e aberto. Observe que temos


primeiramente o disjuntor do comando, depois os disjuntores motores, abaixo os
contatores e a borneira de conexão que usamos uma borneira sindal.

Para encerrar esta aula, deixo na imagem abaixo os valores gastos e o valor cobrado.

Aula 23 - Modelos de timmer.

Existem muitos componentes voltados para área de comandos elétricos, entre eles os
temporizadores de horários, conhecido como timmer. Vamos montar 3 modelos bem
utilizados nesta área da elétrica.

Vamos primeiramente iniciar com este modelo.

O Programador Horário PDST é um instrumento versátil de fácil programação.


Possui uma saída a relé para comando de equipamentos (liga/desliga) de acordo com
os programas estabelecidos. É possível configurar até 32 programas (16 liga e 16
desliga) para comandar o equipamento conectado a saída do instrumento, sendo que o
intervalo mínimo entre programas é de 1 minuto. O instrumento pode se montado em
trilho DIN, ou por intermédio de parafusos. Aplicação: Possibilita diversas aplicações
como: controle de irrigação, aquecimento central, comedouro e bebedouro para
granjas, iluminação em vitrines, luminosos de lojas, bancos, painéis comerciais,
bombas, aquecedores e filtros para piscinas, câmaras e balcões frigoríficos, pré-
aquecimento de máquinas e fornos, controle de sirene para entrada e saída de
funcionários, etc.

Funcionamento: Energizar o dispositivo através dos terminais 1 e 2, acertar o relógio


(horário e o dia da semana ) através do teclado frontal e introduzir as programações
necessárias para a aplicação. As programações podem ser feitas com um número
máximo de 16 (dezesseis) passos para comando LIGA e 16 (dezesseis) passos para
comando DESLIGA, totalizando 32 passos de memória de programação. Para
ampliar os dias de programação, o aparelho é dotado de uma função que possibilita a
distribuição da programação em dias individuais e/ou em blocos, totalizando nove
combinações de dias.
Abaixo também temos o esquema de ligação.

PDM – Programador Diário Eletromecânico


O Programador Diário Eletromecânico PDM pode ser utilizado em processos de
acionamento/desacionamento de equipamentos elétricos nos horários pré-
estabelecidos em ciclos diários.
Abaixo temos o esquema de ligação que é um pouco diferente dos outros modelos
citados neste curso, pois tem somente um contato NA.

Aula 24 - Dispositivos Para medição

Simbolizados pela letra P são utilizados para mostrar grandezas elétricas, como
corrente, tensão etc...

Vamos tratar nesta aula do Amperímetro e do voltímetro. É claro que existem outros,
mas, vamos estudar os mais usados em comandos elétricos.
Amperímetro.

O Indicador de Corrente atua na monitoração de corrente alternada (ca). Sua atuação


ocorre em função da corrente que passa diretamente pelos seus terminais de
monitoração (4 e 5). Possui escala com leitura direta até 5A (ca), acima de 5A (ca)
deve ser utilizado TC (Transformador de corrente), o range de monitoração deve ser
selecionado através do menu de configuração. Aplicação: Indicação de Corrente em
maquinas e painéis de controle

Transformador de Corrente TC

Abaixo temos o esquema do amperímetro ligado direto dentro dos limites da sua
corrente e ligado com o Tc.
Acima temos o amperímetro ligado com TC
Observe na imagem acima o amperímetro ligado sem Tc, dentro dos limites de
corrente estabelecidos pelo fabricante. O cabo de fase vai passar pelos mesmos

contatos que é instalado o Tc.

Voltímetro.
O Voltímetro, também chamado de voltómetro (pt) ou voltômetro (pt-BR) (derivada
da composição Volt, unidade de medida da tensão, e metro, do grego μέτρον, metron,
que significa medir), é um aparelho de medição de tensão ou ddp (diferença de
potencial) de um circuito elétrico. Ele pode ser apresentado de duas categorias, digital
e analógica. Tais categorias fazem referência a forma de medição, sendo o digital
através de um processamento da ddp entre os seus dois pinos e o analógico o uso
desta ddp para mover um ponteiro.

Abaixo temos o diagrama mostrando o voltímetro instalado.

Aula 25 - Adesivos para painel de comando

É muito importante identificar o painel de comandos e suas funções com adesivos,


sejam eles de informação ou até mesmo de advertência.

Este adesivo na imagem abaixo é colocado na botoeira de emergência.


Você também encontra plaquetas de acrílico conforme imagem abaixo.

Encontra também placas de advertência conforme a imagem abaixo


E muito mais. O importante é sempre identificar o painel e suas funções, para que
qualquer um possa entende o seu manuseio.

Podemos utilizar uma boa impressora manual para fazer as identificações de uma
forma mais completa e simplificada.

Com ele você consegue escrever e numerar o painel de comando.

Aula 26 – Introdução a inversores de frequência


O inversor de frequência é um aparelho eletrônico responsável por controlar o nível
da frequência.
A frequência elétrica no Brasil é de 60Hz, então o inversor nesta frequência irá operar
o motor em 100% da sua capacidade, se reduzirmos esta frequência ele reduzira a
velocidade.

Na imagem acima temos uma onde senoidal, Um senoide(português brasileiro) ou


sinusoide (português europeu) - também chamado de onda seno, onda senoidal, ou
onda sinusoidal - é uma curva matemática que descreve uma oscilação repetitiva
suave, sendo esta uma onda contínua. É nomeada após a função seno, apresentada no
gráfico. Ocorre frequentemente em matemática pura e aplicada, bem como física,
engenharia, processamento de sinais e em muitos outros campos
A frequência elétrica é uma grandeza dada em Hertz (Hz), em homenagem ao físico
alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894). Ela corresponde ao número de
oscilações, ondas ou ciclos por segundo que ocorre na corrente elétrica.
Sistema de funcionamento interno do inversor de frequência.
Esta imagem acima se repete 60 vezes por segundo, ou seja 60hz.
Quanto maior a frequência no motor maior a velocidade, quanto menor a frequência,
menor a velocidade.
Na imagem acima nos temos o blocodiagrama do inversor de frequência weg cfw500

Ele é dividido em três partes a primeira é a Potência, conforme imagem abaixo.


Nela primeira parte da potência o inversor recebe a alimentação elétrica, depois passa
por um filtro RFI interno.
Após isto passa por um retificador e um circuito intermediário, que filtra a tensão
retificada diminuindo seu Ripple ( componente de corrente alternada (VCA) que se
sobrepõe ... Um filtro capacitivo é um arranjo de circuito elétrico que tem a finalidade
de reduzir variações de tensão e corrente de altas frequências ) e fornece a corrente de
saída. Também faz a troca de reativos com o motor elétrico.
Passa por um banco de capacitores, e depois pela etapa inversora transformando o
Nível de tensão CC do link em uma tensão alternada para que a mesma seja aplicada
no motor elétrico.

Após isto sai para alimentar o motor.


Lembrando que, simplificamos o blocodiagrama para melhor entendimento.
Agora na imagem abaixo temos o segundo ponto do bloco diagrama que é o de
controle.

Temos a IHM( interação homem e máquina ) local ou podendo ser aplicada uma IHM
remota para inserir as informações de parametrização no Inversor. Sua CPU faz todo
processamento.

Abaixo temos o PLUG-IN padrão.

Ele é responsável por enviar informações recebidas das entradas para CPU e
controlar as saídas. Todo sistema é interligado internamente.
Abaixo nos temos o CFW500 desmontado com suas partes nomeadas.

1 – Podemos fixar o CFW500 com 4 parafusos que podem ser colocados na parte
traseira do cfw500.
2 – Podemos fixar o CFW500 no trilho din, pois possui uma trava superior.
3 – Temos uma ventilador que troca o calor interno do cfw500 ( jamais pode ser
obstruída sua passagem de ar )
4 – O módulo plui-in é responsável por receber as ligações externas como botoeiras,
acionadores, sensores etc... e também receber as legações sa saída como luzes
sinalizadoras, relés etc... Obs.: podemos operar o CFW500 na ihm local sem o
módulo plug-in.
5 – HIM ou chamado de IHM é a tela onde temos as informações e os botões
utilizados para ligar, desligar, parametrizar, etc...
6 – A tampa frontal protege o modulo plug-in. E deve sempre estar instalada no
CFW500.

Vamos iniciar com as instalações básicas no CFW500.

A proteção elétrica de um inversor pode ser feita com disjuntores, mas o fabricante
recomenda fusível ultra-rápido.
Os cabos de comando podem ser de no mínimo 0,50mm.
Os cabos de comando jamais podem estar na mesma tubulação que o circuito de
carga que vai para o motor elétrico, e devem obedecer á distância mínima de 30cm de
outros cabos.
Circuitos acima de 300m devem utilizar filtro de dissintonia.
Os dutos devem ser exclusivos, se forem condutores devem ser aterrados.

Primeiramente temos abaixo a imagem da instalação elétrica do CFW500.


Após a alimentação elétrica você já consegue parametrizar o CFW500, para sua
utilização com comando via IHM local.
Agora se quiser utilizar com comando remoto precisa utilizar as entradas no módulo
plug-in conforme imagem abaixo.
Na imagem acima temos destacado o esquema de ligação do módulo plug-in.
Iniciando na fileira de cima temos números ímpares.

1 – DI1, entrada digital


3 – DI2, entrada digital
5 – DI3, entrada digital
7 – DI4, entrada digital
9 – +24v, 24volts CC
11 – DO1-NO, Saída digital norma aberta
13 – DO1-C, Saída digital comum
15 – DO1-NC, Saída digital normal fechada
2 – AO1, Saída digital
4 – GND, negativo
6 – AI1, entrada analógica
8 – +10v, 10volts CC
10 – DO2, Saída digital
12 – A(-), - Ref.
14 – B(+), + Ref.
16 – GND, negativo
Você pode observar que o inversor de frequência tem muitas opções de ligação e
serve para várias funções.
Podemos usar sensores com sinal de tensão variável para acionar as entradas
analógicas, também temos as opções de botoeiras, chave boia, chave seletora, etc...
para acionar as entradas digitais.

Aula 27 - Instalação do inversor de frequência

Nesta aula teremos a primeira experiência com uma ligação do inversor através de
uma chave boia.

No desenho abaixo você pode perceber que ela usa o GND para acionar a primeira
entrada digital. Que por sua vez será parametrizada para ligar e desligar o inversor.
Utilizamos uma chave boia com o contato NO, assim que o nível da água baixar a
chave boia fecha o contato permitindo o comum n16 se ligar a entrada digital 1, que
por sua vez vai ligar o motor.
Mais de nada adiantas esta ligação elétrica se o CFW500 não foir devidamente
parametrizado, abaixo temos os parâmetros utilizados nesta aula.
Lembrando que em vez da chave boia você pode usar chave seletora, botoeira com
retensão, sensores, fins de curso, etc...

P220 – 1
P222 – 0
P226 – 0
P263 – 1
P264 – 0
P265 – 0
P266 – 0

Aula 28 – Startup completo do inversor


Esta operação oferece ao inversor a condição de conhecer as características do motor
nele conectado. E assim realizar suas funções de controle e proteção de uma forma
completa e bem ajustada.
Quando realizamos a ligação elétrica do motor ao CFW500 a primeira coisa que
precisamos é identificar os dados necessários na placa de identificação do inversor e
então realizar o Startup orientado que nada mais é do que, apresentar o motor ao
inversor.

Agora eu faço uma pergunta a você aluno(a), Como um inversor de frequência ira
proteger um motor de sobre-carga se eu não registrar no inversor qual é a corrente do
motor? Por isto o Startup orientado é tão importante quanto as proteções elétricas,
como fusível e disjuntor ultra rápido.

Aula 29 - Inversor de frequência e potenciômetro

Na Aula anterior nos utilizamos uma entrada digital para controlar nosso CFW500.
Agora vamos utilizar uma entrada analógica. Mais oque seria entrada digitai e entrada
analógica?
Digital é tudo que tem dois estados, ligado ou desligado.
Vamos dar um exemplo. Botoeira, chave seletora, boia elétrica, fim de curso.
Observe que estas atuadores tem duas posições, ligado ou desligada, nada mais.
Analógico é tudo o que tem uma escala de variação. Potenciômetro, termostato,
transdutor de pressão etc... estes atuadores possuem escala e são mais amplos. Se por
um lado as atuadores digitais server para ligar e desligar, pois tem duas posições. Os
atuadores Analógicos são mais amplos, pois possuem grandes escala. Citamos o
potenciômetro que aos poucos vai aumentando um volume de som por exemplo.
Agora imagina usar uma atuador digital como botoeira para potenciômetro de som
( volume de som ) ou o som estava sem volume ou com o volume no máximo, oque
seria catastrófico.

Vamos fazer nossa primeira ligação com entrada analógica utilizando um


potênciometro como variador do sinal que pode ser uma corrente de 4 a 20mA ou
uma tensão de 0 a 10V. Vários dispositivos analógicos oferecem esta escala para
usarmos nas entradas analógicas.
O potenciômetro indicado pelo fabricante, que em nosso caso é a Weg é o de 5K

Ele será ligado da seguinte forma no CFW500.


Observando a imagem, nos temos um botão liga, que será uma chave seletora, e uma
botão de emergência será uma habilita geral, abrindo ele o sistema desliga para
segurança. E após temos o potenciômetro usando o GND, a entrada analógica 1 e os
10volts fornecido pelo CFW500. Conforme você vai girando o potenciômetro o
motor vai aumentando sua rotação. Caso funcione ao contrário, exp. O motor acelera
diminuindo o potenciômetro, é só inverter os cabos do 4 pelo 8 no CFW500.

Os parâmetros para esta operação são:

Sempre que você quiser que o CFW500 volte as configurações padrão de fabrica
você usa os parâmetros P 204-5 CUIDADO! Após resetar tudo o que você tiver
parametrizado será perdido caso não carrega salvando ( iremos mais pra frente falar
sobre isto )
P – 220-1
P – 222-1
P – 226-0
P – 230-1
P – 233-1
P – 263-1
P – 264-2
P – 265-0
P – 266-0

Aula 30 - Introdução a CADe SIMU.

O CADe SIMU é um software eletrotécnico que nos auxilia na criação de diagramas


de comandos elétricos, Através dele é possível criar quase todo tipo de circuito
elétrico (focado em Comandos Elétricos e também CLP e pneumática), desde partida
direta de motores até partida de motores com auxílio de soft starter e inversores de
frequência.

Você consegue encontrar este software em várias versões e idiomas pesquisando no


Google. É bem simples de instalar e bem leve, Utilizado em computadores.
Na imagem acima temos a pagina inicial dele. A senha para utilização é 4962. é bem
fácil de utilizar. Na respectiva aula do curso fica bem mais simples o entendimento.

Aula 31 - CADe SIMU 02.

Na criação de um diagrama elétrico no CADe SIMU devemos sempre lembrar que o


projeto pode até estar correto, mas se tiver alguma falha de programação ele pode não
funcionar nas opções de teste no CADeSIMU.

Na imagem abaixo temos um exemplo.


Aqui temos um exemplo típico de erros que podemos cometer no CADeSIMU.
Na realidade, se este diagrama for seguido o sistema irá funcionar e o contato de selo
vai garantir a partida direta ligada, mesmo após soltar o S1 ( botão liga )
Mas se você observar onde colocamos a seta, o contato aberto que deveria estar
fechado para manter o selo permanece inativo. Mais se ele for executato vai
funcionar , porque aqui temos um erro? Simplesmente porque o contato aberto não
foi nomeado. Observe que ali continua -K, deveria estar nomeado K1. Então muitas
vezes um erro no CADeSIMU não pode garantir que exista um erro real no projeto.

Aula 32 - Inversor de frequência comando e 3 fios

No comando a 3 fios é utilizado contatos pulsadores, ou seja, o inversor parte quando


é dado um pulso em uma determinada entrada digital e para parar é necessário dar um
pulso em outra entrada digital, sendo assim é necessário um contato para partida que
é um contato normal aberto e um botão de parada que é um contato normal fechado.
Nos exemplos anteriores utilizamos sistema com retenção, como chave boia,
botoeiras, etc... agora no comando a 3 fios precisamos de botoeiras pulsantes sem
retensão. Se observar em comandos elétricos, teríamos que selar um contato para
manter o contator ligado. Aqui é só dar o pulso, e protnto.
Ainda utilizamos duas saídas digitais para manter uma luz sinalizadora acionada.
Agora você já começa a entender porque estas entradas e saídas são muito
importantes, e que os módulos plug-in acabam senso de extrema importância.

Aula 33 - Relés de tempo e reversão.

Nesta aula vamos nos aprofundar um poucos mais no segmento de relés


temporizadores, inciando com o modelo já mencionado em nosso curso e depois
partindo para um novo modelo que será apresentado.

Temporizador TMF01
Muito indicado para partidas
com retardo na energização ou desenergização, como partida estrela triângulo.

Vamos trabalhar com sas funções, já que, a escala de tempo já foi ensinado.
RE: significa retardo na energização, o relé recebe a alimentação elétrica e somente
depois do tempo programado ele fecha o contato.
RI: significa pulso na energização, ou seja um retardo na desenergização, quando
colocamos a alimentação elétrica ele fecha o relé e após o tempo programado ele abre
o contato. Ele faz o contrário da função RE.
RPP: A função RPP é uma função Cíclica, Exp. Programamos o temporizador para 5
segundos, e colocamos alimentação elétrica, então ele vai ficar abrindo e fechando o
relé a cada 5 segundos sem parar até que o relé tenha sua alimentação elétrica
encerrada.
INPORTANTE!
Sempre que for alterado o formado na função devemos desligar a alimentação elétrica
por 5 segundos e somente depois realimentar.
RAIT: Observe a ligação elétrica na imagem abaixo.
Nesta função RAIT precisamos realizar uma mudança elétrica Jumpeando o cabo de
case que entra no A1 ao B1. Utilizamos a botoeira normal aberta para isto.
Quando apertamos esta botoeira ela permite a chegada momentária da fase no B1
fazendo o relé fechar o contato e abrir após o tempo programado.

Relé de tempo RDR Mult-escala


Neste modelo temos dois relés no mesmo temporizador que nos permite ampliar a
gama de operações em comandos elétricos.
Abaixo temos os esquemas de ligação do TMF01 e do RDR. Observe que são
idênticas, só temos uma alimentação de relé a mais.

Nos ajustes temos algumas informações importantes.


Ajuste do tempo 2 (Repouso ) é o tempo que leva para sair de um relé e ir para o
outro, ou seja, alterar do relé 1 para o 2 e vise-versa.
As selações de escala servem para alterar o tempo que estes relés permanecem
ligados.
Ajuste de escala de tempo 1 ( Direito/reverso) Nesta Função podemos ajustar o
tempo que o relé fica acionado.

Aula 34 - Temporizador digital.

Nas Aulas anteriores trabalhamos com temporizadores analógicos, como o TMF01 e


o RDR, agora iremos conhecer um temporizador digital, que mostra suas funções em
um display.
Nos modelos anteriores nos precisamos instalar dentro no painel do trilho din, já este
modelo é instalado diretamente nas máquinas, painéis de comando. Etc...
Este modelo tem um relé que pode acionar contatores, entradas analógicas, Luzes
sinalizadoras e muito mais.
O Relé tem as opções NA e NF com Capacidade de 3A na tensão de até 250vac. Por
isto recomendamos sempre o uso de um contator ou relé de estado sólido para acionar
Cargas.
Podemos utilizar botoeira, chave seletora, fim de curso etc... para pausar ou resetar o
tempo através de um comando a distância sem precisar estar próximo ao
temporizador.
Abaixo temos o diagrama de ligação.

– Números 1 e 2 Ligação elétrica.


– Número 3 Contato normal aberto.
– Número 4 Comum do relé
– Número 5 Contato normal Fechado.
– Número 6 Função Reset.
– Número 7 Função Pausar a contagem.
– Número 8 e 9 vago.
– Número 10 GND ou seja, o comum que fecha o contato seco.
Abaixo temos um esquema de ligação para comandar remotamente as funções de
pausar e resetar o temporizador digital.

Observe no diagrama funcional acima que temos uma botoeira pulsante sem retensão
para resetar a contagem e uma chave seletora para pausar a contagem, ou seja, para
resetar basta um pulso, para pausar precisamos de um sistema de retensão.

Aula 35 - Adaptador para relé de sobre-carga.

Conhecido como base para relé térmico o adaptardor para relé de sobre-carga tem a
função de adaptar o relé para ser utilizado sem o contator, como por exemplo, mais
próximo do motor como uma proteção extra. Assim este adaptador vai instalado
diretamente no trilho dim, e nele vai fixado o relé térmico.
Os adaptadores não são universais, cada fabricante pode seguir seu padrão.
Aula 36 - Botoeira Dupla com Luz sinalizadora.

Nós sabemos o qanto é importante sinalizar um sistema, ligado, ou desligado, ou até


mesmo com falha. Por isto encontramos no mercado da elétrica muitas novidades, e
grande gama de produtos para comandos elétricos.
Abaixo temos a imagem de uma botoeira dupla já contando uma sinalização entre as
botoeiras verde e vermelha.

Encontramos também botoeiras convencionais com luz interna.


A ligação elétrica é a mesma que de uma luz sinalizadora conforme imagem abaixo.
Lembrando que, toda luz sinalizadora precisa ser alimentada pela tensão especificada
no seu corpo.

Aula 37 - Multspeed 8 velocidades – Inversor de frequência

A função multispeed é utilizada para que o motor trabalhe em velocidades


predeterminadas. No inversor CFW500 Weg, por exemplo, é possível configurar até 8
velocidades diferentes. Dessa forma, são definidas as frequências em que o motor
deve trabalhar em cada velocidade.
A função multispeed é utilizada quando se deseja até oito valores de velocidades fixas
pré-programadas (preset frequency). Permite o controle da velocidade de saída,
relacionando os valores das velocidades pré-definidos por parâmetros, conforme a
combinação lógica das entradas digitais programadas para a função multispeed
Abaixo temos o esquema de ligação com 4 chaves seletoras, utilizando as entradas
digitais. Uma das chaves seletoras será responsável por ligar o inversor e as outras
três, para várias as velocidades.
Abaixo temos os parâmetros de programação para facilitar o estudo.
Esta função Multspeed é muito utilizada em instalações onde precisamos de
velocidades controladas no processo. Exp...
As 10:00hs a esteira da linha de produção inicia com uma velocidade baixa.
As 13:00hs outros funcionários iniciam seu turno então a velocidade aumenta.
As 17:00hs Outro turno inicia dobrando o número de funcionários e assim a
velocidade também aumenta.
Em vez de chave seletora podemos utilizar timer, temporizadores, contato de selo,
etc... e assim automatizar ainda mais o processo.

Aula 38 - Terrômetro – utilização prática.


O aterramento está presente na maior parte das instalações elétricas, para garantir a
segurança dos equipamentos elétricos, que em caso de pancada de luz ou sobrecarga
não irão queimar. Ele é um caminho para a corrente elétrica não danificar os seus
objetos ligados à eletricidade.

Para analisar um aterramento, é estabelecido uma impedância mínima para os


eletrodos, através de códigos elétricos, padrões de localização e padrões de
engenharia. Os valores obtidos a partir disso indicam a capacidade do sistema de
conduzir a corrente elétrica do raio à terra. Quanto menor for a impedância, melhor,
pois irá impedir que qualquer corrente elétrica flua pelo solo e traga riscos aos
equipamentos e às pessoas.

A eficiência do aterramento vai depender da qualidade do solo, já que quanto menor a


resistência da terra, maior a capacidade de dissipação da descarga atmosférica no solo
e maior a eficiência do aterramento.

O ideal seria uma resistência zero, mas isso pode ser muito difícil por depender de
alguns fatores relacionados ao solo, por isso, uma resistência menor que 10 ohms
(unidade de medida da resistência elétrica) é o considerado normal.
Terrômetro é um medidor de resistência de terra, que pode ser usado tanto para
medição de resistência de aterramento como para medição das tensões espúrias
geradas pelas correntes parasitas no solo. Entre as aplicações mais comuns do
terrômetro, podemos destacar a medição de resistência de terra em indústrias,
edifícios, residências, para-raios, antenas e sub-estações, permitindo avaliar a
qualidade de um sistema de aterramento. O terrômetro , serve para medir resistência
do solo. Um exemplo disto é sua utilização para medir sistema de para-raios. Quanto
menor a resistência encontrada, maior é a dissipação da descarga atmosférica no solo.
Existe uma saída de energia do aparelho, a qual é fixada no ponto de aterramento a
ser medido. Duas outras saídas são conectadas em eletrodos introduzidos no solo. A
leitura obtida deste processo é a resistência encontrada. Há vários modelos, cada qual
com sua especificação.

Deixaremos abaixo algumas especificações e como realizar sua utilização.

Display de Cristal Líquido LCD de 3 ½ dígitos


Escala de Resistência de Aterramento: 0-2000Ω
-Resolução: 0 a 20Ω= 0,01Ω 0 a 200Ω= 0,1Ω 0 a 2000Ω= 1Ω
-Precisão:
-0 a 20Ω = ±2% de leitura + 5 dígitos
-0 a 200Ω = ±2% de leitura + 3 dígitos
-0 a 2000Ω = ±2% de leitura + 3 dígitos
Escala de Tensão de Aterramento: 0 - 30V
- Resolução: 0,1V
- Precisão: ±2% de leitura + 5 dígitos
Data Hold: Congela a leitura no Display
LED indicador de modo de operação normal
LED indicador de pilha fraca
Indicador de Bateria Fraca: O Símbolo da bateria é exibido no display
Tempo de Resposta:
- Medição de Resistência de Aterramento: Cerca de 5 seg.
- Medição de Tensão de Aterramento: Cerca de 2 seg.
Tensão suportada: 1500V AC
Proteção de Sobrecarga:
- Medição de Tensão de Aterramento: 300V AC (1 minuto)
- Medição de Resistência de Aterramento: 200V AC (10 segundos)
Temperatura de Operação: 0ºC - 40ºC
Umidade de Operação: 80% UR
Temperatura de Armazenamento: 10ºC - 50ºC
Umidade de Operação: 85% UR
Alimentação: 6 pilhas de 1,5V tamanho AA, 1 bateria de 12V
Dimensões : 150 x 100 x 70mm
Duas Estacas
Cabos de medição(incluindo cabo vermelho "15 metros"
Cabo amarelo "10 metros"
Cabo verde "5 metros")
Cabos de medição simplificada (incluindo: cabo vermelho "1,6 metros"
Cabo verde "1,6 metros")
IMPORTANTE! É recomendado que todo terrômetro tenha seu certificado, assim
garantindo sua perfeita leitura.

Abaixo estaremos colocando o manual do produto, sendo muito importante a sua


leitura para utilização.

1 Informações de segurança
1. leia este manual cuidadosamente antes de utilizar o instrumento.
2. Não utilize o instrumento quando a parte traseira do instrumento estiver aberta,
evitando assim o risco de choque elétrico.
3. Não toque os terminais dos cabos de medição e nem o circuito sob teste.
Certifique-se de que a escala selecionada é a escala apropriada antes de efetuar
o teste.
Certifique-se de que o conector do cabo está corretamente inserido no terminal.
Não utilize o instrumento quando o mesmo estiver úmido.
Não gire a chave de seleção durante uma medição.
Não opere o instrumento em lugares onde possa causar explosão.
Certifique-se de que a camada de isolação do cabo de medição está intacta
antes de utilizar o instrumento 10.
Certifique-se de que o cabo de teste foi removido do terminal e que a chave de
seleção de escala está na posição OFF antes de substituir a bateria.
Certifique-se de que a chave de seleção de escala está na posição OFF após o
uso.
Substitua a bateria quando o símbolo da bateria for exibido no display. Remova
a bateria caso o instrumento não for ser utilizado.
Verificação de tensão da Bateria Quando o símbolo da bateria for exibido no display,
indica que a bateria precisa ser substituída. Substitua-a de acordo com as instruções.
2. Precaução: A tensão máxima de 50V pode ser gerada entre os terminais E-C ou E-P
ao medir resistência de aterramento, não toque no cabo de teste. Certifique-se de que
o cabo de teste está bem conectado ao terminal, pois uma má conexão pode causar
erros de medição. 3. Conexão do cabo de teste: Finque as barras auxiliares P1 e C1
no solo num intervalo de 5 a 10 metros do equipamento de aterramento a ser testado.
Conecte o cabo verde ao terminal E, o cabo amarelo ao terminal P e o cabo vermelho
ao terminal C. Nota: Finque a barra auxiliar em solo úmido. Adicione água ao solo se
as barras tiverem de ser fincadas em solo seco, rochoso ou arenoso, para que este
fique úmido.
“E” é conectado ao terminal de eletrodo de aterramento.
“P” é conectado ao terminal de pólo de potencial elétrico.
“C” é conectado ao terminal de pólo de corrente.
“V” é conectado ao terminal de pólo de tensão.
Alimentação e Conexão do Cabo Pressione o botão de teste “Test/Stop”, se a
luz LED vermelha estiver desligada, isto indica que a tensão das pilhas está
fraca, substitua as pilhas de 1,5V. Se a luz LED que indica normalidade de
operação estiver acesa, a conexão do cabo P, C e do cabo da barra auxiliar está
correta. Se a luz LED estiver apagada, verifique a conexão dos cabos P, C e do
cabo da barra auxiliar, ou adicione água ao solo até que atinja um nível
adequado de umidade.
Leve a chave de seleção para a escala de tensão adequada, certifique-se de que
o valor selecionado está abaixo de 10V. Uma escala maior que 10V pode gerar
erro de medição, neste caso, desligue a alimentação do equipamento de
aterramento sob teste e leia o valor.
“E” é conectado ao terminal de eletrodo de aterramento
“P” é conectado ao terminal de pólo do potencial elétrico
“C” é conectado ao terminal de pólo de corrente
“V” é conectado ao terminal de pólo de tensão

Medição de Resistência de Aterramento pressione o botão “test/stop” para


iniciar uma medição de 2000Ω. Caso o valor exibido seja muito baixo, mude o
valor para 200Ω/20Ω e o valor exibido será o valor exato da resistência de
aterramento. Nota: Certifique-se de conectar os cabos separadamente, a
aproximação dos cabos de aterramento pode afligir a leitura, causando erro de
medição. Certifique-se de que a barra de auxiliar e os cabos P e C estão bem
conectados.
Método de Medição de Resistência de Aterramento Simplificado Este método
foi desenvolvido para lugares onde não é possível que a barra auxiliar seja
fincada. Utilize um eletrodo de aterramento com um valor pequeno de
resistência de aterramento, como por exemplo, um cano de metal. Conecte os
cabos de aterramento. Conecte os cabos de acordo com a figura abaixo.

1. Eletrodo de aterramento
2. Secundário
3. Transformador
4. Elementares
Medição de Tensão de Aterramento Selecione a escala para efetuar medição de
Tensão. Certifique-se de que o valor da escala selecionada é menor que 10V, se
o valor da escala selecionada for maior que 10V pode haver erros de medição,
neste caso desligue a alimentação do equipamento sob teste, meça novamente e
leia o valor.
Medição de Resistência de Aterramento Pressione o botão “test/stop” para iniciar
uma medição de 2000Ω. Caso o valor exibido seja muito baixo, mude o valor para
200Ω/20Ω e o valor exibido será o valor exato da resistência de aterramento.
Substituição da Bateria
Não abra o compartimento de bateria se o gabinete do instrumento estiver
molhado.
Não substitua a bateria durante uma medição. Gire a chave de seleção de escala
para a posição OFF, e remova os cabos de medição e a barra auxiliar antes de
substituir a bateria. Retire o parafuso do compartimento de bateria e remova a
bateria.
Coloque uma nova bateria no lugar e feche o compartimento da bateria.
Certifique-se de que a tampa está bem presa pelo parafuso.

Aula 39 - Função avanço e retorno no inversor

Uma das funções mais utilizadas no inversor é a função avanço e retorno.


Sem inversor, é necessário a utilização de contatores para isto. Também é importante
o uso de temporizadores para garantir a total parada do motor para sua reversão.
Com o inversor tudo é muito prático, só precisamos parametrizar da forma correta.
São utilizadas 2 entradas digitais para esta função;
O motor irá girar no sentido de giro horário quando o Avanço for acionado, e irá girar
no sentido anti-horário quando o Retorno for acionado;
Se as duas entradas digitais forem acionadas juntas, o inversor irá obedecer àquela
que foi acionada primeiro;
Esta função é utilizada quando se deseja acionar um sentido de giro com um contato e
inverter o sentido com outro contato.

Na imagem abaixo temos o esquema de ligação e ao parâmetros.


Este caso devemos utilizar um acionador com retenção, como chave seletora,
botoeira, etc...

Aula 40 - Como achar defeito no Relé de Nível.

O relé de nível é um dispositivo muito utilizado em indústrias, edifícios, comércios e


até mesmo em residências, ele precisa dos eletrodos para funcionar, como estes
eletrodos na maioria das vezes está dentro da água em distâncias longas, falhas
podem acontecer e acha-las é nossa função.
Abaixo temos um teste bem prático para testar as saídas onde são alimentados o relé
de nível. É só jumpear os bornes de alimentação dos eletrodos, com este teste o relé
deve já atuar fechando seu contato.
Caso isto não aconteça o relé pode estar com problema, uma das coisa importante é
diminuir a sensibilidade do disco de ajuste para auxiliar este teste, Caso o relé
apresente defeito mesmo após o teste então aconselhamos a sua substituição.
Os eletrodos ou os cabos dos eletrodos também podem apresentar defeito.
O testes de continuidade entre os cabos já é o suficiente para achar um possível
rompimento ou mal contato. Observe a imagem abaixo
As 3 linhas rochas representam os três cabos que ligam os eletrodos, e a linha
vermelha representa que precisamos tirar os eletrodos das pontes e jumpear os cabos.
Na outra ponta temos o multímetro, colocamos ele na escala de continuidade e
testamos as 3 pontas, todas eles devem dar continuidade entre si. Caso isto não ocorra
devemos trocar o cabo avariado.
Com o rele de nível e os cabos testados é só testar a continuidade dos eletrodos
conforme imagem abaixo.

Com o multímetro em continuidade devemos colocar uma ponta de prova em cada


lado do multímetro, caso não de continuidade o eletrodo pode estar com problemas e
deve ser substituído.

Aula 41 - Parâmetros de leitura do inversor de frequência

No inversor CFW500 temos diversos parâmetros, mais alguns não podem ser
alterados, estes são parâmetros de leitura, são exclusivos para informação do estado
do inverosr, motor, etc.
Abaixo temos uma tabela com os parâmetros informados.
Para uma melhor resolução deve-se baixar o manual completo na internet do
cfw500 afim de obter todos os parâmetros.

Aula 42 - Sensores industriais – Sensor indutivo.

Os sensores têm provado ser essenciais para agregar inteligência nos processos
automatizados de manufatura. Criados há mais de seis décadas, os sensores têm sido
aplicados em larga escala em indústrias de todo o mundo. Seja para o inventário de
itens, garantir a segurança dos operadores e até verificar materiais dentro de
recipientes, esses dispositivos eletrônicos podem monitorar e detectar o que acontece
nas linhas de produção, sem a necessidade de qualquer contato físico.
Existem diversos tipos de sensores para uso na indústria e o funcionamento de cada
um deles depende de fatores inerentes ao ambiente em que são instalados. Neste caso,
o calor, a luz e a distância de aproximação, por exemplo, podem influenciar no
desempenho desses produtos. Há sensores de pressão, sensores de nível, sensores de
vazão e sensores de temperatura. Dentre os tipos mais comuns também estão os
ultrassônicos, magnéticos, fotoelétricos, capacitivos e os indutivos.
De acordo com especialistas, a cada ano, surgem sensores mais modernos para uso
em uma infinidade industriais. Para identificar o tipo e a aplicação ideal é preciso
uma análise e estudo do ambiente fabril e quais processos o fabricante deseja
automatizar. Escolher produtos que proporcionam alta qualidade e precisão também é
fundamental.

Vamos inicicar nosso estudo com o sensor indutivo.

Sensor indutivo é dispositivo eletrônico que é capaz de reagir a proximidade de


objetos metálicos, esses dispositivos exploram o princípio da impedância de uma
bobina de indução, que ao conduzir uma corrente alternada tem esta alterada quando
um objeto metálico ou corrente elétrica é posicionado dentro do fluxo do campo
magnético adiante.
Isso ocorre pois o objeto absorve parte do campo magnético essa variação é detectada
pelo circuito do sensor que produz um sinal de saída, podendo ser a atuação de um
contato NA ou NF para corrente alternada ou contínua, um transistor ou ainda um
sinal variável de tensão ou de corrente (saída analógica).
Um sensor indutivo é composto por quatro parte sendo:
- Um oscilador verifica as mudanças de corrente contínua (DC) para corrente
alternada (AC).
- Um núcleo de ferro envolto em fios ou em uma bobina cria um campo magnético
que será afetado pela presença de metal.
- Os dispositivos de sensoriamento monitoram o circuito do campo magnético e as
mudanças de campo causadas por metais passando nas proximidades.
- Um processador de saída leva a informação ao circuito do sensor e envia um sinal
para outros equipamentos.

Abaixo temos um esquema de ligação, seja NPN que libera a passagem do negativo
ou PNP que libera a passagem do positivo.
Aplicação de um Sensor Indutivo
O sensor indutivo e suas aplicações
Os sensores indutivos podem ser aplicados em diferentes funções relacionadas à
percepção de proximidade. Dentre as principais aplicações deste tipo de sensor estão:
– Detecção de presença ou ausência de um material metálico;
– Detecção de passagem de material;
– Detecção de fim de curso;
– Contagem e reconhecimento de pulsos por meio de componente mecânico dentado;
– Identificação de materiais metálicos;
– Leitura de posição (longa distância);
– Atuação em sistemas eletropneumáticos, em cilindros, sistemas, etc..
O sensor indutivo é um dispositivo que apresenta versatilidade, oferece segurança nas
aplicações de automação, logo, possui grande utilidade na indústria.

Na Imagem abaixo temos o diagrama utilizado na aula de sensores industriais,


sensor indutivo.
Aula 43 - Sensores industriais – Sensor Capacitivo.

Sensores capacitivos são dispositivos tecnológicos que recebem e respondem a um


estímulo físico/químico ou sinal. Por sua vez, esta tecnologia é baseada no princípios
do Capacitor podendo detectar a presença de objetos sem o contato destes. O sensor é
acionado quando detecta a presença do objeto a uma certa distância. O princípio de
funcionamento baseia-se na mudança da capacitância da placa detectora localizada na
região denominada sensível.

Abaixo nos temos um esquema de ligação com a utilização do sensor capacitivo.


Aqui nós utilizamos um sensor capacitivo em um relé de estado sólido para atuar um
contator.
Os sensores capacitivos são largamente utilizados para a detecção de objetos de
natureza metálica ou não, tais como:
Madeira, papelão, cerâmica, vidro, plástico, alumínio, laminados ou granulados, pós
de natureza mineral como talco, cimento, argila e etc.
Os líquidos de maneira geral são ótimos atuadores para os sensores capacitivos, não
importando se são condutivos ou não, a viscosidade ou cor.
Desta forma excelentes sistemas para controle de níveis máximos e mínimos de
líquidos ou sólidos são obtidos com a instalação de um ou dois sensores, mesmo que
mergulhados totalmente no produto.
Mesmo para outros fins de detecção, tais como contagem de garrafas, caixas, pacotes
ou peças, o sensor capacitivo dotado de ajuste de sensibilidade é extremamente
versátil, resolvendo problemas de automação, de difícil solução com sistemas
convencionais.
Aplicações do Sensor Capacitivo
Devido a sua alta precisão, boa parte das aplicações destes sensores tem relação com
a medição de precisão. Algumas destas aplicações específicas dos sensores
capacitivos estão listadas abaixo:
•Medição de posicionamento com alta precisão:
•Medição de espessura:
•Sistemas eletropneumáticos
•Testes de linha de produção/verificação de uniformidade nas dimensões dos
mecanismos produzidos.
•Identificação da composição de certos materiais de diferentes permissividades.
•Aplicações gerais de sensores: Chave fim de curso sem contato, contador, entre
outras funções.
Portanto, conclui-se que o sensor capacitivo é muito útil quando uma resolução alta é
necessária. Além de possuir funções que complementam certas limitações dos
sensores indutivos e vice-versa.

Aula 44 - Sensores industriais – Sensor fotoelétrico

Sensores fotoelétricos ou ópticos são dispositivos que utilizam o processo de


emissão e recepção de raios de luz infravermelhos e são usados para detecção de
qualquer tipo de substâncias ou materiais, conforme seu índice de reflexão ou
difração.
No caso do sensor barreira o transmissor e o receptor estão em unidades distintas.
Devem ser dispostos um de frente para o outro a fim de que haja a recepção do feixe
transmitido e o acionamento ocorrerá quando esse feixe for interrompido pelo objeto.

Aplicações

Existem infinitos tipos de aplicação dos sensores fotoelétricos ou ópticos, por


exemplo:
Detecção de qualquer tipo de substância ou material, cor, distância, contraste,
transparência, marca, etc.
Além de solucionar problemas em Automação em Geral.
Vantagens

- Alta durabilidade.
- Acionamento sem contato físico.
- Manutenção praticamente inexistente.
- Alta velocidade de comutação.
- Qualidade e precisão em detecção.

Abaixo temos o esquema de ligação utilizado em nossa aula.


Aqui nós utilizamos o sensor fotoelétrico para acionar uma entrada digital do inversor
de frequência cfw500.

Aqui estão os parâmetros utilizados na aula

P220 – 1
P222 – 0
P226 – 0
P263 – 1
P264 – 0
P265 – 0
P266 - 0

Autoria e edição da apostila: Ricardo Serpa e Ana Claudia serpa


Revisão: Ana Claudia Da Silva Serpa

Apostila criada em 25/11/2017 Revisada em 11/11/2019

Bons estudos e fiquem com Deus...

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