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Grupo 1 – Turma 2
Outubro de 2012
Resumo
2
Índice
Introdução..................................................................................,........... 4
1.O que são os sismos?......................................................................... 5
1.1.Causas...……………………….………………………..…...…. 5
1.2Consequências...................................................................... 5
2.Escalas de avaliação sísmicas ...……….……….……….………....... 10
2.1Escala de Mercalli .............…...…………………….....……… 10
2.2Escala Richter .………………………...……….…..........…......11
3.Ondas sísmicas .................................................................................12
4.Zonas sísmicas da Terra……….……………………………....……… 13
5.Sismicidade em Portugal………………………………………..…....... 15
5.1.Sismos mais importantes em Portugal………………..……..16
5.2.Regiões de Portugal mais atingidas por sismos……....……17
6.Os sismos em números………………………………………….…...…18
7. Regulamentação Antissísmica…………...………….………….......... 20
8.Eurocódigo……………………………………………………….…….…21
9.Medidas de construção antissísmica ...……………..…………….......22
10.Porque é que os edifícios se movem? ........................................... 29
10.1.Flexibilidade do edifício …................................................. 31
10.2.Ductilidade………………………………..………..….......…. 31
10.3.Amortecimento …...……....…………….…………..…......... 32
11.Como é que a estrutura arquitetónica de um edifício é afetada
durante um sismo? .............................................................................. 33
11.2.A importância das estruturas arquitetónicas …….……....... 33
11.3.A proximidade entre edifícios ………..…....…......…..…...... 33
Conclusão …………………………………........……....………...... 36
Referências Bibliográficas …………………………....…………... 37
3
Introdução
4
1. O que são os sismos?
1.1. Causas
1.2. Consequências
a vibração do solo
5
Para registar todos os movimentos do solo são necessários 3
sismógrafos (Fig.1) - um regista os movimentos verticais, e os outros dois
registam os movimentos horizontais, sendo um deles colocado na direção
norte-sul e o outro na direção este-oeste. (in Diciopédia 97 ©, Porto Editora).
a abertura de falhas
6
deslizamento de terras
Fig. 3 - Deslizamento de
terra (adaptado de [3])
tsunamis
7
Ouvido pela TSF, Miguel Miranda explicou que «sempre que há uma
placa que entra sobre outra e mergulha na Terra temos aquilo a que se pode
chamar uma mudança de duas coisas».
mortes e ferimentos
8
altos prejuízos financeiros e sociais
9
2. Escalas de avaliação sísmicas
10
2.2. Escala Richter
11
3. Ondas Sísmicas
12
4. Zonas sísmicas da terra
13
Zona do Círculo Circum-Pacífico - esta zona rodeia o oceano
Pacífico, abrangendo as costas do México e da Califórnia, Golfo do
Alasca, Arquipélago das Aleutas, Península de Camechátca, as
Curilhas e a costa oriental do Japão, dividindo-se a partir daqui em dois
ramos, um que atravessa a Formosa e Filipinas e o outro seguindo as
Ilhas Polinésias (Marianas e Carolinas Ocidentais).Os dois ramos unem-
se na Nova Guiné, costeando, seguidamente, o bloco firme da Austrália,
seguindo até às ilhas Fiji e Kermadec, Nova Zelândia até ao continente
Antárctico. Prossegue pela Cordilheira dos Andes, ao longo do litoral
ocidental da América do Sul, passando pelas ilhas de Páscoa e
Galápagos. O círculo fecha-se com um pequeno anel que passa pelo
Arquipélago das Caraíbas.
Zona de ondulação alpina da Europa e da Ásia - tem início na África
do Norte e na Espanha e estende-se, depois, com largura crescente,
até aos altos planaltos do Pamir (NW dos Himalaias no Tajiquistão ),
descendo, em seguida, pela Cordilheira Birman ( SE dos Himalaias),
passando à costa ocidental da Indonésia, onde vai encontrar-se com o
Círculo Circum-Pacífico.
Zona da Dorsal Meso-Atlântica - zona sísmica que segue a cadeia de
montanhas submarinas ao longo de toda a dorsal meso-oceânica
Atlântica. Passa pela Islândia e os Açores, bifurcando-se a oeste de
Portugal para alcançar a região mediterrânica.
Zona compreendida entre a costa meridional da Arábia e a ilha de
Bouvet, no oceano Antártico - zona sísmica análoga à do Atlântico
(placas divergentes), está relacionada com a cadeia dos altos fundos
que separa o oceano Índico em duas partes. Para completar este
inventário de geografia sísmica, assinalamos a sismicidade do Grande
Rift Africano, marcado pela sucessão dos Grandes Lagos e das regiões
vizinhas de fratura do Mar Vermelho.
14
5. Sismicidade em Portugal
15
5.1. Regiões de Portugal mais atingidas por sismos
16
5.2.Sismos mais importantes em Portugal
17
6. Os sismos em números
18
Top 5 Sismos mais dispendiosos
Através da análise destes três tops podemos concluir que os sismos são
um dos desastres naturais que mais impacto tem junto da populações, não só
pelos prejuízos humanos e materiais causados mas também pela sua
imprevisibilidade.
Este panorama tem motivado os investigadores na busca de novas
soluções para melhorar o comportamento antissísmico das estruturas.
19
7. Regulamentação Antissísmica
20
8. Eurocódigo 8
21
9. Medidas de construção antissísmica
22
De facto, o Japão é dos países com maior taxa de sismicidade, pelo que
foi necessário implementar sistemas antissísmicos muito eficazes, dado a
grande intensidade e violência com que os sismos daquelas regiões se fazem
sentir.
Assim, preparar prédios para sismos depende de aumentar a sua
resistência e flexibilidade, sendo que um edifício de materiais fracos não resiste
a um terramoto e um muito rígido não é capaz de se deformar para absorver os
movimentos do solo.
Por estas razões, foram criadas medidas de construção antissísmica
(Fig. 14), entre as quais:
1 4
23
Utilizar suportes de fixação e amortecedores em diagonal (Fig. 15 e 16),
feitos de materiais como aço, dado que além de aumentar a resistência
do edifício, podem ser alongados ou comprimidos, de forma a compensar
o movimento do solo.
Por outro lado, em edifícios altos, ou seja, com diversos andares, para além
das medidas já referidas, é necessário implementar ainda mais algumas, dado
a maior fragilidade dos mesmos.
Desta forma, algumas destas medidas preventivas utilizadas, poderão ser:
24
Amortecedores: Os amortecedores de sismos servem para, tal como o
nome indica, absorver as vibrações totalmente ou em grande parte de
maneira a que estas não sejam transmitidas aos edifícios. Existem dois
tipos de amortecedores de edifícios:
Fig. 18 - Amortecedor Hidráulico (adaptado de [14]) Fig. 19 - Amortecedor de Fricção (adaptado de [14])
25
paredes das fundações, danificando-o. Este problema pode ser resolvido
se se usar uma base flexível normalmente apelidada de isolador de base
(Fig. 21).
Fig. 22 - No isolamento de base o ob ectivo é “separar” a estrutura do solo de fundação (adaptado de [16])
26
Materiais Resistentes, Flexíveis: Acerca dos materiais
antissísmicos, recentemente em Portugal foram construídas as primeiras
casas antissísmicas, em Braga, adotando uma solução construtiva
criada na Bélgica chamada SISMO. Esta solução baseia-se na
associação de módulos pré-fabricados (painéis (Fig.23)) que são
compostos por duas malhas duplas de aço colocadas nas faces
exteriores do módulo, contendo no seu interior duas camadas de
material com boas características térmicas e acústicas.
27
Os painéis interiores transformam a malha numa estrutura fechada
formando uma cofragem perdida e o espaço entre painéis permite o
enchimento com o material resistente, neste caso betão armado. O tipo de
enchimento e o material estrutural utilizado depende do tipo de construção, dos
materiais disponíveis e dos regulamentos nacionais. Finalmente, a malha
exterior permite um acabamento praticamente ilimitado, fornecendo ao
arquiteto a liberdade para escolher o acabamento final (Fig. 24) (painéis de
madeira, placagens, pedra, alvenaria, etc.).
28
10. Porque é que os edifícios se movem?
29
O verdadeiro problema dos sismos não se centra exclusivamente na
movimentação da crosta terrestre que provoca a movimentação dos edifícios,
mas também na enorme quantidade de energia que é libertada num curto
espaço de tempo e que, ao movimentar a crosta terrestre gera uma força de
grande intensidade que atua sobre os edifícios. Como é sabido pela 2ª Lei de
Newton ou Lei Fundamental da Dinâmica, a aceleração adquirida por um corpo
é inversamente proporcional à massa desse corpo e diretamente proporcional à
intensidade da força resultante que atua sobre o mesmo (F=m x a). Tal
significa que quanto maior for a força exercida pelo solo no edifício, maior a
aceleração a que este irá ser sujeito, ou seja, maior será a rapidez com que
este terá de mudar de velocidade, aumentando-a, neste caso. Logo, quanto
maior a energia libertada pelo sismo no epicentro, maior será a movimentação
da crosta terrestre, maior será a força gerada sobre os edifícios,
consequentemente maior será a aceleração a que estes serão sujeitos e mais
rapidamente estes irão aumentar a sua velocidade até atingirem a velocidade
máxima, algo que demorará um curtíssimo período de tempo.
Tem-se ainda de ter em conta ainda o Princípio de D’Alembert que diz
que uma massa sendo sujeita a uma aceleração com uma dada direção e
sentido tende a opor-se de à mesma de forma proporcional. É devido a todas
estas variáveis que se tem vindo a fazer o estudo do impacto dos sismos nos
edifícios de diversos modos entre os quais se destaca a implementação de
acelerómetros em edifícios que se situam em zonas sísmicas. Os
acelerómetros (Fig. 26), como o
próprio nome indica, são
instrumentos que permitem detetar e
registar em acelerogramas todas as
acelerações a que um dado objeto
em estudo está a ser sujeito, neste
caso o objeto de estudo serão os
edifícios e o solo subjacente.
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Deve-se ainda de ter em consideração a força inercial que é aquela
que corresponde à força que o edifício gera para se opor à aceleração a que
este está a ser sujeito. Esta provoca tensões nos elementos estruturais dos
edifícios, como as paredes estruturais, vigas, colunas, entre outros, que
podem ficar danificados devido à imobilização do edifício que faz com que a
força inercial se a “absorvida” internamente.
Outra questão que importa referir é que a frequência de vibração do
solo durante o sismo, bem como a frequência natural de vibração do edifício
influenciam mutuamente a resposta do edifício ao abalo sísmico. Na verdade,
se estas frequências de vibração tiverem valores próximos ou até mesmo
iguais a resposta dos edifícios é seriamente afetada.
Nalguns casos este efeito de amplificação dinâmica pode aumentar a
aceleração do edifício elevando-a para valores duas ou mais vezes superiores
aos da aceleração do solo. Geralmente, edifícios com maiores frequências
naturais e curtos períodos naturais, tendem a sofrer acelerações maiores,
mas deslocamentos menores. No caso dos edifícios com frequências naturais
mais baixas, e com longos períodos naturais, acontece o contrário, os
edifícios ficam com acelerações mais baixas, mas sofrem deformações
laterais maiores.
Quanto mais alto o edifício for mais longo tende a ser o seu período
natural. No entanto, a altura do edifício está também relacionada com outra
importante característica estrutural: a flexibilidade do edifício. Edifícios altos
tendem a ser mais flexíveis do que edifícios pequenos.
A flexibilidade afeta grandemente a forma como o edifício reage ao
sismo. Há que encontrar o equilíbrio perfeito de modo a projetar um edifício
com o grau de flexibilidade/rigidez adequado ao meio onde este se encontra.
10.2. Ductilidade
31
em situações limite, irá deformar-se, mas tal cenário é preferível a uma rutura
brusca. Como tal, a ductilidade de uma estrutura é de facto um dos mais
importantes fatores que afetam o seu desempenho durante um sismo.
Uma das principais tarefas de um engenheiro civil ao projetar um
edifício para ser resistente a sismos é assegurar que o mesmo possui
ductilidade suficiente para garantir que este resiste a todos os tipos e
intensidades de sismos a que pode estar sujeito durante a sua vida útil.
10.3. Amortecimento
32
11. Como é que a arquitetura de um edifício é afetada durante
um sismo?
33
Em combate aos inúmeros sismos, ocorridos frequentemente, muitos
países optam por investir em novas tecnologias (Fig. 28) na construção civil.
Ao construir um novo edifício, a preocupação começa na fundação,
parte do edifício que fica em contato com o solo. Estes edifícios têm então nas
suas fundações alicerces com suspensão para absorver o impacto gerado pelo
terremoto. Tanto podem ser instalados amortecedores eletrónicos, que podem
ser controlados à distância, como podem ser instalados amortecedores de
molas que funcionam de maneira equivalente à suspensão dos carros.
34
um pêndulo instalado na parte mais alta do edifício (Fig. 29), uma bola
suficientemente pesada para movimentar o prédio no sentido contrário às
vibrações do solo atenua o movimento e permite que o prédio se mantenha
40% mais estável durante a acção de um sismo.
35
Conclusão
36
Referências Bibliográficas
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