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4 PASSOS PARA CONTROLAR

A
DIABETES
4 PASSOS PARA CONTR OLAR A DIABETES

Olá,

Seja bem-vindo(a) ao livro digital 4 Passos para Controlar a Diabetes destinado a


qualquer pessoa que deseje informar-se sobre esta doença crônicas e busque
formas de controlar a glicemia de forma saudável e consciente.

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4 PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES

Todas as informações contidas nesta publicação são provenientes de minhas


experiências pessoais, cursos e informações de livre acesso coletadas para informá-lo.
Embora eu tenha me esforçado ao máximo para garantir a precisão e a mais alta
qualidade dessas informações, eu não me responsabilizo por erros ou omissões.
Sua situação e/ou condição particular pode não se adequar perfeitamente ao
colocado neste guia, por isso é importante consultar um médico ou fazer os
devidos exames para entender melhor a sua situação pessoal. Assim, você deverá
utilizar e ajustar as informações deste guia de acordo com sua situação e
necessidades.

Todos os nomes de marcas, produtos e serviços mencionados neste guia são


propriedades de seus respectivos donos e são usados somente como referência.

Este guia é disponibilizado sob a licença Creative Commons. Você tem permissão
para distribuir o conteúdo do guia em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros
veículos de distribuição e mídia com os devidos créditos ao autor.

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O Controle da Diabetes

Quando alguém recebe um diagnóstico de diabetes,


usualmente a reação recai sobre três
comportamentos: a negação, a ultra medicação e o
enfrentamento consciente.

A negação faz com que o paciente continue a manter


o seu estilo de vida pré diagnóstico, consumindo uma
dieta não saudável, alheio à atividade física, e
especialmente não acompanhando adequadamente
seus níveis de glicemia e as potenciais complicações
provocadas pela hiperglicemia crônica (glicemia alta constante). Usualmente este
quadro terminará em alguma complicação grave: perda de visão, problemas
cardíacos graves (a complicação mais comum da diabetes), dores crônicas
(neuropatia diabética), doenças renais etc. Nesse quadro, muitos casos terminam em
amputações, necessidade de hemodiálise ou transplantes. Caso você queira conhecer
o desfecho de alguns casos como esse, que podem servir como motivadores para
uma mudança, sugerimos assistir ao documentário Glicemia em Alta, clicando aqui.

A segunda reação, bem comum, é o “tratamento dos sintomas”. O paciente toma


algumas medidas paliativas, faz um regime não muito rigoroso, e tenta controlar a
diabetes sendo super medicado. Grandes oscilações de glicose no sangue, “exageros”
dietéticos, acompanhamento precário da doença, entre outros aspectos,
caracterizam este processo. Em geral, o quadro vai piorando lenta e gradualmente, e
se passa a consumir maiores doses ou medicamentos mais potentes à medida que o
tempo passa para baixar a glicemia. Sendo que a causa da glicemia alta está na
doença e na alimentação não controlada.

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A terceira reação, que normalmente somente acontece algum tempo após, envolve
“enfrentar” o problema “de frente”. O entendimento de que uma efetiva mudança de
comportamento e de estilo de vida trará melhor qualidade de vida e de saúde em
geral fará com que o bem-estar, a redução dos medicamentos e a perspectiva de uma
vida melhor sejam grandes motivadores de um tratamento mais positivo e
adequado.

Porém controlar a diabetes não é exatamente um processo simples para a grande


maioria das pessoas. É um processo multidisciplinar, que envolve várias
especialidades, como a nutrição, a endocrinologia, a psicologia, a educação física etc.

Para um diabético médio, este processo pode ser confuso e chega ao ponto de uma
sobrecarga de demandas, orientações e informações.

A nutrição é o principal fator de controle da diabetes. O açúcar elevado no sangue


vem de algo que comemos hoje ou há algum tempo (proveniente de glicose
armazenada no fígado, nos músculos ou de gorduras “cultivadas” por anos). Grosso
modo, se nos alimentarmos da forma correta e eliminarmos os excessos de glicose
armazenados em diferentes formas, nossa glicemia em algum tempo poderá estar
em patamares aceitáveis, ou até normais, demandando bem menos ou nenhum
medicamento, dependendo do estágio e do tipo de diabetes.

O que nos leva à primeira disciplina: a psicologia. Nossa mente dá uma enorme
importância à alimentação, afinal ela é a base para a nossa sobrevivência. Muita
dessa “atenção” pode até se transformar em compulsões (por doces, alimentos
processados, pães etc.), e manter uma dieta rigorosa, especialmente por um longo
período, requer um esforço grande para a maioria das pessoas.

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Na medicina, as diretrizes do tratamento da diabetes recomendam como medidas
iniciais, dieta e exercícios. Porém, dificilmente você será “forçado” a segui-las à risca
por um profissional da saúde. Seu corpo, sua regras. Mas se os seus indicadores de
glicemia não forem compatíveis com um quadro controlado, você receberá
medicamentos ou, se já os toma, potencialmente ainda mais medicamentos, podendo
chegar a doses “pesadas” de insulina, em casos agudos.

Medicamentos salvam ou melhoram a qualidade de vida de muitas pessoas. O ponto


é que os hipoglicemiantes (medicamentos para redução do açúcar no sangue),
atacam os sintomas, e não as causas, e são de uso contínuo, ou seja, terão que ser
usados para sempre. Mas se a glicemia está alta, ou se ingeriu algum alimento não
indicado ou comida em excesso. Esta é a provável causa, ainda que haja outros
fatores que aumentam a glicose no sangue, como estresse, doenças, dormir
inadequadamente etc.

Medicamentos tendem a ter sua ação diminuída com o tempo, o que normalmente
levará a doses maiores, ou a medicamentos mais potentes para obter o controle do
açúcar no sangue. E há ainda potenciais efeitos colaterais de alguns deles. Se você
tem 40,50,60 anos, por exemplo, imagine-se qual será o quadro, daqui a 20, 30 anos.

Fui diagnosticado com diabetes tipo 2 (que na verdade é do tipo MODY, uma
diabetes hereditária incomum) na casa dos 50 anos e da pior forma. No início de
2010, comecei a sentir lentamente alguns sintomas: tonturas, excessiva, sonolência,
extremo cansaço após qualquer esforço, sede constante, episódios de impotência e
outros. Lentamente os sintomas foram se agravando e as tonturas se transformaram
em desmaios, a sonolência em 14 horas por dia dormindo nos finais de semana,
sintomas de depressão apareceram, e o quadro foi se agravando.

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Num estágio de negação, atribui os sintomas a algo passageiro e imaginei que em
algum tempo estaria recuperado. Mas, obviamente, eles se agravaram: pele
ressequida, micção a cada 15 minutos, consumo de 8 litros de líquidos por dia, de
sucos, refrigerantes ou o que estivesse à mão. Até o dia em que eu não consegui
andar 100 metros sem ter de parar para recuperar o fôlego e após uma náusea
tremenda, vomitei e desmaiei no meio da rua. Levado à UTI, passei 4 dias sem
comer, com o medidor de glicose marcando HIGH (tão alta que o glicosímetro não
tinha um número para ela, ou seja mais de 800) o tempo todo, e conectado a uma
bomba de insulina, num quadro conhecido como cetoacidose diabética.

Após alguns dias, com uma glicose “mais estável”, em torno de 400, fui para casa,
ainda em negação, e retornei à minha alimentação “tradicional”. Como exemplo, o
“chazinho da noite” era acompanhado de um pacote completo de biscoitos,
obviamente sem açúcar porque afinal eu “estava me cuidando”. Exames semanais de
hemoglobina glicada em torno de 12%,11%, 10,5%, marcaram aqueles dias. Mas ao
menos eu visita o médico semanalmente e frente ao quadro geral, a cada consulta, eu
saía com a prescrição de mais medicamentos ou aumentos da dose de insulina.

Após alguns meses, percebendo o “peso” do custo dos medicamentos ao bolso e a


minha saúde futura, tomei uma decisão importante: preciso entender a diabetes,
pois meu conhecimento era básico e rasteiro, e simplesmente diminuir
exclusivamente o açúcar no sangue ultra medicado não iria terminar bem. Inspirei-
me na frase de Sun Tzu: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não
precisa temer o resultado de cem batalhas, porque ganhará a guerra. Se você se
conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma
derrota.”

Hoje, 10 anos depois, em uma longa caminhada, com muitos erros e acertos, a guerra
continua, mas com uma hemoglobina glicada de 5,5%, uma capacidade física de

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quase maratonista, e um acompanhamento glicêmico periódico e rigoroso, sinto-me
transformado na figura do general chinês Tzu: “conhecendo mais ao inimigo e
perdendo menos batalhas”.

Após de mais de vinte cursos sobre diabetes, sendo alguns de especialização, desde a
Universidade de Copenhagen (Dinamarca) até a Johns Hopkins (Estados Unidos),
uni-me ao grupo do Controle da Diabetes Brasil (de diabéticos para diabéticos, com
ciência), para disseminar o conhecimento e as melhores experiências práticas para o
controle da glicemia.

O primeiro passo para uma mudança é a informação ou simplesmente conhecer o


inimigo. A ciência nos ensina as causas e as reações que temos causadas pela
hiperglicemia crônica. Demonstra como a doença funciona, e como podemos evitar
as complicações. E a informação, além de esclarecedora, pode ser um forte
argumento de convencimento e motivação, pois o entendimento nos mostra onde e
como devemos intervir.

Neste livro, compilamos as principais informações sobre a diabetes de vários tipos


(1, 2 e gestacional), e especialmente as recomendações mais importantes para o
controle da glicemia. Este é o primeiro passo.

O segundo passo é o foco na alimentação. Ela obviamente tem de ser “saudável”.


Nosso organismo levou muitos milhares de anos evoluindo e adaptando-se a uma
dieta mais natural e mais restrita, ou seja, sem alimentos ultraprocessados. Porém
nos últimos 100 anos a dieta humana mudou radicalmente, transformando-se em
uma altíssima concentração de alimentos à base de carboidratos simples (açúcares),
gorduras, produtos artificiais, que deixam nossos cérebros “felizes” e satisfeitos, e
que são encontrados com extrema facilidade. Nenhuma espécie animal tem

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disponibilidade irrestrita de calorias, o que é completamente inusitado na história
da evolução.

Porém, essa satisfação momentânea que sentimos é oriunda dos tempos em que
raramente o homem encontrava um alimento rico em carboidratos simples, tempos
nos quais o homem coletava raízes repletas de fibras e pobres em carboidratos e
raramente encontrava abundância de gorduras. O resultado tem se apresentado sob
a forma da diabetes epidêmica (mais de 400 milhões de pessoas mundo afora),
hipertensão, colesterol, obesidade e tantas outras disfunções metabólicas, de corpos
não preparados para a qualidade de alimentos que consumimos. Simplesmente,
nosso corpo não está preparado para esta “dieta feliz”.

Para ajudar a compreender as dietas recomendadas para diabéticos, as suas


diferenças, a melhor forma de segui-las, recomendamos uma visita a nosso site, na
seção Produtos Recomendados, onde você encontrará mais material gratuito e
algum material pago, mas acessível, que detalha o assunto. Há aqui um conceito mais
amplo a ser observado: saber que não se deve consumir pães ou macarrão ou
batatas parece simples. Mas, na prática, há muitas dúvidas bem comuns, como por
exemplo: não devo consumir todas as variedades de batatas? Posso consumir
alguma? Qual a variedade de batata mais indicada? E se eu consumir uma variedade
específica, qual o tamanho de porção indicada? Qual o tipo de acompanhamento
mais indicado, caso eu consuma batatas? Enfim, a lista de dúvidas pode ser grande, e
uma dieta correta requer que você conheça as características dos alimentos que quer
consumir ou já consome a fim de evitar os picos de glicemia. Então visite nosso site
(clique aqui), e siga o segundo passo para realmente controlar a sua glicemia:
entenda a melhor forma de alimentação para a sua condição.

O terceiro passo, após informar-se sobre as características da diabetes e as diretrizes


dietéticas, é ter um cardápio saudável, mas também saboroso. Quantas pessoas

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conseguem comer legumes no vapor e sem sal dia após dia? A mesma salada dia e
noite? E como fazer isso, sem deixar a “carteira” no mercado? Então receitas
variadas e adequadas são muito importantes para manter uma dieta sem
“sofrimento”. Dieta não deve ser sinônimo de comida ruim ou sem sabor. E para
diversificar a alimentação recomendamos novamente uma visita ao nosso site, e
verificar em nossos artigos receitas indicadas para diabéticos, assim como na seção
de produtos recomendados, literatura gratuita e paga, com inúmeras receitas de
pratos para diabéticos.

Bem, estes são os passos básicos: informação sobre a doença, para melhor
acompanhar a sua condição, alimentação saudável, para controlar a evolução da
doença, e um cardápio saboroso e adequado ao seu paladar para manter a dieta
adequada. Dessa forma é possível controlar bem a diabetes no longo prazo, e ter
uma vida normal e prazerosa.

Quando me perguntam por que eu tomo todos os cuidados que posso no tratamento
da diabetes, respondo que tenho uma meta: “quero estar na formatura de minha
neta (que nem nasceu ainda). E além disso quero poder dançar com ela muitas
vezes”. E você onde quer estar daqui a 20 anos?

Esperamos que esse livro e nossas sugestões realmente o(a) ajude. Paz e saúde!

Henrique e Ana Pietrangelo, grupo Controle da Diabetes Brasil (de diabéticos


para diabéticos, com ciência)

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ole da glicemia, através de um texto simples e dir

T 250
para diabéticos. .

Este livro foi clinicamente revisado pelo Dr. Estevão Azevedo.


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Para manter-se informado sobre a diabetes, visite nosso site Controle da Diabetes
e mantenha-se atualizado sobre avanços, prevenção, produtos e dicas sobre como
controlar a sua diabetes.

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SAIBA MAIS SOBRE A DIABETES

Hemoglobina Glicada ou A1C


As pessoas com diabetes costumavam depender apenas de exames de urina ou
picadas diárias dos dedos para medir seus níveis de açúcar no sangue. Esses testes
são precisos, mas apenas naquele exato momento.

Eles são realmente muito limitados como uma medida geral do controle de açúcar
no sangue. Isso ocorre porque o açúcar no sangue pode variar muito dependendo
da hora do dia, seus níveis de atividade e até mesmo as alterações hormonais.
Algumas pessoas podem ter níveis elevados de açúcar no sangue às 3 da manhã e
estarem totalmente inconscientes disso.

Os testes de hemoglobina glicada ou A1C


A hemoglobina glicada( A1C)
tornaram-se disponíveis na década de
informa a glicose média dos 1980 e rapidamente se tornaram uma
últimos 2a 3 meses. ferramenta importante no
monitoramento do controle da diabetes.
Os testes de A1C medem a glicemia média nos últimos dois a três meses. Portanto,
mesmo que você tenha um alto nível de açúcar no sangue em jejum, seu nível de
açúcar no sangue pode estar normal, ou vice-versa.

Um açúcar no sangue normal em jejum pode não eliminar a possibilidade de


diabetes tipo 2. É por isso que os testes de A1C estão sendo usados para
diagnóstico e triagem de pré-diabetes e diabetes. Como não requer jejum, o teste
pode ser feito a qualquer momento como parte de uma triagem geral.

O teste de A1C também é conhecido como teste de HbA1c. Outros nomes para o
teste incluem o teste de hemoglobina glicosilada, teste de glicohemoglobina ou
teste de hemoglobina glicada. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil
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O que exatamente o A1C mede?


A1C mede a quantidade de hemoglobina no sangue que tem glicose ligada a ela. A
hemoglobina é uma proteína encontrada dentro dos g lóbulos vermelhos que
transporta oxigênio para o corpo. As células da hemoglobina estão constantemente
morrendo e se regenerando. Sua vida útil é de aproximadamente três meses.

A glicose se liga à hemoglobina, de modo que o registro de quanto de glicose está


ligado à sua hemoglobina também dura cerca de três meses. Se houver muita
glicose nas células da hemoglobina, você terá um A1C alto. Se a quantidade de
glicose estiver normal, seu A1C estará normal.

Como o teste funciona?


O teste é eficaz devido ao tempo de vida das células de hemoglobina.

Digamos que sua glicemia esteja alta na semana passada ou no mês passado, mas
agora é normal. Sua hemoglobina terá um "recorde" de glicose alta na semana
passada na forma de mais A1C no sangue. A glicose que foi anexada à hemoglobina
durante os últimos três meses ainda será registrada pelo teste, uma vez que as
células vivem por aproximadamente três meses.

O teste A1C fornece uma média de suas leituras de açúcar no sangue nos últimos
três meses. Não é exato para um determinado dia, mas dá ao seu médico uma boa
ideia de como o controle de açúcar no sangue tem sido eficaz ao longo do tempo.

O que os números significam?


Alguém sem diabetes terá cerca de 5% de sua hemoglobina glicada. Um nível
normal de A1C é de 5,6% ou menos.

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Um nível de 5,7 a 6,4 por cento indica pré-diabetes. Pessoas com diabetes têm um
nível de A1C de 6,5% ou mais.

Para monitorar o controle global da glicose, as


O teste A1C deve er
s feito pessoas com diabetes devem fazer um teste
pelo menos dua
s vezes ao de A1C pelo menos duas vezes por ano.
ano. Medições mais frequentes (por exemplo, a
cada 3 meses) devem ser tomadas se você
tiver diabetes tipo 1, se o seu tratamento estiver sendo ajustado, se você e seu
médico estiverem estabelecendo certos alvos para açúcar no sangue, ou se você
estiver grávida.

Quais fatores podem afetar os resultados do meu teste?


A precisão é relativa quando se trata de A1C ou até mesmo testes de glicose no
sangue. O resultado do teste A1C pode ser até meio por cento superior ou inferior
ao percentual real. Isso significa que se o seu A1C é 6, pode indicar um intervalo de
5,5 a 6,5.

Algumas pessoas podem ter um teste de glicose no sangue que indica diabetes, mas
sua A1C é normal, ou vice-versa. Antes de confirmar o diagnóstico de diabetes, o
seu médico deve repetir o teste que foi anormal, num dia diferente. Isto não é
necessário na presença de sintomas inequívocos de diabetes (aumento da sede,
micção e perda de peso) e um açúcar aleatório superior a 200.

Algumas pessoas podem obter resultados falsos se tiverem insuficiência renal,


doença hepática ou anemia grave. A etnia também pode influenciar o teste. Pessoas
de ascendência africana ou do sudeste asiático podem ter um tipo menos comum
de hemoglobina que pode interferir em alguns testes de A1C.

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E se o seu número de A1C for alto?


Altos níveis de A1C são indicativos de diabetes não controlada, o que tem sido
associado a um aumento do risco das seguintes condições:

• doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral e ataque


cardíaco

• doença renal

• dano do nervo

• lesão ocular que pode resultar em cegueira

• dormência, formigamento e falta de sensibilidade nos pés devido a danos


nos nervos

• cicatrização mais lenta e infecção

Se você está nos estágios iniciais da diabetes tipo 2, pequenas mudanças no estilo
de vida podem fazer uma grande diferença e até mesmo colocar sua diabetes em
remissão. Perder alguns quilos ou iniciar um programa de exercícios pode ajudar.
Diabetes tipo 1 precisa de insulina logo que diagnosticada.

Para aqueles que tiveram pré-diabetes ou diabetes por um longo período,


resultados mais altos de A1C podem ser um sinal de que você precisa começar a
medicação ou mudar a que já está tomando. O pré-diabetes pode progredir para a
diabetes a uma taxa de 5-10 por cento ao ano. Você também pode precisar fazer
outras mudanças no estilo de vida e monitorar sua glicose no sangue diariamente
mais de perto. Converse com seu médico sobre o melhor plano de tratamento para
você.

Em resumo
O teste de A1C mede a quantidade de hemoglobina no sangue que tem glicose
ligada a ela. O teste fornece uma média de suas leituras de açúcar no sangue nos
últimos três meses.

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É usado para monitorar os níveis de açúcar no sangue, bem como para diagnóstico
e triagem de pré-diabetes e diabetes. Pessoas com diabetes devem ter um teste de
A1C pelo menos duas vezes por ano e mais frequentemente em alguns casos.

A hipertensão arterial, ou simplesmente hipertensão, é uma condição observada


em pessoas com diabetes tipo 2. Não se sabe por que existe uma relação tão
significativa entre as duas doenças. Acredita-se que o seguinte contribua para
ambas as condições:

• obesidade

• uma dieta rica em gordura e sódio

• inflamação crônica

• inatividade

A hipertensão arterial é conhecida como “assassina silenciosa” pois muitas vezes


vezes não tem sintomas óbvios e muitas pessoas não sabem que a têm.

Quando a pressão está alta?


Se você tem pressão alta, isso significa que seu sangue está bombeando seu
coração e vasos sanguíneos com muita força. Com o passar do tempo, a pressão
arterial alta constantemente cansa o músculo cardíaco e pode aumentá-lo. Em
2008, 67% dos adultos com 20 anos ou mais com diabetes apresentavam taxas de
pressão arterial maiores que 140/90 milímetros de mercúrio (mmHg).

Na população geral e nas pessoas com diabetes, uma leitura da pressão arterial
inferior a 130/80 mm Hg é considerada normal.

O que isto significa? O primeiro número (130) é chamado de pressão sistólica.


Indica a pressão mais alta exercida quando o sangue passa pelo seu coração. O
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segundo número (80) é chamado de pressão diastólica. Esta é a pressão mantida


pelas artérias quando os vasos estão relaxados entre os batimentos cardíacos.

Pessoas saudáveis com mais de 20 anos, com pressão arterial abaixo de 130/80,
devem ter sua pressão arterial checada a cada dois anos. Pessoas com diabetes
precisam ser mais vigilantes.

Se você tem diabetes, seu médico pode verificar sua pressão arterial pelo menos
quatro vezes por ano. Se você tem diabetes e pressão alta, é recomendado que você
faça o auto monitoramento em casa, registre as leituras e as compartilhe com seu
médico.

Fatores de risco para hipertensão ar terial com diabetes


A combinação de pressão alta e diabetes tipo 2 é particularmente letal e pode
aumentar significativamente o risco de ter um ataque cardíaco ou derrame. Ter
diabetes tipo 2 e pressão alta também aumenta suas chances de desenvolver
outras doenças relacionadas à diabetes, como doença renal e retinopatia. A
retinopatia diabética pode causar cegueira.

Há também evidências significativas que mostram que a hipertensão crônica pode


acelerar a chegada de problemas com a capacidade de pensar que estão associados
ao envelhecimento, como a doença de Alzheimer e a demência. Os vasos
sanguíneos no cérebro são particularmente suscetíveis a danos devido à pressão
alta. Isso faz com que seja um importante fator de risco para acidente vascular
cerebral e demência.

Diabetes descontrolada não é o único fator de saúde que aumenta o risco de


pressão alta. Lembre-se de que suas chances de ter um ataque cardíaco ou
derrame aumentam exponencialmente se você tiver mais de um dos seguintes
fatores de risco:

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• história familiar de doença cardíaca

• dieta rica em gorduras e alto teor de sódio

• estilo de vida sedentário

• colesterol alto

• idade avançada

• obesidade

• hábito de fumar

• álcool demais

• doenças crônicas, como doença renal, diabetes ou apneia do sono

Na gravidez
Um estudo mais antigo de 2003 mostrou
As mulheres com gra
videz
que as mulheres que têm diabetes
gestacional são mai
s propensas gestacional são mais propensas a ter
a terem hipertensã
o. pressão alta. No entanto, as mulheres que
gerenciam seus níveis de açúcar no
sangue durante a gravidez são menos propensas a apresentar pressão alta.

Se você desenvolver pressão alta durante a gravidez, seu médico irá monitorar
seus níveis de proteína na urina. Níveis elevados de proteína na urina podem ser
um sinal de pré-eclâmpsia. Este é um tipo de pressão alta que ocorre durante a
gravidez. Outros marcadores no sangue também podem levar a um diagnóstico.
Esses marcadores incluem:

• enzimas hepáticas anormais

• função renal anormal

• baixa contagem de plaquetas

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Se você foi diagnosticado com diabetes, sabe que é importante controlar seus
níveis de açúcar no sangue. Quanto mais você conseguir manter esses níveis
baixos, menor será o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e outros
problemas de saúde.

Ter diabetes aumenta o risco de desenvolver colesterol alto. Ao observar seus


números de açúcar no sangue, observe também seus números de colesterol.

Aqui, explicamos por que essas duas condições geralmente aparecem juntas e
como você pode administrá-las com abordagens práticas de estilo de vida.

Diabetes e colesterol alto geralme nte ocorrem juntos


Se você tem diabetes e colesterol alto, você não está sozinho. A diabetes
frequentemente reduz os níveis de colesterol HDL (“bom”) e aumenta os níveis
de triglicerídeos e LDL(“ruim”). Ambos aumentam o risco de doença cardíaca e
derrame.

O Relatório Nacional de Estatísticas do Diabetes de 2014 compartilhou


descobertas semelhantes. Entre 2009 e 2012, cerca de 65% dos adultos com
diabetes tinham níveis de colesterol LDL acima do ideal ou usavam medicamentos
para baixar o colesterol.

Como lembrete:

• Um nível de colesterol LDL abaixo de 100 miligramas / decilitro (mg / dL) é


considerado ideal.

• 100 a 129 mg / dL está próximo do ideal.

• 130-159 mg / dL está limítrofe ao elevado.

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Níveis elevados de colesterol podem ser perigosos. O colesterol é um tipo de


gordura que pode se acumular dentro das artérias. Com o tempo, pode endurecer
para formar uma placa rígida. Isso danifica as artérias, tornando-as rígidas e
estreitas e inibindo o fluxo sanguíneo. O coração tem que trabalhar mais para
bombear o sangue, e o risco de ataque cardíaco e derrame aumenta.

Por que diabetes aumenta risco de colesterol alto


Os cientistas ainda não sabem exatamente como a
diabetes afeta o colesterol, mas eles estão trabalhando Diabetes aumen
ta o
nisso. Algumas pesquisas apontaram para uma risco de se ter
conexão entre insulina e colesterol. Em 2001, colesterol alto.
pesquisadores relataram na Nature Genetics que um
gene chamado TCF1 regula a produção de insulina e
colesterol. Quando esse gene não funciona corretamente, as pessoas correm mais
risco de diabetes e colesterol alto.

Pesquisas sobre medicamentos estatina nos deram mais evidências de uma ligação
entre a insulina e o colesterol. As estatinas são muito eficazes em manter os níveis
de colesterol sob controle e em reduzir os riscos de doenças cardíacas. Mas as
estatinas podem aumentar o risco de diabetes. Porquê?

Os cientistas descobriram que era por causa da conexão entre colesterol e insulina.
Na revista Adipocyte, eles relataram que as estatinas ativam uma resposta imune
que pode impedir a insulina de fazer o seu trabalho. Isso, por sua vez, aumentou
ligeiramente o risco de diabetes.

Em 2002, os pesquisadores descobriram uma conexão entre diabetes e colesterol,


mas não sabiam por que a conexão estava lá. Em seu estudo publicado no Diabetes
Care, eles relataram que a diabetes parecia aumentar a produção de colesterol no
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organismo ou reduzir sua absorção, de modo que mais dele permanecesse no


sangue.

Os pesquisadores ainda não têm todas as respostas e continuam a lidar com a


questão. Em um estudo, eles descobriram que o açúcar no sangue, a insulina e o
colesterol interagem entre si no corpo e são afetados um pelo outro. Eles
simplesmente não sabiam exatamente como.

Enquanto isso, o importante é que você esteja ciente da combinação entre os dois.
Mesmo se você mantiver seus níveis de açúcar no sangue sob controle, seus níveis
de colesterol LDL ainda podem subir. No entanto, você pode controlar essas duas
condições com medicamentos e bons hábitos de vida.

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4 PASSOS PARA CONTR
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OLAR A DIABETES

Manter um peso saudável é importante para


Manter um peso audável
s todos, mas se você tem diabetes, o excesso de
é muito import
ante para peso pode dificultar o controle dos níveis de

controlar adiabetes açúcar no sangue e aumentar o risco de


algumas complicações. Perder peso pode ser
um desafio extra para pessoas com diabetes.

Comer saudavelmente enquanto você tenta reduzir o peso é importante para


todos, mas se você tem diabetes, escolher a dieta errada pode prejudicar sua saúde.
Pílulas para perda de peso e dietas de fome devem ser evitadas, mas existem
muitas dietas populares que podem ser benéficas.

O que você deve comer?


Se você tem diabetes, deve se concentrar em comer proteína magra, carboidratos
ricos em fibras, menos processados, frutas e vegetais, laticínios com baixo teor de
gordura e gorduras saudáveis à base de vegetais, como abacate, nozes, óleo de
canola ou azeite de oliva. Você também deve gerenciar sua ingestão de
carboidratos. Peça ao seu médico ou nutricionista que lhe forneça um número de
carboidratos para refeições e lanches. Geralmente, as mulheres devem procurar
por cerca de 45 gramas de carboidrato por refeição, enquanto os homens devem
ter por objetivo 60 gramas. Idealmente, estes viriam de carboidratos complexos,
frutas e vegetais.

Uma lista abrangente dos melhores alimentos para aqueles com diabetes inclui:

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• proteína, frutas, vegetais, laticínios e grãos

• grãos de feijão, grãos integrais com baixo teor de gordura ou sem gordura,
como arroz integral e massas integrais

• batatas-doces ou iogurte desnatado

• produtos hortícolas como aspargos, brócolis, couve e quiabo

• ovos

• peixes oleosos, como salmão, cavala, atum e sardinha

Manter-se hidratado também é importante quando se trata de saúde geral. Escolha


opções não-calóricas, como água e chá, sempre que possível.

Alimentos a serem reduzidos

Para pessoas com diabetes, existem certos alimentos que devem ser limitados.
Estes alimentos podem causar picos no açúcar no sangue ou conter gorduras não
saudáveis.

Eles incluem:

• grãos processados, como arroz branco ou massa branca

• frutas com adoçantes adicionados, incluindo molho de maçã, geleia e


algumas frutas em conserva

• laticínios integrais

• alimentos fritos ou alimentos ricos em gorduras trans ou saturadas

• alimentos feitos com farinha refinada

• qualquer alimento com alta carga glicêmica

A abordagem dietética para parar o plano de hipertensão (DASH)


O plano DASH foi originalmente desenvolvido para ajudar a tratar ou prevenir a
pressão alta (hipertensão), mas também pode reduzir o risco de outras doenças,
incluindo diabetes. Pode ter o benefício adicional de ajudar você a perder peso. As
Vejaencorajadas
pessoas que seguem o plano DASH são outras publicações em Controle
a reduzir da Diabetes
o tamanho das Brasil
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porções e a ingerir alimentos ricos em nutrientes para baixar a pressão arterial,


como potássio, cálcio e magnésio.

O plano alimentar DASH inclui:

• proteína magra: peixe, aves de capoeira

• alimentos à base de plantas: legumes, frutas, feijão, nozes, sementes

• laticínios: produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura

• grãos: grãos integrais

• gorduras saudáveis: óleos vegetais

Pessoas com diabetes são aconselhadas a reduzir sua ingestão de sódio para 1.500
miligramas por dia. O plano também limita doces, bebidas açucaradas e carnes
vermelhas.

A dieta mediterrânea
A dieta mediterrânea é inspirada em alimentos tradicionais do Mediterrâneo. Esta
dieta é rica em ácido oléico, um ácido graxo que ocorre naturalmente em gorduras
e óleos animais e vegetais. Países que são conhecidos por comer de acordo com
este padrão de dieta incluem a Grécia, Itália e Marrocos.

Uma dieta do tipo mediterrânea pode ser bem-sucedida na redução dos níveis de
glicose em jejum, na redução do peso corpor al e na redução do risco de distúrbio
metabólico, de acordo com um estudo.

Alimentos consumidos nesta dieta incluem:

• Proteína: aves, salmão e outros peixes gordurosos, ovos

• Alimentos à base de plantas: frutas, legumes, como alcachofras e pepinos,


feijões, nozes, sementes

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• Gorduras saudáveis: azeite, nozes, amêndoas

• A carne vermelha pode ser consumida uma vez por mês.

• O vinho pode ser consumido com moderação, pois pode aumentar a saúde
do coração. Lembre-se de nunca beber com o estômago vazio se estiver
tomando medicamentos que aumentam o nível de insulina no corpo.

A dieta paleolítica (paleo)


A dieta paleo centra-se na crença de que a agricultura moderna é responsável por
doenças crônicas. Os seguidores da dieta paleo comem apenas o que nossos
antigos ancestrais teriam sido capazes de caçar e colher.

Alimentos consumidos na dieta paleo incluem:

• Proteína: carne, aves de capoeira, peixe

• Alimentos à base de plantas: vegetais, frutos, sementes, frutos de casca rija


excluindo amendoins

• Gorduras saudáveis: azeite de oliva, óleo de abacate, óleo de coco, óleo de


linhaça, óleo de noz

A dieta paleo pode ser uma boa opção para pessoas com diabetes, desde que a
pessoa não tenha doença renal. De acordo com um estudo de três meses no Journal
of Diabetes Science and Technology, uma dieta paleo pode melhorar o controle
glicêmico a curto prazo para pessoas com diabetes tipo 2.

A dieta sem glúten


Dietas sem glúten tornaram-se moda, mas para pessoas com doença celíaca,
eliminar o glúten da dieta é necessário para evitar danos ao cólon e ao corpo. A
doença celíaca é um distúrbio autoimune que faz com que seu sistema imunológico
atinja seu intestino e seu sistema nervoso. Também promove inflamação em todo o
corpo, o que poderia levar a doenças crônicas.
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O glúten é uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e todos os alimentos


feitos a partir desses grãos. 10% das pessoas com diabetes tipo 1 também têm
doença celíaca.

Peça ao seu médico um exame de sangue para a doença celíaca. Mesmo se der
negativo, você ainda pode ser intolerante ao glúten. Converse com seu médico
sobre se uma dieta sem glúten é ideal para você.

Enquanto qualquer pessoa com diabetes pode adotar uma dieta sem glúten, isso
pode adicionar restrições desnecessárias para aqueles sem doença celíaca.
Também é importante lembrar que sem glúten não é sinônimo de baixo
carboidrato. Há uma abundância de alimentos processados, com alto teor de
açúcar e sem glúten. Geralmente não há necessidade de complicar o planejamento
das refeições, eliminando o glúten, a menos que você precise.

Dietas vegetarianas e veganas


Algumas pessoas com diabetes se concentram em comer dietas vegetarianas ou
veganas. As dietas vegetarianas geralmente se referem a dietas onde não se come
carne, mas produtos animais como leite, ovos ou manteiga podem ser consumidos.
Os veganos não comem carne ou qualquer outro tipo de produto animal, incluindo
mel, leite ou gelatina.

Alimentos saudáveis para vegetarianos e veganos com diabetes incluem:

• feijões

• soja

• vegetais escuros

• nozes

• leguminosas

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• frutas

• grãos integrais

Embora as dietas vegetarianas e veganas possam ser dietas saudáveis, aqueles que
as seguem podem estar perdendo nutrientes vitais se não forem cuidadosas.

Alguns nutrientes que vegetarianos ou veganos podem precisar obter através de


suplementos incluem:

• Cálcio. Encontrado em grande parte em produtos de origem animal, como


lácteos, o cálcio é um nutriente importante que contribui para a saúde dos
ossos e dentes. Brócolis e couve podem ajudar a fornecer o cálcio
necessário, mas suplementos podem ser necessários em uma dieta vegana.

• Iodo. Necessário para metabolizar alimentos em energia, o iodo é


predominantemente encontrado em frutos do mar. Sem esses p rodutos
animais em suas dietas, vegetarianos e veganos podem ter dificuldade em
obter o suficiente do iodo necessário. Suplementos podem ser benéficos.

• B-12: Uma vez que apenas os produtos animais têm vitamina B-12, um
suplemento pode ser necessário para aqueles que seguem uma dieta
vegetariana estrita.

• Zinco: A principal fonte de zinco vem de produtos de origem animal com


alto teor de proteína, e um suplemento pode ser recomendado para aqueles
que fazem dieta vegetariana.

Em resumo
Se você está preocupado com seu peso, fale com um médico ou nutricionista. Eles
podem ajudá-lo a encontrar a dieta adequada às suas necessidades nutricionais
específicas e metas de perda de peso. Eles também ajudarão a evitar complicações
de dietas e pílulas que possam interagir com medicamentos prescritos.

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Descobrir os melhores alimentos para comer quando você tem diabetes pode ser
difícil.

O principal objetivo é manter os níveis de açúcar no sangue bem controlados.

No entanto, também é importante comer alimentos que ajudam a prevenir


complicações da diabetes, como doenças cardíacas.

Aqui estão os 16 melhores alimentos para diabéticos, tanto do tipo 1 como do tipo
2.

1. Peixe com gordura


O peixe com gordura é um dos alimentos mais saudáveis do planeta.

Salmão, sardinha, arenque, anchovas e cavala são ótimas fontes de ácidos graxos
ômega-3 DHA e EPA, que têm grandes benefícios para a saúde do coração.

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Conseguir o suficiente dessas gorduras regularmente é especialmente importante


para diabéticos, que têm um risco aumentado de doença cardíaca e derrame.

O DHA e o EPA protegem as células que revestem os vasos sanguíneos, reduzem os


marcadores da inflamação e melhoram o funcionamento das artérias após a
refeição.

Vários estudos observacionais sugerem que


Consumir peixes go
rdurosos
as pessoas que consomem peixes
reduz o risco de
gordurosos regularmente têm menor risco
insuficiência ca
rdíaca. de insuficiência cardíaca e menor
probabilidade de morrer de doenças
cardíacas.

Em estudos, homens e mulheres mais velhos que consumiram peixe gordo 5 a 7


dias por semana durante 8 semanas tiveram reduções significativas nos
triglicerídeos e marcadores inflamatórios.

O peixe também é uma ótima fonte de proteína de alta qualidade, o que ajuda você
a se sentir completo e aumenta sua taxa metabólica.

2. Verdes Folhosos
Vegetais verdes folhosos são extremamente nutritivos e pobres em calorias.

Eles também são muito baixos em carboidratos digestíveis, que aumentam os


níveis de açúcar no sangue.

Espinafre, couve e outras verduras são boas fontes de várias vitaminas e minerais,
incluindo vitamina C. Veja outras publicações em Controle da Diabetes Brasil
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Em um estudo, o aumento da ingestão de vitamina C reduziu os marcadores


inflamatórios e os níveis de açúcar no sangue em jejum para pessoas com diabetes
tipo 2 ou hipertensão arterial.

Além disso, folhas verdes são boas fontes dos antioxidantes luteína e zeaxantina.

Esses antioxidantes protegem seus olhos da degeneração macular e da catarata,


que são complicações comuns da diabetes.

3. Canela
A canela é uma deliciosa especiaria com potente atividade antioxidante.

Vários estudos controlados mostraram que a canela pode reduzir os níveis de


açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina.

Em um estudo, pacientes com diabetes tipo 2 que tomaram canela por 90 dias
tiveram mais que uma dupla redução na hemoglobina A1C, comparados àqueles
que receberam apenas tratamento padrão. Uma análise recente de 10 estudos
descobriu que a canela também pode reduzir os níveis de colesterol e triglicérides .

No entanto, alguns estudos não conseguiram mostrar que a canela beneficia os


níveis de açúcar no sangue ou colesterol, incluindo um em adolescentes com
diabetes tipo 1.

Além disso, você deve limitar sua ingestão de cassia de canela - o tipo encontrado
na maioria dos supermercados - para menos de 1 colher de chá por dia. Ela contém
cumarina, que está ligada a problemas de saúde em doses mais altas. Por outro
lado, a canela do Ceilão ("verdadeira") contém muito menos cumarina.

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4. Ovos
Ovos fornecem benefícios surpreendentes para a saúde.

Na verdade, eles são um dos melhores alimentos para mantê-lo satisfeito por
horas.

O consumo regular de ovos também pode reduzir o risco de doenças cardíacas de


várias maneiras.

Os ovos diminuem a inflamação, melhoram a sensibilidade à insulina, aumentam os


seus "bons" níveis de colesterol HDL e modificam o tamanho e a forma do seu
colesterol LDL "ruim".

Em um estudo, pessoas com diabetes tipo 2 que consumiram 2 ovos diariamente


como parte de uma dieta rica em proteínas tiveram melhoras nos níveis de
colesterol e açúcar no sangue.

Além disso, os ovos são uma das melhores fontes de luteína e zeaxantina,
antioxidantes que protegem os olhos das doenças.

Só não se esqueça de comer ovos inteiros. Os benefícios dos ovos são


principalmente devido aos nutrientes encontrados na gema, e não na clara.

5. Sementes de Chia
Sementes de Chia são um alimento maravilhoso para pessoas com diabetes.

Eles são extremamente ricos em fibras,


Veja mas pobres
outras em carboidratos
publicações em Controle digeríveis.
da Diabetes Brasil
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De fato, 11 dos 12 gramas de carboidratos em uma porção de 28 gramas de


sementes de chia são fibras, o que não eleva o nível de açúcar no sangue.

A fibra viscosa das sementes de chia pode na verdade diminuir os níveis de açúcar
no sangue diminuindo a velocidade com que a comida se move através de seu
intestino e é absorvida.

As sementes de chia podem ajudá-lo a alcançar um peso saudável, porque a fibra


reduz a fome e faz com que você se sinta satisfeito. Além disso, a fibra pode
diminuir a quantidade de calorias que você absorve de outros alimentos ingeridos
na mesma refeição.

Além disso, as sementes de chia demonstraram reduzir a pressão arterial e os


marcadores inflamatórios.

6. Cúrcuma
Açafrão é uma especiaria com benefícios poderosos para a saúde.

Seu ingrediente ativo, a curcumina, pode diminuir a inflamação e os níveis de


açúcar no sangue, reduzindo o risco de doenças cardíacas.

Além disso, a curcumina parece beneficiar a saúde renal em diabéticos. Isso é


importante, pois a diabetes é uma das principais causas de doença renal.

Infelizmente, a curcumina não é absorvida tão bem sozinha. Certifique-se de


consumir cúrcuma com piperina (encontrada em pimenta preta), a fim de
aumentar a absorção em até 2.000%.

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7. Iogurte Grego
Iogurte grego é uma ótima escolha de laticínios para diabéticos.

Tem sido demonstrado que melhora o controle do açúcar no sangue e reduz o risco
de doença cardíaca, talvez em parte devido aos probióticos que contém.

Estudos descobriram que o iogurte e outros alimentos Iogurte grego aju


da no
lácteos podem levar à perda de peso e melhor controle da glic
ose.
composição corporal em pessoas com diabetes tipo 2.

Acredita-se que o alto teor de cálcio e ácido linoleico conjugado (CLA) dos
laticínios possa ter um papel importante.

Além do mais, iogurte grego contém apenas 6-8 gramas de carboidratos por
porção, que é menor do que o iogurte convencional. Também é maior em
proteínas, o que promove a perda de peso reduzindo o apetite e diminuindo a
ingestão de calorias.

8. Nozes
As nozes são deliciosas e nutritivas.

Todos os tipos de nozes contêm fibras e são pobres em carboidratos digestíveis,


embora alguns tenham mais do que outros.

Aqui estão as quantidades de carboidratos digestíveis por porção de nozes (28


gramas):

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• Amêndoas: 2,6 gramas

• Castanha de Caju: 1,4 gramas

• Cajus: 7,7 gramas

• Avelãs: 2 gramas

• Macadâmia: 1,5 gramas

• Nozes-pecã: 1,2 gramas

• Pistácios: 5 gramas

• Nozes: 2 gramas

Pesquisas sobre uma variedade de nozes diferentes mostraram que o consumo


regular pode reduzir a inflamação e baixar os níveis de açúcar no sangue, HbA1c e
LDL.

Em um estudo, pessoas com diabetes que incluíram 30 gramas de nozes em sua


dieta diária por um ano perderam peso, tiveram melhorias na composição corporal
e experimentaram uma redução significativa nos níveis de insulina.

Esse achado é importante porque as pessoas com diabetes tipo 2 geralmente têm
níveis elevados de insulina, que estão ligados à obesidade.

Além disso, alguns pesquisadores acreditam que níveis cronicamente altos de


insulina aumentam o risco de outras doenças graves, como o câncer e a doença de
Alzheimer.

9. Brócolis
O brócolis é um dos vegetais mais nutritivos.

Uma meia xícara de brócolis cozido contém apenas 27 calorias e 3 gramas de


carboidratos digestíveis, juntamente com nutrientes importantes, como vitamina C
e magnésio.

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Estudos em diabéticos descobriram que o brócolis pode ajudar a diminuir os níveis


de insulina e proteger as células dos radicais livres nocivos produzidos durante o
metabolismo.

Além disso, o brócolis é outra boa fonte de luteína e zeaxantina. Esses importantes
antioxidantes ajudam a prevenir doenças oculares.

10. Azeite Extra Virgem


O azeite extra virgem é extremamente benéfico para a saúde do coração.

Contém ácido oléico, um tipo de gordura monoinsaturada que demonstrou


melhorar os triglicerídeos e o HDL, que frequentemente estão em níveis insalubres
na diabetes tipo 2.

Pode também aumentar o hormônio da plenitude GLP-1.

Azeite de oliva é uma das Em uma grande análise de 32 estudos


poucas gorduras capazes de que analisaram diferentes tipos de

reduzir o risco de doenças gordura, o azeite de oliva foi o único a


reduzir o risco de doenças cardíacas.
cardíacas.

O azeite também contém antioxidantes chamados polifenóis. Eles reduzem a


inflamação, protegem as células que revestem os vasos sanguíneos, impedem que o
colesterol LDL seja danificado pela oxidação e diminuem a pressão arterial.

O azeite extra virgem é não refinado e retém os antioxidantes e outras


propriedades que o tornam tão saudável. Certifique-se de escolher azeite extra
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virgem de uma fonte respeitável, uma vez que muitos azeites são misturados com
óleos mais baratos, como milho e soja.

11. Linhaça
A linhaça é uma comida incrivelmente saudável.

Uma parte de sua fibra insolúvel é composta de lignanas, que podem diminuir o
risco de doença cardíaca e melhorar o controle do açúcar no sangue.

Em um estudo, pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram lignanas de linhaça por
12 semanas tiveram uma melhora significativa na hemoglobina A1c.

Outro estudo sugeriu que as sementes de linhaça podem reduzir o risco de


derrames e potencialmente reduzir a dose de medicação necessária para prevenir
coágulos sanguíneos.

As sementes de linhaça são muito ricas em fibra viscosa, o que melhora a saúde
intestinal, a sensibilidade à insulina e a sensação de plenitude.

Seu corpo não pode absorver semente de linhaça inteira, então compre sementes
moídas ou moa-as você mesmo. Também é importante manter as sementes de
linhaça bem cobertas na geladeira para evitar que fiquem rançosas.

12. Vinagre de maçã


O vinagre de maçã tem muitos benefícios para a saúde.

Embora seja feito de maçãs, o açúcar da fruta é fermentado em ácido acético, e o


produto resultante contém menos de 1 grama de carboidratos por colher de sopa.

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O vinagre de maçã tem demonstrado melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir


os níveis de açúcar no sangue em jejum. Ele também pode reduzir a resposta de
açúcar no sangue em até 20% quando consumido com refeições contendo
carboidratos.

Em um estudo, pessoas com diabetes mal


Vinagre de maçã red
uz a
controlada tiveram uma redução de 6% no
glicose no sangue. açúcar no sangue em jejum quando tomaram 2
colheres de sopa de vinagre de maçã antes de
dormir.

O vinagre de maçã também pode retardar o esvaziamento do estômago e mantê-lo


satisfeito.

No entanto, isso pode ser um problema para as pessoas que têm gastroparesia,
uma condição de retardo do esvaziamento do estômago que é comum na diabetes,
particularmente o tipo 1.

Para incorporar o vinagre de maçã em sua dieta, comece com 1 colher de chá
misturada em um copo de água por dia. Aumentar para um máximo de 2 colheres
de sopa por dia.

13. Morangos
Morangos são uma das frutas mais nutritivas que você pode comer.

Eles são ricos em antioxidantes, conhecidos como antocianinas, que lhes dão sua
cor vermelha.

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As antocianinas demonstraram reduzir os níveis de colesterol e insulina após uma


refeição. Eles também melhoram os fatores de risco de açúcar no sangue e doenças
cardíacas na diabetes tipo 2.

Uma porção de um copo de morangos contém 49 calorias e 11 gramas de


carboidratos, três dos quais são fibras.

Essa porção também fornece mais de 100% do IDR para vitamina C, o que
proporciona benefícios adicionais anti-inflamatórios para a saúde do coração.

14. Alho
O alho é uma erva deliciosa com benefícios de saúde impressionantes.

Vários estudos demonstraram que ele pode reduzir a inflamação, o açúcar no


sangue e o colesterol LDL em pessoas com diabetes tipo 2.

Também pode ser muito eficaz na redução da pressão arterial.

Em um estudo, pessoas com pressão alta não controlada que tomaram alho
envelhecido por 12 semanas tiveram uma redução média de 10 pontos na pressão
arterial.

Um dente de alho cru contém apenas 4 calorias e 1 grama de carboidratos.

15. Abobrinha
Abobrinha tem uma casca macia que pode ser comida. Os tipos mais comuns são
abobrinha comum e abobrinha italiana.

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Como a maioria dos vegetais, a abobrinha contém antioxidantes ben éficos. Muitos
tipos de abobrinha são ricos em luteína e zeaxantina, que protegem contra a
catarata e degeneração macular.

Abobrinha reduz a Estudos em animais usando seu extrato relataram

obesidade e o nível de reduções nos níveis de obesidade e insulina.

insulina no sang ue.


Embora haja muito pouca pesquisa em seres
humanos, um estudo descobriu que pessoas com diabetes tipo 2 que tomaram um
extrato da abobrinha Cucurbita ficifolia tiveram uma diminuição significativa nos
níveis de açúcar no sangue.

Por exemplo, 1 xícara de abobrinha cozida contém 9 gramas de carboidratos


digestíveis, enquanto 1 xícara de abóbora cozida contém apenas 3 gramas de
carboidratos digeríveis.

16. Macarrão Shirataki


Shirataki é maravilhoso para diabetes e controle de peso.

Estes noodles são ricos em glucomanana da fibra, que é extraído da raiz konjac.

Esta planta é cultivada no Japão e processada na forma de macarrão ou arroz


conhecido como shirataki.

Glucomanano é um tipo de fibra viscosa, que faz você se sentir satisfeito e


satisfeito. Também diminui os níveis do hormônio da fome, a grelina.

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Além disso, foi demonstrado que ele reduz os níveis de açúcar no sangue depois de
comer e melhora os fatores de risco de doenças cardíacas em pessoas com diabetes
e síndrome metabólica.

Uma porção de macarrão shirataki de 100 gramas também contém menos de um


grama de carboidratos digestíveis e apenas duas calorias por porção.

No entanto, esses macarrões são normalmente embalados com um líquido que tem
um cheiro de peixe e você precisa enxaguá-los muito bem antes de usar. Em
seguida, para garantir uma textura semelhante ao macarrão comum, cozinhe o
macarrão por vários minutos em uma frigideira em fogo alto sem adição de
gordura.

Quais alimentos devem ser incluídos na minha dieta?


Existem muitos padrões alimentares diferentes e dietas que você pode seguir para
atender às suas necessidades de saúde. Quando você está decidindo qual é a certa
para você, considere esta lista de perguntas:

Este plano alimentar inclui uma grande variedade de alimentos ricos em nutrientes?
Para atender às necessidades do seu corpo, é importante comer uma variedade
colorida de alimentos ricos em nutrientes. Por exemplo, frutas, legumes, feijões e
outras leguminosas, nozes e sementes, cereais integrais e peixes são boas fontes de
vitaminas e minerais, assim como fibras.

Inclui gorduras saudáveis para o coração?


Comer quantidades moderadas de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas
pode ajudar a diminuir o nível de colesterol LDL (ruim) em seu corpo. Gorduras
monoinsaturadas são encontradas em nozes, sementes, abacate, azeite e óleo de

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canola. As gorduras poli-insaturadas são encontradas em peixes gordurosos, nozes,


sementes de linhaça, sementes de girassol e óleo de milho.

É baixo em colesterol, gordura saturada, gorduras trans e açúcares adicionados?


Limitar seu consumo de gordura saturada, gorduras trans e colesterol também
pode ajudar a reduzir o colesterol. Os açúcares adicionados fornecem calorias
vazias, com pouco valor nutricional.

Para limitar o consumo de colesterol, gordura saturada, gorduras trans e açúcar


adicionado:

• Escolha fontes magras de proteína, como tofu, feijão e outras leguminosas,


salmão e outros peixes, frango sem pele e peru, e cortes magros de carne de
porco.

• Opte por produtos lácteos com baixo teor de gordura, como leite desnatado,
iogurte desnatado e queijo com baixo teor de gordura.

Isso me ajudará a praticar o controle de porções?


Comer demais pode dificultar o gerenciamento dos seus níveis de açúcar no
sangue. Também leva ao ganho de peso. Comer alimentos ricos em fibras pode
ajudá-lo a se sentir satisfeito por mais tempo, o que pode ajudá-lo a praticar o
controle da quantidade. Estes incluem feijão e legumes, a maioria das frutas e
legumes e grãos integrais.

Recomenda-se produtos feitos com grãos integrais, em vez de grãos refinados. Por
exemplo, o arroz integral fornece uma opção mais nutritiva e de satisfação do que
o arroz branco.

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Posso ficar com esse plano alimentar a longo prazo?


Planos de alimentação saudável só funcionam se você segui-los. Se o seu plano for
muito restritivo ou não se adequar ao seu estilo de vida, pode ser difícil mantê-lo.
Se você adora um determinado alimento e não consegue imaginar a vida sem ele,
certifique-se de selecionar um plano de refeição que permita que você o tenha pelo
menos ocasionalmente.

Quais alimentos devem ser evitados com diabetes tipo 2?


Não há muitos alimentos que você precisa evitar totalmente quando você tem
diabetes tipo 2. No entanto, alguns alimentos são escolhas mais saudáveis, o que
significa que são fontes mais ricas de vitaminas e minerais e contêm menos
gordura, açúcar e colesterol.

Recomenda-se praticar o controle de quantidade e escolher alimentos mais


nutritivos em detrimento de opções menos nutritivas. Por exemplo, incentiva-se as
pessoas a escolherem:

• Alimentos com baixo teor de colesterol. Isso significa evitar alimentos com
alto teor de colesterol, como carne vermelha, laticínios com alto teor de
gordura e outros produtos animais.

• Alimentos com baixo teor de gordura saturada. Isso significa reduzir os


alimentos ricos em gordura saturada, como óleo de palma, óleo de coco,
carne vermelha, pele de frango, laticínios ricos em gordura e outros
produtos animais.

• Alimentos isentos de gorduras trans. Evite gorduras trans sempre que


possível - elas são encontradas no encurtamento, no óleo hidrogenado e no
óleo parcialmente hidrogenado.

• Alimentos com baixo teor de açúcares adicionados. Isso significa limitar


bebidas açucaradas, doces, sobremesas e ser cauteloso sobre os alimentos
processados.

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Contagem de carboidratos é uma abordagem que você pode adotar para gerenciar
seus níveis de açúcar no sangue. É normalmente usada por pessoas que tomam
injeções de insulina.

Na contagem de carboidratos, você soma o número de gramas de carboidratos que


você come durante cada refeição. Com um acompanhamento cuidadoso, você pode
saber quantos gramas de carboidratos você precisa comer para manter um nível
seguro de açúcar no sangue enquanto toma injeções de insulina. Seu médico pode
ajudá-lo a começar.

Muitos alimentos contêm carboidratos, incluindo:

• trigo, arroz e outros grãos e alimentos à base de grãos

• feijões secos, lentilhas e outras leguminosas

• batatas e outros vegetais ricos em amido

• suco de frutas e frutas

• leite e iogurte

• salgadinhos processados, sobremesas e bebidas açucaradas


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OLAR A DIABETES

Existem muitos livros e recursos on-line que você pode usar para saber quantos
gramas de carboidratos são encontrados em porções de alimentos comuns. Um
manual de contagem de carboidratos pode ser encontrado no site da Sociedade
Brasileira de Diabetes. Você também pode verificar os rótulos nutricionais de
alimentos embalados e processados.

Quais são os prós e contras da dieta cetogênica para diabetes tipo 2?


A dieta cetogênica é uma dieta baixa em carboidratos que enfatiza alimentos ricos
em proteínas, como carne, frango, frutos do mar, ovos, queijo, nozes e sementes.
Também inclui vegetais sem amido, como brócolis, couve-flor, repolho, couve e
outras verduras. Limita os alimentos ricos em carboidratos, incluindo grãos,
leguminosas secas, vegetais em forma de raiz, frutas e doces.

Dependendo dos alimentos ricos em proteínas que você escolher, a dieta


cetogênica e muitas outras dietas de baixo carboidrato podem ser ricos em
gordura saturada. Você pode diminuir o consumo de gordura saturada limitando a
quantidade de carne vermelha, cortes gordurosos de carne de porco e queijo com
alto teor de gordura que você come.

Também pode ser difícil obter fibras suficientes enquanto segue a dieta cetogênica.
No entanto, alguns alimentos com baixo teor de carboidratos são ricos em fibras.
Por exemplo, nozes, sementes e verduras são pobres em carboidratos totais, mas
ricos em fibras.

Alguns estudos descobriram que dietas com pouco carboidrato podem ajudar a
melhorar o controle do açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2. No
entanto, mais pesquisas são necessárias para aprender sobre os benefícios a longo
prazo e os riscos da dieta cetogênica e outras abordagens de baixa ingestão de
carboidratos.

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Em resumo
Qualquer que seja a dieta ou o padrão de alimentação que você escolha seguir, é
melhor comer uma variedade completa de alimentos ricos em nutrientes e praticar
o controle das quantidades. Faça um esforço para limitar o consumo de gorduras
saturadas, gorduras trans, alimentos ricos em colesterol e açúcares adicionados.
Seu médico ou nutricionista pode ajudá-lo a desenvolver uma abordagem de
planejamento de refeições que atenda suas necessidades de saúde e estilo de vida.

Os autores são cuidadosos em fazer algumas renúncias importantes, em primeiro


lugar e acima de tudo que recomendações absolutas não servem para todos, então
estratégias devem ser construídas em torno de tipos de exercícios e objetivos
individuais, e devem levar em conta vários fatores incluindo tendências de glicose,
concentrações de insulina , segurança do paciente e preferências individuais do
paciente com base na experiência.

Em geral, o exercício aeróbico está associado a reduções na glicemia, enquanto o


exercício anaeróbico pode estar associado a um aumento nas concentrações de
glicose. Ambas as formas de exercício podem causar hipoglicemia de início tardio
durante a recuperação.

Ainda assim, apesar das preocupações com a flutuação dos níveis de glicemia, o
exercício é altamente recomendado. Adultos ativos com diabetes tipo 1 tendem a
ter uma melhor chance de alcançar seus níveis (metas A1C), metas de pressão
arterial e um IMC mais saudável do que pacientes inativos e menos cetoacidose
diabética e risco reduzido de hipoglicemia grave com coma.

Os benefícios cario metabólicos gerais superam os riscos imediatos se certas


precauções forem tomadas.

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Qual exercício e quanto?


Os autores observam que todos os adultos com diabetes (qualquer tipo) devem
estar recebendo pelo menos 150 minutos de atividade física acumulada por
semana, com não mais do que dois dias consecutivos sem atividade.

Atividades aeróbicas (caminhada, ciclismo, corrida, natação, etc.), treinamento de


resistência ou força (pesos livres, aparelhos de musculação, faixas de resistência
elástica) e treinamento intervalado de alta intensidade devem envolver intervalos
de exercício e descansar.

• Exercício pode aumentar a captação de glicose no músculo em até 50 vezes

• A hipoglicemia se desenvolve na maioria dos pacientes em cerca de 45


minutos após o início do exercício aeróbico

• Indivíduos que são aerobicamente condicionados têm menor variabilidade


de glicose do que aqueles que não são condicionados

• O risco de hipoglicemia é elevado por pelo menos 24 horas na recuperação


do exercício, com o maior risco de hipoglicemia noturna ocorrer após a
atividade da tarde

• Levantamento de peso, corrida e exercícios aeróbicos intensos podem


promover um aumento de glicose que pode durar horas.

O treinamento intervalado de alta intensidade tem sido associado a um maior risco


de hipoglicemia noturna do que o exercício aeróbico contínuo em alguns casos

Líquidos Recomendados para Exercício com Diabetes


A água é a bebida mais eficaz para esportes de baixa intensidade e curta duração
(ou seja, < 45 min), desde que a glicemia esteja em 126 mg / dL ou mais.

Bebidas esportivas contendo 6 a 8% de carboidratos e eletrólitos são úteis para


atletas com diabetes tipo 1 que se exercitam por mais tempo e como fonte de

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4 PASSOS PARA CONTR
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hidratação e combustível para exercícios de maior intensidade e para prevenção


de hipoglicemia. No entanto, o consumo excessivo dessas bebidas pode resultar em
hiperglicemia.

Bebidas lácteas contendo carboidratos e proteínas podem ajudar na recuperação


após o exercício e prevenir a hipoglicemia tardia.

A ingestão de cafeína em atletas sem diabetes demonstrou melhorias na


capacidade de resistência e na produção de energia. A ingestão de cafeína (5-6 mg
por kg de massa corporal) antes do exercício atenua a diminuição da glicemia
durante o exercício em indivíduos com diabetes tipo 1, mas pode aumentar o risco
de início tardio de hipoglicemia.

O gerenciamento de diabetes é um processo vitalício. Isso pode adicionar estresse


à sua vida diária. O estresse pode ser uma barreira importante para o controle
efetivo da glicose. Os hormônios do estresse em seu corpo podem afetar
diretamente os níveis de glicose. Se você está sofrendo ou se sentindo ameaçado,
seu corpo reage. Isso é chamado de resposta de luta ou fuga. Essa resposta eleva
seus níveis hormonais e faz com que as células nervosas disparem.

Durante esta resposta, o seu corpo libera


O estresse afeta os níveis adrenalina e cortisol em sua corrente sanguínea
de glicose no sangue e suas taxas respiratórias aumentam. Seu corpo
direciona o sangue para os músculos e membros,
permitindo que você lute contra a situação. Seu
corpo pode não ser capaz de processar a glicose liberada pelas suas células
nervosas se você tiver diabetes. Se você não consegue converter a gl icose em
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energia, ela se acumula na corrente sanguínea. Isso faz com que os níveis de glicose
no sangue subam.

Estresse constante de problemas a longo prazo com glicose no sangue também


pode desgastá-lo mental e fisicamente. Isso pode dificultar o gerenciamento da
diabetes.

Como diferentes tipos de estresse podem afetar sua diabetes?


O estresse pode afetar as pessoas de maneiras diferentes. O tipo de estresse que
você sente também pode ter um impacto na resposta física do seu corpo.

Quando as pessoas com diabetes tipo 2 estão sob estresse mental, elas geralmente
experimentam um aumento nos níveis de glicose no sangue. Pessoas com diabetes
tipo 1 podem ter uma resposta mais variada. Isso significa que elas podem
experimentar um aumento ou uma diminuição em seus níveis de glicose no sangue.

Quando você está sob estresse físico, seu nível de açúcar no sangue também pode
aumentar. Isso pode acontecer quando você está doente ou ferido. Isso pode afetar
pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2.

Como você pode determinar se o estresse mental está afetando seus níveis de glicose?
Manter o controle de informações adicionais, como a data e o que você estava
fazendo no momento em que você estava estressado, pode ajudá-lo a determinar
os gatilhos específicos. Por exemplo, você está mais estressado nas manhãs de
segunda-feira? Se assim for, agora você deve tomar medidas especiais nas manhãs
de segunda-feira para reduzir o estresse e manter sua glicose sob controle.

Você pode descobrir se isso está acontecendo com você, capturando seus níveis de
estresse e glicose. Se você se sentir estressado, avalie seu nível de estresse mental

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em uma escala de 1 a 10. Dez representa o nível mais alto de estresse. Anote esse
número.

Depois de avaliar seu estresse, você deve verificar seus níveis de glicose. Continue
fazendo isso pelas próximas duas semanas. Em pouco tempo, você pode ver um
padrão surgir. Se você perceber que sua glicose está regularmente alta, é provável
que seu estresse mental esteja afetando negativamente seu nível de açúcar no
sangue.

Quais são os sintomas do estresse?


Às vezes, os sintomas do estresse são sutis e você pode não notá-los. O estresse
pode prejudicar seu bem-estar mental e emocional, e também pode afetar sua
saúde física. Reconhecer os sintomas pode ajudá-lo a identificar o estresse e tomar
medidas para gerenciá-lo.

Se você está estressado, você pode experimentar:

• dores de cabeça

• dor muscular ou tensão

• dormir muito ou pouco

• sentimentos gerais de doença

• fadiga

Se você está estressado, você pode sentir-se:

• desmotivado

• irritável

• depressivo

• inquieto
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• ansioso

Também é comum que pessoas estressadas se envolvam em comportamentos que


podem estar fora de suas características. Isso inclui:

• afastar-se de amigos e familiares

• comer muito ou pouco

• agir com raiva

• beber álcool em excesso

• fumar

Como reduzir seus níveis de estresse


É possível diminuir ou limitar os estressores
Você pode reduzirsoseus em sua vida. Aqui estão algumas coisas que
níveis de estress
e com você pode fazer para gerenciar os efeitos de

algumas medida
s simples diferentes formas de estresse.

Reduzindo o estre sse mental


Meditar pode ajudar a remover pensamentos negativos e permitir que sua mente
relaxe. Considere começar cada manhã com uma meditação de 15 minutos. Isso
definirá o tom para o resto do seu dia.

Sente-se em uma cadeira com os pés firmemente plantados no chão e os olhos


fechados. Recite um mantra que faça sentido para você, como “eu terei um bom dia”
ou “eu me sinto em paz”. Afaste quaisquer outros pensamentos que entrem na sua
cabeça e permita-se estar presente no momento.

Reduzindo o estre sse emocional


Se você se encontrar em um estado emocional indesejado, reserve cinco minutos
para ficar sozinho. Afaste-se do seu ambiente atual. Encontre um espaço tranquilo
para se concentrar em sua respiração.

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Coloque sua mão em sua barriga e sinta-a subir e descer. Inspire profundamente e
expire lenta e ruidosamente. Isso diminuirá seu batimento cardíaco e ajudará a
trazer você de volta a um estado emocional estável. Esse ato de se centrar pode
melhorar a forma como você lida com o que está causando o estresse.

Reduzindo o estre
sse físico
Adicionando yoga à sua rotina diária pode fornecer atividade física e meditação ao
mesmo tempo. Praticar yoga também pode reduzir a pressão sanguínea. Seja yoga
ou outra forma de exercício, você deve procurar fazer 30 minutos de exercícios
cardiovasculares por dia. Você pode fazer 10 minutos de exercício quando acordar,
10 minutos à tarde e 10 minutos antes de ir dormir.

Reduzindo o estresse familiar


Se você está se sentindo sobrecarregado pelas obrigações familiares, lembre-se de
que não há problema em dizer não. Sua família entenderá se você não conseguir
participar de todos os eventos. Se seu estresse for por não ver sua família com a
frequência que gostaria, considere uma noite divertida para a família semanal ou
quinzenalmente. Você pode jogar jogos de tabuleiro ou participar de atividad es ao
ar livre. Isso pode incluir caminhadas, natação ou se inscrever para uma corrida
divertida juntos.

Reduzindo o estresse no trabalho


Questões de estresse no trabalho podem voltar para casa com você. Converse com
seu supervisor se estiver com dificuldades no trabalho. Pode haver opções para
aliviar ou resolver quaisquer problemas que você esteja tendo.

Se isso não ajudar, você pode querer considerar a transferência para um


departamento diferente ou até mesmo encontrar um novo emprego. Embora os
níveis de estresse aumentem quando se procura um novo emprego, você pode
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encontrá-lo em uma posição diferente, mais adequada às suas habilidades e


personalidade.

Como lidar com o estresse relacionado à diabetes


Se você está estressado com sua condição, saiba que não está sozinho. Você pode
se conectar com pessoas on-line ou em uma comunidade para solidariedade e
apoio.

Grupos de suporte online


Se você é um usuário do Facebook, considere participar deste grupo (Controle da
Diabetes Brasil) de suporte para diabetes que oferece dicas úteis e uma
comunidade forte para ajudá-lo a lidar com isso.

Terapia
Você pode se sentir mais confortável conversando com um profissional sobre seu
estresse. Um terapeuta pode fornecer mecanismos de enfrentamento adaptados à
sua situação individual e dar a você um ambiente seguro para conversar. Eles
também podem fornecer conselhos médicos que os grupos de suporte on-line não
podem oferecer.

O que você pode fazer agora


Embora a diabetes possa apresentar um conjunto diferente de desafios, é possível
gerenciá-la de forma eficaz e levar um estilo de vida feliz e saudável. Você pode
fazer isso adicionando pequenas sessões de meditação ou pequenos exercícios à
sua rotina diária. Você também pode procurar grupos de apoio e encontrar um que
melhor se adapte às suas necessidades de personalidade e estilo de vida. Ser
proativo pode ajudar a aliviar a tensão em sua vida.

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Um novo relatório confirma que os fumantes e fumantes passivos têm um risco


aumentado de desenvolver diabetes tipo 2.

Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China, e a


Universidade Nacional de Cingapura publicaram um relatório no The Lancet
Diabetes & Endocrinology.

Eles realizaram uma meta-análise de 88 estudos anteriores sobre a ligação entre


tabagismo e risco de diabetes tipo 2, examinando dados de quase 6 milhões de
participantes do estudo.

"Está bem estabelecido que o fumo passivo está implicado em muitas doenças
causadas pelo tabaco, mas a ligação entre a exposição à fumaça de outra pessoa e o
aumento do risco de diabetes é nova", disse o Dr. Michael Steinberg, diretor do
Programa de Dependência de Tabaco da Rutgers Robert Wood. Johnson Medical
School.

Os pesquisadores dizem que 11% dos casos de diabetes tipo 2 em homens e 2,4%
em mulheres (mais de 27 milhões de casos em todo o mundo) podem ser
atribuídos ao tabagismo ativo.
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Em comparação com pessoas que nunca fumaram, o tabagismo atual aumentou o


risco de diabetes tipo 2 em 37%.

Em ex-fumantes, aumentou o risco em 14%.

Nas pessoas expostas ao fumo passivo, aumentava o risco de diabetes tipo 2 em


22%.

Quanto mais você fuma, mais você está em risco


A análise também revelou que quanto mais você fuma, maior será o risco.

Os fumantes leves tiveram um risco 21 por cento maior, Quanto mais você
enquanto os fumantes moderados tiveram um risco 34 por fumar, maior o risco de
cento maior, e os fumantes pesados tiveram um risco de 57
diabetes tipo 2
por cento de desenvolver diabetes tipo 2.

Há boas notícias para aqueles que deixaram de fumar, no entanto. Os


pesquisadores dizem que o risco de diabetes tipo 2 diminuiu com o tempo.

Houve um aumento de 54% no risco de diabetes tipo 2 em pessoas que pararam de


fumar nos últimos cinco anos. Isso caiu para 18% após cinco anos e diminuiu para
11% após uma década.

No início deste ano, um estudo descobriu que os pacientes diabéticos que pararam
de fumar podem ter um comprometimento temporário no controle glicêmico, que
pode durar até três anos.

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Construindo um caso para conectar fumo e diabetes


O tabagismo já está associado como um fator de risco para câncer, doenças
respiratórias e doenças cardíacas, mas não foi tão fácil construir o caso para
vinculá-lo à diabetes tipo 2.

Os fumantes tendem a ser mais magros que os não-fumantes, mas também


aumentam a obesidade abdominal e a gordura visceral. Esse é um fator de risco
crítico para resistência à insulina e diabetes.

O tabagismo está ligado ao aumento da inflamação crônica, outro fator de risco


subjacente para resistência à insulina e diabetes.

Além disso, produtos químicos tóxicos podem danificar as células beta humanas,
levando à sua disfunção e à secreção de insulina prejudicada.

O tabagismo deve ser considerado como um fator de risco modificável para a


diabetes. Esforços de saúde pública para reduzir o tabagismo terão um impacto
substancial na carga global de diabetes tipo 2 .

Os dois principais tipos de diabetes são diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Pessoas
com qualquer tipo de diabetes podem precisar de medicamentos para ajudar a
manter seus níveis de açúcar no sangue normais.

Os tipos de drogas dependem do tipo de diabetes que você tem. Este artigo fornece
informações sobre medicamentos que tratam os dois tipos de diabetes para ajudar
você a ter uma ideia das opções de tratamentos disponíveis para você.

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Medicamentos para diabetes tipo 2


Se você tem diabetes tipo 2, seu corpo produz insulina, mas não a usa bem.

Seu corpo não consegue produzir insulina suficiente para manter seus níveis de
açúcar no sangue normais. O objetivo do tratamento para você é ajudar seu corpo a
usar melhor sua insulina ou a se livrar do açúcar extra no sangue.

A maioria dos medicamentos para diabetes tipo 2 são medicamentos orais. No


entanto, alguns vêm como injeções. Algumas pessoas com diabetes tipo 2 também
podem precisar tomar insulina.

Inibidores da alfa-glicosidase
Esses medicamentos ajudam seu corpo a quebrar alimentos ricos em amido e
açúcar. Este efeito reduz seus níveis de açúcar no sangue.

Para obter os melhores resultados, você deve tomar esses medicamentos antes das
refeições. Essas drogas incluem:

• acarbose

• miglitol

• biguanidas

As biguanidas diminuem a quantidade de açúcar que o seu fígado produz. Eles


diminuem a quantidade de açúcar que seu intestino absorve, deixam seu corpo
mais sensível à insulina e ajudam os músculos a absorver a glicose.

A biguanida mais comum é a metformina.

A metformina também pode ser combinada com outras drogas para diabetes tipo
2.

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4 PASSOS PARA CONTR
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Inibidores da DPP-4
Os inibidores da DPP-4 ajudam o corpo a continuar a produzir insulina. Eles
trabalham reduzindo o açúcar no sangue sem causar hipoglicemia (baixa elevada
de açúcar no sangue).

Essas drogas também podem ajudar o pâncreas a produzir mais insulina.

Essas drogas são semelhantes ao hormônio natural chamado incretina.

Eles aumentam o crescimento de células B e a quantidade de insulina que seu


corpo usa. Eles diminuem seu apetite e quanto glucagon seu corpo usa. Eles
também retardam o esvaziamento do estômago.

Todas essas ações são importantes para pessoas com diabetes.

Esses medicamentos ajudam seu corpo a liberar insulina. No entanto, em alguns


casos, eles podem diminuir muito o açúcar no sangue. Essas drogas não são para
todos.

Inibidores do transportador de glicose do sódio (SGLT2)


Essas drogas funcionam impedindo que os rins retenham a glicose. Em vez disso,
seu corpo se livra da glicose através da urina.

Sulfoniluréias
Estes estão entre os mais antigos medicamentos para diabetes ainda usados hoje
em dia. Eles trabalham estimulando o pâncreas com a ajuda de células beta. Isso
faz com que seu corpo produza mais insulina.
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Tiazolidinedionas
As tiazolidinedionas atuam diminuindo a glicose no fígado. Eles também ajudam
suas células de gordura a usar melhor a insulina.

Essas drogas vêm com um risco aumentado de doença cardíaca. Se o seu médico
lhe der uma dessas drogas, ele acompanhará o funcionamento do seu coração
durante o tratamento.

Outras drogas
Pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 geralmente precisam tomar outros
medicamentos para tratar condições comuns à diabetes.

Essas drogas podem incluir:

• aspirina para a saúde do coração

• medicamentos para colesterol alto

• medicamentos para pressão alta

Converse com seu médico


Existem muitos medicamentos disponíveis para tratar diabetes tipo 1 e tipo 2.
Cada um deles trabalha de maneira diferente para ajudá-lo a controlar seu nível de
açúcar no sangue.

Pergunte ao seu médico qual medicamento para diabetes pode ser o mais
adequado para você. Seu médico fará recomendações com base no tipo de diabetes
que você tem, sua saúde e outros fatores.

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4 PASSOS PARA CONTR
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As úlceras nos pés são uma complicação comum da diabetes mal controlada,
formada como resultado da quebra do tecido da pele e da exposição das camadas
subjacentes. Eles são mais comuns sob os dedos dos pés e as plantas dos pés, e
podem afetar os pés e até os ossos.

Todas as pessoas com diabetes podem


Atenção: diabéticos podem
desenvolver úlceras nos pés e dores nos
ter problemas grves nos pés
pés, mas bons cuidados com os pés podem
ajudar a preveni-las. Tratamento para
úlceras do pé diabético e dores nos pés varia dependendo de suas causas. Discuta
qualquer dor ou desconforto no pé com o seu médico para garantir que não seja
um problema sério, pois as úlceras infectadas podem resultar em amputação, se
negligenciadas.

Identificando sintomas e diagnóstico


Um dos primeiros sinais de uma úlcera no pé é a drenagem do pé, que pode
manchar as meias ou vazar no sapato. Inchaço incomum, irritação, vermelhidão e
odores em um ou em ambos os pés também são sintomas comuns de uma úlcera
no pé.

O sinal mais visível de uma séria úlcera do pé é o tecido negro (chamado de escara)
em torno da úlcera. Isso se forma por causa da falta de fluxo sanguíneo saudável
para a área ao redor da úlcera. Gangrena parcial ou completa, que se refere à morte
do tecido devido a infecções, pode aparecer em torno da úlcera. Nesse caso,
corrimento odorífero, dor e dormência podem ocorrer.

Os sinais de úlceras nos pés nem sempre são óbvios. Às vezes, você nem apresenta
sintomas de úlceras até que a úlceraVeja
esteja infectada.
outras Converse
publicações com seu
em Controle médico se
da Diabetes Brasil
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você começar a notar descoloração da pele, especialmente se o tecido ficou preto,


ou sentir qualquer dor ao redor de uma área que parece calejada ou irritada.

O seu médico provavelmente irá identificar a gravidade da sua úlcera numa escala
de 0 a 3, utilizando os seguintes critérios:

0: sem úlcera, mas com risco

1: úlcera presente, mas sem infecção

2: úlcera profunda, expondo articulações e tendões

3: úlceras extensas ou abscessos da infecção

Causas de dor no pé diabético e úlceras


As úlceras diabéticas são mais comumente causadas por:

• circulação pobre

• açúcar elevado no sangue (hiperglicemia)

• dano do nervo

• pés irritados ou feridos

A má circulação sanguínea é uma forma de doença vascular na qual o sangue não


flui para os seus pés de forma eficiente. A má circulação também pode dificultar a
cicatrização das úlceras.

Altos níveis de glicose podem retardar o processo de cicatrização de uma úlcera do


pé infectado, portanto, o manejo do açúcar no sangue é fundamental. Pessoas com

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4 PASSOS PARA CONTR
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diabetes tipo 2, muitas vezes têm mais dificuldade em combater infecções de


úlceras.

O dano do nervo é um efeito a longo prazo e pode até levar a uma perda de
sensibilidade em seus pés. Os nervos danificados podem sentir-se doloridos no
início. Danos nos nervos reduzem sua sensibilidade à dor no pé e resultam em
feridas sem dor que podem causar úlceras.

As úlceras podem ser identificadas pela drenagem da área afetada e, às vezes, um


nódulo perceptível que nem sempre é doloroso.

A pele seca é comum na diabetes. Seus pés podem estar mais propensos a rachar.
Calosidades, calos e hemorragias podem ocorrer.

Fatores de Risco para Úlceras do Pé Diabético


Todas as pessoas com diabetes estão em risco de úlceras nos pés, que podem ter
múltiplas causas. Alguns fatores podem aumentar o risco de úlceras nos pés,
incluindo:

• sapatos mal equipados ou de má qualidade

• falta de higiene (não lavar regularmente ou completamente)

• corte inadequado de unhas dos pés

• consumo de álcool

• doença ocular de diabetes

• doença cardíaca

• doença renal

• obesidade

• uso de tabaco (inibe a circulação sanguínea)


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Úlceras do pé diabético também são mais comuns em homens mais velhos.

Tratamento de úlceras do pé diabético


A pressão do caminhar pode piorar uma infecção e expandir uma úlcera. Para as
pessoas que estão acima do peso, a pressão extra pode ser a causa da dor contínua
no pé.

Seu médico pode recomendar o uso de certos itens para proteger seus pés:

• sapatos especiais

• moldes sob medida

• alimentação

• compressão

• formas para evitar calos

Os médicos podem remover úlceras do pé diabético com um desbridamento,


remoção de pele morta, objetos estranhos ou infecções que possam ter causado a
úlcera.

Uma infecção é uma complicação grave da úlcera do pé e requer tratamento


imediato. Nem todas as infecções são tratadas da mesma maneira. O tecido ao
redor da úlcera pode ser enviado para um laboratório para determinar qual
antibiótico ajudará. Se o seu médico suspeitar de uma infecção grave, ele pode
pedir um raio X para procurar sinais de infecção óssea.

A infecção de uma úlcera do pé pode ser prevenida com:

• banhos nos pés

• desinfecção da pele ao redor de uma úlcera

• manter a úlcera seca com frequentes trocas de curativos

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OLAR A DIABETES

• tratamentos enzimáticos

• curativos contendo alginatos de cálcio para inibir o crescimento bacteriano

Medicamentos
Seu médico pode prescrever antibióticos, antiagregantes plaquetários ou
medicamentos anticoagulantes para tratar sua úlcera se a infecção progredir
mesmo após tratamentos preventivos ou anti-hipertensivos. Muitos desses
antibióticos atacam o Staphylococcus aureus, bactéria conhecida por causar
infecções por estafilococos, ou o Streptococcus ß-hemolítico, que normalmente é
encontrado no intestino.

Converse com seu médico sobre outras condições de saúde que podem aumentar o
risco de infecções por essas bactérias prejudiciais, incluindo HIV e problemas no
fígado.

Procedimentos cirúrgicos
Seu médico pode recomendar que você procure ajuda cirúrgica para suas úlceras.
Um cirurgião pode ajudar a aliviar a pressão em torno de sua úlcera raspando o
osso ou removendo deformidades do pé, como joanetes.

Você provavelmente não precisará de cirurgia na sua úlcera. No entanto, se


nenhuma outra opção de tratamento puder ajudar a sua úlcera a cicatrizar ou
impedir o progresso da infecção, a cirurgia pode impedir que sua úlcera piore ou
leve à amputação.

Prevenindo Problemas Do Pé Diabético


14 a 24 por cento das pessoas com úlceras do pé diabético têm amputações. O
cuidado preventivo é crucial. Gerencie de perto sua glicose no sangue, pois suas
Veja
chances de complicações na diabetes outras publicações
permanecem baixasem Controle
quando da Diabetes
o açúcar no Brasil
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4 PASSOS PARA CONTR
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sangue está estável. Você também pode ajudar a prevenir problemas nos pés
diabéticos:

• lavando seus pés todos os dias

• manter as unhas dos pés adequadamente aparadas, mas não muito curtas

• mantendo seus pés secos e hidratados

• mudando suas meias com frequência

• vendo um podólogo para remoção de calos

• usando sapatos apropriados

As úlceras do pé podem retornar depois de terem sido tratadas. O tecido cicatricial


pode ser infectado se a área se agravar novamente e o seu médico pode
recomendar-lhe que use sapatos especiais para evitar o retorno das úlceras.

Quando ver seu médico


Se você começar a ver carne enegrecida em torno de uma área de dormência,
consulte seu médico imediatamente para procurar tratamento para uma úlcera do
pé. Se não forem tratadas, as úlceras podem causar abcessos e se espalhar para
outras áreas dos pés e pernas. Neste ponto, as úlceras geralmente só podem ser
tratadas com cirurgia, amputação ou substituição de pele perdida por substitutos
sintéticos da pele.

Em resumo
Quando descoberto cedo, as úlceras nos pés são tratáveis. Consulte um médico
imediatamente se você desenvolver uma ferida no pé, pois a probabilidade de
infecção aumenta quanto mais você esperar. Infecções intratáveis podem exigir
amputações.

Enquanto suas úlceras se curam, fique de pé e siga seu plano de tratamento. As


úlceras do pé diabético podem levar várias semanas para cicatrizar. As úlceras

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4 PASSOS PARA CONTR
OLAR A DIABETES

podem levar mais tempo para cicatrizar se o açúcar no sangue estiver alto e se
pressão constante for aplicada à úlcera. Permanecer em uma dieta rigorosa é a
maneira mais eficaz para permitir que suas úlceras do pé se curem. Uma vez que
uma úlcera tenha cicatrizado, cuidados preventivos consistentes ajudarão você a
impedir que a úlcera retorne.

A ligação entre diabetes tipo 2 e saúde bucal


As pessoas com diabetes estão em maior risco de gengivite, doença gengival e
periodontite (infecção gengival grave com destruição óssea). Diabetes afeta sua
capacidade de combater bactérias que podem causar infecções na gengiva. A
doença da gengiva também pode afetar o controle do açúcar no sangue do corpo.

A diabetes está associado a um risco aumentado de


A diabetes afeta a
candidíase, um tipo de infecção fúngica. Além disso,
saúde de sua engiva
g pessoas com diabetes provavelmente têm uma boca
seca. Isso tem sido associado ao aumento do risco de
úlceras na boca, dor, cáries e infecções dentárias.

O que a pesquisa diz

Um estudo de 2013 analisou 125 pessoas com diabetes tipo 2. Os pesquisadores


mediram os fatores, incluindo a falta de dentes, a incidência da doença periodontal
e a quantidade de sangramento dentário relatado.

O estudo descobriu que, quanto maior a glicose no sangue em jejum, e quanto


maior a hemoglobina A1C (uma medida do açúcar no sangue médio de uma pessoa

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ao longo de três meses), maior a probabilidade de ter doença periodontal e


sangramento dentário.

Aqueles que não relataram um autogerenciamento cuidadoso de sua condição


tinham maior probabilidade de ter dentes perdidos do que aqueles que
trabalharam para controlar seus níveis de açúcar no sangue.

Fatores de risco
Algumas pessoas com diabetes estão em maior risco de problemas de saúde bucal
do que outras. Por exemplo, pessoas que não mantêm controle rígido sobre os
níveis de açúcar no sangue têm mais probabilidade de contrair doenças nas
gengivas.

Além disso, se você fuma e tem diabetes, corre maior risco de ter problemas de
saúde bucal do que alguém com diabetes e que não fuma.

De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, mais de 400 medicamentos foram


ligados à boca seca. Estes incluem medicamentos comumente usados para tratar a
dor do nervo diabético ou neuropatia. Você pode perguntar ao seu médico ou
farmacêutico se os seus medicamentos podem aumentar o risco de secura da boca.
Se necessário, um dentista pode prescrever lavagens orais que podem reduzir os
sintomas da boca seca.

Sinais de aviso
A doença da gengiva relacionada à diabetes nem sempre causa sintomas. Por esse
motivo, é importante fazer realizar consultas regulares ao dentista. No entanto,
existem alguns sintomas que podem indicar que você está com doenças nas
gengivas. Eles incluem:

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• sangramento nas gengivas, particularmente quando você escova ou usa fio


dental

• mudanças na maneira como seus dentes parecem se encaixar (ou "má


oclusão")

• mau hálito crônico, mesmo após a escovação

• gengivas que parecem se afastar dos dentes, o que pode fazer com que os
dentes pareçam maiores

• dentes permanentes que começam a se sentir soltos

• gengivas vermelhas ou inchadas

Prevenção
A melhor maneira de evitar complicações relacionadas à diabetes em sua saúde
dental é manter o controle ideal sobre os níveis de açúcar no sangue. Verifique
regularmente o seu nível de açúcar no sangue e informe o seu médico se não
conseguir controlar os seus níveis com dieta, medicamentos orais ou insulina.

Você também deve cuidar de seus dentes com a escovação regular, o uso do fio
dental e as visitas ao dentista. Talvez seja necessário perguntar ao seu dentista se
você precisa fazer mais visitas regulares do que a recomendação semestral. Se você
notar algum sinal de alerta para uma doença da gengiva, procure tratamento
odontológico imediato.

Verifique sua boca por anormalidades em uma base mensal. Isso inclui procurar
áreas de ressecamento ou manchas brancas em sua boca. As áreas de sangramento
também são motivo de preocupação.

Se você tiver um procedimento odontológico programado sem o controle de seu


nível de açúcar no sangue, talvez seja necessário adiar o procedimento se não for
uma emergência. Isso ocorre porque o risco de infecção pós-procedimento
aumenta se os níveis de açúcar no sangue estiverem muito altos.
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Tratamento
Tratamentos para condições de saúde bucal relacionadas à diabetes dependem da
condição e da sua gravidade.

Por exemplo, a doença periodontal pode ser tratada com um procedimento


chamado escalonamento e planejamento radicular. Este é um método de limpeza
profunda que remove o tártaro de cima e abaixo da linha da gengiva. Seu dentista
também pode prescrever tratamentos com antibióticos.

Mais raramente, pessoas com doença periodontal avançada precisam de cirurgia


nas gengivas. Isso pode prevenir a perda de dentes.

Os benefícios da perda de peso, especialmente se você foi diagnosticado


recentemente com diabetes tipo 2, podem realmente ser capazes de reverter a
doença; para outros, reduzirá os riscos de complicações comuns, mas sérias.

Como quase 9 em cada 10 pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2 estão acima
do peso ou têm obesidade, é provável que seu médico discuta os benefícios - e eles
são importantes - para alcançar a perda de peso.

Há alguma urgência para esta recomendação, uma vez que o tecido adiposo
adicionado aumenta a sua resistência à insulina (que ocorre quando o organismo
não consegue utilizar adequadamente a insulina para metabolizar o açúcar) e
conduz a um maior ganho de peso.

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Perda de peso pode proteger sua saúde de muitas maneiras


É mais importante que você se concentre em reduzir o peso em torno da cintura,
uma vez que as evidências apontam para a adiposidade central como o maior risco
de doença cardíaca e outros efeitos colaterais adversos da diabetes.

Perder peso em torno de sua barriga é o sinal mais importante que você está
reduzindo os riscos para a saúde associados à diabetes tipo 2.

Se lhe foi dito que tem pré-diabetes, ou se acaba de ser diagnosticado com diabetes
tipo 2, ao diminuir seu peso em cerca de 10% - que não é mais do que 5-7 quilos
para muitas pessoas - você poderá reverter sua diabetes, colocá-la em remissão ou
adiar o seu desenvolvimento.

Ao perder peso, as pessoas com diabetes tipo 2 podem melhorar a tolerância à


glicose, o que é importante para poder usar melhor a insulina.

Ainda mais importante, a perda de peso provavelmente irá protegê-lo do


desenvolvimento de complicações comuns relacionadas à diabetes, como doenças
oculares (retinopatia), neuropatia (danos nos nervos, especialmente nos pés, que
podem levar à amputação), insuficiência renal, danos ao fígado, pressão alta.
acidente vascular cerebral e doença cardíaca.

Se você foi recentemente diagnosticado com diabetes tipo 2 e foi aconselhado a


perder peso, provavelmente está dizendo a si mesmo: "mais fácil dizer que fazer,"
ou, mais provavelmente, "você não acha que eu já tentei de tudo?

Entender como obter a perda de peso duradoura começa com uma avaliação
focada em como você está comendo atualmente, para que você possa identificar
hábitos que possam impedi-lo de ter sucesso.
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Para muitos, a melhor maneira de fazer isso pode ser trabalhar com um
nutricionista para ajudá-lo a elaborar um plano que funcione para você - um plano
de alimentação saudável, atividade física e definição de metas realistas para ajudá-
lo a alcançar um peso saudável.

Comer para vencer a diabetes é muito mais


Perder peso traz benefícios sobre fazer ajustes alimentares sábios do
para controlar a diabetes, que sobre negação e privação. A melhor

assim como para uma série maneira de olhar para uma dieta quando
você tem diabetes é aquele que ajuda você a
de outras doenças
estabelecer um novo normal quando se
trata de seus hábitos alimentares e escolhas alimentares.

Há muitas vantagens em perder peso (além dos benefícios relacionados à


diabetes):

• Você vai sentir mais energia

• Seus níveis de colesterol no sangue vão cair

• Você vai ganhar proteção contra doenças cardíacas

• Controlar o açúcar no sangue será muito mais fácil e reduzirá a necessidade


de medicação

• Levará a melhores níveis de hemoglobina A1c

• Você provavelmente vai dormir melhor, pois reduzirá o risco de apneia do


sono

Embora perder peso possa ser um desafio, até mesmo uma luta, você não pode
deixar que isso o impeça. Em vez disso, perceba que você pode fazê-lo porque
deseja e, em seguida, certifique-se de ter o suporte certo para se manter motivado.

Existem 3 fatores relacionados aos alimentos que levam ao ganho de peso:

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• Comer mais calorias do que seu corpo pode queimar. Você pode ter sucesso
fazendo pequenas alterações. Comece revendo o tamanho de suas porções.

• Coma a maior parte de sua comida no início do dia.

• Se você ficar com fome entre as refeições, beba água, chá, café (sem açúcar),
água com gás ou tenha uma porção de frutas frescas ou vegetais crus para
satisfazer a crise. Esta é uma maneira segura de reduzir a quantidade total
de calorias que você consome a cada dia, e o melhor método para evitar
lanches em alimentos que oferecem apenas calorias vazias e a
probabilidade de ganho de peso.

Existem outros três comportamentos importantes que têm uma grande influência
no ganho de peso, como aumentar sua atividade física, dormir com qualidade
suficiente e encontrar maneiras de reduzir o estresse diário.

Truques que melhoram a perda de peso bem sucedida a longo prazo


Encontre um livros de receitas ou pesquise na web por receitas que o inspirarão a
fazer seus pratos favoritos Recomendamos este livro, feito sob medida para
diabéticos.

Trabalhe com um nutricionista especializado em diabetes para ajudá-lo a


estabelecer metas razoáveis e para desenvolver um plano alimentar adequado à
sua programação, faça sentido para sua família, reconheça seus gostos e desgostos
e sinta-se bem.

E lembre-se, a perda de peso é um processo temporário; O verdadeiro desafio,


como você provavelmente sabe de experiências passadas, é manter o peso perdido.

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Para alcançar este objetivo, você deve abraçar uma nova maneira de comer, que
seja agradável, mas que atenda à visão saudável do novo você.

A atividade física é provavelmente a melhor estratégia para ajudar a evitar que


você recupere o peso perdido.

Comprometer-se com a gestão de peso é para toda a vida


Para algumas pessoas, a perda de peso pode não ser suficiente para co ntrolar os
níveis de glicose no sangue nos níveis desejados. Isso pode significar que o seu
médico irá prescrever medicação para ajudar a regular o seu nível de glicose no
sangue para mantê-lo na faixa normal.

Mesmo assim, ao ingerir alimentos mais saudáveis e aumentar sua atividade física,
você pode parar de tomar a medicação para manter seus esforços e se concentrar
em reduzir a gordura ao redor do seu corpo para poder regular melhor seu nível
de açúcar no sangue.

Claro, se você tem diabetes ou não, todos devem lutar por um peso saudável
(baseado no seu tipo de corpo).

A perda de peso pode ajudar a melhorar a capacidade do seu corpo de responder


efetivamente à resistência à insulina, mas, se isso não ajudar você a alcançar um
melhor controle da glicose no sangue, isso não significa que você deva desistir.
Perder e depois manter um peso saudável são escolhas importantes para a vida -
se você tem diabetes tipo 2 ou não. Este é um compromisso para toda a vida que
todos e cada um de nós deve manter.

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O que é um teste de açúcar no sangue?


Um teste de açúcar no sangue é um procedimento que mede a quantidade de
açúcar, ou glicose, no sangue. Seu médico pode solicitar este teste para ajudar a
diagnosticar diabetes. Pessoas com diabetes também podem usar este teste para
gerenciar sua condição.

Testes de açúcar no sangue fornecem resultados instantâneos e permitem que


você saiba o seguinte:

• sua dieta ou rotina de exercícios precisa mudar

• como seus medicamentos ou tratamento para diabetes estão funcionando

• se os seus níveis de açúcar no sangue são altos ou baixos

• suas metas gerais de tratamento para diabetes são administráveis

Seu médico também pode solicitar um teste de glicemia como parte de um exame
de rotina. Eles também podem verificar se você tem diabetes ou pré-diabetes, uma
condição em que seus níveis de açúcar no sangue são mais elevados do que o
normal.

Seu risco de diabetes aumenta se algum dos seguintes fatores for verdadeiro:

• você tem 45 anos ou mais

• você está acima do peso

• você não pratica atividade física

• você tem pressão alta, triglicérides altos ou baixos níveis de colesterol bom
(HDL)

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• você tem uma história de diabetes gestacional ou deu à luz um bebê que
pesava mais de 4 quilos

• você tem uma história de resistência à insulina

• você tem um histórico de derrames ou hipertensão

• você é asiático, africano, hispânico ou descendente

• você tem uma história familiar de diabetes

Verificar os níveis de açúcar no sangue pode ser feito em casa ou no consultório


médico

O que faz um teste de glicose?


Seu médico pode pedir um teste de glicemia para verificar se você tem diabetes ou
pré-diabetes. O teste medirá a quantidade de glicose no sangue.

Seu corpo recebe carboidratos encontrados em alimentos como grãos e frutas e os


converte em glicose. A glicose, um açúcar, é uma das principais fontes de energia
do corpo.

Para pessoas com diabetes, um teste caseiro ajuda a monitorar os níveis de açúcar
no sangue. Fazer um teste de glicemia pode ajudar a determinar seu nível de
açúcar no sangue para ver se você precisa ajustar sua dieta, exercícios ou
medicamentos para diabetes.

A baixa taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia) pode levar a convulsões ou coma


se não for tratada. O alto nível de açúcar no sangue (hiperglicemia) pode levar à
cetoacidose, uma condição com risco de vida que muitas vezes é uma preocupação
para aqueles com diabetes tipo 1.

A cetoacidose ocorre quando o corpo começa a usar apenas gordura como


combustível. A hiperglicemia por um longo período pode aumentar o risco de
neuropatia (lesão do nervo), juntamente com doenças cardíacas, renais e oculares.

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Tipos de testes de açúcar no sangue


Você pode fazer um teste de açúcar no sangue de duas maneiras. Pessoas que estão
monitorando ou controlando seu diabetes devem picar o dedo usando um
glicosímetro para testes diários. O outro método é tirar sangue.

Amostras de sangue são


geralmente usadas para rastrear
Para diagnosticar ou verificar o controle
diabetes. O seu médico irá pedir um de sua diabetes pode ser indicadas
teste de açúcar no sangue em jejum
medições diárias da glicemia, teste
(FBS). Este teste mede seus níveis
da glicemia em jejum e exame de
de açúcar no sangue, ou uma
hemoglobina glicada
hemoglobina glicosilada, também
chamada de teste de hemoglobina
A1C. Os resultados deste teste refletem seus níveis de açúcar no sangue nos
últimos 90 dias. Os resultados mostrarão se você tem pré-diabetes ou diabetes e
pode monitorar como sua diabetes é controlada.

Quando testar o açúcar no sangue


Quando e com que frequência você deve testar seu nível de açúcar no sangue
depende do tipo de diabetes que você tem e do seu tratamento.

Diabetes tipo 1
De acordo com a Associação Americana de Diabetes (ADA), se você estiver lidando
com diabetes tipo 1 com insulina de múltiplas doses ou com uma bomba de
insulina, você vai querer monitorar seu nível de açúcar no sangue antes de:

• comer uma refeição ou lanche

• exercitar-se

• dormir
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• executar tarefas críticas como dirigir

Açúcar alto no sangue


Você deve verificar seus níveis de açúcar no sangue se tiver diabetes e sentir uma
sede crescente e o desejo de urinar. Estes podem ser sintomas de açúcar elevado
no sangue e pode ser necessário modificar o seu plano de tratamento.

Se a sua diabetes estiver bem controlada, mas você ainda tiver sintomas, isso pode
significar que você está ficando doente ou que está estressado.

Gerenciar sua ingestão de carboidratos pode ajudar a reduzir os níveis de açúcar


no sangue. Se essas alterações não funcionarem, talvez você precise encontrar seu
médico para decidir como recuperar os níveis de açúcar no sangue na meta.

Baixo teor de açúcar no sangue


Verifique os seus níveis de açúcar no sangue se sentir algum dos seguintes
sintomas:

• instabilidade

• suor ou frio

• irritado ou impaciente

• confuso

• tonto

• com fome ou com náuseas

• sonolento

• entorpecido nos lábios ou língua

• fraco

• zangado, teimoso ou triste

Alguns sintomas como delírio, convulsões ou inconsciência podem ser sintomas de


baixa taxa de açúcar no sangue ou choque insulínico. Se você usa diariamente

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injeções de insulina, pergunte ao seu médico sobre o glucagon, um remédio que


pode ajudar se você estiver com uma reação grave de baixo nível de açúcar no
sangue.

Você também pode ter baixo nível de açúcar no sangue e não apresentar sintomas.
Isso é chamado de desconhecimento da hipoglicemia. Se você tem um histórico de
desconhecimento da hipoglicemia, talvez seja necessário testar seu nível de açúcar
no sangue com mais frequência.

Mulheres grávidas
Algumas mulheres desenvolvem diabetes gestacional durante a gravidez. É quando
os hormônios interferem na maneira como seu corpo usa insulina. Isso faz com que
o açúcar se acumule no sangue.

O seu médico recomendará que você faça um teste de glicemia regularmente se


tiver diabetes gestacional. O teste garantirá que seu nível de glicose no sangue
esteja dentro da faixa saudável. Diabetes gestacional geralmente desaparece após o
parto.

Como é administrado um teste de açúcar no sangue?


Para obter uma amostra, será inserida uma agulha na sua veia para colher sangue.
O seu médico irá pedir-lhe para jejuar 12 horas antes do teste FBS. Você não
precisa jejuar antes do teste A1C.

Testes em casa
Você pode fazer testes de açúcar no sangue em casa com um glicosímetro. Os
passos exatos dos testes do medidor de glicose no dedo variam dependendo do
tipo de medidor de glicose. Seu kit inicial terá instruções.

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O procedimento envolve picar o dedo e colocar o sangue em uma tira de glicose. A


tira geralmente já está inserida na máquina. Seus resultados serão exibidos na tela
em 10 a 20 segundos.

Monitoramento contínuo de glicose (CGM)


Você pode usar um dispositivo para monitoramento contínuo de glicose (CGM). O
sensor de glicose é inserido sob a pele e lê o açúcar no tecido do corpo
continuamente. Ele alerta você sempre que seu nível de açúcar no sangue está
muito baixo ou muito alto.

O sensor pode durar de vários dias a uma semana antes de você precisar substituí-
lo. Você ainda precisará verificar seu nível de açúcar no sangue com um medidor
duas vezes por dia para calibrar seu CGM.

Dispositivos CGM não são tão confiáveis para problemas agudos como identificar
níveis baixos de açúcar no sangue. Para obter os resultados mais precisos, você
deve usar seu glicosímetro.

O que significam os resultados do teste de açúcar no sangue?


Dependendo da sua condição e do momento do seu teste, os seus níveis de açúcar
no sangue devem estar dentro dos intervalos de objetivos listados abaixo:

Tempo Pessoas sem Pessoas com


diabetes diabetes
antes do café da manhã abaixo de 70-99 mg 80-130 mg / dL
/ dL

antes do almoço, jantar e lanches sob 80-100 mg / dL 90-140 mg / dL

duas horas depois de comer abaixo de 140 mg / acima de 180 mg


dL / dL

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O seu médico fornecerá um intervalo alvo mais específico para os seus níveis de
açúcar no sangue, dependendo dos seguintes fatores:

• história pessoal

• há quanto tempo você tem diabetes

• presença de complicações da diabetes

• idade

• gravidez

• saúde geral

Rastrear seus níveis de açúcar no sangue é uma maneira de controlar seu diabetes.
Você pode achar útil registrar seus resultados em um diário ou aplicativo.
Tendências como níveis contínuos que estão muito altos ou muito baixos podem
significar ajustes em seu tratamento para melhores resultados.

Resultados de diagnóstico
A tabela abaixo mostra o resultado dos testes de glicemia e hemoglobina glicada:

Normal Pré-diabetes Diabetes


abaixo de 100 mg / dL entre 110 a 125 mg / maior ou igual a 126 mg
dL / dL

sob 5,7 por cento 5,7-6,4 por cento maior ou igual a 6,5 por
cento

Seu médico poderá ajudar a criar um plano de tratamento se seus resultados


sugerirem pré-diabetes ou diabetes.

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Diabetes Tipo 1

Manhã
Levante-se e verifique seu nível de açúcar no sangue

Verifique o seu açúcar no sangue logo depois de acordar. Isso lhe dará uma ideia de
como estava seu açúcar no sangue durante a noite. Você pode corrigi-lo
imediatamente com alimentos ou insulina se achar que está muito baixo ou muito
alto. Você também pode considerar registrar seus níveis de açúcar no sangue e
outras informações importantes em um diário de diabetes. Isso pode ajudá-lo a
manter o controle de como sua diabetes é controlada no dia a dia.

Comece o seu dia com um café da manhã saudável


Comer bem é uma parte importante do controle da diabetes tipo 1. Comece o seu
dia com um café da manhã nutritivo que siga seu plano de alimentação saudável.
Um plano saudável para diabetes tipo 1 geralmente inclui alimentos de cada grupo
de alimentos, como frutas e legumes, grãos integrais, proteína magra e gorduras
saudáveis.

Se você está tomando insulina, você também deve incluir uma quantidade
moderada de carboidratos saudáveis em cada refeição. Isso impedirá que o açúcar
no sangue caia muito. Certifique-se de acompanhar seus carboidratos e combinar
sua ingestão com sua dose de insulina, se necessário. Você pode anotar esta
informação no seu diário de diabetes.

Algumas ideias rápidas e fáceis de café da manhã para pessoas com diabetes tipo 1
incluem ovos mexidos, aveia com leite desnatado ou frutas e iogurte. Não se

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esqueça de testar seu nível de açúcar no sangue antes e depois de cada refeição,
incluindo o café da manhã.

Tome seus medicamentos


Lembre-se de tomar sua insulina e quaisquer outros medicamentos. Para manhãs
ocupadas, pode ser útil fazer um kit de diabetes com um monitor de glicose,
insulina, seringas e quaisquer outros suprimentos necessários. Ser organizado
economizará seu tempo. Se você tiver problemas para se lembrar de tomar
medicamentos, tente usar uma caixa de comprimidos ou manter medicamentos no
banheiro com a escova de dentes.

Dirija com segurança


Não importa se você está indo para o trabalho, para a escola ou para fazer alguma
outra coisa, certifique-se de chegar lá com segurança. Verifique seu nível de açúcar
no sangue antes de pegar ao volante e nunca dirija se o nível de açúcar no sangue
estiver muito baixo. Você também deve manter alguns lanches em seu carro,
incluindo uma fonte de glicose, como suco.

Fazer um lanche
Você pode precisar de um lanche no meio da manhã para manter sua energia e seu
nível de açúcar no sangue. Ideias de lanche saudável para pessoas com diabetes
tipo 1 incluem um punhado de amêndoas, um pedaço de queijo ou uma maçã.

Tarde
Coma um almoço saudável.

Verifique novamente o seu nível de açúcar no sangue e depois tenha um almoço


saudável. Pode ser mais fácil comer bem se planejar com antecedência e arrumar
seu almoço. Boas opções incluem uma salada coberta com queijo cottage e nozes,

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homus e vegetais. E, claro, verifique o açúcar no sangue novamente depois de


comer.

Fazer algum exercício


Manter-se ativo é uma parte importante do gerenciamento da diabetes tipo 1.
Também pode impulsionar o seu humor e reduzir seus níveis de estresse. Algumas
atividades que você pode gostar incluem ir correr, levar seu cachorro para uma
longa caminhada ou dançar.

Você deve fazer 30 a 60 minutos de exercícios moderados na maioria dos dias da


semana. Certifique-se de verificar o seu açúcar no sangue antes e depois do treino.
Você também deve trazer uma fonte de glicose com você.

Noite

Jantar
Tenha um jantar nutritivo e não se

Medir a glicose antes e após as esqueça de verificar o açúcar no sangue


novamente antes e depois de comer. Se
refeições é fundamental para
o você está cansado demais para fazer
gerenciamento da diabetes
uma refeição saudável no final do dia,
tipo 1 tente planejar com antecedência.
Mantenha sua cozinha bem abastecida
com boas escolhas alimentares. Você também pode tentar preparar algumas partes
da sua refeição quando tiver mais tempo, como nos fins de semana.

Relaxar
Tenha algum tempo no final do dia para relaxar e se divertir. Leia um livro, assista
a um filme ou visite um amigo. Tirar tempo todos os dias por si mesmo é uma parte
importante do gerenciamento do estresse e da saúde.

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Durma um pouco
A maioria dos adultos precisa de 7 a 9 horas de sono por noite. Dormir o suficiente
é especialmente importante para pessoas com diabetes tipo 1, porque a falta de
sono dificulta o controle do açúcar no sangue.

Informe o seu médico se tiver dificuldades em dormir à noite. Os problemas de


sono podem ser causados por níveis de açúcar no sangue muito altos ou muito
baixos. Crie o hábito de verificar seu nível de açúcar no sangue antes de ir para a
cama. Se o seu açúcar no sangue tende a diminuir à noite, pode ser bom fazer um
lanche antes de dormir.

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Se você tem diabetes tipo 2, seu risco de desenvolver doenças cardíacas é mais do
que o dobro da população em geral. No entanto, com os cuidados adequados, você
pode reduzir significativamente os fatores de risco que podem levar a doenças
cardíacas.

Tornar os seis hábitos seguintes parte da sua rotina regular é uma ótima maneira
de ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças cardíacas, como ataque
cardíaco, derrame, doença renal e danos nos nervos, assim como a controlar a sua
diabetes.

1. Planeje refeições saudáveis


Um dos passos mais importantes que você pode tomar para controlar a diabetes e
reduzir o risco de doença cardíaca é melhorar sua dieta. Sempre que possível,
reduza ou corte o sódio, a gordura trans, a gordura saturada e os açúcares
adicionados das refeições.

Tente certificar-se de que cada refeição que você come tem um equilíbrio saudável
Veja
de frutas, legumes, amidos, gorduras outras publicações
e proteínas. Escolha em Controle
carnes da Diabetes
magras e sem Brasil
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pele, como frango e peixe com carne vermelha gordurosa, e evite frituras como
regra geral. Sempre escolha opções integrais para pão e massas, e escolha queijo
com baixo teor de gordura e produtos lácteos ao fazer compras no corredor de
laticínios.

2. Mantenha-se fisicamente ativo


Outra maneira importante de controlar a diabetes e reduzir o risco de desenvolver
doenças cardíacas é permanecer fisicamente ativo. Os Centros de Controle e
Prevenção de Doenças (CDC) recomendam que todo adulto tenha pelo menos duas
horas e meia de exercícios aeróbicos de intensidade moderada por semana. Isso
pode incluir uma caminhada rápida ou andar de bicicleta pela vizinhança.

O CDC também recomenda fazer pelo menos dois dias não consecutivos de
treinamento de força toda semana, durante os quais você trabalha com todos os
seus principais grupos musculares. Certifique-se de treinar seus braços, pernas,
quadris, ombros, peito, costas e abdome. Converse com seu médico sobre quais
tipos de exercício podem ser mais adequados às suas necessidades específicas de
condicionamento físico.

3. Tire um tempo para desestressar


Altos níveis de estresse aumentam o risco de pressão alta, o que eleva
significativamente suas chances de desenvolver doenças cardíacas e aumentar a
glicose.

Se você costuma experimentar muito estresse ou ansiedade, você deve fazer


exercícios de redução de estresse, como respiração profunda, meditação ou
relaxamento muscular progressivo, como parte de sua rotina diária. Essas técnicas
simples levam apenas alguns minutos e podem ser feitas em praticamente
qualquer lugar. Eles também podem fazer uma grande diferença quando você está
particularmente estressado ou ansioso.

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4. Registre seus níveis


Tirar alguns minutos todos os dias para verificar seus níveis de açúcar no sangue e
pressão arterial e registrar os resultados é um hábito útil. Monitores domésticos
para glicose e pressão sanguínea estão disponíveis on-line e na maioria das
farmácias.

Faça o seu melhor para verificar seus níveis de acordo com as instruções do seu
médico e anote seus resultados em um diário ou em uma planilha. Leve estes
registros para sua próxima consulta médica e peça a seu médico que revise os
dados para avaliar seu progresso.

5. Verifique seu peso


De acordo com o CDC, mais de um quarto dos adultos estão com sobrepeso ou
obesidade. A obesidade é um fator de risco comum para doenças cardíacas e
diabetes tipo 2. Também está diretamente relacionada à pressão alta e ao
colesterol mal administrado e ao açúcar no sangue.

Se você não tem certeza se seu peso seria considerado na faixa de sobrepeso ou
obesidade, você pode tomar medidas para descobrir. Faça uma busca rápida das
calculadoras do Índice de Massa Corporal (IMC) online e digite a sua altura e peso.
Um IMC entre 25,0 e 29,9 está dentro da faixa de excesso de peso. Um IMC de 30,0
ou mais é considerado obeso. Um exemplo de calculadora de IMC pode ser
encontrado no portal do Ministério da Saúde.

Tenha em mente que as calculadoras de IMC não funcionam para todos, mas
podem dar uma ideia do que se deve falar com o seu médico. Se você se enquadra
em um desses intervalos, é uma boa ideia perguntar ao seu médico se você se
beneficiaria com um plano de perda de peso.

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6. Comunique-se com seu médico


Seu médico é o recurso mais valioso que você tem para obter informações e
conselhos sobre como administrar melhor seu diabetes e reduzir o risco de
desenvolver doenças cardíacas. Adquira o hábito de agendar consultas com seu
médico pelo menos duas vezes por ano, independentemente de você sentir que
elas são necessárias ou não. Check-ups regulares ajudarão seu médico a monitorar
seus níveis de glicose, colesterol e pressão arterial. Ele também lhe dará a
oportunidade de fazer qualquer pergunta que você possa ter sobre diabetes e
doenças cardíacas.

Em resumo
Construir hábitos de vida saudáveis e manter uma boa comunicação com o seu
médico são aspectos importantes da gestão do seu risco de doença cardíaca e
diabetes. Não se sinta envergonhado de conversar com seu médico sobre coisas
como seu peso, sua dieta ou sua rotina de exercícios. Quanto mais honesto você for,
mais fácil será para o seu médico lhe dar um feedback valioso sobre sua saúde.

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4 PASSOS PARA CONTR
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Alguns tipos de diabetes – como o tipo 1 – são causadas por fatores que estão fora do seu
controle. Outros – como o tipo 2 – podem ser evitados com melhores escolhas alimentares,
maior atividade física e perda de peso.

Discuta os riscos potenciais de diabetes com o seu médico. Se estiver em risco, faça um teste
de glicemia e siga as diretrizes de saúde recomendadas para controlar a glicemia.

Obrigado

CONTROLE DA DIABETES BRASIL

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