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PROBLEMA DE TRANSPORTE
124
6. Problema de Transporte
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6.1. Introdução
Disponibilidades
a1 1 1 b1
a2 2 2 b2
cij
..... .... .... .....
ai i j bi
am m n bn
O objectivo é decidir quantas unidades devemos transportar de i para j com menor custo
possível.
Ou seja, pretende-se determinar um plano de transporte óptimo que satisfaça todas as demandas
dos destinos a partir das disponibilidades existentes nas origens com um custo total mínimo. Isto
é, o problema de transporte consiste em determinar a forma mais eficiente, ou mais económica
de enviar um bem disponível em quantidades limitadas em determinados locais para outros
locais onde é necessário.
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6. Problema de Transporte
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Então;
m n
Min Z c ij x ij
i 1 j 1
sa
n
x
j 1
ij a i , i 1,2,..., m
x
i 1
ij b j , j 1,2,..., n
x ij 0
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Exemplo
armazéns disponibilidades
1 50
2 100
3 120
1 100
2 150
Centros comerciais
armazéns 1 2
1 10 12
2 20 8
3 6 15
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forma seguinte:
Destinos
x11 x12
O2 a2
...
...
x ij
Oi ai
cij
...
am
Om
Dem. b1 b2 bj bn ∑aj
∑ bj
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6. Problema de Transporte
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m n
a b
i 1
i
j 1
j
Quando a soma das disponibilidades é diferente da soma das demandas significa o PT não está
equilibrado. Neste caso criam-se uma origem fictícia ou um destino fictício com custos de
a
i 1
i bj
j 1
a
i 1
i bj
j 1
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6. Problema de Transporte
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Tomando o exemplo anterior temos:
C1 C2 Disp
Origens
A1 10 12 50
100
A2 20 8
120
A3 6 15
Dem. 270
Origens C1 C2 C3 Disp
x11 =?
A1 10 12 0 50
100
A2 20 8 0
120
A3 6 15 0
Dem. 270
xij =?
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Aplicações
Etc.
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6. Problema de Transporte
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6.2.Métodos de resolução
Como qualquer problema de PL, o PT pode ser resolvido pelo método do Simplex. Porém a sua
estrutura particular, permitiu a utilização de métodos que embora derivados do Simplex, são
bastante mais eficientes.
Passo 0: Equilibrar o problema caso não esteja
Passo 1: Obtenção de uma Solução Básica Admissível ( SBA) inicial.
Uma solução básica para o PT é um conjunto de valores xij a transportar que obedece as
seguintes condições:
1. Satisfazem as restrições de origem e de destino.
2. Não apresentam circuitos entre as variáveis básicas (células ocupadas).
Um circuito é uma linha poligonal fechada construída alternadamente no sentido das linhas
e colunas, ligando as variáveis básicas.
Os métodos mais utilizados para determinar a solução básica admissível inicial são:
Método de Esquina ou Canto Noroeste (MEN)
Método de Aproximação de Vogel (MAV).
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6. Problema de Transporte
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Para determinar a solução básica inicial usando o Método de Esquina ou Canto Noroeste
nenhuma disponibilidade.
demandas.
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6. Problema de Transporte
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Exemplo:
D1 D2 D3 Disp
O1 12 9 8 10
O2 13 12 6 20
O3 7 9 5 10
O4 3 2 8 15
Dem. 8 30 17 55
55
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6. Problema de Transporte
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D1 D2 D3 Disp
8 2
O1 12 9 8 10;2; 0 X
20
O2 13 12 6 20;0 X
O3 7 8 9 2 5 10;2; 0 X
15
O4 3 2 8 15; 0 X
Dem. 8 30 17 55
0 28 15 55
X 8 0
0 X
x11 8
x12 2
x 21 20
x32 8
x33 2
x 43 15
Z 12 6 9 2 12 20 9 8 5 2 2 15 556
Como se pode verificar, as variáveis básicas não formam circuito entre si e satisfazem as
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6. Problema de Transporte
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2 unidades de 1 para 2
20 unidades de 2 para 1
8 unidades de 3 para 2
2 unidades de 3 para 3
15 unidades de 4 para 3
Definição:
Diz que uma solução de um PT com m origens e n destinos é solução não degenerada
quando tem m+n-1 variáveis básicas.
Caso contrário diz-se que a solução é degenerada.
A solução anterior é não degenerada porque temos 4 origens e 3 destinos e
4+3-1=6 variáveis básicas.
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6. Problema de Transporte
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O Método de Vogel também denominado por Método das Penalidades usa penalidades para
determinar uma solução básica inicial.
Definição:
Uma penalidade de uma dada fila i (Pfi ) ou coluna j (Pcj ) e a diferença positiva entre os
dois menores custos (cij) associadas as variáveis ainda sem atribuição dessa linha ou coluna.
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6. Problema de Transporte
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Exemplo:
D1 D2 D3 Disp
O1 12 9 8 10
O2 13 12 6 20
O3 7 9 5 10
O4 3 2 8 15
Dem. 8 30 17 55
55
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6. Problema de Transporte
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Resolução:
D1 D2 D3 Disp
Pfi
O1 10
1, 1,3
12 9 8 10, 0
3 17
O2 13 12 6 20, 3, 0
6, 6*, 1
O3 8 7 2 9 5 10, 2,0
15
2,2,2
O4 3 2 8 15 0
55
Dem. 8 30 17 55
0 15 0
2 1
0
Pcj 4 7* 1
5 0 1
5* 0
x12 10
x 22 3
x 23 17
x 31 8
x 32 2
x 42 15
Z 9 10 12 3 6 17 7 8 2 9 2 15 332 u.m.
O MAV sempre obtêm a solução básica inicial melhor que a de MEN já que tem em conta os
m n
Min Z c ij x ij
i 1 j 1
sa
n
x
j 1
ij a i , i 1,2,..., m
x
i 1
ij b j , j 1,2,..., n
x ij 0
m n
Max W a i u i b j v j
i 1 j 1
sa :
u i v j c ij
u , v livres
Onde:
u u1 , u 2 ,..., u m
v v1 , v 2 ,..., v n
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6. Problema de Transporte
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Para testar se a solução dada é óptima. Determinam se os valores dos vectores u e v tal que:
Se todos os indicadores ij cij u i v j 0, i, j , isto para todas as variáveis básicas e não
Se um ou mais ij for negativo a solução actual não óptima. Para melhorá-la introduz-se na base
1. Fixa-se na célula não básica que entra na base, i.e, com ij mais negativo e atribui-se um
valor
extremos em células básicas e que começa e termina na célula não básica inicialmente
escolhida.
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6. Problema de Transporte
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Algoritmo MODI
Passo 2: Resolver o sistema obtido no passo 1, igualando arbitrariamente a zero qualquer das
ij cij u i v j
Entra na base aquela variável não básica com o indicador mais negativo. Esta entra com o maior
valor possível de que não torne nenhuma variável básica do circuito negativa.
Passo 5: Montar um circuito de compensação entre as células básicas, ver a página anterior.
Sai da base a variável que como consequência do circuito de compensação tiver o valor nulo.
Voltar ao passo 1.
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6. Problema de Transporte
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Exemplo::
D1 D2 D3 Disp
O1 6 5 8 10
O2 13 12 1 20
O3 7 9 5 12
O4 10 6 4 13
Dem. 8 32 15
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6. Problema de Transporte
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D1 D2 D3 Disp
8 2
O1 6 2 8 10
20 2 0
O2 13 12 1 20
10 2
0
O3 7 9 5 12
13
O4 10 6 4 12
2 0
Dem. 8 32 15
0 30 15 0
10 13
0 0
x11 8
x12 2
x 22 20
x 32 10
x 33 2
x 43 13
Z 6 8 5 2 12 20 9 10 5 2 4 13 330
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6. Problema de Transporte
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x11 : u1 v1 6
x12 : u1 v2 5
x22 : u2 v2 12
x32 : u3 v2 9
x33 : u3 v3 5
x43 : u4 v3 4
Resolvendo temos:
u1 0
u1 7
u3 4
u4 3
v1 6
v2 5
v3 1
x13 : c13 u1 v 3 8 0 1 7
x 21 : c 21 u 2 v1 13 7 6 0
x 23 : c 23 u 2 v 3 1 7 1 7 *
x 31 : c 31 u 3 v1 7 4 6 3
x 41 : c 41 u 4 v1 10 3 6 1
x 42 : c 42 u 4 v 2 6 3 5 2
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6. Problema de Transporte
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D1 D2 D3 Disp
8 2
O1 6 2 8 10
20-
O2 13 12 1 20
10 2-
O3 7 9 5 12
13
O4 10 6 4 12
Dem. 8 32 15
Então 2
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6. Problema de Transporte
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Resultado da compensação:
D1 D2 D3 Disp
8 2
O1 6 2 8 10
18 2
O2 13 12 1 20
12
O3 7 9 5 12
13
O4 10 6 4 12
Dem. 8 32 15
Variáveis básicas:
x11 : u1 v1 6
x12 : u1 v 2 5
x 22 : u 2 v 2 12
x 23 : u 2 v 3 1
x 32 : u 3 v 2 9
x 43 : u 4 v 3 4
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6. Problema de Transporte
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Resolvendo temos:
u1 0
u1 7
u3 7
u 4 10
v1 6
v2 5
v 3 6
x13 : c13 u1 v 3 8 0 6 14
x 21 : c 21 u 2 v1 13 7 6 0
x 31 : c 31 u 3 v1 7 7 6 6
x 33 : c 33 u 3 v 3 5 7 6 4
x 41 : c 41 u 4 v1 10 10 6 6
x 42 : c 42 u 4 v 2 6 10 5 9 *
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6. Problema de Transporte
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Circuito de compensação:
D1 D2 D3 Disp
8 2
O1 6 2 8 10
18- 2+
O2 13 12 1 20
12
O3 7 9 5 12
+ 13 -
O4 10 6 4 12
Dem. 8 32 15
Então 13
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Resultado da compensação:
D1 D2 D3 Disp
8 2
O1 6 2 8 10
5 15
O2 13 12 1 20
12
O3 7 9 5 12
13
O4 10 6 4 12
Dem. 8 32 15
Sai x33 .
Continua.....
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6. Problema de Transporte
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Para testar a optimidade da solução de um PT é necessário que a solução seja não degenerada,
isto é a solução básica deve ter m+n-1 variáveis básicas.
Uma solução degenerada tem menos variáveis básicas do que m+n-1. Neste caso, temos um
sistema com menos equações do que as desejadas (2, 3 ou mais equações a menos que o número
de variáveis). Assim não é possível determinar um conjunto único de valores para u e v.
Para converter uma solução degenerada para uma solução não degenerada é necessário criar
variáveis básicas auxiliares, quantas forem necessárias até que o número das variáveis básicas
seja igual a m+n-1. Neste caso o número de equações será de apenas um a menos que o número
de variáveis.
As variáveis básicas auxiliares devem ser atribuído um valor tão próximo de zero ( 0 ) para
que não alteram as restrições das disponibilidades nas origens e das demandas nos destinos.
Portanto há que atribuir convenientemente um valor `as células não básicas até alcançar m+n-
1 variáveis básicas.
A atribuição de faz-se às células independentes, que são aquelas células não básicas para as
quais não é possível construir um circuito.
A determinação das células independentes deve começar pelas células não básicas com menor
custo já que isto pode conduzir rapidamente a solução final.
Se temos que criar mais do que uma variável auxiliar pode-se atribuir os valores 1; 2 ; 3 ;…
respectivamente, para diferenciar.
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6. Problema de Transporte
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Exemplo:
Dada a solução:
D1 D2 D3 Disp
10
O1 12 9 8 10
O2 13 20 12 6 20
10
O3 7 9 5 10
8 7
O4 3 2 8 15
Dem. 8 30 17
Neste caso há que criar uma variável básica auxiliar. A célula independente com menor custo é
x42. Atribui-se a esta célula o valor . E resolvemos o problema considerando esta variável
básica auxiliar.
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6. Problema de Transporte
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Pode haver casos, no Problema de Transporte em que se queira maximizar o objectivo, ao invés
de minimizar. Se, por exemplo, os coeficientes cij representarem os lucros obtidos em transportar
de origens para destinos em vez de custos.
ii. Construir uma nova tabela onde os coeficientes são do maior valor da tabela original.
(maior valor menos os restantes) e aplicar a este os algoritmos estudados.
Exemplo:
D1 D2 D3 Disp
O1 12 9 8 10
O2 13 12 6 20
O3 7 9 5 10
O4 3 2 8 15
Dem. 8 30 17
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6. Problema de Transporte
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Solução:
1ª alternativa: ( cij )
D1 D2 D3 Disp
O1 -12 -9 -8 10
O2 -13 -12 -6 20
O3 -7 -9 -5 10
O4 -3 -2 -8 15
Dem. 8 30 17
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6. Problema de Transporte
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D1 D2 D3 Disp
O1 1 4 5 10
O2 0 1 7 20
O3 6 4 8 10
O4 10 11 5 15
Dem. 8 30 17
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6. Problema de Transporte
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Pode ocorrer que, por qualquer razão, o transporte de uma origem ‘i’ para um destino ‘j’não
possa ser realizado.
Neste caso, atribui-se à célula ij um custo de transporte muito grande. Para isso adopta-se um
grande M, ( M ) .
D1 D2 D3 Disp
O1 12 9 8 10
O2 13 M 6 20
O3 7 9 5 10
O4 3 2 8 15
Dem. 8 30 17
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6. Problema de Transporte
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Os problemas de transporte vistos aqui existem apenas origens que enviam directamente
quantidades de um produto para os destinos. Em algumas situações de transporte podem existir
existir pontos de transbordos (entrepostos) de maneira que as quantidades de um produto podem
ser enviadas através de origens e destinos intermediários até seu destino final.
O Problema de Transbordo (ou de Transexpedição) pode ser formulado como se segue:
Dado um Problema de Transporte equilibrado com m origens e n , o Problema de Tranbordo é
formado por uma matriz quadrada de ordem m n dividida em quatro submatrizes, representado
na seguinte Tabela de transbordo:
1 2... m 1 2... n
Origens 1 a1 Q
2
a2 Q
.
.
. A B
.
.
m . am Q
Destinos 1 Q
2
Q
.
.
. C D
.
.
.
n
Q
Demandas Q Q ... Q b1 Q b2 Q ... bn Q
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6. Problema de Transporte
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Onde:
A:submatriz origens-origens
C:submatriz destinos-origens
DA:submatriz destinos-destinos
m n
Q a i b j corresponde a quantidade máxima que pode transbordar em cada nó.
i 1 j 1
Os custos são dados do problema excepto os situados na diagonal do problema que são igual a
zero.
vimos.
A solução básica admissível pode ser obtida aplicando o MEN ou o MAV, mas o método que
geralmente proporciona uma boa solução solução básica inicial consiste em resolver previamente
o Problema de Transporte submergido, origens destinos (B), utilizado MEN ou MAV e atribuir a
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6. Problema de Transporte
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Exemplo:
Na figura seguinte temos uma rede de transbordo em que é possível enviar, por exemplo,
quantidades de produdos de A para B e vice versa mas que são também origens.
demandas
disp 7 15
1
A
30 4 2
5
1
2
5 2
2 1
B
15
3 25
3
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6. Problema de Transporte
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m n
Q ai b j 30 15 15 5 25 45
i 1 j 1
A B 1 2 3 Disp
A 0 1 7 4 5 30+45=75
B 1 0 5 2 3 15+45=60
1 7 5 0 2 M 45
2 4 2 2 0 1 45
3 5 3 M 1 0 45
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6. Problema de Transporte
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A B 1 2 3 Disp
A 0 1 7 4 5 75
B 1 0 5 2 3 60
1 7 5 0 2 M 45
2 4 2 2 0 1 45
3 5 3 M 1 0 45
45 45 60 50 70
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6. Problema de Transporte
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O problema do PT submergido tem a seguinte solução básica inicial seguno o MEN:
1 2 3
15 5 10
A 7 4 5 30
15 15
B 5 2 3
15 5 25
A B 1 2 3 Disp
45 15 5 10
A 0 1 7 4 5 75
45 15 60
B 1 0 5 2 3
45
1 7 5 0 2 M 45
45
2 4 2 2 0 1 45
45
3 5 3 M 1 0 45
45 45 60 50 70
A partir desta solução básica inicial pode-se calcular a solução óptima com o algorítmo MODI.
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6. Problema de Transporte
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Exercicios
1 2 3 4 Oferta
A 3 4 5 2 25
B 6 3 2 7 12
C 4 5 8 3 27
procura 15 11 16 21
respectivamente.
Os custos unitários de transporte dos armazéns para os clientes esta na tabela seguinte.
C1 C2 C3 C4
__________________________________________________________________________
Domingos Uchavo, Maputo, 2013
165
6. Problema de Transporte
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Face ao exposto, determine o plano óptimo de transporte entre os centros de distribuição e os
retalhistas.
5.A empresa African, S.A. tem negócios em diversos países africanos como Angola,
Moçambique, Cabo Verde, São Tomé, Ruanda e África do Sul. A sua actividade de
comércio traduz-se na compra de medicamentos em laboratórios europeus,
nomeadamente na Holanda, Itália, Bélgica e também Portugal, e sua venda nos países
africanos mencionados.
No próximo mês, a empresa terá de fazer um planeamento mais cuidado das
encomendas de um kit de primeiros socorros para todos os países mencionados, uma
vez que surgiu inesperadamente uma certa falta de oferta do mesmo produto, nos
laboratórios onde normalmente se abastece. A empresa pretende portanto decidir onde
encomendar e para onde enviar esse produto, tendo como objectivo principal a máxima
poupança de custos de transporte e expedição do produto de uns países origens para os
países destino.
O quadro que se segue apresenta os custos de transporte e expedição por contentores
enviados para todos os “caminhos” alternativos, bem como as disponibilidades de cada
laboratório para o próximo mês, e as necessidades de cada mercado cliente.
Suponhamos que qualquer navio que viaje da Europa para África tem de passar por um “porto de
fiscalização” imposto por normas de direito internacional relativas a comércio de apoio a países
em desenvolvimento. Os portos alternativos por onde os navios podem passar são Durban,
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Domingos Uchavo, Maputo, 2013
166
6. Problema de Transporte
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Gibraltar e Casablanca, aos quais correspondem os seguintes custos de transporte desde os
diversos países origem e até aos diversos países destino:
portos
origens Gibraltar Durban Casablanca disp
Holanda 10 55 35 200
Bélgica 15 35 25 150
Itália 5 50 35 200
Portugal 5 45 30 50
destinos
Portos Africa Angola Cabo Moçambique São
Sul Verde Tomé
Gibraltar 40 25 25 45 30
Durban 10 25 35 30 40
Casablanca 25 5 15 40 36
Procura 150 150 50 100 50
Fim.
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Domingos Uchavo, Maputo, 2013