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Coordenação Geral:
Alex Santos Lustosa de Aragão
Coordenação Editorial:
Cristiana Oliveira Silva de Almeida
Equipe Técnica:
Ana Cláudia Martins Duarte de Sousa, Daniel
Tadad Yamamoto, Jéssica Hellen Cardoso Lopes,
Robson de Oliveira Fonzar, Sávio Silveira Feitosa e
Stanislau Antônio Lopes
Sumário
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1. Breve histórico sobre a questão agrária no Brasil................................................4
4. Titulação Definitiva............................................................................................................. 24
4.1. Condições de permanência dos beneficiários no PNRA.................................. 24
Durante anos, a Coroa Portuguesa foi responsável pelo controle das terras brasileiras, cuja
distribuição era condicionada a critérios restritos, que contribuíam para que o uso e a explo-
ração fossem garantidos a determinados indivíduos.
O donatário era o responsável pela capitania e, com isso, possuía direitos e obrigações. Por um
lado, tinha a liberdade de cobrar impostos, explorar os recursos naturais e minerais da terra,
desenvolver a agricultura e pecuária e, consequentemente, obter os lucros dessas atividades.
Por outro lado, eram obrigados a realizar investimentos para desenvolver a capitania da
melhor forma possível e combater as possíveis invasões de estrangeiros.
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Um dos sistemas criados para manter a distribuição foi o instituto jurídico denominado
“sesmaria”, que normatizava a distribuição de grandes extensões de terras. O respectivo
sistema de concessão promoveu a formação da estrutura fundiária brasileira em grandes
propriedades e foi extinto após a Independência do Brasil, em 1822.
Em 1850, houve a edição da Lei de Terras (Lei n.º 601 de 18 de setembro de 1850),
considerada como uma legislação inovadora no âmbito do direito agrário brasileiro. Uma de
suas particularidades faz referência à compra como a única forma de acesso à terra, o que
inviabilizou os sistemas de posse ou doação, anteriormente utilizados.
Portanto, a partir de 1850 só poderia haver ocupação de terras por meio de compra e venda
ou autorização do Imperador. Assim, todos os que já estavam produzindo na terra recebiam
o título de proprietário. Por outro lado, as terras que ainda não eram ocupadas passavam a
ser propriedade do Estado.
Após anos, em 1964, foi criado o Estatuto da Terra, que é a forma como se encontra disciplinado
o uso, ocupação e demais relações fundiárias no Brasil. De acordo com o referido Estatuto,
o Estado passou a ter obrigação de garantir o direito de acesso à terra para quem nela vive
e trabalha.
Com base nesse contexto histórico, percebe-se que o Estado buscou legitimar importantes
atos normativos que contribuíram para o desenvolvimento da questão agrária no Brasil.
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1.2. Índices básicos
O processo de regularização fundiária utiliza as diretrizes legais de fixação de índices
básicos como ferramentas para definir os limites de dimensão dos imóveis, parâmetros para
classificação, delimitação das regiões, a possibilidade de fração mínima de parcelamento e nos
casos em que a exploração for indefinida. Para tanto, segue o conceito de alguns instrumentos
a fim de elucidar sua aplicação caso a caso.
Módulo Rural
De acordo com a Lei n.º 4.504, de 30 de novembro de 1964 (Estatuto da Terra), o módulo
rural é derivado do conceito de propriedade familiar e, sendo assim, é uma unidade de medida,
expressa em hectares, que busca exprimir a interdependência entre a dimensão, a situação
geográfica dos imóveis rurais e a forma e condições do seu aproveitamento econômico.
A propriedade familiar é definida como o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado
pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a
subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e
tipo de exploração e, eventualmente, trabalho com a ajuda de terceiros.
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Módulo Fiscal
O módulo fiscal é a unidade de medida expressa em hectares, fixada para cada município,
considerando o tipo de exploração predominante no município; a renda obtida com a
exploração predominante; outras explorações existentes no município que, embora não
predominantes, sejam significativas em função da renda ou da área utilizada; e o conceito de
propriedade familiar, conforme previsão contida no artigo 50, parágrafo 2º, do Estatuto da
Terra.
O módulo fiscal procura refletir a área mediana dos módulos rurais dos imóveis rurais do
município.
Atualmente, o módulo fiscal é definido pelo Incra pela Instrução Especial n.º 20, de 28 de
maio de 1980, variando, para cada município, entre 5 a 110 hectares.
O módulo fiscal serve de parâmetro para classificação do imóvel rural quanto ao tamanho,
na forma da Lei n.º 8.629, de 25 de fevereiro de 1993.
Já o módulo fiscal é estabelecido para cada município e busca refletir a área mediana dos
módulos rurais dos imóveis rurais do município.
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Zona Típica de Módulo
Conforme artigo 8º, da Lei n.º 5.868, de 12 de dezembro de 1972, a Fração Mínima de
Parcelamento (FPM) é a menor área que um imóvel rural, num dado município, pode ser
desmembrado. Corresponde ao módulo de exploração hortigranjeira da Zona Típica de
Módulo (ZTM) dos municípios que constituem capitais dos estados, e ao módulo das culturas
permanentes ou à pecuária para as correspondentes zonas típicas para os demais municípios.
Ao parcelar um imóvel rural para fins de transmissão a qualquer título, a área remanescente
não poderá ser inferior à FMP.
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Módulo de Exploração Indefinida
Desapropriação
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O princípio da função social da propriedade é considerado como um dos principais princípios
do Direito Agrário e o seu estudo é de grande importância para a compreensão de toda a
matéria.
Entretanto, conforme dispõe o artigo 184 da Constituição da República, caso essas condições
não sejam cumpridas, a propriedade rural estará sujeita ao processo de desapropriação para
fins de reforma agrária.
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Passo a passo do processo de desapropriação:
Processo
Publicação de Decreto
Ação
Indenização
Imissão na posse
Antes de aprofundar sobre o tema, alguns conceitos relacionados aos bens públicos devem
ficar claros.
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Os bens públicos podem ser classificados de acordo com a sua destinação:
Bens de uso comum do povo: aqueles utilizados de forma geral pelos indivíduos,
como os mares, praias, rios, estradas e praças;
Bens públicos de uso especial: aqueles que o Estado utiliza para a prestação
de serviços ou afetados a uma destinação específica, como parques nacionais, terras
indígenas e projetos de assentamento da reforma agrária; e
Bens públicos dominicais: todos aqueles que não estejam afetados a nenhuma
destinação pública específica.
O primeiro conceito de terras devolutas foi dado pela Lei de Terras (Lei n.º 601/1850).
Originalmente, eram consideradas como terras não destinadas ao uso público nacional,
provincial ou municipal, assim como aquelas que não estavam sob domínio particular ou que
não estivessem ocupadas por meio de alguma forma de concessão.
Em regra, as terras devolutas pertencem aos Estados, mas a Constituição da República dispõe
que as terras devolutas são consideradas como bens da União, desde que indispensáveis
à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei.
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O Incra é o órgão público federal que possui a competência para pro-
mover as medidas necessárias de identificação das áreas públicas rurais,
delimitando-os do domínio particular. E este processo chamamos de dis-
criminatória das terras devolutas federais.
A lei que norteia o processo discriminatório das Terras Devolutas Rurais da União é a Lei n.º
6.383, de 7 de dezembro de 1976. De acordo com esta Lei, o processo pode ser administrativo
ou judicial.
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Compra e venda
De acordo com as leis 4.504/64 e 8.629/93, é possível adquirir imóveis rurais, mediante o
instituto da compra e venda, para promover a implantação de projetos de assentamento da
reforma agrária
Com o objetivo de reduzir as demandas de acesso à terra e aliviar possíveis conflitos sociais
na área é possível a aquisição de imóveis produtivos.
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Certidão de registro do imóvel;
Assim como as outras formas de obtenção de imóveis para a reforma agrária, o instituto da
compra e venda também objetiva o cumprimento do princípio da função social da propriedade.
Lei n.º 4.947, de 6 de abril de 1966: fixa Normas de Direito Agrário, dispõe
sobre o Sistema de Organização e Funcionamento do Instituto Brasileiro de Reforma
Agrária, e dá outras Providências.
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Lei n.º 8.629, de 25 de fevereiro de 1993: dispõe sobre a regulamentação
dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III,
Título VII, da Constituição da República.
Os tipos de documentos emitidos pelo Incra aos beneficiários do PNRA podem ser de caráter
provisório: Contrato de Concessão de Uso (CCU), ou de caráter definitivo: Concessão de
Direito Real de Uso - CDRU ou Título de Domínio (TD).
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O CCU encerra sua vigência após a titulação definitiva da parcela ou com
sua rescisão ou resolução.
É inegociável pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data de celebração de CCU ou outro
instrumento equivalente, sendo regidos pelas cláusulas resolutivas constantes em seu verso,
as quais dispõem sobre os direitos e obrigações das partes envolvidas.
O registro da concessão de direito real de uso deve ser realizado pelo Cartório de Registro
de Imóveis competente independentemente de custas e emolumentos, tendo em vista que
as operações de transferência de imóveis ao beneficiário do PNRA são isentas de impostos
federais, estaduais, municipais e do distrito federal.
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2.3. Título de Domínio (TD)
O Título de Domínio (TD) é o instrumento com força de escritura pública, sob cláusulas
resolutivas, que transfere de forma onerosa ou gratuita e em caráter definitivo, a propriedade
da parcela do projeto de assentamento ao beneficiário.
É inegociável pelo prazo de dez anos, contado da data de celebração do CCU ou outro
instrumento equivalente. Pode ser transferível, antes do prazo de dez anos ou durante a
vigência de cláusulas resolutivas, por sucessão legítima ou testamentária.
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3. Regularização dos ocupantes irregulares no PNRA
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Além disso, a ocupação e a exploração da parcela devem ter sido iniciadas pelo interessado
até 22 de dezembro de 2015, não ter lista de candidatos excedentes para o projeto de
assentamento e quitar ou assumir, até a data de celebração de novo CCU, os débitos relativos
ao crédito de instalação reembolsável concedido ao beneficiário anterior.
Manifestação e Decisão
Emissão do CCU
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1ª etapa - Instrução do processo do ocupante.
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Demais documentos comprobatórios do não enquadramento nos impedimentos
legais e da capacidade de exploração da parcela pela unidade familiar.
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Sistema Nacional de Confirma se o interessado ou cônjuge/companheiro possui
Cadastro Rural - SNCR outro imóvel rural no território nacional.
Cadastro Nacional de
Confirma vínculos trabalhistas e previdenciários.
Informções Sociais - CNIS
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Após a elaboração e assinatura do Despacho Decisório, no qual confirma o deferimento da
regularização, há a exclusão do antigo beneficiário e a inclusão do novo beneficiário e seu
cônjuge/companheiro no Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra).
4. Titulação Definitiva
A titulação de beneficiários em projetos de assentamento da reforma agrária é uma das
últimas etapas do PNRA.
Nela o beneficiário começa a ser efetivamente o dono do imóvel do qual ele tem a anuência
do Incra para o uso e a exploração, fazendo jus a diversas políticas públicas específicas.
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Explorar o imóvel pessoalmente, por meio de sua unidade familiar, exceto se verifi-
cada situação que enseje justa causa ou motivo de força maior reconhecido pelo In-
cra, admitidas a intermediação de cooperativas, a participação de terceiros, onerosa
ou gratuita, e a celebração de contrato de integração de que trata a Lei n.º 13.288,
de 16 de maio de 2016;
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Com o registro da área em nome do Incra ou da União;
Com a demarcação das parcelas individuais, ou definição da fração ideal nos casos
de área coletiva;
Manifestação e Decisão
Emissão do CDRU ou TD
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1ª etapa. Instrução do processo do Projeto de Assentamento
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Lista do Cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores à condição
análoga à de escravo da Secretaria de Trabalho.
Informação da Câmara de Conciliação Agrária se há conflito agrário declarado ou
registrado no PA.
Ofício de encaminhamento das peças técnicas ao CRI solicitando a averbação, nos
casos em que ainda não ocorreu, na matrícula, da certificação de acordo com a Lei
n.º 10.267/2001.
Lista de beneficiários aptos à titulação, publicada em Boletim de Serviço.
Coletiva
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4 ª etapa. Manifestação e Decisão
É, então, elaborado o boletim de Serviço com a relação dos TDs ou CDRUs a serem emitidos
e a remessa da relação ao Incra Nacional para impressão dos documentos.
Uma das vias do documento é endereçado ao cartório para registro e outra via assinada é
incluída no processo individual.
Acima de um módulo fiscal, o valor da alienação é estabelecido entre dez a trinta por cento
do valor mínimo da pauta de valores da terra nua para fins de titulação e regularização
fundiária elaborada pelo Incra.
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Os anexos I, II e III do Decreto n.º 9.311/2018 trouxeram as fórmulas e
os coeficientes para uso no cálculo de acordo com o tamanho do imóvel.
Caso o outorgado tenha solicitado o pagamento à vista, no prazo de até 180 dias da emissão
do documento, há o direito de 20% de desconto. Porém, o pagamento pode ser parcelado
em prestações anuais e sucessivas em até vinte anos, com carência de três anos, contados a
partir da data da expedição do título.
Como o módulo fiscal em Marabá/PA é de 70ha, esse imóvel está abaixo de 1 módulo fiscal
e o percentual a ser aplicado ao valor mínimo da pauta de valores da terra nua será 10%.
Como o valor mínimo da pauta de valores da terra nua para fins de titulação e regularização
fundiária para o município de Marabá/PA (pauta atualizada de 2020) é de R$893,00, o valor
final do imóvel será:
}
VFI = ((y ÷ 100) x PVTN) x A
VFI = ((10 ÷ 100) x 893) x 60 R$ 5.358,00
VFI = 5.358,00
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O módulo fiscal em Lábrea/AM é de 100ha, portanto, o imóvel tem uma área de 1,28 Módulos
Fiscais. Os coeficientes serão extraídos da Tabela apresentada no Anexo III do Decreto n.º
9.311/2018. Como o Módulo Fiscal do município é 100ha, o coeficiente angular é 0,066666689
e o coeficiente linear é 3,333324444.
O percentual a ser aplicado sobre o valor mínimo da pauta de valores da terra nua será:
y = (a x X) + b
onde:
y - percentual a ser aplicado sobre o valor mínimo da pauta de valores da terra nua, para
fins de titulação e regularização fundiária;
Portanto:
y = (0,066666689×128,0)+3,333324444
y = 11,866660636
Como o valor mínimo da pauta de valores da terra nua (pauta atualizada de 2020) no
município de Lábrea/AM é de R$ 511,00, o valor final do imóvel será:
}
VFI = ((y ÷ 100) x PVTN) x A
VFI = ((11,866660636 ÷ 100) x 511) x 128,00 R$ 7.761,74
VFI = 7.761,74
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Modelo da Contrato de Concessão de Uso - CCU (frente)
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Modelo da Contrato de Concessão de Uso - CCU (verso)
33
Modelo da Concessão de Direito Real de Uso para área individual (frente)
34
Modelo da Concessão de Direito Real de Uso para fração ideal (frente)
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Modelo da Concessão de Direito Real de Uso para PAE (verso)
36
Modelo da Concessão de Direito Real de Uso para PAF (verso)
37
Modelo da Concessão de Direito Real de Uso para PDS (verso)
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Anexo III - TD01 – Individual.
MODELO - TÍTULO DE DOMÍNIO - INDIVIDUAL
01 – CARACTERÍSTICAS DO TÍTULO
ESPÉCIE
TÍTULO DE DOMÍNIO, SOB CONDIÇÃO RESOLUTIVA
NÚMERO DO TÍTULO DATA LOCAL DE EMISSÃO UF PROCESSO ADMINISTRATIVO
02 – OUTORGANTE
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada pelo Decreto-Lei n°
1.110, de 9 de Julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de 23 de outubro de 1984, CNPJ n° 00.375.972/0001-60, Sede e Jurisdição em
todo Território Nacional.
03 – OUTORGADA (O)
OUTORGADA (O)
04 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Leis nº 4.947, de 06 de abril de 1966; 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, alterada pela Lei nº 13.001, de 20 de junho de 2014 e regulamentada pelo
Decreto nº 9.311, de 15 de março de 2018.
05 - CARACTERÍSTICAS E CONFRONTAÇÕES DO IMÓVEL NUMERO DO LOTE DENOMINAÇÃO DA GLEBA
IDENTIFICAÇÃO IMÓVEL
CONFRONTAÇÕES DO LOTE
PLANTA E MEMORIAL DESCRITIVO, EM ANEXO, INTEGRAM O PRESENTE TÍTULO E DEVERÃO, IGUALMENTE, COMPOR O REGISTRO DE IMÓVEL CORRESPONDENTE.
REGISTRO IMOBILIÁRIO
06 – PREÇO E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO DO IMÓVEL
VALOR DO HECTARE VALOR DO IMÓVEL FORMA DE PAGAMENTO
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MODELO - TÍTULO DE DOMÍNIO - INDIVIDUAL COM ÁREA DE RESERVA LEGAL COLETIVA
Anexo III - TD02 – Individual com Área de Reserva Legal Coletiva.
01 – CARACTERÍSTICAS DO TÍTULO
ESPÉCIE
TÍTULO DE DOMÍNIO, SOB CONDIÇÃO RESOLUTIVA
NÚMERO DO TÍTULO DATA LOCAL DE EMISSÃO UF PROCESSO ADMINISTRATIVO
PR
02 – OUTORGANTE
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada pelo Decreto-Lei n° 1.110, de 9
de Julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de 23 de outubro de 1984, CNPJ n° 00.375.972/0001-60, Sede e Jurisdição em todo Território
Nacional.
03 – OUTORGADA (O)
OUTORGADA (O)
04 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Leis nº 4.947, de 06 de abril de 1966; 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, alterada pela Lei nº 13.001, de 20 de junho de 2014 e regulamentada pelo
Decreto nº 9.311, de 15 de março de 2018.
05 - CARACTERÍSTICAS E CONFRONTAÇÕES DO IMÓVEL NUMERO DO LOTE DENOMINAÇÃO DA GLEBA
IDENTIFICAÇÃO IMÓVEL
CONFRONTAÇÕES DO LOTE
PLANTA E MEMORIAL DESCRITIVO, EM ANEXO, INTEGRAM O PRESENTE TÍTULO E DEVERÃO, IGUALMENTE, COMPOR O REGISTRO DE IMÓVEL CORRESPONDENTE.
REGISTRO IMOBILIÁRIO
PROPRIETÁRIO MATR. /TRANSC OFÍCIO LIVRO FOLHA/FICHA COMARCA UF
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MODELO
Anexo III - -TD
TÍTULO DE DOMÍNIO
03 – Individual - INDIVIDUAL
com Área COM
de Exploração ÁREA
Coletiva DE Reserva
e com EXPLORAÇÃO COLETIVA
Legal Coletiva ou não.E COM RESERVA
LEGAL COLETIVA OU NÃO
01 – CARACTERÍSTICAS DO TÍTULO
ESPÉCIE
TÍTULO DE DOMÍNIO, SOB CONDIÇÃO RESOLUTIVA
NÚMERO DO TÍTULO DATA LOCAL DE EMISSÃO UF PROCESSO ADMINISTRATIVO
02 – OUTORGANTE
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada pelo Decreto-Lei n° 1.110, de
9 de Julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de 23 de outubro de 1984, CNPJ n° 00.375.972/0001-60, Sede e Jurisdição em todo Território
Nacional.
03 – OUTORGADA (O)
OUTORGADA (O)
04 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Leis nº 4.947, de 06 de abril de 1966; 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, alterada pela Lei nº 13.001, de 20 de junho de 2014 e regulamentada pelo
Decreto nº 9.311, de 15 de março de 2018.
05 - CARACTERÍSTICAS E CONFRONTAÇÕES DO IMÓVEL NUMERO DO LOTE DENOMINAÇÃO DA GLEBA
IDENTIFICAÇÃO IMÓVEL
CONFRONTAÇÕES DO LOTE
PLANTA E MEMORIAL DESCRITIVO, EM ANEXO, INTEGRAM O PRESENTE TÍTULO E DEVERÃO, IGUALMENTE, COMPOR O REGISTRO DE IMÓVEL CORRESPONDENTE.
REGISTRO IMOBILIÁRIO
PROPRIETÁRIO MATR. /TRANSC OFÍCIO LIVRO FOLHA/FICHA COMARCA UF
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MODELO - TÍTULO DE DOMÍNIO - INDIVIDUAL COM ÁREA DE EXPLORAÇÃO SECUNDÁRIA E/OU ÁREA DE
Anexo III - TD05 – Individual
COLETIVA/RESERVA LEGALcomCOLETIVA
Área de Exploração Secundária e/ou Área de Exploração Coletiva/Reserva Legal Coletiva.
01 – CARACTERÍSTICAS DO TÍTULO
ESPÉCIE
TÍTULO DE DOMÍNIO, SOB CONDIÇÃO RESOLUTIVA
02 – OUTORGANTE
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA, Autarquia Federal criada pelo Decreto-Lei n° 1.110, de
9 de Julho de 1970, alterado pela Lei n° 7.231, de 23 de outubro de 1984, CNPJ n° 00.375.972/0001-60, Sede e Jurisdição em todo Território
Nacional.
03 – OUTORGADA (O)
OUTORGADA (O)
04 - FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Leis nº 4.947, de 06 de abril de 1966; 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, alterada pela Lei nº 13.001, de 20 de junho de 2014 e regulamentada pelo
Decreto nº 9.311, de 15 de março de 2018.
05 - CARACTERÍSTICAS E CONFRONTAÇÕES DO IMÓVEL NUMERO DO LOTE DENOMINAÇÃO DA GLEBA
IDENTIFICAÇÃO IMÓVEL
CONFRONTAÇÕES DO LOTE:
ÁREA DE EXPLORAÇÃO COLETIVA ÁREA DA FRAÇÃO (HA)
CONFRONTAÇÕES DO LOTE:
ÁREA TOTAL OUTORGADA POR EXTENSO (PARCELA E DEMAIS ÁREAS) ÁREA TOTAL (HA)
PLANTA E MEMORIAL DESCRITIVO, EM ANEXO, INTEGRAM O PRESENTE TÍTULO E DEVERÃO, IGUALMENTE, COMPOR O REGISTRO DE IMÓVEL CORRESPONDENTE.
REGISTRO IMOBILIÁRIO
PROPRIETÁRIO MATR. /TRANSC OFÍCIO LIVRO FOLHA/FICHA COMARCA UF
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Anexo III - -Verso
MODELO TD DE DOMÍNIO - VERSO
TÍTULO
O OUTORGANTE, qualificado com fundamento na legislação federal de regência, tendo em vista o que consta do respectivo
processo administrativo, transfere ao OUTORGADO o imóvel constante deste TÍTULO DE DOMÍNIO – TD, em caráter
definitivo, transmitindo ao mesmo o domínio e posse, sob as condições constantes das cláusulas seguintes:
COMPETE AO OUTORGANTE:
I) autorizar o OUTORGADO a utilizar o TD como garantia real aos créditos rurais concedidos à agricultura familiar;
II) promover ações visando dar acesso às políticas de créditos, execução dos serviços de medição e demarcação topográfica,
bem como a viabilização da infraestrutura básica, previstos no Plano de Desenvolvimento do Assentamento – PDA ou outro
instrumento que o Incra utilize ou venha a utilizar;
III) autorizar o OUTORGADO a constituir penhor junto às entidades oficiais: a) das safras ou lavouras obtidas na vigência
deste título; b) dos animais, maquinários, implementos, veículos e materiais agrícolas de propriedade do mesmo; d)
promoverá ações visando a consolidação do projeto de assentamento, nos termos do art. 17 da Lei 8.629, de 1993.
CONDIÇÕES GERAIS:
IX) facilitar, a qualquer tempo, o ingresso no imóvel de representantes do outorgante, devidamente credenciados, para
fiscalizar o cumprimento das cláusulas e condições estipuladas neste título;
X) o presente TD é transferível a qualquer tempo por sucessão legítima ou testamentária, desde que os herdeiros ou legatários
assumam as obrigações constantes do presente instrumento, vedado o fracionamento do lote;
XI) decorrido o prazo de dez anos e cumpridas as condições resolutivas, o OUTORGADO poderá negociar o TD, por ato inter
vivos, sendo vedada a incorporação a outro imóvel rural, cuja área final ultrapasse quatro módulos fiscais;
XII) às cláusulas resolutivas constantes do TD vigorarão pelo prazo mínimo de dez anos, contado da data de celebração do
contrato de concessão de uso ou de outro instrumento equivalente;
XIII) para pagamento à vista, será concedido desconto de 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado do título desde que
efetuado dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data do recebimento do título;
XIV) caso de atraso no pagamento da prestação anual, sobre o seu valor vencido incidirão juros de mora de 0,5% (cinco
décimos por cento) ao mês, além da atualização monetária de 1% (um por cento) ao ano;
XV) extingue-se a cláusulas resolutivas, quando cumulativamente: a) decorridos dez anos da data de expedição do TD ou ou
da outorga do Contrato de Concessão de Uso contrato de concessão de uso ou equivalente, se expedido anteriormente a este;
b) se registrado o imóvel no Cartório de Registro de Imóveis competente; d) se estiver(em) em dia com o pagamento do ITR;
e e)se cumpridas as cláusulas IV, V, VI, VII e VIII do presente TD;
XVI) o presente TD será resolvido, independentemente de qualquer medida judicial, se descumprida qualquer cláusula
resolutiva;
XVII os casos omissos resolver-se-ão com base na legislação em vigor;
XVII) o presente TD tem plena força e validade de escritura pública, a teor do art. 7º, do Decreto-lei nº 2.375, de 24 de
novembro de 1987 e deverá ser levado a registro no competente Cartório de Registro de Imóveis, procedimento este isento do
pagamento de custas ou emolumentos, conforme previsto no art. 26-A da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e no art.
290-A da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
XVIII) o presente TD deve ser firmado em uma via, aceitando o OUTORGADO, expressamente, as cláusulas e condições
dele constantes, ficando eleito o foro da cidade da sede da Superintendência Regional do Incra, com renúncia a qualquer
outro, para dirimir quaisquer dúvidas que resultarem do presente instrumento.
_________________________________
Superintendente Regional
_________________________________________ __________________________________________
Concessionária(o) Concessionária(o)
_____________________________ _____________________________
Testemunha: Testemunha:
CPF: CPF:
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