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API-653

INSPECAO,REPARO,
ALTERACAO E
RECONSTRUCAO
DETANQUES

PRIMEIRA EDICAO. JAN91


SUPLEMENT 01, JAN92
API 653 JANI SUPL 1 JAN92

PREFACIO

Esta norma é baseada na experiéncia e conhecimento


acumulado pelos proprietdrios, operadores, fabricantes e equipes de
manutengdo de tanques de aco. O objetivo desta publicagdo é orientar
a as 5} pera, reparo, alteragdo e reconstrugao de tanques de estocagem:

‘Se os tanques forem inspecionados, reparados, alterados o ou


reconstruidos de acordo com esta norma, o proprietdrio/ operador
poderd escolher modificar, deletar ou ampliar segdes desta norma.
Recomenda -se enfaticamente que tais modificagoes, . delecoes ou
ampliagdes sejam feitas através da suplementagdo desta norma, em
lugar de se reescrevé-a ou incorporar capitulos formando uma outra
norma.

As regras desta norma sao

Esta norma ndo deve ser interpretada como aprovagdo,


recomendagdo ou endosso de algurmas especificacoes de projeto, nem
fimitapdo de métodos de insperao, reparo, alteragaa a4 Feconsiniao.

As sugestées para revisdo sdo bem vindas € e - deveréo ser


encaminfadas ao diretor do Departamento de Refinagdo da API.
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

SECAO 1 - INTRODUCAO

1.1 - GERAL

1.1.1 Esta norma abrange os tanques de ago carbono e baixa liga


construidos de acordo com a API 650 e sua antecessora , a 12C. Esta norma
proporciona os requisitos minimos para a manutengdo da integridade de tanques
soldados ou rebitados, nao refrigerados, pressao atmosférica, acima do solo,
apdés terem entrado em operagao. Também abrange a inspecao de manutengao,
reparo, alteragao, relocacao e reconstru¢ao de tais tanques.

1.1.2 A abrangéncia esta limitada a fundagao, fundo, costado,


estrutura, teto, acessorios e bocais, até a face do primeiro flange, primeira uniao
roscada, ou primeira extremidade soidada. Muitos dos requisitos de projeto, ©
soldagem, ensaio e materiais, da AP! 650, podem ser aplicadas na inspegao de
manutengado, .reparo e alteragao dos tanques em operagao. Nos casos de
aparente conflito entre os requisitos desta norma e a API 650 ou API 12C, os
requisitos desta norma deverdo prevalecer para os tanques que tenham entrado
em operacao.

1.1.3 Esta norma emprega os principios da norma API 650, entretanto,


© proprietario/usuario do tanque, baseado na considerag¢ao especifica dos
detalhes de construgao e operacao, pode aplicar esta norma a qualquer tanque
construido de acordo com uma especificacdo de tanque.

1.1.4 Pretende-se que esta norma seja utilizada por organizagoes que
mantenham, ou tenham acesso, a pessoal de engenharia e inspecao,
tecnicamente treinado e experiente em projeto, fabricagao, reparo, construcao e
inspegao de tanques.

1.1.5 Esta norma nao contém regras ou diretrizes que cubram todas as
variadas condigdes que possam ocorrer em um tanque existente..Se os detalhes
de projeto e construcdo nao forem dados, e nao estejam disponiveis na norma
com a qual o tanque foi originalmente construido, deverao ser usados os detalhes
que proporcionarao um nivel de integridade igual ao nivel proporcionado pela
edigdo corrente da API 650.

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API 653 _JANS SUPL 1 JAN92

ental Re aE AOA bc A A RI tm mn

1.2 - CUMPRIMENTO A ESTA NORMA -

O proprietaria/usuario tem 9 cescensabilidade final em relagao a0


cumprimento dos requisites desta narma. Se houver uma outra parte, que nao
seja o proprietarlo/usuario, designada para certas tarefas, tals como relocacdo @ |
reconstrucaa do tanque, os limites de responsabllidade de cada parte deverdo ,
estar definidos pelo proprietério/usuario, antes do inicio do trabalho.

1.4 -gurispic4o

Nao traduzida.

1.4 - PRATICAS PARA TRABALHO COM SEGURANCA

Devera ser feita uma avaliagdo dos perigos em potencial aos quais q
pessoal possa estar exposto durante a realiza¢ao da inspecdo Interna no tanqueg
execugdo de reparo, ou desmontagem do tanque. Deverao ser desenvolvidos.
procedimentos de acordo com as diretrizes dadas pelas publicagdes API 2015,
2015A, 2015B, 2207 e 2217, as quais deverao incluir medidas de seguran¢a a

saude, prevengdo contra incéndio @ explosdes acidentais, e prevengdo contra


danos materiais. sepiytane «

Podera ser necessdrio desenvolver procedimentos especiais par


certas atividades descritas nesta norma e que nao estejam totalmente coberta®
pelas publicagdes API referenciadas; por exemplo, precaugdes de seguranca par
o pessoal que estiver adentrando em tetos flutuantes em operac4o, ou eliminacag
de gases do lado inferior do tanque. Finalmente, os procedimentos deverag
cumprir qualquer legislaga4o sobre seguranca com respeito a "espagog
confinados”, ou qualquer outra regulamentacao relevante. «
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API 643 JANSI SUPL 1 JANS2

1.5 - DEFINICOES

1.5.1 Alteragao significa qualquer trabalho em um tanque que envolva


corte, queima, soldagem, ou operagdes de aquecimento que alterem as
dimens6es fisicas e/ou configuragao do tanque. Exemplos tipicos de alteracado
incluem:

a. Adigao de boca-de-visita e bocais com diametro nominal acima de


305 mm(12") ;

b. Aumento ou diminuigao da altura do costado do tanque.

1.5.2 Norma apllcavel refere-se a norma original de construcao, tal como


a norma ou especificagao API, ou normas da Underwriter Laboratories(UL), a nao
ser que a norma original: de construgao tenha sido revisada, ou tirada de
publicagao; neste caso, a norma aplicavel refere-se a edi¢do corrente da norma
apropriada. Ver o Apéndice “A” para a listagem das edicdes da API para os
tanques de armazenamento Ssoldados.

1.5.3 Pressao atmostérica é@ usada para se descrever os tanques


projetados para suportar uma pressao interna menor ou igual a 17,3kPa
(0,17kgficm? = 2,5psi).

1.5.4 Uma Agéncia de Inspecio ‘Autorizada é uma das seguintes


organizagées ou individuos:

a. O organismo de inspe¢ao da jurisdi¢ao na qual o tanque acima do


solo esta em operacao;

b. O organismo de inspegao de uma companhia de seguros, licenciada


ou registrada, que esteja emitindo a apdlice de seguro;

c. O proprietario, ou o operador, de um ou mals tanques, que


mantenha um servico de inspecdo para as atividades relacionadas
somente com o seu equipamento, e nao para tanques destinados a
vendas;

d. Uma organizacao independente, ou um individuo contratado e soba


diregdo do proprietario ou operador, que esteja reconhecido ou nao
proibido pela jurisdig¢ao na qual o tanque estiver em operacao.

O proprietario, ou o programa de inspe¢ao do operador, devera .


proporcionar os controles necessarios para ser utilizado pelos
inspetores Autorizados contratadds para a inspecdo dos tanques. .

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API 653 JANI1 SUPL 1 JAN92

1.5.5 Alteragda em opera¢do significa uma alteragdo em relagdo as


condi¢des iniciais de operagdo, envoivendo diferentes propriedades do produto
estocado, tais como peso especifico, corrosividade e/ou diferentes condicdes de
operag¢do como temperatura e/ou pressao.

1.5.6 Hot tap identifica um procedimento para a instalagao de um bocal


no costado de um tanque em operagao.

1.5.7 O Inspetor é o Inspetor Autorizado, empregado por uma Agéncia


de Inspecao Autorizada, qualificado e certificado para a realizagao de inspegao
em. fanques de acordo com esta norma. en

. “he 5.8 Proprietdrio/operador refere-se a uma entidade Jegal que tenha


tanto o controle quanto a responsabilidade na operacao e manutencgao de um
tanque de armazenamento existente. :

1.5.9 Raconstrucae significa o trabaiho necessario para a reconstrugao


de um tanque que tenha sido desmontado e recolacado para um novo local.

1.5.10 Organtzacio de reconstruciéo refere-se a uma “organizagao que


tenha a responsabilidade, designada pelo proprietario/operador, de projetar e/ou
reconstruir um tanque.

1.5.14 Renare quer dizer qualquer trabalho necessario para manter, ou


restaurar, um tanque a uma condi¢ao adequada para operagao com seguranga.
Exempios tipicos de reparo incluem: me

a. Remogao e recolocagao de um | material para manter a integridade


do tanque. (Tal como teto, material do costado ou fundo, incluindo o
metal de solda);

b. Renivelamento e/ou macaqueamento do costado, fundo ou teto;

c. Adigdo de chapas de reforco nas penetragées existentes no costado;

d. Reparo de defeitos, par esmerilhamento e/ou golvagem seguida de


soldagem.

1.6 - PUBLICACOES REFERENCIADAS

Nao traduzido.

SALLD
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

SECAO 2 - ADEQUACIDADE AO SERVICO

2.1 - GERAL

2.1.1 Quando os resultados da inspecao de um tanque mostrarem que


ocorreu uma alteragao em relagao as condicées fisicas originais, devera haver
uma avalia¢ao para se determinar a adequacidade para o uso continuo.

2.1.2 Esta segao proporciona uma avaliagao da adequacidade de um


tanque existente, para o servigo continuo, ou para uma alteracao do servicgo, ou
para a tomada de decisdes envolvendo reparo, alteragao, desmontagem.
relocagao, ou reconstrug¢ao de um tanque existente.

2.1.3 A seguinte lista de fatores a serem considerados nao cobre todas


as situacdes, e nem pretende ser substituto para uma analise e julgamento de
engenharia, requerida para todas as situagodes:

‘a. Corrosdo interna devido ao produto estocado ou a agua no fundo;


“tb. Corrosao externa devido a exposi¢ao ao ambiente;
c. Niveis de tensdes e niveis de tensées admissiveis:
d. Propriedades do produto estocado tais como peso especifico,
temperatura e corrosividade;
. Temperatura de projeto do metal, no local de instalagao do tanque:
. Cargas externas @ vivas no teto, vento e cargas sismicas,

ae | propriedades mecanicas dos materiais de

‘ef
asa * 0
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7 Oo
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Or
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a

£8
‘2
c
&

. Analise quimi
construgaéo; .-
Distorcdes no tanque existente; °
Condigées de operacdo tais como velocidade de enchimento e
esvaziamento, e freqiéncia.

me oe
. .

2.2 - AVALIACAO DO TETO DO TANQUE

2.2.1 - GERAL

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API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

2.2.1.1 A integridade estrutural do teto e sistema de suporte do teto


daverao ser verificados.

2.2.1.2 Chapas do teto que estiverem corroidas até uma espessura


média menor que 2,3mm(0,09"), em qualquer area de 645cem? (-100pol? ),
deverao ser reparadas ou substituidas.

2.2.2 - TETOS FIXOS

> Q sistema de suporte do teto devera ser inspecionado quanto: a


sanidade (caibros, vigas, colunas e bases); os membros que estiverem corroidos
e danificados deverado ser avaliados e reparados, ou substituidos se for
necessario. Deve ser dada uma particular aten¢do para a possibilidade de severa
corrosao interna nos tubos das colunas ( a corrosao pode nao ser evidenciada
pela inspecdo visual externa).

2.2.3 - TETOS FLUTUANTES

2.2.3.1 As areas das chapas do teto e pontées que apresentarem

trincas ou perfuracdes deverdo ser reparadas, ou as segdes afetadas


substituidas.

_ 2.2.3.2 As areas corroidas deverdo ser analisadas quanto a


possibilidade de se tornar uma corrosao passante, antes da proxima inspecdo. Se
houver essa possibilidade, tais dreas deverdo ser reparadas ou substituidas.

2.2.3.3 Deverao ser avaliados quanto a necessidade de reparo ou


substituigdes: sistema de suporte do teto, sistema de selagem do perimetro,
acessorios tais como escada rolante do teto, dispositivos anti-rotacionais, sistema
de drenagem de agua e respiros.

2.2.3.4 Um guia para a avaliacao dos tetos flutuantes existentes devera


ser baseado no critério da API 650, Apéndice C , para tetas flutuantes externos, e
Apéndice H, para tetos flutuantes internos. Entretanto, umrcritério mais rigoroso
para se enquadrar nesta norma nao é mandatorio.

2.2.4- ALTERAGAO DO SERVICO

' 2.2.4.1 Pressao interna. Todos os requisitos da norma aplicavel (p.e.


API 650, Apéndice F) deverdo ser considerados na avaliacdo e subseqiente .
modificagada no teto do tanque e na juncdo tetoXcostado. oe

TALS
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

2.2.4.2 Pressao externa. Conforme aplicavel, a estrutura de suporte do


teto (se houver), € a jungao tetoXcostado, deverao ser avaliadas quanto aos
efeitos de um vacuo parcial. Deverdo ser usados os critérios estabelecidos pela
API 620.

2.2.4.3 Operacao em temperatura elevada. Todos os requisitos da API


650, Apéndice M, deverado ser considerados antes de se alterar 0 servico de um
tanque para operar em temperaturas acima de 93°C (200°F).

2.2.4.4 Operagao em temperatura menor que a de projeto. Se a


temperatura de operacao for alterada para uma menor do que a original de
projeto, entao os requisitos da norma aplicave!, ou da API 650 para baixas
temperaturas, deverdo ser cumpridos.

2.2.4.5 Respiro normal e de emergéncia. Os efeitos da alteragao do


servico nos respiros normal e de emergéncia deverdo ser considerados.

2.3 - AVALIACAO DO COSTADO DO TANQUE


2.3.1 - GERAL

2.3.1.1 Falhas, deterioragao, ou outras condigoes ( p.e.: alteragao de


servico, relocagao, corrosao maior do que a tolerancia original ), as quais podem
afetar a performance, ou a integridade estrutural do costado de um tanque
existente, devem ser avaliadas em relagao a adequacidade para o servic¢o
pretendido.

2.3.1.2 A avaliagao do costado de um tanque existente devera ser


conduzida por pessoal com experiéncia em projeto de tanque, e devera incluir
uma analise do costado para as condigées pretendidas no projeto, baseado no
material e na espessura da chapa exstente no costado. Essa analise devera levar
em consideracao todas as condigées e combinagées de carregamento, incluindo:
pressao em fun¢gao da altura manométrica, press4o interna e externa, carga do
vento, cargas sismicas, cargas vivas no teto, carga nos bocais, recaique e carga
dos acessorios.

2.3.1.3 A corrosao no costado pode ocorrer de muitas formas e em


varios graus de severidade, e pode resultar numa perda uniforme de metal numa
grande area superficial, ou em areas localizadas. O pitting também pode ocorrer.
Cada caso deve ser tratado como uma situagao unica e uma inspe¢ao completa
deve ser efetuada para se determinar a natureza e a extensdo da corrosdo, antes
de se estabelecer um procedimento de reparo. Normafmente o pitting nao
representa uma significante ameaca para a integridade estrutura! global de um
costado, a nado ser quando estiver presente numa forma severa e muito proxima

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API 653 JANS1 SUPL1 JAN9S2

entre si. O critério para a avaliagao tanto da corrasdo geral quanto do pitting
esta
definido abaixo.

2.3.1.4 Os métodos para a determinagao da espessura minima de


costado adequada para uma operacao continua, estao estabelecidos em 2.3.2,
2.3.3 e 2.3.4. (Ver Secdo 4 para a freqiiéncia de inspe¢ao).

2.34. 5 Se os requisitos de 2.3.3 (soldado) ou 2.3.4 (rebitado) nao


pudere ser satisfeitos, as areas corrcidas ou danificadas deverdo ser reparadas,
ou o nivel admissivel de liquide no tanque reduzido, ou 0 tanque aposentado. O
nivel admissivel de liquido no tanque, para uso continuo, pode ser estabelecido
usando-se as formulas para a espessura minima aceitavel (ver 2.3.3.1 @ 2.3.4.1),
e resolvendo-as para a altura "H". A espessura real, determinada pela inspe¢ao,
menos a tolerancia para corrosdo, devera ser usada para o estabelecimento do
nivel limite do liquido. O nivel maximo de liquido, estabelecida em projeto, nao
devera ser excedido.

2.3.2 - DETERMINACAO DA ESPESSURA REAL

2.3.2.1 Para a determinacao da espessura de controle em cada anel do


costado, quando houver areas corroidas de tamanho consideravel, calcular a
espessura média de acordo com o seguinte procedimento (ver Figura 2-1) :

a, O inspetor devera determinar a menor espessura, & , em qualquer

ponto da area corroida, em cada area, excluindo-se os pites largamente


espalhados (ver 2.3.2.2) ;

91119
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

pe teem
00 Anne \

) ne

me

Corte A-A 5 een


Perfil ao longo do plano "C", ou seja aquele que contem a menor espessura média,
tt,

Legenda:

a-e = pianos de inspegdo selecionados pefo inspetor


& = menor espessura de toda a area, excluindo-se os piles
Procedimento : 1. Determinart. 9 §- gs , wie
2. Caladar 23,7 Dt, mas no maior que im ( 40° ).
_ : 3. Localizar “L” para se obter yr qual é tr.
a tm FE Ga Te AA te ET 4) .
b. Calcular © comprimento critico, "L": \t

L= 3,7 V Dt , mas nao maior que im ( 40")


onde:

L= comprimento vertical maximo, em polegadas, a partir do qual


assume-se que as tenses ultrapassaram a média, ao redor de
descontinuidades locais.

Nota : o comprimento vertical real da drea corroida, pode exceder “L".

D = didmetro do tanque, em pés.


te = menor espessura, em polegadas, em uma area corroida, excluindo-
se os pites;
6. 0 inspetor devera decidir, visualmente ou de qualquer outra forma,
qual é 0 piano vertical mais afetado pela corrosao. Medidas do perfil
deverao ser tomadas ao longo de cada plano vertical, numa distan-

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API 653 JANIL SUPL 1 JAN92

cia "L". Determinar a menor espessura média, ti, tirando-se a média


entra pelo menos cinco pontos igualmente espacados ao
longo de "L";

d. Consultar 2.3.3.1 para os valores minimos permitidos para t: e t. As


cargas adicionais de 2.3.3.4 também deverao ser consideradas.

2.3.2.2 Os pites largamente espalhados podem ser ignorados desde


que: .
-a. Nenhuma profundidade do pite esteja em menos da metade da mini-

ma espessura aceitavel para o costado do tanque, excluindo-sa a

tolerancia para corrosao; e


b. O somatério das dimensGes ao longo de qualquer linha vertical nao
exceda 51mm (2”), em qualquer 204mm(8") de comprimento (ver Fig

LI/I19
API 653 JANSI1 SUPL 1 JAN92

qd,
|
|
|

3 mm
(8°)

d;
|
|
|

@;

* tds ody... 54mm (2)

Figura 2-2 Medigdo do pite ( ver 2.3.3.2 )

WW ©
API 653 JAN91 SUPL 1 JANS2

2.3.3 - CALCULO DA ESPESSURA MINIMA PARA COSTADO DE


TANQUE SOLDADO

2.3.3.1 A espessura minima aceitavel para chapa do costado de


tanques com diametro menor ou igual a 61m(200 pés) devera ser calculada
conforme abaixo: ;
2,6D(H-1)G
SE

tnin

_ onde:

t mm = espessura minima aceitavel, em polegadas, calculada atraves


da formula acima; entretanto, tna nao devera ser menor que 2,5mm (0,1") em
qualquer anel do costado;

D = diametro nominal do tanque, em pés;

H = altura, em pes, medida a partir da parte inferior do comprimento "L"


(ver 2.3.2.1) até o nivel maximo projetado do liquido, para a area mais
saveramente corroida de cada anel: ™

G = maior peso especifico dos conteudos (incluindo a agua de teste se


o tanque é, ou sera, testado hidrostaticamente no futuro);

S = maxima tensao admissivel em libras por polegada quadrada; usar 0


menor entre 0,80Y ou 0,426T, para o primeiro e segundo anel; usar o menor entre
0,88Y ou 0,472T para todos os outros anéis.

Nota : para tanques reconstruidos, "S" devera ser conforme a norma aplicavel em
vigor,

Y = minima tensdo de escoamento especificada da chapa; adotar


30000 psi, se for desconhecido;

T = A menor tens4o de ruptura especificada da chapa, ou 80 000 psi;


adotar 55000 psi, se for desconhecido;

E = Eficiéncia de junta original para o tanque. Adotar E= 0,7 se o valor


original for desconhecido. E= 1,0 para a avaliacdo da espessura que determinara
a substituicdo de uma chapa corroida, quando estiver afastada da solda ou junta
de pelo menos 25mm (1") ou o dobro da espessura da chapa, o qual for maior.

O critério para continuar a operacao é :

a. O valor ti (ver 2.3.2.1.c) devera ser igual ou maior que tma (ver
acima), sujeito a verificagdo de todos os outros carregamentos
listados abaixo;e —

_b. O valor t (ver 2.3.2.1.b) devera ser igual ou maior que 60% de tein. -
7 Qualquer tolerancia para corrosdo até a proxima inspe¢ao, devera ser
acrescentada nas duas espessuras requeridas (tna @ 0,60 tmin), ema. @ b., acima.

1Wttga
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

2.3.3.2 Allernativamente, a minima espessura aceitavel para chapa do


costado de tanque com diametro igual ou menor que 61m (200 pés) pode ser
caiculada de acordo com o método do projeto do ponto variavel da API650, 3.6.4,
substituindo-se "SxE" por"S" ; "E" e "S" podem ser como definido em 2.3.3.1.

2.3.3.3 O método de projeto do ponto variavel devera ser usado para


tanques com diametro acima de 61m (200 pés), com todas as variaveis definidas
em 2.3.3.1.

2.3.3.4 As determinagcoes de espessuras de 2.3.3.1, 2.3.3.2 e 2.3.3.3


consideram somente a carga do liquido. Todas as outras cargas também deverdo
ser avaliadas de acordo com a norma original de construgdo; devera ser feito um
julgamento de engenharia para se avaliar as diferentes condi¢ées ou novas
informagées. As seguintes cargas deverao ser levadas em considera¢ao,
conforme aplicavel : ,

. Embarrigamento induzido pelo vento:

. Cargas sismicas;

. Operagao em temperaturas acima de 93°C (200°F):

. Vacuo induzido pela pressao externa;

. Cargas externas causadas pela tubulagao, equipamento instalado


no tanque, olhais, etc.;

f. Forga do vento;

g. Cargas em fun¢ao do recalque.

eanc om B®

2.3.3.5 Em alternativa aos procedimentos descritos acima, qualquer


diminuigao na espessura do costado do tanque, abaixo da minima espessura
requerida, em virtude da corrosao ou outro desgaste, pode ser avaliada para a
determinagao da adequacidade na continuagdo do servigo, empregando-se o
“metodo analitico" definido na Norma ASME, Se¢ao VIII, Divisao 2, Apéndice 4.

Na utilizagao desse critério, o valor da tensdo usado no projeto original


do tanque devera ser substituido pelo valor Sm da Divisao 2, .se a tensao de
projeto for menor ou igual ao menor entre 2/3Y ( Minima Tensdo de Escoamento
Especificada ) e 1/3T ( Minima Tensaéo de Ruptura Especificada ). Se a tensao
original de projeto for maior do que 2/3Y ou 1/3T, entéo o menor entre 2/3Y ou
1/3T devera ser substituido por Sm.

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API 653 JANI1 : SUPL 1 JAN92

2.3.4 - CALCULO DA ESPESSURA MINIMA PARA COSTADO DE


TANQUE REBITADO.

2.3.4.1 A minima espessura aceitavel para costados de tanques


rebitados devera ser calculada usando-se a férmula de 2.3.3.1, exceto que o
seguinte critério de tensdo admissivel e eficiéncia de junta deverdo ser usadas :
$3 21000 libras por polegada quadrada. ee
E = 1,0 para chapa do costado, distante em mais de 152mm (6") do .
rebite. Ver Tabela 2-1 para eficiéncia de junta em \ocais a menos de 152mm (6”)
do rebite.

Tabeia 2-1- Eficiéncias de Juntas para Junias Rebitadas

Tipo de Junta . ,Quantidade de fileira Eficiéncia de Junta


de rebites oo SEY
Sobreposta 1 0,45
Sobreposta 2 0,60
Sobreposta 3 0,70
Sobreposta 4 0,75
a b 0,75
Topo 2.
Topo boo. 0,85
3
Topo b 0,90
4
Topo b 0,91
§
Topo 7 b _.. 0,92
6 OE
a. Todas as juntas de topo tém cobre-juntas, interna e externamente.
b. Quantidade de fileiras de cada lado da linha de centro da junta.

LS/119
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

2.3.4.2 As eficiéncias de juntas rebitadas dadas na Tabela 2-1 sao


minimas conservativas para os detalhes de construgao de tanque rebitado, e
est&o dadas para simplificar a avaliagao dos tanques. Contudo, em alguns casos
pode ser vantajoso calcutar as eficiéncias reais das juntas rebitadas atraves de
métodos por computador, aplicavel tanto para juntas sobrepostas quanto de topo,
ambas rebitadas. Quando for usada esta alternativa, as seguintes tensdes
maximas admissiveis deverao ser usadas :

a. Para a tensao maxima de ruptura na parte nao rebitada da chapa,


usar o menor entre 0,B0Y ou 0,42T; usar 21 000 psi no caso de "T"
ou "Y" serem desconhecidos;

b. Para o cisalhamento maximo do rebite, usar 16 000 psi:

c. Para a tensao maxima de transmiss4o, tanto na chapa quanto no


rebite, usar 32 000 psi para o rebite em cisalhamento simpies, e
35000 psi para o rebite em cisalhamento duplo. ”’

2.3.4.3 Nas juntas rebitadas de tanques, deve ser dada uma


consideragao especial sobre quando e em que extensao a corrosao podera afetar
tais juntas. Se os calculos mostrarem que existe excesso de espessura, este
excesso pode ser usado como tolerancia para corrosao.

2.3.4.4 Cargas nao liquidas (ver 2.3.3.4) também deverao ser


consideradas na analise de tanques rebitados. _

2.3.5 - DISTORCOES

2.3.5.1 As distor¢des no costado podem ser -: ovalizacdo,


embarrigamentos, pontos achatados e embicamentos.

2.3.5.2 As distorgdes no costado podem ser causadas por muitas


condigses, tais como : recalques, sobre ou sub-pressurizag&o, ventos fortes,
costado mau fabricado, ma técnica de reparo, e assim por diante.

2.3.5.3 As distorg¢ées do costado deverdo ser avaliadas individualmente


para se determinar se as condigées especificas podem ser consideradas
aceitaveis para a continuacao do servico, ou na determinagdo da extensao da
agao corretiva. oo

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API 653 JANI SUPL 1 JAN92

2.3.6 - FALHAS

Falhas tais como trincas ou dupla laminacdo deverdo ser


completamente examinadas e avaliadas para se determinar a sua natureza e
extensdo @ a necessidade do reparo. Se o reparo. for necessario, um
procedimento de reparo devera ser desenvolvido e implementado.

"A necessidade de se reparar certas descontinuidades tais como

abertura. de arco, rasgamento ou arrancamento, das soldas de acessorios


temporarios, deve ser avaliada caso a caso. As trincas na solda costado x fundo
sao criticas e deverdo ser removidas e a solda reparada.

2.3.7 - CONTRAVENTAMENTOS E REFORCOS DO COSTADO

A avaliagd4o do costado de um tanque existente, quanto a


adequacidade na continuidade do servigo, também deve considerar os detalhes e
condi¢ao dos contraventamentos e reforco do costade. A degrada¢ao em fun¢ao
da corrosao nesses elementos, ou nas soldas de unido ao costado, pode fazer
cam que esses elementos fiquem inadequados para as candigdes de projeto.

2.3.8 - SOLDAS DO COSTADO: 2:

A condigao das soldas do costado devera ser avaliada quanto a


adequacidade para o servigo. Qualquer deterioragdo nessas soldas existentes,
resultante de corrosao ou pitting, deve ser avaliada e os procedimentos
apropriados de reparo estabelecidos, ou a pressdo do tanque diminuida,
conforme necess4ario. Algumas falhas tipicas nas soldas de topo do costado e os
procedimentos de reparo recomendados, estado dados em 7.5.

2.3.9 - PENETRAGOES DO COSTADO

2.3.9.1 A condicdo @ os detaihes das penetragdes (bocais, boca-de-


visita, porta-de-limpeza, etc.) do costado deverdo ser revistas na avaliagao da
integridade da um costado existente.

Detalhes tais como tipo e extensao do reforcgo, espagamento entre as


soldas e espessura dos componentes (chapa de reforgo, pescogo do bocal, flange...
-:
parafusado e chapa de cobertura), sao consideragces importantes para’ &°:-

adequacidade estrutural e adequagao 4 norma aplicavel. Qualquer falta de


adequagdo, ou deterioragdo em virtude da corrbsa4o, deve ser avaliada @ 08

LW/LL9
API 653 JANII SUPL 1 JAN92

procedimentos de reparo estabelecidos quando apropriados, ou a pressao do


tanque diminuida, conforme necessario.

2.3.9.2 A espessura de parede do bocal devera ser avaliada quanto a


pressao e todas as outras cargas.

2.4 - AVALIACAO DO FUNDO DO TANQUE


2.4.1 - GERAL

Vazamentos nos fundos de tanques sao inaceitaveis enquanto os


tanques estiverem em servi¢o. Cada aspecto dos fendmenos da corrosao, e os
outros potenciais mecanismos de vazamento ou falha deverdo ser examinados.
Devera ser realizada uma avalia¢ao periodica da integridade do fundo do tanque.
O periodo de avaliagao devera ser menor ou igual ao apropriado intervalo de
inspecdo interna dado por 4.4.2. Os resultados de tais analises determinarao a
necessidade de intervalos menores de inspegao, revestimento do fundo,
substituigao, ou reparo.

Um recalque excessivo na fundagao do tanque de armazenamento


pode afetar a integridade tanto do fundo quanto do castado do tanque.
Conseqientemente, o monitoramento do comportamento do recalque dos tanques
é uma pratica reconhecida para a avaliacdo da integridade dos fundos de
tanques. Consuitar o Apéndice "B” para as tecnicas de avaliagao de recaique do

fundo de tanque.

2.4.2 - CAUSAS DE FALHA NO FUNDO

A lista sequinte relaciona algumas causas historicas de vazamento ou


falha no fundo, as quais deverao ser consideradas na decisao quanto ao
revestimento, reparo ou Substitui¢ao do fundo : :

a. Pitting intern @ taxa de pitting no servigo esperado;


b. Corrosao nas juntas de solda (solda e zona afetada termicamente),
c. Histérico de ocorréncia de trincas na solda;
d. Tensées nas chapas no fundo causadas peles suportes do teto e
recaique do costado;
e. Corrosdo no lado inferior (normalmente na forma de pitting);
” £. Drenagem inadequada resultante de aguas pluviais escorrendo sob
,,, © fundo do tanque;
“== Q. Falta de um anel anutar, quando ere :
h, Recalque desigual resultando em altas tensdes localizadas nas chapas
do fundo;

18/119
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

i. Colunas de suporte do teto, ou outros suportes soldados ao fundo do


tanque, sem a necessaria consideracdo para movimentac¢ao;
* J£ Fundagao feita com rochas ou pedra britada, sem o necessario
” preenchimento entre os espacos:
k. Falta de homogeneidade sob o fundo (p.¢., terra numa funda¢ao de
areia); :
~- |. Drenos inadequadamente suportados.

2.4.3 - PROTEGAO CATODICA NO FUNDO DO TANQUE

Uma base para a selegao do sistema de protecdo catédica para o lado


inferior do funde do tanque é@ dada na AP] RP 651.

2.4.4 - PROTEGAO COM REVESTIMENTO INTERNO NO FUNDO DO T

Os revestimentos aplicaveis a superficie interna dos fundos dos


tanques estado cobertos pela AP! RP 652.

2.4.5 - DETECGAO DE VAZAMENTO NO FUNDO

Se o fundo do tanque tiver que ser substituido, dever ser dada uma
consideragao para a instalacao de um sistema de detecgao de vazamento (furo de
sangria), 0 qual podera canalizar quaiquer vazamento do fundo para um local que
possa ser facilmente observado pelo lado externo do tanque.

2.4.6 - MEDIGAO DA ESPESSURA DA CHAPA DO FUNDO

Existem varios métodos para se determinar a corrosao no lado inferior


da chapa do fundo. Os métodos variam na extensao da confiabilidade de se medir
corrosao generalizada e. pitting. Uma combinagao desses métodos pode ser
necessaria, juntamente com técnicas de extrapolagado e analise, para o ane
estabelecimento da provavel condicdo de todo o fundo do tanque. ‘ANgL

19/EID
API 653 JANI SUPL 1 JAN92

2.4.7 - ESPESSURA MINIMA DA CHAPA DO FUNDO DO TANQUE

A quantificagao da espessura restante no fundo do tanque, baseado


nos resultados das medigoes (ver 2.4.6), pode ser feita tanto pelo meétodo
deterministico ( ver 2.4.7.1 ), ou pelo método probabilistico ( ver 2.4.7.2 ),
conforme abaixo :

2.4.7.1 Um método deterministico aceitavel para o calculo da minima


espessura restante no fundo é o seguinte :

MRT1 = To - GCa - StPa - UPm - (StPr + UPr + GCr)Or


MRT2 = To - GCa - StPm - UPa - (StPr + UPr + GCr)Or ©
onde:

MRT1,MRT2 = minima espessura restante, ao término do periodo de


operagdo em servico, em polegadas. MRT1 representa a minima espessura
restante, em virtude do pitting médio interno e piting maximo externo. MRT2
representa a minima espessura restante, em virtude do pitting maximo interno e
pitting médio externo;

To = espessura original da chapa, em polegadas:

StPa = profundidade meédia do piting interno, em polegadas, medida a


partir da espessura original;

StPm = profundidade maxima do pitting interno, restante na chapa do


fundo, apos a conclusao do reparo, em polegadas, medida a partir da espessura
original:

UPa = profundidade média do pitting no lado inferior, em polegadas;

UPm = profundidade maxima do pitting no lado inferior, em polegadas:

StPr = taxa maxima de pitting interno, em polegadas por ano; StPr = 0

quando o tanque estiver internamente revestido ( ver AP] RP 652);

UPr = taxa maxima de pitting do lado inferior, em polegadas por ano;

UPr = 0 quando o tanque tiver prote¢ao catédica ( ver API RP 651);

Or = periodo esperado de operagao em servico(normaimente 10 anos),

GCa = profundidade média de adrea com corrosao generalizada, em

polegadas;

GCr = taxa maxima de corrosao generalizada, em polegadas por ano.

2. A. 7.2 Para o método probabilistico, deve ser feita uma anéiise


estatistica das espessuras obtidas pelas medicdes ( ver 2.4.6 ), projetando-se a
espessura restante, baseado na medi¢ao por amostragem do fundo.

20/119
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

wt

2.4.7.3 Se a minima espessura do fundo, ao término do periodo de


operacao em servico, caiculada, for menor do que a minima espessura para a
renovagao da espessura, dada na Tabela 4-1, o fundo devera ser revestido,
reparado, substituido, ou o intervalo para a proxima inspegao interna diminuido.

“2.4.8 - ESPESSURA MINIMA PARA A CHAPA DO ANEL PERIFERICO _

2.4.8.1 Em virtude dos requisites das tensées, a espessura minima da


chapa do anel periférico @ normailmente maior do que 2,5 mm (0,10"). Um pitting
isolado nao afetara significativamente a resisténcia da chapa. A nao ser quando
seja realizada uma andlise de tensdes, a espessura da chapa periférica devera
estar de acordo com 2.4.8.2 ou 2.4.8.3, conforme aplicavel.

2.4.8.2 Para tanques em servigo com um produto de peso especifico


menor do que 1,0, o qual requer anel periférico para situag6es que nao sejam o
carregamento sismico, a espessura das chapas periféricas nao devera ser menor
do que a espessura dada na Tabeia 2-2, mais qualquer tolerancia especificada
Para corrosdo.

2.4.8.3 Para tanques em servigo com um produto de peso especifice


igual ou maior do que 1,0, o qual requer. anel periférico para situagdes que nao
sejam 0 carregamento sismico, a espessura das chapas periféricas devera estar
de acordo com a Tabela 3-1 da AP! 650, mais qualquer tolerancia para corrosao.

2.4.8.4 Para tanques que utilizarem chapas periféricas mais grossas em


virtude das consideragées sismicas, devera ser realizada uma avaliagao sismmica
de acordo com os requisitos da norma aplicavel, usando-se § a espessura real da
chapa periférica existente. :

Tabela 2-2 Espessuras das Chapas Periféricas do Fundo of mim (pol) ]


( Peso Especifico do Produto < 1,0)

Espessura da chapa Tensao no 1° anal (psi)


do 1° ane! mm (pol) / b
a
< 24300 < 27000 < 29700 < 32400
t< 19 (0,75) 4,3 (0.177) 5 (0.20”) 5,8 (0,23°) 7,6 (0,307)

19< t<25.4(1,0) | 4,3(0,177) 5,6 (0,227) 7,9 (0,31) 9,7 (0,38")


25.4 <t<31,8(1.25)] 4,3 (0,177) 6,6 (0,26) |. 9,7 (0,38°) 12,2 (0,48°)
31.8 <t< 38,1 (1,50){ 56(0.22) | 8.6(0,34*) 11,9 (0.47) 15,0 (0,59°)

t > 38,1 (1,50°) 6,9 (0,277) 10.2 (0.40°) 13,5 (0,53°) 17,3 (0,687) _
2U/T49
API 653 JAN91 SUPL I JAN92

Nota : As espessuras especificadas na tabela estao baseadas em uma funda¢do que


proporcione um suporte
uniforme sob toda @ largura da chapa periférica. A ndo ser que a fundacao esteja
apropriadamente
compactada, particularmente no lado Inteno do anel de concreto, o recalque
produziré tensdes adicionais na
chapa periférica.
a. Aespessura da chapa é a do costado do tanque, conforme
construido;

b. As tensoes sao calculadas pela formula (2,34 D(H-1)J /t.

2.5 - AVALIACAO DA FUNDACAO DO TANQUE


2.5.1 - GERAL

2.5.1.1 As principais causas da deteriorasao da fundagao sao :


recalque, erosao, trinca e deterioragao do concreto iniciadas por : calcinacado,
ataque por agua subterranea, ataque por congelamento, e ataque por alcalis e
acidos. Para se assegurar uma adequacidade ao servico, todas as fundagses dos
tanques deverao ser periodicamente inspecionadas (ver 4.3).

2.5.1.2 Alguns mecanismmos de deteriorag¢ao do concreto estado


brevemente descritos abaixo :

a. Acalcinagao (perda de agua de hidratagao) pode ocorrer quando o


concreto for exposto a uma temperatura suficientemente alta por um
certo periodo de tempo. No decorrer dos periodos intermediarios de
resfriamento, o concreto pode absorver umidade, suar, perder sua
resisténcia, e trincar, on

b. A deteriora¢ao do concreto exposto a agua subterranea pode ser


causada por ataque quimico, por alteragdes ciclicas de temperatura,
@ por umidade congelante;

c. A expansdo da umidade congelante em concreto poroso, ou em


concreto com pequenas trincas de recalque, ou causadas pela
temperatura, pode resultar em lascamento e/ou desenvolvimento de
sérias trincas estruturais.

d. Alcalis do tipo sulfato e, numa extensdo menor, cloretos, podem


atuar como corrosivos que destroem a liga do concreto;

e. As trincas em funcdo da temperatura (trincas finas e de largura uni-


forme) nao afetam seriamente a fesisténcia do concreto da estrutura
de funda¢ado; contudo, essas trincas podem ser potenciais pontos de
acesso para umidade ou infiltragado de agua que podem, eventual-
mente, resultar em corrosao da ferragem.

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API 653 JANI SUPL 1 SANS2

2.5.2 - REPARO OU SUBSTITUIGAO DA FUNDACGAO


2.5.2.1 Se houver a necessidade de reparo, ou substituig¢ao, da

fundagao, a mesma devera ser restaurada dentro dos limites de tolerancia de


8.5.6. .......

“mma =_ —

evidéncias de lascamento, trincas estruturais, ou deteriorag¢ao generalizada, q


deverao ser reparadas para se evitar que a agua entre na estrutura de concreto e
provoque corrosdaa na ferragem

2.5.3 - PARAFUSOS DE ANCORAGEM

Distorsao nos parafusos de ancoragem e trincas excessivas n


estrutura de cencreto nos quais os parafusos estejam embutides, podem ser
indicativos ou da um sério recaique da fundagao, ou uma condigao d
sobrepressa4o que provoca o levantamento do fundo do tanque.

e@oananna

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AP] 643 JANI SUPL 1 JAN92

SECAO 3 - CONSIDERACOES SOBRE FRATURAS FRAGEIS

3.1 - GERAL

Esta se¢ao abrange procedimentos para avaliacao de risco de falha


devido a fratura fragil de tancagem, e estabelece um guia geral para evitar a
fratura fragil. O procedimento aplica-se a tanques soldados ou rebitados, no
entanto o procedimento @ baseado primeiramente na experiéncia e registros
obtidos para tanques soldados.

3.2 - CONSIDERACOES BASICAS

A arvore de decis6es, Figura 3-1, @ usada para apresentar o


procedimento de avaliacao para falhas devido a fratura fragil. A arvore de decisao
é baseada nos principios mostrados a seguir:

3.2.1 - Em todos os incidentes reportados devido a fratura fragil, todas


as falhas ocorreram imediatamente apés construgao, durante teste hidrostatico ou
no primeiro enchimento em tempo frio, apés a troca para servico em temperatura
mais baixa, ou apds um reparo/ alteracado. Esta experiéncia mostra que uma vez
que o tanque tenha demonstrado a capacidade de resistir a efeitos combinados
de nivel maximo de liquido (tensées mais altas) @ menor temperatura de
operacao, sem ocorrer falhas, o risco de falha devido a fratura fragil com servigo
continuo, é minimo. .

3.2.2 - Quaiquer mudanga no servico deve ser avaliada para


determinar se esta intensificado o risco de falha devido a fratura fragil. No caso
de
troca para um servico mais severo, tal como operar em temperatura mais baixa
(ou com produto de alta densidade), é preciso considerar a necessidade do teste
hidrostatico para demonstrar a adequacidade para 0 novo servico em condi¢Ges
mais severas. Os seguintes aspectos deverao ser considerados:

“a. A probabilidade dos reparos/alteragoes desde os testes

hidrostaticos originais nao reunirem as exigéncias desta norma.


~ b. Deterioracdo do tanque desde o teste hidrostatico original.

24/119 °
JAN92

SUPL 1

JANI

API 653

‘ADEM Seed eopepLdnss


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Figura 3-1 Consideragées sobre Fratura Fragil


API 653 JANI - SUPL 1 JANS2

PARA A FIGURA 3-

O procedimento de avaliacSo como ilustrado na Figura 3-1 pode ser usado para a
avaliag¢4o de tanques atmosféricos em servigo na Industria quimica e de petroieo.
Cada um dos
passos chaves na arvore de decisdes sdo numerados e correspondem a explanacaa
conforme
abaixo:

1. Esses tanques satisfazem a norma AP! Std. 650, sétima edig¢ao ou posterier,
quanto a requisitos para minimizar nsco de falha devido a fratura fragil. Os
tanques também
podem estar satisfazendo os requisitos de tenacidade no API Std. 650 . sétima
edicado ou
pastaricr, través do teste de impacto em numero de amostras representativas da$
chapas do

2 2. Muitos tanques que continuam a operar com sucesso em servigos semelhantes


ndo f foram construidos de acordo com os requisitos do API Std. 650, sétima edicdo
ou posterior.
Esses tanques sdo potencialmente susceptiveis a falhas devido 4 fratura fragil e
requerem
avaliagdo como ilustrado pela arvore de decisdes.

3. Para o propésito dessa avaliacdo, o teste hidrostatico demonstra que o tanque


atmosférico em servigo na industria quimica ou de petréleo esta em forma para
continuar em
servigo, com minimo risco de failha por fratura fragil, contanto que todos o$
requisitos orientados
para reparos, alteracdes, e reconstrucdo ou mudanca de servico, estejlam da acordo
com esta
norma ( incluindo a necessidade do teste hidrostatico apés reparos maiores,
modificagdées ou
reconstrug¢ao). A eficacia do teste hidrostatico em demonstrar a boa forma para o
tanque continuar
operando é apresentada pela experiéncia da industria.

4. Se a espessura do costado do tanque é menor que 12,7 mm { 0,5” ), o risco de


fratura fragil € minimo, desde que a avaliag4o para adequacidade ao servico pela
Secao 2 esteja
realizado. A espessura nominal original da chapa mais grossa do costado do tanque
pode ser
usada para esta avaliagdo.

5. N3o se tem conhecimento de scorrincia de falha por fratura fragil quando o metal
do costado estiver a 156° C ( 60° F ) ou acima. Similar garantia contra fratura
fragil pode ser
obtida por aumento da temperatura do metal pelo aquecimento do produto contido no
tanque.

6. A experiéncia da industria e teste de laboratério mostram que a menor tensdo de


membrana requerida na chapa do costado do tanque, para causar fratura fragil 6 de
48,3 Mpa
(7Ksi).

7. Tanques construidos cam as chapas listadas na Figura 2-1 da API 650 podem ser
usadas de acordo com suas curvas de iseng4o, desde que a avaliagdo para
susceptibilidade do
servigo pela Secdo 2 desta norma seja executada. Tanques fabricados com chapas de
ago com
tenacidade desconhecida, mais grossas que 12,7mm (0,5") e operando a temperaturas
de chapa
abaixo de 15,6° C (60° F) podem ser usados se reunirem as exigéncias da Figura 3-2.
A espessura
nominal original para a chapa mais grossa do costado devera ser usada para calculo.
Para
tanques sem aquecimento, a temperatura do metal do costado deve sera temperatura de
projeta
da chapa definida em 2.2.9.3 da AP! 650.

8. © risco de falha por fratura frdgil & minimo uma vez que o tanque tenha
demonstrado que pode operar com o nivel maximo especificado, na temperatura mais
baixa:
esperada. Para o propdsito dessa avaliagdo a temperatura mais baixa esperada é
definida como a
média mais baixa de temperatura do dia, como mostrado na Figura 2-2 da AP! 650 para
o
Continente dos Estados Unidos. Para isto é necessario verificar os registros do
lanque e registros
meteorolégicos, e assegurar que o tanque tenha operado no nivel maximo especificado
quando a
média de temperatura de um dia era a mais baixa mostrada na Figura 2-2 da API 650.

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API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

9. Pode ser realizada uma avaliagdo para estabelecer um envolvimento operaciona!


seguro para o tanque, baseado no hisiénco operacional. Esta avaliag4o deve ser
baseada na
experiéncia da combina¢do mais severa de temperatura e nivel liquido, durante a
vida do tanque.
A avaliacdo pode mostrar a necessidade do tanque ser reciassificado ou operado
diferentemente.
Existem vanas opdes :

a. Limitar 0 nivel maximo de fiquido.


b. Limitar a temperatura minima do metal.

c. Alterar o servico estocando um produto de menor peso especifico.


d, Combinar a, b e c acima.

O propnetdrio/ operador também pode fazer uma analise mais rigorosa para
determinar 0 risco de fratura fragil pela analise da mec4nica da fratura, baseada
em principios a
praticas estabelecidas. Os procedimentos e critérios de aceitagao para conduzir a
analise
altemativa, ndo estdo inciuidos nesta norma.

10. Todos os reparos, alleragdes e relocagSes devem ser feitos satisfazendo esta

44, Deve ser feita uma avaliacdo para determinar se a alteragdo do lugar de servico
do tanque oferece grande risco de falha por fratura fragil. O servico pode ser
considerado mais
severo e criador de risco de fratura fragil se a temperatura de serviga é reduzida
( por exemplo

mudar dleo aquecido por produfo a temperatura ambiente ) ou 0 produto é substituido


por outro
com peso especifico maior, aumentando as tensées.

32.2
(90)

26,7
(890)

USO SEGURO

21,1
(70)

15.6
(60)
10
(50)

ip

44
(40)

a |
@0)

ote petatura do metal do costado, “C(F)

$2.7 (0.5) 25.411.0) 3108) $0.8 (2.0)

Espessura IB ATEae°. mm ( pol)


Figura 3-2 Curva de isencdo para tanques construidos com ago
carbono de tenacidade desconhecida
API 6§3 JAN91 SUPL 1 JAN92
SECAO 4 - INSPECAO

4.1 - GERAL

As inspecées periddicas nos tanques em servico deverao ser realizadas


por um Inspetor Autorizado, conforme definido nesta norma (ver 4.10), a nao ser
quando anotado em contrario.

“4.2 - CONSIDERACOES SOBRE A FREQUENCIA DAS


INSPECOES

4.2.1 Varios fatores devem ser considerados na determinagao dos


intervalos entre as inspecdes nos tanques de armazenamento. Estes fatores
incluem, mas nao estaa limitados aos seguintes :

a. Anatureza do produto estocado.

b. Os resultados das verificagées visuais de manuten¢ao.

c. Tolerdncias e taxas de corrosao.

d. Sistemas de prevensao contra corrosdo.

e. Condigdes nas inspegdes anteriores.

f. Os métodos e materiais de construgao e reparos.

g. A localizagao dos tanques, tais como em area isolada ou de alto


risco.

h. Potencial risco de poluicao pelo ar, ou pela agua.

i. Sistema de detec¢ao de vazamento.

j. Alteragao no moda de operagao (p.e. : frequéncia do ciclo de


enchimento, descida freqiiente do teto flutuante).

k. Requisitos da jurisdi¢do.

4.2.2 O intervato entre as inspegces de um tanque (tanto interna quanto


externamente) deverdo ser determinados pelo seu histérico em servigo, a nao ser
quando razGes especiais indicarem a necessidade de uma inspe¢ao antecipada. O
historico em servigo de um determinado tanque, ou um tanque em servi¢o similar
(preferivelmente no mesmo !ocal), deverao estar disponiveis de tal forma que uma
inspe¢do completa possa ser programada com uma freqiiéncia compative! com a

taxa de corrosdo do tanque. Métodos nado destrutivos de inspecao, com o tanque™: .;

em operagdo, deverao ser considerados para o estabelecimento da frequéncia de 2


inspegao, ‘

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API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

4.2.3 Em alguns casos a legislac¢ado local determina a frequéncia e o


intervalo das inspegdes. Essa regulamentac4o pode incluir requisitos de perda de
vapor, condic¢ao de selagem, vazamento, dique e procedimentos de reparo. O
conhecimento de tal regulamentagdo é necessario para se assegurar o
cumprimento aos requisitos de programacao e inspe¢ao.

4.3 - INSPECAO EXTERNA

4.3.1 - INSPEGOES DE ROTINA, EM SERVICO

4.3.1.1 A condigao externa de um tanque devera ser monitorada por


uma inspegdo visual, a partir do solo, rotineiramente. Esta inspegao pode ser
efetuada pelo pessoal do proprietario/operador, e por pessoal que nao seja o
descrito em 4.10. O pessoal que estiver realizando esta inspecao devera estar
familiarizado com as operagc6es da tancagem, com o tanque, e com as
caracteristicas do produto: estocado. RE

4.3.1.2 O intervalo de tais inspegSes devera estar condizente com as


condigdes locais, mas nao devera exceder um més.

4.3.1.3 A inspegdo de rotina, em servigo, devera incluir uma inspegao


visual na superficie externa do tanque quanto a vazamentos, deformagdes no
costado, sinais de recalque, corrosao, condi¢ao da funda¢ao, pintura, sistema de
isolamento e acessorios.

4.3.2 - INSPEGOES PROGRAMADAS

4.3.2.1 Todos os tanques deverao receber uma forma inspe¢ao visual


externa, por um inspetor qualificado de acordo com 4.10, no minimo a cada 5
anos, ou a um quarto da expectativa de vida do costado pela taxa de corrosao, a
qual for menor.
Os tanques poderado estar em operacao durante esta inspega

4.3.2.2 Nos tanques com isolamento, o mesmo devera ser removido


somente o suficiente para se determinar a condigdo da parede externa do tanque,
ou do teto.

4.3.2.3 Quando a corrosao no lado externo do fundo do tanque for.


controlada por um sistema de protécao catédica, a verificacao periodica 80"
sistema everd ser conduzida de acordo com a API RP 651. bo

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API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

4.3.2.4 OS componentes do sistema de aterramento do tanque, tais


. como “shunts” @ conexées mecadnicas dos cabos, deverao ser visualmente
verificados.

As praticas recomendadas relativas a prevencdo de igni¢ao por


hidrocarboneto estao determinadas na API RP 2003.

4.3.3 - MEDICOES DE ESPESSURA NO COSTADO, POR ULTRA-


SOM, DURANTE A OPERACAO

Beet A33A As medigées de espessura no costado, feitas por ultra-som -


externamente, pode ser um meio de se determinar a taxa da corrosdo geral e
uniforme, durante a operagao, e pode proporcionar uma indicacdo da integridade
do costado. A extensao dessas medicgées devera ser determinada pelo
proprietario/operador.

4.3.3.2 Quando utilizado, as medigdes de espessura por ultra-som


deverdo ser feitas a intervalos que nado excedam 0 seguinte :

a. Cinco anos apés o comissionamento de tanques novos.

b. Em intervalos de cinco anos para os tanques existentes, quando a


taxa de corrosao nao for conhecida.

c. Quando a taxa de corrosao for conhecida, o intervalo maximo devera


ser Oo menor entre RCA/ 2N anos (onde RCA é a tolerancia para a
corrosao restante, em mils, 6 “N".& a taxa de corrosao do costado,

em mils por ano), ou 15 anos.

4.3.3.3 A inspegao interna do costado do tanque, quando este estiver


fora de operacdo, pode ser substituida por um programa de medi¢do de espessura
por ultra-som (executada quando o tanque estiver em opera¢ao).

4.4 - INSPECAO INTERNA

4.4.1 - GERAL
A inspegdo interna é principalmente requerida para :

a. Assegurar que o fundo nao esteja severamente corroido e vazando.


b. Coletar os dados necessarios para as avaliagdes das espessuras :.
“. minimas do fundo e do costado, detalhadas na Segao 2. Conforme= —
aplicavel, esses dados também deverdo levar em consideragao as
medicdes de espessura feitas externamente por ultra-som, durante
as inspecdes em opera¢ao (ver 4.3.3).
¢. Identificar e avaliar qualquer recalque do fundo do tanque.

JVULI9
AP] 653 JANSI SUPL 1 JAN92°

4.4.2 - INTERVALOS DE INSPEGAO

4.4.2.1 Os intervalos entre as inspegdes intermas deverao ser


determinados pelas taxas de corrosao medidas no decorrer das inspecées
anteriores, ou antecipadas com base na experiéncia com tanque em servigos
similares. Normaimente, as taxas de corrosao do fundo servirao de controle, e o
intervalo das inspegdes esta governado pelas taxas de corroséo, medidas ou
esperadas, e pelo calculo da minima espessura requerida para o fundo do tanque
(ver 2.4.7). O intervalo real de inspecao devera ser estabelecido para assegurar
que a espessura minima da chapa do fundo, na préxima inspegao, nao esteja
abaixo dos valores jistados na Tabela 4-1. Contudo, 0 intervalo de inspegao nao
devera exceder 20 anos, em nenhum caso.

Tabela 4-1 - Espessura Minima da Chapa do Fundo

Espessura Minima da chapa do fundo (ver Projeto Fundo do Tanque/Fundagao


2.4.7), na Proxima inspegao

{mm (pol) }
Projeto fundo/undagao sem meios de

2.5 ( 0,10" } se detectar ou conter um vazamento


Projeto fundotundacgao com meios de

1.3 ( 0,05" ) se detectar ou conter um vazamento


Fundo reforgado com revestimento,

1,3 ( 0,05" ) espessura > 1,3 mm ( 0,05” ), de acordo

com a API RP 652

4.4.2.2 Quando a taxa de corrosao for desconhecida e nao houver


experiéncia em servico semelhante, para se determinar a espessura minima da
chapa do fundo na proxima inspecao, a espessura real do fundo devera ser
determinada pela inspegao (6es) dentro dos proximos 10. anos Se operacao do
tanque, para se estabelecer as taxas de corrosao. : :

4.4.3 ALTERNATIVA PARA INTERVALO DE INSPEGAO INTERNA

Para combinagao unica de servigo, ambiente e construgéo, o


proprietario/operador pode estabelecer o intervalo de inspecao interna através de
um procedimento alternativo. Este procedimento deverda incluir um método para a
determinagéo da espessura da chapa do fundo, consideragées sobre risco
ambiental, consideracées sobre a qualidade da inspe¢do e analise das medigdes
de corrosao. Este procedimento devera ser documentado e tornado parte do
registro permanente do tanque.

32/119
API 653 JANS! SUPL 1 JANS2

4.5 - ALTERNATIVA PARA A INSPECAO INTERNA DE


DETERMINACAO DA ESPESSURA DO FUNDO

Nos casos onde a construcdo, tamanho ou outros aspectos


possibilitarem 0 acesso externo ao fundo do tanque para a determinagao da
espessura, a inspegao externa em lugar da interna @ permitida para a obtengad
dos. dados requeridos pela Tabela 4-1. Entretanto, as consideragées quanto. a
outros itens de manuten¢ao poderdo determinar a inspecao interna, nestes casos.
Esta alternativa devera estar documentada e tornada parte do arquivo permanente

do tanque.

4.6 - TRABALHO PREPARATORIO PARA A INSPECAO


INTERNA :

Deverdo ser preparados procedimentos especificos para o trabalho e


seguidos na condi¢ao das inspegdes, os quais deverao assegurar a seguran¢ga e a
saude do pessoal, bem como evitar danos materiais (ver 1.4).

O Apéndice “C” proporciona um exemplo de lista de verificagao dos


itens a serem considerados na realizagao das inspegées em operacao e fora de
operagao (ver Tabelas C-1 e C-2).

4.8 - REGISTROS
4.8.1 - GERAL

Os registros de inspecao formam a base de um programa de


inspegdo/manutencdo. (E sabido que alguns tanques antigos podem nao ter
registros @ os julgamentos deverdo ser baseados na experiéncia com tanques em
servico similar). O proprietario/operador devera manter um arquivo completo
constituide de trés principais registros : relatérios de construgao, histérica de:
inspegdo, e histérico de reparo/alteracao. ‘ (

319
API 653 JAN9SI SUPL 1 JAN92

4.8.2 - RELATORIOS DE CONSTRUGAO

Os relatérios de construgao podem incluir informagées da placa de


identificagao, desenhos, especificagdes, relatério de conclusao da construgao, e
quaisquer resultados de testes e analise de material.

4.8.3 - HISTORICO DE INSPECAO

O historico de inspegao deve incluir todas as medidas tomadas, a


condi¢ao de todas as partes inspecionadas, e um registro de todos os ensaios e
testes. Também devera ser incluida uma descrig¢ao completa de qualquer condigao
fora do normal, com recomendacées para corregao, ou detalhes das causas de tal
condigao. Neste arquivo: também devera constar taxas de corrosao e os calculos
para intervalo de inspegao.

4.8.4 - HISTORICO DE REPARO/ ALTERACAO |

O histérico de reparo/alteragao deve incluir todos os dados acumulados


do tanque, a partir de sua construg¢ao, com relagao a reparos, alteragées,
substituigdes, e alteragao de servico (registro das condigdes de operacao tais
como temperatura e pressao do produto estocado). Esses registros deverao incluir
os resultados de qualquer experiéncia com revestimentos e pinturas.

4.9 - RELATORIOS

4.9.1 Os relatorios que estiverem recomendando reparos deverao


incluir as raz6es para o reparo e croqui mostrando a localizacao e extensao.

4.9.2 Os relatorios gerais de inspegado deverdo incluir as medigSes de


espessura de chapa, condigées encontradas, reparos, quaisquer medigées de
recalque e recomendagoes.

34/119
API 653

JANS1 SUPL 1 JAN92

4.10 - QUALIFICACOES DO INSPETOR

. 4.10.1 Os inspetores qualificados deverao ter escolaridade e


experiéncia igual ou menor a uma das seguintes condi¢ées :

b.

Formado em engenharia, mais 1 ano de experiéncia em inspecao de


tanques, vasosdepressaooutubulacdo, te :
Conclusao de dois anos de engenharia, ou formacao em tecnologia,

@ 2 anos de experiéncia em construcdo, reparo, operagdo ou


inspe¢ao, dos quais pelo menos 1 ano devera ser em inspecao de
tanques, vasos de pressao ou tubulacdo.

. O equivalente a segundo grau completo, e 3 anos de experiéncia em

constru¢ao, reparo, operagao ou inspegao, dos quais pelo menos 1


ano devera ser em inspegdo de tanques, vasos de pressao ou tubu-

lagao.

. Cinco anos de experiéncia na inspegao de tanques de armazena-

mento acima do salo nas industrias do petréleo ou quimica.

4.10.2 O proprietario/operador do tanque pode designar um inspetor de


tanque, qualificado de acordo cam 4.10.1. Tal inspetor devera ter a necessaria
autoridade e liberdade organizacional para a realizagdo de suas tarefas. O
Inspetor Autorizado devera estar certificado por. uma agéncia, conforme previsto
nesta norma e de acordo com o Apéndice “D*. Este requisito entrara em vigor
dezoito (18) meses apos a data de emiss4o do requisito.

4.10.3 Os requisitos para o pessoal que estiver realizado os ensaios


nao destrutivos estao identificados em 10.1.1.2.

35/119
API 653 JANII SUPL 1 JAN92

SECAO 5 - MATERIAIS

5.1 - GERAL

_ Esta segao apresenta os requisitos gerais para selegao de materiais


para reparo, alteracao e reconstrugao de tanques existentes. As especificacoes
requeridas para reparos e alteragdes sao dadas na Segao 7.

5.2 - NOVOS MATERIAIS

Todos os novos materiais usados para reparos, alteragces ou


reconstrugdes devem estar conforme a norma vigente aplicavel para tanques.

5.3 - MATERIAL ORIGINAL PARA RECONSTRUCAO DE


TANQUES

5.3.1 - CHAPAS DO COSTADO E CHAPAS DO FUNDO SOLDADAS


AO COSTADO nee A

5.3.1.1 - Todos os materiais de chapas do castado e chapas do fundo


soldadas ao costado devem estar identificadas. Materiais identificados pelo
desenho original de contrato, mascaras API para identificagao ou outra
documentagao apropriada, nfo sequerem nova identificagao. Materiais nao
identificados devem ser testados e identificados pelos requisitos delineados em
§.3.1.2. Apos identificagao é que se deve determinar a adequa idade do material,
para o servico pretendido. :

5.3.1.2 - Cada chapa individual, para a qual nao existe identificagao


adequada, deve ser submetida a andlise quimica e testes mecanicos conforme
requerido no ASTM A6é e A370, incluindo teste de Charpy entalhe V. Os valores
de impacto devem satisfazer os requisitos da API 650. Quando a direcao de
laminagao nao é definitivamente conhecida, duas amostras de tracao devem ser”

tiradas a 90° uma da outra, de um canto da chapa e uma das amostras deve”

atender aos requisitos especificados. ‘ a

36/119
API 653 JANS1 SUPL t JAN92

5.3.1.3 - Nos materiais connecidos, todas as chapas do costado e do


fundo soldadas ao costado, devem atender como minimo, as propriedades
quimicas e mecanicas do material especificado para a aplicagao, com relazao a
espessura e temperatura de projeto do metal, dadas na API 650.

5.3.2 - ESTRUTURAS
dye Perfi s estruturais laminados, existentes, os quais serao reutilizados, -
devem atender os requisitos do ASTM A7 como minimo. Material estrutural novo,

deve atender o minimo especificado pela ASTM A36.


Nota : ASTM A7 era a especificacdo do aco que foi cancelada na 4" edigdo da API
650 (1970).

§.3.3 - FLANGES E FIXACOES

§.3.3.1 - O material dos flanges deve atender ao minimo requerido na


especificagao do material, na norma original de construgao.

5.3.3.2 - Fixagdes devem atender a especificagao de material da


norma vigente aplicavel.

§.3.4 - TETO, FUNDO E CHAPA DE CONTRAVENTAMENTO

Se as chapas existentes serda reutilizadas para reconstruir 0 tanque,


elas devem ser verificadas quanto a corrosdo excessiva e pittings. ( ver Segoes 2
e4).

5.4 - CONSUMIVEL DE SOLDAGEM

Os consumiveis devem atender a classificagdo do AWS que se aplicar


ao uso desejado.

37ANN9
API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

SECAO 6 - CONSIDERACOES DE PROJETO PARA


RECONSTRUCAO DE TANQUES

6.1 - GERAL

“Qualquer consideragao especifica do projeto, diferentes da carga


normal do produto, deve ser especificada pelo proprietario/operador. oe

6.2 - NOVAS JUNTAS SOLDADAS

6.2.1 - Os detaihes das juntas soldadas devem atender os requisitos de


saldagem da norma aplicavel.

6.2.2 - Todas as novas juntas devem ser de topo ‘com penetragao e


fusao completas.

6.3 - JUNTAS SOLDADAS EXISTENTES

Devem atender aos requisitos da norma original de construgao do


tanque. eens

6.4 - PROJETO DO COSTADO

6.4.1 - A espessura a ser usada para cada anel do costado, durante a


verificagao do projeto do tanque, deve ser baseada nas medicSes tiradas nos 180
dias anteriores a relocagdo.( ver 2.3.2 para procedimentos de medicao,

quantidade e localizagao dos pontos de medicao de espessura )."*:

6.4.2 - O nivel maximo de produto para projeto deve ser determinado,


calculando-se o maximo nivel de projeto para cada anel do costado, baseado na
densidade do produto, na espessura atual medida para cada anel, tenséo
admissivel para o material em cada anel, e o método de projeto a ser usado. A
tensao admissivel para o material deve ser determinada usando-se a Tabela 3-2
da API 650. Para materiais nao listados na Tabela 3-2, o valor de tenso

admissive! deve ser o menor entre 2/3 da tensao de escoamento ou 3/8 da tensao
de ruptura.

38/119
API 653 JANI. SUPL I JAN92

6.4.3 - O nivel maximo de liquido para teste hidrostatico deve ser


determinado usando-se a medida de espessura atual para cada anel do costado,
a tensao admissivel para o material de cada anel, e o método de projeto a ser
usado. A tensdo admissivel para o material deve ser determinada usando-se a
Tabela 3-2 da AP] 650. Para materiais nao listados na Tabela 3-2, 0 valor de
tensdo admissivel deve ser o menor entre 3/4 da tensao de escoamento ou 2/5 da

6.4.4 - Se for requerida tolerancia de corros4o para reconstru¢ao do


tanque, a tolerancia de corrosao requerida deve ser deduzida da espessura atual
antes de calcular 0 nivel maximo de liquido. Se a espessura atual for maior que a
necessaria pard permitir o nivel requerido, a espessura extra pode ser
considerada como tolerancia de corrosao.

6.4.5 - A eficiéncia de junta e nivel de tensdo admissivel usados para


calcular o nivel de projeto, deve ser consistente com o método de projeto usado e
com o grau e tipo de inspecd4o feito na junta soldada. A eficiéncia de junta e
nivel
de tensao admissivel para soldas existentes que nao foram removidas e
substituidas, deve ser baseada no grau de inspecao e tipo de inspe¢ao original.

6.5 - CONEXOES DO COSTADO

6.5.1 - Substituigdes e novas conexdes do costado devem ser


projetadas, detalhadas, soldadas e examinadas atendendo os requisitos da norma
vigente aplicavel.

6.5.2 - Conexdes existentes devem ser avaliadas por concordancia com


a norma de construgao original.

6.6 - CONTRAVENTAMENTO E ESTABILIDADE DO


COSTADO

6.6.1 - Contraventamentos do topo e intermediario para tanques sem


teto ( teto aberto ) devem atender os requisitos da norma aplicavel.

- -. 6.6.2 - Tanques a serem reconstruidos devem ser verificados quanto a


deformagaa induzida pelo vento, de acorda com bs procedimentos da norma
aplicavel, usando-se os dados do vento de onde o tanque sera reconstruido.

39/119
API 653 JANI SUPL 1 JAN92 —

6.7 -TETO

6.7.1 - Projetos de tetos devem atender os requisitos da norma


aplicavel.

6.7.2 - Se o novo lugar de localizagao requerer maior estruturacao de


carga que o jugar original, entao a adequacao do teto existente deve ser avaliada.

6.8 - PROJETO SISMICO

Tanques que serao reconstruidos em zona sismica 2 ou maior ( Ver


Tabela E-1 no apéndice E da AP! 650 ) devem ser verificados quanto a
estabilidade sismica, baseado nas regras da norma aplicdvel, usando-se as
dimensoes e espessuras do tanque em reconstrucsa. Os tanques reconstruidos
devem atender os requisitos de estabilidade da norma aplicavel. Chapas mais
grossas no fundo, sob o costado. ov ainda ancoragem do tanque, poderao ser
requeridos, mesmo que nao sejam usados no tanque original.

40/119
API 653 JANI SUPL 1 JAN9I2

7.2.3.4 A ajustagem, o insumo de calor e a seqdéncia de soldagem


deverao ser considerados para se reduzir o potencial de distor¢ado em um tanque

existente, em virtude da soldagem da chapa de substituigdo no costado de um


tanque existente.

“-

Escagameno moreno entre a6 margens das tokdes


pare « etpemmrs “T da neve chaps do coelsds
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A ° 304 Malor acre }0S0u 12%
Notas :
1. Todos os cruzamentos de soldas deverdo estar a aprodmadamente 90’.

2. Cortar a salda horizontal existente em, pela menos, 305 mm da nova junta
vertical, antes da
soldagem da nova junta vertical. Soldar a horizontal por ultime.

Figura 7-1 Detalhes aceitaveis para a substituigao do material do costado

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API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

7.3 - REPARO DOS DEFEITOS NAS CHAPAS DO COSTADO

A necessidade de reparo dos defeitos tais como trincas, goivagens ou


arfancamentos (tais como aqueles resultados da remogao de acessérios
temporarios), descobertos durante a inspecdo do costado do tanque, devera ser
determinada individualmente. Nas areas do costado onde @ espessura da chapa
exceder as condi¢ées requeridas pelo projeto, € permitido esmerilhar as
irregularidades até um contorno suave, desde que a espessura restante esteja
adequada para a condi¢ao de projeto. Se a espessura restante estiver inaceitavei,
deve-se adicionar metal de solda com um procedimento qualificado.

7.4 - ALTERACAO NA ALTURA DO COSTADO DO TANQUE

Os costados podem ser alterados acrescentado-se novas chapas e


aumentando-se a altura. O costado modificado devera estar de acordo com os
requisitos aplicaveis da norma e devera levar em consideragao todos os
carregamentos esperados, tais como vento e cargas sismicas.

7.5 - REPAROS EM SOLDAS

Os tipos de defeitos nas soldas e nao conformidades que devem ser


reparados estado descritos em 7.5.1 até 7.5.4.

7.5.1 Trincas, falta de fusdo, escoria rejeitavel e porosidade rejeitavel,


que necessitam reparo, deverao ser completamente removidas por goivagem e/ou
esmerilhamento e a cavidade resultante apropriadamente preparada para
soldagem.

7.5.2 Em geral, nao é necessario remover o refor¢o além do tolerado


pela API 650, quando for detectado em um tanque existente com um historico
Satisfatorio em operacao. Entretanto, se as condicdes de operacao forem tais que
© reforgo excessivo possa ser deletério (tal como um teto flutuante com selos
flexiveis), o reparo por esmerilhamento das soldas deve ser considerado.

7.5.3 As mordeduras existentes e julgadas como inaceitaveis com base


nas considerag6es de adequacidade ao servico, deveréo ser reparadas por metal
adicional de solda, ou esmerilhamento, conforme aplicavel.

- 7.6.4 Soldas que perderam metal em virtude da corrosao podem ser


reparadas or soldagem. ‘

42/119
API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

7.5.5 Aberturas de arco que forem descobertas na solda, ou nas


adjacéncias, deverdo ser reparadas por esmerilhamento e/ou soldagem. As que
forem reparadas por soldagem deverdo ser esmerilhadas rente a chapa.

7.6 - REPARO NAS PENETRAGOES DO COSTADO

7.6.1 Os reparos nas penetragdes existentes no costado deverao estar


de acordo com a API 650.

. 7.6.2 As chapas de reforso podem ser acrescentadas aos bocais


existentes sem reforco, quando se julgar necessario. A chapa de reforgo devera
estar em conformidade com a AP! 650, nos aspectos dimensional e espagamento
da solda. Ver Figuras 7-2 e 7-3 para detalhes aceitaveis.

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19,0 7,9
23.8 9,8
28,6 14,1
33.3 12,7
39,7 14.3
44,4 18.9

Nota : Todos os detalhes, dimensdes e espagamento entre as soldas deverdo estar de


acordo com

0S requisitos da API 650. ‘

43/119
u
API 653 JANI SUPL 1 JAN92

y
Figura 7-2 Detalhes tipicos para a adigdao da chapa de reforgo na penetragao
existente no costado

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23,8: 95
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33,3 12,7
39,7 14,3
44,4 15,9

Nota : Todes os detalhes, dimensées e espacamento entre as soldas deverdo estar de


acordo com os
requisitos da APIES. ‘

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API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

Figura 7-3 Detalhes tipicos para a adigdo da chapa de reforgo na penetragado


existente no costado

7.6.3 Alternativamente, as chapas de reforgo podem ser acrescentadas


no lado interno do tanque, desde que exista uma suficiente projecao do bocal.

7.7 - ADICAO OU SUBSTITUICAO DAS PENETRACOES DO


COSTADO

7.7.1 As novas penetragses do costado (adigao ou substituicdo),


deverao estar de acordo com todos os requisitos da API 650, ou 7.7.2 desta
norma.

7.7.2 As penetragdes maiores do que @N5tmm (2° NPS) deverdo ser


instaladas com o uso de uma chapa inserida, quando a espessura da chapa do
costado for maior que 12,7mm (1/2°) e o material nao cumprir o requisito do
critério de projeto pela temperatura do metal. Em adigdo, os seguintes requisitos
deverdo ser cumpridos :

a. O diadmetro minimo da chapa inserida devera ser, no minimo, o dobro


do diametro da penetragao, ou o diametro mais 305mm (12’), 0 qual
for maior;

b. Se forem usadas chapas de refarcgo, o didmetro minimo da chapa do


reforco devera ser igual ao diametro da chapa de reforgo mais
305mm (12°);

c. Se for utilizado um reforco integral, a espessura da chapa inserida,


na periferia e por uma distancia de 2t da margem da solda ( onde té
a espessura dachapa do costado), devera ter a mesma espessura
da costado, ou a chapa inserida devera ter um chanfro de redugao,
de 1:4, para concordar com a espessura da chapa do costado;

d. O espacgamento entre as soldas devera estar de acordo com a Figura


7-4;

e. Ajunta entre o novo material da chapa inserida e o velho material da


chapa existente no costado devera ser do tipo solda de topo.

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API 643 JANS1 SUPL 1 JAN92

7.8 - ALTERACAO NAS PENETRACOES EXISTENTES NO


COSTADO

7.8.1 As penetragdes existentes no costado podem ser modificadas, se


os detalhes alterados cumprirem os requisitos da AP| 650, inclusive os requisitos
da rea minis e espacamento das soldas ao redor dos bocais.

: 7.8.2 Na instalag¢ao de um novo fundo sobre o existente, podera s ser.


necessdrio alterar as penetragdes do primeiro anel do costado. Se o fundo novo
for instalado a varios milimetros (polegadas) acima do existente, o espagamento
entre as soldas existentes ao redor das penetracdes e a nova solda fundo x
costado, pode nao cumprir os requisitos da API 650. As opgées para alteragao das
penetracSes e/ou chapas de reforco estao dadas de 7.8.2.1 a 7.8.2.3.

- 7.8.2.4 A chapa de reforgo existente pode ser recortada para se


aumentar o espagamento entre as soldas, desde que o detalhe modificado cumpra
os requisitos da API 650. Deve-se tomar cuidado na operagao de recorte para se
evitar danos no material do costado abaixo da chapa de refor¢o.

A solda existente na parte a ser removida da chapa de reforco devera


ser completamente removida por goivagem ou esmerilhamento.

7.8.2.2 A chapa de reforco existente pode ser removida e uma nova


pode ser adicionada. Deve-se tomar cuidado na remog&o da chapa de reforco
existente para se evitar danos no material do costado abaixo da chapa de refor¢o.
As soldas ao redor do perimetro da chapa de reforgo e entre a chapa de refor¢o e
© pescoco da penetracgao, deverao ser completamente removidas por goivagem e
esmerilnamento. A nova chapa de reforco devera estar de acordo com a Figura 7-
2. Para se manter o espacgamento entre as soldas, pode ser usada uma chapa de
refor¢o com formato oblongo. (Ver Fig. 7-3).

7.8.2.3A penetracao existente pode ser movida cortando-se a secao do


costado que contiver o bocal e a chapa de reforgo, e levantando-se todo o
conjunto até a elevagdo correta. (Ver Fig. 7-4).

7.8.3 Qualquer componente da penetragdo (pescogo, flange e chapa de


reforco) que estiver em condicées de servigo apés a remogaéo, pode se!
reutilizada,

46/119
API 653 JANS1 SUPL 1 JAN92

7.9 - REPARO NO FUNDO DO TANQUE

7.9.1 - REPARO PARCIAL euch

ri

7.9.1.1 As zonas criticas para reparos no fundo do tanque sao : anel


periférico, na faixa de até 305 mm (12”) do costado, ena faixa de até 305 mm (12°)
a partir da borda interna do anel periférico. Nessas zonas Criticas nao 6 permitida
a soldagam, remendos em chapas soldadas, ou revestimente por soldagem,
exceto a soldagem de partes espalhadas (ver 2.3.2.2), trinca na chapa do fundo,
solda entre o costado e o fundo, ou quando o fundo ou a chapa periferica
estiverem sendo substituidas.

7.9.1.2 Se for necessario um reparo maior dentro das zonas criticas


listadas em 7.9.1.1, a chapa do fundo sob o primeiro anel devera ser removida e
substituida. O requisito do espag¢amento entre soldas devera estar de acorda com
3.1.5.4 @ 3.1.5.5 da API 650. : Oe

7.9.1.3 O reparo em bacias de sedimentagao localizadas dentro da


zona critica devera ser de acordo com 7.9.1.2..

ST/LN9
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

1
| 4
wo Raio 152mm ™

f = .
Fido 7 | \ Chapa de reforco

ANTES DO LEVANTAMENTO

K. RaiolS2mm ~

Espacamento de
acordo com

de
mesma espessura
que costado NJ :
t PN - we
~~ I
Z :
Fundo antigo
APOS 0 LEVANTAMENTO

Figura 7-4
48/119
API 653 JANIL SUPL i JANYZ

7.9.2 - SUBSTITUIGAO DE TODO O FUNDO

7.9.2.1 Os requisitos que governam a instalagado de um novo fundo


sobre o existente estao dados de 7.9.2.1.1 até 7.9.2.1.6..

7.9,.2.1.1 Uma adequada. almofada de material nao corrosivo tal como


areia, pedrisco, ou concreto, de 76 a 102 mm (3° a 4"), devera ser usada entre os
dois fundos.

7 9.2.4.2 O costado devera receber um intermitente e uniforme corte,


paralelo ao fundo do tanque. As bordas do corte deverado ser esmerilhadas para a
remogao de toda a escdria e carepa da operacao de corte. A nova chapa do fundo
devera extender-se além do costado, conforme requerido pela API 650. Todas as
regras de espacamento da solda deverdo ser sequidas.

7.9.2.1.3 Os vazios na fundagao sob o fundo antigo deverado ser


preenchidos com areia, calcario, groute, ou concreto.

7.9.2.1.4 As penetragdes existentes no costado deverao ser elevadas


se a elevacdo do novo fundo interferir na chapa de reforco, ou se os requisitos do
espacamento da solda dado em 3.7.3 da API 650 nao forem cumpridas.

7.9.2.1.5 Nos tanques com teto flutuante, o perfil do novo fundo deve
manter o teto nivelado quando parado sobre as pernas do suporte, na posi¢ao
mais inferior. As pernas de suporte podem ser macaqueadas para se manter a
altura original, ou encurtadas para um comprimento igual a espessura da almofada
mais a da nova chapa.

7.9.2.1.6 Deverao ser instaladas novas chapas de base para as pernas


de suporte do teto flutuante, e para as colunas de suporte do teto fixo.

7.9.2.2 No planejamento da substituigdo do fundo, deve ser dada uma


considera¢do para remogao do fundo velho, ou para outros meios de prevencaa
contra uma potencial corrosdo galvanica. (Consultar a API RP. 651). Ver tambem
2.4.5 quanto a deteccao de vazamento no funda.

49/119
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

7.10 - REPARO DE TETOS FIXOS

7.10.1 - TETO CONICO SUPORTADO

7.10.1.1 A espessura minima das chapas do novo teto devera ser


4,8mm (3/16") mais qualquer tolerancia para corrosao, conforme as especificagées
de reparo. Na eventualidade de ser especificado cargas vivas no teto além de
122kg/m? (25 Ib/pe?) (tais como isolamento, operagdo de vacuo, neve), a
espessura da chapa devera estar baseada na analise atraves de tensoes
admissiveis de acordo com 3.10.3 da API 650 (ver 7.10.2.2).

7.10.1.2 Os suportes do teto (caibros, vigas, colunas e bases) deverao


ser reparades ou alterados de tal forma que, sob as condig¢Ses de projeto, as
tensdes nao excedam os niveis dados em 3.10.3 da API 650.

7.10.2 - TETO AUTO-SUPORTADO

7.10.2.1 A espessura nominal das chapas do novo teto devera ser 4,8
mm (3/16"); ou a espessura requerida por 3.10.5 ou 3.10.6 da API 650, mais
qualquer tolerancia para corrosdo, aquele que for maior.

7.10.2.2 Os detalhes da uniao costado x teto deverdo estar de acordo


com 3.10.5 ou 3.10.6, ou Apéndice F da API 650, conforme aplicave!l, para o
servico pretendido. O projeto de junta “quebravel’, ou a necessidade de
dispositivos para respiro de emergéncia de acordo com a API 2000, deverao estar
de acordo com os requisitos de 3.10.2.5 da API 650.

7.11 - TETO FLUTUANTE

7.11.1 - TETO FLUTUANTE EXTERNO

Qualquer método de reparo que restaure a condicao de performance é


aceitavel. “ %

7.11.2 - TETO FLUTUANTE INTERNO

Os reparos no teto flutuante interno deverdo ser feitos de acordo com


os desenhos originais de constru¢ao, se estiverem disponiveis. Caso nao estejam
disponiveis, os reparos deverdo estar de acordo com os requisitos do Apéndice H
da AP] 650.

50/119
API 653 JANS1 SUPL 1 | JANS2

7.11.3 - REPARO DE VAZAMENTO NO PONTAO

Qualquer vazamento no pontao, ou compartimentos do teto. flutuante


duplo devera ser reparado por soldagem na junta que estiver vazando e/ou
usando-se chapa de remendo.

7.12 - REPARO OU SUBSTITUICAO DO SELO NO TETO |


FLUTUANTE

7.12.1 - SELO PRINCIPAL

Os selos montados em sapatas e o sistema de selo toroidal podem ser


removidos, reparados ou substituidos. Para se minimizar a perda por evaporagao
e reduzir os potenciais riscos para os trabaihadores, nado mais do que um quarto
do selo deve ser removido, de cada vez, quando o tanque estiver em operacgao.
Espac¢adores temporarios para se manter o teto centralizado deverao ser usados
durante o reparo. O sistema de selo principal montado total ou parcialmente
abaixo da barra parafusada, ou topo da sapata, normalmente nao podem ser
alcang¢adus para permitir a remogao. Neste caso, o reparo em operacao estara
limitado a troca do tecido do selo.

7.12.2 - SELO SECUNDARIO

Os selos secundarios em sapatas podem ser facilmente instalados,


reparados, ou substituidos durante a operacao do tanque.

7.12.3 - FOLGA SELO-COSTADO

O reparo e outras ages corretivas para se manter os requisitos da


folga selo-costado incluem :

a. ajuste no sistema de suporte da sapath& do selo principal, e adigao de


enchimento no selo toroidal;

b. aumento do comprimento da sapata do selo secundario, na area


problematica:

c. substitui¢ao total ou parcial do sistema principal de selo, com uma —


possivel instalagao de extensao da sapata para um selo secundario.
Esta etapa so devera ser executada apos a verificacao do espacgo
anular em varios niveis do liquido, de alto a baixo.. .:- ~

SUID
API 653 JANI1 SUPL 1 JAN92

7.12.4 - DANO MECANICO

Partes danificadas deverao ser reparadas ou substituidas. Antes da-


execugdo, a causa do dano devera ser identificada e corrigida. Partes flambadas.
deverdo ser substituidas e nao endireitadas. O tecido do selo que estiver rasgado
devera ser substituido.

7.12.5 - DETERIORAGAO DO MATERIAL DO SELO

A deterioragao do material é resultante do desgaste e corrosao nos.


elementos metalicos, e deteriorac¢do quimica e do clima no tecido. A vida em
servigo e a informagao da inspe¢ao deverao ser utilizadas para se determinar uma
troca garantida do material.

7.12.6 - INSTALAGAO DOS SELOS PRINCIPAL E SECUNDARIO

7.12.6.1 A substituicdo ou adigao dos selos principal e secundario


devera ser de acordo com as recomendagoes do fabricante do selo. Além disso, a
instalagao final devera cumprir toda a legislagao aplicavel.

7.12.6.2 Se a espessura da sapata estiver abaixo de 2,5mm (0,10"), ela


devera ser substituida. A nova sapata do teto devera ter uma espessura minima
de 4.8mm (3/16").

7.13 - HOT TAPS

7.13.1 - GERAL

7.13.1.1 Os requisitos aqui estabelecidos abrangem a instalagao de


conexées hot tap radiais, nos tanques em operagao, construides com um material
do costado que nao requeira tratamento térmico apés a soldagem. As limitagses
para tamanho da conexdo e costado sao as seguintes :

Tamanho da Conexdo Minima espessura da

Nominal [ mm (pol) ] chapa do costado [ mm (pol) ]


< ou igual a 203 (8°) 6,4 (1/47)
< ou igual a 356 (14°) 9,5 (3/8")
< ou igual a 457 (18°) 12,7 (1/2")

, i
7.13.1.2 A soldagem devera ser executada com eletrodo de baixo
hidrogénio.

$Y/119
API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

7.13.1.3 O hot tap ndo é permitido no teto do tanque, ou dentro de


espacos com gas/vapor.

7.13.1.4 O hot tap nado deve ser instalado em chapa do costado


laminada ou com piting severo.

7.13.1.5 Hot tap nao sao permitidos em tanques onde o calor da


soldagem possa ocasionar trinca ambiental (tal como trinca provocada por
causticos 0 ou trinca de corrosao sab tensao).

713.2 - PROCEDIMENTOS HOT TAP

Devera ser desenvolvido e documentado um procedimento especifico


para a execucao do trabalho hot tap. Este procedimento devera incluir as praticas
da AP{ 2201.

7.13.3 - TRABALHO PREPARATORIO

7.13.3.1.0 espagamento minimo, em qualquer diresao (margem a


margem das soldas), entre o hot tap e bocais adjacentes devera ser 0 equivalente
a raiz quadrada de RT, onde R é 0 raio do tanque em polegadas, e T @ a
espessura da chapa do costado, em polegadas.

7.13.3.2 As medigdes de espessura das chapas do costado deverao ser


feitas em, no minimo, quatro locais ao lango da circunferéncia da localiza¢ao
proposta para o bocal. L

7.13.4 - LIMITAGOES DE MATERIAL

O hot tap deve ser feito somente em agos de conhecida e aceitavel


tenacidade, ou ago de tenacidade desconhecida que tenha uma minima
temperatura do costado na, ou acima, da curva de isengao mostrada na Figura
7-5.

53/119
API 683 JANSI SUPL 1 JAN92

32,2
F (9)
E
3
oS
5 26,7
€ (80)
& Seguro para hot tap
e
Poa
$ 79
3
2 15.6
E 0)
a)
a
&
£ 10.0
= (50)
Inseguro para bot tap
sem os dados de tenacidade
4,4
(40)
“1,1
(30)
-6,7
(20)
12,2
(10)
12,7 a2n 25,4 0,0) 381 0.5 50,8 @.°
Espessura do costado, mm (pol)
Figura 7-5

S4/119
API 633 JAN91 SUPL1 - JAN92

7.13.5 - PROCEDIMENTO DE INSTALAGAO

7.13.5.1 Os bocais de tubo deverao ser cortados no contorno do


costado e chanfrados pelo lado externo para uma solda de penetragao total (ver

Figura 7-6, na pagina ).

7.13.5.2 Apos a soldagem do tubo, a chapa do reforgo devera ser

instalada em uma pega unica, ou em duas pe¢as com uma solda horizontal.
. A chapa de reforgo do bocal devera ser instalada com uma solda de
penetragaa total. Deve-se tomar cuidado para limitar o insumo de calor nas soldas.

7.13.5.3 Apds a soldagem da chapa de reforco ao costado e execucao


dos ensaios nao destrutivos, o conjunto devera ser pneumaticamente testado com
o pracedimento descrito na API 650. Apds a instalacao da valvula no flange, o
bocal deve ser testado com uma pressao de 1,5 vezes a altura hidrostatica, antes
da montagem do hot tap, a qual devera ser parafusada na valvula.

7.13.5.4 Um elemento qualificado devera operar a maquina de hot tap e


cortar 0 furo no tanque, seguindo o pracedimento do fabricante da maquina.

SS/L19
API 683 JANII SUPL1 JAN92

rere do

fey nes

teat cere
VIL ae Ar ey

jes ~7

DETALHE DA CHAPA DE REFORCO |


ve oon

CONTUNTO PARA HOT TAP

Figura 7-4

56/119
API 653 JANS1 SUPL 1 JAN92,

SECAO 8 - DESMONTAGEM E RECONSTRUCAO

8.1 - GERAL

8.1.1 - Esta secdo estipula os procedimentos para desmontagem e


reconstru¢ao de tanques soldados existentes, que serao relocades do lugar
original.

8.1.2 - Os requisitos para testa hidroestatico, ensaios nao destrutives e


critérios de aceitagao para a qualidade das soldas de tanques reconstruidos,
estao especificados na Secdo 10.

8.2 - LIMPEZA E DESGASEIFICACAQ

O tanque deve ser limpo @ desgaseificado antes de se comecar a


desmontagem.

8.3 - METODOS DE DESMONTAGEM


8.3.1 - GERAL

As chapas do teto, costado e funda podem ser cortadas em pegas de


varios tamanhos, que sao facilmente transportadas para o novo lugar de
reconstru¢gao.

8.3.2 - FUNDOS

8.3.2.1 - As chapas do fundo que serdo reutilizadas, devem ser


cortadas pela borda das soldas, ou a no minimo 51 mm (2’) fora da solda, exceto
onde o corte cruzar com costuras existentes.

8.3.2.2 - Se o fundo for reutilizado, ele deve ser cortado do costado ao


longo da linha A-A mostrada na Fig. 8-1, exceto se o fundo todo esta sendo
reutilizado intacto, nesse caso entao o costado deve ser cortado ao longo da linha
C-C,

STAND
API 653 JANI SUPL 1 JAN92

Costado

\N

» . 2 | “
_ N

| \ 7

ATI LLL

Chapa do fundo A

Figura 8-1 Localizagao de Corte do Fundo e Costado de Tanque

58/119
API 653 JAN9! SUPL 1 JAN92_

8.3.3 - COSTADOS

8.3.3.1 - As chapas do costado devem ser cortadas de acordo com um


dos seguintes métodos ou combinacao deles :

a. Cortes removendo as soldas @ as zonas termicamente afetadas;


b. Cortes feitos no minimo 152 mm (6”) distantes das soldas existentes,
exceto em cruzamentos de corte com outras soldas existentes.

8.3.3.2 - Costados com aneis de refor¢go, incluindo contraventamento e


.cantoneiras de topo, devem ser deixados junto a chapa do costado, ou devem ser
removidos por corte junto as soldas. A area resultante da remocgao de acessorios
temporarios, deve ser esmerilhada rente com a chapa do costado.

8.3.3.3 - O costado deve ser cortado da chapa do fundo ao longo da


linha B-B mostrada na Figura 8-1. A solda fundo costado existente, nado deve ser
reutilizada, a menos que o fundo seja reutilizado inteiro e intacto.

8.3.4 - TETOS

8.3.4.1 - Chapas do teto devem ser cortadas pela borda da solda ou a


no minimo 51 mm (2°) fora da solda existente, exceto onde o corte cruzar com
costuras existentes.

8.3.4.2 - Estruturas de suporte do teto devem ser desmontadas por


remoc¢ao dos parafusos ( se parafusadas ) ou removendo as soldas de fixagao da
estrutura.

8.3.5 - MARCACAO DAS PEGAS

8.3.5.1 - As chapas do costado, fundo e teto devem ser marcadas antes


da desmontagem, para facilitar a identificagao e arranjo quando o tanque for
reconstruido. O material de marcacdo deve ser de tipo duravel. Desenhos
mostrando as identificagdes e localizagées das pecas também sAo tteis.

8.3.5.2 - No minimo duas marcagdes com pun¢ao de centro, devem

estar localizadas na margem superior e inferior da cada chapa do costado para


facilitar o perfeito alinhamento durante reconstrucao.

S9/119
API 643 JANI SUPL I JAN92

8.4 - RECONSTRUCAO
8.4.1 - GERAL

8.4.1.1 - A fundacao para tanques reconstruidos deve atender as


tolerancias de construgao dadas em 8.5.6.

8.4.1.2 - Acessorios tempordarios devem ser removidos e a area


esmerilhada faceando com a superficie da chapa.

8.4.2 -SOLDAGEM

8.4.2.1 - Devem ser tomadas providéncias durante a reconstrugao do

tanque para assegurar que:

a. As juntas verticais do costado nao fiquem alinhadas com as juntas


das chapas do fundo,;

b. Nao havera soldagem sobre zonas termicamente afetadas que


restaram das soldas originais do tanque, exceto onde a nova junta
cruzar com juntas originais;

c. Os espacamentos de soldas requeridos na Figura 7-1 sejam


mantidos.

8.4.2.2 - Tanques e seus acessorios estruturais devem ser soldados de


acordo com os processos especificados na API 650 e dos requisitos de 8.4.2.3
até 8.4.2.11. of

8.4.2.3 - Nao deve ser executada nenhuma soldagem quando a


superficie das partes a serem soldadas estiverem molhadas de chuva, neve, ou
gelo; quando estiver chovendo ou nevando na superficie; ou durante periodos de
ventos fortes, a menos que o soldador e a peca de servico estejam devidamente
protegidos. Nao deve ser executada nenhuma soldagem quando a temperatura do
metal for inferior a -18* C (0° F). Quando a temperatura do metal de base estiver
éntre -18°C e O° C (0° F e 32° F), ou a espessura for superior a 25,4 mm (1°), o
metal de base, na faixa de 76 mm (3°) da ponto de inicio da soldagem, deve ser
aquecido a temperatura aproximada de 60° C (140° F) antes da soldagem. (Ver
8.4.4.3 para requisitos de pré-aquecimento para chapas acima de 38 mm (1% “).

8.4.2.4 - Cada camada do metal de solda, de soldagem multipasses,

deve ser limpo de escoria e outros depésitos, antes da camada seguinte ser
depositada.
\

60/119
API 653 JANS! SUPL 1 JAN92

8.4.2.5 - As margens de todas as soldas devem ter concordancia com a


superficie da chapa, sem canto vivo. A mordedura maxima, aceitavel é 0,4 mm
(1/64"), para juntas de topo verticais. Para juntas horizontais, mordeduras com
profundidade nao excedendo 0,8 mm (1/32") sao aceitaveis.

8.4.2.6 - O reforco de soldas novas, em todas as juntas de topo, de


cada lado da chapa, nado deve exceder os valores mostrados abaixo :

Espessura da Chapa Maxima Espessura de Reforgo


mm (pol) mm (pol)
Junta Vertical Junta Honzontal
< ou igual a 12,7 (%”) 2,4 (3/32) 3,2 (1/8)
> 12,7 até 25,4 (%" até 1’) 3,2 (1/8) 4,8 (3/16)
> 25,4 (1°) 4,8 (3/16) 6,4 (*%)

8.4.2.7 - Os ponteamentos usados na montagem de juntas verticais do


castado do tanque, devem ser removidas e nao permanecer na junta terminada,
quando a junta for soldada manualmente. Quando tais juntas sao soldadas por
arco submerso, os pontos devem ser perfeitamente limpos de toda escoria, mas
nao necessitam ser removidos, contanto que eles sejam examinados e estejam
perfeitamente fundidos na aplicagao dos passes seguintes :

Os pontos devem ser feitos usando-se um procedimento de solda em


Angulo ou de topo qualificado de acordo com a Segao IX do codigo ASME. Os
pontos a serem deixados devem ser feitos por soldador qualificado.

8.4.2.8 - Se for aplicada uma camada protetora na superficie a ser


soldada, ela deve ser incluida no teste de qualificagao do procedimento quanto a
marca comercial, formulagao e maxima espessura. Todos os outros revestimentos
devem ser completamente removidos da area de solda, antes da soldagem.

8.4.2.9 - Devem ser usados eletrodos de baixo hidrogénio para


soldagem a arco manual, incluindo a jun¢ao do primeira anel do costado as
chapas do fundo, ou ane! de chapas anulares, como segue: —
a. Para todas as soldas dos anéis do costado com espessura maior
que 12,7 mm (‘4"), dos Grupos | - It! de materiais da API 650.
b. Para todas as soldas de todos os anéis do costado dos Grupos IV -
Vi de materiais da API 650.

61/119
API 653 JANI SUPL 1 JANI2

8.4.2.10 - Devem ser usados eletrodos de baixo hidrogénio para


soldagem temporaria e novas jungdes permanentes do costado dos Grupos IV, IV
A, V ou Vi de materiais da AP! 650. O procedimento de soldagem selecionado
ndo deve causar trincas sob cordao; também deve considerar a necessidade de
pré-aquecimento de chapas grossas e 0 efeito da baixa temperatura do ar durante
a soldagem.

8.4.2.11 - Se as soldas existentes forem classificadas como


insatisfatorias pela norma original de construcao, elas devem ser reparadas de
acordo com 7.5.

8.4.3 - FUNDOS

8.4.3.1 - Apos as chapas do fundo serem estendidas e ponteadas, elas


devem ser unidas por soldagem das juntas na sequéncia que resultar na menor
distorcao pela contragao, e proporcionar uma superficie mais plana possivel.

8.4.3.2-A soldagem do costado com o fundo (exceto para chapas da


porta de limpeza), devem ser completadas antes da soldagem das juntas do
fundo.

8.4.3.3 - As chapas devem estar ajustadas durante a soldagem de


todas as juntas sobrepostas.

8.4.4 - COSTADO

8.4.4.1 - As chapas soldadas a serem unidas por solda de topo devem


estar bem ajustadas e conservadas na posi¢ao durante a soldagem. O
desalinhamento em junta vertical terminada, acima de 16 mm (5/8") de espessura.,
nao deve exceder 10% da espessura da chapa, com o maximo de 3,2 mm (1/8").
Desalinhamento em juntas de espessura 16 mm (5/8"), ou menor, nao deve
exceder 1,6 mm (1/16"). Juntas verticais devem ser completadas 1 antes das soldas
horizontais inferiores serem concluidas. mh

8.4.4.2 - Na junta de topo horizontal terminada, a chapa superior nao


deve ressaltar além da face da chapa inferior, em qualquer ponto, por mais que
20% da espessura da chapa superior, com o maximo ressalto de 3,2 mm (1/8°),
exceto para chapas superiores com espessuras menores que 8,0 mm (5/16")
onde o ressalto aceitavel é de 1,6 mm (1/16’).

62/139
API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

8.4.4.3 - Para juntas horizontais e verticais nos anéis do costado dos


tanques construidos de material acima de 38,1 mm (1%") de espessura ( baseado
na espessura da chapa mais grossa da junta ), sao requeridos procedimentos de
soldas multipasses, com passes nao superiores a 19,0 mm (%’) de espessura por
passe. Um pré-aquecimento minimo de 93° C (200° F) é requerido para essas

soldas.
8.4.5 - TETOS

Esta norma nao inclui determinacdes especiais para a reconstru¢do de


tetos, exceto que o vigamento estrutural ( vigas e caibros ) devem ser
razoavelmente ajustados. Outros requisitos devem estar de acordo com a norma
aplicavel.

8.5 - TOLERANCIAS DIMENSIONAIS

8.5.1 - GERAL

8.5.1.1 - As tolerancias dadas nesta secao, foram estabelecidas para


proporcionar ao tanque reconstruido, aparéncia aceitave!l e integridade estrutural,
@ permitir um adequado funcionamento do teto flutuante e selos.

8.5.1.2 - Medidas para verificar essas tolerancias devem ser tiradas


antes do teste hidrostatico do tanque reconstruido.

8.5.2 - PRUMO ( VERTICALIDADE )

8.5.2.1 - O topo da costado em relagdo a parte mais baixa do costado,


podera estar fora de prumo em até 1/100 do total da altura do tanque, com um
maximo de 127 mm (5°). ,

8.5.2.2 - Qualquer anel do costado nado deve exceder os valores

especificados para tolerancia de laminagao do ASTM A6 ou A20, o que for


aplicavel.

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API 653 JANI SUPL 1 JAN92

8.5.3 - OVALIZACAO

As medidas do raio interno feitas a 30 cm (1’) da solda costado/fundo


nao devem exceder as Seguintes tolerancias :

s? ‘
t

@ do Tanque (pés) - Tolerancia no Rato{ pol


yy < 12,2 (40) | £12,7(%) |
12,2 até < 45,7 (40 até < 150) + 19,1 (%)
45,7 até < 76,2 (150 até < 250) + 25,4 (1)
> ou igual a 76,2 (250) + 31,8 (1%)

A tolerdncia no raio medido acima de 30 cm (1') da solda costado/


fundo ndo deve exceder 3 vezes a tolerancia dada acima.

8.5.4 - EMBICAMENTO ( VERTICAL )

Com um gabarito horizontal de 914 mm (36°). de comprimento, o


embicamento da solda vertical ndo deve exceder 12,7 mm (%"). O gabarito deve
ser feito para ajustar o raio externo do tanque.

8.5.5 - EMBICAMENTO ( HORIZONTAL )

Com um gabarito vertical de 914 mm (36"), o embicamento da solda


horizontal nado deve exceder a 25,4 mm (1”).

8.5.6 - FUNDACAO

8.5.6.1 - Para conseguir as toierancias especificadas em 8.5.1 até


8.5.5, € essencial que as fundacgées se ajustem a superficie prevista para a
_reconstrugao do tanque. A fundagao deve ter adequada capacidade de suporte
para manter a seguranca da fundagao.

64/119
API 653 JANI SUPL 1 JAN92

- 8.5.6.2 - Quando for especificada uma fundag¢do nivelada, as


' tolerancias devem ser as seguintes :

a. Onde houver um anel de concreto sob o costado, o topo do anel de


concreto deve ser nivelado dentro de + 3,2 mm (1/8") em qualquer
9m (30') da circunferéncia, e dentro de 6,4 mm (%") na circunfe-
réncia toda, medida da elevagao média.

b. Onde nao houver anel de concreto, a fundagdo sob o costado deve


estar niveiada dentro de + 3,2 mm (1/8") em qualquer 3m (10°) da
circunferéncia e dentro de + 12,7 mm (4") na medida total da cir-
cunferéncia a partir da eleva¢do média.

8.5.6.3 - Para fundagses com inclinagdo especificada em relag¢ao ao


plano horizontal, as diferengas de elevagao na circunferéncia devem ser
calculadas a partir do ponto mais alto especificado.

Diferencas reais de elevagdo sobre a circunferéncia devem ser


determinadas a partir da elavacao real do ponto mais alto especificado.

As diferengas reais da elevagao nao devem desviar das diferencas


calculadas por mais que as tolerancias a seguir :

a. Onde houver anel de concreto, + 3,2 mm (1/8") em cada 9 m (30°) de


circunferéncia e + 6,4 mm (%") no total da circunferéncia.

b. Onde nao houver anel de concreto, + 3,2 mm (1/8") em cada 9 m


(10') de circunferéncia e + 12,7 mm (%4’) no total da circunferéncia.

ayips
API 653 JAN91 SUPL I JAN9S2

SECAO 9 - SOLDAGEM

9.1 - QUALIFICACAO DE SOLDAGEM

9.1.1 - A Especificacao do procedimento de soldagem (EPS), o


soldador e 0 operador devem estar qualificados de acordo com o cédigo ASME
Segao IX.

9.1.2 -A soldabilidade do aco de tanques existente deve ser verificada.


Se a especificagdo do material para o aco de tanques existentes, nao for
conhecida, ou for obsoleta, as pecas de teste para qualificagao do procedimento
de soldagem devem ser tiradas da chapa atual a ser usada.

9.2 - IDENTIFICACAO E REGISTROS

9.2.1 - Cada soldador e operador de soldagem deve possuir um


numero, letra ou simbolo de identificagao. Os registros dessas identificacées junto
com a data e resultados dos testes de qualificagdao dos soldadores, devem estar
acessiveis ao inspetor.

9.2.2 - A marca de identificag¢ao do soldador ou operador de soldagem


deve ser estampada manualmente ou por maquina, adjacente a cada intervalo de
4 m (3’) junto a solda terminada. Em lugar da estampagem, podem ser
conservados registros com a identificagao do soldador ou operador de soldagem
empregado para cada junta soldada; esses registros devem estar acessiveis ao
inspetor. As soldas das chapas do teto e soldas de flanges com pescogo de
conexées nao requerem identificagao do soldador.

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API 653 JANII SUPL 1 JAN92

SECAO 10 - ENSAIOS E TESTES

10.1 - ENSAIO NAO DESTRUTIVO

10.1.1 - GERAL

_ 10.1.1.1 Deverao ser preparados, de acordo com a API 650 e as


requisitos suplementares dados neste documento, procedimentos, qualificagces @
critarios de aceitag4o para os métodos visual, particulas magnéticas, liquide
penetrante, ultra-som e radiografia.

10.1.1.2 O pessoal que for realizar os ensaios nao destrutivos devera


estar qualificado de acordo com a API 650 e os requisitos suplementares dados
neste documento.

10.1.2 - PENETRAGOES DO CASCO

10.1.2.1 O ensaio ultra-sénico na chapa do casco, para detec¢ao da


dupla laminagao, devera ser feito na area imediatamente afetada quando :

a. For acrescentado uma chapa de reforgo em uma existente penetra-


gao sem reforco;

b. For acrescentado uma conexao hot tap.

10.1.2.2 As cavidades resultantes das operagdes de goivagem ou


esmerilhamento para a remogao das soldas nas chapas de reforg¢o existentes,
deverdo ser examinadas visualmente, bem como ensaiadas por liquido penetrante
ou particulas magnéticas. ,

ae ee ee

10.1.2.3 As soldas concluidas que estiverem unindo o pesco¢o do bocal 4


ao costado, e chapa de reforgo ao costado e ao pescogo do bocal, deverao ser ¢
examinadas por liquido penetrante ou particulas magnéticas. 4

10.1.2.4 As soldas concluidas de conjuntos que receberam alivio de (


tensdes deverdo ser examinadas visualmente, bem como ensaiadas por liquido (
penetrante ou particulas magnéticas, apds 0 alivio de tens4o, mas antes do teste ¢
hidrostatico. 4

167/119)
API 653 JANI SUPL 1 JAN92

10.1.2.5 Para as penetragdes instaladas com chapa inserida, as soldas


. concluidas entre a chapa inserida e a chapa do costado deverdo ser totalmente
“ gadiografadas.

10.1.3 - REPARO NOS DEFEITOS DE SOLDA

10.1.3.1 As cavidades resultantes das operagées de golvagem ou


esmerilhamento para a remocgao do defeito na solda deverao ser visualmente
examinadas, bem como ensaiadas por liquido penetrante ou particulas
magneéticas,

10.1.3.2 Os reparos completados nas soldas de topo deverao ser


ensaiados, em todo o comprimento, pelo método radiografico ou ultra-sGnico.

10.1.3.3 Os reparos completados nas soldas em Angulo deverao ser


examinados, em todo o comprimento, por um dos métodos nao destrutivos listados
neste documento.

10.1.4 - ACESSORIOS TEMPORARIOS E PERMANENTES NA


CHAPA DO COSTADO

10.1.4.1 As areas onde as projecdes de solda (remanescentes apdos a


remo¢ao do acessério temporario) tiverem sido esmerilhados rente a chapa,
deverao ser examinados por um dos métodos nao destrutivos listados neste
documento. OES,

10.1.4.2 As soldas completadas em acessdrios temporarios ou novos,


em costado de material dos Grupos {V, IVA, V ou VI da API 650, deverao ser
visualmente examinados, bem como ensaiados por liquido penetrante ou
particulas magneéticas.

10.1.5 - SOLDAS ENTRE AS CHAPAS DO COSTADO.

As soldas entre as chapas do costado deverao ser visualmente


examinadas e radiograficamente ensaiadas (ver 10.2). Em adicdo, nas chapas
com espessura acima de 25,4 m (1”), a superficie goivada na raiz e o passe de
acabamento (cada lado) deverdo ser ensaiadas por particulas magneticas: ou
liquido penetrante, por todo o comprimento. P

68/119
API 653 JANI SUPL 1 JANS2

10.1.6 - SOLDA COSTADO X FUNDO

As soldas novas na junta costado x fundo deverdo ter todo o


comprimento inspecionado por caixa de vacuo, ou pela aplicagao de um dleo
diesel fino. Adicionalmente, 0 primeiro passe de solda devera ser inspecionado
pela aplica¢ao de dleo diesel fino, no lado oposto a solda. O tempo de penetracd4o
minimo é@ de 4h (preferivelmente a noite toda), e depois inspecionado quanto a
vazamentos. O dleo devera ser removido antes que a soldagem seja completada.

10.1.7 - FUNDO

As novas juntas soldadas do fundo deverao ser testadas com caixa de


vacuo, ou com gas rastreador e detector. Cada junta devera ser testada em todo o
comprimento.

10.2 - RADIOGRAFIA

10.2.1 A quantidade e a localizagao das radiografias devera estar de


acordo com a AP! 650 e os seguintes requisitos adicionais :

10.2.1.1 Uma radiografia em cada junta vertical do costado, nova ou


reparada.

10.2.1.2 Uma radiografia em cada 15 m (50 pés) de junta horizontal,


nova ou reparada, excluindo-se as requeridas nos cruzamentos das juntas vertical
é horizontal.

10.2.1.3 Uma radiografia em cada cruzamento das juntas vertical e


horizontal, nova ou reparada.

10.2.1.4 Cada junta de topo do anel periférico devera ser radiografado


de acordo com a API 650, nos tanques reconstruidos.

10.2.1.5 Soldas de uniado da chapa inserida no costado, nova ou


substituida, e da ponta-de-limpeza, deverao ser radiografadas. Para as chapas
circulares da substituicao, devera ser tirada um minimo de uma radiografia,
independentemente da espessura. Para chapas retangulares na junta vertical, e
pelo menos uma na junta horizontal, e uma em cada canto. Todas as jungoes entra
soldas existentes e de reparo deverdo ser radiografadas. Se forem encontrados
defeitos, a solda reparada devera ser 100% radiografada.

69/119
API 653 JANI SUPL 1 JAN92

10.2.1.6 O comprimente minimo de cada radiografia devera ser de


152mm (6°).

10.2.2- CRITERIOS DE ACEITAGAO PARA AS SOLDAS


EXISTENTES ENTRE AS CHAPAS DO COSTADO

Se a radiografia de um cruzamento entre uma solda nova e uma solda


velha detectar defeito, pela norma vigente, a solda existente pode ser avaliada de
acordo com a norma original de construgao.

10.2.3 - MARCAGAO E IDENTIFICAGAO DAS RADIOGRAFIAS

10.2.3.1 Cada filme devera mostrar a identificag¢ao do soldador (es) que


executou (aram) a solda. Uni mapa mostrando a localizagao da _ solda,
identificacao da solda, numero da radiografia, identificagao do soldador e o laudo
de cada solda, € uma alternativa aceitavel para este requisito. —

10.2.3.2 As radiografias do trabalho de reparo e os registros das


mesmas deverao estar marcadas coma letra "R”.

10.3 - TESTE HIDROSTATICO


10.3.1 - QUANDO O TESTE HIDROSTATICO £ REQUERIDO

10.3.1.4 Um completo teste hidrostatico mantido por 24h, devera ser


realizado quando:

a. O tanque for reconstruido.


b. Qualquer tanque tenha sofrido reparos maiores, ou alteragées
maiores (ver 10.3.1.2), a nao ser quando isentado por 10.3.2 para

uma determinada combinagao de materiais, projeto e configura¢ao


de construgdo. oo

FO/119
910
API 643 JAN9I SUPL 1 JAN92

10.3.1.2 Os termos reparo maior e alteragéo maior referem-se a


operacoes que requerem corte, adic4o, remocdo e/ou substituigdo do anel
periférico, solda costado x fundo, ou uma consideravel parte do casco. Dentro
deste contexto, os reparos maiores e alteragdes maiores incluem:

, a. Instalagado de qualquer penetracdo no costado abaixo do nivel...


: projetado de liquido, maior do que {N 305mm (12°), ou qualquer __
penetragao no fundo localizado dentro de 305mm (12”) do costado; .
b. Remogao, substituicdo ou adigaéo de qualquer chapa do costado,
abaixo do nivel projetado de liquido, ou o material de qualquer chapa
do anel periférico onde a maior dimens4o da chapa de substitui¢ao
exceda 305mm (12°):

c. Remocaa, completa ou parcial (mais da metade da espessura da


solda), e substituigado em mais de 305mm (12") da junta vertical
unindo as chapas do costado, ou junta radial unindo as chapas do
ane! periférico;

d. Instalag¢do de um fundo novo;

e. Remogao e substituigao de qualquer parte da solda de uniao costado


x fundo ou costado x anel periférico;

f. Macaqueamento parcial ou completo do costado do tanque.

10.3.2 - QUANDO O TESTE HIDROSTATICO NAO E REQUERIDO

10.3.2.1 Um completo teste hidrostatico do tanque nao @ requerido para


os reparos maiores ou alteragdes maiores, quando qualquer uma das condi¢ées
basicas listadas na Coluna A da Tabela 10-1, em combinagao com os requisitos
da Coluna B, forem satisfeitas.

TVLAS
API 633 JANI SUPL 1 JAN92

10.3.2.2 Com referéncia a Tabela 10-1, os requisitos especificos que


devem ser satisfeitos no estabelecimento da isengao do teste hidrostatico estao
identificados para uso na Coluna B, conforme abaixo :

Tabela 10-1 - Condigdes para Isencg&o do Teste Hidrostatico do Tanque para Reparos
Maiores e Alteragées Ma/jores

Condicées Basicas Requisitos Especificos (subitem


do paragrafo 10.3.2.2)

1. Material do tanque com tenacidade desconhecida, a,b, c,d


mas que Satisfaz o critério de isencdo da Figura 10-1.

2. Material do tanque cumpre os requisitos de a,b,c,d


tenacidade da API 650. setima edi¢ao ou mais novas

3. Reparos no tanque limitados as chapas do fundo ou a,b


do ane! periférico (excluindo-se a solda costado x
fundo) “

TU
API 653 JANS1 _- SUPL 1 JAN92

32.2
(90)

26,7
(80)

Nao requer

teste hidrostatico

21,1
(70)

15,6
(60)

10
(50)

4,4
(40)

Temperatura do metal do costado, °*C( °F)

-1,1
(30)

-6,7
(20)

“12.2
(10)
12,7(0,5) 25,4(1) 38, 1(1,5) 50, 8(2)
Espessura do costado, mm(pol)

Nota:
Figura 10-1 Curva de iseng4o para teste hidrostatico de tanques

TZ/I19
API 653 JANII SUPL 1 JANS2

a. O método de reparo foi revisto e aprovado por um engenheiro


experiente no projeto de tanque de armazenamento, de acordo com
API 650;

b, Os materiais utilizados deverao estar de acordo com 0s requisitos da


API 650;

c, As soldas das juntas verticais e horizontais, do costado deverao ter


penetragao e fusao completa. A inspegao do passe de raiz e no de
acabamento devera estar de acordo com 10.1.5.. Além disso, a solda
acabada devera ser completamente radiografada.

d. As penetragdes do costado deverao ser instaladas com soldas de


penetragao e fusdo completas, entre a chapa de reforgo e o pescoco
do bocal, e costado e pescogo do bocal. O passe de raiz da solda de
uniao do bocal devera ser goivado e ensaiado por liquido penetrante _
ou particulas magnéticas; a solda completada devera ser ensaiada
por ultra-som. O ensaioe ocritério de aceitagdo para os nao des-
trutivos deverao estar de acordo com 10.1.1..

10.3.2.3 O teste hidrostatico completo nfo € requerido apdés a


substituigao da ponta-de-limpeza, desde que ambas as condigdes abaixo sejam
satisfeitas:

a, O espacamento entre a solda costado x fundo e a solda da borda


inferior da ponta-de-limpeza for maior do que 76mm (3°), para
tanques com espessura menor ou igual a 12,7 mm (1/2"), ou o maior
entre 8 vezes a espessura do costado, ou 254mm (10°), para tan-
ques com espessura acima de 12,7mm (1/2”);

b. O tanque esta isentado do teste hidrostatico, conforme permitido por


10.3.2.1..

10.4 - TESTE DE ESTANQUEIDADE

Chapas de reforgo mas penetragdes do costado, novas ou alteradas,


deverdo ter a estanqueidade testada de acordo com a API 650.

T4/lio
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

10.5 - MEDICAO DO RECALQUE DURANTE O TESTE


HIDROSTATICO

10.8.1 - VERIFICAGAO INICIAL

10.5.1.1 Quando o recalque for esperado, o tanque que estiver sendo


testado devera ter a sua fundagao checada quanto ao recalque.

~~ 40.5.1.2 O recalque do tanque devera ser inicialmente verificado com o


tanque vazio, usando-se o numero de pontos, N, na elevagao da proje¢ao da
chapa do fundo, uniformemente distribuidas ao redor da circunferéncia, conforme
determinado peia seguinte formula :

N=D/10

onde:

N= quantidade minima requerida de pontos de medi¢ao do


recalque, nado menos de oito. Todas as fragdes deveraa ser arredondadas para o
proximo numero inteiro. O espagamento maximo entre os pontos de medicao
devera ser de 9,1m (30’).

oO diametro do tanque, em pés.


10.5.1.3 As medigées de recalque do tanque efetuadas, em 10.5.1.2
deverdo ser avaliadas quanto a aceitacdo de acordo com o Apéndice 6.
10.5.2 - VERIFICAGAO DURANTE O TESTE HIDROSTATICO
O recalque devera ser medido durante o enchimento @ quando a agua
atingir 100% do nivel de teste. O recalque excessivo de acordo com o Apéndice B

devera ser causa para interrup¢ao do teste, para a investigagao do funda¢gao e/ou
reparo,

TSG
API 653 JANI1 SUPL 1 JAN92 _

SECAO tt - IDENTIFICAGAO E CONSERVACAO DE REGISTROS

11.1 - PLACA DE IDENTIFICACAO

11.1.1 - Tanques reconstruidos de acordo com esta norma devem ser


identificados por placa de identificagao em metal resistente a corrosao, similar a
que esta mostrada na Figura 11-1. Letras e nudmeros nao menores que 4 mm
(5/32°) devem ser realgados, gravados ou estampados na chapa, indicando as
seguintes informagées:

. Reconstruido pela API 653.

. Numero da edicdo e revisao.

. Ano da reconstrugao.

. Se conhecido, a norma original aplicavel e o ano da constru¢ao


original.

. Didmetro nominal.
Altura nominal.

. Densidade de projeto.

. Nivel maximo de operagao.


Nome do reconstrutor contratado e numero de série ou numero do
contrato.

j. Identificagao ou numero do proprietario.

k. Material de cada anel do costado.":*

1. Temperatura maxima de operacao.

m.Tensdo admissivel usada nos calculos para cada anel do costado.

ao orp

~“yra -~e8

11.1.2 - A nova chapa de identificagado deve ser fixada ao tanque, ao


lado da chapa de identificagao original, se existir. A chapa de identificacao
original deve ser deixada fixada ao tanque. A chapa de identificagao deve ser
fixada como especificado 1 na API 650.

11.2 - CONSERVACAO DOS REGISTROS


11.2.4 - Quando o tanque é avaliado, reparado, alterado ou

reconstruido de acordo com esta norma, as informagdes seguintes, quando


oat devem fazer parte dos registros do proprietario/ operador do tanque «

F6/119
7 names a eA

API 653

JANIE

11.2.1.1 - Calculos para:

SUPL 1 JAN92

a. Avaliacao da integridade dos componentes, incluindo consideragées

de fratura fragil ( Secao 3).

b. Reavalia¢ao ( incluindo nivel de liquido ).


c. Consideragoes sobre reparos e alteragces.

11.2.1.2 - Desenhos de construgao e reparos.

. Testes.

. Consideragées sobre fratura fragil.

série ).

-~ayr agareoanaadan

ee 1 .2.1,3 - Dados de apoios adicionais, incluindo (mas nao limitado por)


informagées relativas a:

. Inspegdes ( incluindo medig¢ées de espessuras ).


. Registros e certificados de testes de materiais.

. Radiografias ( devem ser retidas por no minimo 14 ano ).

Dados de construcao originais do tanque ( data, norma, etc. ).


. Localizacdo e identificagao ( numero do proprietario, numero de

. Descrig¢ao do tanque (9, altura, servi¢o ).


Condigées de projeto ( nivel de liquido, densidade, tensao

admissivel, cargas de projeto incomuns, etc. ).

j. Material e espessura dos aneis.


k. Elevagao do perimetro do tanque.
|

. Registro de término da construcdo.

Reconstruido por :
Norma Original
N° do Tanque

Anéis do
Costado

Reparado/ Alterado pela API 653 edicao


Data do término
N° de Série

Tensao Material

Adm.

ee
Sn

eee

® do Tanque Altura
Densidade
Pressao de projeto

Data construgao original


Ano Reconstrugao
Nivel maximo de liquido
Capacidade
Temperatura maxima

de operagao

Fig. 11.1 - Placa de Identificagao

THAD
AFI 633 JAN91 SUPL 1 JAN92

41.3 - CERTIFICAGAO

Os tanques reconstruldos de acordo com esta norma requerem


documentagao de cada reconstrucao, e certificagao que o projeto, reconstrugdo,
inspegao e testes tenham sido realizados em conformidade com esta norma. A
certificagao contera informagé6es como mostrado na Fig. 11-2 para projeto e
reconstrucdo, quando aplicavel.

73/1
API 653 JANYI SUPL I JAN92

CERTIFICACAO PARA TANQUES RECONSTRUIDOS PELA


API 653

Por este meio nés certificamos que o Tanque reconstruido no


descrito a seguir :

( LOCAL }
N° OE SERIE IDENTIFICAGAQ ALTURA EAPACIDADE TETO FIXO OU |...
FLUTUANTE
foi recanstruido, inspecionado e testado de acordo com todos os requisitos
aplicaveis da AP! 653 edi¢ao, revisao, data _

(incluindo todos os materiais supridos pela empresa de reconstrugao).

Empresa de reconstrugao

Representante autorizado

Data

CERTIFICACAO PARA TANQUES PROJETADOS PELA


API 653

; Por este meio nos certificamos que a avaliagdo de projeto do Tanque


reconstruido no descrito a seguir:
( LOCAL)

N° O€ SERIE !DENTIFICAGAO _ ALTURA CAPACIDADE TETO FIXO OU


; FLUTUANTE

foi realizada pela empresa abaixo assinado em acordo com todas os requisitos da
API 653 edigao, revisao, data

Empresa de reconstrugaa

Representante autorizado
Data
Fig. 11-2 Modelos de Certificado
4

TOAD
API 683 JANI! SUPL 1 JAN92

APENDICE A

Nao traduzido.

APENDICE B - AVALIACAO DO RECALQUE DO FUNDO DO


TANQUE

B.1 - INTRODUCAO

B.1.1 Para se determinar os efeitos da compactagao do solo nos


tanques de armazenamento, é uma pratica comum monitorar o recalque do fundo
do tanque. Na maioria dos casos, este programa de monitoramento @ iniciado
durante a construgao, prosseguindo durante o teste hidrostatico e operacgao.

Durante a operacado, as medicdes do recalque deverdo ser executadas


numa frequéncia planejada, baseada na investigagao e estudo de compactagao do
solo. Para tanques existentes que nao tenham os dados iniciais, o programa de
Monitoramento do recalque devera estar baseado no histérico prévio em
operacao.

B.1.2 Se a qualquer momento o recalque for julgado excessivo, o


tanque devera ser esvaziado e renivelado. O renivelamento de grandes tanques é
oneroso e dificultoso. Portanto, a deciséo do renivelamento de um tanque é
crucial, e muito baseada na interpretagdo e avaliagado dos dados de
monitoramento do recalque.

B.1.3 As tentativas preliminares para a corregao do recalque do costado


e fundo do tanque incluem técnicas tais como reparos localizados nas chapas do
fundo, renivelamento parcial da periferia do tanque e renivelamento maior de todo
0 fundo do tanque. O renivelamento maior do tanque, envotvendo o levantamento
total do tanque de uma s6 vez, pode introduzir altas tensdeés localizadas na
estrutura e comprometer a integridade. Portanto, na escolha da técnica de
correcao dos problemas de recalque, a alternativa: de levantamento total do
tanque de uma s6 vez nao deve ser considerada como a primeira alternativa. Se
esta for a decisAo, a operagdo devera ser feita por pessoal com experiencia
demonstrada nessa técnica. .

80/119
API 653 JANII SUPL 1 JAN92

Costado do tanque 0

11

Figura B-1

81/119
82/119

API 643

Costado do tanque

JANI SUPLI JAN92

Espacamento maximo

de 9 m ao redor da
circunferéncia Deverao
existir pelo menos 4

linhas de medi¢do igualmente


espacadas.

Espacamento miamo
de 3 m transversalmente
no diametro.

Figura B-2
API 653 JANS1 . _SUPL 1 JAN92

B.2 - TIPOS DE RECALQUES


B.2.1 - MEDICOES DAS ELEVACOES

Os principais tipos de recalques do tanque sdo aqueles relacionados


com o costado e chapa do fundo. Esses recalques podem ser registrados atraves
das medigdes das elevacées ao redor da circunferéncia e através do diametro do
tanque. As Figuras B-1 e B-2 mostram as locafizagdes recomendadas, no costado
do tanque e na chapa do fundo para as medig6es do recaique. Os dados obtidos
dessas medigées deverdo ser usados para a avaliagdo da estrutura do tanque.
Leituras adicionais poderdo ser necessarias para a definigdo do focal das
depressdes.

B.2.2 - AVALIAGAO DO RECALQUE DO COSTADO

O recalque de um tanque @ considerado como sendo o resultado de


qualquer um, ou cambinacao, dos segquintes componentes do recalque.

B.2.2.1 Recalque uniforme. Freqdentemente este componente pode ser


previsto com antecedéncia e com suficiente precisao, através dos testes do solo.
Podera haver variag¢6es em magnitude dependendo das caracteristicas do solo. O
recalque uniforme de um tanque nao induz tensdes na estrutura do tanque.
Entretanto, as tubulagdes e acessérios deverao receber a devida considera¢ao no
sentido de se evitar problemas causados pelo recalque.

B.2.2.2 Inclinagao de corpo rigido de um tanque (inclinagao planar).


Este componente rotaciona o tanque para um plano inclinado. A inclinagao
causara um aumento no nivel do liquido e, consequentemente, um aumento nas
tensdes do costado. Além disso, a inclinagao excessiva pode causar o travamento
do selo e inibir a movimentacg4o do teto, nos tetos flutuantes. Este tipo de
recalque
pode afetar os bocais que tenham tubulagao conectadas. A Figura B-3 mostra que
a regiao recalcada no costado, apds a inclinagdo de corpo rigido, pode ser
representada por uma onda sendidé ou co-sendide, em relagao a posic¢ao original
em um plano horizontal.

83/119
API 653 JANI SUPL 1 JAN92.

Linde de refariacis pars o recaique shistedo

, Recaque eniformne 00 mie ——


1 #3 5 7 9G 4 1 #6 17 0 21 2
“iA 2 4 6 8 0 122 4 6 8 BD ZB WE U,

Line de sefertncia i
pare o recdque Nquido

M3) pontos, igvaimante (L) eepagedos

Crcunferines de acpt Geseovorvida (“D) |

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prancte tora 9a prarec se pone # U = recuse to to para: no pecne *?
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my Vat) Wires
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ene ao 10.5 12 eve & anbeeyle O02

Figura B-3

84/119
API 653 JANSL SUPLI JANS2

B.2.2.3 Recaique fora do plano (recaique diferencial). Em virtude de um

_tanque ser uma estrutura razoavelmente flexivel, existe uma grande chance do
- castado recalcar numa configuragao nao planar, induzindo tensdes adicionais. Os

recaiques fora do plano, na borda inferior, ocasionam uma falta de circularidade


na topo do tanque e, se o teto for flutuante, a extensao da ovalizagao induzida
pode impedir o funcionamento do teta de tal forma a exigir o renivelamento. Alem
disso, esses recalques podem ocasionar areas achatadas no costado. Este tipo de
recaique pode afetar os bocais que tenham tubula¢ao conectada.

_.. B.2.2.4 Enquanto 0 recalque uniforme e a inclinagado de corpo rigido de


um tanque podem causar os problemas descritos acima, o recalque fora do plano
é um componente importante a ser determinado e avaliado para se assegurar a
integridade estrutural do costado e fundo. Baseado neste principio, uma avaliac¢ao
comum @ determinar as magnitudes tanto da recalque uniforme quanto da
inclinagao de corpo rigido de um tanque (se houver), para cada ponto medido na
periferia do tanque. Isto feito, o plano de inclinacado do corpo rigido @ um
importante dado para a medicao das magnitudes dos recalques fora do plano.

A Figura B-3 mostra uma representagao grafica do efeito dos


componentes do recalque do tanque. A construgao desta “plotagem do recalque”
foi desenvolvida de acordo com o seguinte :

a. O recalque real da borda (na maioria dos casos uma cura irregular)
6 plotado usando-se os pontos ao redor da circunferéncia do tanque,
como abscissa;

A distancia vertical entre a abscissa e o ponto mais baixo da curva


(ponto 22) é o recalque minimo, e 6 chamado de componente de
recalque uniforme.

Uma linha paralela a abscissa e passando por esse ponto, propor-


ciona uma nova base, ou a linha de dados para as medicdes de
recaique as quais s40 chamadas “recalques ajustados".

O plano de recalque do corpo rigido inclinado é representado pela


“curva étima do co-seno” entre os valores minimo e maximo dos
recalques reais na borda. Existem varios métodos para a determi-
nagao da curva étima do co-seno. O método menos preciso é a
tragagem a mAo livre, uma espécie de tentativa e erro para ajusta-
gem da curva do co-seno através dos dados. Um método melhoré —
© uso de recursos matematicos e graficos de computador.

85/119
API 653 JANSI SUPL1 JAN92 |

d. As distancias verticais entre a curva irregular e a curva do co-seno


representam as magnitudes dos recalques fora do plano (Ui no ponto

i).

B.2.2,5 O método para a determinacdo do recalque aceitavel é dado em


B.3.2.. Alternativamente, uma rigorosa analise de tensdes pode ser feita.

B.2.3 - RECALQUE DA BORDA

B.2.3.1 O recalque da borda ocorre quando o costado do tanque sofre


um recalque pronunciado, ao redor da periferia, resultando em deformagao da

Chapa do funda, proximo da jungao costado x fundo. A Figura B~ ilustra este


recalque.

86/119
API 653 JANI SUPL 1 JANS2

R = raio da 4rea com recalque


- B=recalque

)
Lidia, A

/ Fundo do tanque

Costado
do tanque

|
LLL LLL ELLE LL Ah hf hhdoby,

Fundo do tanque

Figura B-4 Recalque da borda

87/119
API 653 JANI] SUPL 1 JAN92

8.2.3.2 A formula dada em B.3.3 pode ser usada para a avaliagao do


criterio. Alternativamente, uma rigorosa analise de tens6es pode ser feita para o
perfil deformado.

B.2.4 - RECALQUE DO FUNDO PROXIMO DO COSTADO

B.2.4.1 A Figura B-5 ilustra este tipo de recalque.

CORTE A-A

.< R © raio do circulo imscrito na area com barriga ou depressio


’ B= profundidade do recalque ou altura da barnga

Figura B-5

88/119
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

B.2.4.2 A formula dada em B.3.3 pode ser usada para a avaliagdo do


critério. Alternativamente, uma rigorosa analise de tensdes pode ser feita para o
perfil deformado.

B.2.5 - RECALQUE LOCALIZADO DO FUNDO DISTANTE DO


COSTADO

_ B.2.5.1 Sao depressdes (ou elevagdes) que ocorrem de maneira


aleatoria, distante do costado (ver Figura B-6).

Localized dapressions
or bulges in tank
bottom piate

A . A
‘T°
eat}
. 2% - 8 ~ -: .
SR
R = Radius of inscribed circle in B = Settlement
bulged or depressed area depth or helght

4 of butge
SECTION A-A
Figura B-6

89/119
API 653 JANS1 SUPL 1 JAN92

B.2.5.2 A aceitabilidade desses recalques localizados é dependente


das tens6es localizadas na chapa do fundo, projeto e qualidade das soldas em
Angulo (passe simples ou multiplo), e vazios sob o fundo. A formula dada em B.3.3
pode ser usada para a avaliagao do critério. Esses limites s4o aplicaveis aos
fundos de tanque com solda em Angulo sobreposta com passe simples.

B.3 - DETERMINACAO DO RECALQUE ACEITAVEL

B.3.1 - GERAL

Para os tanques existentes com um histdrico satisfatorio em servico, é


possivel aceitar um recalque e distorg¢ado da fundagao em relagao ao plano
verdadeiro, maiores do que o permitido por norma para tanques novos. Cada
tanque deve ser avaliado com base nas condigées de servico, materiais de
constru¢ao, caracteristicas do solo, projeto da fundagao do tanque e historico em
operacao do tanque. Os métodos discutidos a seguir nao sao mandatorios e sao
aproximagoes do recalque maximo permissivel. Entretanto, a experiéncia tem
demonstrado que se o recalque exceder os requisitos que vém a seguir, sera
necessario uma investigagao maior, ou reparo.

B.3.2 - RECALQUE DO COSTADO

Determinar a deflex4o maxima fora do plano, a partir das medicdées


descritas em B.2. Usar a férmula 3 seguinte para o calculo da deflexao maxima
permissivel fora do plano :

$< ouiguala (L? x Y x 11) / [2(ExH)]

onde:

deflexdo, em pés (distorg¢do fora do plano)

comprimento do arco entre os pontos de medi¢ao, em pés


tensao de escoamento, em libras por polegada quadrada
médulo de Young, em libras por polegada quadrada
altura do tanque, em pés

rcm<ron
i ee

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API 653 JANI SUPL 1 JAN92

B.3.3 - RECALQUES OU BARRIGAS NO FUNDO

Medir a barriga ou depressao. A depressao ou barriga permissivel é


dada pela seguinte formula ( ver a nota 3) :

B=0,37 R
onde :
B= altura maxima da barriga, ou profundidade da depressao, em
polegadas;
R= raio do circulo inscrito, na barriga ou depressao, em pés.

A Figura B-7 é uma representacao grafica dessa formula.

{ : T T 1 i T T
BINS
'

g 3S6( 14 Considerar & possi didace Ce repare

— Ou uma analise “gorcss quando 4

& : profunddade ca pamga. ou ceoressso


& aso ay estwer sca cesta lint
a

F 0812
a :

er
& 254(10}—

|
2A

DKS

B= Plolundxtade da de

177
1SA5-
RAS
1020

76 3%—-
i

a
2K)
L t . _t i 1

Q 153) 3.0410) 4645) 8.1(20) 7424) 9,30) 10,.7(38) 12.40) 13.7145)

R = Rag do arculo Msc to na Seoressic ou bamga, em m(pés)

Figura B-7

SU/LI9
API 683 JANI] SUPL 1 JAN92

Essas formulas foram baseadas no “Criteria for Settlement of Tanks’,


W. Allen Marr, M. ASCE, Jose A. Ramos, e T. William Lambe, F. ASCE, Journal of
Geotechnical Engineering Division, anais do American Society of Civil Engineers,
Vol 108, Agosto 1982.

B.4 - REPAROS

Se for determinado que o recalque ocorreu além dos limites


pernissiveis estabelecidos pelas secdes anteriores, entao deve ser considerada a
possibilidade do reparo, ou uma rigorosa analise de tens6es para a avaliagao do
perfil deformado. Varias técnicas de reparo ja foram discutidas acima.

O julgamento do reparo devera ser temperado com 0 conhecimento do


histérico em servico, reparos anteriores, inspecdes anteriores, condi¢ces da
fundacao, caracteristicas do solo, o material de constru¢ao, e estimativa de
futuros
recalques. Ver 7.9 para os detalhes sugeridos para reparo.

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API 653 JANI1 SUPL 1 JAN92

APENDICE C - LISTA DE VERIFICACAO PARA INSPECAO DE TANQUE

As Tabelas C-1 e C-2 sdo exemplos de lista de verificagdo que ilustram os


camponentes do tanque e os itens ausliares que deverao ser considerados na
inspecada intema e
externa dos tanques. Esta informacao é@ fomecida como um guia para que o
proprietario/operador
possa desenvolver o seu proprio programa para qualquer instalagdo especifica do
tanque. O
formato da lista de verificac3o facilita o registro dos resultados da inspegdo.

Tabela C-1 - Lista de Verificac3o para Inspecdo do Tanque em Operacdo

C.1.1 - FUNDACAO

Medir 0 nivelamento da fundagao e as elevacGes do fundo (ver Apéndice 8 para a


extensao das medicgdes)

C.1.1,1 Anel de Concreto

a. - Inspecionar quanto ao concreto quebrado, lascas e trincas, particularmente sob


cobre-juntas utilizados na soldagem das juntas de topo do anei penférico sob o
costado.

b. - Inspecionar as aberturas para drenagem no anel, lado posterior das bacias de


drenagem de agua e superficie superior do anel, quanto a indicagdes de
vazamento do fundo.

c. - Inspecionar quanto a cavidades sob a fundagado e vegetagao contra o fundo do


tanque.

d. - Verificar se a agua da chuva que escorre do costado esta sendo drenada para
Jonge do tanque.

e@. - Verificar recalques ao redor da penferia do tanque.

C.1.1.2 -ASFALTO

a.- Verificar o recalque do tanque, na base de asfalto, o que provocania o escor-


rimento da agua sob o tanque em vez de longe do tanque.

b. - Procurar areas onde o oleo tenha deixado a pedra britada exposta, 0 que indica
vazamento de hidrocarboano.
C.1.1.3 - Sujeira ou areia com oleosidade

- Verificar 0 recalque do tanque, na base, o que provocaria o esconimento da aqua


Sob 0 lanque em vez de longe do tanque.

OVID
API 653 JANSII SUPL1 JAN92

C.1.1.4 - PEDRA
- A presenga de pedra esmagada sob o fundo do tanque normalmente resulta uma

severa corosso no lado inferior, Fazer anotacSes para exames adicionais nas chapas
do fundo
(ultra-som, teste do martelo ou virar os corpos-de-prova), quando oO tanque estiver
fora de

operacao.
C.1.1.5 - DRENAGEM DO LOCAL

a. - Verificar o local quanto a drenagem para longe do tanque, tubulagao e


distribuidores associados.

b. - Verificar a condigao de operagdo dos drenos do dique.

C.1.1.6 - LIMPEZA

- Inspecionar a area quanto ao acumulo de sujeira, vegetacdo e produtos inflamaveis


C.1.2 - COSTADO

C.1.2.1 - INSPECAO VISUAL EXTERNA


a. - Inspecionar visualmente quanto a falhas na pintura, pitting e corrosao;

b. - Limpar a area do fundo e inspecionar quanto a corros4o e afinamento da chapa e


da solda: ws

c. - Inspecionar a selagem fundo x fundacda, se houver.

C.1.2.2 - INTERNO ( TANQUE COM TETO FLUTUANTE )

- Inspecionar visualmente quanto a marcas, corrosao, pitting e falhas no


revestimento.

C.1.2.3 - INSPEGAO NO COSTADO REBITADO


a. - Inspecionar a superficie extema quanto a vazamento nos rebites e nas juntas:

b. - Localizar os vazamentos através de croqui ou foto (a marcago da localizacao


podera ser perdida quando o costado receber jateamento para pintura).

c. - Inspecionar os rebites quanto a corrosdo e desgaste;

d. - Inspecionar as juntas verticais e verificar se fol depositada uma solda em


Angulo
em junta sobreposta para o aumento da eficiéncia de junta;

e.-Se no houver registro das juntas vérticais rebitadas, fazer um croqui (ou

fotografar) e dimensionar 0 arranjo dos rebites : quantidade de colunas, tamanho


dos rebites, espacgamentos, e anotar se a junta rebitada é de topo ou sobreposta.

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API 653

JAN91 SUPL 1 JAN92

C.1.2.4 - CONTRAVENTAMENTO ( TETOS FLUTUANTES )

a. - Inspecionar 0 contraventamento e comim4o quanto a danos de corrosdo (falha na


pintura, pitting, acumulo do produto da corros4a), especialmente nas unides com
solda ponteada, e quanto a soldas trincadas.

b. - Verificar 0 pitting nas soldas de suporte ao costado, especialmente nas chapas


do
costada.

¢. - Verificar se os suportes lem chapas de reforgo soldadas no costado.

C.1.3 - ACESSORIOS
C.1.3.1 - Boca-de-Visita e Bocais

a. - Inspecionar as soldas dos bocais, boca-de-visita e chapas de refor¢o quanto a


trincas e sinais de vazamento;

b. - Inspecionar as chapas do costado ao redor dos bocais, quanto a formacado de


“carogos’ causados pela excessiva deflexao do tubo;

c. - Inspecionar os flanges quanto a vazamentos e vazamentos aa redor dos estojos;


d. - Inspecionar a selagem do isolamento ao redor da boca-de-visita e bocais;

e. - Verificar a adequacidade da espessura do flange e da tampa, na boca-de-visita.

C.1.3.2 - DISTRIBUIDOR DA TUBULAGAO DO TANQUE

a. - Inspecionar o distnbuidor da tubula¢o, os flanges e valvulas, quanto a


vazamentos;

b. - Inspecionar os componentes do sistema de combate a incéndios;

c. - Verificar a tubulacdo ancorada, a qual pode danificar o costado do tanque, ou


fundo, durante a movimentagdoa do solo;

d. - Verificar a adequacidade do respira térmico de pressda na tubulagdo do tanque;


@. - Verificar a operagdo dos reguiadores do tanque com sistemas de purga de gas;

f. - Verificar os bocais de retirada de amostra quanto a vazamentos e também quanto


a operagdo adequada da valvulas;

g. - Verificar os indicadores de temperatura quanto a danos e testa-los quanto a


precisdo;

h, - Checar as soldas do clipe do turco montado no costado, nas valvulas maiores do


que 8 152mm (6°). ‘

9S/L19
API 653

JANSI SUPL 1 JAN92

C.1,.3.3 - SISTEMA DA REGUA DE NIVEL

a, - Inspecionar o guia da fila da régua de nivel e a carcaga da polia inferior


(volante
giratério), quanto a vazamento;

b. - Inspecionar 0 cabegote da régua de nivel quanto a vazamentos;

c. - Bater na cabeca da régua de nivel para a verificagao do movimento adequado da


fita;

d. - identificar o tamanho e o material do guia da fita da régua de nivel (teto


flutuante

e. - Perguniar a0 operador Se a fita tem a tendéncia de enroscar durante a


moavimentagao do teto (teto flutuante):

{. - Comparar 0 nivel atual do produto com a leitura da régua de nivel (vanacao


maxima de 51mm (2”) };

g.-Nos tanques com teto flutuante , verificar se a parte exposta da fila, na


extremidade do guia, nao é maior do que 60 cm, quando 0 telo estiver na posicac
mais infenor,

h. - Inspecionar a condi¢ao e a legibilidade da régua;

i. - Testar a liberdade de movimento do marcador e da béia.

C.1.3.4 - ESTAGAO DE AMOSTRAGEM MONTADA NO COSTADO

a. - Inspecionar as linhas de amostragem quanto ao funcionamento das valvulas e


Plugueamento das linhas, inclusive o dreno ou linha de retorno ao tanque;

b. - Verificar a linha de circulag4do quanto a vazamentos e problemas operacionais.

c. - Testar os suportes das linhas e equipamentos do sistema de amostragem.

C.1.3.5 - AQUECEDOR ( MONTADO NA BOCA-DE-VISITA DO COSTADO )

- Inspecionar o dreno de condensado quanto a presenca de dleo indicativo de


vazamento.

C.1.3.6 - MISTURADOR

a. - Inspecionar quanto a montagem apropriada do flange e do suporte;

b. - inspecionar quanto a vazamento;


4

c. - Inspecionar a condig&o da linha de alimentagdo e conexdo ao misturador.

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API 653

JANI] SUPL 1 JAN92

C.1.3.7 - LINHAS MOVEIS : OPERAGAO DO GUINCHO

a. - N&o flutuante. Levantar e abaixar a linha mével com o guincho, e verificar se


os
cabos estdo firmes, para confirmar que a linha movel abaixou adequadamente;

b. - Flutuante. Com o tanque cheio pela metade ou mais, abaixar a linha movel,
soltar

Oo cabo e venficar se a linha mdvel esticou o cabo, indicando que o guincho


funcionou adequadamente;

-Indicador. Venficar se o indicador moveu-se na dire¢do apropriada : Os


indicadores da linha mével mostram um nivel menor na medida que o cabo é
enrolado no guincho. Os indicadores da linha movel rao flutuante mostram o
contrario.

C.1,3.8 - LINHAS MOVEIS : SISTEMA DE GUIA EXTERNO


- Verificar vazamentos nas jungdes roscadas e flangeadas.

C.1.3.9- LINHAS MOVEIS ; IDENTIFICAR A NECESSIDADE DA VARIAGAO DO


LASTRO

- Verificar diferenca significante no peso especifico do produto.

C.1.3.10 - LINHAS MOVEIS : MATERIAL E CONDIGAO DO CABO


a. - Verificar a corrosdo em todo o comprimento do cabo, se nao for de ago
inoxidavel:

b. - Verificar o desgaste ou atrito, em todos os cabos.

C.1.3.11 - LINHAS MOVEIS : COMPARAGAO DA AMOSTRA DO PRODUTO

- Verificar a presenga de agua, diferenca de peso especifico, indicativos de


vazamento
na junta movel.

C.1.3.12 - LINHAS MOVEIS : MIRA

A mira deverd indicar a diregdo de abertura ( para cima ou para baixo) e a altura
acima do fundo onde nao havera suc¢ao.

STALI9
API 653 JAN91 SUPL 1 JAN92

C.1.4-TETOS
C.1.4.1 - CORROSAO INTERNA NA CHAPA DO CONVES

- Verificar com aparetho de ultra-som ou martelar suavemente com martelo de bola,


as Chapas do convés proximo das bordas, quanto ao afinamento, antes do acesso, por
questao de
seguranca. (A corrosdo normalmente ataca a chapa do convés nas bordas, nos tetos
fixos, e nos
caibos dos centros, nos tetos flutuantes, inicialmente).

C.1.4.2 - CORROSAO EXTERNA NA CHAPA DO CONVES

- Inspecionar visualmente quanto a falha na pintura, furos, pitting, e produto da


corrosao no convés do teto.

C.1.4.3 - DRENO DO CONVES DO TETO

- Verificar indicagdes de pogas de agua. (Barigas significativas no convés de teto


fixo
S40 indicativos de uma potencial falha do caibro.Grandes areas com agua parada em
um teto
flutuante s4o indicativos de projeto inadequado da drenagem ou. se for somemte de
um lado, um
teto desnivelado com possivel yazamento no pontao).

C.1.4.4- NIVEL DO TETO FLUTUANTE

- Medir a distancia do ane! do teto até a solda horizontal acima do teto, em varios
locais. Uma variagao na leitura € indicativo de um teto desnivelado associado a um
possivel
costado ovalizado, costado fora do prumo, pont4o com vazamento ou travamentos. Nos
tanques
de pequeno didmetro, a condic4o de desnivelamento > pode ser indicativo de
carregamento
desigual, na condi¢ao desnivelada. 4

C.1,4.5 - TESTE DO GAS NO LADO INTERNO DO TETO FLUTUANTE

- Testar quanto a gases explosivos no topo do teto flutuante interno. As leituras


podem
indicar um vazamento no teto, vazamento no sistema de selo, ou uma ventilagdo
inadequada na
area acima da parte interna do teto flutuante.

C.1.4.6 - ISOLAMENTO DO TETO

a.- Inspecionar a chapa contra intempérie do isolamento, quanto a trincas ou


vazamemos, nos tocais onde a agua da chuva possa penetrar no isolamerto:

b. - Inspecionar quanto ao isolamento molhado, sob a capa contra a intempeérie;

c. - Remover pequenas areas no isolamento e verificar o convés do teto quanto a


corrosdo e furos, proximos da borda da area isolada.

4
OB/119
API 633

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JANSI SUPL 1 JAN92

C.1.4.7 - SISTEMA DE SELAGEM DO TETO FLUTUANTE


a. - Medir e registrar a folga maxima entre o selo e o costado :
. NG Menor nivel para bombeamento
- NO meio do costado
. No nivel maximo do liquide

b. - Medir e registrar 0 espaco anular a cada 9m (minimo de 4 quadrantes), ao redor


do teto. Os pontos de medig¢-30 deverdo ser diametralmente opostos.

Pares diametralmente cpostos n° 1


Pares diametralmente opostos n° 2
c. - Verificar se o tecido do selo esta puxando as sapatas para longe do castado
(tecido de tamanno insuficiente):
d. - Inspecionar 0 tecido quanto a deterioragdo, furos e rasgos,
e. - Inspecionar as partes metalicas visiveis quanto a corrosao e desgaste;
{. - Inspecionar aberturas no selo que permitidam emissdes de vapor,
g. - Inspecionar parafusos e cabecas de rebite, ponteagudos, contra o costado,

h. - Puxar o sistema de selagem, primario e secundaria, a volta toda para


verificagao

da operagado;

i. - Inspecionar o selo secundano quanto a sinais de embarrigamento ou indicagées


de
que 0 Angulo em relagao ao costado esteja muito raso.

j. - Inspecionar o selo do tipo cunha/raspador, quanto a flexibilidade,


resiliéncia, trinca
e rasgos.
API 653

JANSI SUPL 1 JAN92

C.1.5 - ACESSORIOS DO TETO


C.1.5.1 - ABERTURA DE AMOSTRAGEM
a. - Inspecionar a condigao e o funcionamento da tampa da aberlura de amostragem;

b. - Verificar a condicdo do selo do lado intemo da abertura de amostragem, nos


tanques govemados pelas regras da Air Quality Monitoring District;

c. - Verificar a corrosdo e 0 plugueamento do ladrao e da tampa:

d, - Verificar 0 marcador e a plaqueta que da o distanciamento, onde a abertura de


amostragem é usada como “polia® do marcador de nivel:

e, - Verificar a chapa de reforgo onde o tubo da abertura de amostragem penetra no


conveés do teto;

f. - Inspecionar a operacao do carretel de rebobinamento e a condigao do cabo, no


sistema de amosiragem dos tetos flutuantes;

g. - Testar a operacao do sistema;


h. - Verificar a presenca e a condigao do revestimento protetor no lado interno da

abertura de amostragem (evitar a ferrugem do tubo da amosira), um produto tal


como 0 JP4.

C.1.5.2 - POCO DA REGUA DE NIVEL

a. - Inspecionar a parte visivel do pogo na régua quanto ao afinamento, tamanho dos


rasgos e condi¢do da tampa.

C.1.8.3 - SUPORTE DO ANDAIME DO TETO FIXO

- Inspecionar o Suporte do andaime quanto a corros4o, desgaste e sanicvacze


estrutura!

a. - Verificar a janela quanto a corros4o e parafusos faltantes;

b. - Verificar a corros3o no guia da fia e na ancoragem do cabo do guia da bdia.

100/119
API 655 JAN91 SUPL 1 JAN9I2

C.1.5.5 - NIVEL AUTOMATICO : TAMPA DO POGO DA BOIA

a. - Inspecionar quanto a corrosdo;

b. - Verificar o cabo da fita quanto a desgaste ou atrito causado pelo rogamento na


tampa.

C.1.5.6 - ABERTURA DE AMOSTRAGEM (TETO FLUTUANTE INTERNO)

a. - Verificar a condi¢do geral;

b. - Verificar a selagem automatica apdés a amostragem, quando equipado com um


selo de tecido;

c. - Verificar a operacao adequadamente, quando equipamento com dispositivo de


rebobinamenta.

C.1.5.7 - RESPIRO MONTADO NO TETO (TETO FLUTUANTE INTERNO)


- Venficar a condig4o das tetas e pinos de tratarnento e pivd,

C.1.5.8

C.1.5.9 - DRENO DE EMERGENCIA 00 TETO

- Inspecionar as plugues de vapor para dreno de emergéncia : o selo de disca de


tecido deve ser ligeiramento menor do que didmetro intema do tubo e o selo deve
estar acima do
nivel do liquido. :

C.1.5.10 - LUVAS REMOVIVEIS DAS PERNAS DO TETO

- Verificar a existéncia das mesmas.

C.1.5.44 - QUEBRA VACUO

- Relatar 0 tamanho, quantidade e tipo de quebra vacuo. Inspecionar os quebra


vacuo.
Se as pemas estiverem na posi¢do alta, verificar o posicianamento do quebra vacua
mecanico na
posi¢ado de pema alta.

C.1.5.12 - RESPIRO DO ANEL


a. - Verificar a condig3o da tela na tampa do respiro do anel;

b. - Verificar o descascamento, ou a remocdo do respiro do anel, onde a legislagdo


local nao penmitir a remog do.

101/119
API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

C.1.5.13 - JANELA DE INSPEGAO DO PONTAO

a. Abrir a tampa da janela de inspegdo do pontao e venficar visualmente quanto a


vazamentos,

b. Testar quanto a gases explosivos (indicativo de vazamento no espago de vapor);

c. Se as janelas dos pontées forem equipadas com tampa e fecho, verificar os tubos
de respiro. Certificar-se que os tubos nado est4o plugueados. Inspecionar os fechos
quanto a condigado e operacao.

C.1.6 - ACESSOS

Ver Tabela C-2, Wem ©.2.12

Tabela C-2 - Lista de verificagao para inspe¢ao de tanque fora de operagao


C.2.1 - GERAL nen ot oe

a. Certificar-se de que o tanque foi limpado, desgaseificado e esta Seguro para ser
adentrado;

b. Certificar-se de que o tanque esta completamente isolado das linhas de produto,


das linhas de energia e das linhas de vapor,

@ c. Certificar-se de que 0 teto esta adequadamente Suportado, inclusive a


estrutura do
teto fixo e as pemas do teto flutuante;

w= d. Verificar a possibilidade do penigo de objetos em queda, tais como caibros


com
corros4o passanie, estalactite de asfalto, hidrocarbonetos retidos nos
equipamentos ou acessorios fechados ou plugueados, protuberancias, etc..
e. Inspecionar quanto a piso escorregadio no fundo e no convés do teto.
@ ff. Inspecionar as soldas estnuturais nos acessos e clipes:
@ g. Verificar as superficies que necessitem inspecdo, tais como area com grande
acdmulo de carepa, as juntas soldadas e as superficies oleosas que deverao ser
soldadas. Anotar as dreas que necessitarao mais limpeza, inclusive jateamento.

C.2.2 - EXTERIOR DO TANQUE


=

» a. Inspecionar os acessérios abertos durante a limpeza tais como conjuntos de


polias
do brago moével, interior dos bocais (apés a remogao das valvulas);

= b. Testaro teto com martelo ou ultra-som,

c. Entrar e inspecionar os compartimentos dos pontées flutuantes.

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API 653

JANI1 SUPL I JAN92

C.2.3 - SUPERFICIE INTERNA DO FUNDO

Testar com martelo e inspecionar visualmente usando uma lantema proxima e


paralela as chapas do fundo, juntamente com o croqui de arranjo das chapas, o
fundo todo;

Medir a profundidade do pitting e descrever a sua aparéncia (canto vivo, concen-


trado, espalhado, etc.);

c. Marcar as areas que requeiram remendo ou inspecdo adicional:

d. Marcar os locais que servirdo de referéncia para a inspegda;

Inspecionar todas as soldas quanto a corrosdo e vazamento, particularmente a


solda costado x fundo;

Inspecionar as chapas de formato irregular, quanto a corrosdo; Cer any


Localizar e marcar os vazios sob o fundo:

Registrar os dados do fundo em um croqui mostrando as chapas existentes. Listar


a quantidade e o tamanho dos remendos requeridos;

Téstar as soldas em Angulo das juntas sobrepostas, com caixa de vacuo;

Testar com martelo ou ensaiar com ultra-som, quaisquer areas ligeiramente


descoloridas ou umidas;

Verificar a existéncia de chapa de reforgo sob todos os clipes, cantoneiras e


suportes fixados ao fundo;

Inspecionar as chapas de reforgo das pemas do teto, quanto a pitting*ou corte e


enmugamento excessivo (indicative de carregamento excessivo);

. Verificar as bases das colunas de suporte dos tetos fixos, quanto a adequacidade

da chapa de reforgo @ aos grampos;

Oo . =
. Nas zonas de terremoto 3 e 4, certificar-se de que os suportes do teto nao estao

soldados ao fundo mas apenas com restrigdo de movimenta hanzontal;

Verificar a area abaixo do cabo da linha mdvel quanto a indicagdes de corte ou


dano ao cabo;

Marcar as antigas conexdes usadas para o teste de dleo e ar, para remogao e
remendo; *

Identificar e relatar as areas afundadas do fundo que ndo drenam adequadamente,

Inspecionar o revestimento quanto a furos, descolamentos, deterioragao e


descoloragdo.

1O3/1L19
Papréss | JANSI SUPL 1 JAND2

C.2.4-SOLDAS E CHAPAS DO COSTADO

a. inspecionar atentamente e medir a espessura, na faixa de S50 a 100mm da parte


mais inferior docostado (regiao de agua parada), nos fundos Com 0 cone para
dentro;

b. Medir a profundidade do pitting de cada anel:

c. Inspecionar e estimar a quantidade de perda de metal nas cabecas dos rebites e


parafusos:

d. Inspecionar a uniao costado x fundo, de junta sobreposta e rebitada:

e. Inspecionar quanto a danos na forma de marcas verticais causadas por protusdes


do conjunto do selo: a

f. Inspecionar a camada protetora exislente quanto a danos, deterioragao-e


descolamento:

g. Verificar a existéncia de areas com abras&o (indicativos de muita pressao


exercida
pela sapata do selo, ov espaco anutar inadequads); / ~

h. Inspecionar visualmente as chapas do costado quanto a indicac&o de vazamento,

|. Seocostado tiver juntas rebitadas ou parafusadas, registrar as localizagoes dos


vazamentas em fotografia ou croqui, no caso das marcagSes sumirem na
preparago da pintura;

J. Medir o espaco anular a intervalos de 12m (40°);

k. Checar a ovalizagdo e o prumo do costado.


C25 - RESPIRO MONTADO NO COSTADO *

a. Inspecionar quanto a corrosdo e funcionamento; *


b. Verificar a localizacao do respiro que ndo deve estar acima de qualquer valvulas
ou equipamento do tanque. a

7.

C.2.6 - SUPERFICIE INTERNA OO TETO

C.2.6.1 - GERAL

e a. Inspecionar visualmente o lado inferior das chapas do teto, quanto a furos,

acumulo de carepa e pitting;

w b. Executar o teste do martelo ou ensaiar corh ultra-som procurando areas mais


finas,

particularmente no espaco de vapor dos tetos flutuantes e nas bordas dos tetos
cénicos:

@ c. Verificar todos os grampos, bragas, etc., soldados a chapa do convés do telo e

104/119
API 653

JAN91 SUPL I JAN92

certificar-se de que os mesmos nao est4o quebrados;

e d. Ensaiar a solda, ou a chapa, com liquido penetrante, se ndo houver chapa de

f.

reforgo;

Inspecionar a camada protetora quanto a quebras, descolamento e deterioracao;

Executar o teste de faiscamenta no revestimento da superficie interna, caso a


aplicagao de um novo revestimenta ndo esteja planejada. -

C.2.6.2 - ESTRUTURA DE SUPORTE DO TETO FIXO

- @
» f
- 9g
- hh.
- |
- |

. Inspecionar as colunas de suporte quanto ao afinamento, nos 60cm superiores,

. Verificar se a carepa da corrosdo nas scidas de ponteamento esta quebrada, nas

colunas API (duas cantoneiras soldadas), a nao ser que a junta entre as duas
cantoneiras esteja completamente selada por soldagem:

. Verificar se a chapa de reforgo esta fixada ao fundo com uma solda de selagem,

com os grampos que restringem o movimento horizontal, soldados na chapa de


reforga;

. Determinar se as colunas de suporte feitas de tubos, estZo ou nao preenchidas

com concreto. Se nado forem, verificar se existe uma abertura para drenagem na
parte inferior do tubo;

. Inspecionar e medir a espessura dos caibros, particularmente no centro do teto.

Relatar o afinamento.

Verificar se o$ caibros est4o existentes e se estado retorcidos:

. Inspecionar as vigas quanto ao afinamento e assegurar-se de que estejam

firmemente fixadas no topo das colunas; - >

Relatar se as colunas possuem bragos transversais na area entre o topo do


costado e o menor nivel para bombeamento (para a instalagao de um futuro teto
flutuante);

Inspecionar e reportar a presenga de qualquer anteparo de linha maovel, montado


no teto;
Fotogratar a estrutura do teto se nao existir um desenho do arranjo dos caibros.

LOS/t19
API 683

JANS1 SUPL 1 JAN92

C.2.7 - ACESSORIOS DO TETO FIXO


C.2.7.1 - ABERTURAS PARA INSPEGAO E ILUMINAGAO

a. Inspecionar as aberturas quanto a corrosdo, falhas na pintura ou revestimento,


furos e selo da tampa;

b. Verificar a existéncia e a condicdo da corrente de seguranga, nas lampas soltas:


¢. Verificar os pinas de seguranga, na abertura de inspec3o maior que 762mm;

d, Inspecionar a condigao da gaxeta nas tampas parafusadas ou com fechos.

C.2.7.2 - CONEXAO DE SUPORTE DA PLATAFORMA

- Inspecionar a condi¢4o do suporte da plataforma, quanto a corrosao.

C.2.7.3 - RESPIROS
a. Inspecionar os respiros;

b. inspecionar as telas nos respiros.

C.2.7.4 - ABERTURAS DE EMERGENCIA PRESSAO/VVACUO

a. Inspecionar as aberturas. (O ajuste deve ser suficientemente alto para evitar


ficar
batendo durante a opera¢4o normal. Consultar o manual do fabricante);

b. Inspecionar quanto a corrosdo e nivel adequado do liquido no selo.

C.2.7.5 - ABERTURA PARA AMOSTRAGEM

a. Inspecionar a abertura quanto a corrosdo:

b, Verificar se a tampa esta dperando adequadamente;

c. Verificar o marcador de distancia e a sua medida, caso 0 tanque nao tenha 0 pogo
para régua de nivel

C.2.8 - TETO FLUTUANTE

C.2.8.1 - CONVES DO TETO

a. Executar o teste do martelo entre o costado e 0 anel do teto. (Medir a distancia


entre a borda inferior do teto ¢ a drea corroida, € executar o teste do martelo
pelo
interior do portao, caso o espago para o martelo seja insuficiente;

b. Limpar e ensaiar todas as soldas das chapas do convés quanto a trincas, exceto
quando a parte inferior da sobreposicao estiver selada, nos servigos com agua

adda.

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API 633

JANI! SUPL 1 JAN9I2Z

c. Certificar-se de que o dreno do teto esta aberto, para escoamento de agua


pluvial
inesperada;

d. Verificar o dique para vapor, ao redor da periferia do teto, nos tetos chatos e
nos
cénicos virados para baixo. O dique devera ser continuo e sem quebras, evitando
o escape de vapores para area selada sob o centro do teto.

C.2.8.2 - PONTOES DO TETO FLUTUANTE

a. Inspecionar visualmente cada pontao quanto a vazamento de liquido;

b. Passar um arame fino nos respiros do tipo pescogo de ganso e nas lampas da
abertura de inspecdo, para certificar-se de que estao abertas;

c. Inspecionar os fechos de travamento de cada tampa;


d. Verificar e relatar se cada pontao esta :

(1) A prova de gas (anteparo com solda de selagem nas lados inferior, laterais e
superior);

(2) A prova de liquide (solda de selagem nos !ados inferior e laterais) ou

(3) Inaceitavel (a condigdo minima aceitavel @ a prova de liquido).

C.2.8.3 - ABERTURAS NO TETO FLUTUANTE

a. INspecionar o lado inferior das aberturas, quanto a danos mecanicos;

b. Inspecionar as soldas quanto a trincas;

c. Inspecionar a chapa quanto a afinamento, pitting e erosao;

d. Medir a abertura do misturador e registrar a espessura da chapa para uma futura

instalagao ou substitui¢ao do misturador.


Espessua da chapa :

C.2.8.4 - SUPORTES 00 TETO FLUTUANTE

a. INspecionar as pemas fixas e removiveis, quanto ao afinamento;

b. Inspecionar os rasgos para drenagem, na parte inferior das pemas;


c. inspecionar a parte inferior das pemas, quanto a0 embarigamento,;
d. Inspecionar o furo do guia do teto, quanto a rasgamentos;

e. Verificar o prumo de todas as pemas; ‘

f. Inspecionar a adequacidade das nervuras de reforcgo, em todas as pemas;

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API 653 JAN! SUPL 1 JAN92
g. Inspecionar a area ao redor das pemas do telo, quanto a trincas, se no houver
chapa de reforgo interno, ou se a almofada superior ndo estiver soldada no lado
inferior da chapa do convés;
h. Inspecionar 0 sistema de selagem nas pemas de duas posicSes, e os plugues de

vapor nas pernas fixas inferiores quanto a deterioragdo das gaxetas:

Inspecionar a adequacidade da folga, baseado no movimento maximo de flutuagao


do teto, determinado pela posigAo relaliva do teto em relagao a régua de nivel e/ou
dispositivo anti-rotacional, nos suportes do teto montados no costado.

C.2.9 - CONJUNTOS DO SELO DO TETO FLUTUANTE

C.2.9.4 - CONJUNTO DA SAPATA PRINCIPAL

Remover quatro seccdes da espuma (selos enchidos com espuma), a cada 90°,
para inspecao;

Inspecionar a barra de suspens4o ao anel do teto, quanto a afinamento. dobra,


soidas tnncadas, e desgaste do pino:

Inspecionar os grampos soldados ao ane! do teto, quanto ao afinamento;


Sapatas : Inspecionar quanto ao afinamento e furos;
Inspecionar os parafusos, grampos e acessérios bimetalicos;

Tecido do selo : inspecionar quanto a deterioragdo, enrijecimento, furos e rasgos;

. Medir o comprimento do tecido do topo da sapata até o anel do teto, e comparar

com 0 espago anular maximo esperado, com 0 teto em operacgao;

Inspecionar qualquer modificag4o das sapatas, sobre os bocais do costado,


misturadores, etc., quanto a folga:

Inspecionar as sapatas quanto a danos causados por batidas nos bocais do


costado, misturadores, etc..

C.2.9.2 - CONJUNTO TOROIDAL PRINCIPAL

a. Inspecionar o tecido do selo quanto a desgaste, deterioracgao, furos e rasgos;

b.

Inspecionar o sistema que mantém preso para baixo, quanto a embarigamento e


dobras;

c. Inspecionar a espuma quanto a absoreSo de liquido e deterioracao

108/119 |

et Or, wr
API 653

JAN91 SUPL 1 JAN92

C.2.9.3 - SECUNDARIOS MONTADOS NO ANEL

a. Inspecionar a barra parafusada ao ane! do teto, quanto a corrosdo e soldas


quebradas;

b. Medir e plotar as foilgas selo x costado;

c. Inspecionar o selo visuailmente, pela parte inferior, procurando furos


evidenciados
pela passagem de luz;

d. Inspecionar 0 tecido quanto a deterioracao e ennjeamento:

@. Inspecionar quanto a dano mecAnico, corros4o, e desgaste na extremidade em


contato com o costado;

f. Inspecionar quanto a contatos cam obstrugdes acima do topo do costado.


C.2.10 - ACESSORIOS 00 TETO FLUTUANTE

C.2.10.1 - BOCA-DE-VISITA DO TETO


a. Inspecionar as paredes da boca-de-visita quanto ao pitting e afinamento;

b. Verificar o selo ao redor do cabo da régua de nivel e os arames de guia,


passantes
na tampa da boca-de-visita, nos tanques com interface de regua automatica,

c. Inspecionar a gaxeta e os parafusos da tampa.

C.2.10.2 - RESPIRO DO ANEL

a. Verificar 0 respiro do anel quanto a pitting e furos;

b. Verificar a condigdo da tela do respiro;

c. Verificar o tubo de respiro quanto a corros4o, na unido tubo x anel, e que a


tampa

seja adequada, nos tanques de teto flutuante onde as regras do meio ambiente
exijam o fechamenta do respira.

C.2.10.3 - QUEBRA-VACUO DO TIPO RESPIRO


a. Verificar a operagdo da valvula do respiro;

b. Certificar-se de que a projegao do pescocgo do bocal ndo é maior que 13mm (1/2°)
abaixo do convés do teto;

c. Inspecionar a chapa de reforco e suas soldas.

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API 653 JANSI SUPL 1 JAN92

C.2.10.4 - QUEBRA-VACUO DO TIPO MECANICO

- Inspecionar o émbolo quanto a afinamento. Medir a distancia em que a tampa é


elevada quando 0 teto estiver assentado sobre as pemas altas e baixas. Sobre pemas_
alias

Sobre pemas baixas :


C.2.10.5 - DRENOS DO TETO: SISEMAS ABERTOS, INCLUSIVE OS DRENOS DE
EMERGENCIA
a. Verificar o nivel do liquido dentro dos drenos sem tampa, quanto a adequada
distancia entre a linha d'agua e o topo do dreno. Relatar se essa distancia for

insuficiente;

b. Inspecionar o plugue para vapor no dreno do teto, se o tanque estiver sob as


regras da Air Quality Monitoring District:

c. Verificar a existéncia de no minimo trés drenos de emergéncia, se nao houver um


no centro do teto.

C.2.10.6 - SISTEMAS DE DRENO FECHADO : BACIAS DE DRENAGEM


a. Inspecionar quanto a afinamento e pitting:
b. Iinspecionar a camada protetora (lado superior);

c. Inspecionar a tampa da bacia, ou a@ tela, quanto a corrosao;

Qa.

. Testar a operacdo da valvula de retengao;

e. Verificar a existéncia da valvula de retengdo, onde 0 fundo da bacia esta abaixo


do
nivel do produto:

f. Inspecionar as soldas entre as bacias de drenagem e 0 convés do teto:

g. Verificar o tubo de descarga da bacia do dreno quanto ao reforco adequacdo ao


convés do teto (inclusive a.chapa de reforgo).

C.2.10.7 - SISTEMAS FECHADOS DE DRENAGEM : LINHA DE DRENAGEM


FIXADA AO FUNDO

a. Testar com martelo a linha de drenagem fixada ao fundo do tanque, quanto ao


afinamento e bloqueamento por carepas e detritos;

b.. Inspecionar os suportes e as chapas de reforgo quanto a soldas e corrosao;

_ Certificar-se de que a tubulacSo esta guiada, nZo rigidamente afixada nos


Suportes, para evitar danificar as chapas do fundo do tanque;

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API 653

JANSI1 SUPL 1 JAN92

C.2.10.8 - SISTEMAS FECHADOS DE DRENAGEM : TUBULAGAO FLEXIVEL


a. Inspecionar o lado extemo quanto a danos;

b. Verificar as possiveis obstrugdes;

c. Inspecionar a protecdo da tubulagdo;

d. inspecionar os resultados do teste hidrostatico.

C.2.10.9- SISTEMAS FECHADOS DE DRENAGEM : DRENO DE JUNTA


ARTICULADA

a. Testar com martelo a tinha rigida, do sistema de junta flexivel, quanto ao


afinamento e blogqueamento por carepas e detritos;

b. Inspecionar o sistema quanto a sinais de dobramento ou deformagao:


c. imspecionar os resultados do teste hidrostatico;

d. Inspecionar a pema e a sapata.

C.2.10.10 - SISTEMA DE NIVEL AUTOMATICO E ALARME

a. Verificar a liberdade de movimento da fita, no guia;

b. Inspecionar as polias quanto a liberdade da movimento;

c. Testar a operacdo da valvula de retencao:

d. Inspecionar a fita e seu cabo, quanto ao enrolamento e desgaste;

e. Testar a liberdade de movimento da fita nas polias de guia e no tubo de guia da


fita;

f. Verificar se a fita com cabo nado apresenta mais do que 30cm de fita exposta com
a boia na posic¢do mais inferior, nos tanques de teto aberto;

g. Verificar a bdia quanto a vazamento:

h. Testar a ancoragem do guia de arames da béia quanto a acao de mola, puxando e


soltando o arame;

i. Inspecionar 0 pogo da bdia nos tetos flutuantes, quanto ao afinamento e pitting


nas
paredes, logo acima do nivel do liquido;

]. Certificar-se de que a fita da régua esta firmemente afixada na bdia;


k. Inspecionar os selos dos cabos da fita e'da bdia, na passagem da tampa do pogo;

1. Inspecionar o grampo de fixagao do arame do guia inferior : inspecionar a barra

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API 653

JANSI SUPL 1 JAN92

temporaria de contra-peso em lugar do grampo permanentemente soldado;


m. Inspecionar as escalas do indicador de nivel quanto a fegibilidade e liberdade
de
movimento;

n. Medir e registrar as seguintes dist4ncias para se determinar uma possivel


ocorréncia de dano ao selo ;

(1) Da cantoneira de topo do costado até o lado inferior do sistema de guia da


fita;
(2) Do nivel do liquido na parte superior da bdia até o topo do selo secundano.

0. Identificar os locais onde a fita esta diretamente conectada ao teto, nos tetos
flutuantes;

p. Alarme de enchimento demasiado : inspecionar as chaves do alarme de


enchimento demasiado, quanto a operag4o apropriada.

C.2.11 - ACESSORIOS COMUNS AOS TANQUES

C.2.11.1 - POG¢O DA REGUA DE NIVEL

a. InSpecionar o tubo do pogo quanto ao afinamento a cerca de dois tergos acima do


fundo : observar o afinamento nas bordas dos rasgos;

b. Verificar a corrosdo na junta do tubo. Certificar-se de que o cabo para amostra-


gem, pesos, termémetros, etc., foram removidos do tubo;

c. Verificar 0 cone na extremidade inferior do tubo a cerca de 30cm acima do fundo,

d. Verificar a condic4o do tubo arruela do poge e certificando-se que a extremidade


tipo botsa esta voltada para a almotada de retengaa;

e. Verificar se os suportes do pogo estdo soldados na almofada, ou ao costado, e


nao
diretamente na chapa do fundo;

f. Verificar a operagdo da tampa do pogo;

g. Verificar a presenca do marcador de distancia no tubo de pogo e registrar essa


distancia. Distancia s

h. Identificar e telatar o diametro e a espessura de parede do tubo, € se omesmoeé


sdlido ou com rasgos. Relatar o tamanho do rasgo; :

I. Verificar a existéncia de uma solda de selagem entre a chapa de distanciamento e


© fundo e que os suportes do poco esto soldados a chapa e nao diretamente ao
fundo;

j. inspecionar a bdia de controle do vapor e Seus cabos;

k. Verificar a@ presenga e a condi¢So da arruela do pogo;

. 1 Verificar 0 plugue cénico ou o flange cego na valvula da armuela do pogo;


m. inspecionar 0 guia do pogo quanto a coros3o e afinamento, nos tetos fiutuantes;

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API 5&3

JANI! SUPL 1 JAN92

n. Inspecionar as polias e a chapas de deslizamento quanto a liberdade de


movimento;

0. Inspecionar a condicdo do sistema de selagem do pogo;

p. Para operagdes com diesel e dleo preto : se o poca também for usado para
relirada de amostra, verificar a presenca de ladrdo e abertura para evitar

espirramento;
q. Inspecionar visualmente o lado intemo do tubo quanto a perfuracdo na solda, as
quais podem bloquear ou danificar a boia de controle do vapor.

C.2.11.2 - SISTEMA DE AMOSTRAGEM : ABERTURA DE AMOSTRAGEM DO


TETO

a. Inspecionar a abertura de amostragem montada no teto, quanto a chapa de reforge


@ trinca;

b. Inspecionar a tampa quanto a operacao;

c. Nos tanques de acordo com as regras da Air Quality Monitoring District,


inspecionar as tampas das aberturas quanta a selagem adequada;

d. Verificar o alinnamento horizontal entre a abertura para amostragem do teto


flutuante interno, com a abertura do teto fixo;

e. Inspecionar o sistema de selagem na tampa da abertura de amostragem do teto


flutuante interno;

f. Inspecionar a corda e o carretel de rebobinamento da tampa da abertura de


amostragem do teto flutuante.

C.2.11.3 - BOCAIS DO COSTADO

a. Inspecionar os bocais quanto ao afinamento e pitting;

b. Inspecionar as aberturas para amostragem quanto ao corte das furos:

oO

. tdentificar o tipe dos bocais do costado:

. Identificar e descrever a tubulag4o intema, inclusive os cotovelos para cima e


para
baixo.

C.2.11.4 - BOCAIS COM EXTENSAO PARA O INTERIOR DO TANQUE


a. Inspecionar a almofada de suporte da tubulagdo, soldada no fundo;

b. Certificar-se quanto a liberdade de movimento da tubulagdo ao longo do suporte,


e
que ndo provoque tensdo ou agao de rasgamento na chapa do fundo;
c. Inspecionar as valvulas dos bocais quanto ao vazamento nas gaxelas e danos nas

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API 653

JANSI SUPL 1 JAN92

faces dos flanges.

d. Inspecionar os flanges dos bocais da linha de vapor, e as valvulas, quanto ao


arame cortado:

e. Relatar os bocais que possuem botSes e valvulas para alivio térmico de press4o:

f. Inspecionar a chapa de desgaste do fundo do tanque, na linha interna de


enchimento; :

g. Venficar se a abertura esta diretamente contra o lado inferior do teto, e ndo


contra
© espaco de vapor, no cotovelo da linha de enchimento do tanque, quando 0 teio
for fiutuante. Inspecionar a area de impacto quanto a erosSo.

C.2.11.5 - DIFUSORES E SISTEMAS DE ROLAGEM DE AR

a. Inspecionar o tubo difusor quanto a eros4o e afinamento;

b. Verificar os furos do difusor quanto ao desgaste excessivo e aumento;

c. Inspecionar os suportes do difusor quanto a danos e corros&o;

d. Verificar se os Supories do difusor restringem, e ndo ancoram, 6 movimento


jongitudinal da finha;

e. Inspecionar a aranha para o ar, no fundo dos tanques para Oleo lubrificante,
quanto
a plugueamento, danos e juntas roscadas quebradas.

C.2.11.6 - LINHAS MOVEIS

a. Inspecionar a junta flexivel quanto a trincas e€ vazamentos,

b. Efetuar marcas coincidentes nas faces méveis da junta flexivel e fevantar a


linha
mével para verificar a liberdade de movimento, indicada pela separacao das
marcas:

¢. Verificar se as juntas flexivers maiores do que 152 mm (6°) esto suportadas.

d. Inspecionar a linha mével quanto a pitting e corrosSo na solda:

e. Soltar os plugues dos respiros nos pontées e escutar a liberag¢o do vacuo. A


falta
de vacuo é indicattiva de vazamento no pontdo:

f. Verificar os resultados do teste pneumatico nos pontdes, durante os reparos;

g. inspecionar os pontées quanto a pitting:

h. Inspecionar as conexSes do cabo de movimentagdo da linha movel:

L inspecionar a condigao do suporte montado no fundo, parachoque limitador no teto


fixo, ou parachoque limitador montado no costado, quanto a condigao da madeira,
da solda, da corros4o nos parafusos, e da solda de selagem para o fundo ou
costado:

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API 6353

JANI SUPL 1 JAN92


]. Inspecionar a corrente de seguranga quanto a corros3o e elos fracos;
k. Verificar a existéncia de chapa de reforgo soldada onde a corrente se ligar ao
fundo;
1. Se a linha mével do teto flutuante ndo tiver um fimitador em 60°, medir e
calcular o
maximo angulo possivel em relagdo ao teto, na sobrecarga.
Angulo maximo na sobrecarga.
(s@ 0 angulo exceder a 65° , recomendar a instalacdo de um brago limitador)
m. tnspecionar o cabo quanto a desgaste;
n. Verificar a existéncia de trés grampos onde o cabo é conectado a linha mavel
(lago
simples), ou ao conjunto do teto (lago dupio). Verificar as polias quanto a
liberdade

de movimento:

a. Verificar a operagdao do guincho e verificar 0 indicador de nivel quanto a


legibilidade
e@ precisdo:

p. Verificar o conjunto da polia montado no fundo, na extremidade do pont4o, quanto


a liberdade de giro da polia:

q. Inspecionar o conjunto da polia inferior montado no costado, quanta a liberdade


de
giro da polia, afinamento por corrosao e pitting na carcaga da polia;

r. inspecionar o conjunto da polia superior quanto a liberdade de gira da polia;

s. Inspecionar o cabo do conjunto de contrapeso quanto a corrosado e liberdade de


operacao.

C.2.11.7 - ESTRUTURA DA BOCA-DE-VISITA DO AQUECEDOR

a. Inspecionar a estrutura da boca-de-visita do aquecedor quanto a linca na solda e


empeno na estrutura;

b. Medir e registrar o comprimento tanto do aquecedor quanto do trilha.

C.2.11.8 - CHAPA DE DESGASTE DO MISTURADOR E SUPORTE DO DEFLETOR

a. Inspecionar as chapas do fundo e do costado e os suportes do defletor;

b. Inspecionar as chapas de desgaste quanto a eros4o e corrosao. ;


Inspecionar a rigidez, sanidade estnvtural, corrosdo e eros&o nas chapas do conves
e de reforco, as quais sdo soldadas ao fundo, sob as pernas de suparte do defietor:

c. Medir a folga das hélices, entre a parte inferior do suporte do defletor e 0


teto,
quando o teto estiver na posic¢ao inferior.

LIS/119
API 653

JANII SUPL 1 JAN92

C.2.12 - ESTRUTURAS DE ACESSO

C.2.12.1 - CORRIMAO

a. Identificar e relataro tipo (tubo de aco, tubo galvanizado, tubo quadrado,


cantoneira) e tamanho. Inspecionar quanto a pitting, furos e falhas na pintura;

b. Inspecionar as soldas:
c. Identificar as juntas frias e cantos vivos. inspecionar o corim4o;

d, Inspecionar a barra de seguranga (ou corrente de seguran¢a) quanto a corrosao,


funcionamento e compnmento:;

e. Inspecionar o commao entre a escada rolante e a plataforma, quanto a abertura


perigosa quando o teto flutuante estiver na posic¢-do mais baixa.

C.2.12.2 - ESTRUTURA DA PLATAFORMA

a. Inspecionar @ estrutura quanto a corroso e falha na pintura:

b. Inspecionar a unido da estnura com os supories e destes com o tanque, quanto a


corrosao e falha nas soldas;

c. Verificar as chapas de reforgo onde os suportes so fixados ao costado ou teto;

d. Inspecionar a superficie na qual as chapas do convés assentam, quanto ao


afinamento e furos; x :

e. Verificar a existéncia de solda de selagemn nas jungdes entre chapas planas.

C.2.12.3 - CHAPA DO CONVES E GRELHA

a. !nspecionar @ chapa do convés quanto ao afinamento ou furps (que nao sejam de


drenagem), causadas por corros4o, e falha na pintura; Be

b. Inspecionar a solda entre a chapa e a estrutura, quanto ao acimulo de carepa de


corrosdo,

. Inspecionar a grefha quanto ao afinamento causado pela corosdo e falhas na solda:

a]

d. Verificar os clips de fixag&o da grelha. Medir a altura dos degraus antes e


depois
da superficie da grelha e comparar com os outros da escada, nos locais onde &
greiha tenha sido recoriada para substituigfo da chapa.

116/119
API 653

JAN9S1 SUPLI1 JAN92

C.2.12.4 - SUPORTES DA ESCADA

a. Inspecionar os suportes da escada espiral quanto a corros4o, falha na pintura e


falha nas soldas. Inspecionar a fixacdo dos degraus nos suportes;

b. Inspecionar as soldas entre os suportes da escada e o costado e chapas de


reforgo:

c. Inspecionar a jun¢gado entre o suporte de aco e a base do concreto, quanto a


corrosdo. ,

C.2.12.5 - ESCADA ROLANTE

a. Inspecionar os suportes da escada rolante, quanto a corrosao;

b. Identificar e inspecionar os suportes dos degraus (barra quadrada, barra


redonda,
cantoneira) quanto a unido com solda ao suporte principal e corrosao,
particularmente onde os suportes de cantoneira estdo saldados ao suporte
principal;

c. Verificar o desgaste e a corrosdo onde a escada rolante é unida com a


plataforma;

d. Inspecionar a barra pivé quanto ao desgaste e segurang¢a;

e. Inspecionar a operagdo dos degraus da escada autoniveladora;

f. Inspecionar quanto a corrosdo e desgaste nas partes méveis;

g. Inspecionar as rodas da escada rolante quanto a liberdade de movimento, pontos


achatados e desgaste no eixa;

h. Inspecionar o alinhamento da escada rolante com os trilhos;

|. Inspecionar a parte supenor dos tnihos quanto a desgaste para assegurar um


minimo de 457 mm (18°) de triho sem desgaste;

j. Inspecionar as soldas das emendas dos tnihos quanto a corros4o;

k. Inspecionar os suportes do tntho quanto a existéncia de chapas de reforco


soldadas nas chapas da convés;

1. Medir o Angulo maximo da escada rolante quando o teto estiver baixo. Angulo
maximo :

m. Se o trilho estender-se até 1500mm, além da borda do teto, verificar o comim4o


no
topo do costado.

LIW/L9
API 653 JAN91 SUPL1 JAN92

APENDICE D - CERTIFICACAO DE INSPETOR AUTORIZADO

D.1 - EXAME, GRADUACAO E VALIDADE

D.1.1 - EXAME

ou.v.-. O exame escrito para candidatos a certificagao para inspetor dentro dc


escopo desta norma, deve ser administrado por uma terceira parte designadz
pela API. O exame sera baseado no conteudo da ultima edig4o desta norma, nc
API IRE capitulo XI 1 ASME secdo V e IX, e na secao aplicavel da API 650, AP
RP 651, API RP 652, API IRE capitulo If 2, e APIIRE capitulo XVI 3.

D.1.2 - GRADUAGAO

A terceira parte devera avaliar o exame usando a contagem de 70%


como nota minima para aprovagao. O candidate pode recorrer por qualque!
motivo.

D.1.3 - VALIDADE

O exame tera validade enquanto se adequar para determinar 0 nivel de


conhecimento do candidato como inspetor de tanques de armazenamento.

D.2 - METODOS E TIPOS DE EXAMES

O exame sera escrito.

D.3 - CERTIFICACAO.

D.3.1-0 certificado da API sera emitido de acordo com o estipulado


em 4.10 e D.1, ou D.3.2,

D.3.2 - Durante os primeiros 12 meses apos a data de emissdo deste


apéndice, o inspetor cuja fun¢ao rotineira tenha incluido no minimo nos ultimos 5
anos, inspegdo de tanques atmosféricos na industria do Petroleo ou Quimica, tera
qualificacdo especial para , a principio, 3 anos de certificagao. Sera requerido
documentagao de comprovagéo de emprego, verificando anos de experiéncia | e
- performance satisfatoria na atividade.

118/119
API 653 JANS1 SUPL t JAN92

D.4 - AGENCIA CERTIFICADORA

AAPI sera a agéncia certificadora.

D.5 - RECERTIFICACAO

D.5.1 - Todos os inspetores autorizados precisam providenciar a


documentagdo empregada para comprovagdo e reconhecimento como inspetor
pelo API Std 653, cuja atividade rotineira tenha incluido inspegao de tanque
atmosférico, durante os ultimos 3 anos do periodo de certificagao, de outra forma
a recertificagao sera exigida.

D.5.2 - Recertificacao por exame escrito @ requerido para inspetor


autorizado que se qualificou sob a condi¢ao de D.3.2.

(1) API IRE capitulo XIIl_ esta sob revisdo e sera republicada como API RP 575 (
Inspegao de Tanques Atmosféricas e de Baixa Press4o ).

( 2.) API IRE capitulo Il esta sob revisdo e sera republicada como API RP 571
( Reconsideragdes das Condigdes que Causam Detenara¢do ou Falhas ).

(3 ) APLIRE capitulo XVI esta sob revisdo e sera republicada como AP! RP 576 (
Inspegaa de Equipamentos de Alivio de Pressdo ).

APENDICE E - INFORMACOES TECNICAS

Nao traduzido.

LL9/119

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