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ÍNDICE
Objetivos
Conteúdos programáticos
Introdução
2. Tipos de Memória
4. Atenção
5. Aprendizagem
6. Inteligência
7. Resolução de problemas
8. Criatividade
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Objetivos:
Conteúdos Programáticos:
Tipos de memória
Fatores que influenciam a capacidade de memorização
Características das modificações na memória
Atenção
Modificações na atenção (visual e auditiva)
Tarefa de escuta dicotómica
Aprendizagem
Características das modificações na aprendizagem
Aprendizagem e características da tarefa
Inteligência
Inteligência conceptual
Inteligência prática
Inteligência social
Fatores que influenciam a capacidade intelectual
Resolução de problemas
Identificação e estratégias de resolução de problemas
Análise dos principais problemas quotidianos do idoso
A importância da capacidade de resiliência
Atividades práticas exemplificativas
Criatividade
A importância do estímulo da criatividade para a memória
A influência da criatividade na autoestima do idoso
Análise de escalas de avaliação das funções cognitivas
Estimulação e treino cognitivo
A importância da estimulação e treino cognitivo
Exemplos de instrumentos
Planificação de atividades básicas de estimulação cognitiva
INTRODUÇÃO
As atuais alterações demográficas, sem paralelo ou precedência na história da
existência humana, estão a modificar a dinâmica do mundo de hoje. O célere
envelhecimento das sociedades modernas, representado por uma acentuada tendência
de involução da pirâmide etária, fruto de uma maior longevidade humana, tornou-se
uma realidade inevitável e com consequências drásticas na nova visão do mundo.
Estas múltiplas repercussões afetam o funcionamento da sociedade em geral,
potenciando inúmeros desafios à responsabilidade individual e coletiva, com tradução
significativa para o desenvolvimento dos países, assumindo lugar de destaque nas
agendas sociais e políticas.
Antigamente, quando a esperança média de vida das populações era diminuta, eram
poucas as pessoas que atingiam uma idade avançada. A mortalidade infantil produzia
os seus estragos e as epidemias semeavam, periodicamente, a morte. Nesses tempos,
poucas eram as pessoas que alcançavam a velhice, de tal forma que a senilidade não
constituía uma preocupação social. Mas, com a evolução dos tempos e até à atualidade,
a longevidade aumentou e a esperança média de vida das populações do mundo
ocidental atingiu níveis até agora inigualáveis (Phaneuf, 2010). Paralelamente a esta
tendência, à medida que os indivíduos envelhecem, inúmeras alterações fisiológicas
podem potenciar o declínio da capacidade cognitiva, contribuindo para a instalação de
possíveis quadros demenciais, o que representa mais um formidável desafio para os
diversos organismos com responsabilidades na saúde pública e proteção social.
Os gritantes números da prevalência atual da demência, o galopante envelhecimento
da população portuguesa e a carência de respostas de saúde e sociais permitem-nos
concluir que já foram ignoradas demasiadas oportunidades e que se impõe agir de
imediato, sob pena de sermos esmagados pela realidade (Alzheimer Portugal, 2009).
Urge, neste âmbito, direcionar o enfoque para a atuação preventiva, com o devido
ênfase para o investimento em instrumentos e testes de avaliação do funcionamento
cognitivo dos indivíduos, de forma a ser possível rastrear, atempadamente, possíveis
casos demenciais.
1. Envelhecimento demográfico em Portugal
Qualquer informação que tenha estado na memória a curto prazo e que se perca,
estará perdida para sempre, só se mantendo se passar para a memória de longo prazo.
Tipos de Memória a Longo Prazo: Memória declarativa e Memória não-
declarativa
o Memória declarativa também pode ser designada por explícita ou memoria com
registo, (implica a consciência do passado, levando a reportarmo-nos a
acontecimentos, fatos e pessoas que conhecemos/ aconteceram no passado). É devido
a este tipo de memória que consegues descrever as funções das áreas pré-frontais: os
heterónimos de Fernando Pessoa, o nome
dos teus amigos, o aniversário da tua mãe. Este tipo de memória reúne tudo o que
podemos evocar/declarar por meio de palavras (daí o termo declarativa).
É difícil imaginar uma vida sem registros, sem lembranças ou recordações, sem ao
menos reconhecimento. Assim, infere-se a importância da memória na vida do homem
e compreende-se a relutância, às vezes inevitável, contra o esquecimento. Na definição
de Dalgalarrondo (2008) a memória diz da capacidade de registrar, manter e evocar os
fatos já ocorridos. Há diferentes tipos de memória, como a memória genética,
imunológica e cognitiva.
O processo de fixação das informações depende, do ponto de vista psicológico (o que
exclui nesta análise outras variáveis como alimentação, estilo de vida, etc),
principalmente dos seguintes aspetos:
• Atenção global: estar atento é um pré-requisito fundamental para armazenar as
informações percebidas;
• Nível de consciência: assim como a atenção, o nível de consciência fundamenta o
funcionamento mental necessário para os registros anêmicos;
• Interesse emocional: a memorização está ligada diretamente com o interesse e o
vínculo afetivo do sujeito com a informação;
• Conhecimento anterior: a memorização de novas informações é facilitada quando
já existem conteúdos prévios relacionados às novas informações;
• Capacidade de compreensão: compreender a informação é um dos passos para o
processo de fixação anêmica;
• Organização temporal das repetições: já se dizia que "aquilo que não se usa, se
perde", assim a memorização depende também da repetição e da frequência desta
durante o tempo;
• Dos canais senso-percetivos utilizados: o ser humano possui sentidos dominantes,
sendo que cada atividade exige um uso específico da percepção. A memorização será
diferentemente influenciada pelas vias auditivas, olfativas, visuais, etc.
A vida sedentária com excesso de preocupações e insatisfações, bem como uma dieta
deficiente, favorece a perda de memória.
Inteligência emocional
O conceito de inteligência emocional está presente dentro da psicologia e foi criado
pelo psicólogo estadunidense Daniel Goleman.
Um indivíduo considerado emocionalmente inteligente é aquele que consegue
identificar as suas emoções, motivando a si mesmo a persistir em situações de
frustração, por exemplo.
Entre as outras características da inteligência emocional está a capacidade de
controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, motivas as pessoas,
praticar a gratidão, entre outras qualidades que podem ajudar a encorajar os outros.
Inteligência artificial
A inteligência artificial ou I.A é um ramo de estudo da ciência da computação que se
ocupa em desenvolver mecanismos e dispositivos tecnológicos que consigam simular
o sistema de raciocínio dos seres humanos, ou seja, a sua inteligência.
As pesquisas relacionadas a inteligência artificial são lentas, mas já mostraram
significativos resultados de como aparelhos podem interpretar e sintetizar a voz
ou os movimentos humanos, por exemplo. Mas, ainda falta muito para que máquinas
atinjam o conceito mais próximo possível do que seria a inteligência humana.
7. Resolução de problemas
O Mini-Exame do Estado Mental proposto por Foistein, Foistein & McHugh (1975),
validado no Brasil por Bertolucci et al. em 1994, foi aplicado com o objetivo de determinar
o nível cognitivo dos idosos. Esse instrumento é composto por questões agrupadas em sete
categorias: orientação temporal (5 pontos), orientação espacial (5 pontos), memória
imediata (3 pontos), atenção e cálculo (5 pontos), evocação (3 pontos) , linguagem (5
pontos) e praxia construcional (1 ponto). Aqueles que apresentaram pontuação do MEEM
abaixo de 20 para analfabetos e abaixo de 24 para indivíduos escolarizados foram
considerados como portadores de déficit cognitivo
10. Estimulação e treino cognitivo