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Módulo 4 - Necessidades Específicas de Educação

Formadora: Marlene Fonseca

2016 Auxiliar de Ação Educativa e Ensino Especial 1


Necessidades Específicas de Educação

 Evolução histórica do conceito de necessidades específicas de

educação
 Caracterização das N.E.E.

 Intervenção precoce

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Especial
Objetivos do Módulo 4
Objetivo Geral: Reconhecer a evolução do conceito de
necessidades específicas de educação.

 Objetivos Específicos:
Compreender e refletir acerca do conceito de Educação
Especial;
Compreender as diferentes fases da Educação Especial.
Compreender as especificidades da Intervenção Precoce.

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Especial
Evolução histórica do conceito de necessidades
específicas de educação

Módulo 4

Evolução histórica do conceito de


necessidades específicas de educação

Auxiliar de Ação Educativa e Ensino


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Especial
Conceito de Necessidades Específicas de Educação

Definição de Educação Especial

“Atenção educativa específica que se presta a todos aqueles


sujeitos que, devido a circunstâncias genéticas, familiares,
orgânicas, psicológicas e sociais, são considerados como
sujeitos excepcionais, numa esfera concreta da sua pessoa –
intelectual, físico-sensorial, psicológica ou social – ou em
várias delas conjuntamente” (Fernandes, 2002).

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Especial
Conceito de Necessidades Específicas de Educação

CONCEITO DE NEE
(Declaração de Salamanca UNESCO, 1994)

Inclui:
 Crianças portadoras de deficiência
 Sobredotadas;
 Da rua ou que trabalham;
 Minorias étnicas, culturais ou linguísticas;
 Grupos desfavorecidos ou marginais.

NEE “refere-se a todas as crianças e jovens cujas necessidades se


relacionam com deficiências ou dificuldades escolares e,
consequentemente, têm NEE, em algum momento da sua vida escolar”.
(Declaração de Salamanca, 1994, p.6).
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Especial
Evolução histórica do conceito de necessidades
específicas de educação

Educação Especial

Passar da integração escolar


rumo à inclusão…

•Todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível,


independentemente das dificuldades e das diferenças que
apresentam.
•As escolas devem responder às diferentes necessidades dos
seus alunos, tendo em conta os diferentes ritmos de
aprendizagem.

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Especial
Evolução histórica do conceito de necessidades
específicas de educação

Segregação: 1ª fase

• marginalização
• abandonadas/infanticídio
 Antiguidade
• perseguidas
Clássica
• acusadas de bruxaria

• Internadas em hospícios, asilos e prisões

 Século XVII e •Tratadas como criminosas ou loucas


XVIII •Consideradas como produto de transgressões
morais
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Especial
Evolução histórica do conceito de necessidades
específicas de educação

 Antiguidade clássica
 Cidade de Esparta: uma comissão especial avaliava o direito de
viver das crianças, decidindo pelo seu extermínio em caso de
“anormalidade”.
 Atenas: abandonavam-se as pessoas com deficiência nas florestas.

 Roma Antiga - As crianças com deficiência eram atiradas ao rio.

 Idade Média - Eram frequentes os apedrejamentos ou a morte nas


fogueiras da Inquisição, sendo, muitas vezes, consideradas como
pessoas possuídas pelo demónio.

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1ª fase
Segregação:
 As pessoas com deficiência eram vistas como possuídas
pelo demónio ou mesmo como criminosas ou loucas e
internadas em hospícios e outros tipos de instituições
estatais, ficando a conviver com delinquentes, idosos e
pobres, de forma indiscriminada.

 Neste período tudo o que fosse desconhecido era resultado


de uma influência divina, tanto para o bem como para o mal,
ou seja, em determinadas situações abençoado ou noutros
casos amaldiçoado.

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Especial
2ª fase
Mudança da perspetiva assistencial para questões terapêuticas e
educativas
Instituições puramente Instituições com
Século XIX intervenções
assistenciais
educacionais

Início século XX

 Galton e Binet desenvolveram técnicas de avaliação da inteligência

 Montessori e Décroly contribuíram para a reforma educativa da Europa com


o movimento – Educação Nova (métodos e técnicas de desenvolvimento das
capacidades de crianças e jovens diferentes)
2ª fase Alguns desenvolvimentos

No caminho da
escolarização…
 Ponce de Léon Criou num mosteiro espanhol uma turma de
(1520) surdos
 J.Pablo Bonet (1629) Desenvolveu um processo de ensino baseado
no alfabeto manual
 L`Épée (1755) Criou a 1ª escola pública para surdos

 Valentin Hiiy Criou um Instituto para cegos (frequentou Louis


Braille)
(1784)
 Em Portugal durante este período surgiram os 1ºs locais de
acolhimento para cegos e surdos (iniciativas religiosas).
2ª fase
Institucionalização:
Século IV: A Igreja dava protecção a alguns deficientes, especialmente aos
cegos.

Século XIII: Em França, foram tomadas atitudes de apoio aos deficientes, mas
sem continuidade nos séculos seguintes.

Século XIV: O Movimento da Reforma Protestante considerava-as pessoas


sem Deus.

Século XVI: a Igreja Católica Francesa, cria o Hospital de Bicêtre, dirigido pela
ordem religiosa dos irmãos de S. Vicente de Paula, que se destinava a prestar
serviços educativos a deficientes.
Evolução histórica do conceito de
necessidades específicas de educação
2ª fase
C

Institucionalização:
 Os indivíduos com deficiência mental eram colocados em instituições
fora dos centros das localidades (internados em orfanatos e
hospícios).
 Os cegos e os surdos-mudos, eram colocados em residências
especiais, afastados de tudo e de todos.
 Século XVIII: assiste-se à primeira tentativa de reeducação,
realizada em França, pelo médico Jean-Marc Itard com o “Menino
selvagem”. Este médico considerava que as práticas educativas
especiais devido à sua sistematicidade, curariam as deficiências e
gerariam comportamentos normalizados.
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Especial
O Menino Selvagem
 Victor de Aveyron (cerca de 1788-1828) foi encontrado aos 11 anos
nos bosques de Aveyron, no sul da França em 1798, sendo adotado
pelo médico psiquiátrico e educador francês Jean Marc Gaspard
Itard.
 Apresentava comportamentos idênticos a um animal.
 Com esta experiência, Itard conseguiu demonstrar que as pessoas
com atrasos graves podem melhorar significativamente se forem
alvo de intervenção apropriada, o que constitui uma das bases
centrais dos pressupostos em Educação Especial.
 Em 1969 o cineasta francês François Truffaut fez o filme “O Menino
Selvagem” baseando-se nos relatos de Jean Marc Gaspard Itard.

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Especial
O Menino Selvagem

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Especial
Evolução histórica do conceito de
necessidades específicas de educação

3ª fase

Preocupações de índole mais educativa e pela procura de


soluções pedagógicas – Educação Especial como sub-sistema
educativo (Ensino Especial Público)

Década 30/40

 Rastreio e identificação das problemáticas de crianças portadoras de


deficiência (classificação dos tipos e graus de deficiência).

 Reorganização das instituições e criação de escolas ou classes especiais (estas


anexas às escolas regulares organizadas para dar apoio a determinado tipo ou
grau de perturbação).
Evolução histórica do conceito de
necessidades específicas de educação

4ª fase
Integração

A educação de crianças e jovens evolui de um modelo


segregacionista a nível social e escolar, para um modelo
integracionista, com um professor de Educação Especial.

Década
70
 As crianças e jovens passam a participar nas atividades
letivas da classe regular.
Evolução histórica do conceito de
necessidades específicas de educação
Surgem no decorrer da década de 70, nos EUA e no Reino Unido, leis
fundamentais e decisivas sobre a integração de crianças e jovens com
deficiência: PL - Public Law 94-142 e o Warnock Report.

 Public Law 94-142


 Esta lei publicada em 1975 no EUA defendia a integração de crianças
com necessidades educativas especiais na escola pública.

 Warnock Report (1978 no Reino Unido)


 O relatório Warnock Repport, da autoria de Mary Warnock, refere que
todas as crianças com NEE devem ter direito a educação pública
gratuita, a qual se deve ser adequada às suas necessidades educativas,
devendo ocorrer num meio o menos restritivo possível.
 Passou do conceito de deficiência ao conceito de NEE.
Evolução histórica do conceito de
necessidades específicas de educação

Jean-Marc Itard - foi considerado o pioneiro no trabalho com as crianças com


deficiência mental.

Século XIX: estava lançada a base metodológica do Programa Educativo


Individual, cujos princípios referiam-se:
ao ensino individualizado,
à necessidade de sequencialidade das tarefas educativas,
à estimulação dos sentidos,
à construção de um ambiente propício à aprendizagem,
ao reforço positivo a cada comportamento desejado,
à promoção e desenvolvimento de competências funcionais.

Século XX: destacam-se grandes pedagogos e psicólogos, tais como, Freud,


Piaget, Binet, Watson e Skinner, com diversos desenvolvimentos teóricos nas áreas
da educação, psicologia e pedagogia.
Evolução histórica do conceito de
necessidades específicas de educação
4ª fase

Integração
 Pretende-se otimizar os pontos fortes nas pessoas ditas
“não normais” levando à sua valorização.

 Surge uma nova atitude social: a integração:


 “o atendimento educativo específico, prestado a crianças e
adolescentes com NEE no meio familiar e nas estruturas em
que estes estejam inseridos”.

 “um processo que pretende unir a educação regular e a


educação especial”.

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Especial
Da Segregação à Inclusão

 De uma fase em que predominava a segregação e o internamento em


instituições como os internatos transita-se para um sistema de
integração no sistema regular.

 Prevê-se o acompanhamento dos alunos com deficiência após a sua


saída do sistema regular de ensino.

 Elaboração anual de Plano Educativo Individualizado (PEI), da


responsabilidade dos professores.
Da Segregação à Inclusão
 Principais inovações introduzidas (1990), no âmbito da educação
especial:
 Disponibilização dos serviços de Educação Especial adequados às
necessidades de cada aluno;
 Participação dos pais nos processos de avaliação dos seus educandos;
 Avaliação individualizada e não discriminatória dos alunos com NEE;
 Planos Educativos Individualizados (PEI), elaborados anualmente, para os
alunos com NEE onde devem constar: níveis de desempenho do aluno;
objetivos a curto e longo prazo, serviços específicos de que necessita, grau de
participação do aluno na classe regular e critérios e procedimentos de
avaliação;
 Elaboração de um Plano Individual de Transição (PIT), para ser incluído no
PEI, no caso de adolescentes, onde contemple serviços e competências
fundamentais, para apoio ao aluno no momento de transição da escola para
o mundo do trabalho.
A história da Educação Especial

Inclusão
 A intervenção junto de pessoas com NEE ficou marcada pela
Conferência Mundial da UNESCO (Declaração de Princípios de
Salamanca) sobre as NEE, definindo como principio fundamental:
- O dever das escolas em se “ajustarem a todas as crianças,
independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas
ou outras”;

 A inclusão baseia-se nas necessidades da criança vista como


um todo, não só em termos académicos mas também a nível
socioemocional e pessoal:
- todos os Educadores têm o dever de proporcionar à criança todas
as oportunidades para ter sucesso, incluindo-a numa escola para
todos, dando-lhes ferramentas para que as suas limitações sejam
minimizadas.
Auxiliar de Ação Educativa e Ensino
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Especial
A Declaração de Salamanca

 Foi aprovada em Junho de 1994 pelos representantes de 92


governos, entre os quais o de Portugal, e 25 Organizações
Internacionais.

 Refere a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a


Conferência Mundial sobre Educação para Todos e as Normas
das Nações Unidas sobre a Igualdade de Oportunidades para
Pessoas com Deficiência.

 Expressa a opção pela escola inclusiva.

 Traça as orientações necessárias para a ação, a nível nacional


e internacional, baseada no princípio da educação inclusiva,
admitindo todas as crianças nas escolas regulares.
A Declaração de Salamanca

 As escolas devem ajustar-se "a todas as crianças,


independentemente das suas condições físicas, sociais,
linguísticas ou outras”.

 O termo “Necessidades Educacionais Especiais” refere-se a


todas as crianças ou jovens cujas necessidades se relacionem
com deficiências ou dificuldades de aprendizagem.

 No âmbito da orientação inclusiva, as escolas regulares


constituirão "Os meios mais capazes para combater as atitudes
discriminatórias”.

 Concretizou-se a ruptura formal com a escola segregada e


com o ciclo dos sistemas de compensação educativa e
reforçou-se, com grande clareza, a via da inclusão.
Educação Especial em Portugal:
enquadramento legal

LEI DE BASES DO SISTEMA EDUCATIVO (Nº.46/86 )


Pretende:

Assegurar às crianças com NEE, devidas a deficiências físicas e

mentais, condições adequadas ao seu desenvolvimento e pleno


aproveitamento das suas capacidades, estabelecendo ainda que a
Educação Especial deve contribuir para a recuperação e integração
socioeducativa destes alunos.

Criar currículos e programas adaptados às características de cada

tipo e grau de deficiência, assim como formas de avaliação


adequadas às dificuldades específicas.
Decreto-Lei 3/2008
 Define os apoios especializados a prestar na Educação Pré-
Escolar e nos Ensinos Básico e Secundário dos setores público,
particular e cooperativo;

 Na População-Alvo deste Decreto estão incluídos os alunos


com “limitações significativas ao nível da atividade e da
participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de
alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente”:

 Concede particular responsabilidade ao Professor, enquanto


agente promotor de mudança e desenvolvimento.

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Especial
Decreto-Lei 3/2008
Principais objectivos de Educação Especial:
 A Inclusão educativa e social;

 O acesso e o sucesso educativo;

 A autonomia;

 A estabilidade emocional;

 A promoção da Igualdade de Oportunidades;

 A preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma


adequada preparação para a vida profissional e para uma
transição da escola para o emprego das crianças e jovens com
necessidades educativas especiais.
Auxiliar de Ação Educativa e Ensino
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Especial
Decreto-Lei 3/2008
Estabelece como medidas educativas de educação especial:
 Apoio pedagógico personalizado;
 Adequações curriculares individuais;
 Adequações no processo de matrícula;
 Adequações no processo de avaliação;
 Currículo específico individual;
 Tecnologias de apoio.
 Prevê a introdução de áreas curriculares específicas que não fazem
parte da estrutura curricular comum (ex. a escrita em Braille, a orientação
e mobilidade, o treino de visão, a atividade motora adaptada,…).

 Estabelece, para os alunos surdos que optem pelo ensino bilingue, a


Língua Gestual Portuguesa (L1) e o Português Segunda Língua (L2) do
pré-escolar ao ensino secundário e a introdução de uma língua
estrangeira escrita (L3) do 3º ciclo do ensino básico ao ensino
secundário.
Decreto-Lei 3/2008

Programa Educativo Individual (PEI):


 É um documento muito importante para o aluno com
Necessidades Educativas Especiais e para todos os
intervenientes no seu processo educativo.
 É um instrumento fundamental para as adequações do
processo de ensino e aprendizagem, descrevendo o perfil
de funcionalidade por referência à CIF-CJ (Classificação
Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde de
Crianças e Jovens) do aluno, em que se estabelecem
respostas educativas específicas;
 São responsáveis pela sua elaboração os Profissionais que
desenvolvem intervenção educativa com o aluno e o
Encarregado de Educação.
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2016 31
Especial
Quatro ciganos são barrados ao tentar entrar na cidade.
Três dos ciganos são presos, mas a outra, que possuía
um embrulho entre os braços foge. Um homem
persegue-a, julgando que o que ela tinha em mãos eram
coisas roubadas. A cigana foi até à Igreja desesperada,
até que o homem, tenta tirar-lhe o embrulho, dando-lhe
um pontapé violento, matando-a. Já com o embrulho
nas mãos, o homem, apercebe-se que era um bebé, mas
depois de o desenrolar, vendo uma criança deformada,
considera-a um monstro, e dirige-se a um poço, com
intenção de o largar.
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2016 32
Especial
Definições de Necessidades Educativas
Especiais (NEE)

“Dizer que um determinado aluno apresenta Necessidades


Educativas Especiais é uma forma de dizer que, para conseguir
atingir os fins da Educação, ele precisa de usufruir de
determinados serviços ou ajudas pedagógicas. Desta forma,
uma Necessidade Educativa Especial define-se tendo em conta
aquilo que é essencial para a consecução dos objetivos da
Educação” (Bautista, 1997).

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2016 33
Especial
Definições de Necessidades Educativas
Especiais (NEE)

“O termo Necessidades Educativas Especiais inclui alunos


com capacidades de diferentes níveis, que demonstrem
dificuldades na aprendizagem , na comunicação e inter-
acção, nos aspectos físicos, sensoriais, comportamentais,
emocionais, no desenvolvimento social e na cognição.”

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Especial
Definições de Necessidades Educativas
Especiais (NEE)

O conceito de NEE abarca todos os alunos que exigem recursos ou


adaptações especiais no processo de ensino/aprendizagem, não
comuns à maioria dos alunos da mesma idade, por apresentarem
dificuldades ou incapacidades que se reflectem numa ou mais áreas de
aprendizagem (Bairrão, 1999).

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Especial
Identificação de Necessidades Educativas
Especiais
Agentes de Identificação Identificação

Família o Contacto permanente com a criança;

Professor/ Educador o Proximidade do aluno dado o seu


carácter de mediador e organizador da
sua aprendizagem;

Professor de Educação Especial o Quando as possibilidades do


Professor/Educador são ultrapassadas;

Departamento de Orientação e/ou Equipa


o Devido à sua preparação específica;
de Setor

o Nos casos de maior dificuldade.


Outros Profissionais

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2016 36
Especial
Caracterização das Necessidades
Educativas Especiais
O Warnock Report faz alusão a três classificações do conceito
Necessidades Educativas Especiais:

 A necessidade de se encontrarem meios próprios de acesso ao


currículo para responder aos problemas de crianças com
problemas sensoriais;
 A necessidade de ser atribuído um currículo especial ou modificado
a determinadas crianças/alunos, de forma a responder às graves
dificuldades de aprendizagem que impedem a criança de aprender
naturalmente como os seus pares;
 A necessidade de dar particular consideração ao ambiente
educativo onde acontece o processo de ensino/aprendizagem,
para que, as crianças que são mais vulneráveis, se sintam bem.
Auxiliar de Ação Educativa e Ensino
2016 37
Especial
O entendimento da diferença foi alvo
de leituras distintas nos diferentes
períodos da história da humanidade.
Ao longo dos séculos as pessoas com
deficiência que, por este ou aquele
motivo, eram vistos como diferentes
da norma sofreram múltiplos
fenómenos de extermínio,
segregação e discriminação.

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2016 38
Especial
Exercícios
1- O que entende por NEE?
2- Como eram tratadas as crianças consideradas
“anormais” na Antiguidade Clássica? E na idade
média?
3- Como foi caracterizada a 2ª fase da evolução do
conceito de NEE?
4- Que preocupações surgiram na 3ª fase?
5- Como caracteriza a 4ª fase?
6- A Declaração de Salamanca veio trazer um novo
princípio na EE. Qual foi esse princípio?

2016 Auxiliar de Ação Educativa e Ensino Especial 39


Parte Prática

 Actividade: Decoração para o dia de Halloween: abóboras

 Recursos Materiais: Cartolina verde, laranja e preta, cola,


tesoura.

 Recursos Humanos:
 crianças com 4/5 anos de idade;
 Auxiliar de Ação Educativa.

 Local: Jardim de Infância

2016 Auxiliar de Ação Educativa e Ensino Especial 40

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