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Prof.

Clodomiro Bannwart
ÉTICA PROFISSIONAL
Advogado é indispensável Advogado presta serviço
à administração da Justiça Advogado exerce
público e exerce função
(Art. 133, CF) ministério privado
social

Atos da advocacia Advogado é inviolável


constituem MÚNUS por seus atos e
PÚBLICO manifestações
Exercício da Advocacia e denominação de Advogado

Privativo aos Advocacia-Geral da


União
Procuradoria da Fazenda
Nacional
inscritos na
Ordem dos Procuradorias Jurídicas
–E-DF-M e Entidades
Advogados do Defensoria Pública
Adm. Ind. e fundacional
Brasil (OAB)
Advocacia Pública - Regulamento do Estatuto OAB

Art. 10 - Regulamento: Os integrantes da advocacia pública, no exercício da atividade


privativa prevista no art. 1º do Estatuto, sujeitam-se ao regime do Estatuto, deste
Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina, inclusive quanto às infrações
e sanções disciplinares.

Art. 9º, Parágrafo Único – Regulamento: Os integrantes da advocacia pública são


elegíveis e podem integrar qualquer órgão da OAB.
ATIVIDADES PRIVATIVAS DA ADVOCACIA
Atividades privativas da Advocacia

Art. 1º, II, §2º, Estatuto: São atividades privativas de advocacia: consultoria,
assessoria e direções jurídicas.
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas só podem ser admitidas a
registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados, sob pena de
nulidade.

NULIDADE:
1 – Atos que deixam de observar a exigência legal da presença do advogado;
2 – Atos privativos da advocacia praticados por pessoa não inscrita na OAB;
3– Atos praticados por advogado impedido (suspenso, licenciado ou que exerça
atividade incompatível com a advocacia).
Atividades privativas da Advocacia

Art. 1º -Estatuto: São atividades privativas da advocacia:


I – a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais.

OBS: ADI 1.127-8, do STF, declarou inconstitucional a expressão “qualquer”, pois


existem casos e situações que o advogado é dispensável.

OBS: A postulação em juízo pelo advogado não é regra absoluta.


Casos em que o Advogado será dispensado

Habeas Corpus: a impetração de HC em qualquer instância ou tribunal não é


exclusividade do advogado. Qualquer pessoa pode fazê-lo. A intervenção do
advogado é facultativa.

Processo Administrativo Disciplinar: Súmula Vinculante 5 do STF diz que a “falta de


defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
Constituição”.

Justiça de Paz: celebração de casamentos, exercício de funções conciliatórias, por


exemplo, não se exige advogado.
Casos em que o Advogado será dispensado

Justiça do Trabalho: O Art. 791 da CLT informa que “os empregados e os


empregadores poderão reclamar pessoalmente na Justiça do Trabalho e
acompanhar as suas reclamações até o final”.
Ação Revisional Penal: O Art. 623 do CPP informa que a “a revisão poderá ser pedida
pelo próprio réu ou por procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte do
réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente e irmão”.

Juizados Especiais Cíveis (Estaduais e Federal):


Estadual: no 1º grau de jurisdição, até 20 salários mínimos, dispensa o advogado;
Estadual: em grau recursal, independente do valor, exige-se advogado.
Federal: no 1º grau de jurisdição, até 60 salários mínimos, o advogado é facultativo;
Federal: em grau recursal, independente do valor, exige-se advogado.
Da Postulação

O advogado deve comprovar que atua em nome e no interesse da parte, mediante a


apresentação da procuração que constitui o instrumento do mandato.
Art. 5º, §1º, Estatuto: O Advogado, afirmando urgência, pode atuar sem
procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por
igual período.
Urgência (Art. 104 do NCPC) implica evitar preclusão, decadência ou prescrição.

OBS: Procuradores, defensores e advogados públicos estão dispensados da


apresentação de procuração. A capacidade postulatória para tais profissionais
decorre diretamente da investidura no cargo, conforme decisão do STF no RE
173.568-7
Renúncia Revogação

Ato unilateral do advogado Ato unilateral do cliente


Renúncia do Mandato Revogação do Mandato

Notifica-se o cliente, devendo O advogado terá o direito de


prosseguir com a representação receber honorários (contratado e
por mais 10 dias, salvo se o ex- de sucumbência) na proporção
cliente já constituiu novo dos serviços prestados.
advogado no período.
DIREITOS DO ADVOGADO
Direitos do Advogado (Hierarquia e inviolabilidade)

• Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do


Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.
• Exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional.
• Ter assegurada inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus
instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e
telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia.
• INVIOLABILIDADE pressupõe: 1) liberdade de defesa e 2) sigilo profissional do cliente.
• QUEBRA DA INVIOLABILIDADE:
* indícios de autoria e materialidade de crime por parte do advogado;
* mandado de busca e apreensão, específico e detalhado;
* deve haver a presença de representante da OAB para cumprimento do mandado de
busca e apreensão.
Direitos do Advogado (Prisão)

• Comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se
acharem presos.

• E quando o Advogado for preso em flagrante por motivo ligado ao exercício da advocacia, deverá ter a
presença de representante da OAB, para a lavratura do respetivo auto, sob pena de nulidade.

• Não ser recolhido preso antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com
instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar.
(ADI 1.127-8/2006)

• O advogado contará com assistência de representante da OAB nos inquéritos policiais ou nas ações
penais em que figurar como indiciado, acusado ou ofendido, sempre que o fato a ele imputado decorrer
do exercício da profissão ou a este vincular-se.
Direitos do Advogado (ingressar livremente)

Ingressar livremente:

1 – nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada
aos magistrados;
2 – nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços
notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de
expediente e independentemente da presença de seus titulares;
3 – em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público
onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da
atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache
presente qualquer servidor ou empregado;
4 – em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou
perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais.
Direitos do Advogado – ações permitidas

• Permanecer sentado ou em pé nos locais em que esteja atuando e retirar-se


independentemente de licença.

• Dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho,


independentemente de horário previamente marcado, observando a ordem de chegada.

• Usar a palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, para esclarecer equivoco ou
dúvida surgida em relação a fatos, documentos e afirmações que influam no julgamento,
bem como replicar acusação ou censura que lhe for feita.

• Reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade,


contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento.
Direitos do Advogado – Exame e vista de processos

• Examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral,
autos e processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a
sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos.
* Autos sujeitos à sigilo, o advogado deve apresentar procuração.

• Examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos
de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à
autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital.

• Ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, incluindo autos de processo
findos, em cartório ou repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais, exceto:
* os processos sob regime de segredo de justiça;
* quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração;
* despacho motivado pela autoridade, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento
da parte interessada, que justifique a permanência dos autos no cartório, secretaria ou repartição.
Direitos do Advogado – Súmula Vinculante 14

• Autoridade competente, diante do risco do


É direito do defensor, no comprometimento da finalidade e da eficiência das
interesse do representado, ter
diligências, poderá delimitar o acesso do advogado ao
elementos da prova da diligência em andamento e ainda
acesso amplo aos elementos não documentadas nos autos.
de prova que, já
documentados em • A proibição de o advogado examinar os autos de flagrante
procedimento investigatório e de investigação, ou fornecimento incompleto de autos,
realizado por órgão com que venha a prejudicar o exercício da defesa, pode
competência de polícia caracterizar abuso de autoridade, implicando em
judiciária, digam respeito ao responsabilização criminal e funcional.
exercício de defesa.
• O impedimento de acesso do advogado aos autos, imposto
Súmula Vinculante 14
por autoridade responsável, não prejudica o direito de
requerer ao juiz competente que autorize o acesso negado.
Direitos do Advogado – Desagravo Público

• Desagravo é reparação; é retratação; é instrumento de defesa dos direitos e prerrogativas da advocacia.


• A respeito do desagravo público, o Regulamento do Estatuto da OAB, sofreu alterações determinadas pela
Resolução n. 1, de 22/05/2018, do CFOAB.

• Art. 18, Regulamento: O inscrito na OAB, quando ofendido comprovadamente em razão do exercício
profissional ou de cargo ou função da OAB, tem direito ao desagravo público promovido pelo Conselho
competente, de ofício, a seu pedido ou de qualquer pessoa.

• O relator pode propor o arquivamento do pedido se a ofensa:


* for pessoal,
* não estiver relacionada com o exercício profissional,
* não estiver relacionada ou com as prerrogativas gerais do advogado,
* configurar crítica de caráter doutrinário, político ou religioso.
• O desagravo deverá ser decidido no prazo máximo de 60 (sessenta) dias e não depende da concordância
do ofendido, que não pode dispensá-lo, devendo ser promovido à critério do Conselho.
Direitos do Advogado – Desagravo Público

• Compete ao Conselho Federal promover o desagravo público:

* do Conselheiro Federal ou do Presidente de Conselho Seccional, quando ofendidos no exercício


das atribuições de seus cargos;
* do advogado, quando a ofensa se revestir de relevância e grave violação às prerrogativas
profissionais, com repercussão nacional.

• Ofensa ocorrida no território da Subseção em que esteja vinculado, a sessão de desagravo pode ser
promovida pela Diretoria ou Conselho da Subseção, com representação do Conselho Seccional.
Direitos do Advogado – sigilo e horário

O Advogado pode recusar-se a depor como testemunha em processo:


*no qual funcionou ou deva funcionar,
* ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando
autorizado ou solicitado pelo constituinte,
* bem como fato que constitua sigilo profissional (direito/dever do advogado).

• Retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta minutos do
horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidir e ele, mediante
comunicação protocolizada em juízo.
OBS: Tal prerrogativa não se aplica quando o Magistrado encontra-se atrasado em razão do
cumprimento da pauta de audiências.
Direitos do Advogado

• Assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade
absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os
elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente,
podendo apresentar razões e quesitos.
DIREITOS DO ADVOGADA
LEI 13.363/2016
(Art. 7-A do Estatuto)
DIREITOS DA ADVOGADA

ADVOGADO QUE
SE TORNOU PAI GESTANTE

QUE DEU À LUZ LACTANTE

ADOTANTE
Direitos da Advogada – Gestante

DIREITO PRAZO

Entrada em Tribunais sem ser Enquanto perdurar o estado


submetida a detectores de gravídico.

GESTANTE metais e aparelhos de raios X


Reserva de vaga em garagens Enquanto perdurar o estado
dos fóruns dos Tribunais. gravídico.
Direitos da Advogada

DIREITO PRAZO

Preferência na ordem das 120 dias (art. 392, CLT)

GESTANTE sustentações orais e das


audiências a serem realizadas
a cada dia, mediante
Para a advogada lactante o
direito permanece enquanto
comprovação de sua perdurar o período de
condição. amamentação.
Direitos da Advogada

DIREITO PRAZO
Lactante,
Acesso à creche, onde houver, 120 dias. (art.392, CLT)
adotante ou ou local adequado ao Para a advogada lactante o
atendimento das necessidades direito permanece enquanto
que der à luz do bebê. perdurar o período de
amamentação.
Direitos da Advogada

DIREITO PRAZO
• Para a advogada: 30 dias a
partir da data do parto ou
Suspensão de prazos da concessão da adoção
processuais quando for a (Art. 313, # 6º, CPC)
Adotante ou única patrona da causa, desde
que haja notificação por • Para o advogado, sendo
que der à luz escrito ao cliente. ele o único patrono
responsável pelo
processo: 08 dias a partir
da data do parto ou da
concessão da adoção (Art.
313, # 7º, CPC)
DA INSCRIÇÃO
DA INSCRIÇÃO – como Advogado

Art. 8º, Estatuto: Para inscrição como advogado é necessário:

a) Capacidade civil,
b) Diploma ou certidão de graduação em Direito, obtido em instituição de ensino oficialmente
autorizada e credenciada,
c) Titulo de Eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro,
d) Aprovação no Exame da Ordem,
e) Não exercer atividade incompatível com a Advocacia,
f) Idoneidade moral,
g) Prestar compromisso perante o Conselho.
DA INSCRIÇÃO – como Advogado

• Brasileiro ou estrangeiro não graduado no Brasil deve fazer prova do título de graduação
obtido em instituição estrangeira, revalidando-o em instituição brasileira.

• O compromisso prestado perante o conselho Seccional da OAB é indelegável, em razão de


sua natureza solene e personalíssima.

• Idoneidade moral: é requisito para inscrição na OAB e para a permanência do advogado no


quadro da Ordem.
• Qualquer pessoa pode suscitar a inidoneidade moral de um candidato, por intermédio de
pedido de declaração de idoneidade moral (ligado à crime infamante).
• O pedido não pode ser anônimo.
• O julgamento é feito pelo Conselho Seccional, com exigência de quórum de 2/3 de todos os
membros do Conselho, para declaração positiva.
DA INSCRIÇÃO – como Advogado

• Local da Inscrição principal: A inscrição principal do advogado deverá ser realizada no


Conselho Seccional onde pretenda manter o seu domicílio profissional e sede principal da
sua atividade de advocacia.
* Havendo dúvida em relação ao domicilio profissional, prevalece o domicílio da pessoa
física do advogado.
* O advogado só poderá ter uma única inscrição principal.

• Inscrição Suplementar: Poderá ser requerida caso o advogado atue habitualmente em mais
de cinco causas judiciais em Conselho diverso daquele no qual mantém inscrição principal.

• Transferência de Inscrição: é permitida em razão de mudança efetiva de domicílio


profissional para outro Conselho Seccional.
DA INSCRIÇÃO – Cancelamento e Licenciamento

Será cancelada a inscrição quando o Será licenciada a inscrição quando o


profissional: advogado:

a) Assim o requerer; a) Assim o requer, desde que com motivos


b) Sofrer penalidade de exclusão; justificados;
c) Falecer; b) Passar a exercer, em caráter temporário,
d) Passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com o exercício da
atividade incompatível com a advocacia; advocacia;
e) Perder qualquer um dos requisitos c) Sofrer doença mental curável.
indispensáveis para a inscrição.
CANCELAMENTO: como requerer nova inscrição?

• Caso venha a requer novamente a inscrição –


situação em que não haverá o reestabelecimento do
número cancelado – o candidato deverá fazer provas
dos seguintes requisitos do Art. 8º do Estatuto:
(i) capacidade civil;
Cancelamento (iv) não exercer atividade incompatível com
a advocacia.
(vi) idoneidade moral;
(vii) prestar novo compromisso perante o
Conselho.
DA INSCRIÇÃO – como Estagiário

Art. 9º, Estatuto: Para inscrição como estagiário é necessário:

I – preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º do Estatuto.

I) Capacidade civil,
II) Diploma ou certidão de graduação em Direito, obtido em instituição de ensino oficialmente
autorizada e credenciada,
III) Titulo de Eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro,
IV) Aprovação no Exame da Ordem,
V) Não exercer atividade incompatível com a Advocacia,
VI) Idoneidade moral,
VII) Prestar compromisso perante o Conselho.
DA INSCRIÇÃO – como Estagiário

Art. 9º, Estatuto: Para inscrição como estagiário é necessário:

II – ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.

a) A duração do estágio não pode ultrapassar dois (02) anos;


b) Somente serão aceitos os estudantes que estejam cursando os dois últimos anos do curso
(4º e 5º anos).
c) Local de realização: na própria instituição de ensino (NPJ); setores e órgãos jurídicos;
escritórios de advocacia, desde que devidamente credenciados pela OAB.
d) Obrigatório o estudo do Estatuto e do Código de Ética da OAB;
e) Inscrição deve ser feita no Conselho Seccional em que o curso jurídico está localizado.
f) Aluno que exerça atividade incompatível com a advocacia pode frequentar o estágio
ministrado pela instituição de ensino, mas não pode se inscrever como estagiário na OAB.
SOCIDADE DE ADVOGADOS E ADVOGADO EMPREGADO
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS

• Dois tipos de sociedades:


1 – Sociedade simples de prestação de serviços de advocacia;
2 – Sociedade unipessoal de advocacia.

• O registro da sociedade de advogados, por não se caracterizar como sociedade empresária, não é feito
nem em Junta Comercial, nem em Cartório e Registro Civil. Registra-se junto ao Conselho Seccional da
OAB, em cujo território localiza-se a sede.

• Sociedade a advogados sujeita-se ao Estatuto da Advocacia; ao Regulamento Geral do Estatuto da


Advocacia e ao Código de Ética e Disciplina da OAB.

• Em relação à sociedade de advogados, o Advogado não pode:


1) integrar mais de uma sociedade de advogados;
2) constitui mais de uma sociedade unipessoal de advocacia;
3) integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma sociedade unipessoal.
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS

• Constituição de Filial: deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional em
que será instalada a filial. Nesse caso, os sócios ficam obrigados a inscrição suplementar. O mesmo vale
para o titular de sociedade unipessoal.
• A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de pelo menos um advogado responsável pela
sociedade, podendo permanecer o do sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato
constitutivo.
• A razão social de sociedade unipessoal: deve ser formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial,
acrescido da expressão “Sociedade Individual de Advocacia”.
• Os advogados integrantes de uma mesma sociedade não podem representar clientes com interesses
opostos.
• O licenciamento do sócio, que visa a exercer atividade incompatível com a advocacia, em caráter
temporário, deve ser averbado no registro da sociedade, não alterando a sua constituição.

• O cancelamento do sócio deverá gerar alteração do contrato social, já que implica a retirada do sócio.
DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS

• Respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou
omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar que possam
incorrer:
* A sociedade,
* O sócio,
* O titular da sociedade unipessoal.

• Não podem funcionar nem serão admitidas o registro de sociedades que:


* apresentem características de sociedade empresária,
* adotem denominação de fantasia,
* realizem atividades estranhas à advocacia,
* incluam como sócio pessoa não inscrita na OAB ou totalmente proibida de advogar.
DO ADVOGADO EMPREGRADO

• O Advogado empregado mantém:


1) Independência profissional;
2) Isenção Técnica.

• O Advogado empregado não é obrigado a prestar serviços profissionais de interesse dos empregadores
(interesses pessoais), fora da relação de emprego.
• Jornada de trabalho do Advogado empregado, via de regra, terá duração diária de quatro (04) horas
contínuas e vinte (20) horas semanais, salvo acordo, convenção coletiva ou dedicação exclusiva.
• Considera período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador,
aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhes reembolsadas
as despesas feitas com transporte, hospedagem a alimentação.
• Horas extraordinárias são remuneradas por uma adicional nunca inferior a 100% sobre o valor da hora
normal, mesmo havendo contrato escrito.
• Horas noturnas são aquelas contadas das 20 horas de um dia até as 05 horas da manhã do dia seguinte,
sendo acrescidas de 25%.
DO ADVOGADO EMPREGRADO

• Honorários de sucumbência decorrem do exercício da advocacia e só acidentalmente da relação de


emprego, logo, não integram o salário ou a remuneração e não são considerados para efeitos trabalhistas
e previdenciários.

• Advogado empregado contratado por escritório de advocacia: honorários de sucumbência são


divididos entre o empregador e o advogado que atuou na causa, previamente acordado.
OBS: Honorários de sucumbência de advogados empregados podem constituir um fundo comum, cuja
destinação é decidida pelos integrantes do escritório ou por seus representantes.

• Advogado empregado contratado por empresa: honorários de sucumbência não pertencem à


empresa, mas ao advogado que atuou no processo.
OBS: ADI 1.194-4/2009 abre uma exceção à regra: havendo acordo no contrato de trabalho, poderão os
honorários de sucumbência ser destinados ao empregador.
DOS HONORÁRIOS
DOS HONORÁRIOS ADVOCÁTICOS

CONVENCIONADOS

ESPÉCIES DE
ARBITRADOS
HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS
DOS HONORÁRIOS ADVOCÁTICOS Convencionados

• Honorários convencionados são aqueles fixados entre as partes: advogado e cliente.

• Via de regra: cobra-se 1/3 com a assinatura do contrato ou procuração;


1/3 na sentença de 1ª instância e
1/3 no final da demanda (após trânsito em julgado).
• O contrato escrito de honorários representa título executivo extrajudicial.
• OBS: O advogado ou sociedade de advogados podem receber honorários por meio de cartão
de crédito, desde que haja credenciamento junto à operada do cartão.
• O advogado deverá observar a tabela de honorários instituída pelo respectivo Conselho
Seccional, onde for realizado o serviço, sob pena de caracterizar-se aviltamento de
honorários.
• É aceitável a cobrança de honorários acima da Tabela da OAB, sem infração disciplinar,
considerando a complexidade da causa, a história e a experiência do advogado.
DOS HONORÁRIOS ADVOCÁTICOS Sucumbenciais

• Honorários sucumbenciais são aqueles devidos ao advogado que vence a causa (não à parte
vencedora), os quais são pagos pela parte que sucumbe (perde).

• O valor é fixado na sentença entre 10 e 20% ou arbitrado pelo juiz.

• Os honorários sucumbenciais podem ser somados aos honorários convencionados.

• Se cada demandante for em parte vencedor e vencido, a sucumbência será recíproca.

• Em caso de substabelecimento, a sucumbência será repartida entre proporcionalmente à


atuação de cada advogado no processo ou conforme tenha sido ajustado entre eles.
DOS HONORÁRIOS ADVOCÁTICOS – arbitrados juiz

• Diante da ausência de contrato por escrito ou contrato verbal controverso, os honorários serão
arbitrados judicialmente.
• A sentença que fixa os honorários tem natureza jurídica de título executivo judicial.
• Em relação aos honorários arbitrados pelo juiz e também os sucumbenciais devem ser levados em
consideração os elementos constitutivos da causa, observando o art. 49 e incisos do CED.

I – a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões,


II – o tempo e o trabalho,
III – a possibilidade de o advogado ficar impedido de intervir em outros processos,
IV – o valor da causa e a condição econômica do cliente, bem como do provento que será tirado por ele da
causa,
V – o caráter da intervenção em se tratando de cliente eventual, frequente ou constante,
VI – a localidade da prestação do serviço (domicílio do advogado ou outro),
VII – a competência profissional do advogado,
VIII – a praxe do foro com relação a trabalhos análogos.
DOS HONORÁRIOS ADVOCÁTICOS

• Contratos ad exitum (contrato com cláusula quota litis) – ocorre quando o cliente não possui condições
para arcar com a demanda e, analisando os fatos, o advogado assume junto com o cliente o risco de perda
e ganho.
OBS: O advogado deve assumir tudo, sem gerar custas ao cliente, recebendo ao final.
O honorários não podem ultrapassar o valor de 30%.

• Honorários devem ser estabelecidos em pecúnia. Em caráter excepcional, diante da falta de pecúnia do
cliente e desde que esteja contratado por escrito, os honorários podem ser pagos em bens, como um
imóvel, por exemplo.
• É vedada a emissão de duplicatas ou qualquer outro título de crédito mercantil para pagamento de
honorários advocatícios. Busca-se evitar que escritórios de advocacia ganhem contornos mercantis.

• As vantagens percebidas pelo advogado não podem ultrapassar os valores recebidos pelo cliente.
DOS HONORÁRIOS ADVOCÁTICOS

Súmula vinculante 47 do STF (maio de 2015) – entende que os honorários advocatícios têm
natureza jurídica alimentar.

• Os honorários advocatícios, contratuais e sucumbenciais, ambos tem reconhecido o caráter


alimentar.

CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS EM HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

• Correção Monetária sobre os honorários de sucumbência começa a partir da data que os


fixou.
• Juros sobre honorários de sucumbência incidem a partir do transito em julgado da decisão,
momento a partir do qual se torna definitiva a obrigação de pagar. E o não pagamento faz
incidir juros.
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS

• A lei 13.725 (04/10/2018) inseriu os parágrafos 6º e 7º no Art. 22 do EAOAB, visando


regulamentar os honorários assistenciais.
• Honorários assistenciais – são aqueles recebidos pelo advogado que atua em prol de
sindicatos ou entidades de classe na Justiça do Trabalho.
OBS: Antes da reforma trabalhista (Lei 13.467/18), os honorários assistenciais na Justiça
do Trabalho eram regulados pela Súmula 219 do TST.

• Com a reforma trabalhista, a sucumbência passou a ser regra na Justiça do Trabalho, variando
entre 5 a 15% do valor da causa.
• O Estatuto, com a alteração trazida pela Lei 13.725/18, reforça o direito de o advogado que
atue em favor de sindicatos o recebimento dos devidos honorários.
PRESCRIÇÃO HONORÁRIOS ADVOCÁTICIOS

PRESCRIÇÃO DA • Do vencimento do contrato, se houver


COBRANÇA DE • Do trânsito em julgado da decisão
HONORÁRIOS • Do término de serviço extrajudicial
ADVOCÁTICIOS • Da desistência ou transação
• Da renúncia ou revogação do mandato

5 ANOS
ADVOCACIA PRO BONO
PERMITIDA
Exercida em favor de instituições
sociais sem fins econômicos e pessoas
Advocacia PRO BONO naturais sem recursos para contratar
implica a prestação de advogado, sem prejuízo do próprio
serviços jurídicos: sustento.

• Gratuita
• Eventual PROIBIDA
• Voluntária * Para fins político-partidários ou
eleitorais, ou instituições que visem a
(Art. 30 do CED) tais fins;
Para fins de publicidade e captação de
clientes.
INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS

INCOMPATIBILIDADE IMPEDIMENTO

INCOMPATIBILIDADES E
IMPEDIMENTOS Proibição total do exercício Proibição parcial do exercício
da advocacia da advocacia
(Artigos. 27 a 30 EAOAB)

Não pode advogar em Pode advogar com


hipótese nenhuma restrições
INCOMPATIBILIDADES – Art. 28 EAOAB
A advocacia é totalmente proibida, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:

I – chefe de Poder Executivo e Membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
II – membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados
especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento
em órgãos de deliberação coletiva da Administração Pública Direita e Indireta.
OBS: Juízes eleitorais e Juízes Leigos
III – ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública Direita ou Indireta, em
suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;
IV – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário
e os que exercem serviços notariais e de registro.
V – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial ou de qualquer
natureza;
VI – militares de qualquer natureza, na ativa;
VII – ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de
tributos e contribuições parafiscais;
VIII – ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
Art. 28, II, EAOAB – IMPEDIMENTO

II – membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e


conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes
classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em
órgãos de deliberação coletiva da Administração Pública Direita e Indireta.
JUIZES ELEITORAIS E
Juízes eleitorais são impedidos de exercer a advocacia perante a Justiça
JUIZES LEIGOS
Eleitoral, porém, podem exercer a advocacia nos demais âmbitos e esferas.
IMPEDIMENTO
Juízes leigos são pessoas formadas em Direito e que atuam como
conciliadores nos Juizados Especiais de Pequenas Causas. Eles são
impedidos de advogar no âmbito do próprio Juizado Especial em que atue.
O impedimento perdura enquanto estiver no desempenho de suas funções.
INCOMPATIBILIDADES – ATENÇÃO!!!

• Mesmo diante do afastamento temporário da atividade, a incompatibilidade permanece. O licenciamento


temporário não afasta a incompatibilidade.

• O exercício de atividade incompatível impede a inscrição na OAB, seja como advogado ou estagiário.
IMPEDIMENTOS – (proibição parcial do exercício da advocacia)
– São impedidos de exercer a advocacia:

I – os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere
ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
OBS: Aposentadoria do advogado público faz cessar o impedimento.

II – os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de
direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades
paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.

Paragrafo Único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos
jurídicos.
OBS: Para professores de outros cursos, permanece o impedimento.
IMPEDIMENTOS – Advogado e sociedade de Advogados

O impedimento de advogado integrante de sociedade de


IMPEDIMENTO advogados não se estende à sociedade.
ADVOGADO
X Advogado sócio impedido de atuar não impõe restrição à
SOCIEDADE DE sociedade.
ADVOGADOS
INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES
INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES

CENSURA SUSPENSÃO

Artigos 34-43 do EAOAB EXCLUSÃO MULTA


EXCLUSÃO

SUSPENSÃO
+
Multa
(sanção acessória
aplicada em
CENSURA
circunstâncias
+
agravantes)
Multa
SANÇÕES DISCIPLINARES – CENSURA

• A censura representa um registro no prontuário do advogado e não é publicada.

• Infrações de Censura:
* Art. 34, Estatuto, incisos I a XVI e XXIX,
* Violação ao Código de Ética e Disciplina da OAB,
* Violação ao Estatuto da Advocacia e da OAB, quando não houver sanção mais grave prevista.

• Atenuante: Havendo atenuante, a censura pode ser convertida em advertência em ofício reservado e não
constará no prontuário do advogado.

Exemplos de Circunstância atenuante


• Falta cometida na defesa da prerrogativa profissional,
• Primariedade,
• Exercício assíduo ou proficiente de mandato ou cargo na OAB,
• Relevantes serviços prestados à advocacia ou à causa pública.
SANÇÕES DISCIPLINARES – SUSPENSÃO

• Suspensão: sanção pública que proíbe o exercício da advocacia em todo o território


nacional.
• Aplica-se a suspensão:
* reincidência em infração disciplinar,
* Art. 34, Estatuto, incisos XVII a XXV.

• Prazos da suspensão: mínimo de 30 dias a máximo de 12 meses.

• Exceções quanto ao prazo de suspensão (Art. 34, EAOAB, incisos XXI, XXIII, XXIV):
• XXI (recusa de prestar contas ao cliente) – prazo mínimo de 30 dias prorrogável até a efetiva prestação de
contas.
• XXIII (deixar de pagar contribuições, multas e serviços à OAB) – prazo mínimo de 30 dias prorrogável até o
efetivo pagamento devidamente atualizado.
• XXIV (inépcia profissional) – prazo mínimo de 30 dias prorrogável até aprovação em novas provas de
habilitação.
SANÇÕES DISCIPLINARES – EXCLUSÃO

• Exclusão é uma sanção pública e implica no cancelamento da inscrição do advogado.

• Para a aplicação da sanção de exclusão é exigível a manifestação favorável de 2/3 do


Conselho Seccional.

• Aplica-se a exclusão:
• Diante da reincidência de três suspensões,
• Art. 34, Estatuto, incisos XXVI a XXVIII.

MULTA – valor mínimo de uma anuidade e o máximo de seu décuplo.


Quando a infração
SANÇÃO
tratar de:

ATOS CENSURA

VALORES ($), CARGA DE AUTOS,


INÉPCIA PROFISSIONAL SUSPENÇÃO

CRIME EXCLUSÃO

AGRAVA A CENSURA E
A SUSPENSÃO
MULTA
SANÇÕES DISCIPLINARES – REABILITAÇÃO / PRESCRIÇÃO

• REABILITAÇÃO: poderá ser requerida pelo advogado infrator, após um ano do efetivo cumprimento da
pena, desde que prove bom comportamento.
OBS: Quando a sanção for resultado da prática de crime, a reabilitação disciplinar
estará vinculada à reabilitação criminal.

• PRESCRIÇÃO: a pretensão punitiva prescreve em cinco (5) anos, a partir da constatação dos fatos
ocorridos.
• PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE: ocorrerá quando o processo disciplinar permanecer parado, na pendência
de despacho ou julgado, por mais de três anos.

• INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO:
a) pela instauração do processo disciplinar,
b) pela notificação regular do representado,
c) pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da OAB.
OAB
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

• A OAB é serviço público, dotada de personalidade jurídica e forma federativa.


• Tem natureza jurídica de instituição sui generis.

FINALIDADES DA OAB

• Defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito, os direitos humanos, a justiça
social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento
da cultura e das instituições jurídicas.
• Representar, defender, selecionar e disciplinar os advogados em todo o país.

PONTO NOVO – DIÁRIO ELETRÔNICO DA OAB


* A Lei 13.688, de 03/07/2018, em vigor 180 dias de sua publicação, instituiu o Diário Eletrônico da Ordem dos
Advogados do Brasil, no qual deverão ser publicados ao atos, as notificações e as decisões dos órgãos da OAB,
salvo os de administração interna.
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

CARACTERÍSTICAS DA OAB

• Não mantém vínculo com nenhum órgão da Administração Pública,


• Tem imunidade tributária total com relação a rendas, bens e serviços,
• Tem competência para fixar e cobrar seus inscritos as contribuições, preços de serviços e multas,
constituindo título executivo extrajudicial a certidão de dívida passada pela diretoria do Conselho
competente,
• O pagamento da contribuição anual à OAB isenta os inscritos nos seus quadros do pagamento
obrigatório da contribuição sindical.
• O cargo de conselheiro ou de membro de diretoria de órgão da OAB é de exercício gratuito e obrigatório,
considerando serviço público relevante, inclusive para fins de disponibilidade e aposentadoria.
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

CONSELHO CONSELHOS
FEDERAL SECCIONAIS
SÃO ÓRGÃOS DA
OAB
CAIXAS DE ASSISTÊNCIA
SUBSEÇÕES
AOS ADVOGADOS
OAB – CONSELHO FEDERAL

• Órgão supremo da OAB.


• Trata-se do último grau recursal da OAB.
• Dotado de personalidade jurídica própria.
• Sede na Capital Federal

CONSELHO Composição do Conselho Federal


FEDERAL • Por três (03) conselheiros federais integrantes de
delegações formadas no Conselho Seccional, com direito a
voz e voto, que será tomado por delegação.
• Pelos ex-presidentes do Conselho Federal, a título
honorário e vitalício, com direito a voz.
OAB – CONSELHOS SECCIONAIS

• Dotados de personalidade jurídica própria,


• Exercem jurisdição sobre:
* os respectivos os Estados,
* o Distrito Federal,
CONSELHO * os Territórios.
Composição do Conselho Seccional
FEDERAL
• Pelos conselheiros em número proporcional ao dos
advogados nele inscritos (mínimo de 30 e máximo de 80),
com direito a voz e voto.
• Pelos ex-presidentes do Conselho Seccional, a título
honorário e vitalício, com direito a voz.
OAB – AS SUBSEÇÕES

• As subseções são partes autônomas da OAB dentro dos


Conselhos Seccionais.
• A criação de uma subseção exige o mínimo de 15
advogados domiciliados em sua área territorial.
• A subseção poderá sofrer intervenção do Conselho
Seccional, diante de grave violação ao Estatuto da
AS SUBSEÇÕES Advocacia ou do Regimento Interno do Conselho,
mediante quórum de 2/3 de seus membros.
• São Criadas pelo Conselho Seccional.
• Havendo mais de 100 advogados, a subseção poderá ser
integrada por um Conselho, com número de membros
fixados pelo Conselho Seccional.
OAB – CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS

• Dotada de personalidade jurídica própria.

• São criadas pelos Conselhos Seccionais quando estes


CAIXAS DE contarem com mais de 1.500 inscritos.
ASSISTÊNCIA
• Destina-se a prestar assistência aos inscritos no Conselho
DOS Seccional.
ADVOGADOS
• A caixa pode, em benefício dos advogados, promover a
seguridade complementar.
OAB – CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS

• A Caixa é criada e adquire personalidade jurídica com a aprovação e registro de seu Estatuto pelo
respectivo Conselho Seccional da OAB.
• A diretoria da Caixa é composta de 5 membros, com atribuições definidas no seu regimento Interno.
• Cabe à Caixa metade da receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, considerando o valor
resultante após as deduções obrigatórias.
• Em caso de extinção ou desativação da Caixa, seu patrimônio se incorpora ao do Conselho Seccional
respectivo.
• A Caixa de Assistência dos Advogados poderá sofrer intervenção do Conselho Seccional, diante de
descumprimento de suas finalidades, mediante quórum de 2/3 de seus membros, designando diretoria
provisória, enquanto durar a intervenção.
DAS ELEIÇÕES
E DOS MANDATOS
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS – Elegibilidade

Requisitos de Elegibilidade:

• Ser advogado inscrito na respectiva Seccional da OAB, com inscrição principal ou suplementar.
• Exercer efetivamente a profissão, há mais de cinco anos, excluído o período de estagiário. Os 5 anos são
computados continuamente até a data da posse.
• Estar em dia com as anuidades, na data do registro do protocolo do pedido de registro de candidatura.
• Não ocupar cargos ou funções incompatíveis com a advocacia, em caráter permanente ou temporário.
• Não ocupar cargos ou funções exoneráveis ad nutum.
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS – Elegibilidade

• Não ter representação disciplinar em curso, já julgada procedente por Órgão do Conselho Federal.
• Não ter sido condenado em definitivo por qualquer infração disciplinar, salvo se reabilitado pela OAB.
• Na condição de dirigente do Conselho Seccional ou da caixa de Assistência dos Advogados, responsável
pelas referidas contas, não estar em débito com a prestação de contas ao Conselho Federal ou não ter
tido prestação de contas rejeitada, após apreciação do Conselho Federal, com trânsito em julgado, nos
oito anos seguintes.
• Não integrar listas, com processo em tramitação, para provimento de cargos nos tribunais judiciais ou
administrativos.
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS – Dados gerais

O voto é obrigatório
• O advogado regularmente inscrito na OAB, adimplente com sua anuidade, será obrigado a votar, sob
pena de multa de 20% sobre o valor da anuidade, salvo justo motivo.

Quem é proibido de votar?


• O Advogado inadimplente e o estagiário não poderão exercer o direito de votar.

Prazo dos Mandatos


• Três (03) anos, permitida a reeleição.
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS – Data das Eleições

Na segunda quinzena do
mês de novembro do
último ano do mandato
31 de janeiro do ano seguinte ao da
eleição dos Conselhos Seccionais
Conselho
Seccional
Data das Eleições Conselho
Federal
Subseção

Caixa de Assistência
dos Advogados
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

Conselho Seccional, Diretoria da Subseção e


Diretoria da Caixa de Assistência dos
Advogados
01 de JANEIRO ao ano seguinte das eleições.
Data de posse
Membros do Conselho Federal
01 de Fevereiro seguinte ao da Eleição.
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS – Comissão Eleitoral

Serão admitidas a registro apenas chapas completas, que deverão atender a indicação dos candidatos aos
cargos de:

• I) Diretoria do Conselho Seccional,


• II) Conselheiros seccionais,
• III) Conselheiros Federais,
• IV) Diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados,
• V) Suplentes.

• deverão atender ainda ao mínimo de 30% e ao máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.
OBS: Esta ressalva é facultada às Subseções que não possuam Conselho.
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS – Eleição para a
Diretoria do Conselho Federal

• É vedada a votação em trânsito.


• São considerados eleitos os integrantes da chapa que obtiver a maioria dos votos válidos.

Eleição para a Diretoria do Conselho Federal

• De 31 de julho a 31 de dezembro do ano anterior à eleição: registro de candidatura à Presidência,


acompanhado do apoiamento de, no mínimo, 6 Conselhos Seccionais.

• Até 31 de dezembro do ano anterior à eleição: registro da chapa completa.


ORGANOGRAMA DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
Da receita das anuidades: deduções obrigatórias

60% das receitas brutas das anuidades


Das receitas das 10% para o Conselho Federal
anuidades, serão 3% para o Fundo Cultural
deduzidas 60% 2% para o Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial
para as seguintes dos Advogados (FIDA)
destinações:
45% para despesas administrativas e manutenção do Conselho
Seccional

OBS: Após as deduções obrigatórias, 50% do valor restante


destina-se à Caixa de Assistência dos Advogados.
Estrutura e Funcionamento do Conselho Federal da OAB.

PRESIDENTE – Presidente Nacional da OAB

CONSELHEIROS FEDERAIS (Integrantes das Delegações) – O presidente


do Conselho Seccional tem lugar reservado junto à delegação, possuindo
direito à voz em todas as sessões do Conselho e de suas Câmaras.

EX-PRESIDENTES – Possuem direito à voz nas sessões. O direito de voto


é assegurado aos que assumiram o cargo antes de 5 de julho de 1994 ou
que em seu exercício encontravam-se naquela data.

O Presidente do Instituo dos Advogados Brasileiros e ao agraciados com


a Medalha Rui Barbosa podem participar das sessões do Conselho
Pleno, com direito à voz.
ÓRGÃOS DO CONSELHO FEDERAL

• Diretoria
ÓRGÃOS DE • Presidente
• Conselho Pleno
ATUAÇÃO DO • Órgão Especial do Conselho Pleno
CONSELHO • Primeira, Segunda e Terceira
FEDERAL Câmaras
• Comissões Permanentes
DIRETORIA DO CONSELHO FEDERAL

Um Presidente

Um Vice-Presidente
DIRETORIA DO
CONSELHO Um Secretário-Geral

FEDERAL
Um Secretário-Geral Adjunto

Um Tesoureiro
CONSELHO PLENO

Composição Integrado pelos Conselheiros


Federais de cada delegação e pelos
ex-Presidentes
Quem preside? Presidido pelo Presidente do
Conselho Federal e secretariado
pelo Secretário-Geral.
CONSELHO Importante!!! É necessário quórum de 2/3 das
PLENO delegações para:
a) Editar e alterar o
Regulamento Geral, o Código
de Ética e os Provimentos;
b) Para intervir nos conselhos
seccionais.
Órgão Especial do Conselho Pleno

Composição Composto por um Conselheiro Federal


integrante de cada delegação e pelos
ex-Presidentes.

Quem preside? É presidido pelo Vice-Presidente e


Órgão Especial do secretariado pelo Secretário-Geral
Adjunto.
Conselho Pleno
Importante!!! A decisão do Órgão especial constitui
orientação dominante da OAB sobre a
matéria, quando consolidada em
súmula publicada na imprensa oficial.
PRIMEIRA CÂMARA

Quem preside? É presidida pelo Secretário-Geral

Competências • Expedir resoluções


regulamentando o Exame da
Ordem
PRIMEIRA • Decidir os recursos sobre:
• a) Atividades de advocacia,
CÂMARA • b) direitos e prerrogativas dos
advogados e estagiários
• c) inscrições no quadro da OAB
• d) incompatibilidades e
impedimentos
SEGUNDA CÂMARA

Quem preside? É presidida pelo Secretário-Geral


Adjunto

Competências • Promover em âmbito nacional a


ética do advogado, juntamente
SEGUNDA com os Tribunais de Ética e
Disciplina, editando resoluções
CÂMARA regulamentares ao Código de
Ética e Disciplina.
• Trata, em suma, de temas
ligados à ética, incluindo
infrações e sanções
disciplinares.
TERCEIRA CÂMARA

Quem preside? É presidida pelo Tesoureiro

Competências Decidir recursos relativos à


estrutura, aos órgãos da OAB e ao
TERCEIRA processo eleitoral.
CÂMARA
Decidir os recursos sobre
sociedades de advogados,
advogados associados e
advogados empregados.
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ADVOCACIA BRASILEIRA – CNA

• CNA - Órgão consultivo máximo do Conselho Federal.


• REUNIÃO – A cada três anos, no segundo ano do mandato.
• FINALIDADE – Debater e estudar questões e problemas referentes à OAB.
• CONCLUSÕES – Tem caráter de recomendação aos Conselhos correspondentes.
• MEMBROS:
A) EFETIVOS: Os Conselheiros e Presidentes dos Órgãos da OAB presentes, os advogados e estagiários inscritos
na Conferência – todos com direito à voto.
B) CONVIDADOS: As pessoas, a quem a Comissão Organizadora conceder tal qualidade, sem direito a voto,
salvo se for advogado.

OBS: As Conferências dos Advogados dos Estados e do DF são órgãos consultivos dos Conselhos Seccionais.
Reúnem-se a cada três anos, no segundo ano do mandato.
PROCESSO DISCIPLINAR
Tribunal de Ética e Disciplina da OAB – TED

• O TED poderá funcionar dividido em órgãos fracionários, de acordo com o seu regimento interno.

Compete ao TED:
• I) julgar, em primeiro grau, os processos ético-disciplinares;
• II) responder a consultas formuladas, em tese, sobre matéria ético-disciplinar.
• III) Instauração, instrução e julgamento de processos ético-disciplinares,
• IV) suspender, preventivamente, o acusado em caso de conduta suscetível de acarretar repercussão
prejudicial à advocacia.
• V) organizar, promover e ministrar cursos, palestras, seminários e outros eventos acerca da ética
profissional do advogado.
• VI) Atuar como órgão mediador ou conciliador na questões que envolvam:
a) dúvidas e pendências entre advogados;
b) Partilha de honorários,
c) Controvérsias surgidas quando da dissolução de sociedade de advogados.
PROCESSO DISCIPLINAR

• Em regra, os prazos do processo disciplinar são de 15 dias.

• A contagem de prazo se dá da seguinte forma:


a) quando por notificação pessoal ao advogado, a partir do primeiro dia útil posterior ao recebimento
da notificação.
b) no caso de atos, notificações e decisões divulgados por meio de Diário eletrônico da Ordem dos
Advogados do Brasil, o prazo terá início no primeiro dia útil seguinte à publicação, assim considerada o
primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário (Lei 13.688/2018).

• O Poder de punir disciplinarmente os inscritos da OAB compete exclusivamente ao Conselho Seccional,


em cuja base tenha ocorrido a infração.
• Exceção quando a falta for cometida perante o Conselho Federal da OAB.
PROCESSO DISCIPLINAR

• Compete ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) do Conselho Seccional, julgar os processos disciplinares,
instruídos pelas Subseções ou por relatores do próprio Conselho.

• Da decisão condenatória irrecorrível, deve o TED comunicar imediatamente ao Conselho Seccional para
constar dos respectivos assentamentos.

• A jurisdição disciplinar não exclui a comum e, quando o fato constituir crime ou contravenção, deve ser
comunicado às autoridades competentes.
PROCESSO DISCIPLINAR – Procedimentos

• O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou


pessoa interessada.

• A representação será formulada ao Presidente do Conselho Seccional ou ao Presidente da Subseção, ou


ainda ao Presidente do TED, por escrito ou verbalmente, devendo neste último caso ser reduzido a
termo.

• O processo disciplinar tramita em sigilo, até o seu término, só tendo acesso às suas informações as
partes, seus defensores e a autoridade judiciária competente.
Infração Julgamento/Aplicação

Infração praticada por membros do Conselho Federal Conselho Federal – Segunda Câmara

Infração praticada por Presidentes dos Conselhos Conselho Federal – Segunda Câmara
Seccionais

Representação contra: Conselho Federal – Conselho Pleno


Membros da Diretoria do Conselho Federal,
Membros honorários vitalícios,
Detentores da Medalha Rui Barbosa

Dirigentes de Subseção Conselho Seccional


PROCESSO DISCIPLINAR – Recursos

Cabe recurso ao Conselho Federal de todas as decisões definitivas proferidas pelo Conselho Seccional,
quando:
• A decisão não tenha sido unânime,
• Sendo unânime, contrarie esta lei (EAOAB),
• Contrarie decisão do Conselho Federal ou de outro Conselho Seccional,
• Contrarie o Regulamento Geral do EAOAB, o CED e os provimentos.

Cabe recurso ao Conselho Seccional de todas as decisões proferidas por


• Seu Presidente,
• Pelo TED,
• Pela Diretoria da Subseção,
• Pela Diretoria da Caixa.
OBS: O prazo para interposição de recurso é de 15 dias.
PROCESSO DISCIPLINAR – Reabilitação

• O advogado que tenha sofrido sanção disciplinar poderá requerer reabilitação, conforme art. 41, EAOAB.

• Competência para processar e julgar o pedido de reabilitação é do Conselho Seccional em que tenha sido
aplicada a sanção disciplinar.

• Nos casos de competência originária do Conselho Federal, a reabilitação será processada e julgada pelo
próprio Conselho Federal.
PUBLICIDADE PROFISSIONAL
(CED, artigos 39 a 47 / Provimento 94/2000)
Publicidade Profissional

• A publicidade do advogado ou da sociedade de advocacia é permitida desde que tenha caráter


meramente informativo e observe a discrição, não podendo configurar captação de clientela ou
mercantilização da profissão.

• Infrações que envolvam a publicidade de advocacia realizada de forma ilegal serão punidas com sanção
de censura (Art. 36, II, EAOAB).
Na publicidade informativa, permite-se:

a) Identificação pessoal e curricular do advogado / sociedade.

b) O número de inscrição do advogado / registro da sociedade.

c) O endereço do escritório principal e das filiais (telefone, fax e-mail)

d) As áreas ou matérias jurídicas de exercício profissional.

e) diploma, títulos acadêmicos e de qualificação profissional.

f) Indicação de associações culturais ou científicas de que faça parte o advogado ou a sociedade de advogados.

g) O horário de atendimento ao público.

h) Os idiomas falados ou escritos.

Regra: finalidade exclusivamente informativa.


Publicidade – Proibida

• Adotar denominação fantasia.


• Distribuir panfletos, mala direta ou formas assemelhadas com a intenção de captar clientes.
• Divulgação em conjunto com outras atividades.
• Adotar anúncios em rádio, cinema e televisão.
• Utilizar outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas.
• Incluir fotografia pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado.
• Adotar inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público.
• Mencionar emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição,
salvo o de professor universitário.
• Fornecer dados de contato em colunas ou artigos literários e outros, publicados na imprensa, sendo, no
entanto, permitido o e-mail.
Publicidade – Participação do advogado na mídia

• O Advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na


imprensa, para tratar de assuntos jurídicos, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos,
instrutivos e educacionais, sendo vedado:

É vedado:
• A promoção pessoal ou profissional, com insinuações.
• A manifestação sobre métodos de trabalho usados por colegas de profissão.
• Responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social.
• Debater causa de patrocínio de outro advogado.
• Abordar o tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega.
• Divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas.
Publicidade – Internet e Mala Direita

Telefonia e Internet
• É permitida a publicidade na internet ou em outros meios eletrônicos, desde que adote caráter
meramente informativo e com destinatários certos.

• É proibido fazer uso de telefonia e da internet para o oferecimento de serviços ou captação de clientela.

Mala Direta:

• Correspondência, comunicados, publicações, boletins informativos e comentários sobre legislação


somente podem ser fornecidos:
a) a clientes, colegas ou pessoas que tenham solicitado;
b) ou autorizado previamente.
PROF. CLODOMIRO BANNWART

Instagram: @clodomirobannwart
Facebook/clodomirobannwart

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