LINGUAGENS II - 3ª Atividade - 13 pontos da AV1 de
Linguagens 2 - Entrega até 12/02.
Pesquise e escreva um texto, com no mínimo 10 linhas, falando sobre a origem
histórica da capoeira e seus fundamentos.
A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil
era colônia de Portugal. A mão de obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas. Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães do mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.Bem os fundamentos principais são a roda, os toques musicais de berimbau, as musicas e a ginga dos movimentos corporais de estilos.
2-Com exceção da capoeira, os esportes em geral são em sua grande maioria, de
origem europeia - o que demonstra, mais uma vez, a marginalização da cultura africana no mundo. A presença de pessoas negras nesses esportes, como por exemplo no futebol, é resultado de muita luta e de enfrentamento ao racismo. Pesquise e cite um exemplo de caso de preconceito racial no mundo esportivo.
R: Casos de Racismo Envolvendo Jogadores Brasileiros - Durante um jogo da Libertadores de
2014, o volante Tinga, ex-Cruzeiro, foi vítima de racismo durante uma partida contra o Real Garcilaso-PER, pela Copa Libertadores da América. A torcida peruana hostilizou o jogador ao imitar sons de macaco quando ele tocava na bola
Não é de hoje que o racismo acompanha a trajetória ascendente de
Rafaela Silva no judô. Em 2012, na Olimpíada de Londres, ela foi eliminada logo na fase prévia depois de aplicar um golpe irregular. A falha resultou em uma enxurrada de insultos racistas. Foi chamada de “macaca” nas redes sociais. Tamanho o abalo emocional pelas ofensas, quase desistiu do esporte. A volta por cima veio na Olimpíada do Rio, quatro anos mais tarde, quando c onquistou o primeiro ouro para o Brasil nos Jogos.