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do Sistema Elétrico
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 5
Introdução.................................................................................................................................... 8
Unidade I
O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES.............................................................................................. 9
Capítulo 1
O surgimento do Sistema Métrico Internacional (SI)....................................................... 9
Unidade iI
Grandezas elétricas e suas Unidades............................................................................................ 11
Capítulo 1
Grandezas base e derivadas do SI..................................................................................... 11
Capítulo 2
Escala e unidades de medida fora do SI.......................................................................... 16
Unidade iII
Medidas Elétricas............................................................................................................................. 19
Capítulo 1
Introdução às medidas elétricas..................................................................................... 19
Capítulo 2
Os instrumentos de medição............................................................................................. 21
Capítulo 3
Medindo as principais grandezas elétricas em CC........................................................ 33
Capítulo 4
Medida das principais grandezas elétricas em CA.......................................................... 44
Unidade iV
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle........................ 47
Capítulo 1
Transformadores de potencial........................................................................................ 47
Capítulo 2
Transformadores de corrente........................................................................................ 54
Capítulo 3
Dispositivos de comando e proteção............................................................................. 60
Referências................................................................................................................................... 77
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
Ao realizar o estudo desta disciplina o aluno deverá ser capaz de analisar e interpretar,
em âmbito interdisciplinar, os problemas suscitados nas áreas de sistemas elétricos e
de eletrônica. Para tal, deverá ter uma percepção objetiva da realidade, conhecimento
atualizado nas áreas mencionadas, combinando, da melhor forma possível, fundamentos
teóricos e habilidades para desenvolver o raciocínio abstrato. As competências adquiridas
devem ser aplicáveis também às situações de incerteza, estimulando a sua atuação
crítica e criativa para identificar e resolver problemas.
Objetivos
»» Promover ao aluno a oportunidade de adquirir senso crítico da importância
do sistema internacional de medidas.
8
O SISTEMA
INTERNACIONAL DE Unidade I
UNIDADES
Capítulo 1
O surgimento do Sistema Métrico
Internacional (SI)
Desde o princípio dos tempos a necessidade básica de realizar medidas estava presente
no dia a dia de qualquer civilização. Sem uma padronização internacional até então
criada, cada civilização teve o seu próprio sistema de medidas, medidas estas que
utilizavam unidades arbitrárias e imprecisas como, por exemplo, aquelas fundadas no
corpo humano: palmo, pé, polegada, braça, côvado etc.
Como cada povo utilizava o seu sistema de medidas, podemos imaginar o grande problema
gerado para o comércio entre civilizações de regiões distintas, pois cada uma estava
familiarizada apenas com o seu sistema. Sendo assim, o simples fato de realizar uma
compra ou venda de um produto qualquer gerava enorme transtorno, pois as quantidades
eram expressas em unidades de medidas diferentes e não se correspondiam.
Figura 1.
Fonte: <http://www.historiadigital.org/curiosidades/7-fatos-ligados-crise-do-feudalismo/>.
A partir do século XII, a crise do feudalismo, contribuiu para que mudanças políticas e
econômicas ocorressem. Uma dessas grandes mudanças foi a constituição dos Estados
9
UNIDADE I │ O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
Para uma maior compreensão, o Sistema Métrico Decimal adotou as seguintes unidades
essenciais de medida:
»» O Metro (Distância).
»» O Quilograma (Peso).
»» O Segundo (Tempo).
Com a inevitável evolução científica e tecnológica, ao longo dos anos, medições cada
vez mais precisas e variadas se tornaram comum, fazendo com que o Sistema Métrico
Decimal sofresse diversas revisões com o intuito de implementar novas unidades básicas
de medida. Até que, em 1960, essas diversas e constantes alterações consolidaram o
Sistema Internacional de Unidades (SI), mais complexo e sofisticado. O SI foi adotado
também pelo Brasil em 1962, e ratificado pela Resolução no 12 (de 1988) do Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Conmetro, tornando-se
de uso obrigatório em todo o território nacional.
A grande vantagem do SI, é que ele não é estático, de modo a acompanhar as crescentes
exigências mundiais demandadas pelas medições em todos os níveis de precisão, em
todos os campos da ciência, da tecnologia e das atividades humanas.
10
Grandezas elétricas e Unidade iI
suas Unidades
Capítulo 1
Grandezas base e derivadas do SI
Quadro 1.
Metro, [m]: o metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792
Comprimento 458 do segundo.
Assim, a velocidade da luz no vácuo, c0, é exatamente igual a 299 792 458 m/s.
Quilograma, [kg]: o quilograma é a unidade de massa, igual à massa do protótipo internacional do quilograma.
Massa
Assim, a massa do protótipo internacional do quilograma, m(К), é exatamente igual a 1kg.
Segundo, [s]: O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois
níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
Tempo
Assim, a frequência da transição hiperfina do estado fundamental do átomo de césio 133, ν(hfs Cs), é exatamente igual a 9
192 631 770 Hz.
Ampere, [A]: O ampere1 é a intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois condutores paralelos,
Corrente retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível, e situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo, produziria
Elétrica entre estes condutores uma força igual a 2 × 10-7 newton por metro de comprimento. Assim, a constante magnética, μ0 ,
também conhecida como permeabilidade do vácuo, é exatamente igual a 4π × 10-7 H/m.
11
UNIDADE II │ Grandezas elétricas e suas Unidades
Kelvin, [K]: o kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica no ponto
Temperatura tríplice da água.
Termodinâmica
Assim, a temperatura do ponto tríplice da água, Tpta, é exatamente igual a 273,16 K.
Mol, [mol]:
1. O mol é a quantidade de substância de um sistema contendo tantas entidades elementares quantos átomos existem em
Quantidade de 0,012 quilograma de carbono 12.
Substância 2. Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons,
assim como outras partículas, ou agrupamentos especificados dessas partículas.
Assim, a massa molar do carbono 12, M (12C), é exatamente igual a 12 g/mol.
Candela, [cd]: A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção, de uma fonte que emite uma radiação
Intensidade monocromática de frequência 540 × 1012 hertz e cuja intensidade energética nessa direção é 1/683 watt por esterradiano.
Luminosa Assim, a eficácia luminosa espectral, K, da radiação monocromática de frequência 540 × 1012 Hz é exatamente igual a 683
lm/W.
»» Comprimento.
»» Massa.
»» Tempo.
»» Corrente elétrica.
»» Temperatura termodinâmica.
»» Quantidade de substâncias.
»» Intensidade luminosa.
12
Grandezas elétricas e suas Unidades │ UNIDADE II
Quadro 3.
Algumas unidades derivadas recebem nome especial, sendo este simplesmente uma forma
compacta de expressão de combinações de unidades de base que são usadas frequentemente.
Então, por exemplo, o joule, símbolo J, é por definição, igual a m2 kg s-2. Existem atualmente
22 nomes especiais para unidades aprovados para uso no SI, que estão listados a seguir.
Quadro 4.
13
UNIDADE II │ Grandezas elétricas e suas Unidades
»» A unidade SI para a relação J/K pode ser usada para expressar tanto o
valor da capacidade calorífica como da entropia.
14
Grandezas elétricas e suas Unidades │ UNIDADE II
15
Capítulo 2
Escala e unidades de medida fora do SI
Quadro 5.
É importante ressaltar que a utilização dos prefixos é totalmente adequada, pois evita a
necessidade do uso de fatores 10n, para simplificar os valores de grandezas muito grandes
16
Grandezas elétricas e suas Unidades │ UNIDADE II
Na contramão do que foi acima descrito, o quilograma, kg, por razões históricas
é considerado uma exceção, pois sua unidade base já inclui um prefixo.
Os múltiplos e os submúltiplos do quilograma são escritos combinando-se os
prefixos com o grama: logo, escreve-se miligrama, mg, e não microquilograma, µkg.
Abaixo listamos algumas unidades não-SI largamente utilizadas em nosso dia a dia:
Quadro 6.
17
UNIDADE II │ Grandezas elétricas e suas Unidades
»» Entre outras.
18
Medidas Elétricas Unidade iII
Capítulo 1
Introdução às medidas elétricas
19
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Figura 2.
Sendo assim todo instrumento de medição utiliza este método, composto por uma
sequência lógica de operações descritas genericamente e utilizadas durante a execução.
20
Capítulo 2
Os instrumentos de medição
Ponteiro
(Cabelo)
Fonte: <https://portuguese.alibaba.com/product-detail/analog-voltmeter-voltage-pointer-gauge-jy80-v--606544272.html>.
Fonte: <http://www.argep.hu/trend/MERO/Meroemueszer-digitalis.html>.
21
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Classificando os instrumentos
Podemos classificar os instrumentos de medição digitais ou eletromecânicos da seguinte
maneira:
Abaixo são listados alguns exemplos de instrumentos utilizados para medir grandezas
básicas no universo da eletrônica, tais como, amperímetro, voltímetro, ohmímetro e
wattímetro.
Amperímetro
Figura 5.
Fonte: <https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-amper%C3%ADmetros-an%C3%A1logos-image64945747>.
22
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Voltímetro
Figura 6.
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Volt%C3%ADmetro>.
Ohmímetro
Figura 7.
Fonte: <http://www.directindustry.com/prod/gossen-metrawatt/product-5231-1680890.html>.
23
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Watímetro
Figura 8.
Fonte: <https://articulo.mercadolibre.com.ar/MLA-684157965-watimetro-roimetro-bird-43-con-tapones-_JM>.
Abaixo são listados alguns exemplos de instrumentos utilizados para indicar grandezas
básicas no universo da eletrônica.
Indicação
Este tipo de instrumento realiza a medida e apenas a informa em uma tela ou display,
podendo apresentar mais de uma medida simultaneamente. Tem por característica de
funcionamento não reter a medida no display, apresentando-a apenas no momento em
que ocorre sua leitura.
Figura 9.
Fonte: <http://www.infratron.com.br/produto/voltimetro-mini/>.
24
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Mostradores
Este tipo de instrumento, normalmente realiza mais de um tipo de medida, sendo assim
é necessário ter um mostrador para apresentá-las.
Figura 10.
Indicador
Fonte: <http://www.calibracaoceime.com.br/calibracao-erros-de-medicao/.>
Registradores
Figura 11.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf.>
Integradores
Figura 12.
Fonte: <https://www.sabereletrica.com.br/medidor-de-energia-eletrica/>.
Totalizadores
Figura 13.
Fonte: <https://www.bpx.co.uk/store/category/195/product/metsepm5110.aspx.>
26
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Quanto ao uso
Podemos classificar os instrumentos de medida quanto ao ambiente em que ele será
utilizado, abaixo seguem dois exemplos de classificação quanto ao uso:
»» Instrumentos industriais.
»» Instrumentos laboratoriais.
Quanto à corrente
Figura 14.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
27
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Figura 15.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Figura 16.
Fonte: <https://www.mreferramentas.com.br/multimetro-digital-minipa-et-2076a/>.
28
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Erros em medidas
Podemos definir o erro realizado em medidas, como sendo a diferença entre o valor
encontrado durante uma medida e o valor real da medida. No entanto, normalmente o
valor real nunca é conhecido, possibilitando assim a existência de alguns erros.
Sendo assim, podemos concluir que em qualquer leitura realizada por um instrumento,
seja ele analógico ou digital, sempre haverá um erro ou incerteza na indicação da leitura.
A incerteza é a diferença entre o valor medido pelo instrumento e o valor permitido
para essa medida.
Figura 17.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Tipos de erros
»» Erro sistemático: é o tipo de erro devido a uma causa sistemática,
como erro da calibração do equipamento, ou erro do operador. Este erro
é repetitivo e difícil de ser detectado. Uma forma de encontrá-lo é medir
uma amostra de valor conhecido e certificado, denominada: material de
referência ou padrão.
29
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Quadro 7.
m1 + m2 + m3 + .... + mn
M=
n
DA = medida − M
»» Desvio Relativo (DR) – o desvio relativo de cada medida é o seu desvio
absoluto dividido pela média:
DA
DR =
M
»» Desvio Percentual (DP) – a medida mais precisa é aquela que possui
menor desvio percentual
DP = DR × 100 %
30
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
DA 1 + DA 2 + + DA n
DMA =
DA
n ∑ mi2 − ∑m
2
i
DP =
n ( n − 1)
EC = M ± k DP
Exatidão e precisão
No ramo da metrologia, os procedimentos e processos de medição de uma grandeza
elétrica possuem duas características de extrema importância e que devem ser
respeitadas, a exatidão e precisão. Sendo que, a exatidão está relacionada à quão perto
o valor medido está do valor real e a precisão está diretamente ligada à dispersão dos
valores medidos após a realização de várias medidas.
Para determinar a precisão deve-se realizar o desvio padrão de uma série de medidas em
uma mesma amostra. Sendo assim, quanto maior o desvio padrão, menor é a precisão.
31
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
caso, seria necessário um grande número de medições para se ter um resultado médio
confiável e, estatisticamente, válido.
Figura 18.
Fonte: <http://calibraend.blogspot.com.br/2013/02/voce-conhece-diferenca-entre-precisao-e.html>.
Quadro 8.
32
Capítulo 3
Medindo as principais grandezas
elétricas em CC
Medição de tensão
Podemos realizar a medida de tensão das seguintes maneiras:
Voltímetro
Figura 19.
Fonte: <https://i.ytimg.com/vi/pPHn7TMlV2A/maxresdefault.jpg>.
33
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Figura 20.
Resistências Multiplicadoras
Chave
Galvanômetro
seletora
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20
Medidas%20Eletricas.pdf>.
A figura a seguir, ilustra uma medição realizada sem que o operador se preocupasse
com a polaridade entre os pontos que se deseja realizar a medida de tensão.
34
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Figura 21.
Fonte: <https://www.somaovivo.org/artigos/multimetro-um-grande-amigo-do-operador-de-som/>.
Figura 22.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Sendo assim, para um fator de amplificação n, esta configuração irá trabalhar como um
divisor de tensão, onde uma parte da tensão será aplicada no instrumento e outra parte
na resistência.
Para que seja possível a ampliação, a resistência shunt (Rs) deve ser:
Rs = (n-1) x Rv
35
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Figura 23.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Para situações nas quais se necessita realizar medições de tensão, em circuitos de corrente
alternada, uma solução bastante interessante é a utilização de um transformador de
potencial (TP), o qual é especificamente construído para esta finalidade.
36
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Figura 24.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Também é possível empregar sensores de tensão por efeito Hall, os quais possuem a
capacidade de medir tanto tensão contínua como alternada em um único instrumento.
A seguir, uma imagem ilustrativa de um modelo de sensor de tensão por efeito Hall.
Figura 25.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Medição de corrente
Podemos realizar a medida de corrente das seguintes maneiras:
Amperímetro
37
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Figura 26.
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfiAwAK/eletricista-automacao-industrial-faciculo-eletricidade-conceitos-
aplicacoes>.
Para que um instrumento de medição possa realizar medições de grandezas elétricas sem
que haja interferência ou a presença de erros acrescidos no valor medido é adotado que:
Figura 27.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
38
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
A figura a seguir, ilustra uma medição realizada sem que o operador se preocupasse
com a polaridade entre os pontos que se deseja realizar a medida de corrente.
Fonte: <http://aparecidooliveira.blogspot.com.br/2010/07/usando-as-pincas-amperimetricas.html>.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
39
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Sendo assim, para um fator de amplificação n, esta configuração irá trabalhar como um
divisor de corrente, onde uma parte da corrente será aplicada no instrumento e outra
parte na resistência.
Para que seja possível a ampliação, a resistência shunt (Rs) deve ser:
ܴ݅
ܴ ݏൌ
݊െͳ
Shunt resistivo
Usualmente utilizado em medições de correntes elevadas, o Shunt Resistivo é nada mais
nada menos do que uma resistência de manganina calibrada e que deve ser conectada
em série com o circuito que se deseja medir a corrente elétrica.
Sendo assim, ao circular corrente elétrica através do resistor, pela Lei de Ohm, uma
tensão aparecerá entre seus terminais sendo possível assim determinar o valor da
corrente. Sendo assim, para se determinar a corrente, basta medir a tensão resultante
em um voltímetro.
Figura 30.
Fonte:< https://it.wikipedia.org/wiki/Shunt_(elettrotecnica)#/media/File:Shuntresistor50A.jpg>.
Para tal, o enrolamento primário do transformador deve ser conectado em série com
a alimentação ou circuito que se deseja medir, sendo assim, o transformador irá
40
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Esse efeito ficou conhecido como efeito Hall, sendo mais intenso e notório em
materiais semicondutores.
Figura 32.
Fonte: <https://ast.wikipedia.org/wiki/Corriente_ll%C3%A9trica>.
41
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Sendo assim, um dispositivo eletrônico muito utilizado para realizar a medição de corrente
tanto contínua como alternada é o sensor de corrente por efeito hall. Este semicondutor
tem por finalidade gerar um sinal de corrente proporcional à densidade de fluxo de campo
magnético em que estão inseridos.
Figura 33.
Fonte: <https://sc01.alicdn.com/kf/HTB1o_yyFpXXXXbTdpXXq6xXFXXXW/220947328/HTB1o_yyFpXXXXbTdpXXq6xXFXXXW.jpg>.
Amperímetro alicate
Em condições nas quais não se é possível realizar a abertura do circuito para realizar a
medição em série da corrente, sem que haja o desligamento deste circuito, o instrumento
normalmente utilizado é o amperímetro alicate.
42
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
Figura 34.
Fonte: <http://eletricabrasil.com/loja/product_info.php?products_id=449&osCsid=b24b2c4397a7183b5d31c49bb5608e5d>.
Medição de resistência
Para efetuar a medição de uma resistência, as pontas de provas do multímetro devem
ser aplicadas uma em cada terminal do componente que ser medir. Assim, pode-se
dizer que se emprega uma conexão paralela.
De modo que tal medição ocorra corretamente, o componente em questão deve estar
separado do restante do circuito em que se insere, pois em caso contrário, o valor
medido representará a resistência do conjunto.
Figura 35.
Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=8iowY8UJsIM>.
43
Capítulo 4
Medida das principais grandezas
elétricas em CA
Sendo assim, potência ativa é a média da potência elétrica gerada por um único dispositivo
com dois terminais, ou seja, é o resultado do real gasto energético do dispositivo.
Esta grandeza elétrica é medida em watts (W) ou quilowatts (kW) por meio de um
instrumento kilowawttímetro.
A potência reativa, por sua vez, não realiza o trabalho em si. Isso significa que não é essa
energia que liga os eletroeletrônicos e outros equipamentos elétricos, mas ela funciona
entre o gerador de energia e a carga em si, sendo responsável por manter o campo
eletromagnético ativo em motores, reatores, transformadores, lâmpadas fluorescentes
etc. Sua medida é feita em KVAR, que significa kilovolts-Amperes-Reativos. A soma
entre potência ativa e reativa gera a potência aparente, medida em kilovolts-amperes
(KVA), também chamada fator de potência ou energia total.
A seguir temos uma ilustração perfeita entre a diferença de potência ativa e reativa.
Figura 36.
kVAr
kVA
kW
Fonte: <https://www.cubienergia.com/o-que-e-fator-de-potencia/>.
44
Medidas Elétricas │ UNIDADE III
S = P + jQ
P = V x I cos(ψ)
Q = V x I sen(ψ)
Onde:
Fator de potência
Definimos fator de potência como sendo a razão entre a potência ativa e a potência
aparente, conforme ilustrado a seguir:
ܲ
ܲܨൌ
ܵ
Quando maior o fator de potência mensurado podemos concluir que maior será a
eficiência do sistema elétrico, sendo que um baixo fator de potência indica baixa
eficiência do sistema e ações para correção devem ser tomadas.
Podemos dizer também que o fator de potência está diretamente ligado ao triângulo
retângulo normalmente utilizado para representar as relações entre as potências
aparente, ativa e reativa. A seguir ilustramos esta relação, sendo que o fator de
potência é o cos φ:
Figura 37.
Fonte: <https://fasorenergia.wordpress.com/fattor-de-potencia/>.
45
UNIDADE III │ Medidas Elétricas
Quedas de tensão
»» melhoria da tensão;
46
Transformadores
para Instrumentos Unidade iV
e Dispositivos de
Proteção e Controle
Capítulo 1
Transformadores de potencial
Introdução
Os transformadores destinados a instrumentos possuem as seguintes funções:
Sendo assim, em seu circuito de entrada, denominado primário, deverá ser conectada a
tensão a ser mensurada (V1). Então, em seu circuito de saída, denominado secundário,
o módulo da tensão (V2) será reduzido proporcionalmente ao módulo da tensão
conectado ao circuito de entrada.
47
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Figura 38.
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhQkwAD/cap-6-transformadores-instrumentos#>.
Os valores nominais que caracterizam um TP, de acordo com a NBR 6855/1981, são:
Tensão no Primário: o módulo desta grandeza depende de qual circuito será conectado
ao TP a tensão entre fases ou fase e neutro.
48
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Onde:
Quadro 9.
Grupo 1 – Para ligação de fase para fase Grupo 2 e 3 – Para ligação de fase para neutro
Relações nominais
Tensão primária Relação Nominal Tensão primária Tensão secundária de
nominal [V] [V] nominal [V] 115 Tensão secundária
aprox.. 115 V
√3
115 1:1 - 2:1 1,2:1
230
230 2:1 230 3,5:1 2:1
230
√3
230
√3
402,5
230
√3
402,5
230
√3
402,5 3,5:1 402,5
230
√3 4:1 2,4:1
402,5
230
√3
460
402,5
230
√3
460
402,5
230
√3
460
402,5
230
√3
460 4:1 460
402,5
230
√3 5:1 3:1
575
460
402,5
230
√3
575
460
402,5
230
√3
575
460
402,5
√3
√3
575
460
402,5
√3
575 5:1 2300
√3
575
460
402,5 20:1 12:1
√3
2300
575
460
402,5
√3
2300
575
460
√3
2300
√3
575
460
√3
3400
2300
√3
575
460
2300 20:1 √3
3400
2300
575
460
√3 30:1 17,5:1
3400
√3
2300
575
√3
3400
2300
575
√3
4025
3400
√3
2300
575
√3
4025
3400
2300
575
√3
3450 30:1 4025
√3
3400
2300
√3 35:1 20:1
4025
3400
2300
√3
4600
4025
√3
3400
2300
√3
4600
4025
3400
2300
√3
4600
√3
4025
3400
√3
4600
√3
4025
3400
4025 35:1 √3
6900
4600
4025 40:1 24:1
3400
√3
6900
4600
4025
3400
√3
6900
√3
4600
4025
√3
6900
√3
4600
4025
4600 40:1 √3
8050
6900
4600
4025
√3 60:1 35:1
8050
6900
4600
4025
√3
8050
6900
4600
√3
8050
√3
6900
4600
√3
11500
8050
6900
4600
6900 60:1 √3
11500
8050
6900
4600 70:1 40:1
√3
11500
8050
6900
√3
√3
11500
8050
6900
√3
13800
√3
11500
8050
6900
√3
13800
11500
8050
6900
√3
√3
13800
70:1 11500
8050
√3 100:1 60:1
13800
11500
8050
√3
2300
√3
13800
11500
8050
√3
2300
13800
11500
8050
√3
2300
√3
13800
11500
√3
√3
2300
13800
11500
√3
100:1 34500
2300
√3
13800 120:1 70:1
11500
√3
34500
2300
13800
11500
√3
34500
√3
2300
13800
√3
34500
√3
2300
13800
√3
46000
34500
√3
2300
120:1 13800
√3
46000
34500
2300 200:1 120:1
13800
√3
46000
√3
34500
2300
√3
46000
√3
34500
2300
√3
69000
46000
√3
34500
2300
√3
69000
46000
200:1 34500
2300
√3
69000 300:1 175:1
46000
34500
√3
69000
√3
46000
34500
√3
88000
69000
√3
46000
34500
√3
88000
69000
46000
34500
√3
88000
√3
69000
46000
√3
300:1 √3
88000
69000
46000
√3 400:1 240:1
115000
88000
√3
69000
46000
√3
115000
88000
69000
46000
√3
115000
√3
88000
69000
√3
115000
88000
69000
√3
138000
115000
√3
88000
69000
√3
138000
115000
88000
69000
√3
138000
√3
115000
88000
√3
138000
115000
88000
√3 49
161000
138000
√3
115000
88000
√3
161000
138000
115000
88000
√3
161000
√3
138000
115000
√3
√3
161000
138000
115000
√3
195500
161000
√3
138000
√3
√3
11500
8050
√3
11500
8050
√3
√3
11500
8050
√3
√3
13800
11500
√3
√3
13800
11500
√3
13800
11500
√3
√3
13800
11500
√3
√3
2300
13800
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos√3
√3
2300
13800
e Dispositivos de Proteção e Controle
√3
2300
13800
√3
√3
2300
13800
√3
√3
34500
2300
√3
√3
34500
2300
√3
34500
2300
√3
√3
34500
2300
√3
√3
46000
34500
400:1 √3
√3
46000
34500 600:1 350:1
√3
46000
34500
√3
√3
46000
34500
√3
√3
69000
46000
√3
√3
69000
46000
600:1 √3
69000
46000 800:1 480:1
√3
√3
69000
46000
√3
√3
88000
69000
√3
√3
88000
69000
√3
88000
69000
√3
√3
88000
69000 1000:1 600:1
√3
√3
115000
88000
√3
√3
115000
88000
√3
115000
88000
√3
√3
115000
88000
√3
√3
138000
115000
√3
√3
138000 1200:1 700:1
115000
√3
138000
115000
√3
√3
138000
115000
√3
√3
161000
138000
√3
√3
161000
138000
√3 1400:1 800:1
161000
138000
√3
√3
161000
138000
√3
√3
195500
161000
√3
√3
195500
161000
√3
195500
161000
√3
√3 1700:1 1000:1
195500
161000
√3
√3
230000
195500
√3
√3
230000
195500
√3
230000
195500
√3
√3
230000
195500
√3
√3 2000:1 1200:1
230000
√3
√3
230000
√3
230000
√3
230000
√3
√3
√3
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Frequência nominal
Carga nominal
De acordo com a norma NBR 6855/1981, a carga nominal é designada pelo símbolo “P”
seguido do valor da potência aparente, dada em Volt Ampere (VA), frequência 60 Hz,
tensões de 120 [V] ou 69,3 [V] e fator de potência normalizado.
Quadro 10.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
50
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Quadro 11.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Classe de exatidão
Classe de exatidão é o valor máximo de erro, expresso em porcentagem, que poderá ser
causado pelo TP aos instrumentos a ele conectados.
»» TP padrão.
»» Medições em Laboratório.
»» Medições Especiais.
0,3:
0,6 ou 1,2:
»» Alimentação de relés.
51
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Quadro 12.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
52
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
“V” e dos terminais do neutro dos TPs dos Grupos 2 e 3 à malha de terra
da instalação.
53
Capítulo 2
Transformadores de corrente
Em situações onde a corrente elétrica excede o limite suportável para medição dos
diversos instrumentos, a utilização de transformadores de corrente se faz necessária.
Figura 39.
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhQkwAD/cap-6-transformadores-instrumentos#>.
Sendo assim, o seu circuito de entrada, denominado primário, deverá ser conectado em
série com a corrente a ser mensurada (I1). Então, em seu circuito de saída, denominado
secundário, o módulo da corrente (I2) sofrerá uma redução proporcional. Vale ressaltar
que para a determinação do valor da corrente presente no primário (I1) a carga a ser
acoplada no secundário deve ser conhecida, visto que I1 é a consequência de I2.
»» Risco de morte.
54
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Por estes e outros fatores, nunca se deve utilizar fusíveis para a proteção e
manutenção dos circuitos conectados ao secundário, para tal é necessária a
realização de um curto-circuito através de um condutor de baixa impedância ou
de uma chave apropriada.
Figura 40.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20
Medidas%20Eletricas.pdf>.
Os TCs construídos para proteção possuem baixa precisão e não saturam facilmente,
normalmente saturam em condições de corrente 20 vezes maiores do que a nominal,
ou 2.000% de In.
Os valores nominais que caracterizam um TP, de acordo com a NBR 6855/1981, são:
Corrente no Primário: o módulo desta grandeza depende de qual carga será conectada
ao secundário do TC.
55
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Quadro 13.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Frequência nominal
Carga nominal
De acordo com a norma NBR 6856/1981, a carga nominal é designada pelo símbolo “C”
seguido do valor da potência aparente, dada em Volt Ampere (VA), frequência 60 Hz,
e corrente nominal de 5 [A].
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
56
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Classe de exatidão
Devido a este fato, e com objetivo de detectar a qualidade dos TCs e o seu possível
comportamento nas instalações, as normas técnicas (em particular a NBR 6856/1981)
estabelecem certas condições nas quais os TCs devem ser enquadrados em uma das
seguintes classes de exatidão: 0,3 – 0,6 – 1,2 – 3.
Quadro 15.
Menor que 0,3 (não padronizado) TC padrão, medições em laboratório, medições especiais.
0,6 e 1,2 Alimentação usual de: amperímetros, wattímetros, medidores estatísticos, fasímetros.
Estes tipos de TCs não são precisos. Sendo assim, a ABNT padronizou sua classe de
precisão a qual pode variar de 5 a 10% para qualquer valor de corrente secundária,
desde que respeite a relação de 1 a 20 vezes a corrente nominal e cargas menores ou
iguais a nominal.
57
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Figura 41.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
Polaridade e marcação
A polaridade de um transformador refere-se ao sentido das tensões induzidas no
primário e secundário. O sentido de enrolamento das bobinas e marcação dos terminais
determinarão se eles são subtrativos ou aditivos.
Figura 42.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
58
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Quadro 16.
Fonte: <http://www.gqee.unifei.edu.br/arquivos_upload/disciplinas/31/Apostila%20ELE505%20-%20Medidas%20Eletricas.pdf>.
59
Capítulo 3
Dispositivos de comando e proteção
Comando de selo
O contato de selo (K1) deve ser sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento
da botoeira (S0). Sua finalidade é de manter a corrente circulando pelo contator, mesmo
após o operador ter retirado o dedo da botoeira.
60
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Figura 43.
S1
S0 K1
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Figura 44.
S1
S0 K1 K1
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Comando de intertravamento
Este tipo de comando é normalmente utilizado quando se deseja evitar a ligação de
certos dispositivos antes que outro específico permita esta ligação. Este processo x’
consiste na ligação entre os contatos auxiliares de vários dispositivos e as posições de
operação destes dispositivos são dependentes entre si, conforme ilustrado a seguir.
Figura 45.
K2 K1
K1 K2
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
61
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Este tipo de comando nunca deve ser utilizado em situações em que se deseja ter um
intertravamento entre dispositivos, pois se o contato auxiliar de selo criar um fluxo
de corrente paralelo ao intertravamento teremos a perda total do efeito de segurança
inicialmente previsto, conforme ilustrado a seguir.
Figura 46.
S0
S1 K1
K2
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Figura 47.
K2
K2
K1
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
62
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Figura 48.
S0
S1 K1
K2
K1
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
63
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Este tipo de comando também pode ser feito através de botoeiras. Neste caso, para
facilitar a representação, recomenda-se que uma das botoeiras venham indicadas com
seus contatos invertidos.
Figura 50.
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Simbologia numérica
Assim como cada elemento em um circuito de comando elétrico tem o seu símbolo
gráfico específico, também, a numeração dos contatos e a representação literal dos
mesmos, tem um padrão que deve ser seguido.
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica.>
Botão de comando
Quando se deseja partir um motor, o primeiro componente em que pensamos é
uma chave para podermos ligá-lo. No entanto, ao se levar em conta comandos
realizados em circuitos elétricos, a “chave” que liga os motores é diferente de
uma chave usual, destas que se tem para comandar lâmpadas.
Figura 52.
ACIONAMENTO
MOLA DE
RETORNO
NF
(desliga)
NA
(liga)
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
65
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Figura 53.
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
66
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Outro tipo bastante utilizado no dia a dia são as chaves de nível e as chaves fim de curso,
a seguir apresentadas.
Figura 54.
3 1
S
4 2
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Relé
67
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Figura 55.
(4) NF
(3)
(5) NA
(1) (2)
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Relé de tempo
Figura 56.
Fonte: <https://www.controleeautomacao.net/imagem/index/9805429/G/cels.jpg>.
68
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
O ajuste da função tempo pode ser realizado variando o ajuste de 0,3 segundos a 30
minutos sem deixar de ter elevada confiabilidade e precisão. No entanto, quanto ao tipo
de atuação temos as seguintes opções:
Figura 57.
tempo
Contato
Retardo
tempo
Bobin
tempo
Contato
Retardo tempo
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Contatores
69
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Figura 58.
Fonte: <https://www.sabereletrica.com.br/contatores/>.
Quando a corrente não flui pela bobina essa parte do núcleo é repelida por ação de
molas. Seus contatos elétricos são distribuídos solidariamente a esta parte móvel do
núcleo, constituindo um conjunto de contatos móveis. Solidário à carcaça do contator
existe um conjunto de contatos fixos. Cada jogo de contatos fixos e móveis podem ser
do tipo normalmente aberto (NA), ou normalmente fechado (NF).
(1) (2)
(NA)
(3) (4)
(NA)
(5) (6)
(NF)
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
70
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Figura 60.
Borne
Contato móvel
Bobina
eletromagnética
Núcleo fixo
Bobina eletromagnética
Núcleo móvel
Envoltório
Contatos fixos
Fonte: <http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Sempre que formos trabalhar com este dispositivo eletromecânico devemos nos atentar
para as faíscas produzidas no momento da comutação dos contatos, devido ao impacto.
Este impacto, com o tempo irá provocar o desgaste natural dos contatos. Para aumentar
a segurança do operador devido aos diversos tipos de ambientes onde o contator pode
ser aplicado, foram criadas algumas categorias de proteção, abaixo listadas:
Vantagens
Pressostato
Figura 61.
Fonte: <http://www.euroswitch.it/pressostato-con-contatti-in-scambio-spdt-637550891.html>.
72
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Termostato
Fonte: <http://www.sosaquecedor.com.br/termostato-capilar-tecasa>.
Disjuntores
Os disjuntores são dispositivos magneto-térmicos utilizados na proteção de instalações
e equipamentos elétricos contra sobrecarga e curto-circuito. Possuem em sua
construção um componente de extrema importância denominado disparador térmico
(bimetal), o qual atua em ocasiões de sobrecarga. Já em condições de curto-circuito o
componente disparador eletromagnético é quem atua realizando a proteção. Abaixo
temos a ilustração de um disjuntor real.
Figura 63.
Fonte: <http://www.solucoesindustriais.com.br/images/produtos/imagens_837/p_disjuntor-a-vacuo-23.jpg>.
73
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Figura 64.
Borne
Disparador térmico
Cordoalha
Contato móvel
Disparador eletromagnético
Born
Fonte<: http://docente.ifrn.edu.br/heliopinheiro/Disciplinas/maquinas-e-acionamentos-eletricos-ii/apostila-basica>.
Para uma melhor utilização deste dispositivo, o disjuntor precisa ser especificado através
de algumas grandezas bem definidas, tais como:
»» tensão de isolamento;
»» tensão nominal;
»» corrente nominal;
»» capacidade de interrupção;
»» tipo de acionamento.
Relé térmico
74
Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle │ UNIDADE IV
Figura 65.
Fonte: <https://www.celval.com.br/5813242-3UA52402C-RELE-TERMICO-AJUSTE-16-25A-SIEMENS>.
Este tipo de dispositivo é empregado a mais de 100 anos, com a função de proteger
equipamentos contra as sobrecargas (altas correntes indesejáveis). São dispositivos de
proteção contra correntes de curto-circuito, atuando também em circuitos sob condições
de sobrecarga. Nestes casos, os fusíveis irão interromper o fluxo de corrente elétrica.
Fonte: <http://www.eletrodex.com.br/fusivel-de-vidro-250v-6x30.html>.
75
UNIDADE IV │ Transformadores para Instrumentos e Dispositivos de Proteção e Controle
Fusíveis cilíndricos
Mas seu maior diferencial se destaca por apresentar uma alta capacidade de interrupção
(100kA) em um produto extremamente compacto e inovador.
Figura 67.
Fonte: <http://portuguese.electric-energymeter.com/sale-7618569-low-voltage-rt18-32a-miro-fuse-series-ceramic-cylindrical-fuse.html>.
76
Referências
NUNES, D. R. Ferramentas e instrumentos de medidas elétricas. Rio de
Janeiro: Essentia Editora, 2010.
Sites
<http://www.atseletrica.com.br/manutencao-cabine-primaria.php>
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