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Sumário

1. INFORMAÇÕES GERAIS DO PROJETO............................................................................. 11

1.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................11

1.2 OBJETIVO ..................................................................................................................................................11

1.3 METODOLOGIA .........................................................................................................................................12

1.4 DESCRIÇÃO DO TRABALHO ........................................................................................................................12

1.5 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E PROCESSOS ............................................................................................14

1.6 PLANTA DA EMPRESA FHPV ......................................................................................................................15

2. NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................... 16

2.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................16

2.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................16

2.3 AÇÕES RECOMENDADAS ...........................................................................................................................19

2.4 CHECK LIST UTILIZADO ..............................................................................................................................20

3. NR 02 – INSPEÇÃO PRÉVIA ............................................................................................ 20

3.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................20

3.2 OBSERVAÇÕES ..........................................................................................................................................20

4. NR 03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO ............................................................................. 21

4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................21

4.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................21

4.3 CHECK LIST UTILIZADO ..............................................................................................................................21

5. NR 04 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA


DO TRABALHO – SESMT........................................................................................................ 22

5.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................22

5.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................22

5.3 RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................................................23

5.4 CHECK LIST UTILIZADO ..............................................................................................................................24


6. NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA................................ 24

6.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................24

6.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................25

6.2.1 MAPA DE RISCO ................................................................................................................................26

6.3 AÇÕES RECOMENDADAS ...........................................................................................................................35

6.4 CHECK LIST UTILIZADO ..............................................................................................................................35

7. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................................... 36

7.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................36

7.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................37

7.3 AÇÕES RECOMENDADAS ...........................................................................................................................42

7.4 CHECK LIST UTILIZADO ..............................................................................................................................42

8. NR 07 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO.......... 43

8.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................43

8.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................43

8.3 RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................................................52

8.4 CHECK LIST UTILIZADO ..............................................................................................................................52

9. NR 08 – EDIFICAÇÕES ................................................................................................... 53

9.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................53

9.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................................................53

9.3 RECOMENDAÇÃO ......................................................................................................................................56

9.4 CHECK LIST UTILIZADO ..............................................................................................................................56

10. NR 09 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) ....................... 56

10.1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................56

10.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................................57

10.3 RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................................................69

10.4 CHECK LIST UTILIZADO ............................................................................................................................70

11. NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ..................... 72


2
11.1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................72

11.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................................73

11.3 RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................................................75

11.4 CHECK LIST UTILIZADO ............................................................................................................................76

12. NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE


MATERIAIS. .......................................................................................................................... 78

12.1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................78

12.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................................78

12.3 RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................................................80

12.4 CHECK LIST UTILIZADO ............................................................................................................................80

13. NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTO ..................... 81

13.1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................81

13.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ......................................................................................................83

13.3 RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................................................97

13.4 CHECK LIST UTILIZADO ............................................................................................................................98

14. NR 13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, TUBULAÇÕES E TANQUES METÁLICOS DE


ARMAZENAMENTO ............................................................................................................ 103

14.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................103

14.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................105

14.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................109

14.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................110

15. NR 14 – FORNOS ..................................................................................................... 111

15.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................111

15.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................111

16. NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ..................................................... 112

16.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................112

16.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................113

16.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................115


3
16.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................115

17. NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS....................................................... 116

17.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................116

17.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................117

17.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................117

17.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................118

18. NR 17 – ERGONOMIA.............................................................................................. 118

18.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................118

18.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................119

18.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................121

18.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................122

19. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA


CONSTRUÇÃO .................................................................................................................... 123

19.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................123

19.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................123

20. NR 19 – EXPLOSIVOS ............................................................................................... 123

20.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................123

20.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................123

21. NR 20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS123

21.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................123

21.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................125

21.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................129

21.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................129

22. NR 21 – TRABALHO A CÉU ABERTO ......................................................................... 133

22.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................133

22.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................133

22.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................133

4
22.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................133

23. NR 22 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO............................... 134

23.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................134

23.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................134

24. NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS ................................................................. 134

24.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................134

24.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................135

24.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................138

24.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................138

25. NR 24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO ....... 139

25.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................139

25.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................139

25.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................141

25.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................142

26. NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS.............................................................................. 145

26.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................145

26.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................145

26.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................147

26.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................148

27. NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .................................................................... 148

27.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................148

27.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................150

27.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................151

27.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................151

28. NR 28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES ................................................................... 152

28.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................152

28.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................153


5
28.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................155

28.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................155

29. NR 29 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


PORTUÁRIO ........................................................................................................................ 156

29.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................156

29.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................156

30. NR 30 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


AQUAVIÁRIO ...................................................................................................................... 156

30.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................156

30.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................156

31. NR 31 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA


AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA........ 156

31.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................156

31.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................157

32. NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE . 157

32.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................157

32.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................157

33. NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS .......... 157

33.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................157

33.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................158

33.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................159

33.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................159

34. NR 34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA


CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL .................................................................................. 160

34.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................160

34.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................160

35. NR 35 – TRABALHO EM ALTURA .............................................................................. 160

35.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................160

6
35.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................161

35.3 RECOMENDAÇÕES .................................................................................................................................162

35.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................162

36. NR 36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E


PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS ...................................................................... 165

36.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................165

36.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................165

37. NR 37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO............................. 165

37.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................165

37.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................165

38. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 166

39. ANEXOS .................................................................................................................. 178

39.1 ANEXO I – DIAGRAMA UNIFILAR ...........................................................................................................178

39.2 ANEXO II – PROCEDIMENTO ESPAÇO CONFINADO ................................................................................183

40. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 193

Lista de Figuras
Figura 1 Planta da Empresa FHPV ........................................................................... 15
Figura 2: Ordem de Serviço ...................................................................................... 17
Figura 3: Procedimento de Análise de Acidente da Empresa ................................... 19
Figura 4: Quadro 1 CNAE ......................................................................................... 22
Figura 5: Quadro II – Dimensionamento do SESMT ................................................. 23
Figura 6: Mapas de Riscos de 01 à 20 ...................................................................... 26
Figura 7: Declaração de Treinamento ....................................................................... 41
Figura 8: Falta de Manutenção.................................................................................. 54
Figura 9: Falta de Manutenção.................................................................................. 54
Figura 10: Escada dimensionada conforme as normas ............................................ 55
Figura 11: Galpão dimensionado conforme as normas e código de obras ............... 55
Figura 12: Cronograma anual.................................................................................... 57
Figura 13: Parte do diagrama Unifilar ........................................................................ 73
Figura 14: cartão de bloqueio e cadeado .................................................................. 74
Figura 15: Ponte Rolante .......................................................................................... 79
Figura 16: Empilhadeira ............................................................................................ 79

7
Figura 17: Pau de carga ............................................................................................ 80
Figura 18: Máquina de Mistura .................................................................................. 84
Figura 19: Máquina de Mistura .................................................................................. 84
Figura 20: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 85
Figura 21: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 85
Figura 22: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 86
Figura 23: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 86
Figura 24: Chave Geral e botão de Emergência ....................................................... 87
Figura 25: Manual ..................................................................................................... 87
Figura 26: Misturador ................................................................................................ 88
Figura 27: Painel sinótico .......................................................................................... 88
Figura 28: Misturador / Preparação ........................................................................... 89
Figura 29: Painel de acionamento e parada do setor 02 ........................................... 89
Figura 30: Tanque de Captação ................................................................................ 90
Figura 31: Tanque de Preparação............................................................................. 90
Figura 32: espelho e rodapé...................................................................................... 91
Figura 33: Conjunto de Proteções fixas e móveis ..................................................... 91
Figura 34: Conjunto de Proteções fixas e móveis ..................................................... 92
Figura 35: proteções fixas das motorizações ............................................................ 92
Figura 36: proteções fixas das motorizações ............................................................ 93
Figura 37:Plataformas ............................................................................................... 93
Figura 38: Proteções nas tubulações flexíveis .......................................................... 94
Figura 39: Sistema de Homem morto e CLP ............................................................. 94
Figura 40: Cortinas de luz monitoradas pelo CLP ..................................................... 95
Figura 41: sistema de prevenção por travamento ..................................................... 95
Figura 42: CLP .......................................................................................................... 96
Figura 43: Cadeado de Segurança ........................................................................... 96
Figura 44: Manual ..................................................................................................... 97
Figura 45: Vaso de Pressão VP 01 ......................................................................... 107
Figura 46: Vaso de Pressão VP 04 ......................................................................... 108
Figura 47: Vaso de Pressão GLP ............................................................................ 108
Figura 48: Linha de ar comprimido .......................................................................... 109
Figura 49: Riscos Ambientais .................................................................................. 114
Figura 50: Análise Ergonômica do Escritório........................................................... 119
Figura 51: Análise Ergonomia na Produção ............................................................ 120
Figura 52: Área de armazenamento de gás GLP para uso das empilhadeiras. ...... 126
Figura 53: Armazenamento dos Cilindros de gases ................................................ 126
Figura 54: Galpão de carga e descarga da empresa FHPV .................................... 133
Figura 55: Extintores ............................................................................................... 136
Figura 56: Escopo do Projeto Aprovado pelo Corpo de Bombeiro do Rio de Janeiro
................................................................................................................................ 136
Figura 57: Dimensionamento da Brigada de Incêndio ............................................. 137
Figura 58: Refeitório ................................................................................................ 139

8
Figura 59: Banheiro do Refeitório............................................................................ 140
Figura 60: Vestiário ................................................................................................. 140
Figura 61: Bebedouro no Galpão 1 ......................................................................... 141
Figura 62: Armazenamento de lâmpadas Fluorescente .......................................... 146
Figura 63: Resíduo acumulado em excesso ........................................................... 146
Figura 64: Baia 1 Área de plásticos sem contaminação .......................................... 147
Figura 65: Caçamba de sucata temporária ............................................................. 147
Figura 66: Armazenamento correto das lâmpadas fluorescente ............................. 148
Figura 67: Falta de Sinalização ............................................................................... 151
Figura 68: Valor da multa por n° de colaboradores ................................................. 153
Figura 69: Gráfico Adequação x Por Normas .......................................................... 154
Figura 70: Multa X % de Não Conformidade ....................................................... 155
Figura 71: Espaços confinados 1,2,3 ...................................................................... 158
Figura 72: Espaço confinado 4 e 5 .......................................................................... 159
Figura 73: Certificado de Capacitação Nr 35........................................................... 162
Figura 74: Permissão de Entrada e Trabalho - PET................................................ 191

Lista de Tabela

Tabela 1 Dados característicos da empresa ............................................................. 13


Tabela 2 Normas Regulamentadoras ........................................................................ 13
Tabela 3: Check List NR 01....................................................................................... 20
Tabela 4: Check List NR 03....................................................................................... 21
Tabela 5: Check List Nr 04 ........................................................................................ 24
Tabela 6: Eleitos e Suplentes da CIPA ..................................................................... 25
Tabela 7: Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo
com sua Natureza e a padronização das cores correspondentes ............................. 34
Tabela 8: Check List Nr 05 ........................................................................................ 35
Tabela 9: Lista dos EPI’s ........................................................................................... 38
Tabela 10: Check List Nr 06 ...................................................................................... 42
Tabela 11: Exames Médicos separados por grupos Homogêneos ........................... 45
Tabela 12: Check List Nr 07 ...................................................................................... 52
Tabela 13: Check List Nr 08 ...................................................................................... 56
Tabela 14: Reconhecimento dos Riscos ................................................................... 60
Tabela 15: Avaliações de Pressão Sonora ............................................................... 63
Tabela 16: Avaliação química ................................................................................... 64
Tabela 17: Avaliação de Stress Térmico ................................................................... 66
Tabela 18: Avaliação de Stress Térmico ................................................................... 66
Tabela 21: Comparação da Avaliação de Stress Térmico ........... Erro! Indicador não
definido.
Tabela 22: Avaliação de Vibração de Corpo Inteiro .................................................. 68
Tabela 23: Plano de Ação ........................................................................................ 68
9
Tabela 24: Check List Nr 09 ...................................................................................... 70
Tabela 25: Check List Nr 09 Anexo 1 ........................................................................ 72
Tabela 26: Check List Nr 10 ...................................................................................... 76
Tabela 27: Equipamentos e Acessórios .................................................................... 78
Tabela 28: Check List Nr 11 ...................................................................................... 80
Tabela 29: Check List Nr 12 ...................................................................................... 98
Tabela 30: Classificação de caldeira ....................................................................... 103
Tabela 31: Classificação Vasos de Pressão ........................................................... 104
Tabela 32: Categorias de Vasos de Pressão .......................................................... 104
Tabela 33: Vasos de Pressão da empresa FHPV ................................................... 105
Tabela 34: Check List Vaso de Pressão ................................................................. 106
Tabela 35: Check List Vaso de Pressão ................................................................. 106
Tabela 36: Check List NR 13................................................................................... 110
Tabela 37: Check List NR 13 – Anexo I .................................................................. 111
Tabela 38: Check List NR 15................................................................................... 115
Tabela 39: Check List Nr 16 .................................................................................... 118
Tabela 40: E-social Parte 1 ..................................................................................... 121
Tabela 41: E-social Parte 2 ..................................................................................... 121
Tabela 42: Check List Nr 17 .................................................................................... 122
Tabela 43: Classificação das Instalações ............................................................... 124
Tabela 44: Produtos químicos ................................................................................. 125
Tabela 45: Critérios para capacitação ..................................................................... 128
Tabela 46: Atividade x Classe ................................................................................. 128
Tabela 47: Atualização de curso ............................................................................. 128
Tabela 48: Check List Nr 20 .................................................................................... 129
Tabela 49: Check List Nr 21 .................................................................................... 133
Tabela 50: Área da empresa FHPV ........................................................................ 135
Tabela 51: Exigência conforme a Legislação COSCIP 76 ...................................... 135
Tabela 52: Risco x Área Protegida .......................................................................... 137
Tabela 53: N° de Funcionários x Turno x Setor ...................................................... 138
Tabela 54: Dimensionamento da Brigada Voluntária de Incêndio ........................... 138
Tabela 55: Check List Nr 23 .................................................................................... 138
Tabela 56: Check List Nr 24 .................................................................................... 142
Tabela 57: Check List Nr 25 .................................................................................... 148
Tabela 58: Setores/Lugares que devem possuir sinalização .................................. 149
Tabela 59: Sinalizações da empresa FHPV ............................................................ 150
Tabela 60: Check List Nr 26 .................................................................................... 151
Tabela 61: cálculo das multas ................................................................................. 154
Tabela 62: Check List Nr 33 .................................................................................... 159
Tabela 63: Check List Nr 35 .................................................................................... 162
Tabela 64: Check List Nr 35 Anexo II ...................................................................... 164
Tabela 65: MATRIZ GUT......................................................................................... 166
Tabela 66: Execução de Tarefa .............................................................................. 171

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1. INFORMAÇÕES GERAIS DO PROJETO

1.1 INTRODUÇÃO
A Segurança do Trabalho é um serviço de suma importância nas organizações
de modo geral, pois os profissionais dessa área se empenham em promover formas
seguras de execução das atividades laborais desenvolvidas em tais organizações,
prevenindo doenças e acidentes decorrentes dos ambientes de trabalho existentes,
expressando a preocupação com a segurança, saúde e o bem estar dos
colaboradores que permeiam tais ambientes, além de beneficiar as organizações em
si.
Nas indústrias brasileiras, as normas regulamentadoras (NR’s) mostram-se
fundamentais para a segurança e saúde dos trabalhadores, e estão previstas no
Capítulo V, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Estas normas foram aprovadas pela Portaria
MTB N.º 3.214, 8 de junho de 1978 e são de observância obrigatória por todas as
empresas brasileiras regidas pela CLT. Para este trabalho, tomou-se como foco de
estudo uma empresa de fabricação de material de construção, denominada pelo
acrônimo “FHPV”.
A FHPV é uma empresa, com mais de 30 anos no mercado, estabelecida na
cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil, contando com moderna tecnologia
para a produção de telhas de fibrocimento.

1.2 OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo verificar o atendimento às normas
regulamentadoras da empresa “FHPV”. Assim, por meio de pesquisas de campo,
análise e interpretação das normas regulamentadoras em vigor, buscou-se verificar,
na prática, o atendimento às referidas normas, aplicáveis a empresa. A partir da
verificação de adequação realizada pelos autores, com base nas informações
levantadas durante as visitas técnicas e na avaliação dos documentos técnicos
apresentados, foi realizada estimativa de uma possível multa, bem como soluções
necessárias para as inconformidades.

11
1.3 METODOLOGIA
A metodologia aplicada para a elaboração deste trabalho seguiu a sequência
definida abaixo:
a) Descrição do segmento da empresa;
b) Estudo das Norma Regulamentadoras (NR) aplicáveis;
c) Apuração e análise dos indicadores de acidentes de trabalho antes e
depois;
d) Apuração e análise dos indicadores de acidentes de trabalho com ou
sem afastamento antes e depois;
e) Análise do layout, através de visitas e fotografias, quanto à adequação
em relação as normas regulamentadoras;
f) Análise do maquinário de trabalho quanto à adequação das normas
regulamentadoras específicas;
g) Propostas de melhorias;
h) Considerações finais;
i) Conclusões.

1.4 DESCRIÇÃO DO TRABALHO


Para a realização deste trabalho foram agendadas inspeções técnicas com a
finalidade de levantar as condições físicas das instalações, bem como avaliações
documentais da FHPV e definido que se verificasse o vínculo entre as informações
contidas nos documentos e as condições existentes, bem como a sua adequação às
normativas do MTE e às demais referências normativas. Nestas inspeções, foram
feitos levantamentos fotográficos e anotações, bem como análise crítica dos principais
documentos de segurança e saúde ocupacional, dentre eles, Programa de Prevenção
de riscos Ambientais (PPRA), Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
A FHPV é uma empresa, estabelecida na cidade de Duque de Caxias, Rio de
Janeiro, Brasil, que tem como principal atividade econômica a produção de telhas de
fibrocimento.

12
Tabela 1 Dados característicos da empresa
grau de risco conforme Nr 04 4
grupo de risco conforme Nr 05 C-12
número de funcionários 97
6:00 - 14:00
Turnos de Trabalho 14:00 - 22:00
22:00 - 6:00
1º Turno 57 Funcionários
2° Turno 20 Funcionários
3° Turno 20 Funcionários
Área total do Terreno 28.435,00 m²
Área total Construída 12.503,15 m²
Fonte: Autores

Tabela 2 Normas Regulamentadoras


Normas
NR 01 Disposições Gerais
NR 02 Inspeção Prévia - Revogada
NR 03 Embargo e Interdição
Serviço Especializados em Engenharia de Segurança e em
NR 04
Medicina do Trabalho (SESMT)
NR 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 07
(PCMSO);
NR 08 Edificações
NR 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
NR 11
Materiais
NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 13 Caldeiras, Vasos de pressão e Tubulações
NR 15 Atividades e Operações Insalubres
NR 16 Atividades e Operações Perigosas
NR 17 Ergonomia
Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e
NR 20
Combustíveis
NR 21 Trabalho a Céu Aberto
NR 23 Proteção Contra Incêndios
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 Resíduos Industriais
NR 26 Sinalização de Segurança
NR 28 Fiscalização e Penalidades
NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 35 Trabalho em Altura
Fonte: Autores

13
1.5 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E PROCESSOS
A empresa FHPV desempenha seu processo de produção de telhas de
fibrocimento no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. A FHPV é considerada
uma empresa de médio porte a qual contém os seguintes setores: financeiro,
segurança do trabalho, manutenção, produção de telhas, meio ambiente, Rh,
contabilidade, compras e comercial.
Este trabalho tem como foco apenas averiguar se a empresa se enquadra em
conformidade diante das NR’s e Legislações, cabendo apenas a empresa fazer
cumprir ou não.
O processo de produção de telhas de fibrocimento constitui na mistura de:
cimento Portland, calcita, fibra de plástico, celulose e água, estas operações são
automatizadas e executadas respectivamente nos equipamentos refine de celulose e
misturador. A empresa não usa mais amianto para a produção das telhas, tendo sido
eliminada todas matérias primas e produto acabado com este material.
Na máquina de produtora de telha de fibrocimento, a massa homogênea é
formada no misturador, sendo modelada na forma laminar sobre formas de telhas de
diversos tipos de tamanhos.
As formas cobertas com a massa de fibrocimento são levadas a estufa
aquecida com queimadores de gás natural, para desidratação e cura, o produto
acabado inspecionado e aprovado é levado para área de armazenamento onde
aguarda expedição e faturamento.
Fluxograma 1: Processo Produtivo

14
Fonte: Autores
1.6 PLANTA DA EMPRESA FHPV

Figura 1 Planta da Empresa FHPV

Fonte: Empresa

15
2. NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1 INTRODUÇÃO
Esta norma estabelece a obrigatoriedade das empresas privadas e públicas e pelos
órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT em observar as normas
regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho

2.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


A primeira obrigação estabelecida pela NR-01, descrita no inciso (a), do item
1.7, é a empresa cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e medicina do trabalho. Depreende-se do texto da alínea (a), do item 1.7
que o não atendimento de toda e qualquer exigência legal e/ou regulamentar
relacionado à segurança e medicina do trabalho, implica em não atendimento ao item
1.7. Dito de outra forma, se, na prática, a FHPV não atender a todos os requisitos
legais e regulamentares previstos no arcabouço regulatório brasileiro referente à
medicina e segurança do trabalho, os quais serão explicitados ao longo deste
trabalho, também não cumprirá o inciso (a) do item 1.7. Em se tratando da alínea (b),
que trata da obrigação de elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no
trabalho, vale expor que o modelo da Ordem de Serviço da FHPV já foi definido,
conforme se encontra a seguir:

16
Figura 2: Ordem de Serviço

Fonte: Empresa

17
No tocante à alínea (c) do item 1.7, e seus respectivos incisos, verificou-se que
o seu atendimento no âmbito da FHPV se dá por meio de comunicação visual, tais
como placas de sinalização, placas educativas e mapas de riscos, expostos nos
ambientes de trabalho. Além disso, a empresa possui uma Planilha de Perigos e
Danos, que apresenta os riscos e suas possíveis consequências para cada tarefa
realizada no setor de trabalho. Essa planilha fica disponível nos setores.
Já no que se refere aos resultados das avaliações ambientais, estes somente
são divulgados à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) por ocasião da
revisão do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais).
Os resultados dos exames são divulgados aos trabalhadores após a realização
dos exames clínicos e avaliados pelo médico do trabalho da empresa para assim a
emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO.
Em relação à alínea (e), do item 1.7, verificou-se que a FHPV possui um
procedimento que trata especificamente de acidentes e doenças ocupacionais,
abrangendo, inclusive, as ocorrências sem vítimas.

18
Figura 3: Procedimento de Análise de Acidente da Empresa

Fonte: Empresa

2.3 AÇÕES RECOMENDADAS


Recomendamos que o SESMT da empresa FHPV adeque as demais NR’s para
que ela atenda as disposições legais sobre segurança e medicina do Trabalho,
conforme exige o item 1.7 (a).

19
2.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 3: Check List NR 01
NR 1 (101.000-0)

Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo

1.7. “a” 101001-8 1 S x 879,84 1.007,63


1.7. “b” 101010-7 1 S X 0 0
1.7. “c” I 101005-0 3 S X 0 0
1.7. “c” II 101006-9 3 S X 0 0
1.7. “c” III 101007-7 3 M X 0 0
1.7. “c” IV 101008-5 3 S X 0 0
1.7. “d” 101009-3 3 S X 0 0
1.7. “e” 101011-5 3 S X 0 0
TOTAL R$ 936,23 R$ 1.072,22
UFIR 1,0641
Fonte: Autor

3. NR 02 – INSPEÇÃO PRÉVIA
3.1 INTRODUÇÃO
A Norma Regulamentadora n.º 02 (NR-2), conforme o item 2., a norma
determina que todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá
solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e
Emprego que por sua vez, emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações – CAI,
após realizar a inspeção prévia das instalações.
3.2 OBSERVAÇÕES
A NR 02 foi revogada pela portaria 915/2019, todavia a empresa FHPV até o
presente momento não tinha o Certificado de Aprovação de Instalações – CAI. Em
razão disse a empresa deixou de ter essa não conformidade.

20
4. NR 03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

4.1 INTRODUÇÃO
Esta norma trata do embargo ou interdição do estabelecimento, setor de
serviço, máquina ou equipamento a partir da constatação de situação de trabalho que
caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. Considera-se grave e iminente risco
toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.

4.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Em razão da empresa FHPV trabalhar com o conceito de agente multiplicador,
cada colaborador é treinado em suas respectivas funções para agir de maneira correta
em riscos grave e iminentes que possa causar acidente ou doença relacionada ao
trabalho, ou seja, é delegado ao funcionário treinado e certificado a competência de
paralisar a atividade a qual caracterize risco grave e iminente ao colaborador, sendo
comunicado diretamente ao SESMT ou a algum membro da CIPA.
Atualmente na empresa FHPV não existe nenhuma atividade que traga riscos
grave e iminente ao colaborador.

4.3 CHECK LIST UTILIZADO

Tabela 4: Check List NR 03


NR 3 (103.000-0)

Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo

3.2 103005-1 4 S X 0 0
3.3 103006-0 4 S X 0 0
3.5 103007-8 2 S X 0 0
TOTAL 0 0
UFIR 1,0641
Fonte: Autor

21
5. NR 04 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO – SESMT
5.1 INTRODUÇÃO
Conforme o item 4.1 as empresas privadas e públicas os órgãos públicos da
administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão,
obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade
do trabalhador no local de trabalho.
5.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Conforme o item 4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco
da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento,
constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR

Figura 4: Quadro 1 CNAE

Fonte: NR 04 QUADRO I (Alterado pela Portaria SIT n.º 76, de 21 de novembro de 2008)

CNAE DA FHPV
23.30-3-03 – GRAU DE RISCO DA EMPRESA - 4

22
Figura 5: Quadro II – Dimensionamento do SESMT

Fonte: NR 04

Atualmente, a empresa FHPV dispõe de 2 técnicos de segurança do trabalho


os quais trabalham no mesmo turno e de 1 médico do trabalho que trabalha meio
período e um consultor em Engenharia de Segurança do Trabalho que trabalha uma
vez por semana no período de 09:00 as 15:00 horas.

5.3 RECOMENDAÇÕES
Apesar do SESMT da FHPV estar superdimensionado em comparação a norma
vigente NR 04, percebe-se que dois turnos de trabalho da empresa ficam sem um
técnico de segurança do trabalho, para quesitos de segurança em geral, isso é ruim,
porque mesmo tendo uma equipe bem treinada, integrada, existem momentos que se
são necessários opiniões e procedimentos mais técnicos que somente um
profissional da área de segurança seria capaz de realizar. Logo é recomendado a
contratação de mais um técnico de segurança do trabalhado, para cobrir esse turno e
transferir um desses dois técnicos para turnos distintos.

23
5.4 CHECK LIST UTILIZADO

Tabela 5: Check List Nr 04


NR 4 (104.000-6)

SIM NÃO N/A mínimo máximo


Item/Subitem Código Infração Tipo
4.1 104027-8 4 S X 0 0
4.2 104028-6 3 S X 0 0
4.2.4 104029-4 3 S X 0 0
4.3.3 104030-8 3 S X 0 0
4.3.4 104031-6 3 S X 0 0
4.4 104041-3 3 S X 0 0
4.4.2 104033-2 3 S X 0 0
4.5 104034-0 2 S X 0 0
4.5.1 104035-9 4 S X 0 0
4.5.2 104036-7 2 S X 0 0
4.7 104018-9 1 S X 0 0
4.8 104037-5 2 S X 0 0
4.9 104038-3 2 S X 0 0
4.10 104039-1 3 S X 0 0
4.11 104040-5 1 S X 0 0
4.12 104026-0 2 S X 0 0
4.17 104023-5 1 S X 0 0
4.19 104025-1 4 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

6. NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA


6.1 INTRODUÇÃO
Esta norma teve sua última atualização pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho
de 2011, trata dos requisitos referentes à constituição, organização e funcionamento
da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
De acordo com a norma, a CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

24
6.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Segundo o item 5.6 da NR-5, a COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES – CIPA, deverá ser dimensionada considerando o grupo de risco e o
número de trabalhadores.
No estabelecimento verificado, aplicam-se os seguintes dimensionamentos:
• Grupo de Risco: C-12 - NÃO-METÁLICOS
• Número de Membros Efetivos (para 97 trabalhadores): 3
• Número de Membros Suplentes (para 97 trabalhadores): 3
Portanto, o dimensionamento da CIPA da empresa FHPV contempla o número
de membros disposto na norma, conforme a tabela 6, a seguir:

Tabela 6: Eleitos e Suplentes da CIPA


MEMBROS QUANTIDADES
REPRESENTANTE EFETIVOS 3
EMPREGADO
SUPLENTES 3
REPRESENTANTE EFETIVOS 3
EMPREGADOR
SUPLENTES 3
Fonte: Autor

Todos os documentos referentes ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as


atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, ficam
arquivados no setor de Engenharia de Segurança do Trabalho da empresa FHPV e
está à disposição da fiscalização, conforme determinação do item 5.14 da NR. O
processo eleitoral da CIPA é realizado seguindo os prazos estabelecidos pela NR
(itens 5.38, 5.39, 5.40 e 5.41).
O treinamento da CIPA é realizado anualmente, antes da data da posse, com
carga horária de 20 horas e conteúdo programático de acordo com o item 5.33. Esse
treinamento é realizado pelos profissionais do Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e medicina do trabalho – SESMT.
As reuniões ordinárias são realizadas e registradas em atas, bem como as
reuniões extraordinárias ocorrem sempre que necessárias, por motivo de denúncia de
situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de
emergência, ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal e houver solicitação expressa
de uma das representações.
25
6.2.1 MAPA DE RISCO
Os mapas de riscos são revisados anualmente pela CIPA com apoio do SESMT
para orientação e divulgação dos riscos presentes nas áreas.
Os mapas estão distribuídos por prédios e galpões, conforme exemplificado na
Figura abaixo.

Figura 6: Mapas de Riscos de 01 à 20

26
27
28
29
30
31
32
Fonte: Empresa

33
Tabela 7: Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua
Natureza e a padronização das cores correspondentes

Fonte: Portaria nº 25 de 20/12/94

Após análise dos mapas de riscos da FHPV, foi observado que o mesmo atende
a todos os requisitos da Portaria n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 , que a graduação
de riscos ambientais está em conformidade com as concentrações dos agentes
encontrados no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, entretanto
ainda não apresenta algumas informações adicionais, como por exemplo, a
localização dos equipamentos destinados ao combate a incêndio nos mapas de
riscos.
A CIPA participa na organização da SIPAT, definindo o tema, as datas e os
horários de realização das palestras. Nos arquivos da CIPA, localizados no setor de
Segurança do Trabalho, encontramos os editais das SIPAT´s das gestões anteriores
e observamos que além de assuntos sobre Doenças Sexualmente Transmitidas –
DST´s, a SIPAT também aborda assuntos sobre Segurança do Trabalho, Saúde e
Meio Ambiente, atendendo a alínea “o” do item 5.16.

34
Não encontramos evidências da realização de campanhas de Campanhas de
Prevenção da AIDS, conforme determina a alínea “p” do item 5.16.

6.3 AÇÕES RECOMENDADAS


Organizar a campanha de Prevenção da AIDS. Determinar às empresas
prestadoras de serviços que realizam as suas atividades dentro das instalações da
FHPV que instalem as suas respectivas CIPA´s, conforme item 5.47. Divulgar o
calendário de reuniões ordinárias às CIPA´s das empresas contratadas para que elas
possam participar, adotar as medidas de segurança propostas e divulgar a todos os
seus trabalhadores os riscos presentes nos ambientes de trabalho, conforme itens
5.48 e 5.49.
Por nos mapas de riscos a localização dos equipamentos destinados ao
combate a incêndio.
6.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 8: Check List Nr 05
NR 5 (205.000-5)
SIM NÃO N/A mínimo máximo
Item/Subitem Código Infração Tipo
5.2 205001-3 4 S X 0 0
5.6 205067-6 3 S X 0 0
5.6.2 205068-4 3 S X 0 0
5.6.4 205007-2 2 S X 0 0
5.7 205008-0 2 S X 0 0
5.8 205069-2 3 S X 0 0
5.9 205070-6 3 S X 0 0
5.10 205071-4 1 S X 0 0
5.11 205072-2 2 S X 0 0
5.12 205073-0 1 S X 0 0
5.13 205014-5 1 S X 0 0
5.14 205103-6 1 S X 0 0
5.14.1 205104-4 2 S X 0 0
5.14.2 205105-2 2 S X 0 0
5.15 205106-0 3 S X 0 0
5.17 205017-0 2 S X 0 0
5.23 205076-5 3 S X 0 0
5.24 205019-6 2 S X 0 0
5.25 205077-3 1 S X 0 0
5.26 205107-9 1 S X 0 0
5.27 205064-1 3 S X 0 0
5.30 205079-0 1 S X 0 0
5.31 205108-7 2 S X 0 0
5.31.1 205080-3 1 S X 0 0
5.31.3 205109-5 2 S X 0 0
5.31.3.1 205110-9 2 S X 0 0
5.31.3.2 205111-7 3 S X 0 0
35
5.32 205081-1 3 S X 0 0
5.32.1 205082-0 3 S X 0 0
5.32.2 205083-8 3 S X 0 0
5.33 205065-0 2 S X 0 0
5.34 205038-2 2 S X 0 0
5.36 205084-6 1 S X 0 0
5.38 205085-4 2 S X 0 0
5.38.1 205086-2 1 S X 0 0
5.39 205102-8 1 S X 0 0
5.39.1 205087-0 1 S X 0 0
5.40. “a” 205088-9 2 S X 0 0
5.40. “b” 205089-7 2 S X 0 0
5.40. “c” 205045-5 3 S X 0 0
5.40. “d” 205046-3 3 S X 0 0
5.40. “e” 205090-0 2 S X 0 0
5.40. “f” 205091-9 2 S X 0 0
5.40. “g” 205092-7 2 S X 0 0
5.40. “h” 205093-5 2 S X 0 0
5.40. “j” 205094-3 2 S X 0 0
5.41 205095-1 1 S X 0 0
5.42.2 205096-0 2 S X 0 0
5.42.3 205097-8 2 S X 0 0
5.43 205098-6 3 S X 0 0
5.45 205058-7 2 S X 0 0
5.48 205099-4 1 S X 0 0
5.49 205100-1 3 S X 0 0
5.50 205101-0 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

7. NR 06 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


7.1 INTRODUÇÃO
A Norma Regulamentadora, NR 06, tem como objetivo, estabelecer as
condições sob as quais tais equipamentos devem ser fornecidos pelas empresas, e
proteger os trabalhadores, de forma individual, contra os riscos que ameacem sua
segurança, saúde e integridade física durante suas atividades laborais. É importante
ressaltar que os EPI protegem os trabalhadores contra riscos existentes nos
ambientes de trabalho, mas não são capazes de evitar os mesmos, cabendo ao
colaborador boa parte da responsabilidade para que os acidentes não aconteçam.
O EPI deve oferecer proteção contra riscos advindos de agentes ambientais
existentes no local de trabalho (químicos, físicos e biológicos). Deve proteger também
contra riscos de acidentes ou riscos de origem mecânica, por exemplo, quedas de
altura, choques elétricos, quedas de objetos diversos, etc.
36
O fornecimento de EPI ao colaborador deve ser a última alternativa adotada
pelos empregadores. Antes de decidir pelo seu fornecimento, a empresa deve adotar,
em ordem de prioridade, a adoção das medidas indicadas na figura a seguir,
observando a seguinte hierarquia segundo o item 9.3.5.4 da NR 09:

Fluxograma 2: Controle do Risco

Fonte: Autor

7.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Por questão de privacidade, a lista dos EPI foi feita de acordo com grupos
homogêneos e não nominal como a empresa havia fornecido.
Os EPI’s se encontram dentro das datas de validades e com os seus C.A. em
conformidade. A lista dos EPI’s dos grupos homogêneos abaixo foi compilada
observando os grupos homogêneos em suas respectivas atividades durante a
inspeção na empresa.
Foi observado durante as visitas que a empresa fornece os treinamentos e o
controle dos EPI’s, de forma documentada e assinada.

37
Tabela 9: Lista dos EPI’s

38
39
Fonte: Autor

40
Figura 7: Declaração de Treinamento

Fonte: Empresa

41
7.3 AÇÕES RECOMENDADAS
Não há ações recomendas, a empresa FHPV deve continuar atuando nessa
mesma gestão.

7.4 CHECK LIST UTILIZADO


Tabela 10: Check List Nr 06
NR 6 (206.000-0)

SIM NÃO N/A mínimo máximo


Item/Subitem Código Infração Tipo
6.2 206023-0 4 S x 0 0
6.3 206024-8 4 S x 0 0
6.6.1. “a” 206005-1 3 S x 0 0
6.6.1. “b” 206025-6 4 S x 0 0
6.6.1. “c” 206026-4 4 S x 0 0
6.6.1. “d” 206008-6 3 S x 0 0
6.6.1. “e” 206009-4 3 S x 0 0
6.6.1. “f” 206027-2 2 S x 0 0
6.6.1. “h” 206033-7 2 S x 0 0
6.8.1. “a” 206034-5 3 S x 0 0
6.8.1. “c” 206035-3 3 S x 0 0
6.8.1. “d” 206036-1 3 S x 0 0
6.8.1. “e” 206029-9 4 S x 0 0
6.8.1. “g” 206018-3 1 S x 0 0
6.8.1. “h 206030-2 2 S x 0 0
6.8.1. “i” 206031-0 2 S x 0 0
6.8.1. “k” 206037-0 3 S x 0 0
6.8.1.1 206038-8 2 S x 0 0
6.9.1 206039-6 4 S x 0 0
6.9.3 206032-9 3 S x 0 0
6.9.3.1 206040-0 2 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

42
8. NR 07 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
– PCMSO
8.1 INTRODUÇÃO
Segundo o item 7.1.1 da NR 07, esta norma regulamentadora tem como
principal objetivo a promoção e preservação da saúde dos trabalhadores existentes
nas diversas organizações, onde as que admitem trabalhadores como empregados
são obrigadas a realizar exames médicos admissionais, demissionais e periódicos.
O PCMSO é elaborado a partir das informações presentes no PPRA, de forma
a prever os monitoramentos de saúde necessários com base nos riscos ambientais
presentes no local de trabalho (nesse caso a empresa FHPV), são informações
essenciais presentes no PCMSO:
Dados da empresa elaboradora, do médico coordenador do programa e da
empresa do local de trabalho;
Contatos de emergência (bombeiro, hospitais próximos e outros.).
Fluxograma de emergência;
Cronograma de ações e treinamentos;
Relatório de avaliações sobre a definição dos exames estabelecidos conforme
os riscos apontados;
Relação de exames por grupos homogêneos especificados
Lista de médicos examinadores;

8.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Na avaliação documental da FHPV foi verificado que o PCMSO possui
integração com o PPRA, conforme determina a NR 07, item 7.2.1.
Tal fato pôde ser comprovado através de planilhas de exames complementares
solicitados pelo profissional de medicina do trabalho da FHPV, que solicita os exames
para uma determinada clínica, a fim de detectar agravos a saúde dos profissionais,
que possam ter sido causados pelos agentes de risco aos quais estão expostos na
sua atuação. Conforme o exigido pela NR 07 nos quadros: I, II e III.
O médico do trabalho da empresa FHPV elabora e coordena o PCMSO, os
exames são realizados por uma clínica contratada. conforme determinam as alíneas
“a” e “b” do item 7.3.1 da NR 07, A FHPV é responsável pelo custeio das medidas
previstas no PCMSO.

43
A FHPV atende a NR 07, no que diz respeito à elaboração de Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO), a FHPV dispõe de um médico do Trabalho responsável
pela elaboração dos ASO, que atendem as determinações da NR 04 quanto a sua
formação, e é responsável por coordenar o PCMSO. Em função da necessidade todos
os exames previstos na NR 07 são realizados conforme determina o item 7.4.1.
O item 7.4.1 diz que o PCMSO deve incluir, entre outros, a realização
obrigatória dos exames médicos: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de
mudança de função, demissional.
Foi verificado que a FHPV atende aos prazos definidos pela NR 07 itens 7.4.3.1
e 7.4.3.2 para a realização dos exames médicos de seus funcionários. A definição da
periodicidade dos exames médicos é definida em conformidade com as exigências
definidas no item 7.4.3.2 da NR 7.
Os atestados de saúde ocupacional previstos no item 7.4.1 da NR 07 são
emitidos em duas vias, sendo que a primeira via fica arquivada na FHPV, conforme
determina o item 7.4.4 da NR 07e a segunda via do ASO é entregue ao trabalhador
mediante a emissão de recibo de recibo da primeira via, conforme determina o item
7.4.4.2 da NR 07.
A FHPV evidenciou que possui documentos de PCMSO arquivados por até 35
anos, pois foi verificado o primeiro PCMSO elaborado para a empresa. Logo, a FHPV
está em conformidade com o subitem 7.4.5.1 da NR 07.
Conforme verificado nas atas de CIPA pode ser considerado que o atendimento
do item 7.4.6.2 da NR 07 foi realizado, pois consta em ata que foi apresentado a CIPA
o relatório anual do PCMSO da FHPV.
A FHPV não apresentou os equipamentos e meios para realização de primeiros
socorros.

44
Tabela 11: Exames Médicos separados por grupos Homogêneos
GHE/GES 01
RISCOS
ASSOCIADO TIPO DE
SETOR/L PERIODICIDADE DOS
FUNÇÃO S EXAMES EXAMES
OCAL EXAMES
(Conforme a
NR 09)

Adm de RH Realizado antes que o


empregado assuma
Admissional suas atividades.
Analista de
RH

Auxiliar de
Escritório

Auxiliar de Periódico Anual


Faturamento
Avaliação
ADMINIST Clínica Laboral, a critério
N/A
RATIVO Realizado antes que o do profissional da área
Retorno ao médica
empregado retorne às
Trabalho
suas atividades

Realizado antes que o


Secretaria Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 02
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)

Ao assumir atividades
Admissional

Periódico Anual

Retorno ao
Ao retornar atividade
Trabalho
Risco Físico
Oficina de Mecânicos (Ruído Audiometria
Manutenção de de Máquinas Contínuo) e Hemograma
Autos Pesadas Químico(Hidroca Mudança de completo,
Ao assumir nova função
rbonetos) Função Visão
Raio – x tórax

Até a data da
Demissional
homologação

GHE/GES 03
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a DOS EXAMES
NR 09)

45
Realizado antes que o
empregado assuma
Caldeireiro Admissional suas atividades.
Ferramentaria
Risco físico:
Soldador de Ruído contínuo,
Periódico Anual
Apoio Radiação Não-
Ionizante Realizado antes que o
Gerente de Retorno ao
empregado retorne às Audiometria
Manutenção Trabalho
Risco químico: suas atividades Espirometria
Dióxido de Raio-x tórax
titânio, Óxido de Realizado antes que o Hemograma
Mecânico Ferro, Mudança de empregado assuma completo
Oficina Manutenção Manutenção Hidrocarbonetos Função sua nova função Visão
mecânica , Manganês,
Fumos

Torneiro Será realizado até a


Demissional
Mecânico data da homologação

GHE/GES 04
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Ajudante
Produção Realizado antes que o
empregado assuma
Alimentador Admissional suas atividades.
de Linha de
Produção

condutor
Periódico Anual
Encarregado
de máquinas Risco físico: Audiometria
Ruído contínuo, Hemograma
temperaturas completo
Realizado antes que o Visão
Máquina Telhas Líder de anormais (calor) Retorno ao
empregado retorne às Raio-x tórax
turma Risco químico: Trabalho
suas atividades Espirometria
hidrocarbonetos,
poeiras
Realizado antes que o
Motorista Mudança de empregado assuma sua
empilhador Função nova função

Será realizado até a


Teleiro Demissional
data da homologação

GHE/GES 05
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Realizado antes que o
empregado assuma
Conferente
Risco físico: Admissional suas atividades.
Audiometria
Ruído contínuo
Carregamento Raio-x tórax
Risco químico:
Espirometria
poeiras
Hemograma
Periódico Anual
Completo

46
Realizado antes que o
Retorno ao
empregado retorne às
Conferente Trabalho
suas atividades
SR

Realizado antes que o


Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 06
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)

Realizado antes que o


Assistente empregado assuma
adm. Admissional suas atividades.

Periódico Anual

Realizado antes que o


Departamento de Retorno ao
empregado retorne às Hemograma
vendas N/A Trabalho
suas atividades Completo

Promotor de Realizado antes que o


vendas Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 07
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Realizado antes que o
empregado assuma
Eletricista I Admissional suas atividades.

Eletricista II Periódico Anual


Audiometria
Risco físico:
Raio-x tórax
Oficina de Ruído contínuo Realizado antes que o
Retorno ao Espirometria
manutenção elétrica Eletricista III Risco químico: empregado retorne às
Trabalho Visão
Poeira suas atividades Hemograma
Completo
Realizado antes que o
Encarregado Mudança de empregado assuma sua
elétrica Função nova função

47
Será realizado até a
Demissional
data da homologação

GHE/GES 08
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)

Realizado antes que o


empregado assuma
Vigia Admissional suas atividades.

Periódico Anual

Realizado antes que o Visão


Retorno ao Hemograma
Portaria N/A empregado retorne às
Trabalho Completo
suas atividades
Toxicológico
Vigia SR
Realizado antes que o
Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 10
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.

Periódico Anual
Técnico
Realizado antes que o
segurança Retorno ao
empregado retorne às Audiometria
do trabalho Risco físico: Trabalho
suas atividades Raio-x tórax
Ruído
SESMT Espirometria
Risco químico:
Avaliação
Poeira Realizado antes que o
Hemograma
Mudança de empregado assuma sua
Completo
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

48
GHE/GES 11
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.

Pedreiro

Periódico Anual

Risco físico: Realizado antes que o


Ruído contínuo Retorno ao
empregado retorne às Audiometria
Trabalho
suas atividades Raio-x tórax
Obras Risco químico:
Espirometria
Particulados
Hemograma
(PNOS) Realizado antes que o
Pintor Completo
respiráveis Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 12
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.

Ajudante
Periódico Anual
Risco físico:
Ruído contínuo
Realizado antes que o
Retorno ao Audiometria
empregado retorne às
Risco químico: Trabalho Hemograma
suas atividades
Conservação e Aerodispersóide, completo
limpeza poeira Raio-x tórax
Auxiliar de Realizado antes que o Espirometria
serviços Risco biológico: Mudança de empregado assuma sua
gerais Agente biológico Função nova função
infeccioso

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 16
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)

49
Realizado antes que o
empregado assuma
Administrativo Admissional suas atividades.
Gerente
industrial

Periódico Anual

Realizado antes que o


Risco físico: Retorno ao Audiometria
empregado retorne às
Ruído contínuo Trabalho Hemograma
suas atividades
Completo

Máquinas telhas Supervisor Realizado antes que o


industrial Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 17
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.

Periódico Anual
Risco físico:
Realizado antes que o
Ruído contínuo Retorno ao
empregado retorne às Audiometria
Trabalho
suas atividades Raio-x tórax
Risco químico:
Obras Pintor Espirometria
Particulados
Respiráveis e Realizado antes que o Avaliação
cutâneos Mudança de empregado assuma sua Hemograma
Função nova função Completo

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 18
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)

Realizado antes que o


Risco físico: empregado assuma Audiometria
Ruído contínuo, Admissional suas atividades. Visão
Motorista vibração de corpo Hemograma
Carregamento
empilhador inteiro. completo
Avaliação
Risco químico: Periódico Anual

50
Monóxido de Realizado antes que o
carbono, Retorno ao
empregado retorne às
Aerodispersóides Trabalho
suas atividades

Realizado antes que o


Mudança de empregado assuma sua
Função nova função
Máquina telhas

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 19
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.

Periódico Anual

Realizado antes que o


Retorno ao
Risco físico: empregado retorne às
Trabalho Audiometria
Ruído contínuo suas atividades
Ajudante de Raio-x tórax
Carregamento
caminhão Espirometria
Risco químico:
Realizado antes que o Hemograma
Poeira
Mudança de empregado assuma sua Completo
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

GHE/GES 21
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)

Realizado antes que o


empregado assuma
Admissional suas atividades.
Mistureiro I

Risco físico: Hemograma


Ruído contínuo, completo
temperaturas Periódico Anual Audiometria
Máquina telhas anormais (calor) Raio-x tórax
Realizado antes que o Espirometria
Risco químico: Retorno ao Avaliação
empregado retorne às
Poeira Trabalho
suas atividades

Mistureiro II Realizado antes que o


Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

51
Será realizado até a
Demissional
data da homologação

GHE/GES 22
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.

Periódico Anual

Realizado antes que o


Retorno ao
empregado retorne às Hemograma
Trabalho
Médico do Risco Biológico: suas atividades completo
SESMT Urina
trabalho Agentes biológicos
infecciosos Realizado antes que o
Mudança de empregado assuma sua
Função nova função

Será realizado até a


Demissional
data da homologação

Fonte: Autor

8.3 RECOMENDAÇÕES
Adicionar maca aos equipamentos de primeiros socorros.
8.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 12: Check List Nr 07
NR 7 (107.000-2)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
7.1.3 3 M x 0 0
7.2.2 3 M x 0 0
7.2.3 3 M x 0 0
7.2.4 3 M x 0 0
7.3.1. “a” 4 M x 0 0
7.3.1. “b” 2 M x 0 0
7.3.1. “c” 2 M x 0 0
7.3.1. “d” 2 M x 0 0
7.3.2. “a” 2 M x 0 0
7.3.2. “b” 2 M x 0 0
7.4.1. “a” 3 M x 0 0
7.4.1. “b” 3 M x 0 0
7.4.1. “c” 3 M x 0 0
7.4.1. “d” 3 M x 0 0
7.4.1. “e” 3 M x 0 0
7.4.2. “a” 3 M x 0 0
7.4.2. “b” 3 M x 0 0
7.4.2.1 3 M x 0 0
7.4.2.2 1 M x 0 0

52
7.4.2.3 1 M x 0 0
7.4.3.1 2 M x 0 0
7.4.3.2. “a.1” 2 M x 0 0
7.4.3.2. “a.2” 2 M x 0 0
7.4.3.2. “b.1” 2 M x 0 0
7.4.3.2. “b.2” 2 M x 0 0
7.4.3.3 2 M x 0 0
7.4.3.4 2 M x 0 0
7.4.3.5 2 M x 0 0
7.4.4 2 M x 0 0
7.4.4.1 1 M x 0 0
7.4.4.2 1 M x 0 0
7.4.4.3 2 M x 0 0
7.4.5 3 M x 0 0
7.4.5.1 3 M x 0 0
7.4.5.2 3 M x 0 0
7.4.6 3 M x 0 0
7.4.6.1 2 M x 0 0
7.4.6.2 1 M x 0 0
7.4.6.3 1 M x 0 0
7.4.7 4 M x 0 0
7.4.8 4 M x 0 0
7.5.1 1 M X 581 662
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 618,24 R$ 704,43
Fonte: Autor

9. NR 08 – EDIFICAÇÕES
9.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma tem como característica principal estabelecer os requisitos técnicos
mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir a segurança e o
conforto aos que nela trabalham. A NR 08 determina o grau de exigibilidade mínimo a
ser cumprido pelas edificações a fim de garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalhem. As disposições dessa norma alcançam as edificações já construídas,
ocupadas por trabalhadores, e não edificações em construção, ou residenciais já
construídas. As edificações em construção são abrangidas pela NR18 – Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

9.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Durante as visitas à empresa, foi verificado que: o pé direito dos locais de
trabalho se encontra em conformidade com as posturas municipais. Não foi
encontrado saliências nem depressões nos pisos, não foi encontrado rachaduras nas
paredes, há guarda corpo nas escadas e essas foram construídas de acordo com as
normas técnicas exigidas.
53
É necessário uma manutenção e pintura nas vigas de sustentação, alguns
corrimões e anteparos.
Figura 8: Falta de Manutenção

Fonte: Autor

Figura 9: Falta de Manutenção

Fonte: Autor

54
Figura 10: Escada dimensionada conforme as normas

Fonte: Autor

Figura 11: Galpão dimensionado conforme as normas e código de obras

Fonte: Autor

55
9.3 RECOMENDAÇÃO
Realizar uma manutenção nas vigas e anteparos;
Observação:
O piso da fábrica deve ser mantido sempre úmido devido ao processo de
produção das telhas, o qual utiliza cimento, para que não haja poeira em suspensão.

9.4 CHECK LIST UTILIZADO


Tabela 13: Check List Nr 08
NR 8 (108.000 -8)

Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo


8.2 108016 - 4 3 S x 0 0
8.3.1 108017 - 2 2 S x 0 0
8.3.2 108018 - 0 4 S x 0 0
8.3.3 108019 - 9 4 S x 0 0
8.3.4 108020 - 2 3 S x 0 0
8.3.5 108021 - 0 2 S x 0 0
8.3.6 10803 0 - 0 4 S x 0 0
8.4.1 108026 - 1 2 S x 0 0
8.4.2 108027 - 0 2 S x 0 0
8.4.3 108028 - 8 2 S x 0 0
8.4.4 108029 - 6 2 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

10. NR 09 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)


10.1 INTRODUÇÃO
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), tem como função
Prevenir os riscos ocupacionais capazes de provocar doenças profissionais; controle
dos riscos ocupacionais existentes capazes de causar danos à saúde do trabalhador;
monitorar a exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais existentes no local de
trabalho; assegurar padrões adequados de saúde e bem estar no ambiente de
trabalho; proteção do meio ambiente e dos recursos naturais;
O PPRA é o documento em que é feito o levantamento de todos os riscos
ambientais presentes em um local de trabalho. Neste, são registradas as seguintes
informações essenciais:
• Dados da empresa elaboradora e da empresa do local de trabalho;
• Descrições dos locais de trabalho;
• Funções e descrições de funções;
56
• Riscos ambientais relacionados;
• Causas e vias de transmissão;
• Tabela de EPI’s;
• Cronograma de ações e treinamentos;
• Documento de responsabilidade técnica;
• ART;
• Demais anexos.

10.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


A empresa FHPV cumpre com todas as obrigações descritas pela NR 09, tanto
por parte dos colaboradores como por parte da instituição. O PPRA foi desenvolvido
no âmbito de cada estabelecimento da empresa, com a participação dos
trabalhadores.
O PPRA da FHPV foi dividido em duas Seções (A e B) e suas subseções.
Essas seções e subseções correspondem a estrutura do PPRA:
10.2.1 Seção “A” – Documento-base
Esta primeira etapa consiste basicamente na implantação do PPRA, contendo
a descrição das fases do Programa PPRA, os documentos Base, Estratégia,
Metodologia de Ação e Responsabilidade; Periodicidade, Classificação e Forma de
Monitoramento de Agentes;

Figura 12: Cronograma anual

Fonte: PPRA da empresa FHPV

57
Sendo a Metodologia: Antecipação, Reconhecimento, Avaliação e Controle
Serão analisados documentos anteriores e realizadas visitas técnicas para
novo reconhecimento considerando a atividade executada pelos trabalhadores,
condições ambientais com o fim de nortear à avaliação ambiental e/ou as medidas de
controle que se sucederão. Para a adoção de Medidas de Controle deverá ser
obedecida à seguinte hierarquia:
• Medidas de caráter coletivo: eliminação ou redução da utilização ou
formação de agentes prejudiciais; Prevenção da liberação ou
disseminação dos agentes no ambiente; Redução dos níveis ou
concentração desses agentes no ambiente;
• Medidas administrativas: medidas normativas de organização do
trabalho, de modo a eliminar, reduzir ou controlar a exposição aos riscos
ambientais;
• Medidas de caráter individual: Regulamentam a aquisição, distribuição
e utilização dos equipamentos de proteção individual;
• Recursos Humanos e Materiais: Orientações de caráter geral;
definição da metodologia e demais atividades do PPRA.

A periodicidade de acordo com a NR 09 Deverá ser efetuada, sempre que


necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação
do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de
novas metas e prioridades.

58
Fluxograma 3: Priorização de Monitoração por Limite de Tolerância

Fonte: Empresa

Periodicidade de Avaliação do Desenvolvimento do PPRA;


O PPRA deverá ser analisado em reunião de Análise Crítica, com a
participação de todas as partes interessadas, geralmente essa análise ocorre nas
reuniões da CIPA.

Forma de Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados.


O registro e manutenção dos dados permitirão a formação do histórico do
PPRA, a empresa FHPV mantem seus registros organizados e catalogados desde sua
fundação (35 anos mantendo os registros).

10.2.2 Seção “B” de Desenvolvimento


Sub - Seção "B1" Desenvolvimento Intrínseco: Consiste na identificação das
funções, o número de trabalhadores, e setores para desenvolvimento da Seção de
Reconhecimento e Avaliação de Riscos do PPRA. É a primeira etapa para
estabelecimento do GHE.

Subseções "Bn" de Efeitos a Saúde


Os possíveis danos à saúde relacionados ao risco ambiental identificado, bem
como a descrição das medidas de controle já existentes e as medidas de controle
recomendadas. As medidas de controle visam eliminar ou reduzir os riscos ambientais
a índices que não comprometam a saúde física e mental do trabalhador, devendo ser
apresentadas e discutidas na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
59
10.2.3 Seção “B” de Desenvolvimento

Tabela 14: Reconhecimento dos Riscos


PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS AMBIENTAIS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO GHE/GES
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO
Administrador de RH
Analista de RH
Administrativo Auxiliar de Escritório GES 01 N. A N. A N. A
Auxiliar de Faturamento
Secretaria
Oficina
Manutenção Mecânico Máquina Pesada GES 02 Ruído contínuo Hidrocarbonetos N. A
Autos

Caldeireiro Dióxido de
Ferramentaria titânio, Óxido de
Ruído contínuo,
Soldador de Apoio Ferro,
GES 03 Radiação Não- N. A
Hidrocarbonetos,
Gerente de Manutenção Ionizante
Oficina Manganês,
Manutenção Mecânico Manutenção Fumos
Mec. Torneiro Mecânico
Ajudante Produção
Alimentador de Linha de
Produção
Condutor Ruído contínuo,
Hidrocarbonetos
Máquina Telhas GES 04 Temperaturas N. A
Encarregado Máquina Poeiras
anormais (calor)
Líder Turma
Motorista Empilhador
Teleiro

60
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS AMBIENTAIS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO GHE/GES
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO
Conferente
Carregamento GES 05 Ruído contínuo Poeiras N. A
Conferente SR
Departamento Assistente Administrativo
GES 06 N. A N. A N. A
Vendas Promotor Vendas
Eletricista I
Oficina
Eletricista II
Manutenção GES 07 Ruído contínuo Poeira N.A
Eletricista III
Elétrica
Encarregado Elétrica
Vigia
Portaria GES 08 N. A N. A N. A
Vigia SR
Técnico Segurança
SESMT GES 10 Ruído contínuo Poeira N. A
Trabalho
Pedreiro Particulados
Obras GES 11 Ruído contínuo (PNOS) - N. A
Pintor
respiráveis

Ajudante
Conservação e Aerodispersóides,
GES 12 Ruído contínuo N. A
Limpeza poeira
Auxiliar Serviços Gerais

Encarregado Ruído contínuo, Particulados


Roto Moldagem GES 13 Temperaturas Respiráveis e N. A
Operador anormais (calor), cutâneos
Administrativo Gerente Industrial
GES 16 Ruído contínuo N. A N. A
Máquina Telhas Supervisor Industrial
Particulados
Obras Pintor GES 17 Ruído contínuo Respiráveis e N. A
cutâneos

Carregamento Ruído contínuo, Monóxido


Motorista Empilhador GES 18 Vibração de de Carbono, N. A
Máquina Telhas corpo inteiro Aerodispersóides,
Carregamento Ajudante Caminhão GES 19 Ruído contínuo Poeira N. A
Mistureiro Ruído contínuo,
Máquina Telhas GES 21 Temperaturas Poeira N. A
Mistureiro II anormais (calor)

SESMT Médico Trabalho GES 22 N. A N. A N. A

SETOR EXTINTO GES 09 PRODUÇÃO DE BLOCOS


SETOR EXTINTO GES 14 AUXILIAR DE LABORATÓRIO
SETOR EXTINTO GES 15 OPERADOR MUNCK
SETOR EXTINTO GES 20 -
61
Observação:
Cada risco será avaliado e comparado com seus limites de segurança para averiguar se a
atividade é insalubre ou não.

LEGENDA:

1. GHE/GES - GRUPO HOMOGÊNIO DE EXPOSIÇÃO / GRUPO DE EXPOSIÇÃO


SIMILAR
2. CBO - CLASSE BRASILEIRA DE OCUPAÇÃO
3. RH - RECURSOS HUMANOS N.A/ AUSÊNCIA DE FATOR DE RISCO
4. PNOS - PARTICULADOS NÃO ESPECIFICADOS DE OUTRA MANEIRA RESPIRÁVEIS
5. N.A - AUSÊNCIA DE FATOR DE RISCO
Fonte: Autor

10.2.4 Seção dos Monitoramentos


Monitoramento de Ruído
Monitoramento de Nível de Pressão Sonora METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
PARA AGENTES FÍSICOS Áudio dosimetria. Em conformidade com a Portaria no
3.214, de 08/06/78, NR-15, Anexo no 01, o Limite de Tolerância para Ruído Contínuo
ou Intermitente é de 85,0 dB (A), com o equipamento configurado para resposta lenta
(SLOW) e circuito de compensação (A). Metodologia da Avaliação. O Medidor de Nível
de Pressão Sonora (Audi dosímetro) é afixado ao trabalhador, com o microfone
próximo ao seu plano auditivo, acompanhando-o durante toda a sua jornada de
trabalho ou durante o tempo mínimo necessário ao atendimento da legislação vigente.
Os Audi dosímetros utilizados nas avaliações são do Tipo 2. O equipamento será
sempre previamente aferido pelo seu calibrador acústico compatível e da mesma
marca, com sinal de referência de 114 dB ou 94 dB, e frequência de 1000 hertz. Após
a realização da medição, será realizada uma pós calibração no equipamento a fim de
garantir que o mesmo tenha o sinal de referência mantido, com uma variação aceitável
de +/- 0,1 dB. Será utilizado para determinação do nível de pressão sonora o Nível
Equivalente Normalizado NEN. O NEN é o resultado de um cálculo de adaptação no
caso em que a jornada de trabalho avaliada seja superior ou inferior a 480 minutos. O
NEN é comparado com o quadro de Limite de Tolerância para 08 horas para ruído
contínuo ou intermitente da NR-15, anexo 1. O cálculo do NEN é definido pela Norma
de Higiene Ocupacional - NHO 01, da FUNDACENTRO.

62
Durante o monitoramento de pressão sonora, apenas foi observado quatro
setores os quais ultrapassavam os limites de tolerância de acordo com a NR 15, A
ver:

Tabela 15: Avaliações de Pressão Sonora

Fonte: Empresa
LEGENDA

63
Monitoramento Químico
Resultado das Avaliações dos Agentes Químicos em Geral METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO PARA AGENTES QUÍMICOS Em conformidade com a Portaria no
3.214, de 08/06/78, NR-15, Anexo 11 e a American Conference of Governmental -
ACGIH. Para os elementos não contidos na listagem do Anexo 11 da NR 15, devem
ser adotados os parâmetros da American Conference of Governmental Industrial
Hygienists (ACGIH). As amostras foram coletadas à altura da zona respiratória do
trabalhador no ambiente de trabalho, utilizando-se método apropriado e efetuando-se
posterior análise em laboratório, quando necessário.

Tabela 16: Avaliação química

Fonte: Empresa

64
Monitoramento de Stress Térmico
Monitoramento de Calor Determinação de Temperatura - Estresse Térmico Os
limites de tolerância para exposição ao calor, em conformidade com a Portaria N°
3214, de 08/06/78, NR-15, Anexo 3 e Quadro N° 1 e 2, são fornecidos em função da
atividade exercida e do IBUTG - índice de bulbo úmido e termômetro de globo, onde:
Tbn = temperatura do bulbo úmido natural;
Tbs = temperatura do bulbo seco;
TG = temperatura de globo.
Metodologia da Avaliação Os termômetros foram instalados nos postos de
trabalho à altura da parte do corpo do trabalhador mais atingido pelo calor. Foram
utilizados os termômetros de bulbo úmido natural (TBN), de bulbo seco (TS), quando
há presença de carga solar externa, e o de globo (TG). Método Empregado Local de
descanso estipulando-se o índice metabólico para as atividades desenvolvidas e
calculando-se a média ponderada de metabolismo e IBUTG. OBS.: Para o cálculo do
Limite de Tolerância, foram observadas as instruções dispostas no anexo 3, da NR-
15, da Portaria n. 3.214/78-MTE.

65
Tabela 17: Avaliação de Stress Térmico

Fonte: Empresa

Tabela 18: Avaliação de Stress Térmico

Fonte: Empresa
66
Tabela 19: Avaliação de Stress Térmico

Fonte: Empresa

Tabela 20: Comparação da Avaliação de Stress Térmico


Avaliação de Stress Térmico
Tipo de TEMPO DE TRABALHO
Local Função IBUTG °C
Trabalho PERMITIDO DESCANSO
28,1 a
Máquina de Mistureiro Moderado 29,4 30 min 30 min
Telha 28,1 a
Ajudante Moderado 29,5 30 min 30 min
Roto Moldagem Operador Moderado 26,8 a 28 45 min 15 min
descanso - onde não haja sobrecarga térmica em atividades
Fonte: Autor

Monitoramento de Vibração de Corpo Inteiro

O Monitoramento de vibração no corpo humano baseia-se em normas


internacionais sendo: a ISO 2631 para corpo inteiro, ISO 5349 para mãos e braços, e
ISO 8041 para instrumentação. Os procedimentos técnicos para a avaliação
quantitativa das VCI - Vibrações de Corpo Inteiro e VMB - Vibrações de Mãos e Braços
são os estabelecidos nas Normas de Higiene Ocupacional da FUNDACENTRO a
NHO 09.

67
Na NR 15 Anexo 8 estabelece critérios para caracterização da condição de
trabalho insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços e
Vibrações de Corpo Inteiro.
Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de exposição
ocupacional diária a VMB correspondente a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (Aren) de 5 m/s². E Caracteriza-se a condição insalubre caso
sejam superados quaisquer dos limites de exposição ocupacional diária a VCI:
Valor da aceleração resultante de exposição normalizada (Aren) de 1,1 m/s²;
Valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s exponencial 1,75

Tabela 21: Avaliação de Vibração de Corpo Inteiro

Fonte: Empresa
O nível de exposição (1,05) Aren é superior ao nível de alerta (0,50), porém
inferior ao nível limite (1,10).

Seção Medidas de Controle – Plano de Ação

Tabela 22: Plano de Ação


Plano de Ação do Cronograma
ÍTEM o que? Situação Quando
1 Emitir documento base assinado pelo Engenheiro de Segurança ok 28/02/2019
Realizar avaliação Química dos Agentes: Poeiras Respiráveis
2 (Sílica), Poeiras Respiráveis (Polietileno), Vapores Orgânicos
(Benzeno, Tolueno e Xileno). ok 09/04/2019
3 Realizar avaliação do Agente Físico: Ruído ok 09/04/2019
4 Realizar avaliação do Agente Físico: Calor ok 09/04/2019
5 Realizar avaliação do Agente Físico: Vibração. ok 09/04/2019
Realizar Levantamento de Campo para Verificar e identificar
6
Possíveis Riscos Existentes ok 09/04/2019
7 Revisar PPR - Programa de Proteção Respiratória com
avaliações realizadas em 2019 ok 05/05/2019

68
8 Realizar monitoramento de amianto ok 30/06/2019
Utilizar creme LUVEX (em conjunto com a Luva Nitrílica - CA:
25313), para proteção das mãos no contato com óleos e graxas
9
e realizar treinamento de conscientização para o uso durante as
atividades Programado 01/09/2019
Utilizar Luva de Látex descartável, para proteção das mãos no
10
contato, contato com Agentes Biológico/Patógenos Programado 01/09/2019
Utilizar Respirador PFF2, para proteção do aparelho respiratório
na exposição de Agentes Químicos/Poeiras Respiráveis
11
(Polietileno) e realizar treinamento de conscientização para o
uso durante as atividades. Programado 01/09/2019
Utilizar Respirador Semifacial com Cartucho para Vapores
Orgânicos, para proteção do aparelho respiratório na exposição
12
de Agentes Químicos/Vapores Orgânicos e Realizar treinamento
de conscientização para o uso durante as atividades. Programado 01/09/2019
Revisar PCA- Programa de Conservação Auditiva existente para
13
níveis de Ruído de Exposição acima de 85dB(A) ambiente Programado 30/10/2019
Realizar DDS para utilização de Equipamentos de Proteção
14
Individual Programado 31/10/2019
Realizar DDS para conscientizar os colaboradores quanto aos
15
riscos e prevenção de acidentes Programado 31/10/2019
Realizar treinamentos específicos de primeiros socorros,
16
combate a incêndio. Programado 30/11/2019
Implantar medidas de controle administrativas e técnicas para
17
reduzir o tempo diário de exposição as vibrações Programado 30/11/2019
18 Análise Global do PPRA. Programado 31/12/2019
19 Revisar PPRA Programado 31/12/2019
Realizar atualizações de treinamentos de NR10 curso básico e
20
complementar (trabalho com alta tensão). Programado 30/11/2020
Fonte: Empresa

10.3 RECOMENDAÇÕES
Vibração
O nível de exposição (1,05) Aren é superior ao nível de alerta (0,50), porém
inferior ao nível limite (1,10). é recomendado sempre observar, anualmente, se o nível
de vibração não está acima do nível limite para que assim não ocorra futuras doenças
do trabalho.
Observações
Os itens 9.3.2, 9.3.3 “a”, 9.3.3 “b”, 9.3.3 “c”, 9.3.3 “d”, 9.3.3 “e”, 9.3.3 “f”, 9.3.3
“g”, 9.3.3 “h” desta norma, não estão conforme pois, não houve a antecipação da
análise de risco e projeto de um espaço confinado, ou seja, o espaço confinado que é
um risco em potencial, não foi identificado, esse reconhecimento é fundamental para
que não ocorra futuros danos à saúde dos colaboradores.

69
10.4 CHECK LIST UTILIZADO

Tabela 23: Check List Nr 09


NR 9 (109.000 -3)

SIM NÃO N/A mínimo máximo


Item/Subitem Código Infração Tipo
109042 -
9.1.1 9 4 S x 0 0
109002 -
9.1.2 0 2 S x 0 0
109043 -
9.1.3 7 3 S x 0 0
109044 -
9.2.1. “a” 5 2 S x 0 0
109045 -
9.2.1. “b” 3 2 S x 0 0
109046 -
9.2.1. “c” 1 2 S x 0 0
109047 -
9.2.1. “d” 0 2 S x 0 0
109048 -
9.2.1.1 8 3 S x 0 0
109049 -
9.2.2 6 2 S x 0 0
109050 -
9.2.2.1 0 1 S x 0 0
109051 -
9.2.2.2 8 1 S x 0 0
109052 -
9.2.3 6 2 S x 0 0
109053 -
9.3.1. “a” 4 3 S x 0 0
109054 -
9.3.1. “b” 2 3 S x 0 0
109055 -
9.3.1. “c” 0 3 S x 0 0
109056 -
9.3.1. “d” 9 3 S x 0 0
109057 -
9.3.1. “e” 7 3 S x 0 0
109058 -
9.3.1. “ f” 5 3 S x 0 0
109059 -
9.3.2 3 3 S x 2899 3302
109060 -
9.3.3. “a” 7 2 S x 1936 2200
109061 -
9.3.3. “b” 5 2 S x 1936 2200
109062 -
9.3.3. “c” 3 2 S x 1936 2200
109063 -
9.3.3. “d” 1 2 S x 1936 2200
109064 -
9.3.3. “e” 0 2 S x 1936 2200
109065 -
9.3.3. “f” 8 1 S x 964 1104

70
109066 -
9.3.3. “g” 6 1 S x 964 1104
109067 -
9.3.3. “h” 4 1 S x 964 1104
109068 -
9.3.4 2 4 S x 0 0
109069 -
9.3.5.1 0 4 S x 0 0
109070 -
9.3.5.2 4 2 S x 0 0
109071 -
9.3.5.3 2 3 S x 0 0
109072 -
9.3.5.4 0 2 S x 0 0
109073 -
9.3.5.5. “a” 9 3 S x 0 0
109074 -
9.3.5.5. “b” 7 3 S x 0 0
109075 -
9.3.5.5. “c” 5 2 S x 0 0
109076 -
9.3.5.5. “d” 3 2 S x 0 0
109077 -
9.3.5.6 1 2 S x 0 0
109078 -
9.3.6.2 0 3 S x 0 0
109079 -
9.3.7.1 8 2 S x 0 0
109080 -
9.3.8.1 1 3 S x 0 0
109081 -
9.3.8.2 0 3 S x 0 0
109037 -
9.3.8.3 2 1 S x 0 0
109082 -
9.5.2 8 3 S x 0 0
109039 -
9.6.1 9 2 S x 0 0
109040 -
9.6.2 2 2 S x 0 0
109083 -
9.6.3 6 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 16.462,69 R$ 18.743,06
Fonte: Autor

71
Tabela 24: Check List Nr 09 Anexo 1
NR 9 - Anexo 1
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
2.1 109084 - 4 3 S x 0 0
2.2 109085 - 2 3 S x 0 0
10908 6 -
2.3 0 3 S x 0 0
3.1 109087 - 9 3 S x 0 0
109.088 -
4.1.1 7 4 S x 0 0
4.2.1 109089 - 5 4 S x 0 0
4.2.4 109090 - 9 3 S x 0 0
4.2.5 109091 - 7 4 S x 0 0
4.3.1 109092 - 5 4 S x 0 0
4.3.4 109093 - 3 3 S x 0 0
4.3.5 109094 - 1 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

11. NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM


ELETRICIDADE
11.1 INTRODUÇÃO
A Norma Regulamentadora N°-10, que tem sua existência jurídica assegurada
através dos artigos 179 e 181 da CLT, estabelece, conforme item 10.1.1, as medidas
mínimas de controle e prevenção para instalações elétricas e serviços de eletricidade
e a saúde e segurança dos colaboradores que com ela interajam, direta ou
indiretamente, além de abranger, de acordo com o item 10.1.2, essas intervenções às
fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo etapas de projeto
construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas proximidades.
A NR°10 também define os requisitos legais em relação à elaboração de
projetos, bem como as medidas de controle para riscos elétricos e adicionais,
priorizando a identificação de circuitos e sinalização de segurança. O projeto deve
considerar locais com espaço e segurança suficiente para a alocação dos
componentes elétricos, além de influências externas durante operações de construção
e manutenção, ou seja, em todo o ciclo de vida das instalações.
A adoção de procedimentos de segurança, incluindo treinamento e
compromisso com uma política de segurança do trabalho que seja eficaz, além de
documentação que ateste a conformidade das instalações e tarefas realizadas, é uma

72
estratégia que deve sempre, ser levada em consideração tanto por parte do
empregador, como por parte do colaborador

11.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


A empresa FHPV foi averiguada de forma minuciosamente afim de verificar se
a empresa se encontra em conformidade com a NR 10.
Esta análise foi de acordo com os itens 10.2, 10.3, 10.4, 10.5, 10.6, 10.7, 10.8,
10.9, 10.10, 10.11 de forma expositiva.
Pois conforme o item 10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de
trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas
preventivas e corretivas.
A empresa FHPV adota todas as medidas de controle de risco elétrico como:
Diagramas Unifilares atualizados das suas Instalações

Figura 13: Parte do diagrama Unifilar

Fonte: Empresa
Prontuário de Instalações em razão de sua carga instalada, uma demanda de
1200KW, existe um projeto que prevê a mudança para 1800 KW;
Medidas de Proteção Coletiva: desenergização elétrica, quando não cabível a
desenergização poderá ser implantado outras medidas como: a isolação das partes
vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de

73
alimentação, bloqueio do religamento automático e aterramento das instalações
elétricas.
A empresa FHPV atende a todos os requisitos descritos na norma a respeito
de segurança em Projetos, pode-se observar todos esses dispositivos de segurança
no diagrama unifilar em anexo, todos os dispositivos de seccionamento como
disjuntores, relês de bloqueio dentre outros dispostos no diagrama unifilar. Para cada
tipo de operação, a empresa FHPV realiza uma análise preliminar de risco para
averiguar e minimizar os riscos para cada operação a ser realizada.
Conforme diz o item 10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as
instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados,
obedecida a sequência abaixo:
• seccionamento;
• impedimento de reenergização;
• constatação da ausência de tensão;
• instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
• proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
• instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Figura 14: cartão de bloqueio e cadeado

Fonte: Autor

74
E para a sua reenergização, respeita-se a sequência de procedimentos abaixo
conforme o item 10.5.2.
retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de reenergização;
remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais;
remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.

Existem dois trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas de


alta tensão, esses trabalhadores devem ser submetidos a exame de saúde compatível
com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e
registrado em seu prontuário médico.
Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas possuem
treinamentos específicos sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica
e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas.
Porém é de suma importância relatar que os trabalhos nas subestações são
terceirizados, os eletricistas da empresa FHPV apenas acompanham os
procedimentos destas empresas terceiras.
Os eletricistas apenas desenvolvem trabalhos rotineiros como: manutenção
dos equipamentos, trocas de lâmpadas e acompanhamento dos trabalhos das
empresas terceiras.
Esses trabalhadores foram submetidos a um treinamento de 40 horas de carga
horaria e duas vezes ao ano recebem sua reciclagem ou quando há troca de função.

11.3 RECOMENDAÇÕES
Atualizar o plano de emergência
Adotar a medidas de proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a
NR 23

75
11.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 25: Check List Nr 10
NR 10 (210.000-2)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
10.2.1 4 S X 0 0
10.2.2 1 S X 0 0
10.2.3 3 S X 0 0
10.2.4 4 S X 0 0
10.2.4 a 2 S X 0 0
10.2.4 b 2 S X 0 0
10.2.4 c 2 S X 0 0
10.2.4 d 2 S X 0 0
10.2.4 e 2 S X 0 0
10.2.4 f 2 S X 0 0
10.2.4 g 2 S X 0 0
10.2.5 4 S X 0 0
10.2.5 a 2 S X 0 0
10.2.5 b 2 S X 0 0
10.2.6 3 S X 0 0
10.2.7 2 S X 0 0
10.2.8.1 4 S X 0 0
10.2.8.2 3 S X 0 0
10.2.8.2.1 3 S X 0 0
10.2.8.3 3 S X 0 0
10.2.9.1 4 S X 0 0
10.2.9.2 3 S X 0 0
10.2.9.3 3 S X 0 0
10.3.1 3 S X 0 0
10.3.2 3 S X 0 0
10.3.3 3 S X 0 0
10.3.3.1 2 S X 0 0
10.3.4 3 S X 0 0
10.3.5 3 S X 0 0
10.3.6 3 S X 0 0
10.3.7 3 S X 0 0
10.3.8 2 S X 0 0
10.3.9 a 2 S X 0 0
10.3.9 b 2 S X 0 0
10.3.9 c 2 S X 0 0
10.3.9 d 2 S X 0 0
10.3.9 e 2 S X 0 0
10.3.9 f 2 S X 0 0
10.3.9 g 2 S X 0 0
10.3.10 2 S X 0 0
10.4.1 4 S X 0 0
10.4.2 4 S X 0 0
10.4.3 3 S X 0 0
10.4.3.1 3 S X 0 0
10.4.4 3 S X 0 0
10.4.4.1 2 S X 0 0
10.4.5 3 S X 0 0
10.4.6 3 S X 0 0
76
10.5.1 4 S X 0 0
10.5.2 4 S X 0 0
10.5.4 3 S X 0 0
10.6.1 4 S X 0 0
10.6.1.1 3 S X 0 0
10.6.2 3 S X 0 0
10.6.3 4 S X 0 0
10.6.4 3 S X 0 0
10.6.5 3 S X 0 0
10.7.1 4 S X 0 0
10.7.2 3 S X 0 0
10.7.3 4 S X 0 0
10.7.4 3 S X 0 0
10.7.5 3 S X 0 0
10.7.6 3 S X 0 0
10.7.7 4 S X 0 0
10.7.7.1 3 S X 0 0
10.7.8 3 S X 0 0
10.7.9 3 S X 0 0
10.8.5 2 S X 0 0
10.8.6 1 S X 0 0
10.8.7 2 M X 0 0
10.8.8 3 S X 0 0
10.8.8.1 3 S X 0 0
10.8.8.2 3 S X 0 0
10.8.8.3 2 S X 0 0
10.8.8.4 3 S X 0 0
10.8.9 2 S X 0 0
10.9.1 3 S X 2899 3302
10.9.2 3 S X 0 0
10.9.3 3 S X 0 0
10.9.4 3 S X 0 0
10.9.5 3 S X 0 0
10.10.1 3 S X 0 0
10.10.1 a 2 S X 0 0
10.10.1 b 2 S X 0 0
10.10.1 c 2 S X 0 0
10.10.1 d 2 S X 0 0
10.10.1 e 2 S X 0 0
10.10.1 f 2 S X 0 0
10.10.1 g 2 S X 0 0
10.11.1 3 S X 0 0
10.11.2 3 S X 0 0
10.11.3 2 S X 0 0
10.11.4 2 S X 0 0
10.11.5 3 S X 0 0
10.11.6 1 S X 0 0
10.11.7 3 S X 0 0
10.11.8 3 S X 0 0
10.12.1 2 S X 0 0
10.12.2 3 S X 0 0
10.12.3 3 S X 0 0

77
10.12.4 3 S X 0 0
10.13.2 2 S X 0 0
10.13.3 4 S X 0 0
10.14.1 4 S X 0 0
10.14.2 1 S X 0 0
10.14.4 2 S X 0 0
10.14.5 1 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL
R$ R$
3.084,83 3.513,66
Fonte: Autor

12. NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E


MANUSEIO DE MATERIAIS.
12.1 INTRODUÇÃO
A NR 11 estabelece os requisitos e condições mínimas para a segurança na
movimentação de cargas, bem como dos equipamentos utilizados na movimentação
de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga,
pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores
de diferentes tipos. Esses equipamentos deverão ser calculados e construídos de
maneira que ofereçam resistência e segurança necessárias e conservados em
perfeitas condições de trabalho.

12.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Ao realizar o levantamento dos equipamentos e acessórios da empresa nos
deparamos com a seguinte situação:
Tabela 26: Equipamentos e Acessórios
EQUIPAMENTOS AVARIAS Treinamento ACESSÓRIOS AVARIAS INSPEÇÃO
empilhadeiras não sim cabos de aço Sim N. A
pontes-rolantes não sim cordas Sim N. A
esteiras-rolantes não sim correntes Não N. A
talhas não sim roldanas Não N. A
monta-carga sim sim Correias Sim Sim

Fonte: Autor

78
Figura 15: Ponte Rolante

Fonte: Autor

Figura 16: Empilhadeira

Fonte: Autor

79
12.3 RECOMENDAÇÕES
Os itens 11.1.3, 11.1.3.1, 11.1.3.2 da Nr 11 não estão em conformidade pois:
O item 11.1.3 – não foi informado documentos que garantam a resistência e
segurança, além de que os equipamentos não estão em perfeitas condições de
trabalho.
Figura 17: Pau de carga

Fonte: Empresa
O item 11.1.3.1 – negligência com os cabos de aço
O item 11.1.3.2 – Não é indicado em parte alguma a carga máxima de trabalho
permitida.
É recomendado que se faça um projeto de cada máquina transportadora, tal
projeto deverá conter além das especificações da máquina, a carga máxima de
trabalho, período de manutenção, placas de sinalização, além de um plano de troca
dos cabos de aço.

12.4 CHECK LIST UTILIZADO


Tabela 27: Check List Nr 11
NR 11 - (111.000-4)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
11.1.1 111036-5 4 S x 0 0
11.1.2 111037-3 3 S x 0 0
11.1.3 111038-1 4 S x 3877 4418
11.1.3.1 111039-0 4 S x 3877 4418
11.1.3.2 111040-3 2 S x 1936 2200
11.1.3.3 111041-1 4 S x 0 0
11.1.4 111042-0 2 S x 0 0
11.1.5 111043-8 3 S x 0 0
11.1.6 111044-6 3 S x 0 0
11.1.6.1 111045-4 2 M x 0 0
11.1.7 111046-2 2 S x 0 0
11.1.8 111047-0 3 S x 0 0
11.1.9 111048-9 3 S x 0 0
80
11.1.10 111014-4 3 S x 0 0
11.2.2 111051-9 2 S x 0 0
11.2.2.1 111052-7 2 S x 0 0
11.2.3 111053-5 1 S x 0 0
11.2.3.1 111018-7 1 S x 0 0
11.2.4 111054-3 2 S x 0 0
11.2.5 111055-1 3 S x 0 0
11.2.8 111056-0 3 S x 0 0
11.2.9 111057-8 2 S x 0 0
11.2.10 111049-7 2 S x 0 0
11.2.11 111050-0 2 S x 0 0
11.3.1 111058-6 3 S x 0 0
11.3.2 111059-4 3 S x 0 0
11.3.3 111033-0 1 S x 0 0
11.3.4 111060-8 3 S x 0 0
11.3.5 111061-6 2 S x 0 0
11.4.1 111035-7 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 10311,129 11743,4076
Fonte: Autor

13. NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTO


13.1 INTRODUÇÃO
A NR 12, junto com seus anexos, definem referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e
doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização, entendida como construção,
transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção
desativação e desmonte, de máquinas e equipamentos de todos os tipos e ainda à
sua produção, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título em
todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais
normas regulamentadoras, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão
destas, nas normas internacionais aplicáveis.
Desta forma, a NR 12 tem como objetivo garantir que máquinas e
equipamentos de todos os tipos sejam seguros para o trabalhador e, para isso, ela
exige informações completas sobre todo o ciclo de vida destas máquinas ou
equipamentos, incluindo transporte, instalação, utilização, manutenção e até mesmo
a sua cessão, ou seja, sua eliminação ao final da vida útil.

81
Normas técnicas que complementam a NR 12:
• ABNT NBR NM 272 - Segurança de máquinas - Proteções - Requisitos
gerais para o projeto e construção de proteções fixas e móveis
• ABNT NBR NM 273 - Segurança de máquinas - Dispositivos de
intertravamento associados a proteções - Princípios para projeto e
seleção
• ABNT NBR NM ISO 13854 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas
para evitar esmagamento de partes do corpo humano
• NBR 14153 - Segurança de máquinas — Partes de sistemas de
comando relacionados à segurança — Princípios gerais para projeto
Definições:
Proteção mecânica fixa: são aquelas fixadas por parafusos que só podem ser
retirados com ferramentas, não podendo ser parafusos do tipo borboleta, argolas ou
de qualquer outra modalidade que permita a sua remoção com as mãos, conforme
ABNT NBR NM 272.
Proteção mecânica móvel: são aquelas que permitem movimentação durante
o ciclo normal de operação, mas que requerem recurso de intertravamento de
segurança, conforme ABNT NBR NM 273, ou dispositivo de bloqueio, conforme
modalidade da máquina e modo de operação e conforme natureza dos riscos;
Sinalização: o botão de emergência estará adequadamente sinalizado quando
atender, simultaneamente, as seguintes condições:
Base de identificação em cor amarela / grafia em letra preta e em língua
portuguesa, da palavra emergência, como recomendação facilitadora da identificação;
Botão de emergência na cor vermelha, tipo trava-cogumelo, que pode ser
acionado sem dificuldades com a palma da mão;
Atuação adequada: botão de emergência apresenta atuação adequada,
quando atender simultaneamente as seguintes condições:
Travamento mecânico: do tipo trava / cogumelo (aperta afunda), requerendo
para o início de operação o seu destravamento, pela ação de simples giro ou de
puxamento);
Requer rearme manual (reset), isto é, o destravamento do botão de emergência
não pode habilitar o acionamento da máquina sem que seja acionado o botão de
rearme. - Garante a pronta parada dos movimentos da ferramenta;

82
Monitoramento por interface de segurança (pela sua condição de atuador à
distância): Deve ser monitorado por interface de segurança adequada, na forma
definida pela ABNT NBR NM ISO 14153;
Monitoramento a distância: Todos os atuadores à distância (botões de
acionamento, botões de emergência, rearmes, cortinas de luz, intertravamentos,
válvulas de segurança e outros), devem ser monitorados por uma Interface de
segurança, unidade de processo adequada.
A NR 12 abrange as normas regulamentadoras 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 17, 20,
logo a NR 12 também abrange as NBR e ISOS correspondentes a estas normas
regulamentadoras.

13.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


A análise da NR 12 na empresa FHPV foi realizada tomando-se como base
apenas dois setores da empresa, o primeiro – setor 01 Misturador, onde ocorre a
mistura da massa que irá compor a futura telha e o segundo – setor 02 Máquina
Conformadora.
Setor 01 – Misturador
Esse setor dispõe de:
• 01 misturador
• Uma esteira rolante
• Sistemas de acionamento
• Sistemas de monitoramento
• Máquinas auxiliares como Bombas
• Botões de emergência
• Manual

83
Figura 18: Máquina de Mistura

Fonte: Empresa

A máquina em análise possui plaqueta de identificação em local não visível com


as informações permanentes com os dados da mesma, atende os requisitos da NR-
12, item 12.12.7.
Acionamento da Máquina
O acionamento e parada são efetuados pela parte frontal da máquina, no ponto
de operação do trabalhador através de acionamento dos comandos existentes na
base do transportador e no painel de controle.
Figura 19: Máquina de Mistura

Fonte: Autor
Está em conformidade com os itens 12.4.1, 12.4.2, 12.4.9, 12.4.13.1

Áreas de Risco
O sistema de alimentação da máquina é efetuado manualmente com o auxílio
de uma talha, colocando a embalagem de PVA no transportador (n° 15) que, de forma
automática transfere para as demais operações.

84
Figura 20: conjunto de figuras NR 12

Fonte: Autor
A máquina/instalação possui proteções mecânicas fixas e móveis com
intertravamento em conformidade com a ABNT NBR NM 272 e ABNT NBR NM 273.
(n° 16, 17, 19, 27, 28, 29)
O transportador de embalagens (n° 19) dispõe de proteções laterais fixas para
evitar contato dos membros superiores entre a correia transportadora e os roletes de
apoio.
Figura 21: conjunto de figuras NR 12

Fonte: Autor
O painel de comando (n° 21) atende a NR 12. Possui interfaces de segurança
possibilitando reset conforme requerido pela NR12 e NBR 14153.

85
Figura 22: conjunto de figuras NR 12

Fonte: Autor

A unidade da moenda, com as duas rodas, possui porta de inspeção com


dobradiças e sensor de segurança. (n° 26).
Os sistemas de segurança, item 12.5.1 das áreas de riscos das máquinas e
equipamentos estão em conformidade com os sistemas de segurança, caracterizados
por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que
resguardem proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores, os quais estão
de acordo com a Nr 12, NBR 14153, ABNT NBR NM 272 e 273.
Monitoramento de Segurança da Máquina
Possui sistema de monitoramento dos componentes de segurança (interface
de segurança com monitoramento cat. 4) para monitoramento dos sensores, chaves
e dos botões de parada de emergência em duplo canal e reset conforme NR12 item
12.5.1, 12.5.8, 12.5.13 e NBR 14153.
Figura 23: conjunto de figuras NR 12

Fonte: Autor

86
Desenergização e Bloqueio da Fonte de Energia
Máquina é dotada de chave geral elétrica para bloqueio da fonte de energia na
lateral dos painéis conforme os requisitos da NR-12 e NR-10, para permitir a
desenergização e bloqueio mecânico na posição desligado, para intervenções de
manutenção elétrica e/ou mecânica quando necessário
Figura 24: Chave Geral e botão de Emergência

Fonte: Autor
Parada de Emergência / Rearme
A empresa FHPV no setor 01 dispõe de 06 botões de emergência, conforme
exigido pela NR 12 itens 12.6.1, 12.6.2, 12.6.3, 12.6.4.
Manuais
A máquina em análise possui manual de instrução/operação para operador da
Máquina, conforme item 12.13.1 e 12.13.2.
Figura 25: Manual

Fonte: Autor

87
Setor 02 – Misturador de PVA e Máquina Conformadora
Esse setor dispõe de:
• 01 misturador
• 01 máquina conformadora de telha
• 01 esteira rolante
• Tanques
• Sistemas de acionamento
• Sistemas de monitoramento
• Máquinas auxiliares como Bombas
• Botões de emergência
• Manual
Figura 26: Misturador

Fonte: Autor

Figura 27: Painel sinótico

Fonte: Autor

88
O painel sinótico acima instalado no painel de controle e comando identifica as
diversas fases do processo desde a entrada dos materiais componentes até a saída
para a formadora de manta.
A máquina em análise possui plaqueta (s) de identificação em local visível com
as informações permanentes com os dados da mesma, atende os requisitos da NR-
12, item 12.12.7.
Figura 28: Misturador / Preparação

Fonte: Autor

Acionamento da Máquina
O acionamento e parada dos diversos setores do processo são efetuados pela
parte frontal do painel (reformado) da máquina, existente em uma sala no mezanino
do prédio. Os botões estão identificados de forma adequada.
Figura 29: Painel de acionamento e parada do setor 02

Fonte: Autor

89
Área de Risco
O sistema de alimentação de matéria prima da máquina é efetuado de forma
automática por bombeamento.
Existe um tanque de captação de água utilizada no processo para que seja
reutilizada, foram construídas proteções nas bordas eficazes. (n° 39 e 40).

Figura 30: Tanque de Captação

Fonte: Autor

Os tanques de preparação estão circundados por passarela contínua em chapa


antiderrapante e proteções fixas com rodapé. (n° 41 e 42)
Figura 31: Tanque de Preparação

Fonte: Autor
A escada de acesso possui guarda corpo e rodapés com espelhos de proteção
nos degraus.

90
Figura 32: espelho e rodapé

Fonte: Autor

Foram construídas e instaladas proteções mecânicas fixas e móveis (grades e


portas monitoradas) em conformidade com a ABNT NBR NM 272 e ABNT NBR NM
273.
Figura 33: Conjunto de Proteções fixas e móveis

Fonte: Autor
A máquina/instalação não apresenta risco de queda e fratura de partes do
corpo humano, construção adequada de degraus, corrimãos e guarda corpos nas
diversas faces e plataformas. (n° 09, 10, 11, 12, 13, 15 e 45).

91
Figura 34: Conjunto de Proteções fixas e móveis

Fonte: Autor

As proteções fixas das motorizações e proteções moveis apresentam forma


completa e foram recolocadas por ocasião das manutenções.

Figura 35: proteções fixas das motorizações

Fonte: Autor

92
Figura 36: proteções fixas das motorizações

Fonte: Autor

Para os serviços de manutenção, os colaboradores usam plataformas novas


sobre as proteções dos motores para acessar os pontos de trabalho.
Figura 37:Plataformas

Fonte: Autor

Foram instaladas proteções mecânicas nas tubulações flexíveis do sistema


hidráulico de elevação da esteira, contra chicoteamento por rompimento.

93
Figura 38: Proteções nas tubulações flexíveis

Fonte: Autor

Foi instalado sistema de desligamento de emergência por meio de cabo de


segurança, monitorado pelo CLP de segurança.
Figura 39: Sistema de Homem morto e CLP

Fonte: Autor

Foram instaladas cortinas de luz monitoradas pelo CLP de segurança no


acesso ao carro automático de transporte de telhas, evitando sua movimentação
quando o operador acessa a área.

94
Figura 40: Cortinas de luz monitoradas pelo CLP

Fonte: Autor

Para os serviços de manutenção/limpeza com o acesso dentro da máquina, há


sistema de prevenção por travamento de fontes de energia. O painel de comando
(novo), atende as exigências da NR10 e NR 12 em sua totalidade. Possui CLP de
segurança e reset das unidades de segurança, conforme requerido pela NR12 e NBR
14153. o inversor do rolo possui ¨entrada segura¨.
Figura 41: sistema de prevenção por travamento

Fonte: Autor

95
Figura 42: CLP

Fonte: Autor

Monitoramento de Segurança da Máquina


Possui sistema de monitoramento dos componentes de segurança (interface
de segurança com monitoramento cat. 4) para monitoramento dos sensores, chaves
e dos botões de parada de emergência em duplo canal e reset conforme NR12 item
12.5.1, 12.5.8, 12.5.13 e NBR 14153.
Desenergização e Bloqueio da Fonte de Energia
Os painéis de controle da máquina são dotados de chave geral elétrica para
bloqueio da fonte de energia na porta conforme os requisitos da NR-12 e NR-10,
permitindo a desenergização e bloqueio mecânico (cadeado de segurança) na
posição desligado, para intervenções de manutenção elétrica e/ou mecânica sempre
que necessárias.
Figura 43: Cadeado de Segurança

Fonte: Autor

96
Manuais
A máquina em análise possui manual de instrução/operação para operador da
Máquina, conforme item 12.13.1 e 12.13.2.
Figura 44: Manual

Fonte: Autor
Observações:
Não existe qualquer equipamento que utilize bateria, exceto as baterias das
empilhadeiras.
Os quadros ou painéis de comando e potência das máquinas e equipamentos
possuem suas portas de acesso permanentemente fechadas (exceto para
manutenção) e possuem suas devidas sinalizações.
No setor de produção das telhas, dispõe de tomadas steck devidamente
dimensionadas e distribuídas nos setores da fábrica.

13.3 RECOMENDAÇÕES
realizar treinamentos na parte dos procedimentos ergonômicos no trabalho de
produção.
12.7.6 – já foi recomendado na NR 13 que se troque o vaso de pressão VP –
04 pois não se encontra em perfeito estado de conservação.
12.7.3 – indicar o valor da pressão máxima de trabalho admissível especificada
pelo fabricante nas mangueiras dos sistemas pressurizados.
12.8.4 Os cabos de aço, devem ser adequados ao tipo de material e
dimensionados para suportar os esforços solicitantes no setor 01. (na NR 11 isso
também foi recomendado)

97
13.4 CHECK LIST UTILIZADO
Este relatório foi realizado baseando-se na NR 12 de 30 de julho de 2019,
portaria SEPRT n.º 916, todavia em razão desta norma ter sido recentemente alterada,
não existe um cálculo de multa específico para esta, para tal a NR 28 deve ser
atualizada.
Logo, para fins de verificação, todos os itens foram considerados como grau
máximo de infração (4).

Tabela 28: Check List Nr 12


NR 12
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
12.2.1 4 S x 0 0
12.2.1.1 4 S x 0 0
12.2.1.2 4 S x 0 0
12.2.2 4 S x 0 0
12.2.3 4 S x 0 0
12.2.4 4 S x 0 0
12.2.5 4 S x 0 0
12.2.6 4 S x 0 0
12.2.6.1 4 S x 0 0
12.2.7 4 S x 0 0
12.2.8 4 S x 0 0
12.2.8.1 4 S x 0 0
12.2.9 4 S x 0 0
12.3.1 4 S x 0 0
12.3.2 4 S x 0 0
12.3.3 4 S x 0 0
12.3.4 a - f 4 S x 0 0
12.3.5 a - e 4 S x 0 0
12.3.6 4 S x 0 0
12.3.7 4 S x 0 0
12.3.7.1 4 S x 0 0
12.3.7.2 4 S x 0 0
12.3.8 4 S x 0 0
12.3.9 4 S x 0 0
12.3.10 4 S x 0 0
12.4.1 a - e 4 S x 0 0
12.4.2 4 S x 0 0
12.4.3 a - g 4 S x 0 0
12.4.4 4 S x 0 0
12.4.5 a - c 4 S x 0 0
12.4.6 a 4 S x 0 0

98
12.4.6 b 4 S x 0 0
12.4.7 4 S x 0 0
12.4.7.1 4 S x 0 0
12.4.7.2 4 S x 0 0
12.4.7.3 4 S x 0 0
12.4.8 a - d 4 S x 0 0
12.4.8 4 S x 0 0
12.4.10 4 S x 0 0
12.4.11 4 S x 0 0
12.4.12 4 S x 0 0
12.4.13 a 4 S x 0 0
12.4.13 b 4 S x 0 0
12.4.13.1 a 4 S x 0 0
12.4.13.1 b 4 S x 0 0
12.4.13.1.1 4 S x 0 0
12.4.14 a -
c 4 S x 0 0
12.4.14.1 4 S x 0 0
12.5.1 4 S x 0 0
12.5.1.1 4 S x 0 0
12.5.2 a 4 S x 0 0
12.5.2 b 4 S x 0 0
12.5.2 c 4 S x 0 0
12.5.2 d 4 S x 0 0
12.5.2 e 4 S x 0 0
12.5.2 f 4 S x 0 0
12.5.2.1 4 S x 0 0
12.5.3 4 S x 0 0
12.5.3.1 4 S x 0 0
12.5.5 4 S x 0 0
12.5.7 a 4 S x 0 0
12.5.7 b 4 S x 0 0
12.5.7 c 4 S x 0 0
12.5.7.1 4 S x 0 0
12.5.8 a 4 S x 0 0
12.5.8 b 4 S x 0 0
12.5.8 c 4 S x 0 0
12.5.8.1 4 S x 0 0
12.5.9 4 S x 0 0
12.5.9.1 4 S x 0 0
12.5.9.2 4 S x 0 0
12.5.10 4 S x 0 0
12.5.11 a 4 S x 0 0
12.5.11 b 4 S x 0 0
12.5.11 c 4 S x 0 0
99
12.5.11 d 4 S x 0 0
12.5.11 e 4 S x 0 0
12.5.11 f 4 S x 0 0
12.5.11 g 4 S x 0 0
12.5.11 h 4 S x 0 0
12.5.11 i 4 S x 0 0
12.5.11 j 4 S x 0 0
12.5.11 l 4 S x 0 0
12.5.13 4 S x 0 0
12.5.13.3 4 S x 0 0
12.5.14 4 S x 0 0
12.5.15 4 S x 0 0
12.5.16 4 S x 0 0
12.6.1 4 S x 0 0
12.6.1.1 4 S x 0 0
12.6.2 4 S x 0 0
12.6.3 a 4 S x 0 0
12.6.3 b 4 S x 0 0
12.6.3 c 4 S x 0 0
12.6.3 d 4 S x 0 0
12.6.3 e 4 S x 0 0
12.6.3 f 4 S x 0 0
12.6.5 4 S x 0 0
12.6.6 a 4 S x 0 0
12.6.6 b 4 S x 0 0
12.6.6 c 4 S x 0 0
12.6.7 4 S x 0 0
12.6.8 4 S x 0 0
12.7.1 4 S x 0 0
12.7.2 4 S x 0 0
12.7.3 4 S x 3877 4418
12.7.4 a 4 S x 0 0
12.7.4 b 4 S x 0 0
12.7.5 4 S x 0 0
12.7.6 4 S x 3877 4418
12.7.7 a 4 S x 0 0
12.7.7 b 4 S x 0 0
12.8.1 4 S x 0 0
12.8.1.1 4 S x 0 0
12.8.1.2 4 S x 0 0
12.8.2 4 S x 0 0
12.8.2.1 4 S x 0 0
12.8.2.2 4 S x 0 0
12.8.2.3 4 S x 0 0

100
12.8.3 4 S x 0 0
12.8.4 4 S x 3877 4418
12.8.5 4 S x 0 0
12.8.6 4 S x 0 0
12.8.6.1 4 S x 0 0
12.8.6.2 4 S x 0 0
12.8.7 4 S x 0 0
12.8.7.1 4 S x 0 0
12.8.8 4 S x 0 0
12.8.9.2 4 S x 0 0
12.8.9.2.1 4 S x 0 0
12.9.1 4 S x 3877 4418
12.10.3 4 S x 0 0
12.11.2 a 4 S x 0 0
12.11.2 b 4 S x 0 0
12.11.2 c 4 S x 0 0
12.11.2 d 4 S x 0 0
12.11.2 e 4 S x 0 0
12.11.2 f 4 S x 0 0
12.11.2 g 4 S x 0 0
12.11.2.1 4 S x 0 0
12.11.2.2 a 4 S x 0 0
12.11.2.2 b 4 S x 0 0
12.11.3 a 4 S x 0 0
12.11.3 b 4 S x 0 0
12.11.3 c 4 S x 0 0
12.11.3 d 4 S x 0 0
12.11.3 e 4 S x 0 0
12.12.1 4 S x 0 0
12.12.2 a 4 S x 0 0
12.12.2 b 4 S x 0 0
12.12.2 c 4 S x 0 0
12.12.3 4 S x 0 0
12.12.4 4 S x 0 0
12.12.7 a -
e 4 S x 0 0
12.13.2 a 4 S x 0 0
12.13.2 b 4 S x 0 0
12.13.2 c 4 S x 0 0
12.13.2 d 4 S x 0 0
12.13.4 4 S x 0 0
12.13.4 a 4 S x 0 0
12.13.4 b 4 S x 0 0
12.13.4 c 4 S x 0 0
12.13.4 d 4 S x 0 0
101
12.13.4 e 4 S x 0 0
12.13.4 f 4 S x 0 0
12.13.4 g 4 S x 0 0
12.13.4 h 4 S x 0 0
12.13.4 i 4 S x 0 0
12.13.4 j 4 S x 0 0
12.13.4 l 4 S x 0 0
12.13.4 m 4 S x 0 0
12.13.4 n 4 S x 0 0
12.13.4 o 4 S x 0 0
12.13.4 p 4 S x 0 0
12.13.5 4 S x 0 0
12.14.1 4 S x 0 0
12.14.1.1 4 S x 0 0
12.16.1 4 S x 0 0
12.16.2 4 S x 0 0
12.16.3 a 4 S x 0 0
12.16.3 b 4 S x 0 0
12.16.3 c 4 S x 0 0
12.16.3 d 4 S x 0 0
12.16.3 e 4 S x 0 0
12.16.3.1.1 4 S x 0 0
12.16.10 4 S x 0 0
12.16.11.1
a 4 S x 0 0
12.16.11.1
b 4 S x 0 0
12.16.11.1 c 4 S x 0 0
12.16.11.1
d 4 S x 0 0
12.16.11.1
e 4 S x 0 0
12.16.11.1
f 4 S x 0 0
12.16.11.1
g 4 S x 0 0
12.16.11.1
h 4 S x 0 0
12.16.11.1 i 4 S x 0 0
12.18.1 4 S x 0 0
12.18.2 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 16.502,06 R$ 18.804,78
Fonte: Autor

102
14. NR 13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, TUBULAÇÕES E TANQUES
METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO
14.1 INTRODUÇÃO
A NR 13 estabelece os requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural
de caldeiras a vapor, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques
metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção,
operação, manutenção e documentação, visando à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
Por definição temos:
Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor
sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia.
Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna
ou externa, diferente da pressão atmosférica.
Tubulações são os conjuntos de linhas destinadas ao transporte de fluidos
entre equipamentos de uma mesma unidade de uma empresa dotada de caldeiras ou
vasos de pressão.
- Equipamentos enquadrados como caldeiras:
Tabela 29: Classificação de caldeira

Classificação de caldeira

Pressão ≥ Volume ≥

Tipo A 1.960 kPa 100 L

Tipo B 60 kPa - 1 960 kPa 100 L

Obs. Tipo B produto entre a pressão de operação


em kPa e o volume interno em m³ seja superior a
6 (seis)
Fonte: Autor

103
- Equipamentos enquadrados como Vaso de Pressão:
Tabela 30: Classificação Vasos de Pressão
Classificação dos Fluidos nos vasos de pressão
Classe A
fluidos inflamáveis
fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual a 200 ºC
fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm
hidrogênio
acetileno
Classe B
fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC
fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm
Classe C
vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
Classe D
outro fluido não enquadrado acima
os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de
risco em função do produto P.V, onde P é a pressão máxima de
operação em MPa, em módulo, e V o seu volume em m³, conforme
segue:
Grupo 1 P.V ≥ 100
Grupo 2 P.V < 100 e P.V ≥ 30
Grupo 3 P.V < 30 e P.V ≥ 2,5
Grupo 4 P.V < 2,5 e P.V ≥ 1
Grupo 5 P.V < 1
Fonte: Autor

Tabela 31: Categorias de Vasos de Pressão

Fonte: NR13

104
14.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
A empresa FHPV não dispõe de nenhuma caldeira, apenas de vasos de
pressão, tubulações e tanques metálicos para armazenamentos.

Tabela 32: Vasos de Pressão da empresa FHPV


Características dos Vasos de Pressão
Pressão Grupo Data da Próxima
Volume Categoria
N° Equipamento Fluido de Classe PMTA Convertida Potencial Inspeção Inspeção
(m³) do Vaso
Trabalho do Fluído (kgf/cm²) (MPa) de Risco Periódica Periódica
03/07/2022
Vaso de Ar
1 C 13,73 1,32 1 4 IV 04/07/2018 e
Pressão Comprimido
03/07/2026
Vaso de
2 GLP
Pressão A 17,58 1,72 1,89 3 II 04/09/2017 04/09/2019
Vaso de
3 Pressão VP Ar 31/12/2018 31/12/2019
01 Comprimido C 14,1 1,38 0,248 5 V
Vaso de
4 Pressão VP Ar 31/12/2018 31/12/2019
02 Comprimido C 11,2 1,1 0,096 5 V
Vaso de
5 Pressão VP Ar 31/12/2018 31/12/2019
03 Comprimido C 11,1 1,09 0,096 5 V
Vaso de
6 Pressão VP Ar 31/12/2018 31/12/2019
04 Comprimido C 11,5 1,13 0359 5 V
Vaso de
7 Pressão VP Ar 31/12/2018 31/12/2019
05 Comprimido C 16,4 1,61 0,092 5 V
Vaso de
8 Pressão VP Ar 31/12/2018 31/12/2019
06 Comprimido C 8,4 0,83 0,213 5 V
OBS: Os Vasos em amarelo devido ao condicionamento do equipamento e a falta de registros de inspeções antecedentes, por
questões de segurança foi definido pelo profissional Habilitado (PH) a redução da periodicidade das inspeções (Inspeção
Periódica interna e externa) para 01 ano. A realização do teste Hidrostático deverá ser avaliada a cada inspeção periódica.
Conforme relatório HFR 003/18
Fonte: Autor

Cada vaso de pressão foi inspecionado e etiquetado.


Cada equipamento (vaso de pressão) foi devidamente enumerado a fim de se
ter um controle mais rígido durante as inspeções, tanto documental quanto de itens
obrigatórios que deverão estar afixados nos seus corpos. A inspeção dos cilindros foi
realizada a parte.

105
Cada vaso de pressão foi inspecionado conforme a seguir:
Tabela 33: Check List Vaso de Pressão
CHECK LIST VASOS DE PRESSÃO
Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes
SIM NÃO
itens
Válvula de segurança ou outro dispositivo de segurança
Instrumento que indique a pressão de operação

Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo SIM NÃO
a) fabricante
b) número de identificação
b.1) categoria do vaso
c) ano de fabricação
d) pressão máxima de trabalho admissível
e) pressão de teste hidrostático de fabricação
f) código de projeto e ano de edição
Fonte: Autor

Tabela 34: Check List Vaso de Pressão


CHECK LIST DOCUMENTAÇÃO
Documentação devidamente atualizada SIM NÃO
a) prontuário do vaso de pressão * fornecido pelo fabricante
a.1 código de projeto e ano de edição
a.2 Especificação dos materiais
a.3 procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final
a.4 Metodologia para estabelecimento da PMTA
a.5 conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida
útil
a.6 Pressão máxima de operação
a.7 registros documentais do teste hidrostático
a.8 Características funcionais, atualizadas pelo empregador, sempre que alteradas as
originais
a.9 dados dos dispositivos de segurança, atualizados pelo empregador sempre que
alterados os originais
a.10 ano de fabricação
a.11 categoria do vaso, atualizada pelo empregador sempre que alterada a original
b) Registro de Segurança com todas as ocorrências de inspeções
c) projeto de alteração ou reparo
d) relatórios de inspeção
e) certificados de calibração dos dispositivos de segurança, onde aplicável
Fonte: Autor

Analisando os relatórios de inspeção dos vasos de pressão o qual foi realizado


por um profissional habilitado, as não conformidades apresentada nos vasos de
pressão foram: a não disponibilidade de iluminação de emergência junto ao vaso de
pressão pois, a iluminação de emergência da empresa FHPV se encontra atrelada a

106
um grupo de geradores que só funcionam após 20 min de falta de energia e a falta
pintura, que já está programada
O vaso de pressão do item 06 (VP 04) teve como conclusão em seus relatórios
como REPROVADO, devido ao vazamento encontrado na realização do teste
hidrostático, entretanto este ainda continua em uso.
Atualmente esse vaso de pressão ainda se encontra em funcionamento,
entretanto já existe o projeto de substitui-lo.

Figura 45: Vaso de Pressão VP 01

Fonte: Autor

107
Figura 46: Vaso de Pressão VP 04

Fonte: Autor

Figura 47: Vaso de Pressão GLP

Fonte: Autor
108
Ao passo que foi analisado a situação dos vasos de pressão na FHPV, as
tubulações também foram inspecionadas e concluiu-se que: existe inspeção e
algumas documentações das tubulações porem, estas não estão sinalizadas
corretamente e necessitam de limpeza e de um plano de manutenção
A linha de tubulação de GLP dispõe de toda a documentação em
conformidade, em razão de pertencer a Super gás Brás porem o TAG desgastado, em
contra partida, a linha de tubulação do ar comprimido – não dispõe de documentação,
nem de inspeção e manutenção.

Figura 48: Linha de ar comprimido

Fonte: Autor

Na empresa FHPV não dispõe de colaboradores capacitados na NR 13 em


razão de seus vasos de pressão serem estacionário, apenas necessitando de um
profissional habilitado para realizar as inspeções.

14.3 RECOMENDAÇÕES
- Realizar o tratamento de pintura nos Vasos de pressão.
- Substituir o Vaso de Pressão VP 04 antes que esse pare e prejudique a
produção.
- Adequar a iluminação de emergência, esta já está prevista no novo projeto de
incêndio da empresa FHPV.
- Sinalizar corretamente as tubulações

109
- Criar/gerar documentações e projeto para as linhas de ar comprimido em
conformidade com esta NR.
- Criar rotina de manutenção nas tubulações.
14.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 35: Check List NR 13
NR 13 - (213.000-9)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
13.3.1, "a" 213001-7 4 S x 0 0
13.3.1, "b" 213002-5 4 S x 0 0
13.3.1, "c" 213003-3 4 S x 0 0
13.3.1, "d" 213004-1 4 S x 0 0
13.3.1, "e" 213005-0 4 S x 3877 4418
13.3.1, "f" 213006-8 4 S x 0 0
13.3.1.1 213007-6 4 S x 0 0
13.3.1.1.1 213008-4 4 S x 0 0
13.3.3 213009-2 3 S x 0 0
13.3.6 213010-6 3 S x 0 0
13.3.7 213011-4 2 S x 0 0
13.5.1.3, "a" 213076-9 4 S x 0 0
13.5.1.3, "b" 213077-7 4 S x 0 0
13.5.1.3, "c" 213078-5 4 S x 0 0
13.5.1.4 213079-3 1 S x 0 0
13.5.1.5 213080-7 1 S x 0 0
13.5.1.6, "a" 213081-5 3 S x 0 0
13.5.1.6, "b" 213082-3 3 S x 0 0
13.5.1.6, "c" 213083-1 3 S x 0 0
13.5.1.6, "d" 213084-0 3 S x 0 0
13.5.1.6, "e" 213085-8 3 S x 0 0
13.5.1.7 213087-4 3 S x 0 0
13.5.1.8, "a" 213088-2 2 S x 0 0
13.5.1.8, "b" 213089-0 2 S x 0 0
13.5.1.9 213090-4 2 S x 0 0
13.5.2.1 213091-2 2 S x 0 0
13.5.2.2, "a" 213092-0 4 S x 0 0
13.5.2.2, "b" 213093-9 3 S x 0 0
13.5.2.2, "c" 213094-7 4 S x 0 0
13.5.2.2, "d" 213095-5 4 S x 0 0
13.5.2.2, "e" 213096-3 4 S x 0 0
13.5.2.3 213097-1 4 S x 0 0
13.5.2.4 213098-0 2 S x 0 0
13.5.2.5 213099-8 2 S x 0 0
13.5.3.1 213101-3 3 S x 0 0
13.5.3.2 213102-1 3 S x 0 0
13.5.3.2.1 213103-0 4 S x 0 0
13.5.3.3 213104-8 4 S x 0 0
13.5.4.2 213105-6 3 S x 0 0
13.5.4.3 213106-4 3 S x 0 0
13.5.4.4.1 213107-2 2 S x 0 0
13.5.4.5 213108-0 3 S x 0 0
13.5.4.6 213109-9 3 S x 0 0
13.5.4.7 213110-2 3 S x 0 0
13.5.4.8 213111-0 3 S x 0 0
13.5.4.9 213112-9 3 S x 0 0
13.5.4.10 213113-7 3 S x 0 0
13.5.4.12 213114-5 3 S x 0 0
110
13.5.4.13 213115-3 2 S x 0 0
13.5.4.14 213116-1 1 S x 0 0
13.5.4.15 213117-0 2 S x 0 0
13.6.1.1 213118-8 3 S x 3877 4418
13.6.1.2 213119-6 4 S x 3877 4418
13.6.1.3 213120-0 4 S x 3877 4418
13.6.1.4, "a" 213121-8 3 S x 2899 3302
13.6.1.4, "b" 213122-6 3 S x 2899 3302
13.6.1.4, "c" 213123-4 3 S x 2899 3302
13.6.1.4, "d" 213124-2 3 S x 2899 3302
13.6.1.5 213125-0 3 S x 2899 3302
13.6.1.6 213126-9 2 S x 1936 2200
13.6.2.1 213127-7 3 S x 2899 3302
13.6.2.2 213128-5 3 S x 2899 3302
13.6.2.3 213129-3 2 S x 1936 2200
13.6.3.1 213130-7 3 S x 0 0
13.6.3.2 213131-5 3 S x 0 0
13.6.3.3 213132-3 3 S x 2899 3302
13.6.3.4 213133-1 3 S x 2899 3302
13.6.3.5 213134-0 3 S x 2899 3302
13.6.3.6 213135-8 3 S x 2899 3302
13.6.3.6.1 213136-6 4 S x 0 0
13.6.3.7 213137-4 3 S x 0 0
13.6.3.9 213138-2 2 S x 1936 2200
13.6.3.9.1 213139-0 3 S x 2899 3302
13.6.3.10 213140-4 2 S x 1936 2200
UFIR 1,0641 TOTAL 57634,8 65631,56
Fonte: Autor

Tabela 36: Check List NR 13 – Anexo I


NR 13 - ANEXO I
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
A1.3, "a" 213142-0 I2 S x 0 0
A1.3, "b" 213143-9 I3 S x 0 0
A1.3, "c" 213144-7 I3 S x 0 0
A1.5 213145-5 I3 S x 0 0
A1.6 213146-3 I1 S x 0 0
A1.7 213147-1 I3 S x 0 0
B1.4, "a" 213148-0 I2 S x 0 0
B1.4, "b" 213149-8 I3 S x 0 0
B1.4, "c" 213150-1 I3 S x 0 0
B1.6 213151-0 I3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

15. NR 14 – FORNOS
15.1 INTRODUÇÃO
Esta norma estabelece os requisitos de mínimos de segurança que devem ser
observados durante a construção, instalação e utilização de fornos.
15.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

111
16. NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
16.1 INTRODUÇÃO
A NR 15, cuja última atualização foi dada através da Portaria MTE n.º 1.084, de
18 de dezembro de 2018, identifica as atividades e/ou operações, consideradas
insalubres, definindo, em seus anexos, os agentes de insalubridade, os limites de
tolerância (quando estes se fazem necessários para análises quantitativas) e os
critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações
insalubres e o adicional (quando houver) devido para cada caso.
Ao analisar a NR 15 conclui-se que existem três formas de constatar a
insalubridade e proporcionar esse benefício ao colaborador.
1°- Através de uma análise quantitativa provando que a atividade ou operação
é insalubre por se desenvolver acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos
n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12, sendo estes:
• Anexo 1 – Limites de tolerância para Ruído Contínuo ou intermitente;
• Anexo 2 – Limites de tolerância para Ruído de Impacto;
• Anexo 3 – Limites de tolerância para Exposição ao Calor;
• Anexo 5 – Limites de tolerância para Radiações Ionizantes;
• Anexo 11 – Limites de tolerância para Agentes Químicos;
• Anexo 12 – Limites de tolerância para Poeiras Minerais.

2°- Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;


• Anexo 6 – Trabalho sob condições Hiperbáricas
• Anexo 13 – Agentes Químicos como: arsênico, carvão, chumbo, cromo,
fósforo, hidrocarbonetos e outros compostos de carbono, mercúrio,
substâncias cancerígenas, benzeno e diversas operações
• Anexo 14 – Agentes Biológicos.

3°- Através de Laudos de inspeção do local, e constantes nos seus anexos n.º
7,8,9 e 10
• Anexo 7 – radiações não ionizantes
• Anexo 8 – vibrações
• Anexo 9 – frio
• Anexo 10 – umidade

112
A NR 15 define, no item 15.1.5, Limite e Tolerância, como sendo a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causa danos à saúde do trabalhador.
A NR 15 também estabelece no item 15.2, que no caso de constatação de
atividade realizada em condições insalubres será assegurada ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, sendo 40% para
insalubridade de grau máximo, 20% para insalubridade de grau médio e 10% para
insalubridade de grau mínimo e caso haja a incidência de mais de um fator de
insalubridade, deve-se considerar o de grau mais elevado, vedada a percepção
cumulativa.
É importante ressaltar que caso a situação se insalubridade seja eliminada ou
neutralizada, a norma determina a cessação do pagamento do adicional de
insalubridade, conforme o item 15.4

16.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Após analisar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) da
empresa FHPV é possível identificar a quais riscos os colaboradores estão expostos
e baseando-se nisso e comparado os valores obtidos no PPRA com os valores
encontrados nos Anexos da NR 15 é possível identificar quais grupos homogêneos
estão expostos a insalubridade.
Antes de analisar o quadro a seguir é conveniente citar algumas observações:
Todos os colaboradores participaram do monitoramento de pressão sonora
Nenhum colaborador trabalha exposto a ruído acima de 85 dB(A)
Apensar de alguns colaboradores trabalharem expostos a alguns riscos
químicos, os exames realizados durante o PPRA não detectaram nenhum agente
acima do limite de tolerância ou a existência destes.
Está sendo aguardado o resultado das Fibras Vítreas Sintética, para verificar
se existe insalubridade ou não.
Não existe insalubridade por Vibração, porém deve-se tomar cuidado pois este
limite já está acima do limite de ação e deve-se tomar providências cabíveis para que
não ocorra insalubridade ou que não se desenvolva alguma doença do trabalho por
conta disso.
Não existe Insalubridade por conta do estresse térmico, porém deve-se seguir
o período de trabalho recomendado pelo Anexo 3 da NR 15.
113
A insalubridade por agente biológico não é caracterizada na FHPV pois os
funcionários não trabalham em contato permanente com pacientes, animais ou com
material infecto-contagiante. Logo isso não caracteriza a insalubridade.
Não existe mais o amianto (asbestos) no processo de produção das telhas.
Figura 49: Riscos Ambientais

Fonte: Autor

114
16.3 RECOMENDAÇÕES
Continuar mantendo o PPRA atualizado e em conformidade com as demais
Nr’s.
Apesar de não haver nenhum cargo insalubre na empresa FHPV, é necessário
providenciar um laudo de insalubridade, para comprovar de maneira legal que não há
omissão por parte da empresa.
16.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 37: Check List NR 15
NR 15 - (115.000-6)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
15.2 115001-4 1 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 1
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
3 115050-2 3 S x 0 0
5 115051-0 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 3
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
1 115053-7 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 8
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
2.5 115110-0 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 11
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
3 115057-0 4 S x 0 0
4 115058-8 4 S x 0 0
7 115059-6 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 12
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
2.1 115016-2 4 S x 0 0
3 115060-0 3 S x 0 0
4 115018-9 4 S x 0 0
5 115019-7 4 S x 0 0
6 115020-0 4 S x 0 0
7 115021-9 3 S x 0 0
7.2 115061-8 2 S x 0 0
7.3 115062-6 3 S x 0 0
8 115024-3 3 S x 0 0
9 115025-1 3 S x 0 0
9.1 115063-4 2 S x 0 0
9.2 115064-2 2 S x 0 0
10 115028-6 3 S x 0 0
11 115029-4 3 S x 0 0
11.1 115030-8 3 S x 0 0
11.2 115065-0 2 S x 0 0
11.4 115066-9 1 S x 0 0
115
14 115034-0 3 S x 0 0
14.1 115067-7 2 S x 0 0
14.2 115068-5 2 S x 0 0
15 115069-3 2 S x 0 0
16 115070-7 2 S x 0 0
17 115071-5 3 S x 0 0
18 115072-3 3 M x 0 0
18.2 115041-3 2 M x 0 0
19 115073-1 3 M x 0 0
19.1 115074-0 2 M x 0 0
19.2 115075-8 1 M x 0 0
20 115099-5 3 S x 0 0
20.1 115077-4 2 S x 0 0
“Manganês” 115078-2 3 S x 0 0
7°item “Sílica” 115079-0 3 S x 0 0
8°item “Sílica” 115093-6 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0

TOTAL R$ -

Fonte: Autor

17. NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS


17.1 INTRODUÇÃO
Em qualquer local de trabalho, os colaboradores estão expostos a atividades
perigosas, seja pelo contato com substâncias, seja pela atividade em si que, em certos
casos, pode oferecer algum risco. Através dos anexos da NR 16, cuja última
atualização foi feita através da Portaria MTE nº 05, de 07 de janeiro de 2015, são
definidas essas atividades, das quais são:
• Atividades e operações perigosas com Explosivos;
• Atividades e operações perigosas com Inflamáveis;
• Atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial
• Atividades e operações perigosas com Energia Elétrica;
• Atividades Perigosas em motocicleta;
• Atividades e operações perigosas com Radiações Ionizantes ou
substâncias radioativas

É de suma importância citar o subitem 16.3 da NR16, que diz: que é


responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da
periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou
Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT.

116
Além disso, o exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura
ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o
salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos
lucros da empresa, como mostrado no subitem 16.2
O colaborador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe
seja devido
17.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Atualmente a empresa FHPV trabalha apenas três atividades perigosas
consideradas pela NR 16 que são:
Atividades e operações perigosas com Inflamáveis:
A empresa FHPV possui um Reservatório de gás GLP 2,0 m³ para
abastecimento das empilhadeiras
Conforme o item m. nas operações em postos de serviço e bombas de
abastecimento de inflamáveis líquidos, logo o operador de bomba e trabalhadores que
operam na área de risco recebem Adicional de 30%. Assim, a empresa dispõe de dois
funcionários que realizam o abastecimento dos cilindros de gás das empilhadeiras.

Atividades e operações perigosas com Energia Elétrica


Apenas dois eletricistas dos seis, recebem periculosidade, ou seja, adicional de
30% incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participação nos lucros da empresa. Pois esses dois funcionários têm a
permissão de realizar manutenções nas subestações.
Atividades Perigosas em motocicleta
A empresa FHPV dispõe de um Motoboy, este recebe as devidas gratificações.
É de suma importância ressalvar que existe uma medida provisória que está em
andamento que visa retirar esse benefício, MP da liberdade econômica 881.

17.3 RECOMENDAÇÕES
Manter atenção para o resultado da Medida Provisória (MP).
Providenciar um laudo de periculosidade para um profissional habilitado.

117
17.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 38: Check List Nr 16
NR 16 - (116.000-1)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo

16.2 116001-0 1 S x 0 0
16.8 116029-0 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

18. NR 17 – ERGONOMIA
18.1 INTRODUÇÃO
Ergonomia é a ciência que estuda as condições de trabalho.
A NR 17 junto de outras normas, como a NBR 10152:1987- “Níveis de ruído
para conforto acústico” e NBR 5413:1992 - “Iluminância de interiores”, visa a
estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados:
• Ao levantamento e transporte de materiais;
• Ao mobiliário;
• Aos equipamentos;
• As condições ambientais do posto de trabalho;
• A organização do trabalho.
A referência da NBR 5413:1992 citada na NR 17 foi substituída pela NBR ISO
8995-1:2013, contudo conforme “NR17 - iluminância Nota Técnica n° 224 - DSST-SIT”
manda deve ser mantida a referência da NBR 5413:1992.
É valido lembrar que o E-Social passa a cobrar obrigatoriamente o fornecimento
de informações relativas aos riscos ergonômicos.
O E-Social aborda a ergonomia por meio de diversos itens da sua tabela 21,
relacionada a Fatores de Risco Ambiental. Ela aborda fatores de risco biomecânico,
como esforço intenso e levantamento de peso, e fatores organizacionais, que incluem
o trabalho em turno noturno e situações de estresse.
Para responder a esses itens do E-Social, é necessário realizar uma Análise
Ergonômica do Trabalho (AET). Ela vai avaliar os riscos ergonômicos dos
trabalhadores da sua empresa.
118
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma exigência da NR 17 e seus
anexos. Essa análise tem a finalidade de avaliar os riscos ergonômicos do posto de
trabalho. Além disso, esse processo também tem o objetivo de propor soluções
ergonômicas para reduzir ou extinguir o risco existente. Com isso, a AET melhora as
condições de trabalho da empresa e possibilita que os colaboradores realizem suas
tarefas laborais de forma mais eficiente e segura.
Portanto, além enviar a relação dos riscos ergonômicos no E-Social, essa
análise é fundamental para minimizar o risco de desenvolvimento de doenças
ocupacionais e da ocorrência de acidentes de trabalho. Isso gera maior satisfação
e qualidade de vida para o trabalhador

18.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA

Figura 50: Análise Ergonômica do Escritório

Fonte: Autor

Observando a imagem acima de imediato observa-se que a empresa FHPV se


encontra totalmente em não conformidade com os aspectos ergonômicos.
Imobiliários inadequados (cadeiras, mesa), ou seja, não são reguláveis,
ambiente de trabalho não organizado, postura do colaborador inadequada.
119
Figura 51: Análise Ergonomia na Produção

Fonte: Autor

Durante a inspeção na fábrica, foi observado que os colaboradores não


receberam treinamento adequado para carregar os sacos de sílica, cimento e outros
para abastecer os tanques, tal procedimento poderia ser evitado pondo-se uma esteira
rolante para abastecer o tanque.
A imagem acima demostra um dos tipos de serviços que os colaboradores
realizam na empresa FHPV, é notório que é possível dispor de um banco adequado
para tal colaborador descansar, evitando assim a fadiga desnecessária.
Não foi observado a existência de nenhuma análise ergonômica do trabalho.

120
Tabela 39: E-social Parte 1

Tabela 40: E-social Parte 2

Fonte: Tabela 21 E-Social

18.3 RECOMENDAÇÕES
Realizar uma AET em cada setor na empresa FHPV
Capacitar todos os colaboradores em seus respectivos postos de trabalhos,
com as devidas instruções;
Adaptar os escritórios com cadeira e mesa ergonômica
Adequar os postos de trabalho na fábrica com cadeiras para que os
funcionários que trabalham demasiadamente em pé, descansem.
Fazer procedimentos descrevendo como se transporta cargas manuais.

121
18.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 41: Check List Nr 17
NR 17 (117.000-7)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
17.1.2 4 S X 3877 4418
17.2.2 3 S X 0 0
17.2.3 3 S x 2899 3302
17.2.4 2 S x 1936 2200
17.2.5 3 S x 0 0
17.2.6 3 S x 0 0
17.2.7 3 S x 0 0
17.3.1 3 S x 2899 3302
17.3.2 3 S x 2899 3302
17.3.2. “a” 2 S x 0 0
17.3.2. “b” 2 S x 0 0
17.3.2. “c” 2 S x 0 0
17.3.2.1 2 S x 0 0
17.3.3 3 S x 2899 3302
17.3.4 2 S x 1936 2200
17.3.5 3 S x 2899 3302
17.4.1 3 S x 2899 3302
17.4.2. “a” 2 S x 1936 2200
17.4.2. “b” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “a” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “b” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “c” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “d” 2 S x 1936 2200
17.5.1 3 S x 2899 3302
17.5.2. “a” 2 S x 0 0
17.5.2. “b” 2 S x 0 0
17.5.2. “c” 2 S x 0 0
17.5.2. “d” 2 S x 0 0
17.5.3 2 S x 0 0
17.5.3.1 1 S x 0 0
17.5.3.2 1 S x 0 0
17.5.3.3 2 S x 0 0
17.6.1 4 S x 0 0
17.6.3. “a” 3 S x 2899 3302
17.6.3. “b” 4 S x 3877 4418
17.6.3. “c” 3 S x 2899 3302
17.6.4. “a” 3 S x 0 0
17.6.4. “b” 3 S x 0 0
17.6.4. “c” 3 S x 0 0
17.6.4. “d” 3 S x 0 0
17.6.4. “e” 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 52.495,25 R$ 59.753,47
Anexo I N. A
Anexo II N. A
Fonte: Autor

122
19. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA
DA CONSTRUÇÃO
19.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece as diretrizes de ordem administrativa, de planejamento
e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho na Indústria da Construção.
19.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

20. NR 19 – EXPLOSIVOS
20.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece as diretrizes para gestão de segurança nas atividades
de produção, armazenamento e transporte de explosivos, fogos de artifício e outros
artefatos pirotécnicos
20.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

21. NR 20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E


COMBUSTÍVEIS
21.1 INTRODUÇÃO
A NR 20 estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde
no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de
extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de
inflamáveis e líquidos combustíveis, lembrando que esta norma não se aplica às
plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade de exploração e
produção de petróleo e gás do subsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da
Norma Regulamentadora 30 e nem às edificações residenciais unifamiliares, logo tem
esta NR é aplicável na FHPV.
De acordo com as definições da NR 20, encontramos:
• Líquidos inflamáveis – São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º
C.

123
• Gases inflamáveis – São gases que inflamam com o ar a 20º C e 101,3
kPa
• Líquidos combustíveis – São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤
93º C
Classificação das Instalações:

Tabela 42: Classificação das Instalações


Classe I
a) Quanto à atividade:
a.1 – postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.
a.2 – atividades de distribuição canalizada de gases inflamáveis em instalações
com Pressão Máxima de Trabalho Admissível – PMTA limitada a 18,0 kgf/cm2
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou
transitória:
b.1 – gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton;
b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m³ até 5.000 m³.

Classe II
a) Quanto à atividade:
a.1 – engarrafadoras de gases inflamáveis;
a.2 – atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou
combustíveis
a.3 – atividades de distribuição canalizada de gases inflamáveis em instalações
com Pressão Máxima de Trabalho Admissível – PMTA acima de 18,0 kgf/cm2
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou
transitória:
b.1 – gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton;
b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m³ até 50.000 m³.

Classe III
a) Quanto à atividade:
a.1 – refinarias;
a.2 – unidades de processamento de gás natural;
a.3 – instalações petroquímicas;
a.4 – usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou
transitória:
b.1 – gases inflamáveis: acima de 600 ton;
b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 50.000 m³.
Fonte: Nr 20

124
21.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
A empresa FHPV, dispõe dos seguintes produtos químicos:

Tabela 43: Produtos químicos


Armazenamento de Inflamáveis – Estoque
Ponto de Classificação NR-20, Quantidade
Produto
Fulgor item 20.3.1 Armazenada
cilindro de 45 Kg de acetileno 17,8°C Gás inflamável 45kg
cilindros de 20Kg de GLP 52°C Gás inflamável 380 kg
reservatório óleo diesel 38°C Líquidos inflamáveis 5 m³
reservatório de gás GLP 2,0 m³ 60 ºC Gás inflamável 2 m³
LABTAE 910 220°C Não inflamável 200L
MEPCODESMOLD 800C 200°C Não inflamável 200L 2 BOMBONAS
EVORA 220° Não inflamável 200L
PREVAC 1500 - DISPERSANTE 52 °C Líquidos inflamáveis 200L
SPEEDY HIDRÁULICO 68 200°C Não inflamável 200L
ÓLEO DE LINHÇA FC 120°C Não inflamável 1000L
PRAESTOL A 3025L-LA 93,3°C Não inflamável 1000L
PRAESTOL A3025L -LA 93°C Não inflamável 1000L
TINTA WEG 061A2001ALKLACK - OURO 25 °C Líquidos inflamáveis 2,5 L - 8 LATAS
KIT EPOXI AZUL SEGURANÇA 252°C Não inflamável 4 CAIXAS
FLEXX CLEAR 163 N. A Não inflamável 26 L
ÓLEO MIX 70PP N. A não inflamável 26 L
ÓLEO DIESEL 38°C Líquido inflamável 1000L

Fonte: Autor
Observações:
A empresa FHPV também dispõe de cilindros de oxigênio para solda, esse
produto não é inflamável, porem deve-se tomar cuidado pois exposto a graxa é
explosivo.
A empresa FHPV dispõe de unidades de abastecimento de empilhadeira, área
de armazenamento de cilindros.

UNIDADE DE ABASTECIMENTO DE EMPILHADEIRA


A área de estocagem e abastecimento de GLP também é um contrato de
comodato onde a supergasbras realiza as manutenções na área, mantendo dentro
dos padrões exigidos por lei.

125
Figura 52: Área de armazenamento de gás GLP para uso das empilhadeiras.

Fonte: Autor

ÁREA DE ARMAZENAMENTO DE CILINDROS


Dimensões 3.810mm X 2.140mm
Quantidade, capacidade dos cilindros e uso:
• 19 cilindros de 20Kg de GLP – para uso nas empilhadeiras
• 03 cilindros de 45Kg de oxigênio - para Solda
• 01 cilindro de 45 Kg de acetileno - para Solda
• 01 cilindro de 45 Kg de dióxido de carbono - para solda
Figura 53: Armazenamento dos Cilindros de gases

Fonte: Autor

Analisando todos esses dados, conclui-se que a empresa FHPV se enquadra


na classe I, conforme menciona a tabela 1 do item 20.4.1 no item classe I, a.1.
Tendo a empresa já classificada, classe I, sua instalação devem ser projetadas
considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre
a integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras,
126
normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como nas demais
regulamentações pertinentes em vigor.
Em vista disso, o projeto da instalação classe I deve constar:
• descrição das instalações e seus respectivos processos através do
manual de operações;
• planta geral de locação das instalações;
• características e informações de segurança, saúde e meio ambiente
relativas aos inflamáveis e líquidos combustíveis, constantes nas fichas
com dados de segurança de produtos químicos, de matérias primas,
materiais de consumo e produtos acabados;
• plantas, desenhos e especificações técnicas dos sistemas de segurança
da instalação;
• identificação das áreas classificadas da instalação, para efeito de
especificação dos equipamentos e instalações elétricas

Em razão do abastecimento de GLP ser um contrato de comodato onde a


supergasbras realiza as manutenções na área, mantendo dentro dos padrões exigidos
por lei, não foi possível o acesso as informações do projeto da instalação do posto de
abastecimento.
Logo a FHPV apenas ficou responsável legalmente em capacitar os seus
funcionários, verificar as documentações de segurança (APR) feitas pela contratada.,
essa documentação deverá ser solicitada pelo SESMT OU CIPA.
A empresa FHPV realiza a capacitação e atualização dos seus trabalhadores
os quais trabalham com o abastecimento (Pit stop) das empilhadeiras, sem custo
algum para o colaborador.
Essa capacitação é para dois públicos distintos de colaboradores, o primeiro
que é para os colaboradores que trabalham dentro da empresa, mas não adentram
no local de armazenamento do GLP, todavia esse grupo de colaboradores deverão
receber informações sobre os perigos, riscos e sobre procedimentos para situações
de emergências, e o segundo grupo que é dos trabalhadores que realizam o trabalho
de abastecer as empilhadeiras, esse grupo deve realizar o curso Básico.

127
O curso de atualização do curso Básico é a cada 3 anos com carga horária de
4 horas.
Foi observado que a FHPV possui alguns planos, protocolos de emergências
em caso de ocorrência de vazamento, derramamento, incêndio e explosão, bem como
para reduzir suas consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção,
entretanto esses planos estão desatualizados, sua última atualização foi em 2014, é
necessário que se atualize.
Foi averiguado que no mês de agosto de 2019 ocorreram os devidos
treinamentos e capacitação da Nr 20.
CAPACITAÇÃO
Critérios para Capacitação
Capacitação para os trabalhadores que adentram na área e NÃO mantêm
contato direto com o processo ou processamento.
Tabela 44: Critérios para capacitação

Fonte: Nr 20

Capacitação para os trabalhadores que adentram na área e mantêm contato


direto com o processo ou processamento.
Tabela 45: Atividade x Classe

Fonte: Nr 20

Atualização
Tabela 46: Atualização de curso

Fonte: Nr 20

128
21.3 RECOMENDAÇÕES
Atualizar os planos de emergência, criar uma pasta e organizar todos os planos
(PAE).
Realizar as devidas análises de risco junto a atualização dos planos e
procedimentos de emergência.
Fazer as devidas sinalizações conforme a NR 26 e as NBR’s devidas.
21.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 47: Check List Nr 20
NR 20
ITEM Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo

20.3.1 3 S x 0 0
20.3.2 3 S x 0 0
20.3.3 3 S x 0 0
20.4.1 3 S x 0 0
20.4.1.1 3 S x 0 0
20.4.1.2 3 S x 0 0
20.5.1 4 S x 0 0
20.5.2 3 S X 0 0
20.5.2.a 3 S X 0 0
20.5.2.b 3 S X 0 0
20.5.2.c 3 S X 0 0
20.5.2.d 3 S X 0 0
20.5.2.e 3 S X 0 0
20.5.2.f 3 S X 0 0
20.5.2.g 3 S X 0 0
20.5.2.h 3 S X 0 0
20.5.2.1 3 S x 0 0
20.5.2.2 3 S x 0 0
20.5.2.3 3 S x 0 0
20.5.3 3 S x 0 0
20.5.4 3 S x 0 0
20.5.5 3 S x 0 0
20.5.6 4 S x 0 0
20.5.7.b 3 S x 0 0
20.5.7.a 3 S x 0 0
20.5.6.1 3 S x 0 0
20.5.6.2 3 S x 0 0
20.5.6.3 3 S x 0 0
20.7.1 4 S x 0 0
20.7.1.1 3 S X 0 0
20.7.2 3 S x 0 0

129
20.7.3.a 4 S x 0 0
20.7.3.b 4 S x 0 0
20.7.5 4 S X 0 0
20.7.5.1 2 S X 0 0
20.8.1 4 S x 0 0
20.8.2.a 3 S x 0 0
20.8.2.b 3 S x 0 0
20.8.2.c 3 S x 0 0
20.8.2.d 3 S x 0 0
20.8.2.e 3 S x 0 0
20.8.2.f 3 S x 0 0
20.8.2.g 3 S x 0 0
20.8.2.h 3 S x 0 0
20.8.3 3 S x 0 0
20.8.3.1 2 S x 0 0
20.8.4.a 3 S x 0 0
20.8.4.b 3 S x 0 0
20.8.4.c 3 S x 0 0
20.8.4.d 3 S x 0 0
20.8.4.e 3 S x 0 0
20.8.5 3 S x 0 0
20.8.6 3 S x 0 0
20.8.7 3 S x 0 0
20.8.7.1 2 S x 0 0
20.8.8 2 S 0 0
20.8.8.1 2 S 0 0
20.8.9 3 S x 0 0
20.9.1 4 S x 0 0
20.9.2 3 S x 0 0
20.9.3 3 S x 0 0
20.9.3.1 2 S x 0 0
20.9.4 2 S x 0 0
20.10.1 4 S x 3877 4418
20.10.2 3 S x 2899 3302
20.10.3 3 S x 2899 3302
20.10.4 3 S X 0 0
20.10.4.1 2 S X 0 0
20.10.5.a 3 S x 2899 3302
20.10.5.b 3 S x 2899 3302
20.10.5.c 3 S x 2899 3302
20.10.5.d 3 S x 2899 3302
20.10.5.e 3 S x 2899 3302
20.10.5.f 3 S x 2899 3302
20.10.6 3 S x 2899 3302

130
20.10.6.1 2 S x 1936 2200
20.10.7 3 S x 2899 3302
20.11.1 2 S x 0 0
20.11.2 2 S x 0 0
20.11.3 2 S x 0 0
20.11.4 2 S x 0 0
20.11.5 3 S X 0 0
20.11.6 3 S X 0 0
20.11.7 3 S X 0 0
20.11.8 3 S X 0 0
20.11.9 3 S X 0 0
20.11.10 3 S X 0 0
20.11.11 3 S X 0 0
20.11.12 3 S X 0 0
20.11.13 2 S X 0 0
20.11.13.1 2 S X 0 0
20.11.14 3 S x 0 0
20.11.15 3 S X 0 0
20.11.16 3 S x 0 0
20.11.17 3 S X 0 0
20.11.17.1 3 S X 0 0
20.11.17.2 2 S X 0 0
20.11.18 2 S X 0 0
20.11.19 2 S X 0 0
20.12.1 4 S X 0 0
20.12.2 4 S X 0 0
20.12.2.1 4 S X 0 0
20.12.3 4 S X 0 0
20.12.4 4 S x 0 0
20.12.5 4 S x 0 0
20.12.5.1 4 S x 0 0
20.13.1 4 S x 0 0
20.13.2 4 S x 0 0
20.13.3 4 S x 0 0
20.13.4 4 S x 0 0
20.13.5 4 S x 0 0
20.14.1 4 S X 0 0
20.14.2 4 S X 0 0
20.14.3 4 S X 0 0
20.14.4 2 S X 0 0
20.14.5 3 S X 0 0
20.14.5.1 2 S X 0 0
20.14.5.2 2 S X 0 0
20.14.6 3 S X 0 0

131
20.14.7 1 S X 0 0
20.15.1 3 S x 0 0
20.15.1.1 2 S x 0 0
20.15.1.2 2 S x 0 0
20.15.2 3 S x 0 0
20.16.2.1 2 S x 0 0
20.16.2.2 2 S x 0 0
20.16.2.3 3 S x 0 0
20.16.3.1 3 S x 0 0
20.16.3.2 2 S x 0 0
20.17.1 3 S X 0 0
20.17.2.1 3 S X 0 0
20.17.2.1.a 3 S X 0 0
20.17.2.1.b 3 S X 0 0
20.17.2.1.c 3 S X 0 0
20.17.2.1.d 3 S X 0 0
20.17.2.1.e 3 S X 0 0
20.17.2.1.f 3 S X 0 0
20.17.2.1.g 3 S X 0 0
20.17.2.1.h 3 S X 0 0
20.17.2.1.i 3 S X 0 0
20.17.2.1.j 3 S X 0 0
20.17.2.1.k 3 S X 0 0
20.17.2.2 3 S X 0 0
20.17.2.3 3 S X 0 0
20.17.3 3 S X 0 0
20.18.1 3 S x 0 0
20.18.2 3 S x 0 0
20.19.1 3 S X 0 0
20.19.2 1 S X 0 0
20.19.2.1 1 S X 0 0
20.19.3 2 S X 0 0
20.19.3.1 2 S X 0 0
20.20.1 4 S x 0 0
20.20.2 4 S x 0 0
20.20.3 2 S x 1936 2200
20.20.4 3 S x 0 0
ANEXO I 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 39.093,97 R$ 44.519,82
Fonte: Autor

132
22. NR 21 – TRABALHO A CÉU ABERTO
22.1 INTRODUÇÃO
A NR 21 cuja última atualização foi através da Portaria GM nº. 2.037, de 15 de
dezembro de 1999, determina medidas de controle e sistemas preventivos de
segurança para trabalhos realizados a céu aberto. Nos trabalhos realizados a céu
aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger
os trabalhadores contra intempéries.

22.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


A empresa FHPV tem a preocupação da exposição dos seus colaboradores as
intempéries, foi verificado que existe um galpão de carga e descarga, o qual o
colaborador fica protegido da chuva e do sol, mesmo com a existência desse galpão,
no verão é distribuído protetor solar e durante as épocas de chuva, são distribuídas
capas de chuva.

Figura 54: Galpão de carga e descarga da empresa FHPV

Fonte: Autor

22.3 RECOMENDAÇÕES
Não existe recomendações pois a empresa se encontra em conformidade com
esta NR.
22.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 48: Check List Nr 21
NR 21 – (121.000-9)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
21.1 121032-7 3 S x 0 0
21.2 121033-5 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

133
23. NR 22 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
23.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento
e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente da segurança e
saúde dos trabalhadores.

23.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Os requisitos desta Norma não se aplicam a empresa objeto deste estudo.

24. NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS


24.1 INTRODUÇÃO
A norma regulamentadora 23, cuja última atualização foi através da Portaria
SIT n. º 221, de 06 de maio de 2011, estabelece que seja de responsabilidade das
organizações adotarem as medidas necessárias para prevenção de incêndios, em
conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. O
empregador deve adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com
a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
O empregador deve providenciar:
• Informações sobre utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
• Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
• Dispositivos de alarme existentes;
• Saídas de emergências adequadas;
• Saídas e vias sinalizadas adequadamente (indicando a direção da
saída);
• Brigada de Incêndio
Legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis:
• Decreto Nº 897, de 21 de setembro de 1976;
• Resolução Nº 109, de 21 de janeiro de1993;
• Resolução Nº 142, de 15 de março de 1994;

134
Observação o novo Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018, não foi utilizado
em razão de suas instruções técnicas não terem sidos editadas até o presente
momento, 04 de agosto de 2019.

24.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


O Certificados de Aprovação do Corpo de Bombeiro está em fase de aprovação
no Corpo de Bombeiro do estado do Rio de Janeiro.
Classificação da edificação
A Resolução Nº 109, de 21 de janeiro de1993, classifica as edificações quanto
aos riscos de incêndio (pequeno, médio e grande).
A empresa FHPV se enquadra dentro do risco de edificações de médio risco
pois se enquadra dentro do grupo de grandes estabelecimentos industriais tais como:
fabricação de cimento, apesar de atualmente trabalhar com fibrocimento para a
produção de telhas.

Tabela 49: Área da empresa FHPV


Área Total do Terreno Área Construída Risco da Edificação
28.435,00 m² 12.503,15 m² médio risco
*Número de Pavimentos - 2
Fonte: Autores

Tabela 50: Exigência conforme a Legislação COSCIP 76


Exigência
1- Extintores
2- Hidrantes e Mangotinhos
3- Chuveiros automáticos
4- Sinalização de segurança
5- Iluminação de Emergência
6- Alarme de Incêndio
7- Saídas de Emergência
8- Hidrante urbano
9- Acesso de viatura em edificações
10- Segurança Estrutural contra Incêndio
11- Controle de Materiais de Acabamento
12- Dispositivos de Proteção por Para-raios
13- Brigada de Incêndio
Fonte: Autores

Durante a inspeção na empresa FHPV foram não foram encontradas as


devidas exigências porem foi apresentado o projeto de incêndio que atualmente,

135
(01/09/2019), que foi aprovado pelo Corpo de Bombeiros, e sua implantação se
sucederá no ano de 2020.
Analisando o projeto de incêndio que está sendo em fase de aprovação é
notório o superdimensionamento dos extintores, pois através do COSCIP do Rio de
Janeiro, são necessários apenas 84 extintores e no projeto serão implantados 125.
Apesar de precária a instalação atual dos extintores de incêndio, a empresa
FHPV os dispõe bem distribuídos e conforme os riscos mais eminentes, como:
próximo ao maquinário, próximo as redes elétricas e próximo aos vasos de pressão,
a empresa também se preocupa com validade destes e com o seu treinamento, além
do treinamento de evacuação da área para o ponto de encontro
Figura 55: Extintores

Fonte: Autor

Figura 56: Escopo do Projeto Aprovado pelo Corpo de Bombeiro do Rio de Janeiro

Fonte: Empresa
136
Dimensionamento dos extintores:
De acordo com o Art. 84 do Decreto Nº 897 de 76, e com o anexo I da
Resolução SEDEC 109/93, A quantidade de extintores será determinada no Laudo de
Exigências, obedecendo, em princípio, à seguinte tabela:

Tabela 51: Risco x Área Protegida


RISCO Área máxima a ser protegida Distância Máxima para o
por unidade extintora Alcance do Operador
Pequeno 250 m² 20 m
Médio 150 m² 15 m
Grande 100 m² 10 m
Fonte: COSCIP
Como são 12.503,15 m² de área construída, serão necessários 84 extintores
distribuídos a cada 15 metros para o alcance do operador e de acordo com o risco da
área classificada (classificação de incêndio).
Dispositivos de Proteção por Para-raios
É exigida em razão da empresa FHPV ser uma edificação industrial com mais
de 1.500m² de área construída.
Obedece a NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
Dimensionamento da Brigada de Incêndio
De acordo com a CBMERJ NT 2-11 a qual estabelece os requisitos mínimos
para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigada de incêndio.
Composição da brigada de incêndio
De acordo com o COSCIP DE 76, a empresa FHPV se enquadra no Risco
Médio e de acordo com as notas Técnicas do decreto Nº 42, de 17 de dezembro DE
2018, a empresa se enquadra no Risco Médio I, e para o dimensionamento da brigada
de incêndio, de acordo com a NT 02 - 11
Figura 57: Dimensionamento da Brigada de Incêndio

Fonte: CBMERJ NT 2-11


137
Tabela 52: N° de Funcionários x Turno x Setor
Nº Funcionários
1º Turno 2º Turno 3º Turno
Prédio Administração 11 0 0
Galpão 01 Máquina de
Telha 35 17 17
Galpão 02 Carregamento 8 0 0
Galpão 04 Refino de
Celulose 3 3 3
Fonte: Autor

Tabela 53: Dimensionamento da Brigada Voluntária de Incêndio


Brigadistas Voluntários
FHPV
Turno 01 Turno 02 Turno 03
Prédio Administração 2 0 0
Galpão 01 Máquina de Telha 4 2 2
Galpão 02 Carregamento 2 0 0
Galpão 04 Refino de
Celulose 2 2 2
Fonte: Autor

Esses brigadistas voluntários deverão ser devidamente capacitados, para


atuarem nas emergências, tendo como currículo mínimo 16horas noções básicas da
ciência do fogo (incluindo aulas teóricas e práticas).
24.3 RECOMENDAÇÕES
Implantar todas as medidas impostas no laudo de exigência do corpo de
bombeiros, para que assim, seja liberado a certificação de aprovação do corpo de
bombeiros.
Implantar uma brigada de incêndio conforme anteriormente dimensionada.
24.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 54: Check List Nr 23
NR 23 - (123.000-0)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo

23.1 123093-0 4 S x 3877 4418


23.1.1. “a” 123094-8 3 S x 0 0
23.1.1. “b” 123095-6 3 S x 0 0
23.1.1. “c” 123096-4 3 S x 2899 3302
23.2 123097-2 4 S x 3877 4418
23.3 123098-0 3 S x 2899 3302
23.4 123099-9 4 S x 0 0
23.5 123100-6 2 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 14.420,68 R$ 16.429,70
Fonte: Autor

138
25. NR 24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE
TRABALHO
25.1 INTRODUÇÃO
A NR 24 cuja sua última atualização foi através da portaria SSST nº 13 de 17
de setembro de 1993, determina os parâmetros a serem atendidos pelas empresas
nos locais de trabalho, tais como as dimensões mínimas e essenciais das áreas
destinadas aos sanitários e vestiários, necessidade de separação das instalações
sanitárias por sexo, estruturação de refeitório e áreas de vivência, a fim de garantir o
conforto dos colaboradores.
25.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
A empresa FHPV dispõe de:
• Instalações sanitárias
• Vestiários
• Refeitório
• A empresa FHPV não dispõe de:
• Cozinhas
• Alojamento
Observações
Apesar da empresa não ser obrigada a possuir um refeitório, a empresa FHPV,
assegura aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das
refeições.
Figura 58: Refeitório

Fonte: Autor

139
Suas Instalações Sanitárias são separadas por sexo, porem se encontram em
estado precário, com gambiarras nas torneiras, vasos com tábuas quebradas e cestas
de lixo sem tampa, além de fechaduras quebradas e sujas, além de não possuírem
ventilação suficiente.
Figura 59: Banheiro do Refeitório

Fonte: Autor

Apesar dos vestiários terem sidos trocados a menos de 1 ano, atualmente os


vestiários se encontram enferrujados, por conta de mau uso das toalhas úmidas e
algumas portas se encontram arrancadas.
Existem 2 vestiários masculinos em razão de que a empresa trabalhava com
abestos, logo era obrigatório um vestiário de roupa suja e outro de roupa limpa, além
de uma lavanderia, a qual está desativada atualmente.
Figura 60: Vestiário

Fonte: Autor

140
Conforme diz o item 24.1.8, é necessário 1 conjunto de lavatório para cada 10
colaboradores, a empresa FHPV dispõe de 10 conjuntos, tanto nos vestiários
masculinos quanto no feminino.

A empresa dispõe de 10 chuveiros, 5 com água quente e 5 somente com água


fria.

Os Bebedouros que estão em péssimo estado


Figura 61: Bebedouro no Galpão 1

Fonte: Autor

25.3 RECOMENDAÇÕES
recomenda-se reparar as válvulas Hidra
item 24.1.7 - recomenda-se trocar as torneiras.
item 24.1.10 - recomenda-se no projeto de incêndio, instalar uma tomada
d’água somente para o incêndio.
item 24.1.25.3 – recomenda-se por uma cobertura até os sanitários.
item 24.1.26.” b” – recomenda-se instalar exaustores dentro dos banheiros.
item 24.1.26. “f” – recomenda-se comprar novas “lixeirinhas” de banheiro, essas
com tapas.
item 24.6.3.2 – recomenda-se comprar e oferecer aos colaboradores marmitas
que atendam às exigências de higiene e conservação adequadas.
recomenda-se reparar os bebedouros.
Reparar os chuveiros quebrados
Reparar as portas dos armários arrancadas.

141
Recomendar aos funcionários que não deixe as toalhas penduradas nos
armários
25.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 55: Check List Nr 24
NR 24 (124.000-5)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
24.1.2 2 S x 0 0
24.1.2.1 3 S x 0 0
24.1.3 2 S x 0 0
24.1.4 2 S x 0 0
24.1.5 2 S x 0 0
24.1.6 2 S x 0 0
24.1.7 2 S x 1936 2200
24.1.8 2 S x 0 0
24.1.8.1 2 S x 0 0
24.1.9 1 S x 0 0
24.1.10 3 S x 2899 3302
24.1.11. “a” 2 S x 0 0
24.1.11. “b” 2 S x 0 0
24.1.11. “c” 1 S x 0 0
24.1.11. “d” 2 S x 0 0
24.1.11. “e” 2 S x 0 0
24.1.12 2 S x 0 0
24.1.13 2 S x 0 0
24.1.15 1 S x 0 0
24.1.16 2 S x 0 0
24.1.18 2 S x 0 0
24.1.19 2 S x 0 0
24.1.20 2 S x 0 0
24.1.20.1 1 S x 0 0
24.1.21 1 S x 0 0
24.1.21.1 1 S x 0 0
24.1.22 2 S x 0 0
24.1.23 1 S x 0 0
24.1.24 1 S x 0 0
24.1.24.1 2 S x 0 0
24.1.25 2 S x 0 0
24.1.25.1 1 S x 0 0
24.1.25.2 2 S x 0 0
24.1.25.3 1 S x 964 1104
24.1.26. “a” 2 S x 0 0
24.1.26. “b” 1 S x 964 1104
24.1.26. “c” 1 S x 0 0
24.1.26. “d” 2 S x 0 0
24.1.26. “e” 2 S x 0 0
24.1.26. “f” 1 S x 964 1104
24.1.26.1 1 S x 0 0
24.1.27 2 S x 0 0
24.2.1 3 S x 0 0
24.2.3 2 S x 0 0
24.2.4 1 S x 0 0
24.2.5 1 S x 0 0
142
24.2.6 1 S x 0 0
24.2.6.1 1 S x 0 0
24.2.7 1 S x 0 0
24.2.7.1 1 S x 0 0
24.2.8 2 S x 0 0
24.2.9 1 S x 0 0
24.2.10 3 S x 0 0
24.2.10.1 1 S x 0 0
24.2.10.2 1 S x 0 0
24.2.11 3 S x 0 0
24.2.12 2 S x 0 0
24.2.13 2 S x 0 0
24.2.14 1 S x 0 0
24.2.16 2 S x 1936 2200
24.3.1 3 S x 0 0
24.3.2. “a” 2 S x 0 0
24.3.2. “b” 1 S x 0 0
24.3.3 2 S x 0 0
24.3.4 1 S x 0 0
24.3.5 2 S x 0 0
24.3.6 1 S x 0 0
24.3.8 2 S x 0 0
24.3.9 1 S x 0 0
24.3.10 4 S x 0 0
24.3.11 2 S x 0 0
24.3.12 2 S x 0 0
24.3.13 2 S x 0 0
24.3.14 2 S x 0 0
24.3.15 3 S x 0 0
24.3.15.1. “a” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “b” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “c” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “d” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “e” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “f” 4 S x 0 0
24.3.15.1. “g” 2 S x 0 0
24.3.15.2 3 S x 0 0
24.3.15.5. “a” 2 S x 0 0
24.3.15.5. “b” 3 S x 0 0
24.3.15.5. “c” 3 S x 0 0
24.4.1 1 S x 0 0
24.4.2 2 S x 0 0
24.4.3 2 S x 0 0
24.4.4 2 S x 0 0
24.4.5 2 S x 0 0
24.4.6 1 S x 0 0
24.4.7 1 S x 0 0
24.4.7.1 1 S x 0 0
24.4.8 1 S x 0 0
24.4.9 2 S x 0 0
24.4.10 1 S x 0 0
24.4.11 1 S x 0 0
24.4.12 1 S x 0 0
24.4.13 2 S x 0 0

143
24.5.2.1 2 S x 0 0
24.5.2.2 2 S x 0 0
24.5.3 2 S x 0 0
24.5.4 1 S x 0 0
24.5.5 1 S x 0 0
24.5.6 2 S x 0 0
24.5.7 2 S x 0 0
24.5.8 2 S x 0 0
24.5.9 1 S x 0 0
24.5.9.1 1 S x 0 0
24.5.10 1 S x 0 0
24.5.11 2 S x 0 0
24.5.12 1 S x 0 0
24.5.12.1 1 S x 0 0
24.5.13 1 S x 0 0
24.5.14 2 S x 0 0
24.5.15 1 S x 0 0
24.5.16 4 S x 0 0
24.5.17 1 S x 0 0
24.5.18 2 S x 0 0
24.5.19 2 S x 0 0
24.5.19.1 2 S x 0 0
24.5.19.2 1 S x 0 0
24.5.19.3 1 S x 0 0
24.5.20 1 S x 0 0
24.5.21 3 S x 0 0
24.5.22 2 S x 0 0
24.5.23 2 S x 0 0
24.5.26 1 S x 0 0
24.5.27 1 S x 0 0
24.5.28. “a” 2 S x 0 0
24.5.28. “b” 2 S x 0 0
24.5.28. “c” 2 S x 0 0
24.5.28. “d” 3 S x 0 0
24.5.29 3 M x 0 0
24.5.30 2 S x 0 0
24.5.31 1 S x 0 0
24.6.1 3 S x 0 0
24.6.1.1 3 S x 0 0
24.6.2 1 S x 0 0
24.6.3 2 S x 0 0
24.6.3.1 2 S x 0 0
24.6.3.2 2 S x 1936 2200
24.6.6 3 S x 0 0
24.7.1 4 S x 0 0
24.7.1.1 3 S x 0 0
24.7.1.2 3 S x 0 0
24.7.2 2 S x 0 0
24.7.3 3 S x 0 0
24.7.4 1 S x 0 0
24.7.5 2 S x 0 0
24.7.6 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 12.342,50 R$ 14.061,02
Fonte: Autor

144
26. NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
26.1 INTRODUÇÃO
A NR 25 estabelece a obrigatoriedade das empresas em destinarem,
adequadamente, os seus resíduos industriais, sendo proibido o lançamento ou a
liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores, esses resíduos devem ser
adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e
encaminhados à adequada disposição final pela empresa.
Os resíduos industriais são aqueles provenientes dos processos industriais, na
forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação destas, e que por suas características
físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos,
como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras,
substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle
de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas de
contaminantes atmosféricos.
Lembrando que não é apenas com esta NR que a empresa deve estar em
conformidade, mas também com a Leis vigentes, como a resolução Conama n° 5, de
5 de agosto de 1993 nos dispõe dos seguintes itens:
• Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
• Sistema de tratamento de resíduos sólidos
• Sistema de disposição final de resíduos sólidos

26.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


A empresa FHPV possui área para armazenamento temporário de resíduos
perigosos e não perigosos, são essas áreas:
• Baia 1 – Para plásticos sem contaminação;
• Baia 2 – Para tambores e bombonas metálicas vazias;
• Baia 3 – Para tambores e bombonas metálicas vazias;
• Baia 4 – Lâmpadas fluorescentes;
• Baia 5 – Sacaria e plásticos contaminados;
• Baia 6 – Big Bag com sacaria de PVA;

145
Há existência de baias que separam cada material, após a empresa de
transporte licenciada recolhe o material e encaminha para destinação final (empresa
receptora licenciada) juntamente com seu manifesto de resíduos.
Apesar de existir uma empresa receptora, a qual recolhe esses materiais,
alguns desses resíduos estão armazenados de forma inadequada, como é o caso das
lâmpadas fluorescentes, como se demonstra a seguir.
Durante a inspeção na empresa FHPV, foi observado que durante o processo
de fabricação alguns materiais são armazenados de forma excessiva, ou seja, não
são retirados de tempos em tempos. Esse acúmulo pode gerar acidentes.

Figura 62: Armazenamento de lâmpadas Fluorescente

Fonte: Autor

Figura 63: Resíduo acumulado em excesso

Fonte: Autor

146
Figura 64: Baia 1 Área de plásticos sem contaminação

Fonte: Autor
Além destas baias, citada acima, há existência de uma caçamba de 30 m³ na
área para armazenamento temporário de sucatas metálicas e não metálicas.
Apresentamos a seguir uma figura desta área:
Figura 65: Caçamba de sucata temporária

Fonte: Autor
A empresa FHPV possui licença ambiental para operar.

26.3 RECOMENDAÇÕES
Conforme o item 25.3.2 os resíduos, nesse caso, as lâmpadas fluorescentes,
devem ser armazenadas de maneira correta até o seu destino.

147
Figura 66: Armazenamento correto das lâmpadas fluorescente

Fonte: Internet

26.4 CHECK LIST UTILIZADO


Tabela 56: Check List Nr 25
NR 25 (125.000-0)

Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo

25.2 4 S X 0 0
25.3 4 S X 0 0
25.3.1 4 S X 0 0
25.3.2 4 S X 3877 4418
25.3.2.1 4 S X 3877 4418
25.3.3 4 S X 0 0
25.3.3.1 3 S X 0 0
25.3.3.2 3 S X 0 0
25.5 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 8.251,03 R$ 9.402,39
Fonte: Autor

27. NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA


27.1 INTRODUÇÃO
A NR26 trata da sinalização de segurança abrangendo cores, identificações e
rotulagem de produtos químicos e das Fichas com Dados de Segurança que devem
ser elaboradas pelo fabricante ou fornecedor nacional desses produtos. Porém só está
NR não supre a necessidade de sinalizar de forma correta os riscos e perigos os quais
os trabalhadores estão expostos. Em razão disso, foi resumido a seguir aonde a
sinalização é empregada e quais normas e/ou Legislações devem ser seguidas.

148
Tabela 57: Setores/Lugares que devem possuir sinalização

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
• Energia Elétrica
• Movimentação de Cargas
• Máquinas e Equipamentos
• Tubulação
• Produtos Inflamáveis
• Produtos Explosivos
• Líquidos Inflamáveis
• Resíduos Sólidos
• Sinalização de Emergência
• Sinalização de incêndio
• Espaço Confinado
• Risco de queda

Fonte: Autor

Normas técnicas que complementam a NR 26:


• ABNT NBR 6493 - Emprego das cores para identificação de tubulações
industriais;
• ABNT NBR 7195 - Cores para segurança;
• ABNT NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos;
• ABNT NBR 12176 - Cilindros para gases - Identificação do conteúdo;
• ABNT NBR 13193 - Emprego de cores para identificação de tubulações
de gases industriais;
• ABNT NBR 13434 - 2 - Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico - Parte 2 - Símbolos e suas formas, dimensões e cores;
• ABNT NBR 14725 - Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos (FISPQ);
• ABNT NBR ISO 3864-1:2013: Símbolos gráficos – Cores e sinais de
segurança
• ANSI / ASME B 30.5 – Sinalização Padrão

O sistema de cores de segurança tem o objetivo de indicar e advertir sobre os


riscos existentes no ambiente de trabalho. Também identificam equipamentos de

149
segurança, delimitam áreas e identificam tubulações empregadas para a condução de
líquidos e gases.

27.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Antes de iniciar a análise da empresa FHPV, é de suma importância relembrar
alguns conceitos como:
Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e
advertir.
Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou
danos à saúde das pessoas.
Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física
ou danos à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.
A empresa FHPV dispõe das seguintes sinalizações:
Tabela 58: Sinalizações da empresa FHPV
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Sim Não
Energia Elétrica X
Movimentação de Cargas X
Máquinas e Equipamentos X
Tubulação X
Produtos Inflamáveis X
Produtos Explosivos X
Líquidos Inflamáveis X
Sinalização dos produtos
químicos X
Resíduos Sólidos X
Sinalização de Emergência X
Sinalização de incêndio X
Espaço Confinado X
Risco de queda X
Desnível X
Via de Transporte X
Cilindros X
Fonte: Autor

A maioria das normas supracitadas recomendam ter uma sinalização


adequada, conforme as normas, na empresa FHPV, os únicos setores que estavam
corretamente sinalizados eram: o setor de produtos químicos, resíduos e energia
elétrica, os demais setores devem ser adequados imediatamente, para que assim
evite-se um acidente de trabalho.

150
Figura 67: Falta de Sinalização

Fonte: Autor
27.3 RECOMENDAÇÕES
Implantar sinalizações nas máquinas de movimentação de carga
Implantar sinalizações na identificação das tubulações
pintar os desníveis de amarelo
Pôr as plaquetas de identificação das válvulas de segurança dos cilindros
Identificar corretamente o espaço confinado
Alertar os riscos de queda
Implantar a correta sinalização de incêndio
Implantar a correta sinalização de emergência

27.4 CHECK LIST UTILIZADO


Tabela 59: Check List Nr 26
NR 26 (126.000-6)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
26.1.1 2 S X 1936 2200
26.1.2 2 S X 1936 2200
26.2.1 3 S X 0 0
26.2.1.2 3 S X 0 0
26.2.1.3 2 S X 0 0
26.2.2 3 S X 0 0
26.2.2.1 3 S X 0 0
26.2.2.2 3 S X 0 0
26.2.2.3 2 S X 0 0
26.2.2.4 2 S X 0 0
26.2.3 4 S X 0 0
26.2.3.1 3 S X 0 0
26.2.3.1.1 3 S X 0 0
26.2.3.2 2 S X 0 0
26.2.3.3 3 S X 0 0
26.2.3.4 3 S X 0 0
26.2.4 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 4.120,20 R$ 4.682,04
Fonte: Autor
151
28. NR 28 – FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
28.1 INTRODUÇÃO
A NR28 dispõe sobre os procedimentos de fiscalização do cumprimento dos
preceitos legais e regulamentares referentes à segurança e saúde do trabalhador e a
respeito das penalidades nos casos de descumprimento de tais disposições. Além do
disposto na norma, a fiscalização do cumprimento dessas disposições também deve
ser efetuada com base no disposto no(a):
• Regulamento da Inspeção do Trabalho – RIT (Decreto 4.552/2002)
• Título VII da CLT (Do Processo de Multas Administrativas)
• Lei n.º 7.855/1989, art. 6.º, § 3.º (Critério da Dupla Visita)
É de suma importância ressaltar a desatualização da redação da NR28,
principalmente no que se refere aos valores impostos pelas multas, que ainda se
baseiam na Unidade de Referência Fiscal (UFIR), extinta em decorrência do § 3.º do
art. 29 da Medida Provisória 2095-76, porém para efeitos de cálculos, utiliza-se o valor
congelado do ano 2000, Valor em R$ 1,0641, com exceção das multas aplicadas pelo
descumprimento da NR29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, que, com a
publicação da Portaria 319/2012, tiveram os respectivos valores atualizados para reais
(R$). O agente da inspeção do trabalho, conforme ainda consta no texto da NR28, é
o atual Auditor Fiscal do Trabalho (AFT), e a autoridade regional competente é o
Superintendente Regional do Trabalho e Emprego. Além disso, o item 28.1.3 faz
referência às normas regulamentadores rurais, revogadas com a publicação da
Portaria 191/2008. O trabalho rural é abrangido pela NR31 – Segurança e saúde no
trabalho na agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aquicultura.
Baseando-se nos critérios técnicos, o agente da inspeção do trabalho, poderá
notificar os empregadores concedendo prazos (até 60 dias) para a correção das
irregularidades encontradas. A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de
prazo de cada item notificado até no máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão
da notificação.
Os agentes da inspeção do trabalho poderão ainda lavrar o auto de infração
pelo descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e
saúde do trabalhador, à vista de laudo técnico emitido por engenheiro de segurança
do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado.

152
28.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Cada item/subitem de cada norma foi analisado e verificado na intenção de
verificar se a empresa FHPV, se encontrava em conformidade com tal item, para isto
foi-se criado num total de 24 Checklists e baseando-se nesses Checklists, foi gerado
a tabela de multa, cada tabela de multa se encontra em suas respectivas normas
supracitadas.
As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e
saúde do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro
de gradação de multas (Anexo I) da NR 28, obedecendo às infrações previstas no
quadro de classificação das infrações (Anexo II) da mesma norma supracitada.
Figura 68: Valor da multa por n° de colaboradores

Fonte: Anexo I da Nr 28

Para efeitos de cálculo, é necessário se basear no número de funcionários (97


colaboradores), no tipo de multa (Segurança ou Medicina do trabalho), no grau de
risco ( 1, 2, 3, 4), lembrando sempre que ao fazer o cruzamento das colunas, obera-
se dois valores compreendidos, que são os valores mínimos e máximos da multa,
esse valor encontrado deverá ser multiplicado pelo valor do UFIR afim de obter um
valor em real.
E caso o item/subitem não seja aplicado, ou esteja de acordo, o valor de multa
será considerado zero.
É valido ressaltar que cada item em não conformidade, ou seja, cada multa,
tem a sua devida solução/correção.

153
Tabela 60: cálculo das multas
Norma Descrição Adequação Multa Mínima Multa Máxima Valor Médio de Multa
NR 1 Disposições Gerais 88% R$ 936,23 R$ 1.072,22 R$ 1.004,23
NR 3 Embargo ou Interdição 100% R$ - R$ - R$ -
NR 4 SESMT 100% R$ - R$ - R$ -
NR 5 CIPA 100% R$ - R$ - R$ -
NR 6 EPI 100% R$ - R$ - R$ -
NR 7 PCMSO 97,61% R$ 618,24 R$ 704,43 R$ 661,34
NR 8 EDIFICAÇÕES 100% R$ - R$ - R$ -
NR 9 PPRA 80,43% R$ 16.462,69 R$ 18.743,06 R$ 17.602,88
NR 10 serviços em eletricidade 99,06% R$ 3.084,83 R$ 3.513,66 R$ 3.299,25
NR 11 movimentação de materiais 90% R$ 10.311,13 R$ 11.743,41 R$ 11.027,27
NR 12 máquinas e equipamentos 97,97% R$ 16.502,06 R$ 18.804,78 R$ 17.653,42
NR 13 vasos de pressão e tubulações 74,32% R$ 57.634,80 R$ 65.631,56 R$ 61.633,18
NR 15 Atividades e Operações Insalubres 100% R$ - R$ - R$ -
NR 16 Atividades e Operações Perigosas 100% R$ - R$ - R$ -
NR 17 Ergonomia 53,65% R$ 52.495,25 R$ 59.753,47 R$ 56.124,36
NR 20 SST com inflamáveis e combustíveis 91,72% R$ 39.093,97 R$ 44.519,82 R$ 41.806,90
NR 21 Trabalho a Céu Aberto 100% R$ - R$ - R$ -
NR 23 Proteção contra Incêndio 50% R$ 14.420,68 R$ 16.429,70 R$ 15.425,19
NR 24 Condições Sanitárias e de conforto 95,39% R$ 12.342,50 R$ 14.061,02 R$ 13.201,76
NR 25 Resíduos Industriais 77,77% R$ 8.251,03 R$ 9.402,39 R$ 8.826,71
NR 26 Sinalização de Segurança 88,23% R$ 4.120,20 R$ 4.682,04 R$ 4.401,12
NR 33 SST Espaços Confinados 0% R$ 45.327,47 R$ 51.606,72 R$ 48.467,10
NR 35 Trabalho em altura 42,17% R$ 145.061,30 R$ 165.197,27 R$ 155.129,29
TOTAL R$ 426.662,38 R$ 485.865,55 R$ 456.263,96
Fonte: Autor

Figura 69: Gráfico Adequação x Por Normas

Adequação
120%

100%

80%

60%

40%

20%

0%
NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR
1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 16 17 20 21 23 24 25 26 33 35

Fonte: Autor

154
Figura 70: Multa X % de Não Conformidade

Fonte: Autor

28.3 RECOMENDAÇÕES
os itens em vermelho da Figura 70 demonstram além da quantidade de não
conformidades, o risco iminente de acidentes/morte.
São as normas (35,13,33,23) que devem ser trabalhadas nos primeiros
momentos, não somente pelo valor da multa, mas também pela segurança e
integridade do colaborador.

28.4 CHECK LIST UTILIZADO


Não há Check List.

155
29. NR 29 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO PORTUÁRIO
29.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece a proteção obrigatória contra acidentes e doenças
profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores
condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários, em
operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que
exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo
e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado.
29.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

30. NR 30 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO


TRABALHO AQUAVIÁRIO
30.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece a proteção e a regulamentação das condições de
segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários, trabalhadores das embarcações
comerciais, de bandeira nacional, bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite
do disposto na Convenção da OIT n.º 147 - Normas Mínimas para Marinha Mercante,
utilizadas no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas
embarcações utilizadas na prestação de serviços.

30.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

31. NR 31 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO


TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA,
EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA
31.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece os preceitos a serem observados na organização e no
ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o
desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração
florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.

156
31.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

32. NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM


ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
32.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas
de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

32.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

33. NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS


CONFINADOS
33.1 INTRODUÇÃO
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação
existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
A NR 33 traz os parâmetros de referência para que o empregador realize a
identificação dos espaços confinados existentes e daqueles espaços desativados.
Logo é possível controlar os riscos desses espaços, reconhecendo-os,
avaliando-os e monitorando-os.
A identificação dos riscos deve ser feita por meio de Análise Preliminar dos
Riscos (APR), trata-se de uma avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas,
consequências e medidas de controle.
As medidas de proteção têm por objetivo garantir a entrada, o trabalho e a saída
segura dos espaços confinados.
Os riscos existentes nesses espaços são muitas vezes invisíveis, por exemplo,
atmosferas explosivas, daí a importância do reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle deles.

157
A ABNT publicou a norma ABNT NBR 16577:2017 - Espaço confinado -
Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção, elaborada pela
Comissão de Estudo Especial de Espaço Confinado (ABNT/CEE-225).
O NIOSH (1997) define o espaço confinado como um espaço que apresenta
passagens limitadas de entrada e saída, ventilação natural deficiente que contém ou
produz perigosos contaminantes do ar e que não é destinado para ocupação humana
contínua.
O NIOSH ainda classifica os espaços confinados em três classes:
• Espaços Classe A – são aqueles que apresentam situações que são
imediatamente perigosos para a vida ou a saúde. Incluem os espaços
que têm deficiência em oxigênio ou contêm explosivos, inflamáveis ou
atmosferas tóxicas;
• Espaços Classe B – não apresentam ameaça/perigo para a vida ou a
saúde, mas têm o potencial para causar lesões ou doenças se medidas
de proteção não forem usadas;
• Espaços Classe C – são aqueles onde qualquer risco apresentado é
insignificante, não requerendo procedimentos ou práticas especiais de
trabalho.
33.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Existem cinco espaços confinado na empresa FHPV, entretanto a empresa não
os classificou, isso acarreta a não conformidade total desta norma, pois qualquer
procedimento de manutenção ou inspeção nesse espaço será realizado de forma
inadequada, podendo isso gerar acidentes, inclusive morte.
Figura 71: Espaços confinados 1,2,3

Fonte: Autor

158
Figura 72: Espaço confinado 4 e 5

Fonte: Autor

CLASSIFICAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO


De acordo com a definição do NIOSH, o espaço confinado na empresa FHPV
se classifica como Espaços Classe B, pois não apresentam ameaça/perigo para a vida
ou a saúde, mas têm o potencial para causar lesões ou doenças se medidas de
proteção não forem usadas;
No Anexo II se encontra o procedimento a ser utilizado nos espaços confinados.

33.3 RECOMENDAÇÕES
Classificar, numerar, sinalizar e dispor de procedimentos adequados para os
espaços confinado.

33.4 CHECK LIST UTILIZADO


Tabela 61: Check List Nr 33
NR 33 (133.000-4)

Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo

33.2.1 "a" 2 S X 1936 2200


33.2.1 "g" 3 S X 2899 3302
33.2.1 "h" 4 S X 3877 4418
33.2.1 "i" 4 S X 3877 4418
33.2.1 "j" 3 S X 2899 3302
33.4.1 4 S X 3877 4418
33.4.1 "a" 2 S X 1936 2200
33.4.1 "b" 2 S X 1936 2200
33.4.1 "c" 2 S X 1936 2200
33.4.1 "d" 2 S X 1936 2200
33.4.1 "e" 2 S X 1936 2200
159
33.4.2 3 S X 2899 3302
33.4.3 3 S X 2899 3302
33.5.1 4 S X 3877 4418
33.5.3 4 S X 3877 4418
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 45.327,47 R$ 51.606,72
Fonte: Autor

34. NR 34 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA


DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
34.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à
segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de
construção e reparação naval, incluindo as atividades desenvolvidas no âmbito das
instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e estruturas, tais
como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras.
34.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

35. NR 35 – TRABALHO EM ALTURA


35.1 INTRODUÇÃO
A NR35 junto de outras normas estabelecem os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura, com as normas NBR 16325-1 e NBR
16325-2 Proteção contra quedas de altura, envolvendo desde o planejamento e a
organização até a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com essa atividade, em virtude de
que a queda de altura tem sido uma das principais causas de acidentes graves e fatais
no Brasil. A publicação da NR35 representou um importante avanço no que se refere
à regulamentação dos requisitos mínimos para realização de trabalho em altura.
É de suma importância uma análise preliminar de risco (APR) para tal atividade,
considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 metros do nível
inferior, onde haja risco de queda.
É valido relembrar que risco é a probabilidade de ocorrência de determinado
evento que possa causar dano e Análise de Risco é o método sistemático de exame
crítico e avaliação detalhada da sequência de procedimentos necessários para

160
execução de determinada tarefa e a correspondente identificação dos riscos
potenciais de acidentes físicos e materiais, identificação e correção de problemas
operacionais e implementação da maneira correta para execução de cada etapa do
trabalho com segurança.
Para um trabalho em altura com a menor probabilidade de risco deve-se no
mínimo se atentar para:
• Saúde do colaborador que irá desenvolver a tarefa;
• Capacitação e Treinamento do colaborador;
• APR;
• Verificar nos equipamentos: a validade, se estão em boas condições;
• Emissão de permissão de trabalho;
• Desenvolver procedimentos de trabalho para cada tipo de atividade.
• Dentre outros requisitos.

35.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


A empresa FHPV dispõe de sete colaboradores que são capacitados na NR 35
– trabalhos em altura, entretanto não existe nenhum procedimento, análise de risco e
permissões de trabalho para efetuar um trabalho em altura. As únicas coisas que
foram observadas foram os profissionais devidamente capacitados e os equipamentos
para trabalho em altura devidamente conservado.
O único sistema de ancoragem que existe, é uma linha de vida que se encontra
no galpão de carga e descarga.
Não existe nenhum acesso por cordas na empresa FHPV.

161
Figura 73: Certificado de Capacitação Nr 35

Fonte: Empresa
35.3 RECOMENDAÇÕES
Sugere-se que o técnico de segurança efetue todas as análises de risco para
cada atividade em altura específica e que emita as permissões de trabalho, com seus
procedimentos devidamente adequados, inclusive para as atividades rotineiras.

35.4 CHECK LIST UTILIZADO


Tabela 62: Check List Nr 35
NR 35 (135.000-5)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
35.2.1."a" 3 S X 2899 3302
35.2.1."b" 3 S X 2899 3302
35.2.1."c" 3 S X 2899 3302
35.2.1."d" 3 S X 2899 3302
35.2.1."e" 3 S X 2899 3302
35.2.1."f" 3 S X 2899 3302
35.2.1."g" 3 S X 2899 3302
35.2.1."h" 4 S X 3877 4418
35.2.1."i" 3 S X 2899 3302
35.2.1."j" 3 S X 2899 3302
35.2.1."k" 3 S X 2899 3302
35.3.1 2 S X 0 0
35.3.2 4 S X 0 0
35.3.3 3 S X 0 0
35.3.3.1 2 S X 0 0
35.3.3.2 2 S X 0 0
35.3.5.1 3 S X 0 0

162
35.3.6 3 S X 0 0
35.3.7 2 S X 0 0
35.3.7.1 2 S X 0 0
35.3.8 2 S X 0 0
35.4.1 3 S X 2899 3302
35.4.1.2 3 M X 0 0
35.4.1.2.1 2 M X 0 0
35.4.1.3 2 S X 0 0
35.4.2 3 S X 2899 3302
35.4.3 3 S X 2899 3302
35.4.4 3 S X 2899 3302
35.4.5 3 S X 2899 3302
35.4.5.1 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."a" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."b" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."c" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."d" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."e" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."f" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."g" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."h" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."i" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."j" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."k" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."l" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."m" 3 S X 2899 3302
35.4.6.1 2 S X 1936 2200
35.4.7 3 S X 2899 3302
35.4.7.1 3 S X 2899 3302
35.4.8 3 S X 2899 3302
35.4.8.1 3 S X 2899 3302
35.4.8.2 3 S X 2899 3302
35.5.2."a" 4 S X 0 0
35.5.2."b" 3 S X 2899 3302
35.5.2."c" 3 S X 0 0
35.5.2."d" 4 S X 0 0
35.5.2."e" 4 S X 0 0
35.5.2."f" 4 S X 0 0
35.5.5.1."a" 4 S X 0 0
35.5.5.1."b" 4 S X 0 0
35.5.5.1."c" 4 S X 0 0
35.5.5.1."d" 4 S X 0 0
35.5.5.1.1 4 S X 0 0
35.5.6 4 S X 0 0
35.5.6.1 3 S X 0 0

163
35.5.6.2 2 S X 0 0
35.5.6.3 3 S X 0 0
35.5.7 4 S X 0 0
35.5.8.1 4 S X 3877 4418
35.5.9 4 S X 0 0
35.5.9.1 4 S X 0 0
35.5.10 3 S X 0 0
35.5.11."a" 2 S X 1936 2200
35.5.11."b" 2 S X 1936 2200
35.5.11."c" 2 S X 1936 2200
35.5.11."d" 2 S X 1936 2200
35.5.11."e" 2 S X 1936 2200
35.5.11."f" 2 S X 1936 2200
35.5.11.1."a" 4 S X 0 0
35.5.11.1."b" 4 S X 0 0
35.5.11.1."c" 4 S X 0 0
35.5.11.1.1 4 S X 0 0
35.6.1 4 S X 3877 4418
35.6.2 4 S X 3877 4418
35.6.3 3 S X 2899 3302
35.6.4 3 S X 2899 3302
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 145.061,30 R$ 165.197,27
Fonte: Autor

Tabela 63: Check List Nr 35 Anexo II


NR 35 - Anexo II
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
2.1.1 4 S X 0 0
2.2. “a” 3 S X 0 0
2.2. “b” 3 S X 0 0
2.2.1 2 S X 0 0
2.2.1.1 2 S X 0 0
2.2.1.1.1 2 S X 0 0
2.3 3 S X 0 0
3.1 3 S X 0 0
3.1.1 3 S X 0 0
3.1.2 3 S X 0 0
3.2. “a” 3 S X 0 0
3.2. “b” 3 S X 0 0
3.3 3 S X 0 0
4.1. “a” 3 S X 0 0
4.1. “b” 3 S X 0 0
4.1. “c” 3 S X 0 0
4.1. “d” 3 S X 0 0
4.1.1 3 S X 0 0

164
5.1 3 S X 0 0
5.1.1. “a” 3 S X 0 0
5.1.1. “b” 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor

36. NR 36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE


ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS
36.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a avaliação, controle e
monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de
abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de
forma a garantir permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no
trabalho, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras - NR do Ministério do Trabalho e Emprego.

36.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

37. NR 37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO


37.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos mínimos de
segurança, saúde e condições de vivência no trabalho a bordo de plataformas de
petróleo em operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB.

37.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA


Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.

165
38. CONCLUSÃO
As não conformidades da empresa FHPV gera uma multa em sua totalidade de
até R$ 484.793,33 reais, cujo valor foi previsto na NR 28.
Com a finalidade de adequar os itens mais preocupantes, ou seja, risco grave
e iminente, será utilizado uma ferramenta de qualidade a qual definirá as prioridades
a serem tomadas como alternativa de ação.
Essa ferramenta é denominada Matriz GUT, a qual leva em consideração a
gravidade, a urgência e a tendência do fenômeno, permitindo escolher a tomada de
ação menos prejudicial, pois ao se deparar com inúmeras não conformidades, logo
em seguida vem o questionamento: Começar a adequar por onde? E essa ferramenta
dará um norte (direção) a seguir.
Tabela 64: MATRIZ GUT
MATRIZ GUT
NR's itens Não Conformidades/Problemas G U T GxUxT
NR
7.5.1 Adquirir equipamentos de 1° socorros 3 3 2 18
07
NR
Pintura e Conservação das vigas 3 3 5 45
08
9.3.2 Falta de análise dos Espaço Confinado 5 5 5 125
9.3.3. “a” Não identificação do Espaço Confinado 5 5 5 125
9.3.3. “b” Não localização das possíveis fontes geradoras 5 5 5 125
9.3.3. “c” Não identificação dos agentes no Espaço Confinado 5 5 5 125
NR
9.3.3. “d” Não determinação do n° de trabalhadores expostos 5 5 5 125
09
9.3.3. “e” Não caracterização das atividades e do tipo da exposição 5 5 5 125
9.3.3. “f” Não existencia de dados comprometimento da saúde decorrente do trabalho 5 5 5 125
9.3.3. “g” Não identificaçãos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados 5 5 5 125
9.3.3. “h” Falta de medidas de controle 5 5 5 125
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de
NR
10.9.1 proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra 5 4 3 60
10
Incêndios.
Calcular e garantir a segurança dos equipamentos utilizados na movimentação de
11.1.3 5 5 5 125
materiais,
NR
11 11.1.3.1 Substituir os cabos de aço e realizar manutenção preventiva neles 5 5 5 125
11.1.3.2 indicar no equipamento num lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida 3 2 2 12
As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir indicação da
12.7.3 3 3 3 27
pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo fabricante.
Os recipientes contendo gases comprimidos utilizados em máquinas e equipamentos
12.7.6 5 5 4 100
NR devem permanecer em perfeito estado de conservação
12 Os cabos de aço devem ser adequados ao tipo de material e dimensionados para
12.8.4 5 5 5 125
suportar os esforços solicitantes.
Durante o transporte de materiais suspensos, devem ser adotadas medidas de
12.9.1 4 3 1 12
segurança visando a garantir que não haja pessoas sob a carga.
trocar o caso VP 04 em razão da deterioração atestada por meio do teste
NR 13.3.1, "e" 5 5 5 125
hidrostático
13
13.6.1.1 plano de inspeção para as Tubulações 3 4 2 24

166
13.6.1.2 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos de segurança
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de pressão de
13.6.1.3
operação

13.6.1.4, "a"

Falta de: especificações, fluxograma, projeto de alteração, relatórios de inspeção,


13.6.1.4, "b"
nas tubulações.
13.6.1.4, "c"
13.6.1.4, "d"
13.6.1.5
reconstituir os documentos da Tubulação
13.6.1.6
13.6.2.1 sem dispositivos de indicação de pressão na tubulação
As tubulações de vapor de água e seus acessórios devem ser mantidos em boas
13.6.2.2
condições operacionais
13.6.2.3 Sinalizar corretamente as tubulações conforme NR 26
13.6.3.3
13.6.3.4
13.6.3.5
13.6.3.6 Inspeção de segurança de tubulações por um Profissional Habilitado
13.6.3.9
13.6.3.9.1
13.6.3.10
17.1.2 realizar a análise ergonômica do trabalho
17.2.3 Treinar todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas
para facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios técnicos
17.2.4
apropriados
Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho
17.3.1
deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas,
mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de
17.3.2
boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos
mínimos:
ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de
17.3.2. “a” atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura
do assento;
17.3.2. “b” ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador
NR 17.3.2. “c” borda frontal arredondada; 3 3 5 45
17
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos requisitos
17.3.3
mínimos de conforto
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da
17.3.4 análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se
adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser
17.3.5 colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por
todos os trabalhadores durante as pausas
Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar
17.4.1 adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado.
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou
mecanografia deve: ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser
17.4.2. “a”
ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando
movimentação frequente do pescoço e fadiga visual

167
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou
mecanografia deve: ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que
17.4.2. “b”
possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que
provoque ofuscamento
17.4.3. “a” Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais
de vídeo devem observar o seguinte: condições de mobilidade suficientes para
17.4.3. “b” permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a
17.4.3. “c” contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; o
teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo
de acordo com as tarefas a serem executadas; a tela, o teclado e o suporte para
17.4.3. “d” documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho
teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; serem posicionados em
superfícies de trabalho com altura ajustável.
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características
17.5.1
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.6.3. “a”
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço,
ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica
17.6.3. “b” do trabalho, deve ser observado o seguinte: todo e qualquer sistema de avaliação de
desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve
levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores, devem ser
incluídas pausas para descanso; quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo
de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá
17.6.3. “c” permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao
afastamento.

20.10.1
Análise Risco da Instalação
20.10.2
20.10.3 Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR)
20.10.5.a
20.10.5.b
20.10.5.c
análises de riscos - Revisão 5 5 5 125
20.10.5.d
NR
20.10.5.e
20
20.10.5.f
20.10.6 O empregador deve implementar as recomendações resultantes das análises de
20.10.6.1 riscos
análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de Prevenção de Riscos
20.10.7
Ambientais (PPRA) da instalação.
Os tanques, vasos e tubulações que armazenem/transportam inflamáveis e líquidos
20.20.3 combustíveis devem ser identificados e sinalizados conforme a Norma 5 5 1 25
Regulamentadora n.º 26.
adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação
23.1
estadual e as normas técnicas aplicáveis.
providenciar para todos os trabalhadores informações sobre dispositivos de alarme
23.1.1. “c”
existentes
NR
dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se 5 5 1 25
23
23.2 encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso
de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por
23.3
meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
24.1.7 recomenda-se trocar as torneiras 1 1 1 1

168
24.1.10 recomenda-se no projeto de incêndio, instalar uma tomada d’água somente para o 1 1 1 1
incêndio
24.1.25.3 por uma cobertura até os sanitários 1 1 1 1

NR 24.1.26. “b” instalar exaustores dentro dos banheiros 1 1 1 1


24 24.1.26. “f” 1 1 1 1
comprar novas “lixeirinhas” de banheiro, essas com tapas.
24.2.16 conscientizar os trabalhadores a não deixar toalhas penduradas nos armários 1 1 1 1

24.6.3.2 comprar e oferecer aos colaboradores marmitas que atendam às exigências de 1 1 1 1


higiene e conservação adequadas
NR 25.3.2 armazenar corretamente as lâmpadas fluorescente 2 3 1 6
25 25.3.2.1 desenvolver ações de controle de resíduos 2 3 1 6
26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança para advertir sobre os riscos existentes. 3 3 3 27
NR
26 As cores utilizadas nos locais de trabalho devem atender ao disposto nas normas
26.1.2 3 3 3 27
técnicas oficiais.
33.2.1 "a"
33.2.1 "g"
33.2.1 "h"
33.2.1 "i"
33.2.1 "j"
33.4.1
33.4.1 "a"
NR identificar, classificar e realizar as análises de risco necessárias nos 5 espaços
33.4.1 "b" 5 3 5 75
33 confinados identificados.
33.4.1 "c"
33.4.1 "d"
33.4.1 "e"
33.4.2
33.4.3
33.5.1
33.5.3
35.2.1."a" implementar medidas de proteção
realizar Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de
35.2.1."b"
Trabalho - PT;
desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em
35.2.1."c"
altura
assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em
35.2.1."d" altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas
35.2.1."e"
de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas
NR
35.2.1."f" garantir aos trabalhadores informações sobre os riscos e as medidas de controle 5 5 5 125
35
garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas
35.2.1."g"
de proteção definidas nesta Norma
assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou
35.2.1."h" condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível
estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em
35.2.1."i"
altura
assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
35.2.1."j"
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
35.2.1."k" assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma

169
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
35.4.1
trabalhador capacitado e autorizado.
planejamento, medidas para evitar o trabalho em altura, medidas que eliminem o
35.4.2 risco de queda dos trabalhadores, medidas que minimizem as consequências da
queda
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida
35.4.3
pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar
35.4.4
as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar
35.4.5.1."a" o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
35.4.5.1."b" o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
35.4.5.1."c" o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
35.4.5.1."d" as condições meteorológicas adversas;
35.4.5.1."e" princípios da redução do impacto e dos fatores de queda
35.4.5.1."f" o risco de queda de materiais e ferramentas
35.4.5.1."g" os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos
o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
35.4.5.1."h"
regulamentadoras
35.4.5.1."i" os riscos adicionais
35.4.5.1."j" as condições impeditivas
as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
35.4.5.1."k"
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador
35.4.5.1."l" a necessidade de sistema de comunicação
35.4.5.1."m" a forma de supervisão

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura


devem conter, no mínimo: as diretrizes e requisitos da tarefa; orientações
administrativas; o detalhamento da tarefa; as medidas de controle dos riscos
35.4.6.1
características à rotina; as condições impeditivas; os sistemas de proteção coletiva
e individual necessários; as competências e responsabilidades.

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente


35.4.7
autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na
35.4.7.1
Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela
35.4.8 autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao
final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho deve conter: os requisitos mínimos a serem atendidos para
35.4.8.1 a execução dos trabalhos; as disposições e medidas estabelecidas na Análise de
Risco, a relação de todos os envolvidos e suas autorizações
A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita
ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas
35.4.8.2
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe
de trabalho
O sistema de proteção contra quedas deve ser selecionado de acordo com Análise
35.5.2."b" de Risco, considerando, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos
adicionais;
Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em
35.5.8.1 conformidade com a análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de
retenção de queda. (NR)

170
A Análise de Risco deve considerar que o trabalhador deve permanecer conectado
35.5.11."a"
ao sistema durante todo o período de exposição ao risco de queda
35.5.11."b" A Análise de Risco deve considerar distância de queda livre
35.5.11."c" A Análise de Risco deve considerar o fator de queda
a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN
35.5.11."d"
seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda
35.5.11."e" A Análise de Risco deve considerar
A Análise de Risco deve considerar a zona livre de queda compatibilidade entre os
35.5.11."f"
elementos do SPIQ
O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências
35.6.1
para trabalho em altura.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para
35.6.2
as respostas a emergências.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para
35.6.3
as respostas a emergências.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
35.6.4 capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física
e mental compatível com a atividade a desempenhar
LEGENDA
G Gravidade
U Urgência
T Tendência

Embora tenha-se iniciado a lista de adequação através da Matriz GUT, foi


necessário aprimorar esta análise de forma que os itens a serem adequados
primeiramente estejam diretamente ligados ao setor de produção/ganho da empresa.
Logo, conclui-se que para adequar a empresa FHPV, é necessário seguir a seguinte
lista de prioridade:
Tabela 65: Execução de Tarefa
PRIORIDADE
NR's itens ORDEM
trocar o caso VP 04 em razão da deterioração atestada por meio do
13.3.1, "e" 1
teste hidrostático
11.1.3.1 Substituir os cabos de aço e realizar manutenção preventiva neles 2
Os cabos de aço devem ser adequados ao tipo de material e
12.8.4 3
dimensionados para suportar os esforços solicitantes.
Calcular e garantir a segurança dos equipamentos utilizados na
11.1.3 4
movimentação de materiais,
20.10.1 5
Análise Risco da Instalação
20.10.2 6
20.10.3 Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR) 7
20.10.5. a 8
20.10.5. b análises de riscos - Revisão 9
20.10.5.c 10

171
20.10.5. d 11
20.10.5. e 12
20.10.5. f 13
20.10.6 O empregador deve implementar as recomendações resultantes 14
20.10.6.1 das análises de riscos 15
análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de
20.10.7 16
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da instalação.
Os tanques, vasos e tubulações que armazenem/transportam
20.20.3 inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser identificados e 17
sinalizados conforme a Norma Regulamentadora n.º 26.
35.2.1."a" implementar medidas de proteção 18
realizar Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da
35.2.1."b" 19
Permissão de Trabalho - PT;
desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras
35.2.1."c" 20
de trabalho em altura
assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local
35.2.1."d" do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação 21
das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
adotar as providências necessárias para acompanhar o
35.2.1."e" cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma 22
pelas empresas contratadas
garantir aos trabalhadores informações sobre os riscos e as
35.2.1."f" 23
medidas de controle
garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de
35.2.1."g" 24
adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma
assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar
35.2.1."h" situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou 25
neutralização imediata não seja possível
estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para
35.2.1."i" 26
trabalho em altura
assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob
35.2.1."j" supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de 27
acordo com as peculiaridades da atividade;
assegurar a organização e o arquivamento da documentação
35.2.1."k" 28
prevista nesta Norma
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e
35.4.1 29
executado por trabalhador capacitado e autorizado.
planejamento, medidas para evitar o trabalho em altura, medidas
35.4.2 que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, medidas que 30
minimizem as consequências da queda
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja
35.4.3 forma será definida pela análise de risco de acordo com as 31
peculiaridades da atividade
A execução do serviço deve considerar as influências externas que
35.4.4 possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na 32
análise de risco.

172
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco 33
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em
35.4.5.1 34
altura, considerar
35.4.5.1."a" o local em que os serviços serão executados e seu entorno; 35
35.4.5.1."b" o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; 36
35.4.5.1."c" o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; 37
35.4.5.1."d" as condições meteorológicas adversas; 38
35.4.5.1."e" princípios da redução do impacto e dos fatores de queda 39
35.4.5.1."f" o risco de queda de materiais e ferramentas 40
35.4.5.1."g" os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos 41
o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas
35.4.5.1."h" 42
demais normas regulamentadoras
35.4.5.1."i" os riscos adicionais 43
35.4.5.1."j" as condições impeditivas 44
as situações de emergência e o planejamento do resgate e
35.4.5.1."k" primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte 45
do trabalhador
35.4.5.1."l" a necessidade de sistema de comunicação 46
35.4.5.1."m" a forma de supervisão 47

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de


trabalho em altura devem conter, no mínimo: as diretrizes e
requisitos da tarefa; orientações administrativas; o detalhamento da
35.4.6.1 tarefa; as medidas de controle dos riscos características à rotina; as 48
condições impeditivas; os sistemas de proteção coletiva e individual
necessários; as competências e responsabilidades.

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser


35.4.7 49
previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser
35.4.7.1 50
evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo
responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local
35.4.8 51
de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho deve conter: os requisitos mínimos a
serem atendidos para a execução dos trabalhos; as disposições e
35.4.8.1 52
medidas estabelecidas na Análise de Risco, a relação de todos os
envolvidos e suas autorizações

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da


atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo
35.4.8.2 53
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho
O sistema de proteção contra quedas deve ser selecionado de
35.5.2."b" acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que 54
o trabalhador está exposto, os riscos adicionais;

173
Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de
35.5.8.1 nível, em conformidade com a análise de risco, o sistema deve ser 55
dimensionado como de retenção de queda. (NR)
A Análise de Risco deve considerar que o trabalhador deve
35.5.11."a" permanecer conectado ao sistema durante todo o período de 56
exposição ao risco de queda
35.5.11."b" A Análise de Risco deve considerar distância de queda livre 57
35.5.11."c" A Análise de Risco deve considerar o fator de queda 58
a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de
35.5.11."d" no máximo 6 KN seja transmitido ao trabalhador quando da 59
retenção de uma queda
35.5.11."e" A Análise de Risco deve considerar 60
A Análise de Risco deve considerar a zona livre de queda
35.5.11."f" 61
compatibilidade entre os elementos do SPIQ
O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso
35.6.1 62
de emergências para trabalho em altura.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
35.6.2 63
necessários para as respostas a emergências.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
35.6.3 64
necessários para as respostas a emergências.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de
salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar
35.6.4 65
primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com
a atividade a desempenhar
Os recipientes contendo gases comprimidos utilizados em máquinas
12.7.6 e equipamentos devem permanecer em perfeito estado de 66
conservação
33.2.1 "a" 67
33.2.1 "g" 68
33.2.1 "h" 69
33.2.1 "i" 70
33.2.1 "j" 71
33.4.1 72
33.4.1 "a" 73
33.4.1 "b" identificar, classificar e realizar as análises de risco necessárias nos 74
33.4.1 "c" 5 espaços confinados identificados. 75
33.4.1 "d" 76
33.4.1 "e" 77
33.4.2 78
33.4.3 79
33.5.1 80
33.5.3 81
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem
10.9.1 ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão, conforme 82
dispõe a NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
17.1.2 realizar a análise ergonômica do trabalho 83

174
Treinar todo trabalhador designado para o transporte manual
17.2.3 84
regular de cargas
para facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados
17.2.4 85
meios técnicos apropriados
Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o
17.3.1 posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta 86
posição.
Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as
bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar
17.3.2 87
ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e
devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis
17.3.2. “a” com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao 88
campo de trabalho e com a altura do assento;
17.3.2. “b” ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador 89
17.3.2. “c” borda frontal arredondada; 90
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos
17.3.3 91
requisitos mínimos de conforto
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados
sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser
17.3.4 92
exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da
perna do trabalhador.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé,
17.3.5 devem ser colocados assentos para descanso em locais em que 93
possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas
Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho
17.4.1 devem estar adequados às características psicofisiológicas dos 94
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia deve: ser fornecido suporte adequado
17.4.2. “a” para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa 95
postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente
do pescoço e fadiga visual
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia deve: ser utilizado documento de fácil
17.4.2. “b” legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do 96
papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque
ofuscamento
17.4.3. “a” Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados 97
17.4.3. “b” com terminais de vídeo devem observar o seguinte: condições de 98
mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento
17.4.3. “c” 99
à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e
proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; o
teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao
trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
17.4.3. “d” a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados 100
de maneira que as distâncias olho-tela, olho teclado e olho-
documento sejam aproximadamente iguais; serem posicionados em
superfícies de trabalho com altura ajustável.

175
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às
17.5.1 características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do 101
trabalho a ser executado.
17.6.3. “a” Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou 102
17.6.3. “b” dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e 103
inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser
observado o seguinte: todo e qualquer sistema de avaliação de
desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a
17.6.3. “c” saúde dos trabalhadores, devem ser incluídas pausas para 104
descanso; quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de
afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de
produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de
produção vigentes na época anterior ao afastamento.
NR 08 Pintura e Conservação das vigas 105
Devem ser adotadas cores para segurança para advertir sobre os
26.1.1 106
riscos existentes.
As cores utilizadas nos locais de trabalho devem atender ao
26.1.2 107
disposto nas normas técnicas oficiais.
As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem
12.7.3 possuir indicação da pressão máxima de trabalho admissível 108
especificada pelo fabricante.
adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com
23.1 109
a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
providenciar para todos os trabalhadores informações sobre
23.1.1. “c” 110
dispositivos de alarme existentes
dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que
23.2 aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com 111
rapidez e segurança, em caso de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente
23.3 assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a 112
direção da saída.
13.6.1.1 plano de inspeção para as Tubulações 113
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos
13.6.1.2 114
de segurança
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de
13.6.1.3 115
pressão de operação
13.6.1.4, "a" 116
13.6.1.4, "b" Falta de: especificações, fluxograma, projeto de alteração, relatórios 117
13.6.1.4, "c" de inspeção, nas tubulações. 118
13.6.1.4, "d" 119
13.6.1.5 120
reconstituir os documentos da Tubulação
13.6.1.6 121
13.6.2.1 sem dispositivos de indicação de pressão na tubulação 122
As tubulações de vapor de água e seus acessórios devem ser
13.6.2.2 123
mantidos em boas condições operacionais
13.6.2.3 Sinalizar corretamente as tubulações conforme NR 26 124

176
13.6.3.3 125
13.6.3.4 126
13.6.3.5 127
Inspeção de segurança de tubulações por um Profissional
13.6.3.6 128
Habilitado
13.6.3.9 129
13.6.3.9.1 130
13.6.3.10 131
7.5.1 Adquirir equipamentos de 1° socorros 132
indicar no equipamento num lugar visível, a carga máxima de
11.1.3.2 133
trabalho permitida
Durante o transporte de materiais suspensos, devem ser adotadas
12.9.1 medidas de segurança visando a garantir que não haja pessoas sob 134
a carga.
24.1.7 recomenda-se trocar as torneiras 135

24.1.10 recomenda-se no projeto de incêndio, instalar uma tomada 136


d’água somente para o incêndio
24.1.25.3 por uma cobertura até os sanitários 137
24.1.26. “b” instalar exaustores dentro dos banheiros 138
24.1.26. “f” comprar novas “lixeirinhas” de banheiro, essas com tapas. 139
conscientizar os trabalhadores a não deixar toalhas penduradas nos
24.2.16 140
armários

24.6.3.2 comprar e oferecer aos colaboradores marmitas que atendam 141


às exigências de higiene e conservação adequadas
25.3.2 armazenar corretamente as lâmpadas fluorescente 142
25.3.2.1 desenvolver ações de controle de resíduos 143
9.3.2 Falta de análise dos Espaço Confinado 144
9.3.3. “a” Não identificação do Espaço Confinado 145
9.3.3. “b” Não localização das possíveis fontes geradoras 146
9.3.3. “c” Não identificação dos agentes no Espaço Confinado 147
9.3.3. “d” Não determinação do n° de trabalhadores expostos 148
9.3.3. “e” Não caracterização das atividades e do tipo da exposição 149
Não existência de dados comprometimento da saúde decorrente do
9.3.3. “f” 150
trabalho
Não identificações possíveis danos à saúde relacionados aos riscos
9.3.3. “g” 151
identificados
9.3.3. “h” Falta de medidas de controle 152
Fonte: Autor

177
39. ANEXOS
39.1 ANEXO I – DIAGRAMA UNIFILAR

178
179
180
181
182
39.2 ANEXO II – PROCEDIMENTO ESPAÇO CONFINADO
OBJETIVO
Estabelecer sistemática de controle, com responsabilidades claras e requisitos
mínimos mandatórios para a identificação de espaços confinados e o reconhecimento,
avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores da empresa que interagem
direta ou indiretamente nestes. Prevenindo a ocorrência de acidentes que possam
comprometer a integridade física de colaboradores ou terceiros em trabalhos no
interior de “espaços confinados”
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE NR 33
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Para os propósitos deste procedimento são aplicáveis as definições contidas
na NR 33, complementadas ou reforçadas pelas definições e abreviaturas a seguir:

• Espaço Confinado - Qualquer área não projetada para ocupação


contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes
perigosos e/ou deficiência / enriquecimento de oxigênio que possam
existir ou se desenvolver.
• Atmosfera - É o ambiente nas proximidades ou no interior de um espaço
confinado.
• Aprisionamento - Condição de retenção do trabalhador no interior do
espaço confinado, que impeça sua saída do local pelos meios normais
de escape ou que possa proporcionar lesões ou a morte do trabalhador.
• Atmosfera Perigosa - Atmosfera que pode representar o risco de morte,
incapacidade permanente, lesão, doença aguda ou perda de habilidade
para sair do espaço confinado, causado por qualquer um dos itens a
seguir:
• gás / vapor ou névoa inflamável em concentrações superiores a 10% do
seu limite inferior de explosividade (LIE);
• poeira combustível viável em uma concentração que se encontre ou
exceda o limite inferior de explosividade (LIE)

183
• Procedimento de resgate - procedimento a adotar no caso de
aprisionamento do trabalhador durante a execução de um trabalho no
interior do espaço confinado.
• Permissão de entrada - autorização escrita que é fornecida pelo
empregador, ou seu representante com habilitação legal, para permitir e
controlar a entrada em um espaço confinado, sob condições
previamente estabelecidas.
• Trabalhador autorizado - profissional com conhecimentos,
competências, experiências e capacitação que o torna habilitado e pode
receber autorização do empregador, ou seu representante com
habilitação legal, para entrar num espaço confinado permitido.
• Vigia - trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora
os trabalhadores autorizados que estão realizando as atividades no
espaço confinado.

RESPONSABILIDADES
Todo trabalhador designado para trabalhar em espaço confinado deverá ser
submetido a exames médicos específicos para a função que irá exercer, de acordo
com a NR 07 e a exames que envolvam fatores psicológicos relacionados ao trabalho
em espaço confinado. Após a emissão de ASO e estando o funcionário apto, este
deverá passar por treinamento específico, antes da entrada no espaço confinado.
O Departamento de Segurança do Trabalho é responsável por medir a
concentração de oxigênio, presença ou ausência de misturas explosivas ou gases
tóxicos/inflamável e sua concentração no ambiente confinado no qual será realizado
o trabalho.
O responsável pelo trabalho deverá fiscalizar e exigir a utilização de todos os
equipamentos de proteção, coletivos e individuais, por parte do pessoal sob sua
responsabilidade, em contato com as atividades que envolvam trabalhos em locais
confinados, conforme descrito na Permissão de Entrada em Espaço Confinado.
Os funcionários que estiverem trabalhando em espaço confinado deverão
conhecer os riscos do local, inclusive informações sobre o modo de exposição,
sintomas e consequências.

184
Os trabalhadores que estiverem no interior do espaço confinado são
responsáveis por usar corretamente todos os EPI’s (Equipamento de Proteção
Individual).
O trabalhador que estiver dentro do espaço confinado deverá abandonar o local
de trabalho imediatamente caso receba ordem para isso

METODOLOGIA
Entrada em Espaço Confinado
Para ser considerado como tal é preciso que ocorra a introdução da cabeça ou
tórax, nos limites estabelecidos como espaço confinado ou entrada de corpo inteiro
no espaço confinado ou então a colocação de partes do corpo no interior do espaço
confinado, de tal forma que exista potencial para entrada acidental (queda).

Todo e qualquer trabalho em espaço confinado, obrigatoriamente, deverá ser


realizado por no mínimo duas pessoas, sendo uma delas denominada vigia e tendo
suas responsabilidades definidas.

Somente é permitida a entrada em Espaços Confinados mediante a liberação


do departamento de segurança do trabalho (Técnico em Segurança do Trabalho),
através da emissão e liberação da Permissão de Entrada em Espaços Confinados –
PET (em anexo).

Ao se entrar em espaço confinado, caso necessário, deverão ser tomadas as


seguintes precauções abaixo:
O Espaço Confinado dever ter sua área adequadamente sinalizada;
A área dever estar isenta de quaisquer materiais perigosos;
O Espaço Confinado deve estar isolado, as válvulas e os registros deverão ser
bloqueados, raqueteados e/ou desconectados fisicamente, para prevenir abertura
acidental e entrada de materiais perigosos;
EPI’s apropriados deverão ser utilizados;
Os cilindros de gás comprimido, exceto o ar respirável em máscara autônomos,
deverão estar fora do espaço confinado;
Deverá ser fornecida ventilação adequada no interior do espaço confinado
quando este estiver liberado e não oferecer riscos à vida;
185
Deverá ser realizado o monitoramento da atmosfera, para avaliar o teor de
oxigênio e detector de presença de substâncias inflamáveis ou tóxicas, antes de
liberar a entrada no espaço confinado e após cada interrupção, mudança de turno, ou,
mais frequentemente quando necessário.
Para o serviço de maior monta, deverá ser adotado um mapa de raquetes ou
uma listagem identificando a localização de todos os pontos de isolamento
necessários, anexada a Permissão de Entrada em Espaços Confinados;
Utilizando-se ferramentas pneumáticas no interior do espaço confinado, o ar
comprimido adotado deve ser de qualidade apropriada (especificado com ar
respiratório) durante todo o emprego, a menos que as pessoas no interior dele estejam
usando proteção respiratória de ar mandado/máscara autônoma.
O Supervisor de Entrada ou o Técnico em Segurança do Trabalho
deve emitir a PET em três vias antes de autorizar o ingresso dos colaboradores
no espaço confinado. Após a emissão da PET e a antes da entrada dos colaboradores
no espaço confinado, deve ser entregue uma via para o Vigia, outra para um dos
colaboradores autorizados e uma deve ficar com o Supervisor de Entrada.

Programa de entrada em espaço confinado


manter por escrito os deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos
trabalhadores autorizados, com os respectivos nomes e assinaturas;
implantar o serviço de emergências e salvamento, com equipe treinada e
dotada de equipamentos em perfeitas condições de uso, mantendo-o sempre
disponível quando da realização de atividades em espaços confinados;  
providenciar exames médicos admissionais, periódicos, de mudança de
função, de retorno ao trabalho e demissionais, com emissão dos respectivos
atestados de saúde ocupacional, bem como abordar os exames complementares,
requisitados pelo médico do trabalho e previstos no Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO), de acordo com a avaliação de cada espaço confinado;
 desenvolver e implementar os meios, procedimentos e práticas necessárias
para operações de entradas seguras em espaços confinados, incluindo no mínimo os
seguintes tópicos:
manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado, providenciando
o controle dos riscos mapeados para proteger os trabalhadores que nele entrarão;
implementar travas e bloqueios, quando houver necessidade;
186
proceder à avaliação da atmosfera quanto à presença de gases ou vapores
inflamáveis ou tóxicos e a concentração de oxigênio. Antes de efetuar a avaliação da
atmosfera, realizar teste de resposta do equipamento de detecção de gases;
proceder à avaliação da atmosfera quanto à presença de poeiras, quando
reconhecido
o risco;
purgar, inertizar, neutralizar, lavar ou ventilar o espaço confinado, para eliminar
ou controlar os riscos presentes no meio ambiente de trabalho
proceder à avaliação de riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e mecânicos que garantam a segurança dos trabalhadores.

Testes Preliminares
Antes da entrada inicie o teste para verificar a atmosfera no interior do espaço
confinado, posicionando-se externamente ao mesmo, e com o ventilador/exaustor
desligado. Verifique os parâmetros na seguinte ordem:
1º. Teor de Oxigênio;
2º. Vapores e gases inflamáveis (quando aplicável);
3º. Poeira combustível (quando aplicável);
4º. Contaminantes tóxicos (quando aplicável).

Nos espaços confinados com aberturas laterais, deve-se utilizar uma vara de
extensão para a sonda ou mangueira que alcance áreas distantes. Em locais
encharcados é recomendável a colocação de uma boia na sonda ou mangueira para
evitar a sucção de água para o interior do equipamento.

OBS.: Todos os resultados dos testes deverão ser registrados na Permissão


de Entrada em Espaço Confinado

A empresa deverá manter os instrumentos de avaliação calibrados.

Proibições
Não é permitido fumar no espaço confinado;
É proibido entrar no ambiente confinado portando telefone celular, velas,
fósforos ou isqueiros
187
Os registros dos maçaricos devem ser abertos apenas no momento da
realização da tarefa para evitar incêndio e/ou explosão. Pela mesma razão, eles
devem ser fechados ao se apagar a chama ou ocorrer qualquer outra não prevista.
Objetos necessários à execução do trabalho que conduzam calor, chamas ou
faíscas, devem ser previstos na Permissão de Entrada em Espaços Confinado.

Equipamento de Proteção Individual


Roupas de proteção individual devem ser usadas ao acessar um espaço
confinado caso o local contenha risco de corrosivos ou caso os produtos químicos
levados para seu interior exijam o uso de tais roupas;
Onde exigido, deverá ser utilizado equipamento de proteção respiratória. A
proteção respiratória é exigida em situações onde estão presentes materiais
particulados e quando o monitoramento da qualidade do ar assim o determinar (isto
é: resultados do Limite de Tolerância)
É obrigatório a disponibilização dos equipamentos de resgate em todo o acesso
ao Ambiente Confinado nos casos onde serão executados trabalhos a quente ou haja
produtos químicos presentes no interior do espaço ou em ambiente que exijam o uso
de equipamentos de respiração autônoma.
Sempre que for necessária a utilização de equipamento de proteção
respiratória deverá ser elaborado e implementado um Programa de Proteção
Respiratória (PPR).
Este tem como finalidade a proteção respiratória adequada do colaborador
durante o uso do respirador selecionado.
O equipamento de resgate deverá incluir:
Um cinto de segurança tipo paraquedista e equipamento trava-quedas capaz
de manter suspensa uma pessoa na posição vertical
Proteção contra quedas em espaços com mais de 1,2 m de profundidade e que
exijam entrada pelo topo.
Corda salva vidas
No caso de acessos pela parte superior, um sistema de guincho apropriado
para resgate de pessoas e ancora adequada para suportar uma carga estática de no
mínimo 2.450 quilos.

188
O equipamento de resgate deverá ser inspecionado visualmente antes de ser
usado quanto a:
Desgaste, danos, bolor, mofo ou distorção
Tiras com fibras cortadas, quebradas, rasgadas ou raspadas
Peças quebradas em fivelas, ganchos e colchetes de pressão. Verifique o
correto funcionamento das peças
Substitua qualquer equipamento que apresente defeito

Abandono de espaço confinado


O espaço confinado deve ser abandonado imediatamente quando uma ou mais
das seguintes condições ocorrer:
Caso o vigia/sentinela detectar uma condição de perigo
Caso o vigia/sentinela detectar uma situação externa ao espaço que possa
causar perigo aos trabalhadores
Caso o vigia/sentinela esteja impossibilitado de desempenhar efetivamente e
de forma segura todos os seus deveres

Finalização da entrada em Espaço Confinado


Após o término da atividade programada no espaço
confinado, deve-se encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho.
Quando ocorrerem condições não previstas, como vazamentos, dificuldade de
comunicação ou contato visual, constatação da presença de risco não identificados
antes da entrada ou com intensidade acima da estimada, danos ou quebra de
ferramentas e equipamento, a PET será encerrada e os colaboradores autorizados
deverão sair, imediatamente, do interior do especo confinado
No caso de pausas para descanso, intervalos para refeições ou interrupções
da atividade, ainda que programadas, a PET deve ser encerrada, desde que ocorra a
saída de todos os trabalhadores do espaço confinado.
A entrada em espaço confinado será cancelada quando a Permissão de
Entrada em Espaços Confinados expirar ou for removida do local de trabalho, para
espaços seguros e de ventilação controlada. No caso de espaços perigosos, a
Permissão de Entrada em Espaços Confinados será cancelada pelo solicitante, que
deverá registrar o nome, a hora, a data e os problemas encontrados.

189
A Permissão de Entrada em Espaços Confinados é válida somente em cada
entrada, tendo que ser reemitida após este período. É proibido revalidar a Permissão
de Entrada e Trabalho em espaços confinados.
Após o seu encerramento, uma das vias da PET deve ficar arquivada no setor
de segurança do trabalho por, no mínimo, 05 (cinco) anos.
Em caso de registro de acidente do trabalho, em que tenham sido preenchidas
Permissão de Entrada em Espaços Confinados, estas deverão ser arquivadas
juntamente com o Relatório do Acidente por, no mínimo, vinte anos, no departamento
de Segurança do Trabalho.
Todos os registros de treinamento, capacitação e habilidade dos funcionários
aptos para entrada em espaço confinado, assim como os certificados exigidos para
os funcionários responsáveis pelo resgate, deverão ter cópias arquivadas no
prontuário de cada funcionário, e mantidas pelo período mínimo de 20 anos.

Capacitação
Todas as pessoas autorizadas para trabalhos em espaço confinado deverão ter
treinamento para esse tipo de atividade.
O conteúdo mínimo programático e a carga horária do treinamento para
executantes e vigias são definidos pela NR 33 em seus itens 33.3.5.4 e 33.3.5.5, além
de prever também noções básicas para uso de equipamentos portáteis de combate a
incêndio, sendo que deve haver reciclagem anual.
O certificado do treinamento deve ser emitido, no mínimo, em duas vias, sendo
que uma cópia do certificado deve ser entregue ao colaborador e outra cópia deve ser
arquivada na empresa.
Os instrutores devem possuir comprovada proficiência no assunto.
Todo colaborador designado para trabalhos em espaços confinados deverá ser
submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar,
conforme NR-07, incluindo os fatores de risco psicossociais, com a emissão do
respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), o qual deverá constar a
classificação de “apto” ou “inapto” para o trabalho.
É vedada a designação para trabalho em espaços confinados sem a prévia
capacitação dos colaboradores.

190
Revisão do Procedimento
Este procedimento e a formulário da PET devem ser avaliados no mínimo uma
vez ao ano e revisados sempre que houver alterações dos riscos com participação da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Além da revisão anual deste procedimento, ele também deve ser revisado
quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo:
• Entrada não autorizada num espaço confinado
• Identificação de risco não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho
• Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada
• Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do
espaço confinado
• Solicitação da CIPA ou SESMT
• Identificação de condição de trabalho mais segura

Figura 74: Permissão de Entrada e Trabalho - PET

191
Fonte: NR 33

192
40. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023:
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Cilindros para gases - Identificação do conteúdo. Rio de Janeiro, 2010

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Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Parte 2: Símbolos e suas formas,
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Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Absorvedor de energia.
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Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de segurança
tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição. Rio de
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Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de segurança
tipo paraquedista. Rio de Janeiro, 2010

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Resolução 359 de31 de julho de 1991. Dispõe sobre o exercício profissional, o registro
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-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13434 - 2 -


Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2 – Símbolos. Rio de
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-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 3864-1:


Símbolos gráficos – Cores e sinais de segurança. Rio de Janeiro, 2013

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-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7500 -
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-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7195 - Cores


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- RIO DE JANEIRO (ESTADO). DECRETO Nº 897, de 21 de setembro de 1976;

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- BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia


Legal. Portaria n° 5, de 5 de agosto de 1993. Gestão de Resíduos e Produtos
Perigosos do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.

195

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