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9. NR 08 – EDIFICAÇÕES ................................................................................................... 53
4
22.4 CHECK LIST UTILIZADO ..........................................................................................................................133
6
35.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................161
Lista de Figuras
Figura 1 Planta da Empresa FHPV ........................................................................... 15
Figura 2: Ordem de Serviço ...................................................................................... 17
Figura 3: Procedimento de Análise de Acidente da Empresa ................................... 19
Figura 4: Quadro 1 CNAE ......................................................................................... 22
Figura 5: Quadro II – Dimensionamento do SESMT ................................................. 23
Figura 6: Mapas de Riscos de 01 à 20 ...................................................................... 26
Figura 7: Declaração de Treinamento ....................................................................... 41
Figura 8: Falta de Manutenção.................................................................................. 54
Figura 9: Falta de Manutenção.................................................................................. 54
Figura 10: Escada dimensionada conforme as normas ............................................ 55
Figura 11: Galpão dimensionado conforme as normas e código de obras ............... 55
Figura 12: Cronograma anual.................................................................................... 57
Figura 13: Parte do diagrama Unifilar ........................................................................ 73
Figura 14: cartão de bloqueio e cadeado .................................................................. 74
Figura 15: Ponte Rolante .......................................................................................... 79
Figura 16: Empilhadeira ............................................................................................ 79
7
Figura 17: Pau de carga ............................................................................................ 80
Figura 18: Máquina de Mistura .................................................................................. 84
Figura 19: Máquina de Mistura .................................................................................. 84
Figura 20: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 85
Figura 21: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 85
Figura 22: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 86
Figura 23: conjunto de figuras NR 12 ........................................................................ 86
Figura 24: Chave Geral e botão de Emergência ....................................................... 87
Figura 25: Manual ..................................................................................................... 87
Figura 26: Misturador ................................................................................................ 88
Figura 27: Painel sinótico .......................................................................................... 88
Figura 28: Misturador / Preparação ........................................................................... 89
Figura 29: Painel de acionamento e parada do setor 02 ........................................... 89
Figura 30: Tanque de Captação ................................................................................ 90
Figura 31: Tanque de Preparação............................................................................. 90
Figura 32: espelho e rodapé...................................................................................... 91
Figura 33: Conjunto de Proteções fixas e móveis ..................................................... 91
Figura 34: Conjunto de Proteções fixas e móveis ..................................................... 92
Figura 35: proteções fixas das motorizações ............................................................ 92
Figura 36: proteções fixas das motorizações ............................................................ 93
Figura 37:Plataformas ............................................................................................... 93
Figura 38: Proteções nas tubulações flexíveis .......................................................... 94
Figura 39: Sistema de Homem morto e CLP ............................................................. 94
Figura 40: Cortinas de luz monitoradas pelo CLP ..................................................... 95
Figura 41: sistema de prevenção por travamento ..................................................... 95
Figura 42: CLP .......................................................................................................... 96
Figura 43: Cadeado de Segurança ........................................................................... 96
Figura 44: Manual ..................................................................................................... 97
Figura 45: Vaso de Pressão VP 01 ......................................................................... 107
Figura 46: Vaso de Pressão VP 04 ......................................................................... 108
Figura 47: Vaso de Pressão GLP ............................................................................ 108
Figura 48: Linha de ar comprimido .......................................................................... 109
Figura 49: Riscos Ambientais .................................................................................. 114
Figura 50: Análise Ergonômica do Escritório........................................................... 119
Figura 51: Análise Ergonomia na Produção ............................................................ 120
Figura 52: Área de armazenamento de gás GLP para uso das empilhadeiras. ...... 126
Figura 53: Armazenamento dos Cilindros de gases ................................................ 126
Figura 54: Galpão de carga e descarga da empresa FHPV .................................... 133
Figura 55: Extintores ............................................................................................... 136
Figura 56: Escopo do Projeto Aprovado pelo Corpo de Bombeiro do Rio de Janeiro
................................................................................................................................ 136
Figura 57: Dimensionamento da Brigada de Incêndio ............................................. 137
Figura 58: Refeitório ................................................................................................ 139
8
Figura 59: Banheiro do Refeitório............................................................................ 140
Figura 60: Vestiário ................................................................................................. 140
Figura 61: Bebedouro no Galpão 1 ......................................................................... 141
Figura 62: Armazenamento de lâmpadas Fluorescente .......................................... 146
Figura 63: Resíduo acumulado em excesso ........................................................... 146
Figura 64: Baia 1 Área de plásticos sem contaminação .......................................... 147
Figura 65: Caçamba de sucata temporária ............................................................. 147
Figura 66: Armazenamento correto das lâmpadas fluorescente ............................. 148
Figura 67: Falta de Sinalização ............................................................................... 151
Figura 68: Valor da multa por n° de colaboradores ................................................. 153
Figura 69: Gráfico Adequação x Por Normas .......................................................... 154
Figura 70: Multa X % de Não Conformidade ....................................................... 155
Figura 71: Espaços confinados 1,2,3 ...................................................................... 158
Figura 72: Espaço confinado 4 e 5 .......................................................................... 159
Figura 73: Certificado de Capacitação Nr 35........................................................... 162
Figura 74: Permissão de Entrada e Trabalho - PET................................................ 191
Lista de Tabela
10
1. INFORMAÇÕES GERAIS DO PROJETO
1.1 INTRODUÇÃO
A Segurança do Trabalho é um serviço de suma importância nas organizações
de modo geral, pois os profissionais dessa área se empenham em promover formas
seguras de execução das atividades laborais desenvolvidas em tais organizações,
prevenindo doenças e acidentes decorrentes dos ambientes de trabalho existentes,
expressando a preocupação com a segurança, saúde e o bem estar dos
colaboradores que permeiam tais ambientes, além de beneficiar as organizações em
si.
Nas indústrias brasileiras, as normas regulamentadoras (NR’s) mostram-se
fundamentais para a segurança e saúde dos trabalhadores, e estão previstas no
Capítulo V, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Estas normas foram aprovadas pela Portaria
MTB N.º 3.214, 8 de junho de 1978 e são de observância obrigatória por todas as
empresas brasileiras regidas pela CLT. Para este trabalho, tomou-se como foco de
estudo uma empresa de fabricação de material de construção, denominada pelo
acrônimo “FHPV”.
A FHPV é uma empresa, com mais de 30 anos no mercado, estabelecida na
cidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil, contando com moderna tecnologia
para a produção de telhas de fibrocimento.
1.2 OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo verificar o atendimento às normas
regulamentadoras da empresa “FHPV”. Assim, por meio de pesquisas de campo,
análise e interpretação das normas regulamentadoras em vigor, buscou-se verificar,
na prática, o atendimento às referidas normas, aplicáveis a empresa. A partir da
verificação de adequação realizada pelos autores, com base nas informações
levantadas durante as visitas técnicas e na avaliação dos documentos técnicos
apresentados, foi realizada estimativa de uma possível multa, bem como soluções
necessárias para as inconformidades.
11
1.3 METODOLOGIA
A metodologia aplicada para a elaboração deste trabalho seguiu a sequência
definida abaixo:
a) Descrição do segmento da empresa;
b) Estudo das Norma Regulamentadoras (NR) aplicáveis;
c) Apuração e análise dos indicadores de acidentes de trabalho antes e
depois;
d) Apuração e análise dos indicadores de acidentes de trabalho com ou
sem afastamento antes e depois;
e) Análise do layout, através de visitas e fotografias, quanto à adequação
em relação as normas regulamentadoras;
f) Análise do maquinário de trabalho quanto à adequação das normas
regulamentadoras específicas;
g) Propostas de melhorias;
h) Considerações finais;
i) Conclusões.
12
Tabela 1 Dados característicos da empresa
grau de risco conforme Nr 04 4
grupo de risco conforme Nr 05 C-12
número de funcionários 97
6:00 - 14:00
Turnos de Trabalho 14:00 - 22:00
22:00 - 6:00
1º Turno 57 Funcionários
2° Turno 20 Funcionários
3° Turno 20 Funcionários
Área total do Terreno 28.435,00 m²
Área total Construída 12.503,15 m²
Fonte: Autores
13
1.5 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES E PROCESSOS
A empresa FHPV desempenha seu processo de produção de telhas de
fibrocimento no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. A FHPV é considerada
uma empresa de médio porte a qual contém os seguintes setores: financeiro,
segurança do trabalho, manutenção, produção de telhas, meio ambiente, Rh,
contabilidade, compras e comercial.
Este trabalho tem como foco apenas averiguar se a empresa se enquadra em
conformidade diante das NR’s e Legislações, cabendo apenas a empresa fazer
cumprir ou não.
O processo de produção de telhas de fibrocimento constitui na mistura de:
cimento Portland, calcita, fibra de plástico, celulose e água, estas operações são
automatizadas e executadas respectivamente nos equipamentos refine de celulose e
misturador. A empresa não usa mais amianto para a produção das telhas, tendo sido
eliminada todas matérias primas e produto acabado com este material.
Na máquina de produtora de telha de fibrocimento, a massa homogênea é
formada no misturador, sendo modelada na forma laminar sobre formas de telhas de
diversos tipos de tamanhos.
As formas cobertas com a massa de fibrocimento são levadas a estufa
aquecida com queimadores de gás natural, para desidratação e cura, o produto
acabado inspecionado e aprovado é levado para área de armazenamento onde
aguarda expedição e faturamento.
Fluxograma 1: Processo Produtivo
14
Fonte: Autores
1.6 PLANTA DA EMPRESA FHPV
Fonte: Empresa
15
2. NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1 INTRODUÇÃO
Esta norma estabelece a obrigatoriedade das empresas privadas e públicas e pelos
órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT em observar as normas
regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho
16
Figura 2: Ordem de Serviço
Fonte: Empresa
17
No tocante à alínea (c) do item 1.7, e seus respectivos incisos, verificou-se que
o seu atendimento no âmbito da FHPV se dá por meio de comunicação visual, tais
como placas de sinalização, placas educativas e mapas de riscos, expostos nos
ambientes de trabalho. Além disso, a empresa possui uma Planilha de Perigos e
Danos, que apresenta os riscos e suas possíveis consequências para cada tarefa
realizada no setor de trabalho. Essa planilha fica disponível nos setores.
Já no que se refere aos resultados das avaliações ambientais, estes somente
são divulgados à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) por ocasião da
revisão do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais).
Os resultados dos exames são divulgados aos trabalhadores após a realização
dos exames clínicos e avaliados pelo médico do trabalho da empresa para assim a
emissão do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO.
Em relação à alínea (e), do item 1.7, verificou-se que a FHPV possui um
procedimento que trata especificamente de acidentes e doenças ocupacionais,
abrangendo, inclusive, as ocorrências sem vítimas.
18
Figura 3: Procedimento de Análise de Acidente da Empresa
Fonte: Empresa
19
2.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 3: Check List NR 01
NR 1 (101.000-0)
3. NR 02 – INSPEÇÃO PRÉVIA
3.1 INTRODUÇÃO
A Norma Regulamentadora n.º 02 (NR-2), conforme o item 2., a norma
determina que todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá
solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e
Emprego que por sua vez, emitirá o Certificado de Aprovação de Instalações – CAI,
após realizar a inspeção prévia das instalações.
3.2 OBSERVAÇÕES
A NR 02 foi revogada pela portaria 915/2019, todavia a empresa FHPV até o
presente momento não tinha o Certificado de Aprovação de Instalações – CAI. Em
razão disse a empresa deixou de ter essa não conformidade.
20
4. NR 03 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO
4.1 INTRODUÇÃO
Esta norma trata do embargo ou interdição do estabelecimento, setor de
serviço, máquina ou equipamento a partir da constatação de situação de trabalho que
caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. Considera-se grave e iminente risco
toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.
3.2 103005-1 4 S X 0 0
3.3 103006-0 4 S X 0 0
3.5 103007-8 2 S X 0 0
TOTAL 0 0
UFIR 1,0641
Fonte: Autor
21
5. NR 04 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO – SESMT
5.1 INTRODUÇÃO
Conforme o item 4.1 as empresas privadas e públicas os órgãos públicos da
administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão,
obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade
do trabalhador no local de trabalho.
5.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Conforme o item 4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco
da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento,
constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR
Fonte: NR 04 QUADRO I (Alterado pela Portaria SIT n.º 76, de 21 de novembro de 2008)
CNAE DA FHPV
23.30-3-03 – GRAU DE RISCO DA EMPRESA - 4
22
Figura 5: Quadro II – Dimensionamento do SESMT
Fonte: NR 04
5.3 RECOMENDAÇÕES
Apesar do SESMT da FHPV estar superdimensionado em comparação a norma
vigente NR 04, percebe-se que dois turnos de trabalho da empresa ficam sem um
técnico de segurança do trabalho, para quesitos de segurança em geral, isso é ruim,
porque mesmo tendo uma equipe bem treinada, integrada, existem momentos que se
são necessários opiniões e procedimentos mais técnicos que somente um
profissional da área de segurança seria capaz de realizar. Logo é recomendado a
contratação de mais um técnico de segurança do trabalhado, para cobrir esse turno e
transferir um desses dois técnicos para turnos distintos.
23
5.4 CHECK LIST UTILIZADO
24
6.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Segundo o item 5.6 da NR-5, a COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES – CIPA, deverá ser dimensionada considerando o grupo de risco e o
número de trabalhadores.
No estabelecimento verificado, aplicam-se os seguintes dimensionamentos:
• Grupo de Risco: C-12 - NÃO-METÁLICOS
• Número de Membros Efetivos (para 97 trabalhadores): 3
• Número de Membros Suplentes (para 97 trabalhadores): 3
Portanto, o dimensionamento da CIPA da empresa FHPV contempla o número
de membros disposto na norma, conforme a tabela 6, a seguir:
26
27
28
29
30
31
32
Fonte: Empresa
33
Tabela 7: Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo com sua
Natureza e a padronização das cores correspondentes
Após análise dos mapas de riscos da FHPV, foi observado que o mesmo atende
a todos os requisitos da Portaria n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 , que a graduação
de riscos ambientais está em conformidade com as concentrações dos agentes
encontrados no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, entretanto
ainda não apresenta algumas informações adicionais, como por exemplo, a
localização dos equipamentos destinados ao combate a incêndio nos mapas de
riscos.
A CIPA participa na organização da SIPAT, definindo o tema, as datas e os
horários de realização das palestras. Nos arquivos da CIPA, localizados no setor de
Segurança do Trabalho, encontramos os editais das SIPAT´s das gestões anteriores
e observamos que além de assuntos sobre Doenças Sexualmente Transmitidas –
DST´s, a SIPAT também aborda assuntos sobre Segurança do Trabalho, Saúde e
Meio Ambiente, atendendo a alínea “o” do item 5.16.
34
Não encontramos evidências da realização de campanhas de Campanhas de
Prevenção da AIDS, conforme determina a alínea “p” do item 5.16.
Fonte: Autor
37
Tabela 9: Lista dos EPI’s
38
39
Fonte: Autor
40
Figura 7: Declaração de Treinamento
Fonte: Empresa
41
7.3 AÇÕES RECOMENDADAS
Não há ações recomendas, a empresa FHPV deve continuar atuando nessa
mesma gestão.
42
8. NR 07 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
– PCMSO
8.1 INTRODUÇÃO
Segundo o item 7.1.1 da NR 07, esta norma regulamentadora tem como
principal objetivo a promoção e preservação da saúde dos trabalhadores existentes
nas diversas organizações, onde as que admitem trabalhadores como empregados
são obrigadas a realizar exames médicos admissionais, demissionais e periódicos.
O PCMSO é elaborado a partir das informações presentes no PPRA, de forma
a prever os monitoramentos de saúde necessários com base nos riscos ambientais
presentes no local de trabalho (nesse caso a empresa FHPV), são informações
essenciais presentes no PCMSO:
Dados da empresa elaboradora, do médico coordenador do programa e da
empresa do local de trabalho;
Contatos de emergência (bombeiro, hospitais próximos e outros.).
Fluxograma de emergência;
Cronograma de ações e treinamentos;
Relatório de avaliações sobre a definição dos exames estabelecidos conforme
os riscos apontados;
Relação de exames por grupos homogêneos especificados
Lista de médicos examinadores;
43
A FHPV atende a NR 07, no que diz respeito à elaboração de Atestado de
Saúde Ocupacional (ASO), a FHPV dispõe de um médico do Trabalho responsável
pela elaboração dos ASO, que atendem as determinações da NR 04 quanto a sua
formação, e é responsável por coordenar o PCMSO. Em função da necessidade todos
os exames previstos na NR 07 são realizados conforme determina o item 7.4.1.
O item 7.4.1 diz que o PCMSO deve incluir, entre outros, a realização
obrigatória dos exames médicos: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de
mudança de função, demissional.
Foi verificado que a FHPV atende aos prazos definidos pela NR 07 itens 7.4.3.1
e 7.4.3.2 para a realização dos exames médicos de seus funcionários. A definição da
periodicidade dos exames médicos é definida em conformidade com as exigências
definidas no item 7.4.3.2 da NR 7.
Os atestados de saúde ocupacional previstos no item 7.4.1 da NR 07 são
emitidos em duas vias, sendo que a primeira via fica arquivada na FHPV, conforme
determina o item 7.4.4 da NR 07e a segunda via do ASO é entregue ao trabalhador
mediante a emissão de recibo de recibo da primeira via, conforme determina o item
7.4.4.2 da NR 07.
A FHPV evidenciou que possui documentos de PCMSO arquivados por até 35
anos, pois foi verificado o primeiro PCMSO elaborado para a empresa. Logo, a FHPV
está em conformidade com o subitem 7.4.5.1 da NR 07.
Conforme verificado nas atas de CIPA pode ser considerado que o atendimento
do item 7.4.6.2 da NR 07 foi realizado, pois consta em ata que foi apresentado a CIPA
o relatório anual do PCMSO da FHPV.
A FHPV não apresentou os equipamentos e meios para realização de primeiros
socorros.
44
Tabela 11: Exames Médicos separados por grupos Homogêneos
GHE/GES 01
RISCOS
ASSOCIADO TIPO DE
SETOR/L PERIODICIDADE DOS
FUNÇÃO S EXAMES EXAMES
OCAL EXAMES
(Conforme a
NR 09)
Auxiliar de
Escritório
GHE/GES 02
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Ao assumir atividades
Admissional
Periódico Anual
Retorno ao
Ao retornar atividade
Trabalho
Risco Físico
Oficina de Mecânicos (Ruído Audiometria
Manutenção de de Máquinas Contínuo) e Hemograma
Autos Pesadas Químico(Hidroca Mudança de completo,
Ao assumir nova função
rbonetos) Função Visão
Raio – x tórax
Até a data da
Demissional
homologação
GHE/GES 03
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a DOS EXAMES
NR 09)
45
Realizado antes que o
empregado assuma
Caldeireiro Admissional suas atividades.
Ferramentaria
Risco físico:
Soldador de Ruído contínuo,
Periódico Anual
Apoio Radiação Não-
Ionizante Realizado antes que o
Gerente de Retorno ao
empregado retorne às Audiometria
Manutenção Trabalho
Risco químico: suas atividades Espirometria
Dióxido de Raio-x tórax
titânio, Óxido de Realizado antes que o Hemograma
Mecânico Ferro, Mudança de empregado assuma completo
Oficina Manutenção Manutenção Hidrocarbonetos Função sua nova função Visão
mecânica , Manganês,
Fumos
GHE/GES 04
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Ajudante
Produção Realizado antes que o
empregado assuma
Alimentador Admissional suas atividades.
de Linha de
Produção
condutor
Periódico Anual
Encarregado
de máquinas Risco físico: Audiometria
Ruído contínuo, Hemograma
temperaturas completo
Realizado antes que o Visão
Máquina Telhas Líder de anormais (calor) Retorno ao
empregado retorne às Raio-x tórax
turma Risco químico: Trabalho
suas atividades Espirometria
hidrocarbonetos,
poeiras
Realizado antes que o
Motorista Mudança de empregado assuma sua
empilhador Função nova função
GHE/GES 05
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Realizado antes que o
empregado assuma
Conferente
Risco físico: Admissional suas atividades.
Audiometria
Ruído contínuo
Carregamento Raio-x tórax
Risco químico:
Espirometria
poeiras
Hemograma
Periódico Anual
Completo
46
Realizado antes que o
Retorno ao
empregado retorne às
Conferente Trabalho
suas atividades
SR
GHE/GES 06
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Periódico Anual
GHE/GES 07
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 09)
Realizado antes que o
empregado assuma
Eletricista I Admissional suas atividades.
47
Será realizado até a
Demissional
data da homologação
GHE/GES 08
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Periódico Anual
GHE/GES 10
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.
Periódico Anual
Técnico
Realizado antes que o
segurança Retorno ao
empregado retorne às Audiometria
do trabalho Risco físico: Trabalho
suas atividades Raio-x tórax
Ruído
SESMT Espirometria
Risco químico:
Avaliação
Poeira Realizado antes que o
Hemograma
Mudança de empregado assuma sua
Completo
Função nova função
48
GHE/GES 11
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.
Pedreiro
Periódico Anual
GHE/GES 12
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.
Ajudante
Periódico Anual
Risco físico:
Ruído contínuo
Realizado antes que o
Retorno ao Audiometria
empregado retorne às
Risco químico: Trabalho Hemograma
suas atividades
Conservação e Aerodispersóide, completo
limpeza poeira Raio-x tórax
Auxiliar de Realizado antes que o Espirometria
serviços Risco biológico: Mudança de empregado assuma sua
gerais Agente biológico Função nova função
infeccioso
GHE/GES 16
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
49
Realizado antes que o
empregado assuma
Administrativo Admissional suas atividades.
Gerente
industrial
Periódico Anual
GHE/GES 17
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a EXAMES
NR 0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.
Periódico Anual
Risco físico:
Realizado antes que o
Ruído contínuo Retorno ao
empregado retorne às Audiometria
Trabalho
suas atividades Raio-x tórax
Risco químico:
Obras Pintor Espirometria
Particulados
Respiráveis e Realizado antes que o Avaliação
cutâneos Mudança de empregado assuma sua Hemograma
Função nova função Completo
GHE/GES 18
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)
50
Monóxido de Realizado antes que o
carbono, Retorno ao
empregado retorne às
Aerodispersóides Trabalho
suas atividades
GHE/GES 19
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.
Periódico Anual
GHE/GES 21
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)
51
Será realizado até a
Demissional
data da homologação
GHE/GES 22
RISCOS
TIPO DE
ASSOCIADOS PERIODICIDADE DOS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO EXAMES EXAMES
(Conforme a NR EXAMES
0a9)
Realizado antes que o
empregado assuma
Admissional suas atividades.
Periódico Anual
Fonte: Autor
8.3 RECOMENDAÇÕES
Adicionar maca aos equipamentos de primeiros socorros.
8.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 12: Check List Nr 07
NR 7 (107.000-2)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
7.1.3 3 M x 0 0
7.2.2 3 M x 0 0
7.2.3 3 M x 0 0
7.2.4 3 M x 0 0
7.3.1. “a” 4 M x 0 0
7.3.1. “b” 2 M x 0 0
7.3.1. “c” 2 M x 0 0
7.3.1. “d” 2 M x 0 0
7.3.2. “a” 2 M x 0 0
7.3.2. “b” 2 M x 0 0
7.4.1. “a” 3 M x 0 0
7.4.1. “b” 3 M x 0 0
7.4.1. “c” 3 M x 0 0
7.4.1. “d” 3 M x 0 0
7.4.1. “e” 3 M x 0 0
7.4.2. “a” 3 M x 0 0
7.4.2. “b” 3 M x 0 0
7.4.2.1 3 M x 0 0
7.4.2.2 1 M x 0 0
52
7.4.2.3 1 M x 0 0
7.4.3.1 2 M x 0 0
7.4.3.2. “a.1” 2 M x 0 0
7.4.3.2. “a.2” 2 M x 0 0
7.4.3.2. “b.1” 2 M x 0 0
7.4.3.2. “b.2” 2 M x 0 0
7.4.3.3 2 M x 0 0
7.4.3.4 2 M x 0 0
7.4.3.5 2 M x 0 0
7.4.4 2 M x 0 0
7.4.4.1 1 M x 0 0
7.4.4.2 1 M x 0 0
7.4.4.3 2 M x 0 0
7.4.5 3 M x 0 0
7.4.5.1 3 M x 0 0
7.4.5.2 3 M x 0 0
7.4.6 3 M x 0 0
7.4.6.1 2 M x 0 0
7.4.6.2 1 M x 0 0
7.4.6.3 1 M x 0 0
7.4.7 4 M x 0 0
7.4.8 4 M x 0 0
7.5.1 1 M X 581 662
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 618,24 R$ 704,43
Fonte: Autor
9. NR 08 – EDIFICAÇÕES
9.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma tem como característica principal estabelecer os requisitos técnicos
mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir a segurança e o
conforto aos que nela trabalham. A NR 08 determina o grau de exigibilidade mínimo a
ser cumprido pelas edificações a fim de garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalhem. As disposições dessa norma alcançam as edificações já construídas,
ocupadas por trabalhadores, e não edificações em construção, ou residenciais já
construídas. As edificações em construção são abrangidas pela NR18 – Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
54
Figura 10: Escada dimensionada conforme as normas
Fonte: Autor
Fonte: Autor
55
9.3 RECOMENDAÇÃO
Realizar uma manutenção nas vigas e anteparos;
Observação:
O piso da fábrica deve ser mantido sempre úmido devido ao processo de
produção das telhas, o qual utiliza cimento, para que não haja poeira em suspensão.
57
Sendo a Metodologia: Antecipação, Reconhecimento, Avaliação e Controle
Serão analisados documentos anteriores e realizadas visitas técnicas para
novo reconhecimento considerando a atividade executada pelos trabalhadores,
condições ambientais com o fim de nortear à avaliação ambiental e/ou as medidas de
controle que se sucederão. Para a adoção de Medidas de Controle deverá ser
obedecida à seguinte hierarquia:
• Medidas de caráter coletivo: eliminação ou redução da utilização ou
formação de agentes prejudiciais; Prevenção da liberação ou
disseminação dos agentes no ambiente; Redução dos níveis ou
concentração desses agentes no ambiente;
• Medidas administrativas: medidas normativas de organização do
trabalho, de modo a eliminar, reduzir ou controlar a exposição aos riscos
ambientais;
• Medidas de caráter individual: Regulamentam a aquisição, distribuição
e utilização dos equipamentos de proteção individual;
• Recursos Humanos e Materiais: Orientações de caráter geral;
definição da metodologia e demais atividades do PPRA.
58
Fluxograma 3: Priorização de Monitoração por Limite de Tolerância
Fonte: Empresa
Caldeireiro Dióxido de
Ferramentaria titânio, Óxido de
Ruído contínuo,
Soldador de Apoio Ferro,
GES 03 Radiação Não- N. A
Hidrocarbonetos,
Gerente de Manutenção Ionizante
Oficina Manganês,
Manutenção Mecânico Manutenção Fumos
Mec. Torneiro Mecânico
Ajudante Produção
Alimentador de Linha de
Produção
Condutor Ruído contínuo,
Hidrocarbonetos
Máquina Telhas GES 04 Temperaturas N. A
Encarregado Máquina Poeiras
anormais (calor)
Líder Turma
Motorista Empilhador
Teleiro
60
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
RISCOS AMBIENTAIS
SETOR/LOCAL FUNÇÃO GHE/GES
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO
Conferente
Carregamento GES 05 Ruído contínuo Poeiras N. A
Conferente SR
Departamento Assistente Administrativo
GES 06 N. A N. A N. A
Vendas Promotor Vendas
Eletricista I
Oficina
Eletricista II
Manutenção GES 07 Ruído contínuo Poeira N.A
Eletricista III
Elétrica
Encarregado Elétrica
Vigia
Portaria GES 08 N. A N. A N. A
Vigia SR
Técnico Segurança
SESMT GES 10 Ruído contínuo Poeira N. A
Trabalho
Pedreiro Particulados
Obras GES 11 Ruído contínuo (PNOS) - N. A
Pintor
respiráveis
Ajudante
Conservação e Aerodispersóides,
GES 12 Ruído contínuo N. A
Limpeza poeira
Auxiliar Serviços Gerais
LEGENDA:
62
Durante o monitoramento de pressão sonora, apenas foi observado quatro
setores os quais ultrapassavam os limites de tolerância de acordo com a NR 15, A
ver:
Fonte: Empresa
LEGENDA
63
Monitoramento Químico
Resultado das Avaliações dos Agentes Químicos em Geral METODOLOGIA
DE AVALIAÇÃO PARA AGENTES QUÍMICOS Em conformidade com a Portaria no
3.214, de 08/06/78, NR-15, Anexo 11 e a American Conference of Governmental -
ACGIH. Para os elementos não contidos na listagem do Anexo 11 da NR 15, devem
ser adotados os parâmetros da American Conference of Governmental Industrial
Hygienists (ACGIH). As amostras foram coletadas à altura da zona respiratória do
trabalhador no ambiente de trabalho, utilizando-se método apropriado e efetuando-se
posterior análise em laboratório, quando necessário.
Fonte: Empresa
64
Monitoramento de Stress Térmico
Monitoramento de Calor Determinação de Temperatura - Estresse Térmico Os
limites de tolerância para exposição ao calor, em conformidade com a Portaria N°
3214, de 08/06/78, NR-15, Anexo 3 e Quadro N° 1 e 2, são fornecidos em função da
atividade exercida e do IBUTG - índice de bulbo úmido e termômetro de globo, onde:
Tbn = temperatura do bulbo úmido natural;
Tbs = temperatura do bulbo seco;
TG = temperatura de globo.
Metodologia da Avaliação Os termômetros foram instalados nos postos de
trabalho à altura da parte do corpo do trabalhador mais atingido pelo calor. Foram
utilizados os termômetros de bulbo úmido natural (TBN), de bulbo seco (TS), quando
há presença de carga solar externa, e o de globo (TG). Método Empregado Local de
descanso estipulando-se o índice metabólico para as atividades desenvolvidas e
calculando-se a média ponderada de metabolismo e IBUTG. OBS.: Para o cálculo do
Limite de Tolerância, foram observadas as instruções dispostas no anexo 3, da NR-
15, da Portaria n. 3.214/78-MTE.
65
Tabela 17: Avaliação de Stress Térmico
Fonte: Empresa
Fonte: Empresa
66
Tabela 19: Avaliação de Stress Térmico
Fonte: Empresa
67
Na NR 15 Anexo 8 estabelece critérios para caracterização da condição de
trabalho insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços e
Vibrações de Corpo Inteiro.
Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de exposição
ocupacional diária a VMB correspondente a um valor de aceleração resultante de
exposição normalizada (Aren) de 5 m/s². E Caracteriza-se a condição insalubre caso
sejam superados quaisquer dos limites de exposição ocupacional diária a VCI:
Valor da aceleração resultante de exposição normalizada (Aren) de 1,1 m/s²;
Valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s exponencial 1,75
Fonte: Empresa
O nível de exposição (1,05) Aren é superior ao nível de alerta (0,50), porém
inferior ao nível limite (1,10).
68
8 Realizar monitoramento de amianto ok 30/06/2019
Utilizar creme LUVEX (em conjunto com a Luva Nitrílica - CA:
25313), para proteção das mãos no contato com óleos e graxas
9
e realizar treinamento de conscientização para o uso durante as
atividades Programado 01/09/2019
Utilizar Luva de Látex descartável, para proteção das mãos no
10
contato, contato com Agentes Biológico/Patógenos Programado 01/09/2019
Utilizar Respirador PFF2, para proteção do aparelho respiratório
na exposição de Agentes Químicos/Poeiras Respiráveis
11
(Polietileno) e realizar treinamento de conscientização para o
uso durante as atividades. Programado 01/09/2019
Utilizar Respirador Semifacial com Cartucho para Vapores
Orgânicos, para proteção do aparelho respiratório na exposição
12
de Agentes Químicos/Vapores Orgânicos e Realizar treinamento
de conscientização para o uso durante as atividades. Programado 01/09/2019
Revisar PCA- Programa de Conservação Auditiva existente para
13
níveis de Ruído de Exposição acima de 85dB(A) ambiente Programado 30/10/2019
Realizar DDS para utilização de Equipamentos de Proteção
14
Individual Programado 31/10/2019
Realizar DDS para conscientizar os colaboradores quanto aos
15
riscos e prevenção de acidentes Programado 31/10/2019
Realizar treinamentos específicos de primeiros socorros,
16
combate a incêndio. Programado 30/11/2019
Implantar medidas de controle administrativas e técnicas para
17
reduzir o tempo diário de exposição as vibrações Programado 30/11/2019
18 Análise Global do PPRA. Programado 31/12/2019
19 Revisar PPRA Programado 31/12/2019
Realizar atualizações de treinamentos de NR10 curso básico e
20
complementar (trabalho com alta tensão). Programado 30/11/2020
Fonte: Empresa
10.3 RECOMENDAÇÕES
Vibração
O nível de exposição (1,05) Aren é superior ao nível de alerta (0,50), porém
inferior ao nível limite (1,10). é recomendado sempre observar, anualmente, se o nível
de vibração não está acima do nível limite para que assim não ocorra futuras doenças
do trabalho.
Observações
Os itens 9.3.2, 9.3.3 “a”, 9.3.3 “b”, 9.3.3 “c”, 9.3.3 “d”, 9.3.3 “e”, 9.3.3 “f”, 9.3.3
“g”, 9.3.3 “h” desta norma, não estão conforme pois, não houve a antecipação da
análise de risco e projeto de um espaço confinado, ou seja, o espaço confinado que é
um risco em potencial, não foi identificado, esse reconhecimento é fundamental para
que não ocorra futuros danos à saúde dos colaboradores.
69
10.4 CHECK LIST UTILIZADO
70
109066 -
9.3.3. “g” 6 1 S x 964 1104
109067 -
9.3.3. “h” 4 1 S x 964 1104
109068 -
9.3.4 2 4 S x 0 0
109069 -
9.3.5.1 0 4 S x 0 0
109070 -
9.3.5.2 4 2 S x 0 0
109071 -
9.3.5.3 2 3 S x 0 0
109072 -
9.3.5.4 0 2 S x 0 0
109073 -
9.3.5.5. “a” 9 3 S x 0 0
109074 -
9.3.5.5. “b” 7 3 S x 0 0
109075 -
9.3.5.5. “c” 5 2 S x 0 0
109076 -
9.3.5.5. “d” 3 2 S x 0 0
109077 -
9.3.5.6 1 2 S x 0 0
109078 -
9.3.6.2 0 3 S x 0 0
109079 -
9.3.7.1 8 2 S x 0 0
109080 -
9.3.8.1 1 3 S x 0 0
109081 -
9.3.8.2 0 3 S x 0 0
109037 -
9.3.8.3 2 1 S x 0 0
109082 -
9.5.2 8 3 S x 0 0
109039 -
9.6.1 9 2 S x 0 0
109040 -
9.6.2 2 2 S x 0 0
109083 -
9.6.3 6 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 16.462,69 R$ 18.743,06
Fonte: Autor
71
Tabela 24: Check List Nr 09 Anexo 1
NR 9 - Anexo 1
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
2.1 109084 - 4 3 S x 0 0
2.2 109085 - 2 3 S x 0 0
10908 6 -
2.3 0 3 S x 0 0
3.1 109087 - 9 3 S x 0 0
109.088 -
4.1.1 7 4 S x 0 0
4.2.1 109089 - 5 4 S x 0 0
4.2.4 109090 - 9 3 S x 0 0
4.2.5 109091 - 7 4 S x 0 0
4.3.1 109092 - 5 4 S x 0 0
4.3.4 109093 - 3 3 S x 0 0
4.3.5 109094 - 1 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor
72
estratégia que deve sempre, ser levada em consideração tanto por parte do
empregador, como por parte do colaborador
Fonte: Empresa
Prontuário de Instalações em razão de sua carga instalada, uma demanda de
1200KW, existe um projeto que prevê a mudança para 1800 KW;
Medidas de Proteção Coletiva: desenergização elétrica, quando não cabível a
desenergização poderá ser implantado outras medidas como: a isolação das partes
vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de
73
alimentação, bloqueio do religamento automático e aterramento das instalações
elétricas.
A empresa FHPV atende a todos os requisitos descritos na norma a respeito
de segurança em Projetos, pode-se observar todos esses dispositivos de segurança
no diagrama unifilar em anexo, todos os dispositivos de seccionamento como
disjuntores, relês de bloqueio dentre outros dispostos no diagrama unifilar. Para cada
tipo de operação, a empresa FHPV realiza uma análise preliminar de risco para
averiguar e minimizar os riscos para cada operação a ser realizada.
Conforme diz o item 10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as
instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados,
obedecida a sequência abaixo:
• seccionamento;
• impedimento de reenergização;
• constatação da ausência de tensão;
• instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
• proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
• instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Fonte: Autor
74
E para a sua reenergização, respeita-se a sequência de procedimentos abaixo
conforme o item 10.5.2.
retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de reenergização;
remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais;
remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
11.3 RECOMENDAÇÕES
Atualizar o plano de emergência
Adotar a medidas de proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a
NR 23
75
11.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 25: Check List Nr 10
NR 10 (210.000-2)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
10.2.1 4 S X 0 0
10.2.2 1 S X 0 0
10.2.3 3 S X 0 0
10.2.4 4 S X 0 0
10.2.4 a 2 S X 0 0
10.2.4 b 2 S X 0 0
10.2.4 c 2 S X 0 0
10.2.4 d 2 S X 0 0
10.2.4 e 2 S X 0 0
10.2.4 f 2 S X 0 0
10.2.4 g 2 S X 0 0
10.2.5 4 S X 0 0
10.2.5 a 2 S X 0 0
10.2.5 b 2 S X 0 0
10.2.6 3 S X 0 0
10.2.7 2 S X 0 0
10.2.8.1 4 S X 0 0
10.2.8.2 3 S X 0 0
10.2.8.2.1 3 S X 0 0
10.2.8.3 3 S X 0 0
10.2.9.1 4 S X 0 0
10.2.9.2 3 S X 0 0
10.2.9.3 3 S X 0 0
10.3.1 3 S X 0 0
10.3.2 3 S X 0 0
10.3.3 3 S X 0 0
10.3.3.1 2 S X 0 0
10.3.4 3 S X 0 0
10.3.5 3 S X 0 0
10.3.6 3 S X 0 0
10.3.7 3 S X 0 0
10.3.8 2 S X 0 0
10.3.9 a 2 S X 0 0
10.3.9 b 2 S X 0 0
10.3.9 c 2 S X 0 0
10.3.9 d 2 S X 0 0
10.3.9 e 2 S X 0 0
10.3.9 f 2 S X 0 0
10.3.9 g 2 S X 0 0
10.3.10 2 S X 0 0
10.4.1 4 S X 0 0
10.4.2 4 S X 0 0
10.4.3 3 S X 0 0
10.4.3.1 3 S X 0 0
10.4.4 3 S X 0 0
10.4.4.1 2 S X 0 0
10.4.5 3 S X 0 0
10.4.6 3 S X 0 0
76
10.5.1 4 S X 0 0
10.5.2 4 S X 0 0
10.5.4 3 S X 0 0
10.6.1 4 S X 0 0
10.6.1.1 3 S X 0 0
10.6.2 3 S X 0 0
10.6.3 4 S X 0 0
10.6.4 3 S X 0 0
10.6.5 3 S X 0 0
10.7.1 4 S X 0 0
10.7.2 3 S X 0 0
10.7.3 4 S X 0 0
10.7.4 3 S X 0 0
10.7.5 3 S X 0 0
10.7.6 3 S X 0 0
10.7.7 4 S X 0 0
10.7.7.1 3 S X 0 0
10.7.8 3 S X 0 0
10.7.9 3 S X 0 0
10.8.5 2 S X 0 0
10.8.6 1 S X 0 0
10.8.7 2 M X 0 0
10.8.8 3 S X 0 0
10.8.8.1 3 S X 0 0
10.8.8.2 3 S X 0 0
10.8.8.3 2 S X 0 0
10.8.8.4 3 S X 0 0
10.8.9 2 S X 0 0
10.9.1 3 S X 2899 3302
10.9.2 3 S X 0 0
10.9.3 3 S X 0 0
10.9.4 3 S X 0 0
10.9.5 3 S X 0 0
10.10.1 3 S X 0 0
10.10.1 a 2 S X 0 0
10.10.1 b 2 S X 0 0
10.10.1 c 2 S X 0 0
10.10.1 d 2 S X 0 0
10.10.1 e 2 S X 0 0
10.10.1 f 2 S X 0 0
10.10.1 g 2 S X 0 0
10.11.1 3 S X 0 0
10.11.2 3 S X 0 0
10.11.3 2 S X 0 0
10.11.4 2 S X 0 0
10.11.5 3 S X 0 0
10.11.6 1 S X 0 0
10.11.7 3 S X 0 0
10.11.8 3 S X 0 0
10.12.1 2 S X 0 0
10.12.2 3 S X 0 0
10.12.3 3 S X 0 0
77
10.12.4 3 S X 0 0
10.13.2 2 S X 0 0
10.13.3 4 S X 0 0
10.14.1 4 S X 0 0
10.14.2 1 S X 0 0
10.14.4 2 S X 0 0
10.14.5 1 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL
R$ R$
3.084,83 3.513,66
Fonte: Autor
Fonte: Autor
78
Figura 15: Ponte Rolante
Fonte: Autor
Fonte: Autor
79
12.3 RECOMENDAÇÕES
Os itens 11.1.3, 11.1.3.1, 11.1.3.2 da Nr 11 não estão em conformidade pois:
O item 11.1.3 – não foi informado documentos que garantam a resistência e
segurança, além de que os equipamentos não estão em perfeitas condições de
trabalho.
Figura 17: Pau de carga
Fonte: Empresa
O item 11.1.3.1 – negligência com os cabos de aço
O item 11.1.3.2 – Não é indicado em parte alguma a carga máxima de trabalho
permitida.
É recomendado que se faça um projeto de cada máquina transportadora, tal
projeto deverá conter além das especificações da máquina, a carga máxima de
trabalho, período de manutenção, placas de sinalização, além de um plano de troca
dos cabos de aço.
81
Normas técnicas que complementam a NR 12:
• ABNT NBR NM 272 - Segurança de máquinas - Proteções - Requisitos
gerais para o projeto e construção de proteções fixas e móveis
• ABNT NBR NM 273 - Segurança de máquinas - Dispositivos de
intertravamento associados a proteções - Princípios para projeto e
seleção
• ABNT NBR NM ISO 13854 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas
para evitar esmagamento de partes do corpo humano
• NBR 14153 - Segurança de máquinas — Partes de sistemas de
comando relacionados à segurança — Princípios gerais para projeto
Definições:
Proteção mecânica fixa: são aquelas fixadas por parafusos que só podem ser
retirados com ferramentas, não podendo ser parafusos do tipo borboleta, argolas ou
de qualquer outra modalidade que permita a sua remoção com as mãos, conforme
ABNT NBR NM 272.
Proteção mecânica móvel: são aquelas que permitem movimentação durante
o ciclo normal de operação, mas que requerem recurso de intertravamento de
segurança, conforme ABNT NBR NM 273, ou dispositivo de bloqueio, conforme
modalidade da máquina e modo de operação e conforme natureza dos riscos;
Sinalização: o botão de emergência estará adequadamente sinalizado quando
atender, simultaneamente, as seguintes condições:
Base de identificação em cor amarela / grafia em letra preta e em língua
portuguesa, da palavra emergência, como recomendação facilitadora da identificação;
Botão de emergência na cor vermelha, tipo trava-cogumelo, que pode ser
acionado sem dificuldades com a palma da mão;
Atuação adequada: botão de emergência apresenta atuação adequada,
quando atender simultaneamente as seguintes condições:
Travamento mecânico: do tipo trava / cogumelo (aperta afunda), requerendo
para o início de operação o seu destravamento, pela ação de simples giro ou de
puxamento);
Requer rearme manual (reset), isto é, o destravamento do botão de emergência
não pode habilitar o acionamento da máquina sem que seja acionado o botão de
rearme. - Garante a pronta parada dos movimentos da ferramenta;
82
Monitoramento por interface de segurança (pela sua condição de atuador à
distância): Deve ser monitorado por interface de segurança adequada, na forma
definida pela ABNT NBR NM ISO 14153;
Monitoramento a distância: Todos os atuadores à distância (botões de
acionamento, botões de emergência, rearmes, cortinas de luz, intertravamentos,
válvulas de segurança e outros), devem ser monitorados por uma Interface de
segurança, unidade de processo adequada.
A NR 12 abrange as normas regulamentadoras 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 17, 20,
logo a NR 12 também abrange as NBR e ISOS correspondentes a estas normas
regulamentadoras.
83
Figura 18: Máquina de Mistura
Fonte: Empresa
Fonte: Autor
Está em conformidade com os itens 12.4.1, 12.4.2, 12.4.9, 12.4.13.1
Áreas de Risco
O sistema de alimentação da máquina é efetuado manualmente com o auxílio
de uma talha, colocando a embalagem de PVA no transportador (n° 15) que, de forma
automática transfere para as demais operações.
84
Figura 20: conjunto de figuras NR 12
Fonte: Autor
A máquina/instalação possui proteções mecânicas fixas e móveis com
intertravamento em conformidade com a ABNT NBR NM 272 e ABNT NBR NM 273.
(n° 16, 17, 19, 27, 28, 29)
O transportador de embalagens (n° 19) dispõe de proteções laterais fixas para
evitar contato dos membros superiores entre a correia transportadora e os roletes de
apoio.
Figura 21: conjunto de figuras NR 12
Fonte: Autor
O painel de comando (n° 21) atende a NR 12. Possui interfaces de segurança
possibilitando reset conforme requerido pela NR12 e NBR 14153.
85
Figura 22: conjunto de figuras NR 12
Fonte: Autor
Fonte: Autor
86
Desenergização e Bloqueio da Fonte de Energia
Máquina é dotada de chave geral elétrica para bloqueio da fonte de energia na
lateral dos painéis conforme os requisitos da NR-12 e NR-10, para permitir a
desenergização e bloqueio mecânico na posição desligado, para intervenções de
manutenção elétrica e/ou mecânica quando necessário
Figura 24: Chave Geral e botão de Emergência
Fonte: Autor
Parada de Emergência / Rearme
A empresa FHPV no setor 01 dispõe de 06 botões de emergência, conforme
exigido pela NR 12 itens 12.6.1, 12.6.2, 12.6.3, 12.6.4.
Manuais
A máquina em análise possui manual de instrução/operação para operador da
Máquina, conforme item 12.13.1 e 12.13.2.
Figura 25: Manual
Fonte: Autor
87
Setor 02 – Misturador de PVA e Máquina Conformadora
Esse setor dispõe de:
• 01 misturador
• 01 máquina conformadora de telha
• 01 esteira rolante
• Tanques
• Sistemas de acionamento
• Sistemas de monitoramento
• Máquinas auxiliares como Bombas
• Botões de emergência
• Manual
Figura 26: Misturador
Fonte: Autor
Fonte: Autor
88
O painel sinótico acima instalado no painel de controle e comando identifica as
diversas fases do processo desde a entrada dos materiais componentes até a saída
para a formadora de manta.
A máquina em análise possui plaqueta (s) de identificação em local visível com
as informações permanentes com os dados da mesma, atende os requisitos da NR-
12, item 12.12.7.
Figura 28: Misturador / Preparação
Fonte: Autor
Acionamento da Máquina
O acionamento e parada dos diversos setores do processo são efetuados pela
parte frontal do painel (reformado) da máquina, existente em uma sala no mezanino
do prédio. Os botões estão identificados de forma adequada.
Figura 29: Painel de acionamento e parada do setor 02
Fonte: Autor
89
Área de Risco
O sistema de alimentação de matéria prima da máquina é efetuado de forma
automática por bombeamento.
Existe um tanque de captação de água utilizada no processo para que seja
reutilizada, foram construídas proteções nas bordas eficazes. (n° 39 e 40).
Fonte: Autor
Fonte: Autor
A escada de acesso possui guarda corpo e rodapés com espelhos de proteção
nos degraus.
90
Figura 32: espelho e rodapé
Fonte: Autor
Fonte: Autor
A máquina/instalação não apresenta risco de queda e fratura de partes do
corpo humano, construção adequada de degraus, corrimãos e guarda corpos nas
diversas faces e plataformas. (n° 09, 10, 11, 12, 13, 15 e 45).
91
Figura 34: Conjunto de Proteções fixas e móveis
Fonte: Autor
Fonte: Autor
92
Figura 36: proteções fixas das motorizações
Fonte: Autor
Fonte: Autor
93
Figura 38: Proteções nas tubulações flexíveis
Fonte: Autor
Fonte: Autor
94
Figura 40: Cortinas de luz monitoradas pelo CLP
Fonte: Autor
Fonte: Autor
95
Figura 42: CLP
Fonte: Autor
Fonte: Autor
96
Manuais
A máquina em análise possui manual de instrução/operação para operador da
Máquina, conforme item 12.13.1 e 12.13.2.
Figura 44: Manual
Fonte: Autor
Observações:
Não existe qualquer equipamento que utilize bateria, exceto as baterias das
empilhadeiras.
Os quadros ou painéis de comando e potência das máquinas e equipamentos
possuem suas portas de acesso permanentemente fechadas (exceto para
manutenção) e possuem suas devidas sinalizações.
No setor de produção das telhas, dispõe de tomadas steck devidamente
dimensionadas e distribuídas nos setores da fábrica.
13.3 RECOMENDAÇÕES
realizar treinamentos na parte dos procedimentos ergonômicos no trabalho de
produção.
12.7.6 – já foi recomendado na NR 13 que se troque o vaso de pressão VP –
04 pois não se encontra em perfeito estado de conservação.
12.7.3 – indicar o valor da pressão máxima de trabalho admissível especificada
pelo fabricante nas mangueiras dos sistemas pressurizados.
12.8.4 Os cabos de aço, devem ser adequados ao tipo de material e
dimensionados para suportar os esforços solicitantes no setor 01. (na NR 11 isso
também foi recomendado)
97
13.4 CHECK LIST UTILIZADO
Este relatório foi realizado baseando-se na NR 12 de 30 de julho de 2019,
portaria SEPRT n.º 916, todavia em razão desta norma ter sido recentemente alterada,
não existe um cálculo de multa específico para esta, para tal a NR 28 deve ser
atualizada.
Logo, para fins de verificação, todos os itens foram considerados como grau
máximo de infração (4).
98
12.4.6 b 4 S x 0 0
12.4.7 4 S x 0 0
12.4.7.1 4 S x 0 0
12.4.7.2 4 S x 0 0
12.4.7.3 4 S x 0 0
12.4.8 a - d 4 S x 0 0
12.4.8 4 S x 0 0
12.4.10 4 S x 0 0
12.4.11 4 S x 0 0
12.4.12 4 S x 0 0
12.4.13 a 4 S x 0 0
12.4.13 b 4 S x 0 0
12.4.13.1 a 4 S x 0 0
12.4.13.1 b 4 S x 0 0
12.4.13.1.1 4 S x 0 0
12.4.14 a -
c 4 S x 0 0
12.4.14.1 4 S x 0 0
12.5.1 4 S x 0 0
12.5.1.1 4 S x 0 0
12.5.2 a 4 S x 0 0
12.5.2 b 4 S x 0 0
12.5.2 c 4 S x 0 0
12.5.2 d 4 S x 0 0
12.5.2 e 4 S x 0 0
12.5.2 f 4 S x 0 0
12.5.2.1 4 S x 0 0
12.5.3 4 S x 0 0
12.5.3.1 4 S x 0 0
12.5.5 4 S x 0 0
12.5.7 a 4 S x 0 0
12.5.7 b 4 S x 0 0
12.5.7 c 4 S x 0 0
12.5.7.1 4 S x 0 0
12.5.8 a 4 S x 0 0
12.5.8 b 4 S x 0 0
12.5.8 c 4 S x 0 0
12.5.8.1 4 S x 0 0
12.5.9 4 S x 0 0
12.5.9.1 4 S x 0 0
12.5.9.2 4 S x 0 0
12.5.10 4 S x 0 0
12.5.11 a 4 S x 0 0
12.5.11 b 4 S x 0 0
12.5.11 c 4 S x 0 0
99
12.5.11 d 4 S x 0 0
12.5.11 e 4 S x 0 0
12.5.11 f 4 S x 0 0
12.5.11 g 4 S x 0 0
12.5.11 h 4 S x 0 0
12.5.11 i 4 S x 0 0
12.5.11 j 4 S x 0 0
12.5.11 l 4 S x 0 0
12.5.13 4 S x 0 0
12.5.13.3 4 S x 0 0
12.5.14 4 S x 0 0
12.5.15 4 S x 0 0
12.5.16 4 S x 0 0
12.6.1 4 S x 0 0
12.6.1.1 4 S x 0 0
12.6.2 4 S x 0 0
12.6.3 a 4 S x 0 0
12.6.3 b 4 S x 0 0
12.6.3 c 4 S x 0 0
12.6.3 d 4 S x 0 0
12.6.3 e 4 S x 0 0
12.6.3 f 4 S x 0 0
12.6.5 4 S x 0 0
12.6.6 a 4 S x 0 0
12.6.6 b 4 S x 0 0
12.6.6 c 4 S x 0 0
12.6.7 4 S x 0 0
12.6.8 4 S x 0 0
12.7.1 4 S x 0 0
12.7.2 4 S x 0 0
12.7.3 4 S x 3877 4418
12.7.4 a 4 S x 0 0
12.7.4 b 4 S x 0 0
12.7.5 4 S x 0 0
12.7.6 4 S x 3877 4418
12.7.7 a 4 S x 0 0
12.7.7 b 4 S x 0 0
12.8.1 4 S x 0 0
12.8.1.1 4 S x 0 0
12.8.1.2 4 S x 0 0
12.8.2 4 S x 0 0
12.8.2.1 4 S x 0 0
12.8.2.2 4 S x 0 0
12.8.2.3 4 S x 0 0
100
12.8.3 4 S x 0 0
12.8.4 4 S x 3877 4418
12.8.5 4 S x 0 0
12.8.6 4 S x 0 0
12.8.6.1 4 S x 0 0
12.8.6.2 4 S x 0 0
12.8.7 4 S x 0 0
12.8.7.1 4 S x 0 0
12.8.8 4 S x 0 0
12.8.9.2 4 S x 0 0
12.8.9.2.1 4 S x 0 0
12.9.1 4 S x 3877 4418
12.10.3 4 S x 0 0
12.11.2 a 4 S x 0 0
12.11.2 b 4 S x 0 0
12.11.2 c 4 S x 0 0
12.11.2 d 4 S x 0 0
12.11.2 e 4 S x 0 0
12.11.2 f 4 S x 0 0
12.11.2 g 4 S x 0 0
12.11.2.1 4 S x 0 0
12.11.2.2 a 4 S x 0 0
12.11.2.2 b 4 S x 0 0
12.11.3 a 4 S x 0 0
12.11.3 b 4 S x 0 0
12.11.3 c 4 S x 0 0
12.11.3 d 4 S x 0 0
12.11.3 e 4 S x 0 0
12.12.1 4 S x 0 0
12.12.2 a 4 S x 0 0
12.12.2 b 4 S x 0 0
12.12.2 c 4 S x 0 0
12.12.3 4 S x 0 0
12.12.4 4 S x 0 0
12.12.7 a -
e 4 S x 0 0
12.13.2 a 4 S x 0 0
12.13.2 b 4 S x 0 0
12.13.2 c 4 S x 0 0
12.13.2 d 4 S x 0 0
12.13.4 4 S x 0 0
12.13.4 a 4 S x 0 0
12.13.4 b 4 S x 0 0
12.13.4 c 4 S x 0 0
12.13.4 d 4 S x 0 0
101
12.13.4 e 4 S x 0 0
12.13.4 f 4 S x 0 0
12.13.4 g 4 S x 0 0
12.13.4 h 4 S x 0 0
12.13.4 i 4 S x 0 0
12.13.4 j 4 S x 0 0
12.13.4 l 4 S x 0 0
12.13.4 m 4 S x 0 0
12.13.4 n 4 S x 0 0
12.13.4 o 4 S x 0 0
12.13.4 p 4 S x 0 0
12.13.5 4 S x 0 0
12.14.1 4 S x 0 0
12.14.1.1 4 S x 0 0
12.16.1 4 S x 0 0
12.16.2 4 S x 0 0
12.16.3 a 4 S x 0 0
12.16.3 b 4 S x 0 0
12.16.3 c 4 S x 0 0
12.16.3 d 4 S x 0 0
12.16.3 e 4 S x 0 0
12.16.3.1.1 4 S x 0 0
12.16.10 4 S x 0 0
12.16.11.1
a 4 S x 0 0
12.16.11.1
b 4 S x 0 0
12.16.11.1 c 4 S x 0 0
12.16.11.1
d 4 S x 0 0
12.16.11.1
e 4 S x 0 0
12.16.11.1
f 4 S x 0 0
12.16.11.1
g 4 S x 0 0
12.16.11.1
h 4 S x 0 0
12.16.11.1 i 4 S x 0 0
12.18.1 4 S x 0 0
12.18.2 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 16.502,06 R$ 18.804,78
Fonte: Autor
102
14. NR 13 – CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO, TUBULAÇÕES E TANQUES
METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO
14.1 INTRODUÇÃO
A NR 13 estabelece os requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural
de caldeiras a vapor, vasos de pressão, suas tubulações de interligação e tanques
metálicos de armazenamento nos aspectos relacionados à instalação, inspeção,
operação, manutenção e documentação, visando à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
Por definição temos:
Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor
sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia.
Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna
ou externa, diferente da pressão atmosférica.
Tubulações são os conjuntos de linhas destinadas ao transporte de fluidos
entre equipamentos de uma mesma unidade de uma empresa dotada de caldeiras ou
vasos de pressão.
- Equipamentos enquadrados como caldeiras:
Tabela 29: Classificação de caldeira
Classificação de caldeira
Pressão ≥ Volume ≥
103
- Equipamentos enquadrados como Vaso de Pressão:
Tabela 30: Classificação Vasos de Pressão
Classificação dos Fluidos nos vasos de pressão
Classe A
fluidos inflamáveis
fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual a 200 ºC
fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm
hidrogênio
acetileno
Classe B
fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC
fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm
Classe C
vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
Classe D
outro fluido não enquadrado acima
os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de
risco em função do produto P.V, onde P é a pressão máxima de
operação em MPa, em módulo, e V o seu volume em m³, conforme
segue:
Grupo 1 P.V ≥ 100
Grupo 2 P.V < 100 e P.V ≥ 30
Grupo 3 P.V < 30 e P.V ≥ 2,5
Grupo 4 P.V < 2,5 e P.V ≥ 1
Grupo 5 P.V < 1
Fonte: Autor
Fonte: NR13
104
14.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
A empresa FHPV não dispõe de nenhuma caldeira, apenas de vasos de
pressão, tubulações e tanques metálicos para armazenamentos.
105
Cada vaso de pressão foi inspecionado conforme a seguir:
Tabela 33: Check List Vaso de Pressão
CHECK LIST VASOS DE PRESSÃO
Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes
SIM NÃO
itens
Válvula de segurança ou outro dispositivo de segurança
Instrumento que indique a pressão de operação
Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo SIM NÃO
a) fabricante
b) número de identificação
b.1) categoria do vaso
c) ano de fabricação
d) pressão máxima de trabalho admissível
e) pressão de teste hidrostático de fabricação
f) código de projeto e ano de edição
Fonte: Autor
106
um grupo de geradores que só funcionam após 20 min de falta de energia e a falta
pintura, que já está programada
O vaso de pressão do item 06 (VP 04) teve como conclusão em seus relatórios
como REPROVADO, devido ao vazamento encontrado na realização do teste
hidrostático, entretanto este ainda continua em uso.
Atualmente esse vaso de pressão ainda se encontra em funcionamento,
entretanto já existe o projeto de substitui-lo.
Fonte: Autor
107
Figura 46: Vaso de Pressão VP 04
Fonte: Autor
Fonte: Autor
108
Ao passo que foi analisado a situação dos vasos de pressão na FHPV, as
tubulações também foram inspecionadas e concluiu-se que: existe inspeção e
algumas documentações das tubulações porem, estas não estão sinalizadas
corretamente e necessitam de limpeza e de um plano de manutenção
A linha de tubulação de GLP dispõe de toda a documentação em
conformidade, em razão de pertencer a Super gás Brás porem o TAG desgastado, em
contra partida, a linha de tubulação do ar comprimido – não dispõe de documentação,
nem de inspeção e manutenção.
Fonte: Autor
14.3 RECOMENDAÇÕES
- Realizar o tratamento de pintura nos Vasos de pressão.
- Substituir o Vaso de Pressão VP 04 antes que esse pare e prejudique a
produção.
- Adequar a iluminação de emergência, esta já está prevista no novo projeto de
incêndio da empresa FHPV.
- Sinalizar corretamente as tubulações
109
- Criar/gerar documentações e projeto para as linhas de ar comprimido em
conformidade com esta NR.
- Criar rotina de manutenção nas tubulações.
14.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 35: Check List NR 13
NR 13 - (213.000-9)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
13.3.1, "a" 213001-7 4 S x 0 0
13.3.1, "b" 213002-5 4 S x 0 0
13.3.1, "c" 213003-3 4 S x 0 0
13.3.1, "d" 213004-1 4 S x 0 0
13.3.1, "e" 213005-0 4 S x 3877 4418
13.3.1, "f" 213006-8 4 S x 0 0
13.3.1.1 213007-6 4 S x 0 0
13.3.1.1.1 213008-4 4 S x 0 0
13.3.3 213009-2 3 S x 0 0
13.3.6 213010-6 3 S x 0 0
13.3.7 213011-4 2 S x 0 0
13.5.1.3, "a" 213076-9 4 S x 0 0
13.5.1.3, "b" 213077-7 4 S x 0 0
13.5.1.3, "c" 213078-5 4 S x 0 0
13.5.1.4 213079-3 1 S x 0 0
13.5.1.5 213080-7 1 S x 0 0
13.5.1.6, "a" 213081-5 3 S x 0 0
13.5.1.6, "b" 213082-3 3 S x 0 0
13.5.1.6, "c" 213083-1 3 S x 0 0
13.5.1.6, "d" 213084-0 3 S x 0 0
13.5.1.6, "e" 213085-8 3 S x 0 0
13.5.1.7 213087-4 3 S x 0 0
13.5.1.8, "a" 213088-2 2 S x 0 0
13.5.1.8, "b" 213089-0 2 S x 0 0
13.5.1.9 213090-4 2 S x 0 0
13.5.2.1 213091-2 2 S x 0 0
13.5.2.2, "a" 213092-0 4 S x 0 0
13.5.2.2, "b" 213093-9 3 S x 0 0
13.5.2.2, "c" 213094-7 4 S x 0 0
13.5.2.2, "d" 213095-5 4 S x 0 0
13.5.2.2, "e" 213096-3 4 S x 0 0
13.5.2.3 213097-1 4 S x 0 0
13.5.2.4 213098-0 2 S x 0 0
13.5.2.5 213099-8 2 S x 0 0
13.5.3.1 213101-3 3 S x 0 0
13.5.3.2 213102-1 3 S x 0 0
13.5.3.2.1 213103-0 4 S x 0 0
13.5.3.3 213104-8 4 S x 0 0
13.5.4.2 213105-6 3 S x 0 0
13.5.4.3 213106-4 3 S x 0 0
13.5.4.4.1 213107-2 2 S x 0 0
13.5.4.5 213108-0 3 S x 0 0
13.5.4.6 213109-9 3 S x 0 0
13.5.4.7 213110-2 3 S x 0 0
13.5.4.8 213111-0 3 S x 0 0
13.5.4.9 213112-9 3 S x 0 0
13.5.4.10 213113-7 3 S x 0 0
13.5.4.12 213114-5 3 S x 0 0
110
13.5.4.13 213115-3 2 S x 0 0
13.5.4.14 213116-1 1 S x 0 0
13.5.4.15 213117-0 2 S x 0 0
13.6.1.1 213118-8 3 S x 3877 4418
13.6.1.2 213119-6 4 S x 3877 4418
13.6.1.3 213120-0 4 S x 3877 4418
13.6.1.4, "a" 213121-8 3 S x 2899 3302
13.6.1.4, "b" 213122-6 3 S x 2899 3302
13.6.1.4, "c" 213123-4 3 S x 2899 3302
13.6.1.4, "d" 213124-2 3 S x 2899 3302
13.6.1.5 213125-0 3 S x 2899 3302
13.6.1.6 213126-9 2 S x 1936 2200
13.6.2.1 213127-7 3 S x 2899 3302
13.6.2.2 213128-5 3 S x 2899 3302
13.6.2.3 213129-3 2 S x 1936 2200
13.6.3.1 213130-7 3 S x 0 0
13.6.3.2 213131-5 3 S x 0 0
13.6.3.3 213132-3 3 S x 2899 3302
13.6.3.4 213133-1 3 S x 2899 3302
13.6.3.5 213134-0 3 S x 2899 3302
13.6.3.6 213135-8 3 S x 2899 3302
13.6.3.6.1 213136-6 4 S x 0 0
13.6.3.7 213137-4 3 S x 0 0
13.6.3.9 213138-2 2 S x 1936 2200
13.6.3.9.1 213139-0 3 S x 2899 3302
13.6.3.10 213140-4 2 S x 1936 2200
UFIR 1,0641 TOTAL 57634,8 65631,56
Fonte: Autor
15. NR 14 – FORNOS
15.1 INTRODUÇÃO
Esta norma estabelece os requisitos de mínimos de segurança que devem ser
observados durante a construção, instalação e utilização de fornos.
15.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.
111
16. NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
16.1 INTRODUÇÃO
A NR 15, cuja última atualização foi dada através da Portaria MTE n.º 1.084, de
18 de dezembro de 2018, identifica as atividades e/ou operações, consideradas
insalubres, definindo, em seus anexos, os agentes de insalubridade, os limites de
tolerância (quando estes se fazem necessários para análises quantitativas) e os
critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações
insalubres e o adicional (quando houver) devido para cada caso.
Ao analisar a NR 15 conclui-se que existem três formas de constatar a
insalubridade e proporcionar esse benefício ao colaborador.
1°- Através de uma análise quantitativa provando que a atividade ou operação
é insalubre por se desenvolver acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos
n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12, sendo estes:
• Anexo 1 – Limites de tolerância para Ruído Contínuo ou intermitente;
• Anexo 2 – Limites de tolerância para Ruído de Impacto;
• Anexo 3 – Limites de tolerância para Exposição ao Calor;
• Anexo 5 – Limites de tolerância para Radiações Ionizantes;
• Anexo 11 – Limites de tolerância para Agentes Químicos;
• Anexo 12 – Limites de tolerância para Poeiras Minerais.
3°- Através de Laudos de inspeção do local, e constantes nos seus anexos n.º
7,8,9 e 10
• Anexo 7 – radiações não ionizantes
• Anexo 8 – vibrações
• Anexo 9 – frio
• Anexo 10 – umidade
112
A NR 15 define, no item 15.1.5, Limite e Tolerância, como sendo a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causa danos à saúde do trabalhador.
A NR 15 também estabelece no item 15.2, que no caso de constatação de
atividade realizada em condições insalubres será assegurada ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, sendo 40% para
insalubridade de grau máximo, 20% para insalubridade de grau médio e 10% para
insalubridade de grau mínimo e caso haja a incidência de mais de um fator de
insalubridade, deve-se considerar o de grau mais elevado, vedada a percepção
cumulativa.
É importante ressaltar que caso a situação se insalubridade seja eliminada ou
neutralizada, a norma determina a cessação do pagamento do adicional de
insalubridade, conforme o item 15.4
Fonte: Autor
114
16.3 RECOMENDAÇÕES
Continuar mantendo o PPRA atualizado e em conformidade com as demais
Nr’s.
Apesar de não haver nenhum cargo insalubre na empresa FHPV, é necessário
providenciar um laudo de insalubridade, para comprovar de maneira legal que não há
omissão por parte da empresa.
16.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 37: Check List NR 15
NR 15 - (115.000-6)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
15.2 115001-4 1 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 1
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
3 115050-2 3 S x 0 0
5 115051-0 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 3
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
1 115053-7 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 8
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
2.5 115110-0 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 11
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
3 115057-0 4 S x 0 0
4 115058-8 4 S x 0 0
7 115059-6 4 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
NR 15 - Anexo 12
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
2.1 115016-2 4 S x 0 0
3 115060-0 3 S x 0 0
4 115018-9 4 S x 0 0
5 115019-7 4 S x 0 0
6 115020-0 4 S x 0 0
7 115021-9 3 S x 0 0
7.2 115061-8 2 S x 0 0
7.3 115062-6 3 S x 0 0
8 115024-3 3 S x 0 0
9 115025-1 3 S x 0 0
9.1 115063-4 2 S x 0 0
9.2 115064-2 2 S x 0 0
10 115028-6 3 S x 0 0
11 115029-4 3 S x 0 0
11.1 115030-8 3 S x 0 0
11.2 115065-0 2 S x 0 0
11.4 115066-9 1 S x 0 0
115
14 115034-0 3 S x 0 0
14.1 115067-7 2 S x 0 0
14.2 115068-5 2 S x 0 0
15 115069-3 2 S x 0 0
16 115070-7 2 S x 0 0
17 115071-5 3 S x 0 0
18 115072-3 3 M x 0 0
18.2 115041-3 2 M x 0 0
19 115073-1 3 M x 0 0
19.1 115074-0 2 M x 0 0
19.2 115075-8 1 M x 0 0
20 115099-5 3 S x 0 0
20.1 115077-4 2 S x 0 0
“Manganês” 115078-2 3 S x 0 0
7°item “Sílica” 115079-0 3 S x 0 0
8°item “Sílica” 115093-6 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 SUB-TOTAL 0 0
TOTAL R$ -
Fonte: Autor
116
Além disso, o exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura
ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o
salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos
lucros da empresa, como mostrado no subitem 16.2
O colaborador poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe
seja devido
17.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Atualmente a empresa FHPV trabalha apenas três atividades perigosas
consideradas pela NR 16 que são:
Atividades e operações perigosas com Inflamáveis:
A empresa FHPV possui um Reservatório de gás GLP 2,0 m³ para
abastecimento das empilhadeiras
Conforme o item m. nas operações em postos de serviço e bombas de
abastecimento de inflamáveis líquidos, logo o operador de bomba e trabalhadores que
operam na área de risco recebem Adicional de 30%. Assim, a empresa dispõe de dois
funcionários que realizam o abastecimento dos cilindros de gás das empilhadeiras.
17.3 RECOMENDAÇÕES
Manter atenção para o resultado da Medida Provisória (MP).
Providenciar um laudo de periculosidade para um profissional habilitado.
117
17.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 38: Check List Nr 16
NR 16 - (116.000-1)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
16.2 116001-0 1 S x 0 0
16.8 116029-0 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor
18. NR 17 – ERGONOMIA
18.1 INTRODUÇÃO
Ergonomia é a ciência que estuda as condições de trabalho.
A NR 17 junto de outras normas, como a NBR 10152:1987- “Níveis de ruído
para conforto acústico” e NBR 5413:1992 - “Iluminância de interiores”, visa a
estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados:
• Ao levantamento e transporte de materiais;
• Ao mobiliário;
• Aos equipamentos;
• As condições ambientais do posto de trabalho;
• A organização do trabalho.
A referência da NBR 5413:1992 citada na NR 17 foi substituída pela NBR ISO
8995-1:2013, contudo conforme “NR17 - iluminância Nota Técnica n° 224 - DSST-SIT”
manda deve ser mantida a referência da NBR 5413:1992.
É valido lembrar que o E-Social passa a cobrar obrigatoriamente o fornecimento
de informações relativas aos riscos ergonômicos.
O E-Social aborda a ergonomia por meio de diversos itens da sua tabela 21,
relacionada a Fatores de Risco Ambiental. Ela aborda fatores de risco biomecânico,
como esforço intenso e levantamento de peso, e fatores organizacionais, que incluem
o trabalho em turno noturno e situações de estresse.
Para responder a esses itens do E-Social, é necessário realizar uma Análise
Ergonômica do Trabalho (AET). Ela vai avaliar os riscos ergonômicos dos
trabalhadores da sua empresa.
118
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma exigência da NR 17 e seus
anexos. Essa análise tem a finalidade de avaliar os riscos ergonômicos do posto de
trabalho. Além disso, esse processo também tem o objetivo de propor soluções
ergonômicas para reduzir ou extinguir o risco existente. Com isso, a AET melhora as
condições de trabalho da empresa e possibilita que os colaboradores realizem suas
tarefas laborais de forma mais eficiente e segura.
Portanto, além enviar a relação dos riscos ergonômicos no E-Social, essa
análise é fundamental para minimizar o risco de desenvolvimento de doenças
ocupacionais e da ocorrência de acidentes de trabalho. Isso gera maior satisfação
e qualidade de vida para o trabalhador
Fonte: Autor
Fonte: Autor
120
Tabela 39: E-social Parte 1
18.3 RECOMENDAÇÕES
Realizar uma AET em cada setor na empresa FHPV
Capacitar todos os colaboradores em seus respectivos postos de trabalhos,
com as devidas instruções;
Adaptar os escritórios com cadeira e mesa ergonômica
Adequar os postos de trabalho na fábrica com cadeiras para que os
funcionários que trabalham demasiadamente em pé, descansem.
Fazer procedimentos descrevendo como se transporta cargas manuais.
121
18.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 41: Check List Nr 17
NR 17 (117.000-7)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
17.1.2 4 S X 3877 4418
17.2.2 3 S X 0 0
17.2.3 3 S x 2899 3302
17.2.4 2 S x 1936 2200
17.2.5 3 S x 0 0
17.2.6 3 S x 0 0
17.2.7 3 S x 0 0
17.3.1 3 S x 2899 3302
17.3.2 3 S x 2899 3302
17.3.2. “a” 2 S x 0 0
17.3.2. “b” 2 S x 0 0
17.3.2. “c” 2 S x 0 0
17.3.2.1 2 S x 0 0
17.3.3 3 S x 2899 3302
17.3.4 2 S x 1936 2200
17.3.5 3 S x 2899 3302
17.4.1 3 S x 2899 3302
17.4.2. “a” 2 S x 1936 2200
17.4.2. “b” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “a” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “b” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “c” 2 S x 1936 2200
17.4.3. “d” 2 S x 1936 2200
17.5.1 3 S x 2899 3302
17.5.2. “a” 2 S x 0 0
17.5.2. “b” 2 S x 0 0
17.5.2. “c” 2 S x 0 0
17.5.2. “d” 2 S x 0 0
17.5.3 2 S x 0 0
17.5.3.1 1 S x 0 0
17.5.3.2 1 S x 0 0
17.5.3.3 2 S x 0 0
17.6.1 4 S x 0 0
17.6.3. “a” 3 S x 2899 3302
17.6.3. “b” 4 S x 3877 4418
17.6.3. “c” 3 S x 2899 3302
17.6.4. “a” 3 S x 0 0
17.6.4. “b” 3 S x 0 0
17.6.4. “c” 3 S x 0 0
17.6.4. “d” 3 S x 0 0
17.6.4. “e” 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 52.495,25 R$ 59.753,47
Anexo I N. A
Anexo II N. A
Fonte: Autor
122
19. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA
DA CONSTRUÇÃO
19.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece as diretrizes de ordem administrativa, de planejamento
e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho na Indústria da Construção.
19.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.
20. NR 19 – EXPLOSIVOS
20.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece as diretrizes para gestão de segurança nas atividades
de produção, armazenamento e transporte de explosivos, fogos de artifício e outros
artefatos pirotécnicos
20.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.
123
• Gases inflamáveis – São gases que inflamam com o ar a 20º C e 101,3
kPa
• Líquidos combustíveis – São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤
93º C
Classificação das Instalações:
Classe II
a) Quanto à atividade:
a.1 – engarrafadoras de gases inflamáveis;
a.2 – atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou
combustíveis
a.3 – atividades de distribuição canalizada de gases inflamáveis em instalações
com Pressão Máxima de Trabalho Admissível – PMTA acima de 18,0 kgf/cm2
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou
transitória:
b.1 – gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton;
b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m³ até 50.000 m³.
Classe III
a) Quanto à atividade:
a.1 – refinarias;
a.2 – unidades de processamento de gás natural;
a.3 – instalações petroquímicas;
a.4 – usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou
transitória:
b.1 – gases inflamáveis: acima de 600 ton;
b.2 – líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 50.000 m³.
Fonte: Nr 20
124
21.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
A empresa FHPV, dispõe dos seguintes produtos químicos:
Fonte: Autor
Observações:
A empresa FHPV também dispõe de cilindros de oxigênio para solda, esse
produto não é inflamável, porem deve-se tomar cuidado pois exposto a graxa é
explosivo.
A empresa FHPV dispõe de unidades de abastecimento de empilhadeira, área
de armazenamento de cilindros.
125
Figura 52: Área de armazenamento de gás GLP para uso das empilhadeiras.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
127
O curso de atualização do curso Básico é a cada 3 anos com carga horária de
4 horas.
Foi observado que a FHPV possui alguns planos, protocolos de emergências
em caso de ocorrência de vazamento, derramamento, incêndio e explosão, bem como
para reduzir suas consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção,
entretanto esses planos estão desatualizados, sua última atualização foi em 2014, é
necessário que se atualize.
Foi averiguado que no mês de agosto de 2019 ocorreram os devidos
treinamentos e capacitação da Nr 20.
CAPACITAÇÃO
Critérios para Capacitação
Capacitação para os trabalhadores que adentram na área e NÃO mantêm
contato direto com o processo ou processamento.
Tabela 44: Critérios para capacitação
Fonte: Nr 20
Fonte: Nr 20
Atualização
Tabela 46: Atualização de curso
Fonte: Nr 20
128
21.3 RECOMENDAÇÕES
Atualizar os planos de emergência, criar uma pasta e organizar todos os planos
(PAE).
Realizar as devidas análises de risco junto a atualização dos planos e
procedimentos de emergência.
Fazer as devidas sinalizações conforme a NR 26 e as NBR’s devidas.
21.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 47: Check List Nr 20
NR 20
ITEM Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
20.3.1 3 S x 0 0
20.3.2 3 S x 0 0
20.3.3 3 S x 0 0
20.4.1 3 S x 0 0
20.4.1.1 3 S x 0 0
20.4.1.2 3 S x 0 0
20.5.1 4 S x 0 0
20.5.2 3 S X 0 0
20.5.2.a 3 S X 0 0
20.5.2.b 3 S X 0 0
20.5.2.c 3 S X 0 0
20.5.2.d 3 S X 0 0
20.5.2.e 3 S X 0 0
20.5.2.f 3 S X 0 0
20.5.2.g 3 S X 0 0
20.5.2.h 3 S X 0 0
20.5.2.1 3 S x 0 0
20.5.2.2 3 S x 0 0
20.5.2.3 3 S x 0 0
20.5.3 3 S x 0 0
20.5.4 3 S x 0 0
20.5.5 3 S x 0 0
20.5.6 4 S x 0 0
20.5.7.b 3 S x 0 0
20.5.7.a 3 S x 0 0
20.5.6.1 3 S x 0 0
20.5.6.2 3 S x 0 0
20.5.6.3 3 S x 0 0
20.7.1 4 S x 0 0
20.7.1.1 3 S X 0 0
20.7.2 3 S x 0 0
129
20.7.3.a 4 S x 0 0
20.7.3.b 4 S x 0 0
20.7.5 4 S X 0 0
20.7.5.1 2 S X 0 0
20.8.1 4 S x 0 0
20.8.2.a 3 S x 0 0
20.8.2.b 3 S x 0 0
20.8.2.c 3 S x 0 0
20.8.2.d 3 S x 0 0
20.8.2.e 3 S x 0 0
20.8.2.f 3 S x 0 0
20.8.2.g 3 S x 0 0
20.8.2.h 3 S x 0 0
20.8.3 3 S x 0 0
20.8.3.1 2 S x 0 0
20.8.4.a 3 S x 0 0
20.8.4.b 3 S x 0 0
20.8.4.c 3 S x 0 0
20.8.4.d 3 S x 0 0
20.8.4.e 3 S x 0 0
20.8.5 3 S x 0 0
20.8.6 3 S x 0 0
20.8.7 3 S x 0 0
20.8.7.1 2 S x 0 0
20.8.8 2 S 0 0
20.8.8.1 2 S 0 0
20.8.9 3 S x 0 0
20.9.1 4 S x 0 0
20.9.2 3 S x 0 0
20.9.3 3 S x 0 0
20.9.3.1 2 S x 0 0
20.9.4 2 S x 0 0
20.10.1 4 S x 3877 4418
20.10.2 3 S x 2899 3302
20.10.3 3 S x 2899 3302
20.10.4 3 S X 0 0
20.10.4.1 2 S X 0 0
20.10.5.a 3 S x 2899 3302
20.10.5.b 3 S x 2899 3302
20.10.5.c 3 S x 2899 3302
20.10.5.d 3 S x 2899 3302
20.10.5.e 3 S x 2899 3302
20.10.5.f 3 S x 2899 3302
20.10.6 3 S x 2899 3302
130
20.10.6.1 2 S x 1936 2200
20.10.7 3 S x 2899 3302
20.11.1 2 S x 0 0
20.11.2 2 S x 0 0
20.11.3 2 S x 0 0
20.11.4 2 S x 0 0
20.11.5 3 S X 0 0
20.11.6 3 S X 0 0
20.11.7 3 S X 0 0
20.11.8 3 S X 0 0
20.11.9 3 S X 0 0
20.11.10 3 S X 0 0
20.11.11 3 S X 0 0
20.11.12 3 S X 0 0
20.11.13 2 S X 0 0
20.11.13.1 2 S X 0 0
20.11.14 3 S x 0 0
20.11.15 3 S X 0 0
20.11.16 3 S x 0 0
20.11.17 3 S X 0 0
20.11.17.1 3 S X 0 0
20.11.17.2 2 S X 0 0
20.11.18 2 S X 0 0
20.11.19 2 S X 0 0
20.12.1 4 S X 0 0
20.12.2 4 S X 0 0
20.12.2.1 4 S X 0 0
20.12.3 4 S X 0 0
20.12.4 4 S x 0 0
20.12.5 4 S x 0 0
20.12.5.1 4 S x 0 0
20.13.1 4 S x 0 0
20.13.2 4 S x 0 0
20.13.3 4 S x 0 0
20.13.4 4 S x 0 0
20.13.5 4 S x 0 0
20.14.1 4 S X 0 0
20.14.2 4 S X 0 0
20.14.3 4 S X 0 0
20.14.4 2 S X 0 0
20.14.5 3 S X 0 0
20.14.5.1 2 S X 0 0
20.14.5.2 2 S X 0 0
20.14.6 3 S X 0 0
131
20.14.7 1 S X 0 0
20.15.1 3 S x 0 0
20.15.1.1 2 S x 0 0
20.15.1.2 2 S x 0 0
20.15.2 3 S x 0 0
20.16.2.1 2 S x 0 0
20.16.2.2 2 S x 0 0
20.16.2.3 3 S x 0 0
20.16.3.1 3 S x 0 0
20.16.3.2 2 S x 0 0
20.17.1 3 S X 0 0
20.17.2.1 3 S X 0 0
20.17.2.1.a 3 S X 0 0
20.17.2.1.b 3 S X 0 0
20.17.2.1.c 3 S X 0 0
20.17.2.1.d 3 S X 0 0
20.17.2.1.e 3 S X 0 0
20.17.2.1.f 3 S X 0 0
20.17.2.1.g 3 S X 0 0
20.17.2.1.h 3 S X 0 0
20.17.2.1.i 3 S X 0 0
20.17.2.1.j 3 S X 0 0
20.17.2.1.k 3 S X 0 0
20.17.2.2 3 S X 0 0
20.17.2.3 3 S X 0 0
20.17.3 3 S X 0 0
20.18.1 3 S x 0 0
20.18.2 3 S x 0 0
20.19.1 3 S X 0 0
20.19.2 1 S X 0 0
20.19.2.1 1 S X 0 0
20.19.3 2 S X 0 0
20.19.3.1 2 S X 0 0
20.20.1 4 S x 0 0
20.20.2 4 S x 0 0
20.20.3 2 S x 1936 2200
20.20.4 3 S x 0 0
ANEXO I 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 39.093,97 R$ 44.519,82
Fonte: Autor
132
22. NR 21 – TRABALHO A CÉU ABERTO
22.1 INTRODUÇÃO
A NR 21 cuja última atualização foi através da Portaria GM nº. 2.037, de 15 de
dezembro de 1999, determina medidas de controle e sistemas preventivos de
segurança para trabalhos realizados a céu aberto. Nos trabalhos realizados a céu
aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger
os trabalhadores contra intempéries.
Fonte: Autor
22.3 RECOMENDAÇÕES
Não existe recomendações pois a empresa se encontra em conformidade com
esta NR.
22.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 48: Check List Nr 21
NR 21 – (121.000-9)
Item/Subitem Código Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
21.1 121032-7 3 S x 0 0
21.2 121033-5 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor
133
23. NR 22 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO
23.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento
e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente da segurança e
saúde dos trabalhadores.
134
Observação o novo Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018, não foi utilizado
em razão de suas instruções técnicas não terem sidos editadas até o presente
momento, 04 de agosto de 2019.
135
(01/09/2019), que foi aprovado pelo Corpo de Bombeiros, e sua implantação se
sucederá no ano de 2020.
Analisando o projeto de incêndio que está sendo em fase de aprovação é
notório o superdimensionamento dos extintores, pois através do COSCIP do Rio de
Janeiro, são necessários apenas 84 extintores e no projeto serão implantados 125.
Apesar de precária a instalação atual dos extintores de incêndio, a empresa
FHPV os dispõe bem distribuídos e conforme os riscos mais eminentes, como:
próximo ao maquinário, próximo as redes elétricas e próximo aos vasos de pressão,
a empresa também se preocupa com validade destes e com o seu treinamento, além
do treinamento de evacuação da área para o ponto de encontro
Figura 55: Extintores
Fonte: Autor
Figura 56: Escopo do Projeto Aprovado pelo Corpo de Bombeiro do Rio de Janeiro
Fonte: Empresa
136
Dimensionamento dos extintores:
De acordo com o Art. 84 do Decreto Nº 897 de 76, e com o anexo I da
Resolução SEDEC 109/93, A quantidade de extintores será determinada no Laudo de
Exigências, obedecendo, em princípio, à seguinte tabela:
138
25. NR 24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE
TRABALHO
25.1 INTRODUÇÃO
A NR 24 cuja sua última atualização foi através da portaria SSST nº 13 de 17
de setembro de 1993, determina os parâmetros a serem atendidos pelas empresas
nos locais de trabalho, tais como as dimensões mínimas e essenciais das áreas
destinadas aos sanitários e vestiários, necessidade de separação das instalações
sanitárias por sexo, estruturação de refeitório e áreas de vivência, a fim de garantir o
conforto dos colaboradores.
25.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
A empresa FHPV dispõe de:
• Instalações sanitárias
• Vestiários
• Refeitório
• A empresa FHPV não dispõe de:
• Cozinhas
• Alojamento
Observações
Apesar da empresa não ser obrigada a possuir um refeitório, a empresa FHPV,
assegura aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das
refeições.
Figura 58: Refeitório
Fonte: Autor
139
Suas Instalações Sanitárias são separadas por sexo, porem se encontram em
estado precário, com gambiarras nas torneiras, vasos com tábuas quebradas e cestas
de lixo sem tampa, além de fechaduras quebradas e sujas, além de não possuírem
ventilação suficiente.
Figura 59: Banheiro do Refeitório
Fonte: Autor
Fonte: Autor
140
Conforme diz o item 24.1.8, é necessário 1 conjunto de lavatório para cada 10
colaboradores, a empresa FHPV dispõe de 10 conjuntos, tanto nos vestiários
masculinos quanto no feminino.
Fonte: Autor
25.3 RECOMENDAÇÕES
recomenda-se reparar as válvulas Hidra
item 24.1.7 - recomenda-se trocar as torneiras.
item 24.1.10 - recomenda-se no projeto de incêndio, instalar uma tomada
d’água somente para o incêndio.
item 24.1.25.3 – recomenda-se por uma cobertura até os sanitários.
item 24.1.26.” b” – recomenda-se instalar exaustores dentro dos banheiros.
item 24.1.26. “f” – recomenda-se comprar novas “lixeirinhas” de banheiro, essas
com tapas.
item 24.6.3.2 – recomenda-se comprar e oferecer aos colaboradores marmitas
que atendam às exigências de higiene e conservação adequadas.
recomenda-se reparar os bebedouros.
Reparar os chuveiros quebrados
Reparar as portas dos armários arrancadas.
141
Recomendar aos funcionários que não deixe as toalhas penduradas nos
armários
25.4 CHECK LIST UTILIZADO
Tabela 55: Check List Nr 24
NR 24 (124.000-5)
Item/Subitem Infração Tipo SIM NÃO N/A mínimo máximo
24.1.2 2 S x 0 0
24.1.2.1 3 S x 0 0
24.1.3 2 S x 0 0
24.1.4 2 S x 0 0
24.1.5 2 S x 0 0
24.1.6 2 S x 0 0
24.1.7 2 S x 1936 2200
24.1.8 2 S x 0 0
24.1.8.1 2 S x 0 0
24.1.9 1 S x 0 0
24.1.10 3 S x 2899 3302
24.1.11. “a” 2 S x 0 0
24.1.11. “b” 2 S x 0 0
24.1.11. “c” 1 S x 0 0
24.1.11. “d” 2 S x 0 0
24.1.11. “e” 2 S x 0 0
24.1.12 2 S x 0 0
24.1.13 2 S x 0 0
24.1.15 1 S x 0 0
24.1.16 2 S x 0 0
24.1.18 2 S x 0 0
24.1.19 2 S x 0 0
24.1.20 2 S x 0 0
24.1.20.1 1 S x 0 0
24.1.21 1 S x 0 0
24.1.21.1 1 S x 0 0
24.1.22 2 S x 0 0
24.1.23 1 S x 0 0
24.1.24 1 S x 0 0
24.1.24.1 2 S x 0 0
24.1.25 2 S x 0 0
24.1.25.1 1 S x 0 0
24.1.25.2 2 S x 0 0
24.1.25.3 1 S x 964 1104
24.1.26. “a” 2 S x 0 0
24.1.26. “b” 1 S x 964 1104
24.1.26. “c” 1 S x 0 0
24.1.26. “d” 2 S x 0 0
24.1.26. “e” 2 S x 0 0
24.1.26. “f” 1 S x 964 1104
24.1.26.1 1 S x 0 0
24.1.27 2 S x 0 0
24.2.1 3 S x 0 0
24.2.3 2 S x 0 0
24.2.4 1 S x 0 0
24.2.5 1 S x 0 0
142
24.2.6 1 S x 0 0
24.2.6.1 1 S x 0 0
24.2.7 1 S x 0 0
24.2.7.1 1 S x 0 0
24.2.8 2 S x 0 0
24.2.9 1 S x 0 0
24.2.10 3 S x 0 0
24.2.10.1 1 S x 0 0
24.2.10.2 1 S x 0 0
24.2.11 3 S x 0 0
24.2.12 2 S x 0 0
24.2.13 2 S x 0 0
24.2.14 1 S x 0 0
24.2.16 2 S x 1936 2200
24.3.1 3 S x 0 0
24.3.2. “a” 2 S x 0 0
24.3.2. “b” 1 S x 0 0
24.3.3 2 S x 0 0
24.3.4 1 S x 0 0
24.3.5 2 S x 0 0
24.3.6 1 S x 0 0
24.3.8 2 S x 0 0
24.3.9 1 S x 0 0
24.3.10 4 S x 0 0
24.3.11 2 S x 0 0
24.3.12 2 S x 0 0
24.3.13 2 S x 0 0
24.3.14 2 S x 0 0
24.3.15 3 S x 0 0
24.3.15.1. “a” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “b” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “c” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “d” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “e” 2 S x 0 0
24.3.15.1. “f” 4 S x 0 0
24.3.15.1. “g” 2 S x 0 0
24.3.15.2 3 S x 0 0
24.3.15.5. “a” 2 S x 0 0
24.3.15.5. “b” 3 S x 0 0
24.3.15.5. “c” 3 S x 0 0
24.4.1 1 S x 0 0
24.4.2 2 S x 0 0
24.4.3 2 S x 0 0
24.4.4 2 S x 0 0
24.4.5 2 S x 0 0
24.4.6 1 S x 0 0
24.4.7 1 S x 0 0
24.4.7.1 1 S x 0 0
24.4.8 1 S x 0 0
24.4.9 2 S x 0 0
24.4.10 1 S x 0 0
24.4.11 1 S x 0 0
24.4.12 1 S x 0 0
24.4.13 2 S x 0 0
143
24.5.2.1 2 S x 0 0
24.5.2.2 2 S x 0 0
24.5.3 2 S x 0 0
24.5.4 1 S x 0 0
24.5.5 1 S x 0 0
24.5.6 2 S x 0 0
24.5.7 2 S x 0 0
24.5.8 2 S x 0 0
24.5.9 1 S x 0 0
24.5.9.1 1 S x 0 0
24.5.10 1 S x 0 0
24.5.11 2 S x 0 0
24.5.12 1 S x 0 0
24.5.12.1 1 S x 0 0
24.5.13 1 S x 0 0
24.5.14 2 S x 0 0
24.5.15 1 S x 0 0
24.5.16 4 S x 0 0
24.5.17 1 S x 0 0
24.5.18 2 S x 0 0
24.5.19 2 S x 0 0
24.5.19.1 2 S x 0 0
24.5.19.2 1 S x 0 0
24.5.19.3 1 S x 0 0
24.5.20 1 S x 0 0
24.5.21 3 S x 0 0
24.5.22 2 S x 0 0
24.5.23 2 S x 0 0
24.5.26 1 S x 0 0
24.5.27 1 S x 0 0
24.5.28. “a” 2 S x 0 0
24.5.28. “b” 2 S x 0 0
24.5.28. “c” 2 S x 0 0
24.5.28. “d” 3 S x 0 0
24.5.29 3 M x 0 0
24.5.30 2 S x 0 0
24.5.31 1 S x 0 0
24.6.1 3 S x 0 0
24.6.1.1 3 S x 0 0
24.6.2 1 S x 0 0
24.6.3 2 S x 0 0
24.6.3.1 2 S x 0 0
24.6.3.2 2 S x 1936 2200
24.6.6 3 S x 0 0
24.7.1 4 S x 0 0
24.7.1.1 3 S x 0 0
24.7.1.2 3 S x 0 0
24.7.2 2 S x 0 0
24.7.3 3 S x 0 0
24.7.4 1 S x 0 0
24.7.5 2 S x 0 0
24.7.6 3 S x 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 12.342,50 R$ 14.061,02
Fonte: Autor
144
26. NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS
26.1 INTRODUÇÃO
A NR 25 estabelece a obrigatoriedade das empresas em destinarem,
adequadamente, os seus resíduos industriais, sendo proibido o lançamento ou a
liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores, esses resíduos devem ser
adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e
encaminhados à adequada disposição final pela empresa.
Os resíduos industriais são aqueles provenientes dos processos industriais, na
forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação destas, e que por suas características
físicas, químicas ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos,
como cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras,
substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle
de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas de
contaminantes atmosféricos.
Lembrando que não é apenas com esta NR que a empresa deve estar em
conformidade, mas também com a Leis vigentes, como a resolução Conama n° 5, de
5 de agosto de 1993 nos dispõe dos seguintes itens:
• Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
• Sistema de tratamento de resíduos sólidos
• Sistema de disposição final de resíduos sólidos
145
Há existência de baias que separam cada material, após a empresa de
transporte licenciada recolhe o material e encaminha para destinação final (empresa
receptora licenciada) juntamente com seu manifesto de resíduos.
Apesar de existir uma empresa receptora, a qual recolhe esses materiais,
alguns desses resíduos estão armazenados de forma inadequada, como é o caso das
lâmpadas fluorescentes, como se demonstra a seguir.
Durante a inspeção na empresa FHPV, foi observado que durante o processo
de fabricação alguns materiais são armazenados de forma excessiva, ou seja, não
são retirados de tempos em tempos. Esse acúmulo pode gerar acidentes.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
146
Figura 64: Baia 1 Área de plásticos sem contaminação
Fonte: Autor
Além destas baias, citada acima, há existência de uma caçamba de 30 m³ na
área para armazenamento temporário de sucatas metálicas e não metálicas.
Apresentamos a seguir uma figura desta área:
Figura 65: Caçamba de sucata temporária
Fonte: Autor
A empresa FHPV possui licença ambiental para operar.
26.3 RECOMENDAÇÕES
Conforme o item 25.3.2 os resíduos, nesse caso, as lâmpadas fluorescentes,
devem ser armazenadas de maneira correta até o seu destino.
147
Figura 66: Armazenamento correto das lâmpadas fluorescente
Fonte: Internet
25.2 4 S X 0 0
25.3 4 S X 0 0
25.3.1 4 S X 0 0
25.3.2 4 S X 3877 4418
25.3.2.1 4 S X 3877 4418
25.3.3 4 S X 0 0
25.3.3.1 3 S X 0 0
25.3.3.2 3 S X 0 0
25.5 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 8.251,03 R$ 9.402,39
Fonte: Autor
148
Tabela 57: Setores/Lugares que devem possuir sinalização
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
• Energia Elétrica
• Movimentação de Cargas
• Máquinas e Equipamentos
• Tubulação
• Produtos Inflamáveis
• Produtos Explosivos
• Líquidos Inflamáveis
• Resíduos Sólidos
• Sinalização de Emergência
• Sinalização de incêndio
• Espaço Confinado
• Risco de queda
Fonte: Autor
149
segurança, delimitam áreas e identificam tubulações empregadas para a condução de
líquidos e gases.
150
Figura 67: Falta de Sinalização
Fonte: Autor
27.3 RECOMENDAÇÕES
Implantar sinalizações nas máquinas de movimentação de carga
Implantar sinalizações na identificação das tubulações
pintar os desníveis de amarelo
Pôr as plaquetas de identificação das válvulas de segurança dos cilindros
Identificar corretamente o espaço confinado
Alertar os riscos de queda
Implantar a correta sinalização de incêndio
Implantar a correta sinalização de emergência
152
28.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Cada item/subitem de cada norma foi analisado e verificado na intenção de
verificar se a empresa FHPV, se encontrava em conformidade com tal item, para isto
foi-se criado num total de 24 Checklists e baseando-se nesses Checklists, foi gerado
a tabela de multa, cada tabela de multa se encontra em suas respectivas normas
supracitadas.
As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e
saúde do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro
de gradação de multas (Anexo I) da NR 28, obedecendo às infrações previstas no
quadro de classificação das infrações (Anexo II) da mesma norma supracitada.
Figura 68: Valor da multa por n° de colaboradores
Fonte: Anexo I da Nr 28
153
Tabela 60: cálculo das multas
Norma Descrição Adequação Multa Mínima Multa Máxima Valor Médio de Multa
NR 1 Disposições Gerais 88% R$ 936,23 R$ 1.072,22 R$ 1.004,23
NR 3 Embargo ou Interdição 100% R$ - R$ - R$ -
NR 4 SESMT 100% R$ - R$ - R$ -
NR 5 CIPA 100% R$ - R$ - R$ -
NR 6 EPI 100% R$ - R$ - R$ -
NR 7 PCMSO 97,61% R$ 618,24 R$ 704,43 R$ 661,34
NR 8 EDIFICAÇÕES 100% R$ - R$ - R$ -
NR 9 PPRA 80,43% R$ 16.462,69 R$ 18.743,06 R$ 17.602,88
NR 10 serviços em eletricidade 99,06% R$ 3.084,83 R$ 3.513,66 R$ 3.299,25
NR 11 movimentação de materiais 90% R$ 10.311,13 R$ 11.743,41 R$ 11.027,27
NR 12 máquinas e equipamentos 97,97% R$ 16.502,06 R$ 18.804,78 R$ 17.653,42
NR 13 vasos de pressão e tubulações 74,32% R$ 57.634,80 R$ 65.631,56 R$ 61.633,18
NR 15 Atividades e Operações Insalubres 100% R$ - R$ - R$ -
NR 16 Atividades e Operações Perigosas 100% R$ - R$ - R$ -
NR 17 Ergonomia 53,65% R$ 52.495,25 R$ 59.753,47 R$ 56.124,36
NR 20 SST com inflamáveis e combustíveis 91,72% R$ 39.093,97 R$ 44.519,82 R$ 41.806,90
NR 21 Trabalho a Céu Aberto 100% R$ - R$ - R$ -
NR 23 Proteção contra Incêndio 50% R$ 14.420,68 R$ 16.429,70 R$ 15.425,19
NR 24 Condições Sanitárias e de conforto 95,39% R$ 12.342,50 R$ 14.061,02 R$ 13.201,76
NR 25 Resíduos Industriais 77,77% R$ 8.251,03 R$ 9.402,39 R$ 8.826,71
NR 26 Sinalização de Segurança 88,23% R$ 4.120,20 R$ 4.682,04 R$ 4.401,12
NR 33 SST Espaços Confinados 0% R$ 45.327,47 R$ 51.606,72 R$ 48.467,10
NR 35 Trabalho em altura 42,17% R$ 145.061,30 R$ 165.197,27 R$ 155.129,29
TOTAL R$ 426.662,38 R$ 485.865,55 R$ 456.263,96
Fonte: Autor
Adequação
120%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR
1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 16 17 20 21 23 24 25 26 33 35
Fonte: Autor
154
Figura 70: Multa X % de Não Conformidade
Fonte: Autor
28.3 RECOMENDAÇÕES
os itens em vermelho da Figura 70 demonstram além da quantidade de não
conformidades, o risco iminente de acidentes/morte.
São as normas (35,13,33,23) que devem ser trabalhadas nos primeiros
momentos, não somente pelo valor da multa, mas também pela segurança e
integridade do colaborador.
155
29. NR 29 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO PORTUÁRIO
29.1 INTRODUÇÃO
Esta Norma estabelece a proteção obrigatória contra acidentes e doenças
profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores
condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários, em
operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que
exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo
e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado.
29.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.
156
31.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Os requisitos desta Norma não se aplicam a esta empresa.
157
A ABNT publicou a norma ABNT NBR 16577:2017 - Espaço confinado -
Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção, elaborada pela
Comissão de Estudo Especial de Espaço Confinado (ABNT/CEE-225).
O NIOSH (1997) define o espaço confinado como um espaço que apresenta
passagens limitadas de entrada e saída, ventilação natural deficiente que contém ou
produz perigosos contaminantes do ar e que não é destinado para ocupação humana
contínua.
O NIOSH ainda classifica os espaços confinados em três classes:
• Espaços Classe A – são aqueles que apresentam situações que são
imediatamente perigosos para a vida ou a saúde. Incluem os espaços
que têm deficiência em oxigênio ou contêm explosivos, inflamáveis ou
atmosferas tóxicas;
• Espaços Classe B – não apresentam ameaça/perigo para a vida ou a
saúde, mas têm o potencial para causar lesões ou doenças se medidas
de proteção não forem usadas;
• Espaços Classe C – são aqueles onde qualquer risco apresentado é
insignificante, não requerendo procedimentos ou práticas especiais de
trabalho.
33.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EMPRESA
Existem cinco espaços confinado na empresa FHPV, entretanto a empresa não
os classificou, isso acarreta a não conformidade total desta norma, pois qualquer
procedimento de manutenção ou inspeção nesse espaço será realizado de forma
inadequada, podendo isso gerar acidentes, inclusive morte.
Figura 71: Espaços confinados 1,2,3
Fonte: Autor
158
Figura 72: Espaço confinado 4 e 5
Fonte: Autor
33.3 RECOMENDAÇÕES
Classificar, numerar, sinalizar e dispor de procedimentos adequados para os
espaços confinado.
160
execução de determinada tarefa e a correspondente identificação dos riscos
potenciais de acidentes físicos e materiais, identificação e correção de problemas
operacionais e implementação da maneira correta para execução de cada etapa do
trabalho com segurança.
Para um trabalho em altura com a menor probabilidade de risco deve-se no
mínimo se atentar para:
• Saúde do colaborador que irá desenvolver a tarefa;
• Capacitação e Treinamento do colaborador;
• APR;
• Verificar nos equipamentos: a validade, se estão em boas condições;
• Emissão de permissão de trabalho;
• Desenvolver procedimentos de trabalho para cada tipo de atividade.
• Dentre outros requisitos.
161
Figura 73: Certificado de Capacitação Nr 35
Fonte: Empresa
35.3 RECOMENDAÇÕES
Sugere-se que o técnico de segurança efetue todas as análises de risco para
cada atividade em altura específica e que emita as permissões de trabalho, com seus
procedimentos devidamente adequados, inclusive para as atividades rotineiras.
162
35.3.6 3 S X 0 0
35.3.7 2 S X 0 0
35.3.7.1 2 S X 0 0
35.3.8 2 S X 0 0
35.4.1 3 S X 2899 3302
35.4.1.2 3 M X 0 0
35.4.1.2.1 2 M X 0 0
35.4.1.3 2 S X 0 0
35.4.2 3 S X 2899 3302
35.4.3 3 S X 2899 3302
35.4.4 3 S X 2899 3302
35.4.5 3 S X 2899 3302
35.4.5.1 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."a" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."b" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."c" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."d" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."e" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."f" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."g" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."h" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."i" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."j" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."k" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."l" 3 S X 2899 3302
35.4.5.1."m" 3 S X 2899 3302
35.4.6.1 2 S X 1936 2200
35.4.7 3 S X 2899 3302
35.4.7.1 3 S X 2899 3302
35.4.8 3 S X 2899 3302
35.4.8.1 3 S X 2899 3302
35.4.8.2 3 S X 2899 3302
35.5.2."a" 4 S X 0 0
35.5.2."b" 3 S X 2899 3302
35.5.2."c" 3 S X 0 0
35.5.2."d" 4 S X 0 0
35.5.2."e" 4 S X 0 0
35.5.2."f" 4 S X 0 0
35.5.5.1."a" 4 S X 0 0
35.5.5.1."b" 4 S X 0 0
35.5.5.1."c" 4 S X 0 0
35.5.5.1."d" 4 S X 0 0
35.5.5.1.1 4 S X 0 0
35.5.6 4 S X 0 0
35.5.6.1 3 S X 0 0
163
35.5.6.2 2 S X 0 0
35.5.6.3 3 S X 0 0
35.5.7 4 S X 0 0
35.5.8.1 4 S X 3877 4418
35.5.9 4 S X 0 0
35.5.9.1 4 S X 0 0
35.5.10 3 S X 0 0
35.5.11."a" 2 S X 1936 2200
35.5.11."b" 2 S X 1936 2200
35.5.11."c" 2 S X 1936 2200
35.5.11."d" 2 S X 1936 2200
35.5.11."e" 2 S X 1936 2200
35.5.11."f" 2 S X 1936 2200
35.5.11.1."a" 4 S X 0 0
35.5.11.1."b" 4 S X 0 0
35.5.11.1."c" 4 S X 0 0
35.5.11.1.1 4 S X 0 0
35.6.1 4 S X 3877 4418
35.6.2 4 S X 3877 4418
35.6.3 3 S X 2899 3302
35.6.4 3 S X 2899 3302
UFIR 1,0641 TOTAL R$ 145.061,30 R$ 165.197,27
Fonte: Autor
164
5.1 3 S X 0 0
5.1.1. “a” 3 S X 0 0
5.1.1. “b” 3 S X 0 0
UFIR 1,0641 TOTAL 0 0
Fonte: Autor
165
38. CONCLUSÃO
As não conformidades da empresa FHPV gera uma multa em sua totalidade de
até R$ 484.793,33 reais, cujo valor foi previsto na NR 28.
Com a finalidade de adequar os itens mais preocupantes, ou seja, risco grave
e iminente, será utilizado uma ferramenta de qualidade a qual definirá as prioridades
a serem tomadas como alternativa de ação.
Essa ferramenta é denominada Matriz GUT, a qual leva em consideração a
gravidade, a urgência e a tendência do fenômeno, permitindo escolher a tomada de
ação menos prejudicial, pois ao se deparar com inúmeras não conformidades, logo
em seguida vem o questionamento: Começar a adequar por onde? E essa ferramenta
dará um norte (direção) a seguir.
Tabela 64: MATRIZ GUT
MATRIZ GUT
NR's itens Não Conformidades/Problemas G U T GxUxT
NR
7.5.1 Adquirir equipamentos de 1° socorros 3 3 2 18
07
NR
Pintura e Conservação das vigas 3 3 5 45
08
9.3.2 Falta de análise dos Espaço Confinado 5 5 5 125
9.3.3. “a” Não identificação do Espaço Confinado 5 5 5 125
9.3.3. “b” Não localização das possíveis fontes geradoras 5 5 5 125
9.3.3. “c” Não identificação dos agentes no Espaço Confinado 5 5 5 125
NR
9.3.3. “d” Não determinação do n° de trabalhadores expostos 5 5 5 125
09
9.3.3. “e” Não caracterização das atividades e do tipo da exposição 5 5 5 125
9.3.3. “f” Não existencia de dados comprometimento da saúde decorrente do trabalho 5 5 5 125
9.3.3. “g” Não identificaçãos possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados 5 5 5 125
9.3.3. “h” Falta de medidas de controle 5 5 5 125
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de
NR
10.9.1 proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra 5 4 3 60
10
Incêndios.
Calcular e garantir a segurança dos equipamentos utilizados na movimentação de
11.1.3 5 5 5 125
materiais,
NR
11 11.1.3.1 Substituir os cabos de aço e realizar manutenção preventiva neles 5 5 5 125
11.1.3.2 indicar no equipamento num lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida 3 2 2 12
As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem possuir indicação da
12.7.3 3 3 3 27
pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo fabricante.
Os recipientes contendo gases comprimidos utilizados em máquinas e equipamentos
12.7.6 5 5 4 100
NR devem permanecer em perfeito estado de conservação
12 Os cabos de aço devem ser adequados ao tipo de material e dimensionados para
12.8.4 5 5 5 125
suportar os esforços solicitantes.
Durante o transporte de materiais suspensos, devem ser adotadas medidas de
12.9.1 4 3 1 12
segurança visando a garantir que não haja pessoas sob a carga.
trocar o caso VP 04 em razão da deterioração atestada por meio do teste
NR 13.3.1, "e" 5 5 5 125
hidrostático
13
13.6.1.1 plano de inspeção para as Tubulações 3 4 2 24
166
13.6.1.2 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos de segurança
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de pressão de
13.6.1.3
operação
13.6.1.4, "a"
167
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou
mecanografia deve: ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que
17.4.2. “b”
possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que
provoque ofuscamento
17.4.3. “a” Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais
de vídeo devem observar o seguinte: condições de mobilidade suficientes para
17.4.3. “b” permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a
17.4.3. “c” contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; o
teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo
de acordo com as tarefas a serem executadas; a tela, o teclado e o suporte para
17.4.3. “d” documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho
teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; serem posicionados em
superfícies de trabalho com altura ajustável.
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características
17.5.1
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.6.3. “a”
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço,
ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica
17.6.3. “b” do trabalho, deve ser observado o seguinte: todo e qualquer sistema de avaliação de
desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve
levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores, devem ser
incluídas pausas para descanso; quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo
de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá
17.6.3. “c” permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao
afastamento.
20.10.1
Análise Risco da Instalação
20.10.2
20.10.3 Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR)
20.10.5.a
20.10.5.b
20.10.5.c
análises de riscos - Revisão 5 5 5 125
20.10.5.d
NR
20.10.5.e
20
20.10.5.f
20.10.6 O empregador deve implementar as recomendações resultantes das análises de
20.10.6.1 riscos
análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de Prevenção de Riscos
20.10.7
Ambientais (PPRA) da instalação.
Os tanques, vasos e tubulações que armazenem/transportam inflamáveis e líquidos
20.20.3 combustíveis devem ser identificados e sinalizados conforme a Norma 5 5 1 25
Regulamentadora n.º 26.
adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação
23.1
estadual e as normas técnicas aplicáveis.
providenciar para todos os trabalhadores informações sobre dispositivos de alarme
23.1.1. “c”
existentes
NR
dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se 5 5 1 25
23
23.2 encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso
de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por
23.3
meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
24.1.7 recomenda-se trocar as torneiras 1 1 1 1
168
24.1.10 recomenda-se no projeto de incêndio, instalar uma tomada d’água somente para o 1 1 1 1
incêndio
24.1.25.3 por uma cobertura até os sanitários 1 1 1 1
169
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
35.4.1
trabalhador capacitado e autorizado.
planejamento, medidas para evitar o trabalho em altura, medidas que eliminem o
35.4.2 risco de queda dos trabalhadores, medidas que minimizem as consequências da
queda
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida
35.4.3
pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar
35.4.4
as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar
35.4.5.1."a" o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
35.4.5.1."b" o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
35.4.5.1."c" o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
35.4.5.1."d" as condições meteorológicas adversas;
35.4.5.1."e" princípios da redução do impacto e dos fatores de queda
35.4.5.1."f" o risco de queda de materiais e ferramentas
35.4.5.1."g" os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos
o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
35.4.5.1."h"
regulamentadoras
35.4.5.1."i" os riscos adicionais
35.4.5.1."j" as condições impeditivas
as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
35.4.5.1."k"
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador
35.4.5.1."l" a necessidade de sistema de comunicação
35.4.5.1."m" a forma de supervisão
170
A Análise de Risco deve considerar que o trabalhador deve permanecer conectado
35.5.11."a"
ao sistema durante todo o período de exposição ao risco de queda
35.5.11."b" A Análise de Risco deve considerar distância de queda livre
35.5.11."c" A Análise de Risco deve considerar o fator de queda
a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN
35.5.11."d"
seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda
35.5.11."e" A Análise de Risco deve considerar
A Análise de Risco deve considerar a zona livre de queda compatibilidade entre os
35.5.11."f"
elementos do SPIQ
O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências
35.6.1
para trabalho em altura.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para
35.6.2
as respostas a emergências.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para
35.6.3
as respostas a emergências.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
35.6.4 capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física
e mental compatível com a atividade a desempenhar
LEGENDA
G Gravidade
U Urgência
T Tendência
171
20.10.5. d 11
20.10.5. e 12
20.10.5. f 13
20.10.6 O empregador deve implementar as recomendações resultantes 14
20.10.6.1 das análises de riscos 15
análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de
20.10.7 16
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da instalação.
Os tanques, vasos e tubulações que armazenem/transportam
20.20.3 inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser identificados e 17
sinalizados conforme a Norma Regulamentadora n.º 26.
35.2.1."a" implementar medidas de proteção 18
realizar Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da
35.2.1."b" 19
Permissão de Trabalho - PT;
desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras
35.2.1."c" 20
de trabalho em altura
assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local
35.2.1."d" do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação 21
das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
adotar as providências necessárias para acompanhar o
35.2.1."e" cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma 22
pelas empresas contratadas
garantir aos trabalhadores informações sobre os riscos e as
35.2.1."f" 23
medidas de controle
garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de
35.2.1."g" 24
adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma
assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar
35.2.1."h" situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou 25
neutralização imediata não seja possível
estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para
35.2.1."i" 26
trabalho em altura
assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob
35.2.1."j" supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de 27
acordo com as peculiaridades da atividade;
assegurar a organização e o arquivamento da documentação
35.2.1."k" 28
prevista nesta Norma
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e
35.4.1 29
executado por trabalhador capacitado e autorizado.
planejamento, medidas para evitar o trabalho em altura, medidas
35.4.2 que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, medidas que 30
minimizem as consequências da queda
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja
35.4.3 forma será definida pela análise de risco de acordo com as 31
peculiaridades da atividade
A execução do serviço deve considerar as influências externas que
35.4.4 possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na 32
análise de risco.
172
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco 33
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em
35.4.5.1 34
altura, considerar
35.4.5.1."a" o local em que os serviços serão executados e seu entorno; 35
35.4.5.1."b" o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; 36
35.4.5.1."c" o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; 37
35.4.5.1."d" as condições meteorológicas adversas; 38
35.4.5.1."e" princípios da redução do impacto e dos fatores de queda 39
35.4.5.1."f" o risco de queda de materiais e ferramentas 40
35.4.5.1."g" os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos 41
o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas
35.4.5.1."h" 42
demais normas regulamentadoras
35.4.5.1."i" os riscos adicionais 43
35.4.5.1."j" as condições impeditivas 44
as situações de emergência e o planejamento do resgate e
35.4.5.1."k" primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte 45
do trabalhador
35.4.5.1."l" a necessidade de sistema de comunicação 46
35.4.5.1."m" a forma de supervisão 47
173
Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de
35.5.8.1 nível, em conformidade com a análise de risco, o sistema deve ser 55
dimensionado como de retenção de queda. (NR)
A Análise de Risco deve considerar que o trabalhador deve
35.5.11."a" permanecer conectado ao sistema durante todo o período de 56
exposição ao risco de queda
35.5.11."b" A Análise de Risco deve considerar distância de queda livre 57
35.5.11."c" A Análise de Risco deve considerar o fator de queda 58
a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de
35.5.11."d" no máximo 6 KN seja transmitido ao trabalhador quando da 59
retenção de uma queda
35.5.11."e" A Análise de Risco deve considerar 60
A Análise de Risco deve considerar a zona livre de queda
35.5.11."f" 61
compatibilidade entre os elementos do SPIQ
O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso
35.6.1 62
de emergências para trabalho em altura.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
35.6.2 63
necessários para as respostas a emergências.
O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
35.6.3 64
necessários para as respostas a emergências.
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de
salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar
35.6.4 65
primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com
a atividade a desempenhar
Os recipientes contendo gases comprimidos utilizados em máquinas
12.7.6 e equipamentos devem permanecer em perfeito estado de 66
conservação
33.2.1 "a" 67
33.2.1 "g" 68
33.2.1 "h" 69
33.2.1 "i" 70
33.2.1 "j" 71
33.4.1 72
33.4.1 "a" 73
33.4.1 "b" identificar, classificar e realizar as análises de risco necessárias nos 74
33.4.1 "c" 5 espaços confinados identificados. 75
33.4.1 "d" 76
33.4.1 "e" 77
33.4.2 78
33.4.3 79
33.5.1 80
33.5.3 81
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem
10.9.1 ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão, conforme 82
dispõe a NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
17.1.2 realizar a análise ergonômica do trabalho 83
174
Treinar todo trabalhador designado para o transporte manual
17.2.3 84
regular de cargas
para facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados
17.2.4 85
meios técnicos apropriados
Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o
17.3.1 posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta 86
posição.
Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as
bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar
17.3.2 87
ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e
devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis
17.3.2. “a” com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao 88
campo de trabalho e com a altura do assento;
17.3.2. “b” ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador 89
17.3.2. “c” borda frontal arredondada; 90
Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos
17.3.3 91
requisitos mínimos de conforto
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados
sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser
17.3.4 92
exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da
perna do trabalhador.
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé,
17.3.5 devem ser colocados assentos para descanso em locais em que 93
possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas
Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho
17.4.1 devem estar adequados às características psicofisiológicas dos 94
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia deve: ser fornecido suporte adequado
17.4.2. “a” para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa 95
postura, visualização e operação, evitando movimentação frequente
do pescoço e fadiga visual
Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia deve: ser utilizado documento de fácil
17.4.2. “b” legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do 96
papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque
ofuscamento
17.4.3. “a” Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados 97
17.4.3. “b” com terminais de vídeo devem observar o seguinte: condições de 98
mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento
17.4.3. “c” 99
à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e
proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; o
teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao
trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
17.4.3. “d” a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados 100
de maneira que as distâncias olho-tela, olho teclado e olho-
documento sejam aproximadamente iguais; serem posicionados em
superfícies de trabalho com altura ajustável.
175
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às
17.5.1 características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do 101
trabalho a ser executado.
17.6.3. “a” Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou 102
17.6.3. “b” dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e 103
inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser
observado o seguinte: todo e qualquer sistema de avaliação de
desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a
17.6.3. “c” saúde dos trabalhadores, devem ser incluídas pausas para 104
descanso; quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de
afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de
produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de
produção vigentes na época anterior ao afastamento.
NR 08 Pintura e Conservação das vigas 105
Devem ser adotadas cores para segurança para advertir sobre os
26.1.1 106
riscos existentes.
As cores utilizadas nos locais de trabalho devem atender ao
26.1.2 107
disposto nas normas técnicas oficiais.
As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados devem
12.7.3 possuir indicação da pressão máxima de trabalho admissível 108
especificada pelo fabricante.
adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com
23.1 109
a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
providenciar para todos os trabalhadores informações sobre
23.1.1. “c” 110
dispositivos de alarme existentes
dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que
23.2 aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com 111
rapidez e segurança, em caso de emergência.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente
23.3 assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a 112
direção da saída.
13.6.1.1 plano de inspeção para as Tubulações 113
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos
13.6.1.2 114
de segurança
As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de
13.6.1.3 115
pressão de operação
13.6.1.4, "a" 116
13.6.1.4, "b" Falta de: especificações, fluxograma, projeto de alteração, relatórios 117
13.6.1.4, "c" de inspeção, nas tubulações. 118
13.6.1.4, "d" 119
13.6.1.5 120
reconstituir os documentos da Tubulação
13.6.1.6 121
13.6.2.1 sem dispositivos de indicação de pressão na tubulação 122
As tubulações de vapor de água e seus acessórios devem ser
13.6.2.2 123
mantidos em boas condições operacionais
13.6.2.3 Sinalizar corretamente as tubulações conforme NR 26 124
176
13.6.3.3 125
13.6.3.4 126
13.6.3.5 127
Inspeção de segurança de tubulações por um Profissional
13.6.3.6 128
Habilitado
13.6.3.9 129
13.6.3.9.1 130
13.6.3.10 131
7.5.1 Adquirir equipamentos de 1° socorros 132
indicar no equipamento num lugar visível, a carga máxima de
11.1.3.2 133
trabalho permitida
Durante o transporte de materiais suspensos, devem ser adotadas
12.9.1 medidas de segurança visando a garantir que não haja pessoas sob 134
a carga.
24.1.7 recomenda-se trocar as torneiras 135
177
39. ANEXOS
39.1 ANEXO I – DIAGRAMA UNIFILAR
178
179
180
181
182
39.2 ANEXO II – PROCEDIMENTO ESPAÇO CONFINADO
OBJETIVO
Estabelecer sistemática de controle, com responsabilidades claras e requisitos
mínimos mandatórios para a identificação de espaços confinados e o reconhecimento,
avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores da empresa que interagem
direta ou indiretamente nestes. Prevenindo a ocorrência de acidentes que possam
comprometer a integridade física de colaboradores ou terceiros em trabalhos no
interior de “espaços confinados”
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE NR 33
DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
Para os propósitos deste procedimento são aplicáveis as definições contidas
na NR 33, complementadas ou reforçadas pelas definições e abreviaturas a seguir:
183
• Procedimento de resgate - procedimento a adotar no caso de
aprisionamento do trabalhador durante a execução de um trabalho no
interior do espaço confinado.
• Permissão de entrada - autorização escrita que é fornecida pelo
empregador, ou seu representante com habilitação legal, para permitir e
controlar a entrada em um espaço confinado, sob condições
previamente estabelecidas.
• Trabalhador autorizado - profissional com conhecimentos,
competências, experiências e capacitação que o torna habilitado e pode
receber autorização do empregador, ou seu representante com
habilitação legal, para entrar num espaço confinado permitido.
• Vigia - trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora
os trabalhadores autorizados que estão realizando as atividades no
espaço confinado.
RESPONSABILIDADES
Todo trabalhador designado para trabalhar em espaço confinado deverá ser
submetido a exames médicos específicos para a função que irá exercer, de acordo
com a NR 07 e a exames que envolvam fatores psicológicos relacionados ao trabalho
em espaço confinado. Após a emissão de ASO e estando o funcionário apto, este
deverá passar por treinamento específico, antes da entrada no espaço confinado.
O Departamento de Segurança do Trabalho é responsável por medir a
concentração de oxigênio, presença ou ausência de misturas explosivas ou gases
tóxicos/inflamável e sua concentração no ambiente confinado no qual será realizado
o trabalho.
O responsável pelo trabalho deverá fiscalizar e exigir a utilização de todos os
equipamentos de proteção, coletivos e individuais, por parte do pessoal sob sua
responsabilidade, em contato com as atividades que envolvam trabalhos em locais
confinados, conforme descrito na Permissão de Entrada em Espaço Confinado.
Os funcionários que estiverem trabalhando em espaço confinado deverão
conhecer os riscos do local, inclusive informações sobre o modo de exposição,
sintomas e consequências.
184
Os trabalhadores que estiverem no interior do espaço confinado são
responsáveis por usar corretamente todos os EPI’s (Equipamento de Proteção
Individual).
O trabalhador que estiver dentro do espaço confinado deverá abandonar o local
de trabalho imediatamente caso receba ordem para isso
METODOLOGIA
Entrada em Espaço Confinado
Para ser considerado como tal é preciso que ocorra a introdução da cabeça ou
tórax, nos limites estabelecidos como espaço confinado ou entrada de corpo inteiro
no espaço confinado ou então a colocação de partes do corpo no interior do espaço
confinado, de tal forma que exista potencial para entrada acidental (queda).
Testes Preliminares
Antes da entrada inicie o teste para verificar a atmosfera no interior do espaço
confinado, posicionando-se externamente ao mesmo, e com o ventilador/exaustor
desligado. Verifique os parâmetros na seguinte ordem:
1º. Teor de Oxigênio;
2º. Vapores e gases inflamáveis (quando aplicável);
3º. Poeira combustível (quando aplicável);
4º. Contaminantes tóxicos (quando aplicável).
Nos espaços confinados com aberturas laterais, deve-se utilizar uma vara de
extensão para a sonda ou mangueira que alcance áreas distantes. Em locais
encharcados é recomendável a colocação de uma boia na sonda ou mangueira para
evitar a sucção de água para o interior do equipamento.
Proibições
Não é permitido fumar no espaço confinado;
É proibido entrar no ambiente confinado portando telefone celular, velas,
fósforos ou isqueiros
187
Os registros dos maçaricos devem ser abertos apenas no momento da
realização da tarefa para evitar incêndio e/ou explosão. Pela mesma razão, eles
devem ser fechados ao se apagar a chama ou ocorrer qualquer outra não prevista.
Objetos necessários à execução do trabalho que conduzam calor, chamas ou
faíscas, devem ser previstos na Permissão de Entrada em Espaços Confinado.
188
O equipamento de resgate deverá ser inspecionado visualmente antes de ser
usado quanto a:
Desgaste, danos, bolor, mofo ou distorção
Tiras com fibras cortadas, quebradas, rasgadas ou raspadas
Peças quebradas em fivelas, ganchos e colchetes de pressão. Verifique o
correto funcionamento das peças
Substitua qualquer equipamento que apresente defeito
189
A Permissão de Entrada em Espaços Confinados é válida somente em cada
entrada, tendo que ser reemitida após este período. É proibido revalidar a Permissão
de Entrada e Trabalho em espaços confinados.
Após o seu encerramento, uma das vias da PET deve ficar arquivada no setor
de segurança do trabalho por, no mínimo, 05 (cinco) anos.
Em caso de registro de acidente do trabalho, em que tenham sido preenchidas
Permissão de Entrada em Espaços Confinados, estas deverão ser arquivadas
juntamente com o Relatório do Acidente por, no mínimo, vinte anos, no departamento
de Segurança do Trabalho.
Todos os registros de treinamento, capacitação e habilidade dos funcionários
aptos para entrada em espaço confinado, assim como os certificados exigidos para
os funcionários responsáveis pelo resgate, deverão ter cópias arquivadas no
prontuário de cada funcionário, e mantidas pelo período mínimo de 20 anos.
Capacitação
Todas as pessoas autorizadas para trabalhos em espaço confinado deverão ter
treinamento para esse tipo de atividade.
O conteúdo mínimo programático e a carga horária do treinamento para
executantes e vigias são definidos pela NR 33 em seus itens 33.3.5.4 e 33.3.5.5, além
de prever também noções básicas para uso de equipamentos portáteis de combate a
incêndio, sendo que deve haver reciclagem anual.
O certificado do treinamento deve ser emitido, no mínimo, em duas vias, sendo
que uma cópia do certificado deve ser entregue ao colaborador e outra cópia deve ser
arquivada na empresa.
Os instrutores devem possuir comprovada proficiência no assunto.
Todo colaborador designado para trabalhos em espaços confinados deverá ser
submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar,
conforme NR-07, incluindo os fatores de risco psicossociais, com a emissão do
respectivo Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), o qual deverá constar a
classificação de “apto” ou “inapto” para o trabalho.
É vedada a designação para trabalho em espaços confinados sem a prévia
capacitação dos colaboradores.
190
Revisão do Procedimento
Este procedimento e a formulário da PET devem ser avaliados no mínimo uma
vez ao ano e revisados sempre que houver alterações dos riscos com participação da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Além da revisão anual deste procedimento, ele também deve ser revisado
quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo:
• Entrada não autorizada num espaço confinado
• Identificação de risco não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho
• Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada
• Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do
espaço confinado
• Solicitação da CIPA ou SESMT
• Identificação de condição de trabalho mais segura
191
Fonte: NR 33
192
40. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
- ASSOCIAÇÂO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023:
elaboração de referências bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002.
193
- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15835 -
Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de segurança
tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição. Rio de
Janeiro, 2010
194
-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7500 -
Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de produtos; Rio de Janeiro, 2001
195