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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 5915-1
Primeira edição
20.02.2013

Válida a partir de
20.03.2013

Chapas e bobinas de aço laminadas a frio


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Parte 1: Requisitos
Sheets and coils of cold rolled steel
Part 1: Requirements

ICS 77.140.50 ISBN 978-85-07-03977-8

Número de referência
ABNT NBR 5915-1:2013
5 páginas

© ABNT 2013
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................1
4.1 Gerais ..................................................................................................................................1
4.1.1 Classificação ......................................................................................................................1
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4.1.2 Acabamento de superfície.................................................................................................2


4.1.3 Ordem de compra ...............................................................................................................2
4.1.4 Marcação, identificação e embalagem .............................................................................3
4.2 Específicos .........................................................................................................................3
4.2.1 Fabricação ..........................................................................................................................3
4.2.2 Composição química .........................................................................................................4
4.2.3 Soldabilidade ......................................................................................................................4
4.2.4 Defeitos estruturais............................................................................................................4
4.2.5 Envelhecimento ..................................................................................................................5
4.2.6 Tolerâncias ..........................................................................................................................5
5 Inspeção e recebimento ....................................................................................................5
6 Métodos de ensaio .............................................................................................................5
7 Aceitação e rejeição ...........................................................................................................5

Tabelas
Tabela 1 – Acabamento superficial ....................................................................................................2
Tabela 2 – Variação permissível para análise química do produto .................................................4
Tabela 3 – Deformação para determinação dos valores de anisotropia plástica e do expoente
de encruamento..................................................................................................................5

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ABNT NBR 5915-1:2013

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 5915-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02), pela
Comissão de Estudo de Produtos Planos (CE-28:000.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 06, de 05.06.2012 a 03.08.2012, com o número de Projeto 28:000.03-012/01.

Esta parte da ABNT NBR 5915, em conjunto com ABNT NBR 5915-2, ABNT NBR 5915-3,
ABNT NBR 5915-4, ABNT NBR 5915-5 e ABNT NBR 5915-6 cancela e substitui a ABNT NBR 5915:2008.

A ABNT NBR 5915, sob o título geral “Chapas e bobinas de aço laminadas a frio”, tem previsão
de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Chapas e bobinas de aço laminadas a frio: Requisitos;

— Parte 2: Aços para estampagem;

— Parte 3: Aços isotrópicos e estruturais de extra baixo carbono;

— Parte 4: Aços endurecíveis em estufa;

— Parte 5: Aços refosforados;

— Parte 6: Aços microligados.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the conditions for the manufacture and supply of rolled steel products with
thicknesses equal to or less than 3.00 mm, in the form of plates and coils

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Chapas e bobinas de aço laminadas a frio


Parte 1: Requisitos

1 Escopo
Esta Norma estabelece as condições para a fabricação e o fornecimento de produtos laminados com
espessuras iguais ou inferiores a 3,00 mm, na forma de chapas e bobinas.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5903, Produtos planos laminados de aço – Terminologia

ABNT NBR 6215, Produtos siderúrgicos – Terminologia

ABNT NBR 6364, Defeitos de superfície, forma e dimensões em produtos laminados planos de aço
não revestidos

ABNT NBR 8268, Produto plano laminado de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência –
Embalagem – Padronização

ABNT NBR 11888, Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e aço de baixa liga e alta
resistência – Requisitos gerais

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se as definições da ABNTNBR 5903, ABNT NBR 6215,
ABNT NBR 6364.

4 Requisitos
4.1 Gerais

Os requisitos gerais para encomenda, fabricação, tolerâncias dimensionais e de forma a que devem
obedecer as bobinas e chapas laminadas a frio estão estabelecidos na ABNT NBR 11888.

4.1.1 Classificação

Os produtos produzidos segundo esta Norma classificam-se em diversos grupos e graus. Os grupos
estão assim distribuídos, conforme sua aplicação:

a) Aços para estampagem (parte 2)

b) Aços isotrópicos e estruturais de extrabaixo carbono (parte 3)

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c) Aços endurecíveis em estufa (parte 4)

d) Aços refosforados (parte 5)

e) Aços microligados (parte 6)

4.1.2 Acabamento de superfície

4.1.2.1 As bobinas e chapas finas produzidas de acordo com esta Norma podem ser fornecidas com
acabamento superficial brilhante, fosco ou áspero, conforme indicado na Tabela 1.
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4.1.2.2 Podem ser solicitadas limitações mais restritas do que as indicadas na Tabela 1, em particu-
lar para o acabamento fosco, onde a faixa especificada não pode ser menor que 0,8 mm Ra.

Tabela 1 – Acabamento superficial

Rugosidade
Tipo de superficial
Denominação Usos mais frequentes
acabamento (Ra)
μm
adequado para revestimentos eletro-
Brilhante BR ≤ 0,6 líticos ou superfícies que requeiram
brilho
Fosco FS 0,6 < Ra ≤ 1,5 adequado para pinturas e usos gerais
Áspero AS 1,5 < Ra ≤ 3,0 indicado para usos especiais

4.1.2.3 Quando acordado entre produtor e consumidor, para os produtos destinados à fabricação
de painéis expostos, deve ser considerada a relação entre a rugosidade (Ra) e a densidade de picos
(DP, picos por centímetro), conforme a equação a seguir:

DP = 82,15 × Ra – 40,94

4.1.2.4 As bobinas e chapas não revestidas produzidas segundo esta Norma estão adequadas para
receber tratamento superficial como pintura e revestimento anticorrosivo metálico por eletrodeposição.

4.1.3 Ordem de compra

Por ocasião da encomenda do material, o seguinte deve ser indicado na ordem de compra:

a) a forma de entrega (bobinas ou chapas), bem como as limitações dimensionais e de massa por
bobina ou fardo de chapas;

b) a quantidade pedida, em quilogramas ou toneladas;

c) as dimensões nominais: espessura, largura e comprimento (no caso de chapas), em milímetros;

d) o número desta Norma e o ano de sua publicação;

e) a designação do aço (ver Seções 2 a 6);

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f) a qualidade superficial;

g) as tolerâncias dimensionais (normais ou restritas), de forma e outros requisitos, de acordo com


a ABNT NBR 11888;

h) o diâmetro interno, quando em bobinas;

i) o tipo de embalagem;

j) o uso ou aplicação final do produto;


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k) a necessidade do certificado de composição química do aço, propriedades mecânicas


e revestimento;

l) o local e a forma de entrega dos produtos;

m) outros requisitos especiais, se necessário.

4.1.4 Marcação, identificação e embalagem

4.1.4.1 Além do estabelecido pelas disposições legais vigentes, cada fardo ou cada bobina deve
ostentar marcas indeléveis ou um cartão resistente ao manuseio afixado na embalagem, contendo
no mínimo as seguintes indicações:

a) marca registrada, ou nome e sobrenome, ou a razão social do fabricante ou responsável pela


comercialização do produto (representante, distribuidor, vendedor, importador e outros);

b) número de identificação do fardo ou bobina;

c) dimensões nominais espessura, largura e comprimento (no caso de chapas), em milímetros;

d) designação do produto, conforme as alíneas de 4.1.3;

e) número da ordem de venda;

f) massa líquida do fardo ou bobina, em quilogramas.

4.1.4.2 Marcações e identificações especiais devem ser estabelecidas na ordem de compra.

4.1.4.3 O tipo de embalagem deve ser acordado entre produtor e consumidor, tendo-se como refe-
rência a ABNT NBR 8268.

4.2 Específicos

4.2.1 Fabricação

4.2.1.1 Os processos de fabricação do aço e do produto ficam a critério do fabricante.

4.2.1.2 O fornecimento com garantia de propriedades mecânicas implica expressamente o atendi-


mento às características mecânicas correspondentes, previstas nesta Norma.

4.2.1.3 O fornecimento com garantia de conformação da peça implica expressamente o atendimento


à conformabilidade de determinadas peças, com uma porcentagem máxima de refugo estabelecida
no pedido de compra, após análise técnica conjunta. Esta análise técnica detalha o tipo de peça, sua

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aplicação, processo de fabricação e certas condições particulares, por exemplo, se é peça exposta
ou não.

NOTA 1 Consideram-se refugo as peças com defeitos caracterizadamente oriundos do material (ruptura,
linhas de distensão, casca de laranja, esfoliação e outros), que se evidenciem após a operação de conformação.

NOTA 2 O fornecimento feito com garantia de conformação de peça dispensa o atendimento


às características mecânicas previstas nesta Norma.

4.2.2 Composição química


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4.2.2.1 Os limites de composição química de análise de corrida são dados nas condições específi-
cas de cada tipo de aço. Os métodos de ensaio são estabelecidos na ABNT NBR 11888.

4.2.2.2 Nos casos em que é efetuada a análise confirmatória dos produtos, as variações admitidas
em relação à análise química de corrida são dadas na Tabela 2.

Tabela 2 – Variação permissível para análise química do produto

Variação máxima admissível em relação à análise química de corrida


Elemento
%

Ca 0,03

Mn b 0,03

Pc 0,005

S 0,005

Si 0,03

Ti 0,010

Nb 0,010

a para teores de carbono inferiores a 0,02 %, a variação máxima admitida é de 0,005 %.


b para teores de manganês superiores a 1,00 %, a variação máxima admitida é de 0,10 %.
c para aços com teor de fósforo acima de 0,050 %, a variação máxima admitida é de 0,010 %.

4.2.3 Soldabilidade

Os materiais produzidos segundo esta Norma são próprios para soldar, utilizando métodos
e procedimentos adequados a cada tipo de operação de solda e de aço.

4.2.4 Defeitos estruturais

Os eventuais defeitos estruturais gerados durante os processos de aciaria, laminação ou tratamento


térmico, tais como inclusões, grão não recristalizado, tamanho de grão ferrítico inadequado ou outros
defeitos, não podem afetar as características mecânicas nem a aptidão do material para a aplicação.

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4.2.5 Envelhecimento

4.2.5.1 Os produtos laminados a frio estão sujeitos ao fenômeno de envelhecimento, que se mani-
festa por aumento da dureza e do limite de escoamento, e diminuição no alongamento e na profundi-
dade de embutimento, prejudicando a conformabilidade do material e, predispondo ao aparecimento
de linhas de distensão.

4.2.5.2 O envelhecimento é fortemente afetado pelo tempo e temperatura a que as chapas e bobinas
são submetidos durante o transporte e armazenamento até o momento do processo de conformação.

4.2.5.3 As propriedades mecânicas indicadas nesta Norma não podem ultrapassar os limites espe-
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cificados para cada aço, nem apresentar imperfeições causadas pelo envelhecimento, que impossi-
bilitem sua aplicação, por um período de tempo que depende do tipo de aço, e que está definido nas
condições específicas de cada um.

4.2.6 Tolerâncias

As dimensões e as tolerâncias dimensionais e de forma das bobinas e chapas devem atender


ao estabelecido na ABNT NBR 11888.

5 Inspeção e recebimento
Os requisitos relacionados à inspeção e o recebimento devem obedecer às especificações da
ABNT NBR 11888.

6 Métodos de ensaio
6.1 As exigências relacionadas com os métodos de ensaio devem obedecer às especificações das
ABNT NBR 8164 e ABNT NBR 11888.

O ensaio para determinação do valor da anisotropia plástica e do expoente de encruamento deve ser
realizado com deformação menor que o alongamento uniforme do material, conforme a Tabela 3.

Tabela 3 – Deformação para determinação dos valores de anisotropia plástica e do expoente


de encruamento

Deformação para cálculo Intervalo para cálculo do


Alongamento uniforme
da anisotropia expoente de encruamento
%
% %
≥ 20 18 10 a 18
< 20 15 10 a 15

6.2 Para a medição do expoente de encruamento, devem ser definidos no mínimo cinco pontos com-
preendidos entre os limites de escoamento e de resistência máxima (região de deformação uniforme),
mas que não coincidam com estes limites.

7 Aceitação e rejeição
As condições para aceitação ou rejeição destes materiais estão definidas na ABNT NBR 11888.

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