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Conteúdos
Vídeos 15 a 23;
Textos 1 a 6;
Quadros esquemáticos;
Orientações
As respostas podem ser redigidas logo abaixo de cada uma das questões;
Procure responder com suas palavras, evitando a cópia de trechos dos textos
indicados;
Plágios/cópias de qualquer natureza serão desconsiderados e a questão será
anulada;
Desenvolva as respostas com as dimensões que julgar mais adequadas;
A correção vai considerar as possibilidades de acerto parcial ou acerto total;
As questões têm valor total de 5,0 pontos;
Ao terminar, salve o arquivo em formato “word” ou “open office” e envie para o e-mail
affonso.aquiles@escola.pr.gov.br
Prazo máximo: 04 de dezembro de 2020 as 23:59.
NOME: Isabella Beatriz de Sousa
SÉRIE: 2°ano
TURMA: H
QUESTÕES
3) Leia o trecho abaixo, retirado de uma obra clássica do antropólogo Pierre Clastres:
“A verdadeira pergunta que se deve formular é a seguinte: a economia dessas sociedades é realmente
uma economia de subsistência? Precisando o sentido das expressões: se por economia de subsistência
não nos contentamos em entender economia sem mercado e sem excedentes, então com efeito se
afirma que esse tipo de economia permite à sociedade que ele funda tão somente subsistir, afirma-se
que essa sociedade mobiliza permanentemente a totalidade de suas forças primitivas para fornecer a
seus membros o mínimo necessário à subsistência”.
a) Tendo em vista a compreensão do trecho acima e as discussões realizadas em sala, discuta por
que não se pode falar, segundo Clastres, que a economia das sociedades indígenas seja, de fato,
de subsistência. (1,0)
Em primeiro momento, existe o preconceito com as sociedades indígenas e seu modo de produção,
pois se não existe uma economia de mercado, logo pensa-se que subsistem. Entretanto, para Clastres
a economia dos indígenas não é de subsistência, porque todos possuíam uma boa saúde, numerosas
crianças, uma bela aparência dos adultos e uma abundância de alimentos variados. E além disso, não
dedicavam-se muito para o trabalho, e essas características, não se assemelham com uma economia
de subsistência.
4) No carnaval de 1984, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Em Cima da Hora, agremiação
carnavalesca do Rio de Janeiro, apresentou na avenida um dos grandes sambas de enredo de todos
os tempos. Abaixo seguem alguns trechos da obra de Guará e Jorginho das Rosas que, com uma
narrativa poética, descrevem o cotidiano de um trabalhador da periferia do Rio de Janeiro a
caminho do trabalho e os personagens encontrados no transporte público precário da cidade
grande:
a) No trecho "Não é mole não (...) almejar a regalia e o progresso da nação", entendido a partir
da perspectiva do trabalhador, discuta como é possível explicar que o produtor das riquezas não
tenha acesso a ela. (1,0)
Porque o burguês fica com a maior parte lucrativa, dando somente um salário mínimo para o
trabalhador. Porém, com as despesas, contas para pagar, comidas para comprar, sobra pouco
dinheiro e então, não possui acesso às riquezas.
b) No trecho “Olhando a menina de laços de fita / Batucando na marmita / Pra não ver o tempo
passar / Esquecendo da tristeza quando o trem avariar" , é possível compreender os efeitos,
sobre a subjetividade do trabalhador, de qual característica do trabalho no capitalismo? (1,0)
É possível perceber a alienação e o trabalho alienado, típico do capitalismo, no qual está alienando o
indivíduo à sua própria natureza, gerando tristeza e a falta de sentido em realizar o trabalho.