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SEMESTRE
PÚBLICAS
~ 2º SEMESTRE, 1º TESTE ~
O Estado:
O Estado é um agente económico omnipresente, ou seja, está ao mesmo tempo
em toda a parte - está presente em várias áreas: no âmbito da habitação, o
Estado promove a existência de habitações sociais e concede subsídios para
ajudar com o pagamento da renda. Para além deste subsídio, há outros, como o
subsídio de desemprego; o Estado também fornece bolsas de estudo. O Estado
está presente nos impostos, na compra de um serviço – por exemplo, quando
vamos a uma pastelaria e compramos um produto qualquer, como um bolo ou
um café. O Estado intervém a dois níveis: a nível de receita, ao acumular e
angariar impostos, e a nível de despesa, quando aplica essa receita.
No entanto, estes dois objetivos não são tão importantes como os dois primeiros
(equidade e eficiência), pois são esses primeiros, mais do que qualquer outros,
que ajudarão o Estado a maximizar o bem-estar geral.
O Estado intervém quando os seus objetivos não estão a ser cumpridos. Com
esta questão surge também o conceito de ‘’Falhas de Mercado’’ – as falhas de
mercado são o principal motivo para que haja uma intervenção estatal. Os
mercados, muitas das vezes, não são eficientes e para além de não serem
eficientes, também não são equitativos – a falta de eficiência dá, quase sempre,
origem a uma falta de equidade.
Há seis falhas de mercado:
➢ Bens públicos impuros são bens que apenas cumprem uma das
características do bens puros: pode ser não rival e possível de
excluir ou impossível de excluir e ser rival.
➢ Um exemplo de um bem público impuro não rival mas com
possibilidade de exclusão: as autoestradas não são rivais, mas podem
ser excluídas graças ao aumento dos preços. Em situação de
concorrência perfeita, de maximização, o preço = CM = 0, mas os
custos fixo levam a cobrar uma portagem. Assim ocorrem duas falhas
para bens públicos impuros:
Conceitos-chave:
Quando temos uma situação monopolísticas não estamos bem então o estado
deve tentar promover a concorrência neste mercado. No oligopólio acontece o
mesmo. Se não dá para promover a concorrência então o Estado deve regular
estes mercados.
Monopólio Natural:
Nível de concorrência:
Patentes:
O Estado deve intervir seja uma externalidade positiva (incentivar esse tipo de
atividades; apoiar, subsidiar) ou negativa (limitar esse tipo de atividades;
penalizar, multar).
Para passarmos de EP para ES, uma das soluções é introduzir uma taxa, um
imposto Pigouviano (o Estado penaliza a produção).
Soluções privadas:
• A negociação é muito utilizada para resolver problemas de
externalidades.
• Licenças – que são direito de propriedade. São típicas das
externalidades vinculadas a recursos comuns.
• Internalizações – um exemplo é colocar todas as fábricas
poluentes num polo de forma que as empresas se prejudiquem
unicamente umas às outras. Vigora a ideia de que não pago por
gerar externalidades porque também não cobro por receber as
externalidades.
Outro exemplo é o condomínio privado – sendo esta uma
externalidade positiva.
• O sistema judicial é uma solução quando há grandes catástrofes
(nos Estados Unidos por exemplo).
Soluções públicas:
• Soluções baseadas no mercado:
✓ Impostos (por cada unidade produzida; são muito fáceis de
controlar; para alterar comportamentos) e Multas (valor
agregado, para alterar comportamentos futuros).
✓ Subsídios (para reduzir a poluição).
✓ Autorizações transferíveis (empresas com acesso a licenças
para poluir; tem a ver com os direitos de poluição – dar
incentivos para reduzir os níveis de poluição).
• Soluções baseadas na regulação direta:
✓ Regulação dos inputs (o Estado pode regular, por exemplo,
os componentes do combustível);
✓ Regulação dos outputs (o Estado define a quantidade de
gramas de CO2 que o combustível pode emitir).
A falta de investimento por parte dos privados após as evoluções obtidas com a
Revolução Industrial e a necessidade de infraestruturas (como a conclusão dos
caminhos de ferro) levaram a que o Estado interviesse.
A despesa pública apresenta uma resistência muito grande, é difícil que desça.
Contudo, o seu aumento é muito frequente. À medida que o rendimento (PIB)
aumenta, a despesa pública aumenta mais que proporcionalmente (a sua
elasticidade é > 1) – a despesa pública é elástica em relação ao rendimento, pois
as variações percentuais da despesa pública são maiores do que as variações
percentuais de rendimento.
Realidades da despesa:
1. Consumos
a. Diminui o ativo líquido do Estado
b. Não gera riqueza nova e é incontornável
c. Despesas de funcionamento
2. Transferências
a. Internas: entre níveis de Estado e para apoiar o setor privado social ou
cooperativo
b. Externas: para organismos que Portugal esteja vinculado
3. Investimento:
a. Aumento de bens duradouros gera despesa, diminuindo o ativo líquido
do Estado (investimento em infraestrutura).
Receita Pública:
A receita pública é a soma de dinheiro ou recurso equivalente, cujo
beneficiário é o Estado ou outra entidade pública administrativa, que tem como
principal finalidade satisfazer necessidades financeiras e outros fins públicos
(cobrir necessidades coletivas e escolhas públicas).
Eficácia e tributação:
Nota: O problema é que a introdução de um imposto por parte do Estado faz com
que haja uma redistribuição do bem-estar social e dá origem a uma perda de
eficiência.
Impostos: