PLANO MUNICIPAL
ESTRATÉGICO E OPERACIONAL
DE VACINAÇÃO CONTRA
COVID-19
JANEIRO, 2021.
FÁBIO CORREA DE OLIVEIRA
PREFEITO MUNICIPAL
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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SRAG Síndrome Respiratória Aguda Grave
SRP Sistema de Registro de Preço
SUS Sistema Único de Saúde
SVS Subsecretaria de Vigilância em Saúde
UBS Unidade Básica de Saúde
VEAPV Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-
Vacinação
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................7
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................8
2. ESFERAS ENVOLVIDAS NA ATENÇÃO À SAÚDE................................8
3. OBJETIVOS DO PLANO DE VACINAÇÃO............................................11
3.1. Objetivo geral..........................................................................................11
3.2. Objetivos específicos..............................................................................11
4. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE FEDERATIVA................................12
4.1. Distribuição da População ......................................................................12
5. SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 NO MUNDO, BRASIL E
CIDADE OCIDENTAL ...........................................................................13
6. VACINAS COVID-19 ............................................................................13
6.1. Cenário das Vacinas contra a COVID-19 em estudo no Mundo ............13
6.2. Situação Epidemiológica da COVID-19 em Cidade Ocidental ..........14
6.3. Imunização na Cidade Ocidental ...........................................................14
6.4. Esquema Vacinal ...................................................................................15
6.5. Ações pactuadas em reunião da comissão bipartite no dia 11 de janeiro
de 2021 ..................................................................................................16
7. REDE DE FRIO ......................................................................................16
8. POPULAÇÃO ALVO ..............................................................................17
8.1. Recusa vacinal ..............................................................................20
9. OBJETIVO DA VACINAÇÃO ................................................................21
9.1. Geral ......................................................................................................21
9.2. Específicos .............................................................................................21
10. FARMACOVIGILÂNCIA .........................................................................21
10.1. Precauções e Contraindicações à administração da vacina ................22
12. REGISTRO DAS DOSES APLICADAS DURANTE A CAMPANHA
NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 ............................23
13. OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 .......24
13.1. Gestão Estratégica .................................................................................25
13.2. Capacitações para a operacionalização da vacinação ..........................26
14. COMUNICAÇÃO ....................................................................................26
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REFERÊNCIAS ................................................................................................27
ANEXO I. Descrição dos grupos prioritários e recomendações para
vacinação..........................................................................................................28
ANEXO II. Termo de Recusa de Imunização....................................................32
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APRESENTAÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
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É objetivo do SUS a assistência às pessoas por intermédio da
integração das ações assistenciais e das atividades preventivas. O SUS possui
uma lógica descentralizada, o que determina aumento das responsabilidades
dos gestores locais e da sociedade para a garantia da universalidade,
integralidade e equidade na atenção à saúde da população. Cada território
possui peculiaridades geográficas e populacionais, justificando a
responsabilidade dos municípios na pactuação de trocas e reciprocidades entre
eles, de maneira a proporcionar à população estrutura suficiente ao
atendimento de suas demandas.
A vigilância em saúde, como parte integrante do SUS, resgata um
conceito ampliado da visão de saúde, na qual se trata a saúde não somente
como a ausência de doença, mas inclusive a garantia do bem-estar
biopsicossocial, colocando a população como produtora de saúde e não como
objeto de atuação dos profissionais de saúde. A vigilância, nesse sentido, é um
modelo assistencial, tendo como principais características: atuação nas
diversas fases do processo saúde-doença, sendo potencialidades, ainda que
não explícitas, o monitoramento de vida e saúde; a reorientação dos serviços
de saúde na superação das desigualdades de cobertura, acesso e qualidade;
e, o controle social da informação em saúde. São inegáveis os avanços da
descentralização das ações da Vigilância em Saúde (VS) e da organização da
Atenção Primária à Saúde (APS) na última década no país.
A integralidade, entre outros, deve articular as ações: de promoção e
prevenção da saúde; do controle dos agravos; de vigilância em saúde; e, do
tratamento e da manutenção da saúde. Para isso, os sistemas devem se
organizar numa base territorial para a prática da vigilância, de maneira a eleger
prioridades das necessidades mapeadas. Integrar implica discutir ações a partir
da realidade territorial local, planejando e programando as prioridades sob a
ótica da qualidade de vida. Planejar e programar requer a aplicação dos
sistemas de informação de saúde, pois são eles que de forma ágil
compartilham as informações de saúde, viabilizando embasamento para
tomadas de decisões no controle da doença, nas ações de promoção, proteção
e recuperação da saúde.
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A Vigilância em Saúde atua com importante papel na secretaria de
saúde, sua política definida impacta diretamente na redução, eliminação e
erradicação de doenças por meio das vacinas que são oferecidas nas salas de
vacina mantidas pelo SUS e por meio de vigilância. As salas de vacinas
viabilizam a administração dos imunobiológicos promovendo, prevenindo e
protegendo a saúde da população.
Segundo a Organização Pan-americana de Saúde, a imunização é uma
das intervenções de saúde mais custo efetivas implementadas no curso da
história. A vacinação é responsável pelo controle e erradicação de diversas
doenças, colaborando para a redução da morbimortalidade, principalmente
entre as crianças.
A APS é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com
o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na
situação de saúde das coletividades. Trata-se da principal porta de entrada do
SUS e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção do SUS,
devendo se orientar pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da
continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da
humanização e da equidade. Isso significa dizer que a APS funciona como um
filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais
simples aos mais complexos.
A Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de
descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das
pessoas. A Atenção primária se organiza principalmente na forma da Estratégia
de Saúde da Família (ESF), que congrega serviços, dentre eles, o de
imunização. São milhares de profissionais técnicos de enfermagem,
enfermeiros e da equipe multiprofissional envolvidos em ações de imunização
de segunda a sábado nas salas públicas de vacinação em toda a cidade.
Nas salas de vacina, são oferecidas pelo Programa Nacional de
Imunização (PNI) mais de 20 imunizantes, que contemplam proteção contra
dezenas de vírus e bactérias, por meio de vacinas que protegem contra
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doenças transmissíveis, desde o início da infância até a mais tenra idade. As
ações de vacinação ocorrem preferencialmente nas Unidades Básicas de
Saúde (UBS), mas podem desde que haja a observância dos dispositivos de
segurança e controle sanitário, ocorrer em domicílio, creches, escolas,
instituições de longa permanência, abrigos, unidades prisionais e de
adolescentes em conflito com a lei, podendo ainda ocorrer em qualquer espaço
público de interesse para as ações de vacinação prioritárias.
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4. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE FEDERATIVA.
Subdivisão
Zona urbana
A zona urbana de Cidade Ocidental é composta pelo centro que se
encontra divido em Super Quadras: SQ 01, SQ 02 (Vila Militar), SQ 03, SQ 04,
SQ 05,SQ 06, SQ 07, SQ 08, SQ 09, SQ 10, SQ 11, SQ 12, SQ 13, SQ 14, SQ
15, SQ 16, SQ 17, SQ 18, SQ 19, SQ 20 (Área Verde), SQ 21, SQ 22, SQ 23,
SQ 24 e por bairros: Ocidental Park, Parque Nápolis, Parque Nova Friburgo,
Recreio Mossoró,Parque Araguari, Parque Estrela D'alva 4, Residencial
Morada das Garças, Residencial São Mateus, Colina Verde, Residencial Dom
Bosco, Residencial Marisa, Tapera Flórida, Jardim Edite, Parque das Américas,
Quintas Itapuã, Setor de Mansões Suleste e Jardim ABC, Condomínio Damha,
Condomínio Alphaville e o condomínio Vila Suíça localizado no bairro Parque
do Distrito.
Zona rural
A zona rural do município de Cidade Ocidental é extensa e até mesmo
desconhecida por grande parte da população urbana. Essa área faz divisa com
o Distrito Federal e com os municípios goianos de Luziânia e Cristalina.
Compõem a zona rural ocidentalense as seguintes áreas: Garapa, Ferraz,
Chácaras Regina, Água Quente, Povoado Quilombola Mesquita e Mata da
Fartura. O Povoado Mesquita foi recentemente reconhecido pelo Governo
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Federal como área remanescente de quilombo, onde dedicam-se à fabricação
de marmelada e aguardente.
6. VACINAS COVID-19
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vem gerando grande expectativa na população mundial, com inúmeros países,
empresas, instituições de pesquisa e cientistas globalmente envolvidos no
desenvolvimento de vacinas candidatas em uma escala e velocidade sem
precedentes.
Em 21 de janeiro de 2020, antes mesmo que a epidemia tivesse sido
notada em outras partes do mundo, pesquisadores na China publicaram a
sequência do genoma do novo coronavírus. Começava então a corrida por uma
vacina.
A primeira candidata começou os testes em humanos em 16 de março
de 2020. A ela se juntaram outros cerca de 200 projetos que estão sendo
acompanhados pela OMS.
Normalmente leva anos para testar, produzir e implantar vacinas. A
vacina mais rápida a ser trazida dos testes clínicos para o mercado, contra a
caxumba, demorou quatro anos na década de 1960. Os cientistas que
trabalham com as vacinas contra o coronavírus esperam entregar uma dentro
de 12 a 18 meses e a OMS espera lançar 2 bilhões de doses de uma futura
vacina até o final de 2021.
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Saúde. A orientação técnica dos serviços de imunização segue as normas
técnicas previstas pelo PNI do MS.
Atualmente são 19 UBS, sendo que em todas elas há serviço de
vacinação. Porém, conforme ações pactuadas em reunião da comissão
bipartite no dia 11 de janeiro de 2021 serão apenas 3 salas de vacinas para a
vacinação de COVID-19. Ao todo são mais de 46 profissionais envolvidos em
ações de vacinação em todo o município.
As salas de vacina estarão abertas de 8 h às 20 horas de segunda feira
a sexta feira, sábado e domingo de 8h às 14 horas nos seguintes locais:
UBSF SQ 19
UBSF JARDIM ABC
UBSF ARAGUARI
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FAIXA ESQUEMA VIA DE
VACINA PLATAFORMA CONSERVAÇÃO
ETÁRIA VACINAL ADMINISTRAÇÃO
Maior ou 2 doses
Coronavac Inativada igual a 18 Intervalo mínimo IM 2º a 8º C
anos de 14 a 28 dias
2 doses de
Maior ou
0,5 ml cada, com
AstraZeneca Inativada igual a 18 IM 2º a 8º C
intervalo de 12
anos
semanas
7. REDE DE FRIO
8. POPULAÇÃO ALVO
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doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos
transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade
grau III);
Trabalhadores da educação;
Pessoas com deficiência permanente severa;
Membros das forças de segurança e salvamento;
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
Trabalhadores do transporte coletivo;
Transportadores rodoviários de carga;
População privada de liberdade.
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Trabalhadores de educação 797
Trabalhadores de transporte coletivo 340
*Fonte: dados disponibilizados pelo ICS. Estimativa dos demais grupos encontra-se em revisão
e será atualizado.
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Diabetes mellitus; hipertensão arterial grave; doença
pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças
3ª fase cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos
transplantados de órgão sólido; anemia falciforme;
câncer; obesidade grave (IMC ≥ 40).
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9. OBJETIVO DA VACINAÇÃO
9.1. Geral
9.2. Específicos
10. FARMACOVIGILÂNCIA
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provocar o EAPV, com número de lote e fabricante, visando a qualidade das
informações e a possível oferta de diferentes vacinas. Os eventos adversos
graves, a notificação deverá ser feita e horas, conforme portaria nº 264, de 17
de fevereiro de 2020 (BRASIL, 2020).
A Notificação e Investigação de EAPV deverão ser realizadas no e-SUS
notifica, sendo a única via de entrada de dados, já acordado entre a ANVISA e
a CGPNI.
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A presença de sintomatologia prolongada não é contraindicação para o
recebimento da vacina, caso haja alguma evidência de piora clínica,
deve ser considerado o adiamento da vacinação.
Pessoas menores de 18 anos de idade (o limite de faixa etária pode
variar para cada vacina de acordo com a bula);
Gestantes;
Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática
confirmada a uma dose anterior de uma Vacina COVID-19;
Pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a
qualquer componente da(s) vacina(s).
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interoperabilidade de Sistemas de Informação e integração com a Rede
Nacional de Dados em Saúde - RNDS (BRASIL, 2020).
O cidadão do grupo prioritário elegível poderá utilizar o QR-Code do
aplicativo Conecte-SUS para facilitar a sua identificação para vacinar. Caso
não tenha, o profissional de saúde buscará no SI-PNI através do Cadastro de
Pessoa Física (CPF) ou Cartão Nacional de Saúde (CNS) para busca na base
nacional de imunização (BRASIL, 2020).
O cidadão que faz parte dos grupos prioritários para vacinação será
identificado automaticamente através de base de dados integradas com o
SIPNI e o Conecte-SUS. A vacina não será negada, caso o cidadão comprove
que integra em algum grupo prioritário (BRASIL, 2020).
A Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, RDC n° 197/2017 refere que todo serviço de vacinação possui
obrigatoriedade na informação dos dados ao ente federal, por meio do sistema
de informação definido pela CGPNI ou um sistema próprio que interopere com
ele. Bem como a Resolução Estadual nº 37, de 08 de setembro de 2020 que
dispõe sobre o Regulamento Técnico para o licenciamento, cadastramento e
funcionamento dos serviços de vacinação humana no Estado de Goiás.
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outros fatores, como dados demográficos e a disponibilidade de vacinas e
insumos.
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13.2. Capacitações para a operacionalização da vacinação
14. COMUNICAÇÃO
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REFERÊNCIAS
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Anexo II. Termo de Recusa de Imunização.
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