ESQUIZOFRENIA
Portaria SAS/MS nº 364, de 9 de abril de 2013.
nova busca foi realizada no Medline/Pubmed, a partir de 6 de setembro de 2011, utilizando-se os mesmos
termos e limitando-se para meta-análises, o que resultou em 27 estudos. Destes, 15 foram excluídos e 12
acrescentados à revisão, sendo 9 artigos novos e 3 atualizações, totalizando 169.
Também foram utilizados livros-texto da área, o International Psychopharmacology Algorithm Project
(IPAP) e UpToDate, versão 19.2.
2 INTRODUÇÃO
A esquizofrenia e os denominados transtornos esquizofrênicos constituem um grupo de distúrbios
mentais graves, sem sintomas patognomônicos, mas caracterizados por distorções do pensamento e da
percepção, por inadequação e embotamento do afeto sem prejuízo da capacidade intelectual (embora ao
longo do tempo possam aparecer prejuízos cognitivos). Seu curso é variável, aproximadamente 30% dos
casos apresentam recuperação completa ou quase completa, cerca de 30% com remissão incompleta e
prejuízo parcial de funcionamento e cerca de 30% com deterioração importante e persistente da capacidade
ou sinais de um grupo de maior hierarquia, ou pelo menos dois dos sinais e sintomas de um grupo de
pensamentos e ações, de forma muitas vezes bizarras. Aspectos periféricos e irrelevantes de conceitos são
Consultores: Rafael Henriques Candiago, Paulo Silva Belmonte de Abreu, Bárbara Corrêa Krug,
Candice Beatriz Treter Gonçalves, Karine Medeiros Amaral, Roberto Eduardo Schneiders, Ivan Ricardo
Zimmermann e Mileine Mosca
Editores: Paulo Dornelles Picon, Maria Inez Pordeus Gadelha e Rodrigo Fernandes Alexandre
321
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
conjugados com aspectos centrais. O paciente pode exibir um pensamento vago, elíptico e obscuro, acreditando
com ele. Pode haver a sensação de interrupção do curso do pensamento e a sensação de que as ideias são
Brasil, foram encontradas prevalências de 0,3%-2,4% da população para psicose em geral em um estudo de
1992 realizado em três capitais brasileiras (8). Em São Paulo, em 2002, um estudo encontrou uma prevalência
de 0,8% em 12 meses para psicoses não afetivas (9). Em relação à carga global das doenças, esses transtornos
são responsáveis por 1,1% dos AVAIs (anos de vida ajustados para incapacidade) e por 2,8% dos AVIs (anos
em internações hospitalares no ano de 2000, mas apresentou uma tendência a diminuição com a realização das
reformas na assistência psiquiátrica realizadas na última década, chegando a cerca de 20%, em 2004 (11).
data de desenvolvimentos distintos entre si (12), razão pela qual os medicamentos serão citados nominalmente.
eletroconvulsoterapia (ECT (13-15)) seja a estimulação magnética transcraniana (EMT), como opção de
tratamento para alucinações auditivas refratárias aos medicamentos (16-19) - ou tratamentos psicossociais,
que incluem terapia cognitivo-comportamental e terapia familiar sistêmica (20). Entretanto, o tratamento da
esquizofrenia neste Protocolo refere-se apenas à terapia medicamentosa.
dos casos.
4 D IAGNÓSTICO
critérios gerais que precisam ser atendidos, sendo o primeiro deles a presença de sintomas, e o segundo, a
exclusão de determinadas condições.
322
Esquizofrenia
Desta maneira, os sintomas dos critérios G1 devem ser preenchidos juntamente com a exclusão de
No G1, pelo menos uma das síndromes, sintomas e sinais listados em 1 ou pelo menos dois
grupos dos sintomas e sinais listados em 2 devem estar presentes pela maior parte do tempo durante
dos dias).
1) Sintomas de maior hierarquia:
eco, inserção, roubo ou irradiação de pensamento;
delirante;
parciais), sem conteúdo afetivo claro ou quando acompanhadas por ideias superestimadas
persistentes;
neologismos, interceptações ou interpolações no curso do pensamento, resultando em
discurso incoerente ou irrelevante;
misto, os critérios listados em 1 e 2 devem ter sido satisfeitos antes que a perturbação do humor se
desenvolva.
O transtorno não é atribuível a doença cerebral orgânica ou a intoxicação, dependência
ou abstinência relacionada a álcool ou drogas. Na avaliação da presença dessas experiências
subjetivas e comportamentos anormais, deve-se tomar especial cuidado para evitar avaliação falso-
positiva, especialmente quando estão envolvidos modos de expressão e comportamento cultural ou
5 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
ESQUIZOFRENIA
6 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
323
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
7 CASOS ESPECIAIS
alguns sintomas esquizofrênicos “positivos” ou “negativos” ainda devam estar presentes, eles não dominam mais
excluído no caso de o paciente não apresentar mais nenhum sintoma esquizofrênico, quando então se deve fazer
Essa condição caracteriza um transtorno pouco frequente (inexistem dados acurados de sua prevalência),
8 TRATAMENTO
tratamento da esquizofrenia: valproato (21,22), carbamazepina (23,24), lítio (25), estrogênio (26) antidepressivos
inibidores da recaptação da serotonina (27), antidepressivos em geral (28,29), benzodiazepínicos (30), ácidos
graxos poli-insaturados (31), L-Dopa (32), gingko biloba (33), inibidores da colinesterase (34,35), fármacos
não esteroides (41), antagonistas alfa-2 (42) e moduladores do receptor NMDA (43). Não foram encontradas
evidências que corroborem a inclusão desses medicamentos neste Protocolo. Não foram incluídos estudos de
Na última década do século vinte e na primeira do atual século, realizou-se um debate amplo sobre a
superioridade de novos componentes que culminou com um consenso de que todos os medicamentos possuem
potência semelhante para a maioria dos pacientes, com exceção de clozapina (62-80). O mesmo restou
evidenciado para populações especiais, como crianças e adolescentes (81-82) ou idosos (83), e para prescrições
Para avaliação do benefício individual de cada fármaco, foram revisadas meta-análises com comparações
contra placebo ou entre si dos seguintes medicamentos: levomepromazina (85), pimozida (86), tioridazina (87),
(98-100), olanzapina (101-104), pipotiazina (105), amisulprida (106-109), quetiapina (93, 110-112), paliperidona
125). Apenas uma meta-análise avaliou mais de um medicamento contra placebo ou entre si (12).
As evidências não demonstraram superioridade, no tratamento da esquizofrenia de levomepromazina,
indicação permanece para esses casos, demonstrando superioridade (134). Inexiste evidência de que a adição
139). A lamotrigina foi recentemente avaliada em pacientes refratários a clozapina (140,141), sendo que sua
inclusão ainda não pode ser recomendada neste Protocolo devido à necessidade de maiores evidências.
Em resumo, a análise das evidências dos diferentes tratamentos para esquizofrenia demonstra não haver
324
Esquizofrenia
inclusão. Os tratamentos devem ser feitos com um medicamento de cada vez (monoterapia), de acordo
uso de qualquer desses fármacos por pelo menos 6 semanas, nas doses adequadas, sem melhora de
pelo menos 30% na escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (British Psychiatric Rating Scale - BPRS)
ou propranolol (1). No caso de persistência dos efeitos mesmo depois dessa alternativa, estará indicada a
ou ziprasidona. Recomenda-se a avaliação dos sintomas extrapiramidais pelas escalas Simpson – Angus
Rating Scale (SAS), Barnes Akathisia Rating Scale e Abnormal Involuntary Movement Scale (AIMS) (145-
147). Os sintomas extrapiramidais motores devem descrever a ocorrência de pelo menos um dos seguintes
grupos: distonia, discinesia, acatisia e parkinsonismo (tremor, rigidez e bradicinesia). Devem também ter
ocorrido nos três primeiros meses de tratamento, normalmente nas primeiras semanas.
No caso de a intolerância a risperidona dever-se ao aumento de prolactina (nível sérico acima
de 25 ng/ml nas mulheres e acima de 20 ng/ml nos homens) acompanhado ou não de galactorreia,
troca poderá ser por olanzapina, quetiapina, risperidona ou ziprasidona, preferencialmente as que não
foram utilizadas nos dois tratamentos iniciais (1).
Na impossibilidade de adequada adesão ao uso oral de qualquer dos medicamentos acima
8.1 FÁRMACOS
Risperidona: comprimidos de 1, 2 e 3 mg
Quetiapina: comprimidos de 25, 100, 200 e 300 mg
Ziprasidona: cápsulas de 40 e 80 mg
Olanzapina: comprimidos de 5 e 10 mg
Clozapina: comprimidos de 25 e 100 mg
Clorpromazina: comprimidos de 25 e 100 mg; solução oral de 40 mg/mL
Haloperidol: comprimido de 1 e 5 mg solução oral 2 mg/mL
Decanoato de haloperidol: solução injetável 50 mg/mL
Risperidona
Deve-se iniciar com 1 mg, 2 vezes ao dia, para evitar efeito de primeira dose (bloqueio alfa-
adrenérgico). A dose pode ser aumentada em 1 mg, 2 vezes ao dia, até que uma dose-alvo de 6 mg/
dia (3 mg, 2 vezes ao dia) seja alcançada no terceiro dia. As doses recomendadas de manutenção são
de 3-6 mg/dia (154-156). Se descontinuada, a administração deve ser reiniciada conforme a primeira
Quetiapina
Deve-se iniciar com 25 mg, 2 vezes ao dia, por via oral, com aumentos de 25-50 mg por dose por
325
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
dia, com o objetivo de alcançar 300-600 mg/dia (157). A dose total poderá ser dividida em 2 ou 3 vezes ao dia,
devendo ser alcançada entre o quarto e o sétimo dias de tratamento. O ajuste pode ser feito com incrementos
(ou diminuição) de 25-50 mg, 2 vezes ao dia, ou num intervalo de 2 dias. A dose máxima situa-se entre 750-800
mg/dia.
Ziprasidona
Deve-se iniciar com 40 mg, 2 vezes ao dia, por via oral, sendo administrados com os alimentos. Aumentos
de dose deverão ocorrer em intervalos superiores a 2 dias até a dose máxima de 160 mg/dia (80 mg, 2 vezes ao
dia). A dose de manutenção ideal é de 40 mg, administrados 2 vezes ao dia.
Olanzapina
dose de 20 mg/dia. Não há evidências de que doses acima de 20 mg/dia em pacientes não refratários sejam
Clozapina
Deve-se iniciar com 12,5 mg à noite. Pode-se aumentar a dose em 25 mg a cada 1 a 2 dias até 300-400
Clorpromazina
Deve-se iniciar com doses pequenas, entre 50-100 mg, 2-3 vezes ao dia, para atenuar possíveis efeitos
adversos, embora pela meia-vida de 24 horas possa ser administrada 1 vez ao dia. Doses médias variam
entre 400-800 mg, sendo 1 g a dose máxima recomendada. Doses abaixo de 150 mg estão relacionadas a
maior chance de recidiva (161). O equilíbrio plasmático é alcançado em 2-5 dias de tratamento. Café, cigarro
e antiácidos diminuem sua absorção, devendo-se considerar a administração de doses maiores nesses casos.
Haloperidol
Deve-se iniciar com doses fracionadas, embora tenha meia-vida de 24 horas, para minimizar efeitos
adversos, até a dose máxima de 15 mg/dia em situações agudas e de 10 mg/dia para manutenção. Doses
superiores parecem não ter benefício e aumentam a incidência de efeitos adversos.
Decanoato de haloperidol
Deve-se indicar uma dose entre 150-200 mg/mês para a maioria dos casos, aplicada a cada 4 semanas.
Sua meia-vida é de cerca de 3 semanas, levando entre 3-6 meses para a estabilização da concentração
plasmática. Por tal motivo, pode-se iniciar em doses superiores (até 400 mg/mês) e com maior frequência (até
semanalmente) nos primeiros meses, ou iniciar com doses usuais e suplementar com haloperidol oral até a dose
máxima de 15 mg/dia, conforme a tolerância, principalmente no primeiro mês.
Para todos os medicamentos, obtida a melhora clínica, deverá ser instituída uma redução cuidadosa da
dose na manutenção e acompanhamento clínico e psiquiátrico, com escores trimestrais (escala BPRS-A).
Para o tratamento dos efeitos extrapiramidais, o biperideno poderá ser utilizado na dose de 1 a 16 mg,
divididos em 1 a 4 administrações ao dia, dependendo da intensidade dos sintomas O propranolol também
Situações especiais:
Discinesia tardia e tentativa de suicídio: substituir o medicamento em uso por clozapina (148,149);
Má adesão ao tratamento: substituir o medicamento em uso por decanoato de haloperidol
326
Esquizofrenia
(91,95,150,151); e
Risperidona
máxima, não mostrar melhora clínica, não aderir ao tratamento e às avaliações (preenchimento da
escala BPRS-A) ou apresentar, a qualquer tempo, efeitos adversos intoleráveis, hiperprolactinemia ou
sintomas extrapiramidais resistentes ao tratamento com biperideno ou propanolol ou gravidez/lactação.
Olanzapina e quetiapina
dia (olanzapina) ou de 800 mg/dia (quetiapina), não mostrar melhora clínica, não aderir ao tratamento
e às avaliações (preenchimento da escala BPRS-A) ou apresentar, a qualquer tempo, efeitos adversos
intoleráveis, ganho de peso com desenvolvimento de obesidade (IMC acima de 30 kg/m2), cintura com
mais de 94 cm, HAS, dislipidemia, DM, resistência insulínica ou gravidez/lactação.
Ziprasidona
160 mg/dia, não mostrar melhora clínica, não aderir ao tratamento e às avaliações (preenchimento da
escala BPRS-A) ou apresentar, a qualquer tempo, efeitos adversos intoleráveis.
Clozapina
Em função do mecanismo de ação diferente (mais lento) deste fármaco, terá indicação de
clínica, não aderir ao tratamento e às avaliações (escalas) ou apresentar, a qualquer tempo, efeitos
Haloperidol e clorpromazina
1.000 mg/dia de clorpromazina ou 5-15 mg de haloperidol, não mostrar melhora clínica, não aderir ao
intoleráveis.
BPRS-A (142-144).
ESQUIZOFRENIA
9 MONITORIZAÇÃO
dos seguintes aspectos: idade, medidas antropométricas (peso, altura, circunferência abdominal e do
quadril), três medidas de pressão arterial em datas diferentes, dosagens de colesterol total e frações,
327
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Em caso de alteração, uma avaliação com clínico deverá ser feita e o risco-benefício discutido em conjunto com
a família e o paciente.
A dosagem do nível sérico de prolactina deverá ser solicitada sempre que houver relato de sintomas
compatíveis com alterações hormonais, como diminuição da libido, alterações menstruais, impotência e
galactorreia.
Devem ser observadas as contraindicações relativas e considerado o risco-benefício de cada um dos
medicamentos.
Risperidona
Pode relacionar-se a síndrome neuroléptica maligna; discinesia tardia; prolongamento do intervalo QT
ao eletrocardiograma; doença cardiovascular ou cerebrovascular que predisponha à hipotensão ortostática;
Quetiapina
Parkinson com falência autonômica periférica; obesidade, cintura com mais de 94 cm, HAS, dislipidemia, DM ou
ciência da avaliação do risco-benefício no paciente. Mulheres em idade fértil devem ser esclarecidas quanto à
necessidade do uso regular de métodos contraceptivos e, em caso de dúvida, sugere-se teste de gravidez antes
do início do tratamento.
Ziprasidona
abuso e dependência química; hipotensão postural; uso concomitante de fármacos potencialmente capazes de
craniano, lesões cerebrais, alcoolismo ou uso concomitante de fármacos que reduzam o limiar convulsivante.
Mulheres em idade fértil devem ser esclarecidas quanto à necessidade do uso regular de métodos contraceptivos
e, em caso de dúvida, sugere-se teste de gravidez antes do início do tratamento. Também não se recomenda o
uso de ziprasidona durante a lactação.
Olanzapina
síndrome neuroléptica maligna; gravidez ou situação potencial de gravidez ou lactação; idade inferior a 18 anos;
que exigem consentimento, por escrito, do médico assistente, dando ciência da avaliação do risco-benefício no
paciente.
Clozapina
ou retardo mental, devendo ser incluído, obrigatoriamente, parecer de um neurologista (parecer favorável permite
a entrada ou a manutenção do paciente no Protocolo). Recomenda-se a realização de hemograma completo
a intervalos semanais e a cada aumento de dose nas primeiras 18 semanas de tratamento e a intervalos
328
Esquizofrenia
Haloperidol
Pode associar-se a alergia ao fármaco; depressão grave do sistema nervoso central; coma;
Clorpromazina
Pode associar-se a depressão grave do sistema nervoso central; estados comatosos; doença
cardiovascular grave; angina pectoris; glaucoma de ângulo fechado; doença de Parkinson; úlcera
péptica; retenção urinária; síndrome de Reye; síndrome neuroléptica maligna; doença cardiovascular
10 ACOMPANHAMENTO PÓS-TRATAMENTO
O tratamento da esquizofrenia não tem tempo determinado. O período de reavaliação é de
6 meses, ocasião em que o médico avaliará a efetividade e a segurança do tratamento. A duração
indeterminada segue apoiada por um estudo de meta-análise avaliando o efeito da suspensão do
uso da clorpromazina em pacientes esquizofrênicos estáveis. Estudos prévios mostravam que 25%
Avaliados 10 estudos, com 1.042 pacientes estáveis com esquizofrenia, foi evidenciado que aqueles
que permaneceram em uso de clorpromazina, em curto, médio e longo prazos, tiveram menos chance
de ter uma recidiva comparados com os do grupo que suspendeu o uso (167). Uma meta-análise
legal).
riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso de medicamentos preconizados neste Protocolo. O TER é
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336
Esquizofrenia
ESQUIZOFRENIA
337
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
na pele, fraqueza, cansaço, prisão de ventre, tosse, boca seca, diarreia, sonolência, dor de cabeça,
má digestão, náuseas, ganho de peso;
efeitos adversos mais comuns da quetiapina: prisão de ventre, vertigens, sonolência, boca seca,
indigestão, aumento de peso, tontura ao levantar;
efeitos adversos mais comuns da ziprasidona: sonolência, insônia, tonturas, pressão baixa,
tremores, alterações cardíacas, fraqueza, dor de cabeça, prisão de ventre, boca seca, aumento da
salivação, náuseas, vômitos, nervosismo, agitação;
efeitos adversos mais comuns da olanzapina: dor de cabeça, sonolência, insônia, agitação,
nervosismo, ansiedade, boca seca, tonturas ao levantar, taquicardia, inchaço, amnésia, febre,
vermelhidão na pele, inquietação, prisão de ventre, dor abdominal, ganho de peso, aumento do
apetite, rigidez na nuca, dores no corpo;
efeitos adversos mais comuns da clozapina: aumento da frequência cardíaca, palpitações, tonturas,
prisão de ventre, febre, dor de cabeça, cansaço, sonolência, produção aumentada ou diminuída de
saliva, aumento de suor, náuseas, vômitos, enjoo, visão turva, aumento de peso, alteração das
338
Esquizofrenia
Estou ciente de que este medicamento somente pode ser utilizado por mim, comprometendo-
me a devolvê-lo caso não queira ou não possa utilizá-lo ou se o tratamento for interrompido. Sei também
que continuarei a ser atendido(a), inclusive em caso de desistir de usar o medicamento.
Autorizo o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde a fazerem uso de informações
relativas ao meu tratamento, desde que assegurado o anonimato.
( ) Sim ( ) Não
Meu tratamento constará do seguinte medicamento:
( ) risperidona
( ) quetiapina
( ) ziprasidona
( ) olanzapina
( ) clozapina
Local: Data:
Nome do paciente:
Cartão Nacional de Saúde:
Nome do responsável legal:
_____________________________________
Assinatura do paciente ou do responsável legal
Médico responsável: CRM: UF:
___________________________
Assinatura e carimbo do médico
Data:____________________
Observação:
Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e deverá ser preenchido em duas vias: uma será
arquivada na farmácia, e a outra, entregue ao usuário ou a seu responsável legal.
ESQUIZOFRENIA
339
340
Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica - BPRS Ancorada com sugestão de perguntas
Versão Ancorada - BPRS-A (Woerner, 1998, trad. Romano e Elkis, 1996) mais
Entrevista Clínica Estruturada
Entrevistador: Fase:
Instruções: A Escala é composta de 18 itens a serem avaliados. Os itens assinalados com OBSERVAÇÃO (3, 4, 7, 13, 14, 16, 17, 18)
devem ser avaliados tomando por base OBSERVAÇÕES feitas durante a entrevista. Os itens assinalados com RELATO DO PACIENTE
devem ser avaliados a partir de informação RELATADA (ou seja, SUBJETIVA) referente ao período escolhido (em geral 1 semana). As
perguntas-guia em negrito devem ser formuladas diretamente nos itens em que se avalia o relato do paciente.
Início da entrevista:
Comece com estas perguntas e utilize as mesmas para completar o item 18 (Orientação):
Qual seu nome completo? E sua idade? Onde você mora? Está trabalhando atualmente? (Já trabalhou anteriormente? Em quê?)
Quanto tempo faz que você está aqui? Conte-me por que motivo você foi internado. Quando isso começou? O que aconteceu depois?
Você pode me dizer que dia é hoje (semana-mês-ano)?
PREOCUPAÇÃO SOMÁTICA: Grau de preocupação com a saúde física. Avaliar o grau no qual a saúde física
RELATO é percebida como um problema pelo paciente, quer as queixas sejam baseadas na realidade ou não. Não
1
DO PACIENTE pontuar o simples relato de sintomas físicos. Avaliar apenas apreensão (ou preocupação) sobre problemas
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
0 Não relatado.
1 Muito leve: Ocasionalmente se sente levemente ansioso.
2 Leve: Ocasionalmente se sente moderadamente ansioso ou frequentemente se sente levemente ansioso.
3 Moderado: Ocasionalmente se sente muito ansioso ou frequentemente se sente moderadamente ansioso.
4 Moderadamente grave: Frequentemente se sente muito ansioso
5 Grave: Sente-se muito ansioso a maior parte do tempo.
OBSERVAÇÃO aproxima do entrevistador; apresenta uma falta de envolvimento e compromisso com a entrevista. Diferenciar
3
DO PACIENTE
Esquizofrenia
0 Não observado.
1 Muito leve: Ocasionalmente deixa de encarar o entrevistador.
2 Leve: Como acima, porém mais frequente.
3
a entrevista e responde apropriadamente a todas as questões.
4
engajado na entrevista.
5 Grave: Como acima, porém mais persistente e disseminado.
6 Muito grave: Parece estar “aéreo”, “nas nuvens” ou “viajando” (total ausência de vínculo emocional) e
desproporcionalmente não envolvido ou não comprometido com a situação da entrevista. (Não pontuar se
explicado pela desorientação.
341
ESQUIZOFRENIA
342
DESORGANIZAÇÃO CONCEITUAL: Grau de incompreensibilidade da fala. Incluir qualquer tipo de desordem
formal de pensamento (por exemplo, associações frouxas, incoerência, fuga de ideias, neologismos). NÃO
OBSERVAÇÃO incluir mera circunstancialidade ou fala maníaca, mesmo que acentuada. NÃO pontuar a partir de impressões
4 subjetivas do paciente (por exemplo, “meus pensamentos estão voando”, “não consigo manter o pensamento”,
DO PACIENTE
“meus pensamentos se misturam todos”). Pontuar SOMENTE a partir de observações feitas durante a
entrevista.
0 Não observado.
1
2 Leve: Frequentemente vago, mas é possível prosseguir a entrevista.
3
moderadamente frouxas.
4 Moderadamente grave: Como acima, porém mais frequente.
5 Grave: Desordem formal do pensamento presente a maior parte da entrevista, tornando-a muito difícil.
6 Muito grave: Muito pouca informação coerente pode ser obtida.
SENTIMENTOS DE CULPA: Preocupação ou remorso desproporcional pelo passado. Pontuar a partir das
RELATO experiências subjetivas de culpa evidenciadas por meio de relato verbal. Não inferir sentimentos de culpa a
5
DO PACIENTE
Nos últimos dias você tem se sentido um peso para sua família ou colegas? Você tem se sentido culpado por
alguma coisa feita no passado? Você acha que o que está passando agora é um tipo de castigo? (Por que
Pergunta-guia
você acha isso?)
0 Não relatado.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
TENSÃO: Avaliar inquietação motora (agitação) observada durante a entrevista. Não pontuar a partir de
OBSERVAÇÃO experiências subjetivas relatadas pelo paciente. Desconsiderar patogênese presumida (por exemplo, discinesia
6
DO PACIENTE tardia).
0 Não observado.
1 Muito leve: Fica ocasionalmente agitado.
2 Leve: Fica frequentemente agitado.
3 Moderado: Agita-se constantemente ou frequentemente; torce as mãos e puxa a roupa.
4 Moderadamente grave: Agita-se constantemente; torce as mãos e puxa a roupa.
5
6 Muito grave: Anda de maneira frenética.
MANEIRISMOS E POSTURA: Comportamento motor incomum ou não natural. Pontuar apenas anormalidade
OBSERVAÇÃO de movimento. NÃO pontuar aqui simples aumento da atividade motora. Considerar frequência, duração e grau
7
DO PACIENTE do caráter bizarro. Desconsiderar patogênese presumida.
0 Não observado.
1
ocasional, movimentos de lábio infrequentes).
2 Leve: Comportamento estranho, mas não obviamente bizarro (por exemplo, às vezes balança a cabeça
ritmadamente de um lado para outro, movimenta os dedos de maneira anormal intermitentemente).
3 Moderado: Adota posição de ioga por um breve período, às vezes põe a língua para fora, balança o corpo.
4 Moderadamente grave: Como acima, porém mais frequente, intenso ou disseminado.
5 Grave: Como acima, porém mais frequente, intenso ou disseminado.
6 Muito grave: Postura bizarra durante a maior parte da entrevista, movimentos anormais constantes em várias
Esquizofrenia
áreas do corpo.
talentos, poderes, habilidades, conquistas, conhecimento, importância ou identidade. NÃO pontuar mera
qualidade grandiosa de alegações (por exemplo, “sou o pior pecador do mundo”, “todo o país está tentando
RELATO me matar”) a menos que a culpa/persecutoriedade esteja relacionada a algum atributo especial exagerado
8
DO PACIENTE do indivíduo. O paciente deve declarar atributos exagerados; se negar talentos, poderes, etc., mesmo que
Nos últimos dias você tem se sentido com algum talento ou habilidade que a maioria das pessoas não tem?
Pergunta-guia (Como você sabe disso?) Você acha que as pessoas têm tido inveja de você? Você tem acreditado que tenha
alguma coisa importante para fazer no mundo?
343
ESQUIZOFRENIA
344
0 Não relatado.
1
2
circunstâncias.
3 Moderado: Autoestima aumentada de modo claramente desproporcional às circunstâncias, ou suspeita-se de
delírio de grandeza.
4
5 Grave: Um único e claro delírio / sistema delirante ou múltiplos e claros delírios de grandeza com os quais o
paciente parece preocupado.
6 Muito grave: Como acima, mas a quase totalidade da conversa é dirigida aos delírios de grandeza do paciente.
HUMOR DEPRESSIVO: Relato subjetivo de sentimento de depressão, tristeza, “estar na fossa”, etc. Pontuar
RELATO
9
DO PACIENTE e queixas somáticas. Pontuar a partir de informação relatada, ou seja, subjetiva.
Como tem estado seu humor (alegre, triste, irritável)? Você acredita que pode melhorar? (Como esse
Pergunta-guia sentimento tem afetado seu dia a dia?)
0 Não relatado.
1 Muito leve: Ocasionalmente se sente levemente deprimido.
2 Leve: Ocasionalmente se sente moderadamente deprimido ou frequentemente se sente levemente deprimido.
3 Moderado: Ocasionalmente se sente muito deprimido ou frequentemente se sente moderadamente deprimido.
4 Moderadamente grave: Frequentemente se sente muito deprimido.
5 Grave: Sente-se muito deprimido a maior parte do tempo.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
HOSTILIDADE: Animosidade, desprezo, agressividade, desdém por outras pessoas fora da situação da
RELATO entrevista. Pontuar somente a partir de relato verbal de sentimentos e atos do paciente em relação aos outros.
10
DO PACIENTE
Nos últimos dias você tem estado impaciente ou irritável com as outras pessoas? (Conseguiu manter o
Pergunta-guia controle? Tolerou as provocações? Chegou a agredir alguém ou quebrar objetos?)
0 Não relatado.
1 Muito leve: Ocasionalmente sente um pouco de raiva.
2 Leve: Frequentemente sente um pouco de raiva ou ocasionalmente sente raiva moderada.
3 Moderado: Ocasionalmente sente muita raiva ou frequentemente sente raiva moderada.
4 Moderadamente grave: Frequentemente sente muita raiva.
5
6 Muito grave: Expressou sua raiva em várias ocasiões.
DESCONFIANÇA: Crença (delirante ou não) de que outros têm agora ou tiveram no passado intenções
RELATO
11
DO PACIENTE
informação relatada, ou seja, subjetiva.
Você tem tido a impressão de que as outras pessoas estão falando ou rindo de você? (De que forma você
Pergunta-guia percebe isso?) Você tem achado que tem alguém com más intenções contra você ou se esforçado para lhe
causar problemas? (Quem? Por quê? Como você sabe disso?)
0 Não relatado.
1
2
3
4
Esquizofrenia
5 Grave: Claros delírios de perseguição ou referência não totalmente disseminados (por exemplo, um delírio
encapsulado).
6 Muito grave: Como acima, porém mais abrangente, frequente ou intenso.
345
ESQUIZOFRENIA
346
Você tem tido experiências incomuns que a maioria das pessoas não tem? Você tem escutado coisas que
as outras pessoas não podem ouvir? (Você estava acordado nesse momento? O que você ouvia - barulhos,
cochichos, vozes conversando com você ou conversando entre si? Com que frequência? Interferem no seu
Pergunta-guia
dia a dia?) Você tem visto coisas que a maioria das pessoas não pode ver? (Você estava acordado nesse
momento? O que você via - luzes, formas, imagens? Com que frequência? Interferem no seu dia a dia?)
0 Não relatado.
1 Muito leve: Apenas se suspeita de alucinação.
2
3 Moderado: Como acima, porém mais frequentes (por exemplo, frequentemente vê a cara do diabo; duas
vozes travam uma longa conversa).
4 Moderadamente grave: Alucinações são vividas quase todo o dia ou são fontes de incômodo extremo.
5
de concentração que levam a um comprometimento no trabalho).
6 Muito grave: Como acima, com grave impacto (por exemplo, tentativas de suicídio como resposta a ordens
OBSERVAÇÃO RETARDAMENTO MOTOR: Redução do nível de energia evidenciada por movimentos mais lentos. Pontuar
DO PACIENTE apenas a partir de comportamento observado no paciente. NÃO pontuar a partir de impressões subjetivas do
13
0 Não observado.
1
2 Leve: Conversa um pouco mais lentamente, movimentos levemente mais lentos.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Você tem acreditado que alguém ou alguma coisa fora de você esteja controlando seus pensamentos ou suas
ações contra a sua vontade? Você tem a impressão de que o rádio ou a televisão mandam mensagens para
Pergunta-guia
você? Você sente que alguma coisa incomum esteja acontecendo ou está para acontecer?
0 Não relatado.
1 Muito leve: Suspeita-se ou há probabilidade de delírio.
2 Leve: Às vezes o paciente questiona suas crenças (delírios parciais).
3
Esquizofrenia
4 Moderadamente grave: Plena convicção delirante, porém os delírios têm impacto apenas ocasional sobre o
comportamento.
5
com a crença de que é Deus).
6 Muito grave: Delírios têm impacto marcante (por exemplo, para de comer porque acredita que a comida está
envenenada).
AFETO EMBOTADO: Responsividade afetiva diminuída, caracterizada por na expressão facial,
gestualidade e tom de voz. Diferenciar de RETRAIMENTO AFETIVO no qual o foco está no comprometimento
OBSERVAÇÃO
16 interpessoal mais do que no afetivo. Considerar grau e consistência no comprometimento. Pontuar a partir de
DO PACIENTE
observações feitas durante a entrevista.
347
ESQUIZOFRENIA
348
0 Não observado.
1 Muito leve: Ocasionalmente parece indiferente a assuntos que são normalmente acompanhados por
demonstração de emoção.
2
3 Moderado: Como acima, porém de forma mais intensa, prolongada ou frequente.
4 Moderadamente grave: Achatamento de afeto, incluindo pelo menos duas ou três características (falta
EXCITAÇÃO: Tom emocional aumentado, incluindo irritabilidade e expansividade (afeto hipomaníaco). Não
OBSERVAÇÃO
17
DO PACIENTE entrevista.
0 Não observado.
1
2 Leve: Às vezes irritadiço ou expansivo.
3 Moderado: Frequentemente irritadiço ou expansivo.
4
5
6 Muito grave: Como acima, porém de tal modo que a entrevista precisa ser interrompida prematuramente.
OBSERVAÇÃO DESORIENTAÇÃO: Confusão ou falta de orientação adequada em relação a pessoas, lugares e tempo.
18
DO PACIENTE Pontuar a partir de observações feitas durante a entrevista.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Qual seu nome completo? E sua idade? Onde você mora? Está trabalhando atualmente? (Já trabalhou
anteriormente? Em quê?) Quanto tempo faz que você está aqui? Conte-me por que motivo você foi internado.
Quando isso começou? O que aconteceu depois? Você pode me dizer que dia é hoje (semana-mês- ano)?
Pergunta-guia Você tem conseguido se concentrar? Como está sua
Reentrevista: Você pode me dizer que dia é hoje (semana-mês-ano)? Você pode me dizer o que tinha ontem
no jantar?
0 Não observado.
1 Muito leve: Parece um pouco confuso.
2 Leve: Indica 2003 quando é na verdade 2004.
3 Moderado: Indica 1992.
4 Moderadamente grave: Não sabe ao certo onde está.
5 Grave: Não faz ideia de onde está.
6 Muito grave: Não sabe quem é.
Esquizofrenia
349
ESQUIZOFRENIA
350
Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica – BPRS
Folha de Respostas
Escores: 0 (Não relatado), 1 (Muito leve), 2 (Leve), 3 (Moderado), 4 (Moderadamente grave), 5 (Grave), 6 (Muito grave)
Data Escore Escore Escore Escore Escore Escore Escore Escore Escore Escore
1. Preocupação somática
2. Ansiedade
3. Retraimento afetivo
4. Desorganização conceitual
5. Sentimentos de culpa
6. Tensão
7. Maneirismos e postura
8. Ideias de grandeza
9. Humor depressivo
10. Hostilidade
ESQUIZOFRENIA
351
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO
ESQUIZOFRENIA
FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO
ESQUIZOFRENIA
Critérios de exclusão:
Diagnóstico: clínico,
hipersensibilidade aos fármacos
de acordo com CID-10
psicose alco lica ou t xica Paciente com diagnóstico de
dependência ou abuso atual de esquizofrenia
fármacos psicoativos
impossibilidade de adesão ao * No caso de paciente
tratamento e de acompanhamento
contínuo. cronicamente asilado, é
Possui familiar ou responsável requerida a presença de
diagn sticos de mania ou depressão
legal interessado, um funcionário da
isolados, transtorno esquizoafetivo ou
de transtorno bipolar. Sim participativo, disponível *? instituição disponível e
Não
capaz de manejar
estressores do ambiente
Paciente com adesão ao de forma continuada
serviço de atendimento Exclusão
Não
Sim psiquiátrico ambulatorial ou do PCDT
de internação?
Falha
Manter tratamento
Não terapêutica**ou Sim Clozapina
e monitorizar
intolerância?
352
Esquizofrenia
Processo
Não Sim
Exames necessários para monitorização: deferido?
escala BPRS-A preenchida. Periodicidade: a cada
3 meses
medidas antropométricas e de pressão arterial. Não dispensar e
Periodicidade: em 3, 6 e 12 meses Orientar o
colesterol total e frações. Periodicidade: no
justificar ao
paciente
primeiro ano em 3 e 12 meses, ap s anualmente paciente
triglicerideos. Periodicidade: no primeiro ano em 3
e 12 meses, ap s anualmente
glicemia de jejum. Periodicidade: no primeiro ano
em 3 e 12 meses, ap s anualmente
Dosagem de prolactina. Periodicidade: a critério
Dispensação a cada mês de
médico
Para clozapina: tratamento
hemograma completo. Periodicidade: a intervalos Entrevista
semanais e a cada aumento de dose nas primeiras farmacoterapêutica de
18 semanas, ap s mensalmente
monitorização
ESQUIZOFRENIA
353
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
FLUXOGRAMA
FLUXOGRAMA DE DISPENSAÇÃO DE CLORPROMAZINA, HALOPERIDOL E
DE DISPENSAÇÃO DE CLORPROMAZINA, HALOPERIDOL E DECANOATO DE HALOPERIDOL
DECANOATO DE HALOPERIDOL ESQUIZOFRENIA
ESQUIZOFRENIA
Paciente solicita o
medicamento
CID-10: F20.0 F20.1 F20.2 F20.3 F20.4 F20.5 F20.6
F20.8
Dose:
Clorpromazina: 100-1000 mg/dia, VO
Haloperidol: 0,5-15 mg/dia, VO.
Decanoato de haloperidol: 150-400 mg/mês, IM
Possui receita médica
atual e a dose está de
acordo com o PCDT? Sim
Não
Orientar o
paciente
Dispensar e solicitar
parecer do médico Dispensar
assistente
354
Esquizofrenia
ESQUIZOFRENIA
355
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
FICHA FARMACOTERAPÊUTICA
ESQUIZOFRENIA
1 DADOS DO PACIENTE
Nome: ___________________________________________________________________________________
CNS:________________________________________RG:_________________________________________
DN: ___/___/____ Idade: ___________ Peso: ____________ Altura: _________________ Sexo: F M
Endereço: ________________________________________________________________________________
Telefones:________________________________________________________________________________
2 AVALIAÇÃO FARMACOTERAPÊUTICA
Esquizofrenia residual
Esquizofrenia simples
Outras esquizofrenias
356
Esquizofrenia
3 MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO
Medidas antropométricas
Pressão arterial
Exames laboratoriais
Para clozapina
Plaquetas
ESQUIZOFRENIA
Plaquetas
357
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
12° sem 13° sem 14° sem 15° sem 16° sem 17° sem 18° sem
Data prevista
Data
Hemoglobina
Plaquetas
Escala BPRS-A
3.4 Apresentou sintomas que indiquem eventos adversos? (preencher Tabela de Eventos adversos – Anexo I)
não Dispensar
sim passar para pergunta 3.5
358
Esquizofrenia
EstE é um guia quE contém oriEntaçõEs sobrE sua doEnça E o mEdicamEnto quE você Está
rEcEbEndo gratuitamEntE pElo sus.
sEguindo as oriEntaçõEs, você tErá mais chancE dE sE bEnEficiar com o tratamEnto.
1 DOENÇA
É um transtorno mental no qual ocorrem vários tipos de sintomas tais como inversão do ciclo de sono,
isolamento social, perda de interesse por atividades anteriormente agradáveis, apatia, descuido com
outros.
Afeta tanto homens quanto mulheres, geralmente começando na adolescência ou na fase adulta
jovem, mas pode começar em idade mais avançada.
2 MEDICAMENTO
Estes medicamentos melhoram os sintomas, deixando a pessoa mais “estabilizada” para manter sua
vida diária.
3 GUARDA DO MEDICAMENTO
Conserve os medicamentos na embalagem original, bem fechados.
Mantenha os medicamentos fora do alcance das crianças.
Guarde o medicamento protegido do calor, ou seja, evite lugares onde exista variação de temperatura
(cozinha e banheiro).
4 ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO
Tome os comprimidos ou cápsulas sem mastigar ou abrir com ajuda de um líquido.
ESQUIZOFRENIA
Tome exatamente a dose que o médico indicou, estabelecendo um mesmo horário todos os dias.
Risperidona, haloperidol, clorpromazina, clozapina, quetiapina, olanzapina: tome o comprimido
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Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
Decanoato de haloperidol: deve ser aplicado por via intramuscular (normalmente nas nádegas, a cada 4
al de saúde devidamente capacitado.
5 REAÇÕES DESAGRADÁVEIS
Apesar dos benefícios que o medicamento pode trazer, é possível que apareçam algumas reações
desagradáveis, tais como sonolência, sedação, tonturas, dor de cabeça, cansaço, visão turva, ganho de
peso, tremores, entre outras.
Se houver algum destes ou outros sinais/sintomas, comunique-se com seu médico ou farmacêutico.
Maiores informações sobre reações adversas constam no Termo de Esclarecimento e Responsabilidade,
documento assinado por você ou pelo responsável legal e pelo médico.
sangramentos.
Quetiapina:
orientação médica.
Olanzapina: durante o tratamento tome bastante água, no mínimo 2 litros por dia, ou conforme orientação
médica.
Decanoato de haloperidol:
os efeitos completos do medicamento.
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Esquizofrenia
10 EM CASO DE DÚVIDAS
Se você tiver qualquer dúvida que não esteja esclarecida neste guia, antes de tomar qualquer atitude,
procure orientação com seu médico ou farmacêutico do SUS.
11 OUTRAS INFORMAÇÕES
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GRUPO TÉCNICO