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Aulas Teóricas
26/02
Empregador
Pessoa coletiva
Comissão de
Trabalhadores
Associação
Sujeitos de Sindical
relação
coletiva Associação de
empregadores
Empregador
Convenção Coletivas
de Trabalho
Decisão em processo
de arbritagem
voluntária
Instrumentos de
Regulamentação
Coletiva de Trabalho Portaria de condições
de trabalho
Decisão em processo
de arbritagem
necessária e
obrigatória
Conteúdo de uma convenção coletiva (492º nº2 alínea a), g), h)Código do
Trabalho): direitos e obrigações, serviços mínimos. Nas outras alínea vemos um
exercício normativo que está numa convenção coletiva do trabalho.
Não negociais: não resultam do encontro das vontades das partes e aqui
encontramos:
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O artigo 542º pode ser estabelecido numa convenção coletiva, é uma clausula
de paz social. Pode haver uma limitação no que respeita o direito à greve. O
trabalhador se entender que quer fazer greve pode fazê-lo e por isso é considerado
um direito constitucionalmente protegido, mesmo que o sindicato limite a greve. Assim,
o direito à greve é irrenunciável- artigo 530º Código do Trabalho).
Acresce que a associação sindical que a subscreveu pode ainda por em causa
a dita clausula pelos motivos do artigo 442º Código do Trabalho. Isto é importante para
se verificar o conteúdo da convenção: parte obrigacional e parte normativa. A parte
normativa.
A convenção na parte normativa regula os direitos e deveres das partes e as
medidas relacionadas com a não discriminação condições referentes relativas, etc.
São matérias que vão regular os contratos abrangidos por esta convenção coletiva.
Exemplo:
Determina-se por IRCT que o pagamento é X% e o regime de ferias é 25 dias
uteis. Os contratos de trabalho sujeitos a estes IRCT têm que estar sujeitos a estas
regras, a esta matéria normativa. O que a convenção coletiva tem de regular
aproxima-se da lei e ai temos que usar o código civil que tem as regras da
interpretação da lei no artigo 9º e artigo 236º para efeitos da integração.
Usos:
Artigo 260º Código do Trabalho: referente á retribuição, ao que é e ao que não
é a retribuição.
Artigo 260º nº1 alineia a) Código do Trabalho: aqui vamos buscar os usos.
Artigo 197º Código do Trabalho: o que é que se considera no tempo de
trabalho, “ou resultante do uso da empresa”.
Os usos não podem contrariar a boa fé e devem ser praticas gerais constantes
e fixas. O bom é que os usos quando são realmente relevantes façam já parte das
convenções coletivas porque os tribunais tem sido muito reticentes em relação aos
usos (Acórdão STJ 17.11.2016 que veio considerar que o dia de carnaval é um uso da
empresa).
coletiva. Há aqui uma contradição desta lei e o artigo 105º há quem entenda que se
aplica as clausulas contratuais à matéria regulativa).
Trabalho subordinado
A subordinação jurídica
A subordinação económica, no sentido dos salários serem a fonte de
subsistência do trabalhador, artigo 10º Código do Trabalho (exemplo: lei 101/2009 o
trabalho ao domicilio). Destaca-se aqui a subordinação jurídica é naturalmente um dos
elementos obrigatórios nomeadamente a retribuição artigo 59º, é um dos deveres do
empregador pagar uma retribuição, artigo 127º b) Código do Trabalho.
O que se destaca na situação jurídica laboral é efetivamente a
subordinação jurídica e isso resulta do confronto do artigo 11º Código do Trabalho (se
obriga mediante retribuição a prestar a sua atividade a outro ou outras pessoas) com o
artigo 1152º Código Civil.
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Assim, a Prof. Paula Ramalho diz que não é o poder diretivo que distingue o
contrato de trabalho do contrato de prestação de serviços porque este poder é muito
relativo. Segundo esta autora o que as distingue é o poder disciplinar.
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Aquele que invoca um direito de trabalho tem que fazer prova destes indícios,
mas hoje em dia temos uma grande ajuda o artigo 12º Código do Trabalho. Se o
trabalhador conseguir provar dois indícios deste artigo passa a beneficiar de uma
presunção legal e por isso cabe ao empregador afastar essa presunção, ou seja,
provar os indícios que remetem para outro tipo de contrato (acórdão de 11 de fevereiro
de 2015).
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Recibo verde- é um indicio que é utilizado para camuflar a atividade laboral.
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Assim, podemos dizer que desde logo há uma liberdade de forma (ou
sejam o contrato não carece de forma) mas deve-se sujeitar a forma desde logo
que não seja devido ao dever de informação.
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deixa de estar sujeito às regras do artigo 66º nº4 Código do Trabalho, tidas por
convenientes para o trabalhador menor. Ou seja, emancipado ou não o menor
continua a carecer de proteção (embora, estando emancipado pode celebrar contratos
de trabalho).
A formação profissional é uma grande preocupação em termos do direito do
trabalho embora, perante menores, seja uma preocupação ainda melhor uma vez que
o objetivo é que os menores cumpram a sua escolaridade e formação
convenientemente.
Artigo 68º Código do Trabalho: atender aos requisitos, desde logo, só pode ser
admitido a prestar trabalho:
O menor quem tem idade mínima de admissão, ou seja, 16 anos;
Tenha concluído a escolaridade obrigatória, ou seja, 12º ano (da qual
resulta da lei 85/2009). Em 2014 foi introduzida uma alteração 47/2012 que nos diz/
acrescenta que o menor ou conclua a escolaridade obrigatória ou que realmente
esteja matriculado no nível secundário de educação (10º ano).
Disponha de capacidade físicas e psíquicas que correspondam ao tipo
de trabalho;
Consentimento dos pais (artigo 70º Código do Trabalho). Faz todo o
sentido que o menor completou 16 anos, concluiu a escolaridade obrigatória ou esta
matriculado pode celebrar o contrato de trabalho (artigo 68º Código do Trabalho) A
NÃO SER que os pais se oponham (artigo 70º nº1 Código do Trabalho).
Um menor que não completou nem os 16, ou não esteja matriculado ou não
tem a escolaridade obrigatória ou esteja a frequentar o nível de secundário SÓ HÁ
contrato de trabalho se os pais derem essa autorização (artigo 70º nº2).
O menor tem capacidade para receber retribuição salvo disposição escrita em
contrario dos seus representantes legais (artigo 127º código Civil). Os pais podem
revogar a autorização a todo o tempo ou manifestar a sua oposição a todo o tempo, o
ato, todavia só será eficaz decorridos 30 dias de comunicação ao empregador. Se
estiver em causa a frequência de ensino ou o local de formação este prazo pode ser
reduzido.
Um contrato sujeito à autorização dos pais e se estes não o consentirem, é
anulável.
Perante um menor com idade inferior a 16 anos, tenha concluído escolaridade
obrigatória ou esteja a frequentar o nível de secundário pode prestar trabalhos leves.
Um menor que participa em espetáculos (artigo 81º Código do Trabalho +
artigo 2º a 11º lei 105/2009).
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O contrato de trabalho está sujeito aos requisitos do artigo 280º Código Civil.
levanta-se a questão da habilitação profissional (ou seja, (A) só pode contratar um
dentista se ele tiver habilitações para tal; (A) só pode contratar um motorista se ele
tiver titulo profissional para tal) tal como resulta do artigo 117º Código do Trabalho.
Se for necessário este titulo profissional e tal pessoa não estiver então, a falta
deste, importa a nulidade do contrato.
Atenção: (A) contratou (B) e este neste momento continha a carta profissional
porém, mais tarde vem a perdê-la, perante isto o contrato caduca.
Convalidação do contrato de trabalho só produz efeitos a partir do momento em
que cessa a causa de validade (artigo 125º Código do Trabalho).
Se o contrato tiver um objeto ou fim contrário à lei ou ordem pública (artigo
124º Código do Trabalho), o legislador pressupondo que ambas as partes ou pelo
menos uma das partes que conhecia a ilicitude perde o que diz no artigo.
Artigo 121º nº1 é igual à redução do artigo 292º Código Civil.
É diferente do que diz no artigo 122º Código do Trabalho (efeitos da
invalidade)- artigo 292º Código Civil.
Se o contrato de trabalho viola uma norma imperativa- relação existente entre o
contrato de trabalho e a norma que vimos no artigo 3º que não pode afastar uma
norma imperativa nem um instrumento de regulamentação coletiva do artigo 476º
Código do Trabalho, a não ser que seja mais favorável. Ora se não for o caso vamos
considerar que essa clausula de contrato de trabalho é substituída por IRCT.
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Principio do cumprimento das obrigações (artigo 762º nº2 Código Civil + 126º
Código do Trabalho): o empregador e trabalhador devem proceder de boa fé e devem
colaborar na obtenção de maior produtividade.
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Artigo 129º alínea b) Código do Trabalho vemos que recaí sobre o empregador
o dever de ocupação efetiva, ou seja, um trabalhador não pode ser contratado para
passar os seus dias sentado a olhar para uma parente uma vez que ele é contrato
para prestar a sua atividade/ tem direito a exercer atividade para o qual foi contratado
(acórdão de STJ 15/09/2010 + acórdão da Relação de Lisboa de 27/09/1995).
Assédio sexual
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protegidos pela reserva de intimidade da vida privada, porém nos termos do nº2 é licito
ao empregador disciplinar a consulta de correio eletrónico.
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a) dever de respeito
Acórdão 08/09/2014 TRL Porto + 24/09/2014 TRL Lisboa – tendo como ponto
de partida que os amigos que temos no facebook nem sempre são amigos mas
apenas conhecidos e pessoas com quem nunca se teve contacto, a própria
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A nossa lei pode fazer depender o contrato trabalho quer a condição futura e incerta
quer a um termo incerto (sei que vai terminar, mas não sei quando).
1º) duração máxima de 2 anos, mas nº5 pode alargar até 3 anos
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Requisitos:
2º) requisitos de forma (artigo 141º Código do Trabalho) tem de ser reduzido a
escrito.
3º) requisitos de conteúdo (artigo 141º + 147º c) sem termo Código do Trabalho)
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Contrato de trabalho a termo resolutivo incerto- eu sei que aquele contrato vai
terminar, só não sei é quando (em caso de doença de um trabalhador; execução de
uma obra).
Contrato de trabalho por tempo indeterminado ou contrato sem termo-
celebro o contrato hoje e não tenho a ideia do momento da sua falência.
O que acontece quando temos um contrato que não cumpre os requisitos do
artigo 141º Código do Trabalho (não fazemos a ligação entre o termo e o motivo)- é
necessário estabelecer a ligação entre a aposição do termo e o motivo. Quando o
trabalhador receber a notificação que o trabalho caducou aquilo que tem que fazer é
impugnar tal situação, dado que há um despedimento ilícito.
Este contrato é para situações estritamente necessárias para a satisfação dessa
necessidade.
O contrato a termo também é utilizado para a diminuição do risco empresarial
artigo 140º nº4 a)- artigo 148 Código do Trabalho.
Motivos de política social- contratar o trabalhador à procura do primeiro
emprego que é aquele que nunca esteve contratado a tempo indeterminado bem como
uma pessoa desempregado há algum tempo (acórdão STJ 5-12-2007 trabalhador que
nunca foi contratado por tempo indeterminado)
O contrato de trabalho a termo resolutivo pode ser afastado por IRCT artigo
139º. Há aspetos contratuais que o IRCT não pode alterar da contratação a termo.
Nota que há casos onde pode haver um acréscimo de trabalho que vai vigorar
por mais tempo e aí o legislador permite uma de duas no contrato de trabalho a termo
certo: existir a renovação do ctt, isto é, chegados ao termo indicado ninguém diz nada
artigo 344º- 149º Código do Trabalho (é necessário verificarem-se na mesma os
fundamentos para a renovação) ou através a Prorrogação- é necessário fazê-lo por
escrito. Para além de se manterem todos os motivos para a admissibilidade é
necessário requisitos de forma. Aqui a duração do tempo de trabalho é diferente da
inicial.
Rosário palma ramalho- apoiada na letra da lei do artigo 344º o contrato
caduca desde que se comunique.
Excedidos os prazos no 148º, diz-nos o artigo 147º b) nº2 que o contrato
converte-se num contrato por tempo indeterminado.
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Mas já não é assim no artigo 147º nº 2 c) (o ctt de trabalho converte-se num ctt de
trabalho sem termo ou por tempo indeterminado).
Violação do artigo 148º nº5 Código do Trabalho- tem que ser o mesmo
trabalhador e o mesmo posto de trabalho. No 143º Código do Trabalho a cessação do
contrato de trabalho a termo por motivo não imputável ao trabalhador impede nova
admissão ou afetação de trabalhador através de contrato de trabalho a termo ou de
trabalho temporário cuja execução se concretize no mesmo posto de trabalho ou ainda
de contrato de prestação de serviço para o mesmo objeto celebrado com o mesmo
empregador ou sociedade salvo se tenha recorrido um período de tempo equivalente a
1/3 da duração do contrato incluindo renovações (isto é, porque não pode haver uma
necessidade permanente. Se logo a segui contratássemos novamente um trabalhador
era porque a necessidade não era temporária).
Artigo 179º Código do Trabalho - proibição do contrato sucessivo.
Casos especiais:
Artigo 142º Código do Trabalho- Contrato de curta duração- tem um regime
específico.
Artigo 145º Código do Trabalho- preferência por parte do trabalhador para
contrato sem termo.
Artigo 144º- dever de informação que ninguém cumpre.
Artigo 146º-
Período experimental nº4 112º Código do Trabalho- ou seja, tive um
trabalhador contratado por 3 meses e como gostei tanto dele vou contrata-lo por
tempo indeterminado. Não há qualquer denúncia de período experimental porque
basicamente aquele tempo de contratação de 3 meses já deu para perceber as
capacidades do trabalhador.
Artigoº 400º nº3 Código do Trabalho - contrato por 12 meses numa empresa.
Ao fim de 8 meses recebo uma proposta para outra empresa por tempo
indeterminado. Então eu denuncio o contrato.
Artigo 401º Código do Trabalho - consequência por falta de aviso-prévio por
parte do trabalhador.
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2º teste
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Clausulas de mobilidade
Em sentido em amplo esta clausula não só esta a fixar a amplitude do local do
trabalhador, e neste sentido esta se já a determinar que ele pode exercer a sua
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atividade no porto e lisboa e isto não deixa de ser uma clausula de mobilidade mas em
sentido amplo.
Clausula em sentido estrito atribui-se ao trabalhador a possibilidade de no
futuro transferir esse trabalhador.
Estas situações são diferentes, uma coisa é ficar no contrato que eu tanto
posso exercer no porto como em lisboa há efetivamente uma cláusula de mobilidade,
esta fixada a localização embora se esteja a dar uma amplitude muito grande de local
de trabalho coisa diferente é quendo se fixa que o local de trabalho é no porto mas
mais tarde este trabalhador pode ser transferido para lisboa.
Transferência temporária:
Ao abrigo do artigo 194º nº1 Código de Trabalho temos duas situações que
valem para a transferência definitiva ou temporário. No temporário, atenção que, é
mesmo temporário e não deve sequer exceder seis meses salvo por exigências
imperiosas da empresa (este é um conceito indeterminado que abre a possibilidade de
varias interpretações).
Não pode exceder seis meses salvo por exigências imperiosas da empresa.
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possível invocar a transferência temporária em qualquer das alíneas do 194º nº5. Pelo
contrario, Pedro Brito, entende que só no caso da mudança de estabelecimento
temporário admite a aplicação analógica. Já Rosário Palma Ramalho no seu manual
convoca o artigo 394º nº3 alínea b) onde não há lugar a qualquer tipo de
compensação.
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Nada impede que nos termos do 159º Código de Trabalho fique desde logo
determinado os períodos de trabalho em que o trabalhador vai trabalhar. O legislador
tem ainda o cuidado de determinar que o trabalhador tem de trabalhar pelo menos 6
meses tendo em conta que 4 desses meses têm de ser seguidos.
Há um dever de lealdade nas suas modalidades de dever de não concorrência
e dever de sigilo (artigo 160º nº3 + 128º alínea f) Código de Trabalho).
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limitação até 200h + situação excecional de força maior que se mostre essencial para
prevenir prejuízo grave (exemplo: incêndios).
Atenção que: os trabalhadores estão obrigados nos termos do nº3 perante uma
ordem licita para prestarem trabalho suplementar estão obrigados a prestar esse
trabalho quanto muito podem usar desta faculdade que é solicitar a dispensa
invocando um motivo atendido. A doutrina, por regra, preenche estes motivos
atendidos com as justificações para a ausência justificada ao trabalho do artigo 249º
mas seja qual for a justificação atendível quem tem poder de decisão, se dispensa ou
não o trabalhador da prestação de trabalho suplementar é o empregador. no entanto,
há um grupo especial de pessoas que não estão obrigadas a prestar trabalho
suplementar:
1º- grávida ou com filho com idade inferior a 12 meses, tanto o pai como a mãe
(artigo 59º Código do Trabalho): se A dizer que não pode prestar trabalho suplementar
porque tem que ir buscar a filha ao infantário e for despedido então o despedimento é
ilícito porque este não está obrigado a prestar trabalho suplementar;
2º- trabalhador menor (artigo 75º Código do Trabalho);
3º- doente cronico ou deficiente (artigo 88º Código do Trabalho);
4º- trabalhador estudante (artigo 90º nº6 e nº8 Código do Trabalho).
Descanso compensatório
— Artigo 229º nº3 Código do Trabalho: quando o trabalhador não teve
período de descanso das 11h então a lei diz que tem direito a um descanso
compensatório a gozar num dos 3 dias seguintes equivalente às horas de descanso
em falta;
— Artigo 229º nº4 Código do Trabalho: quem presta trabalho suplementar
num dia de descanso obrigatório (exemplo: domingo) então tem direito a um dia de
descanso compensatório remunerado a gozar num dos 3 dias seguintes;
— Artigo 230º Código do Trabalho: quando há prestação de trabalho
suplementar num dia de descanso obrigatório que não exceda 2h por motivo de falta
imprevista do trabalhador e então tem descanso compensatório (por exemplo: estou a
trabalhar e a pessoa do turno seguinte falta, eu trabalho mais 2h mas depois tenho
direito a um descanso compensatório).
O trabalho suplementar está sujeito a registo (artigo 231º Código do Trabalho)
que a falta deste pode levar a um contraordenação grave.
O trabalho suplementar tem um custo que até se pode dizer que hoje em dia é
bastante económico (artigo 268º Código do Trabalho). O trabalhador que preste
trabalho suplementar tem na sua primeira hora é paga de acordo com 25% (ou seja,
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tem direito a mais 25% sobre o valor hora- ver artigo 271º Código do Trabalho). Na
segunda hora de trabalho suplementar aplica-se a taxa de 37,5%. Se for um trabalho
suplementar em feriado ou descanso semanal obrigatório ou complementar é de 50%
sobre o valor hora.
Atenção no artigo 268º nº2 Código do Trabalho só é exigível o pagamento do
trabalho suplementar se se alegar e demonstrar que se prestou o trabalho a pedido do
empregador ou que prestou o trabalho e o empregador aparentemente não se opôs.
Artigo 337º Código do Trabalho em termos de créditos salariais, após o termo
do contrato, o trabalhador tem 1 ano para exigir quaisquer créditos emergentes
resultantes do contrato, da violação do contrato ou da cessação do contrato. Isto
porque o trabalhador durante o contrato de trabalho não tem liberdade suficiente para
intentar uma ação contra a entidade patronal. Mas não basta alegar que prestou o
trabalho à seis ou sete anos, tem que haver um registo ou um papel descriminado
devido ao facto de ser por mais de 5 anos.
Modalidades:
— Adaptabilidade e/ou banco de horas por instrumento de regulamentação
coletiva fixada em IRCT: limites máximos por dia de aumento de período normal de
trabalho por dia são de 4h e 60h por semana.
— Banco de horas e/ou adaptabilidade individual: limite de 2h por dia e
50h por semana.
— Adaptabilidade e/ou banco de horas grupal: por exemplo, artigo 204º a
206º alínea a) aplica-se a adaptabilidade do IRCT se pelo menos 60% dos
trabalhadores da equipa, da secção, da unidade económica fizerem parte do sindicato
que outorgou aquele IRTC.
No caso da alínea b) temos uma adaptabilidade estabelecida individualmente
com trabalhadores e se 75% da equipa, da secção e da unidade económica tiverem
acordado com o empregador então os outros 25% ficam sujeitos. Isto vale para o
banco de horas também. Exceções: trabalhadores com filhos até 3 anos (têm de dar
expressamente o seu acordo) e trabalhadores inscritos em sindicato que se tenham
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oposto à portaria da extensão ou que esteja inscrito num sindicato que subscrevem
uma convenção coletiva que é contraria a qualquer um destes regimes (seja
adaptabilidade ou banco de horas).
Compensação na adaptabilidade: o IRCT pode estabelecer um período inferior a 12
meses senão a lei estabelece um período inferior a 4 meses sendo certo que se tratar
de este tipo de atividades (agricultura, hospitais, aeroportos) o período é de 6 meses.
No final deste período de referencia tem que se fazer as contas e em termos médios o
trabalhador tem que ter trabalhado 40h por semana e 8h por dia.
Compensação do banco de horas: há 3 formas de compensação (artigo 208º
Código do Trabalho):
— Redução, ou seja, o trabalhador trabalha na segunda feira mais 2h e
logo que possa o empregador diz que pode na quarta feira sair 2h mais cedo (atenção
ao que esta estabelecido no IRCT);
— Aumento de um dia de férias;
— Pagamento em dinheiro sem quaisquer acréscimos;
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Férias: é uma matéria que efetivamente tem alguns desvios que convém
conhecer e entender que está prevista no artigo 237º Código do Trabalho. o legislador
com o direito de ferias pretendeu criar uma garantia ao trabalhador (resultantes de
varias convenções nomeadamente a declaração europeia dos direitos do homem),
sendo certo que neste sentido em Janeiro de cada ano o trabalhador tem direito a um
período de ferias retribuídas. Este período anual de ferias, em regra, por principio, tem
a duração de 22 dias úteis- segunda a sexta com exclusão de feriados- (nada impede
que o IRCT estabelece outro período de férias). De facto, o nosso legislador entende
que este direito a ferias reporta-se ao trabalho prestado no ano anterior. É um direito
irrenunciável, salvo determinadas condições e não pode ser, de modo algum,
substituído por qualquer tipo de compensação económica. No entanto, há algumas
ressalvas nomeadamente no artigo 238º nº5 Código do Trabalho: é possível renunciar
ao gozo de ferias que excedam 20 dias úteis e eventualmente o proporcional caso se
tratem de ferias reconhecidas no âmbito de admissão.
Atenção: (A) foi admitida em julho de 2017 e trabalho 6 meses (até dezembro),
aqui tinha direito a 12 dias porque são os 6 meses x 2 dias de ferias por mês.
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A 1 de janeiro de 2018 (A) adquire por força do 238º nº1 Código do Trabalho o
direito a 22 dias úteis de ferias. Porém assim o trabalhador (A) ia ter direito a 12+22=
34 dias de férias porém, a lei estabelece um limite que o trabalhador não pode exceder
o máximo de 30 dias úteis de férias (nº3).
Há outra coisa que se pode fazer mas depende da entidade patronal: artigo
240º Código do Trabalho- acumular férias do ano anterior no ano subsequente- sob
pena de termos um período de ferias que ultrapassa qualquer limite normal imposto
pela lei- estes 4 dias poderiam ser gozados até Abril de 2019.
Há outra situação que é muito importante- o trabalhador que fica doente-
artigo 296º Código do Trabalho- o contrato é suspenso por motivo de doença. Que
direitos a férias tem este trabalhador? Ao fim de 6 meses ficou doente, só trabalhou
estes 6 meses que teoricamente correspondiam a dias de férias. No ano seguinte
regressou ao trabalho, este trabalhador 239º nº6 Código do Trabalho é tratado como
tendo sido um trabalhador admitido daquela data, ignorando-se tudo o resto. As férias
vencidas continua poder a gozar delas quando regressa, agora o que estamos a ver é
o período que trabalhou no ano em que ficou doente e aqui é ignorado mas o mesmo
já não acontece quando a trabalhadora chega e quer revogar o contrato de trabalho-
artigo 245º Código do Trabalho- tem direito à retribuição e ao subsidio de férias. Há
dois autores, Sérgio Tomás e David Falcão, que defendem a aplicação analógica
desta normal para o trabalhador que regressa e regressa ao trabalho. A Prof. entende
que é completamente contrária à lei.
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o empregador diz “ok tudo bem, mas como não gozaste as tuas férias então como
aviso prévio vais gozar as tuas férias”.
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5 meses, assim sendo: 600 x = 250€ x 3 = 750€
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do Trabalho.
Perante faltas injustificadas (256º Código do Trabalho) há uma violação do
dever de assiduidade e determina a perda de retribuição.
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Durante estas suspensão do CT não se mantêm os deveres integrantes da prestação
principal, mas os deveres que lhe são autónomos esses mantêm-se.
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cessação de CT. Pois a partir do momento que o trabalhador está ausente mais de 10
dias do trabalho e havendo fundamentos que leve a querer que o trabalhador não
voltará ao mesmo. Assim, deve-se conclui que há um abandono do trabalho, mas esta
figura, pode ser ilidível, pois o trabalhador pode fazê-lo desde que consiga provar que
não era sua intenção abandonar o trabalho.
Faltas por motivo de prisão: há jurisprudência sobre este assunto,
nomeadamente o acórdão do STJ de 25/2/1993 + acórdão da RL de 24/10/2007:
discute-se a questão de como se tratar estas faltas.
— (NO CASO DE PRISÃO PREVENTIVA)
o O artigo 32.º CRP leva a que se considerem justificadas as faltas, em
virtude da presunção de inocência.
o Há quem defenda o contrário e refere que tais faltas não deverão ser
justificadas porque em causa estão condutas (ilícitas graves).
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O trabalhador tem o direito de ser reintegrado, mas pode optar, por receber
uma indemnização que é calculada entre 15 a 45 dias- mas nem sempre é uma
decisão sensata quando se tratam de trabalhadores com uma idade já complicada
para que se volte a reintegrar no mercado de trabalho.
Artigo 349º
Artigo 392º: a lei veio atribuir a possibilidade de o próprio empregador se opor à
reintegração quando se trate de uma microempresa ou trabalhador que ocupe cargo
de direção ou administração. Para efeitos do artigo 392º, a indemnização será o
dobro.
Artigo 63º nº8: exclusão da oposição à reintegração. A indemnização recebida
é agravada em todos os casos- tem sempre direito (entre 30 e 60 dias). Artigo 390º-
salário de tramitação/compensação.
Artigo 390º nº2 alínea b)
— Despedimento objetivo
— Despedimento coletivo
Artigo 359º
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