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12 | DIÁLOGO INTERCULTURAL 19 de Dezembro de 2016 a 1 de Janeiro de 2017 | Cultura

MAURÍCIO WALDMAN

A ÁFRICA TRADICIONAL
Três tambores na Nigéria e em Salvador, foto de Pierre Verger 2006

A
importância do conceito de mo morada dos deuses e dos espíritos. cação dava-se por intermédio da orali- económico. Funcionalmente, os mer-
África Tradicional – enquanto Em muitas regiões do continente, o dade. O conhecimento era guardado cados africanos eram uma contrapar-
modo de vida e visão de mun- baobá é assumido como a árvore da al- por profissionais como os griots, ho- tida à autarquia da sociedade tradicio-
do – decorre do facto de que mesmo deia, centro da vida social e sendo mens de memória prodigiosa que ar- nal, fortificando o sentimento de soli-
nos dias actuais grande parte da po- honrado pelos rituais sagrados. Em mazenavam na memória milhares de dariedade e a consciência do colectivo.
pulação do continente vive ou man- vista de sua importância simbólica, relatos, contos, histórias e provérbios. Instituição típica da sociedade afri-
tém-se sob a influência desta noção, mesmo com a desaparição física das Deste modo, a sociedade tradicio- cana, o mercado local, além de res-
responsável também pelas princi- comunidades aldeãs tais árvores se nal africana, antes de “não ter evoluí- ponder pela satisfação de necessida-
pais referências do universo social, mantêm na paisagem, testemunhan- do para a escrita”, tal como frequente- des materiais elementares, tais como
religioso e cultural. do as antigas formas de organização mente é colocado, simplesmente op- alimentação, vestuário e utensílios
Ademais, a definição é indispensá- do espaço e da sociedade local. tou em muitas situações e contextos de uso quotidiano, desempenhava
vel para a compreensão de países que O sistema de pensamento africano sociais e históricos, por não utilizá-la. uma função integradora, congraçan-
como o Brasil, incorporaram enorme estabelecia que tudo no universo se Nesta acepção, recorde-se que do do grupos rivais, servindo de fórum
contingente de africanos e cuja cultu- interligava. Era impensável qual- ponto de vista da africanidade, o con- para a arbitragem de conflitos e con-
ra foi determinada por uma vasta con- quer dissociação da pessoa humana ceito de analfabetismo é absolutamen- clusão de acordos.
tribuição cultural oriunda do reino da para com o mundo natural, por sua te estrangeiro. Até porque, para o afri- Pólo de um envolvente dinamismo
africanidade (Figura 1). No funda- vez uma noção abrangente incluindo cano a oralidade é a premissa comuni- social, não admira então que o mer-
mental, a África Tradicional associa- a totalidade da criação: animais, ve- cacional mais relevante. Contudo, uma cado estivesse sob a tutela de uma
se a uma formação económica aldeã getais e minerais. ponderação essencial é que não obs- divindade, possuindo, pois um ca-
firmada num modelo de economia di- Mantinha-se com o solo relações de tante o enorme prestígio desfrutado rácter sacralizado.
ta natural. Vale dizer, autárquica ou afirmação religiosa, de reciprocidade pela oralidade, a África constituiu um Do mesmo modo, as feiras cons-
auto-suficiente, ao qual se associa um e harmonia. Nesta cosmovisão, o equi- dos berços reconhecidos da escrita. tituíam importante evento social.
modo de vida rigorosamente comuni- líbrio com o meio ambiente não podia As culturas do continente criaram Elas ocorriam em dias previamente
tário. Mais do que em “tribos” ou em ser violado sob pena de provocar, no diversos sistemas de escrita, dentre estipulados e formavam redes es-
etnias, a identidade do continente está seio das forças que sustentavam a na- estes os hieróglifos do Egipto faraóni- truturadas em malhas, cobrindo
centrada no núcleo familiar. A família tureza, uma perturbação que se volta- co e as escritas núbia, copta, tifinagh, vastos territórios e alcançando
africana é uma categoria muito ampla, ria, no final das contas, contra a comu- ge’ez e bamun. pontos muito distantes.
incluindo agregados e pessoas consi- nidade e os próprios humanos. Complementando, ideogramas esti- Os mercados locais constituíam o
deradas pelo mundo ocidental como Uma força primordial (ou o pré-exis- lizados inventados pelos ejagham do núcleo da vida comunitária, locais de
de parentesco distante. Daí o uso da tente) é concebida como o principio do que hoje é a Nigéria e aforismos como informação e difusão das notícias,
categoria família extensa. Por sua vez, qual se originou a criação e a expansão os símbolos Adinkra (Figuras 2a e 2b), aonde por excelência se exercia o con-
as religiões tradicionais africanas de- do universo, presente em mitos de cria- em uso ainda hoje em muitas partes da trole social. Nenhuma novidade era
vem ser analisadas sem preconceito. ção africanos e que desempenha o pa- República de Gana, são outras amos- integrada à vida social sem antes pas-
Muito longe de formarem um apa- pel de conceituação maior do entendi- tras da inventividade das populações sar pela feira.
nhado de superstições, as noções da mento de mundo pelos africanos. do continente na comunicação escrita. Não admira, portanto que a ambi-
esfera religiosa se conectam de modo Nesta linha de abordagem, o africa- Quanto à organização do espaço ção de qualquer autoridade fosse co-
manifesto com relações sociais e com no observava uma força vital presente geográfico pelo mundo tradicional locar os mercados locais sob seu con-
a exploração dos recursos naturais 2, em todos os seres existentes: nos ho- africano, conquanto existissem milha- trole directo. Exemplificando, no Bai-
fundamentais para a permanência do mens (tanto nos vivos quanto nos an- res de aldeias ajustadas à inferências xo Benin, não existia evento importan-
modo tradicional de vida. Nesta linha tepassados), nos animais, nos vege- de ordem natural, isto nunca signifi- te que não fosse celebrado no quadro
de abordagem, o solo, para a maioria tais, nos seres inanimados (minerais, cou inexistência de contactos ou de re- sagrado da feira, que além do mais,
dos povos africanos, era entendido co- objectos, etc.), ou mesmo as qualida- lações comerciais mais amplas. constituía centro de cerimônias con-
mo um bem colectivo, assim devendo des ou modalidades destes mesmos As trocas externas à aldeia, tribo ou cernentes a toda a comunidade (VER-
permanecer por constituir herança seres (dentre os quais o belo, o feio, a região eram, na maioria dos casos, de GER et BASTIDE, 1992:146).
dos espíritos ancestrais. verdade, a mentira, etc.). volume limitado, tanto pela reduzida Muitas vezes, a intensidade deste
No geral, a aldeia africana mantém Este conceito, fundamental para a quantidade de excedentes e quanto comércio induziu o surgimento de ci-
uma intensa relação com o meio natu- filosofia africana, subentende que o pelas dificuldades nas comunicações dades voltadas exclusivamente para
ral circundante, do qual retira a totali- conjunto dos seres mantém entre si entre as diferentes regiões da África. o intercâmbio. Todavia, em razão do
dade dos elementos necessários para a uma unidade vital e uma inter-relação Mas, a despeito disso, as trocas sem- carácter predominantemente não-
sua vida. A religiosidade encontra ex- que propicia o equilíbrio, uma visão pre existiam. mercantil da economia tradicional,
pressão em marcas apropriadas direc- de mundo na qual o homem ocupa um Isto porque no continente, o comér- estes centros urbanos mantinham
tamente da natureza, como é o caso dos lugar central. Para muitas culturas do cio possuía vários significados, não se um relacionamento selectivo com o
baobás (imbondeiros), entendidos co- mundo tradicional africano, a comuni- restringindo a um papel meramente resto da sociedade.
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Não por acaso, estas cidades esta- contradições seguramente exis- gional. Volume VIII: África desde 1935. In: His- ses da natureza e naturalidades da meta-
vam instaladas em rugosidades natu- tiam. Mas, condicionadas por ou- tória Geral da África, Capítulo 24, pp. 873-896. morfose. Texto mimeo. São Paulo (SP): Fa-
rais que lhes garantiam certo isola- tras modalidades e configurações Brasília (DF): UNESCO, SECAD/MEC, UFSCAR. culdade de Filosofia, Letras e Ciências Hu-
mento. Na costa oriental africana, políticas, históricas e sociais, dife- 2010; manas da Universidade de São Paulo –
houve uma decidida preferência por rentes das que eclodiram nos de- DIEGUES, Antonio Carlos Sant’Ana. O Mito FFLCH/USP. 1992;
ilhas próximas ao continente, caso das mais processos históricos. Moderno da Natureza Intocada. Edição do Nú- 2 Por exemplo, “Entre os pescadores Tofinu
cidades de Quíloa, Pemba, Zanzibar, Nesta linha de argumentação, em- cleo de Apoio à Pesquisa sobre Populações Hu- da Republica do Benim, a proibição da pesca
Pate, Lamu, Moçambique e Sofala, to- bora no passado do continente pos- manas e Úmidas Brasileiras (NUPAUB). São em certos lugares da Lagoa Nokoné era justifi-
das com tráfico intenso com as popu- samos encontrar muitos episódios Paulo (SP): Universidade de São Paulo. 1994; cada por constituírem lugar de repouso de
lações do litoral e com a Arábia, Índia, de guerras opondo reinos e povos HAMPATÉ-BÂ, Amadou. A Tradição Viva, uma deusa chamada Anasi Gbégu. Pesquisas
Irão e Malásia. africanos entre si, a turbulência que texto mimeo, São Paulo (SP): Faculdade de Fi- posteriores quanto à origem destas interdi-
Portanto, a análise da sociedade, caracterizou durante várias décadas losofia, Letras e Ciências Humanas da Univer- ções concluíram que justamente nessas áreas
da cultura e da história da África trechos inteiros do continente do Sé- sidade de São Paulo – FFLCH/USP. 1993: se reproduziam os peixes capturados nas ou-
Tradicional deve ser feita levando culo XX não pode ser dissociada da LEITE, Fábio. Valores Civilizatórios em tras partes da lagoa” (DIEGUES, 1994: 77).
em consideração toda uma série de avaliação dos severos e brutais im- Sociedades Negro-Africanas, in Introdução
particularidades. pactos promovidos pelo colonialis- aos Estudos sobre a África Contemporânea, ___________________________
A irrupção do Estado, por exemplo, mo no continente. co-edição CEA-USP/ MRE (Ministério das MAURÍCIO WALDMAN é jornalista, profes-
ocorreu de forma diferente dos impé- Nesta perspectiva, a conhecida per- Relações Exteriores do Brasil), São Paulo e sor universitário e antropólogo africanista, gra-
rios da antiga Ásia, Europa ou da Amé- cepção de uma “tribalização” dos Brasília. 1984; duado em Sociologia (USP, 1982), Mestre em An-
rica Pré-colombiana. Os Estados tra- conflitos no continente materializa- MERCIER, Paul. História da Antropologia. tropologia (USP, 1997), Doutor em Geografia
dicionais africanos não intervinham ria mais um capítulo da ideologiza- Lisboa (Portugal): Editorial Teorema. 1986; (USP, 2006), Pós Doutor em Geociências (UNI-
na economia, não organizavam a exe- ção da imagem da África, em nada MUNANGA, Kabengele. Povos e Civilizações CAMP, 2011), Pós Doutor em Relações Interna-
cução de trabalhos públicos, não en- contribuindo para um melhor conhe- Africanos. In: Introdução aos Estudos da África cionais (USP, 2013) e Pós Doutor em Meio Am-
quadravam a população com vistas à cimento destes e pior, comprometen- Contemporânea, texto mimeo. Brasília e São biente (PNPD-CAPES, 2015). Contacto E-Mail:
exploração do trabalho colectivo e do outras possibilidades e expectati- Paulo (DR-SP): Centro de Estudos Africanos da mw@mw.pro.br
tampouco planejavam ou construíam vas de entendimento. USP e Ministério das Relações Exteriores
obras hidráulicas. Portanto, a questão é mais comple- (CEA-USP/MRE). 1984;
Em suma: o surgimento de reinos e xa, não podendo ser reduzida à exis- VERGER, Pierre et BASTIDE, Roger. Contri-
de impérios como o Monomotapa, Zim- tência ou não do chamado tribalismo, buição ao Estudo dos Mercados Nagôs do Bai-
babwé, Ruanda, Congo, Kush, Axum, um conceito pobre, ideologicamente xo Benin. In: “Artigos”, Tomo I, Pierre Verger
Kanem-Bornu, Mossi, Lunda, Ghana 3, carregado e que desqualifica o rico (org), Série Baianada, nº 9, Editora Corrupio,
Mali e Songhay, não se deu por conta da conteúdo das identidades culturais e São Paulo, SP. 1992;
organização de grandes trabalhos hi- étnicas da África. WALDMAN, Maurício. Hegemonia Ociden-
dráulicos ou agrícolas. Por fim, note-se o carácter perma- tal: Processo Histórico e Social. E-book posta-
Antes, esteve relacionada princi- nentemente actual dos antigos ensi- do na Plataforma Kobo. Mais informação:
palmente inferências espaciais es- namentos oriundos da sociedade tra- https://store.kobobooks.com/pt-
pecíficas, como o controle do comér- dicional. Embora traduzindo profun- br/ebook/hegemonia-ocidental. São Paulo
cio inter-tribal ou inter-regional, das alterações que ratificaram o in- (SP): Editora Kotev. 2016a;
exercido por aristocracias locais no gresso do continente na sociedade __________. A Memória Viva da Rainha Nzin-
tráfico de bens de prestígio, de pro- globalizada moderna, o africano de ga: Identidade, Imaginário e Resistência. E-
dutos preciosos como o ouro, mar- hoje mantém-se atento ao que o book postado na Plataforma Kobo. Mais infor-
fim e peles e de escravos. mundo tradicional lhe ensina. mação:
O poder político tradicional permi- 3 Atentar para o fato de que a actual https://www.kobo.com/br/pt/ebook/a-me-
tiu e foi capaz de criar mecanismos de República do Gana, grafada sem “h”, moria-viva-da-rainha-nzinga. São Paulo (SP):
solidariedade e de convivência entre não tem qualquer relação geográfica Editora Kotev. 2016b;
povos muito diversificados, operan- com o Império do Ghana.A denomina- __________. O Baobá na Paisagem Africana:
do com base na construção de con- ção Gana foi adoptada no governo na- Singularidades de uma conjugação entre natu-
sensos, uma estratégia fundamental cionalista de Kwamé Nkruma, com o ral e artificial. E-book postado na Plataforma
em um edifício de poder no qual a au- intuito de rebaptizar a antiga Colónia Kobo. Mais informação: Figuras 2a e 2b: Os símbolos Adinkra
toridade central era legitimada en- Britânica da Costa do Ouro com uma https://www.kobo.com/br/pt/ebook/o-bao- constituem um sistema de comunicação di-
quanto mantenedora de uma plurali- referência africana. ba-na-paisagem-africana. São Paulo (SP): Edi- fundido em Gana e na Costa do Marfim, refe-
dade de interesses e manifestações Recorda o historiador nigeriano tora Kotev. 2016c; rindo-se a aforismos dotados de enorme
culturais e religiosas. Ade Ajayi: “A visão de uma nova socie- __________. O Fabuloso Reino dos Mansas do apelo visual. Por exemplo, o símbolo 2a, Fun-
Entenda-se que na África Negra as dade africana deverá, necessariamen- Mali. E-book postado na Plataforma Kobo. tunfunefu denkyemfunefu, formado por dois
formações estatais não possuíam um te, elaborar-se na África, proceder da Mais informação: crocodilos com um estômago comum, procu-
carácter centralizado ou “despótico”, experiência histórica africana e do https://www.kobo.com/br/pt/ebook/o- ra transmitir a ideia de fraternidade. Já o
tal como os historiadores endereçam sentido próprio à continuidade da his- fabuloso-reino-dos-mansas-do-mali. São Pau- símbolo 2b, Sankofa, um pato que olha para
para contextos como os impérios Assí- tória africana. O africano ainda não é lo (SP): Editora Kotev. 2016d; trás com as patas firmemente agarradas ao
rio, Hitita, China e antiga Pérsia. Os so- mestre do seu destino, contudo, ele chão, reporta a rever criativamente o passa-
beranos africanos estavam sujeitos a tampouco persiste somente como um __________. Retratos da Rainha Nzinga: Ginga do, tirar lições a partir do que já aconteceu.
sanções que limitavam consideravel- objecto sujeito aos caprichos deste de Memórias, Ginga de Lutas. E-book postado
mente um exercício desmesurado do mesmo destino” (in ASANTE et CHA- na Plataforma Kobo. Mais informação:
poder, inviabilizando a equiparação NAIWA, 2010: 896). https://www.kobo.com/br/pt/ebook/retra-
da história do continente às realida- É assim que o mundo tradicional se tos-da-rainha-nzinga. São Paulo (SP): Editora
des políticas extra-africanas. transforma numa fonte de inspiração Kotev. 2016e;
Naturalmente, não se pode imagi- para a recriar e ao mesmo tempo man- __________. Meio Ambiente & Antropologia.
nar que o exercício do poder em África ter a identidade do continente. Uma Série Meio Ambiente, nº. 6. São Paulo (SP): Edi-
não expressasse contradições econó- tradição viva, que persevera em en- tora SENAC. 2006;
micas, sociais e dissimetrias de poder. cantar e seduzir novas gerações de __________. Força Vital, Tempo e Espaço -A To-
O aparato estatal, qualquer que seja a africanos e afro-descendentes. pologia do Imaginário Africano Tradicional na
realidade em foco, sempre é um ins- Crónica “Griot” de Sundjata Keita. Revista Áfri-
trumento voltado para a afirmação de __________________________ ca, nº. 20-21, pp. 219-268. São Paulo (SP): Cen-
uma hierarquia de mando. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS tro de Estudos Africanos da Universidade de
Assim sendo, o passado africano São Paulo (CEA-USP). 2000;
igualmente observou contradições e ARAÚJO, Emanoel (org.), Museu Afrobrasil - __________. Metamorfoses do Espaço Imagi-
litígios, que contestam uma visão Um conceito em Perspectiva. São Paulo (SP): nário. Dissertação (Mestrado em Antropolo-
idealizada pela qual a sociedade afri- Instituto Florestan Fernandes. 2006; gia). São Paulo (SP): Depto. de Antropologia,
cana estava fundada na harmonia so- ASANTE, S. K. B. et CHANAIWA, David. Capí- FFLCH-USP. 1997;
cial e na ausência de conflitos. As tulo 24: O Pan-africanismo e a Integração Re- __________. Templos e Florestas: metamorfo-
Os debates sobre ÁFRICA & AFRICANIDADES são um pilar central de atuação da
EDITORA KOTEV, publicadora digital que entrou em atividade em 2016.

Saiba mais sobre esta vertente editorial da EDITORA KOTEV. Conheça outros títulos
de MAURÍCIO WALDMAN no campo de ÁFRICA E AFRICANIDADES publicados em
2016 pela KOTEV:

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