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Φ (N) = D1 + D2
A análise neoclássica, por aceitar a lei de Say, vai dizer que a oferta sempre toda oferta
cria sua própria demanda, por isso, Φ (N) = D1 + D2 sempre vai ser verdadeiro pra
qualquer nível de produto (Y) e de emprego (N).
ΔC
c=
ΔY
,onde 0 < c < 1
Assim, para que o equilíbrio macroeconômico seja realizado, uma vez que quando Φ
(N) varia, D1 varia de forma menos que proporcional, a diferença dessa mudança terá
que ser captada por D2.
Porém pode acontecer que, muitas vezes, a variação de D2 não é suficiente para
alcançar o equilíbrio macroeconômico, isso se deve ao Multiplicador Keynesiano:
1 1
k= =
1−c s
Isso significa que quanto maior a propensão marginal a consumir, maior será o
multiplicador, por outro lado, quanto menor a propensão marginal a consumir, menor
o multiplicador.
ΔY =k . Δ I
Isso mostra que o multiplicador tem um efeito sobre a variação da renda a partir da
variação do investimento.
Keynes rejeita a ideia de Adam Smith de que para que uma sociedade se desenvolva
economicamente ela precisa poupar, pois para Keynes, quanto maior a proporção
maior a poupar, menor o multiplicador, e com isso, menor a variação do produto para
uma variação do investimento.