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Oclusão
• Definição
◦ “Relação dos dentes maxilares e mandibulares quando estão em contacto funcional
durante os movimentos mandibulares”.
1. Oclusão Ideal: oclusão com relações funcionais e estruturais consideradas ideais.
2. Oclusão Fisiológica: oclusão com características não ideais, mas bem adaptadas, isto é, sem
manifestações patológicas ou problemas disfuncionais.
3. Oclusão Patológica: oclusão com sinais e/ou sintomas de patologia e/ou disfunção.
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de uma oclusão considerada ideal.
• É a posição mais anterior e superior dos côndilos nas cavidades glenóides, com os discos
correctamente interpostos e alinhados entre os côndilos e as fossas mandibulares.
• A posição do disco na ATM é influenciada por:
◦ Pressão intra-articular,
◦ Morfologia do disco,
◦ Tónus dos m pteridoideus laterais superiores.
• Quando se passa da posição de repouso para a intercuspidação, SEM prematuridades
oclusais, a estabilidade articular mantém-se – posição mais estável a nível musculo-
esquelético.
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2.2) Ligamento temporo-mandibular
a) Feixe oblíquo (externo)
• Origem: superfície exerna da eminência articular e apófise zigomática inserindo-se abaixo
do pólo lateral do côndilo mandibular (superfície externa).
• Função: impedir a descida do côndilo, limitando a abertura na rotação ; para a boca abrir
mais (sup 20 mm), o côndilo tem que efetuar um movimento de translação anterior.
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(força muscular leva
a fecho maior do
lado esquerdo)
Ex: dentes presentes – quatro 1°s molares permanentes e quatro 2°s molares permanentes
• Esta condição oclusal fornece mais estabilidade mandibular → Diminui a força sobre cada
dente → Diminui potenciais lesões → Contactos dentários bilaterais simultâneos.
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Condição oclusal ideal
• Uma condição oclusal ideal deve ser forcenida pelo contacto simultâneo e de igual
intensidade do todos os dentes presentes.
• → Fornece máxima estabilidade mandibular.
• → Minimiza a força aplicada a cada dente na função.
• → Minimiza potenciais lesões na ATM, dentes e periodonto.
• As forças verticais aplicadas aos dentes no contacto dentário são bem aceites pelo
ligamento periodontal.
• As forças horizontais não são bem dissipadas e são lesivas.
• Contacto em superfície quase plana → força resultante vertical (longo eixo) → força
dissipada pelo ligamento.
• Contacto em vertente de cúspide → força resultante com componente horizontal → força
não dissipada pelo ligamento:
◦ Área de compressão,
◦ Área de alongamento.
• Carga axial – processo através do qual a força oclusal é dirigida através do longo eixo
dentário.
• Processos:
1. Contactos em pontas de cúspides e superfícies relativamente planas, perpendiculares ao
eixo dentário (crista marginal, fossa oclusal).
2. Contactos tripóides – cada cúspides que contacta a fossa oposta produz três contactos em
redos da ponta da cúspide.
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• A ATM permite movimentos laterais e protrusivos, durante os quais os dentes contactam →
forças laterais aplicadas aos dentes.
• Quais serão os dentes mais capazes de suportar estas forças horizontais? Anteriores ou
posteriores?
• O Sistema Estomatognático tem maior complexidade que uma simples alavanca – o fulcro
(ATM) não é fixo – a mandíbula tem libertade para se movimentar.
◦ Quando são aplicadas forças pesadas a um objecto, entre dentes posteriores →
mandíbula move-se para baixo e para frente → posição mandibular instável.
◦ São activados m pteridoideus laterais sup e inf e temporais para estabilizar a mandíbula.
• Forças horizontais lesivas dos movimentos excêntricos devem ser aplicadas sobre os
dentes anteriores – posicionados mais longe do fulcro.
• → Minimiza probabilidade de colapso – total de força aplicada nos dentes anteriores é
muito menor do que a que pode ser aplicada nos dentes posteriores.
• Os dentes caninos são, de entre os dentes anteriores, os mais bem adaptados para
receber as forças horizontais que ocorrem durante os movimentos excêntricos:
◦ Têm a melhor relação coroa / raiz,
◦ Têm um bom diâmetro de raiz,
◦ Estão envolvidos por osso denso e compacto,
◦ Efeito sobre os músculos da mastigação (impulso sensorial).
• Quando os caninos contactam no movimento excêntrico, estão menos músculos da
mastigação activos do que quando o contacto é feito por dentes posteriores.
→ Diminui forças aplicadas aos dentes e ATM.
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3.2) Movimento mandibular laterotrusivo
a) Lateralidade
Numa oclusão ideal – Guia canina
• Os dentes caninos superiores e inferiores contactam durante os movimentos de lateralidade,
havendo ausência de contacto entre todos os outros dentes.
b) Protrusão
• Intercuspidação, situação normal: guia anterior. Há fenómeno de Christensen.
• Interfêrencia posterior: não há fenómeno de Christensen:
◦ Hiperactividade dos m pteridoideus laterais,
◦ Hiperactividade e falta de coordenação de todos os m elevadores.
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3.3) Dentes anteriores / posteriores
a) Dentes posteriores
• Devido à posição destes dentes na arcada, durante a função recebem forças direccionadas
através do longo eixo do dente e dissipadas correctamente.
b) Dentes anteriores
• Nã estão bem posicionados na arcada para receber forças fortes (angulação vestibular).
• Se estes dentes recebem forças fortes → inclinação vestibular.
• Estão bem posicionados para aceitar as forças dos movimentos mandibulares excêntricos.
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• Na posição de alerta a mandíbula encontra-se numa posição postural ligeiramente anterior
→ a actividade dos músculos elevadores origina contactos fortes entre dentes anteriores.