Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Materiais
Equipamentos de Proteção Individual - EPI - (máscara cirúrgica, óculos protetor, toca, luvas esterilizadas)
Bandeja esterilizada que contenha pinças cirúrgicas “Kelly, anatômica, dente de rato” e campo fenestrado
Filme transparente de poliuretano esterilizado, se necessário
Frasco de SF 0,9%, medicação e/ou solução heparinizada, conforme a prescrição
Agulha 1,2 x 40 mm (12 X 40)
Gazes esterilizadas
Cytocan Huber
Solução antisséptica com ação residual (clorexidine alcoólica 0,5%)
Seringa de 10 mL
Seringa de 20 mL
Agulha Huber ou Cytocan® com extensor (20 – 23 Gauge)
Frascos de 10 mL de soro fisiológico (SF) 0,9% (2)
14. Umidificar as gazes esterilizadas com o antisséptico de ação 14. Permitir a antissepsia da pele.
residual, sem tocá-las.
16. Acoplar a agulha 1,2 X 40 mm à seringa de 10 mL e aspirar 1 16. Permitir o preenchimento da luz do dispositivo de
mL de SF 0,9%, sem tocar no frasco, com auxílio de um outro punção.
profissional.
17. Remover a agulha e adaptar a seringa de 10 mL ao dispositivo
de punção (Cytocan® ou Huber), preenchendo a sua extensão 17. Evitar infusão de ar no sistema circulatório.
com o SF 0,9%. Manter a seringa acoplada ao dispositivo.
18. Acoplar a agulha 1,2 X 40 mm à seringa de 20 mL e aspirar
19 mL de SF 0,9%, sem tocar no frasco, com auxílio de um outro 18. Permitir a irrigação do cateter-câmara.
profissional.
20. Repetir o procedimento por duas vezes e aguardar a solução 20. Garantir a eficácia do procedimento.
alcoólica secar.
21. Colocar o campo fenestrado expondo o sítio de punção. 21. Evitar a contaminação do cateter.
22. Delimitar a câmara sob a pele com a mão não dominante, 22. Identificar o local da punção e evitar o
segurando-a entre os dedos polegar e indicador (1° e 2° deslocamento do cateter durante a punção.
quirodáctilo).
23. Puncionar, com a mão dominante, a região central da câmara, 23. Permitir acesso à câmara e posicionar
inserindo o dispositivo de punção em ângulo de 90°, até tocar a corretamente o dispositivo.
sua parte inferior, delicadamente.
24. Aspirar toda a solução de heparina contida na câmara (média, 24. Evitar a infusão da heparina e remover possíveis
5 mL em adultos e 3 mL em crianças) ou até refluir sangue. coágulos alojados.
Retirar a seringa de 10 mL.
25. Remover o sangue contido na câmara, prevenir
25. Acoplar a seringa de 20 mL ao dispositivo de punção e lavar obstrução e verificar a permeabilidade do cateter, sem
a câmara com 19 mL de SF 0,9%, em aproximadamente dois causar o rompimento da membrana de silicone e a
minutos, evitando fazer demasiada pressão. soltura do cateter.
26. Evitar o refluxo de sangue.
26. Clampear a extensão da agulha e fechá-la com o oclusor.
Punção do Cateter Totalmente Implantado
Descrição dos Procedimentos Justificativas
31. Colocar o cliente em posição confortável, adequada e segura. 31. Promover conforto e segurança.
32. Dar destino adequado aos materiais e encaminhar os 32. Promover ambiente favorável e dar destino
descartáveis ao expurgo. adequado aos materiais.
33. Promover proteção individual e evitar a
33. Higienizar as mãos.
transmissão de micro-organismos.
34. Proceder às anotações de enfermagem, constando: tipo e
numeração da agulha, procedimento realizado (administração de 34. Promover qualidade à documentação e atender à
medicamentos, heparinização, soroterapia), aspecto da pele e legislação.
presença de ocorrências adversas e as suas medidas tomadas.
Intervenções de Enfermagem/Observações
Utilizar o cateter, logo após a sua implantação, na ausência de complicações operatórias. Preferencialmente, o cateter
deverá ser puncionado/ativado ainda no Bloco Cirúrgico.
Observar se há formação de hematoma no sítio de implantação do cateter, no pós-operatório imediato.
Inspecionar e palpar o local de inserção do cateter, procurando detectar precocemente sinais de infecção.
Realizar o curativo
Trocar o curativo tradicional com gazes esterilizadas, com técnica asséptica, a cada 24 horas ou antes, na presença de
umidade e sujidade.
Trocar o curativo com filme transparente de poliuretano esterilizado, com técnica asséptica, a cada 7 dias ou antes, se
as bordas estiverem descoladas, e na presença de sangue ou de outras secreções.
Puncionar o cateter totalmente implantado com agulhas específicas, a fim de prevenir micro rupturas do silicone da
câmara.
Trocar as agulhas Huber ou Cytocan® com extensor a cada 7 dias. Na troca do dispositivo agulhado, lavar a câmara
com SF 0,9% antes de sua retirada; retirá-lo e puncionar o cateter com outro dispositivo, confirmando o seu correto
posicionamento pelo refluxo de sangue no seu extensor. Quando não houver refluxo de sangue, infundir cerca de 2
mL de SF 0,9% e voltar a aspirar. Se o cateter persiste em não refluir, comunicar a equipe médica e discutir a
possibilidade de se realizar exame radiológico para confirmação do posicionamento.
Heparinizar o cateter totalmente implantado, quando o seu próximo uso for ocorrer em um tempo superior a 24 horas
Ilustração
Referências
1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à
saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. 2013, 87p.
2. HARADA, M. J. C. S.; PEDREIRA, M. L. G. Terapia intravenosa e infusões. São Caetano do Sul: Yendis, 2010.
562p.
3. SANTOS, A. E.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SILVA, S. C. Procedimentos especializados. São Paulo: Atheneu, 2009.
175p.
4. MESIANO, E. R. A. B.; MERCHÁN-HAMANN, E. Bloodstream infections among patients using central venous
catheters in intensive care units. Rev Latino-am Enfermagem., v. 15, n. 3, p. 453-459, may./jun. 2007.
5. PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Barueri: Manole, 2007. 434p.
6. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado em enfermagem.
5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p.
7. BONASSA, E. M. A.; SANTANA, T. R. Enfermagem em terapêutica oncológica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
538 p.
8. ARCHER, E. et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
9. CAREY, L. P. Administração de medicamentos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002. 446p.
10. FONSECA, S. M. et al. Manual de quimioterapia antineoplásica. Rio de Janeiro: Reichman & Affonso, 2000.
APROVAÇÃO
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
07/2010 07/2010 07/2010
Thaís S Guerra Stacciarini Marina Higyna Ribeiro Cunha Gilmar Rosa Silva
RT Serviço de Educação em Enf. SEE Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM
Enfermagem (SEE)
COREN-MG: 106.386 07/2016 07/2016
Thaís S Guerra Stacciarini – Renata Maria Dias Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM –
RT do SEE filial EBSERH
Raquel Bessa Ribeiro Rosalino –
RT da Unidade Onco-Hematológica
Thaís Reis Oliveira –
Enf. da Central de Quimioterapia
Luana Barbosa Zago Boscolo
Enf do Time Infusional e Nutrologia
Luciana Paiva
Enf CCIH
02/2017 02/2017
Luana Barbosa Zago Boscolo Renata Maria Dias Abreu
Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM –
Enf do Time Infusional e Nutrologia filial EBSERH
Thaís S Guerra Stacciarini –
RT SEE