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2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Valdecir Knuth
Prof.ª Aliciane Kohlm
658.7
K67l Knuth, Valdecir
Logística integrada / Valdecir Knuth. Aliciane Kohlm.
Indaial : Uniasselvi, 2013.
266 p. : il
ISBN 978-85-7830-795-0
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico!
III
Finalmente, a Unidade 3 aborda os sistemas logísticos. Por isso, no
Tópico 1 conheceremos a Logística de Produção, considerando o fluxo de
materiais e informações em todas as etapas da produção, desde a fase de
projetos até o transporte do produto para o cliente. No Tópico 2 apresentaremos
os sistemas de informações logísticas, que têm a função de facilitar, agilizar e
contribuir para a melhoria da qualidade do processo decisório pertinente às
atividades do setor. E, por fim, no Tópico 3 conheceremos a logística reversa,
responsável pela reutilização de produtos e materiais, como coleta, desmonte
e processo de produtos e/ou materiais e peças usados, com o propósito de
garantir uma recuperação sustentável.
APRESENTAÇÃO DO CONTEUDISTA
IV
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - LOGÍSTICA INTEGRADA....................................................................................... 1
VII
UNIDADE 2 - GESTÃO DA LOGÍSTICA........................................................................................ 83
VIII
UNIDADE 3 - SISTEMAS LOGÍSTICOS......................................................................................... 185
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 259
IX
X
UNIDADE 1
LOGÍSTICA INTEGRADA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos está dividida em três tópicos, que abordam
assuntos tais como: histórico dos sistemas logísticos, conceito e importância
da logística, atividades primárias e atividades de apoio, o gerenciamento da
cadeia de suprimentos e seus principais conceitos, compras e fornecedores,
administração e controle de estoques e armazenagem, custos logísticos,
logística de produção, a dimensão do serviço ao cliente, sistemas de
informações logísticas, transporte e suas características, distribuição física e
logística reversa.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico estudaremos um pouco sobre a origem e evolução
da logística, as revoluções ocorridas neste setor, a logística no Brasil com a
abertura da economia, a globalização e os novos desafios no século XXI.
4
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
NOTA
Contudo, foi no século XX, mais precisamente a partir dos anos 50, com o
final da Segunda Guerra Mundial, que a logística passou a expandir-se e ganhou
a importância necessária. Durante este século ocorreram várias mudanças no seu
contexto, o que exigiu novas formas de lidar com os materiais e informações.
Quanto a isso, podemos fazer uma pequena retrospectiva, enfocando a evolução
do campo da logística.
6
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
7
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
8
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
4 A LOGÍSTICA NO BRASIL
A abertura da economia e a globalização impulsionaram as empresas
brasileiras a buscar novos referenciais de atuação. A logística é uma das áreas
que vem crescendo, ainda que de forma bastante tímida.
9
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
10
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
11
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
12
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
Diversos são os desafios futuros do setor, entre eles a superação dos gargalos
inerentes ao aumento da produtividade e expansão dos ativos da infraestrutura
portuária. É necessário o fortalecimento da administração dos portos públicos,
com o aperfeiçoamento do modelo de governança, que contemple, entre outros,
alguma representação da localidade onde o porto está inserido e maior autonomia
decisória no modelo de gestão, inclusive com a contrapartida de resultados.
4.2.3.1 Hidrovias
O potencial hidroviário nacional é pouco explorado e sua utilização
concentra-se na Região Norte, onde desempenha papel crucial na capilaridade
do sistema de transportes. Um dos principais entraves ao seu desenvolvimento
é a frágil estrutura institucional e de gestão.
13
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
14
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
15
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
Barreias Porcentagem(%)
Pouca importância da logística reversa ás demias ativi-
39,2
dades da empresa
Política da empresa 35,0
Falta de sistemas de informação 34,3
Atividade competitiva 33,7
Descaso da administração 26,8
Recursos financeiros 19,0
Recursos humanos 19,0
Recursos legais 14,1
16
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
17
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
18
TÓPICO 1 | ELEMENTOS HISTÓRICOS DOS
Por último, mas não menos importante, uma questão de crescente interesse
relacionada com as cadeias de suprimentos tem sido a preocupação ambiental,
traduzida pela emissão global de diferentes gases, mas especialmente o dióxido
de carbono (CO2), considerado responsável por boa parte do efeito estufa.
19
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, estudamos que:
20
AUTOATIVIDADE
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos a logística inserida no processo de globalização,
enfatizando o entendimento acerca do que é logística, trazendo conceitos sobre
sistemas de distribuição, estoques, integração, logística reversa, operadores
logísticos, entre outros.
2 A LOGÍSTICA E A GLOBALIZAÇÃO
O processo de globalização foi a mudança mais marcante que ocorreu no
mundo nestes últimos tempos. As transações comerciais nos setores de bens de
consumo, de produção e de serviços foram extremamente afetadas. Os critérios
de localização de fábricas e de centros de distribuição são estabelecidos de acordo
com a capacidade de levar o produto ao consumidor no menor tempo possível e
ao mínimo custo.
Sobre a logística empresarial, Ballou (2011, p. 24), por sua vez, afirma
que “a logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e
armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da
matéria-prima até o ponto de consumo final [...]”.
23
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
Já faz um bom tempo, talvez décadas, que a logística passou a ser vista
como uma atividade estratégica, que integra e complementa outras áreas da
empresa.
Mas aqui no Brasil, o processo foi um pouco mais lento, e isso se deu
por diversos motivos. Tendo em vista os diversos custos que cada vez mais
são um desafio para que as empresas possam manter-se competitivas no
mercado, a logística tem esse papel estratégico de reduzir custos e otimizar a
performance das empresas. E essa performance está relacionada com agilidade
no armazenamento e distribuição.
24
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
• Sucesso do cliente
25
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
• Integração interna
Existem alguns fatores que podem ser observados para uma integração
interna, tais como:
26
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
• Integração externa
Posicionamento
Integração Agilidade
Mensuração
27
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
A integração lida com o que fazer e como fazer para criar uma estrutura de
excelência em logística. Ser integrado significa que uma organização deve empreender
iniciativas específicas seguindo regras formalizadas e procedimentos projetados para
facilitar o atendimento aos objetivos almejados. A integração interna e externa que
forma a configuração descreve como uma empresa de classe mundial desempenha
sua logística e participa em seus relacionamentos na cadeia de suprimentos.
Desempenho
Medição de Logístico Sistemas de
desempenho informação
Gestão de Integração
Alianças
Gestão de Mudanças
Orientação Estratégica
28
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
Até parece óbvio, mas por que é tão importante disponibilizar produtos
para os clientes rapidamente? A necessidade em agilizar a colocação dos produtos
no mercado é um fator vital para o aumento das vendas. A principal vantagem
diz respeito à diferença de tempo entre a sua entrada no mercado e a de seu
concorrente. Se você puder estar primeiro, é provável que consiga mais pedidos
e maior participação no mercado.
29
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
Apoio à
Fornecedores Compras Distribuição Consumidores
Produção
Fluxo de Informação
Integração
Externa
Fluxo Físico
Apoio à
Fornecedores Compras Distribuição Consumidores
Produção
Fluxo de Informação
• Mensuração abrangente
O impacto sobre os lucros com esse tipo de falha pode ser substancial.
Por outro lado, o impacto sobre os lucros, causado por um atraso inesperado de
dois dias na entrega de produtos para reabastecer um armazém, pode ser mínimo
ou mesmo insignificante ao considerarmos o desempenho operacional geral. Na
maioria das situações, o impacto de uma falha logística sobre o custo-benefício
está diretamente relacionado com a importância da execução do serviço para o
cliente envolvido. Quanto mais significativo for o impacto da falha do serviço
sobre o cliente, maior será a prioridade dada ao desempenho logístico.
31
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
• Benchmarking
6. Comunicar os resultados
Integração
7. Estabelecer as metas futuras
33
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
2) Análise: depois de determinar o que, quem e como deve ser o marco de referência,
é preciso coletar e analisar os dados (comparar) e o desempenho interno (forças
e fraquezas) para identificar a lacuna de desempenho, que deve ser mudada
com as práticas e com a constante recalibração direcionada à superioridade.
• Indicadores econômicos:
34
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
• Indicadores de produtividade:
• Logística x marketing
35
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
b) Transporte x pós-vendas
36
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
Custo/Valor do
Cliente Final } Fatores estratégicos do
Negócio
S
}
|
Vendas
U
|
Fatores de Intermediação /
Custo do Canal (Downstream)
Cliente
}
|
Melhorias no Produto
|
Custo do Fornecedor
P
|
Pesquisa e Desenvolvimento / fornecedores
Fatores Táticos de Entrada P
L
|
Custos Indiretos / transações
}
|
}
Prazo de Pagamento Custos Indiretos FInanceiros
|
Custos da cadeia Logística
|
Custos de Produção
|
Custos do Tamanho do Lote
Custos de Logística / Operação
|
Custos de Recebimento
|
Custos de Qualidade
|
Termos de Garantia
|
} Custo de Qualidade / Fator
C
Modo de Transporte
|
H
}
Custo de Transporte
A
| Custo de descarregar
Iniciar e manter uma relação de
}
Abastecimento
I
| Custo Relacionados com
Fornecedores
}
Termos FOB
|
Custo do método de transação
|
Custos das transações
N
Preço Básico de Materiais
2) Custo das Transações: este é formado pelos custos de detecção, transmissão das
necessidades de materiais e processamento desse fluxo de materiais na ordem
em que são requisitados pelos produtos. Estes custos incluem os processos de
cálculo de estoques ótimos, ou seja, o ponto de ressuprimento, requisições de
material, preparação e transmissão da ordem de pedido para o fornecedor,
documento de embarque, manuseio e recebimento do estoque (com adequada
embalagem e deslocamento por empilhadeiras e operadores treinados para
evitar perdas ou quebras).
38
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
3 EVOLUÇÃO CONCEITUAL
A logística também sofreu uma boa evolução conceitual durante os
tempos. Desde o tempo em que as empresas concentravam seus esforços apenas
na distribuição, até a atualidade, a resposta eficiente ao consumidor é uma arte.
Mas, por quê? Porque a logística está desempenhando seu papel como se
fosse um pilar que sustenta todas as bases das mudanças.
39
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
a) Cliente
b) Área comercial
40
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
c) Administração
d) Mercado
e) Fornecedor
f ) Transportadora
41
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
• Entre os anos de 1980 até o ano de 2000, houve várias transformações em conceitos
gerenciais da logística, inclusive o desenvolvimento de novos produtos sendo
a mais óbvia dessas mudanças. Diversos aspectos do negócio foram incluídos
nesta atividade, tais como: o marketing para estabelecer o conceito; pesquisa
e desenvolvimento para a formulação do produto; fabricação e logística para
executar as operações; e finanças para a estruturação do financiamento.
42
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
• determinar o mix de produtos mais adequado para cada centro de distribuição e vendas;
4 CONCEITOS DE LOGÍSTICA
A logística se constitui em um campo novo de estudo relacionado às áreas de
finanças, marketing e produção. Refere-se ao processo de gerenciamento estratégico da
aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados,
através da organização e seus canais de marketing com lucratividade e baixo custo.
43
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
CADEIA LOGÍSTICA
Armazéns/
Instalações de Atacadistas/ Consumidor
Extratificação Distribuidores final
44
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
FIGURA 11 – ARMAZENAGEM
45
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
FIGURA 12 – CLUSTER
46
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
FIGURA 14 – CONTÊINER
47
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
Loja
Via CD
Fornecedor CD
Cross-Docking
Cross-Docking
Fornecedor
CD
48
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
ARMAZENAGEM
Ativos
ESTOQUES
Operadores
Logísticos
Pessoas MOVIMENTAÇÃO
TRANSPORTES
Estoque Clientes
FONTE: Disponível em: <http://www.partnerconsulting.com.br/artigos_det.
asp?artigo=126&pagina=1>. Acesso em: 20 out. 2012.
Refinarias
Bases
Postos Grandes
Atacadistas
de Abastecimento Consumidores
FONTE: Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_
content&task=view&id=1132&Itemid=74&lang=br>. Acesso em: 20 out. 2012.
49
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
FIGURA 18 – ESTOQUES
FIGURA 19 – FULFILLMENT
50
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
NOTA
• Just in time: termo inglês que significa no tempo certo. Devemos entendê-lo
como um programa que serve para eliminar as atividades que não agregam
valor em qualquer etapa da operação. Tem por finalidade focar a fabricação de
produtos de alta qualidade (com estritamente zero defeitos), com altos níveis
de produtividade e baixos níveis de estoque, desenvolvendo relações de longo
prazo com os membros da cadeia de suprimentos. Em outras palavras, significa
eliminar todos os desperdícios e tornar a empresa ágil o suficiente por meio da
utilização das relações comerciais com as empresas fornecedoras de produtos
e a empresa cliente. Por exemplo, pode-se utilizar o just in time no caso de a
empresa ter seu fornecedor próximo ao seu cliente, porque elimina tempo
desnecessário no deslocamento de materiais entre cliente e fornecedor.
Just in Time
51
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
• Kanban: é uma palavra japonesa que quer dizer "cartão visual" e se constitui
como uma metodologia utilizada para reposição de produtos. O processo se
baseia na utilização de cartões (kanbans) que são colocados em recipientes ou
cestos que contêm um número preestabelecido de peças. Seu controle para
reposição é realizado de forma visual.
FIGURA 21 – KANBAN
Ordem de
fabricação
Opa!
Super fácil!
Ordem de
compra
Depósito Armazém
Almoxarifado Estoque
52
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
Falhas
os
Defeit
rmes
Confo
Recall
rk
Rewo
LOGÍSTICA
EMPRESARIAL
SUPRIMENTO DISTRIBUIÇÃO
FÍSICO FÍSICA
TRANSPORTE TRANSPORTE
MANUTENÇÃO DE MANUTENÇÃO DE
ESTOQUE ESTOQUE
PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO
DE PEDIDOS DE PEDIDOS
OBTENÇÃO PROGRAMAÇÃO DE
EMBALAGEM PRODUÇÃO
PROTETOTA EMBALAGEM
ARMAZENAGEM PROTETORA
MANUSEIO DE ARMAZENAGEM
MATERIAIS MANUSEIO DE
MANUTENÇÃO DE MATERIAIS
INFORMAÇÕES MANUTENÇÃO DE
INFORMAÇÕES
53
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
Logística Integrada
MATERIAIS NOVOS
54
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
Fornecedor D
CLIENTE
Fornecedor C
INTEGRA
55
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
56
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
Supply Chain
Operations
Abastecimento Logística
57
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
FIGURA 32 – TRANSPORTE
1. "Rodoviáriarolante" ou "autoestradaferroviária":
transporte de caminhões e seus motoristas em um
vagão-leito.
58
TÓPICO 2 | CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
FIGURA 35 – UNITIZAÇÃO
59
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, estudamos que:
• Kanban é uma palavra japonesa que quer dizer “cartão visual”, e se constitui
como uma metodologia utilizada para reposição de produtos.
60
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Contêiner.
b) ( ) Cluster.
c) ( ) Transporte.
d) ( ) Cross docking.
61
5 Assinale a alternativa correta:
a) ( ) Simuladores logísticos.
b) ( ) Transporte intermodal.
c) ( ) Supply chain management.
d) ( ) Milk run.
a) ( ) Milk run.
b) ( ) Transporte intermodal.
c) ( ) Supply chain management.
d) ( ) Cluster.
62
UNIDADE 1
TÓPICO 3
ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
1 INTRODUÇÃO
Neste último tópico da Unidade 1, veremos que existem dois tipos de
atividades dentro da cadeia logística: as atividades primárias e as atividades de
apoio. Estudaremos como se desenvolve cada uma delas.
2 ATIVIDADES PRIMÁRIAS
As atividades que são consideradas primárias têm a função de contribuir
com a maior parcela do custo total da logística ou, no mínimo, são fundamentais
para a coordenação e cumprimento da tarefa logística. São muito importantes
para a obtenção dos objetivos logísticos de custo e qualidade de serviço adequado
às exigências do mercado.
E
IMPORTANT
As atividades logísticas absorvem uma parcela relevante dos custos totais das
empresas, representando em média 25% das vendas e 20% do Produto Nacional Bruto.
Para que se obtenha sucesso no processo logístico, é muito importante ter um sistema de
informações que possa atender e dar suporte aos processos que compõem sua estrutura.
63
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
Processamento
de
Pedidos
Manutenção
de Transporte
Estoques
64
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
Vamos agora conhecer alguns aspectos sobre cada uma das atividades
primárias separadamente.
TUROS
ESTUDOS FU
• serviço de transportes;
• consolidação de fretes;
• roteiro do transporte;
• programação de veículos;
• seleção de equipamentos;
• processamento de reclamações;
• auditoria de tarifas.
65
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
De acordo com Bowersox, Closs e Cooper (2006, p. 51, grifo dos autores),
existem três fatores fundamentais que indicam o desempenho do transporte, que
são o custo, a velocidade e a consistência. Vejamos:
66
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
67
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
ATENCAO
Por isso, a gestão de estoques é uma atividade fundamental, uma vez que,
normalmente, é inviável providenciar produção ou entrega de modo instantâneo aos
clientes. Além de esta atividade envolver a manutenção dos estoques em um nível
mínimo possível, destaca-se a necessidade de tomada de decisões em relação a(a):
• segurança;
• estratégias de suprimento;
68
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
• regras de pedido.
69
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
3 ATIVIDADES DE APOIO
As atividades de apoio são complementares às atividades primárias e lhes
dão o devido suporte em relação à criação e manutenção da carteira de clientes,
de forma a contribuir para otimizar os resultados da empresa.
a) Armazenagem: esta atividade está relacionada com a gestão dos espaços físicos
mínimos e necessários para manter os materiais em estoque, tanto em locais
cobertos (armazéns internos), como em espaços abertos (armazéns externos).
E isso tem a ver com dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação de
estoques, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém.
70
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
• área estratégica: Voltada para a visão externa, com a função de ligar e coordenar
os processos no canal de distribuição e atender com eficácia e mercados
distantes, procurando criar valor para os clientes;
71
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
72
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
73
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
74
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
Relacionamento entre as
Atividades Primárias e de Apoio
Nível de Serviço
Logístico
Processamento de Manutenção
Transporte
Pedidos de Estoques
75
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
LEITURA COMPLEMENTAR
Souza teve seu salário aumentado de 1.157 para 1.320 reais e hoje faz de duas
a três viagens por semana entre a capital paulista e Curitiba. Depois que chegou à
Braspress, Souza foi sondado por outra empresa do ramo para trocar de emprego.
"O mercado de trabalho está muito bom para o motorista, mas preferi ficar", diz.
76
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
77
UNIDADE 1 | LOGÍSTICA INTEGRADA
"O custo financeiro de carregar um estoque tão grande é enorme", diz João
Damato, presidente da Kimberly-Clark. A fabricante de eletroeletrônicos Samsung
mantém uma verdadeira operação de guerra diária em Manaus para conseguir a
liberação dos contêineres com componentes importados que chegam da Ásia.
78
TÓPICO 3 | ATIVIDADES DA LOGÍSTICA
FONTE: STEFANO, Fabiane. O aperto da logística no Brasil. Revista Exame, São Paulo, ed. 099502, 6
jul. 2011. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/099502/noticias/o-aper-
to-da-logistica>. Acesso em: 24 fev. 2013.
79
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, estudamos que:
• Atividades de apoio são aquelas que dão suporte ao desempenho das atividades
primárias, no sentido de manter e criar clientes com pleno atendimento do
mercado em busca do maior lucro possível. São elas: armazenagem: envolve a
administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados, tanto
internamente como em locais externos, mais próximo dos clientes. Manuseio
de materiais: associado à armazenagem/manutenção de estoques, envolve a
movimentação de materiais no local da estocagem, bem como quando da sua
transferência diretamente ao processo produtivo ou, ainda, para os outros
depósitos. Embalagem: tem por objetivo movimentar produtos com toda a
proteção, sem danificá-los, observando os aspectos econômicos. Suprimentos:
responsável por disponibilizar o produto no momento exato, para ser utilizado
pelo sistema logístico. Planejamento: refere-se primariamente às quantidades
agregadas que devem ser produzidas, bem como quando, onde e por quem
devem ser fabricadas. Sistema de informação: função que permitirá o sucesso da
ação logística na organização.
80
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Atividades secundárias.
b) ( ) Administração de materiais.
c) ( ) Atividades primárias.
d) ( ) Atividades terciárias.
a) ( ) Atividades primárias.
b) ( ) Atividades de logística integrada.
c) ( ) Atividades de administração de materiais mais distribuição.
d) ( ) Atividades de apoio.
81
82
UNIDADE 2
GESTÃO DA LOGÍSTICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada tópico,
você encontrará atividades que possibilitarão a apropriação de conhecimen-
tos na área.
83
84
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A gestão da cadeia de suprimentos compreende um conjunto de atividades
de grande relevância no processo logístico, pois é a área responsável pelo conjunto
de atividades que envolve toda a movimentação dos insumos e produtos, desde o
seu ponto de origem, passando pela transformação da matéria-prima em produto
acabado até a sua chegada ao consumidor final.
85
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
TUROS
ESTUDOS FU
A gestão dos resultados logísticos é uma área que vamos estudar no Tópico 3
desta unidade.
Rede Imediata
Rede Interna
Cliente
Final
86
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
87
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
UNI
Cliente Final
Empresa Focal Membros da Cadeia de Suprimentos da Empresa Focal
FONTE: Lambert, Cooper e Pagh (1998 apud TALAMINI; PEDROZO; SILVA, 2005, p. 1)
Fornecedor 01 Consolidação 1
Cliente 02
Consolidação 2
Fornecedor 02
Cliente 03
Fornecedor 03
FONTE: Lara (2008)
88
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Esse tipo de atividade é comum de se observar nas operações back to back. Por
exemplo: uma empresa multinacional atende um cliente no mercado nacional, mas
essa empresa não possui o produto que o cliente deseja em estoque. No entanto, uma
de suas empresas filiais situada em outro país encaminha o produto diretamente do
país de onde está para o cliente mencionado, sem passar pelo estoque da empresa
matriz no território nacional. Este procedimento elimina uma etapa de estocagem e,
portanto, elimina os custos do armazenamento e do transporte que seriam utilizados
nesta etapa, reduzindo-se consideravelmente esses tipos de gastos.
89
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Planejamento
de Produção e
Materiais
Atendimento
ao Cliente
na Linha
Matéria
Prima
Distribuição
Produção
Expedição
90
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
E
IMPORTANT
91
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
92
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Isso quer dizer que os conceitos de logística evoluíram a tal ponto que
se tornou possível identificar o produto certo para ser disponibilizado na hora
certa no respectivo local solicitado e ao menor custo possível. Portanto, a logística
é definida como uma área do processo da cadeia de suprimentos que realiza o
planejamento, a implantação e o controle, de forma eficiente e eficaz, do fluxo e
do fluxo reverso, da estocagem de materiais, do fornecimento de serviços e da
disposição das informações correlacionadas a partir do ponto de origem até o
ponto de consumo, de forma a atender as necessidades dos clientes.
De acordo com Ching (2009, p. 67-68), este conceito pode ser assim
explicitado:
93
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Para se ter uma ideia, Ching (2009, p. 66) apresenta alguns resultados de
empresas que estão integrando a cadeia logística.
94
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
FÁBRICA/INDUSTRIA TRANSPORTADORAS
CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO
VENDAS ON-LINE
HIPERMERCADO CLIENTES
95
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
ATENCAO
Pesquisa e
Melhores características Melhor funcionalidade
desenvolvimento em
dos produtos dos produtos
conjunto com marketing
96
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Christopher (2010, p. 116) prossegue em seu raciocínio dizendo que “[...] para
enfrentar esse desafio, a organização precisa concentrar seus esforços de modo que
obtenha maior agilidade, a fim de responder em intervalos de tempo menores, tanto
em termos de mudança de volume quanto em termos de mudança de variedade”.
97
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Ágil
síveis, de alto volume e
baixa variedade.
A "agilidade" é necessá-
ria e, ambientes menos
Baixa
Mas, o que vem a ser esse lead time? Lead time é o tempo da emissão do
pedido até o recebimento dos produtos desse pedido, porque neste processo
ainda há etapas a serem geridas, tais como a entrada do pedido, processamento
do pedido, montagem do pedido e o transporte dos produtos.
Do ponto de vista do cliente, existe apenas um lead time: aquele que
decorre entre o pedido e a entrega. [...]. Da perspectiva do fornecedor, tão
importante quanto isso é o tempo que se leva para converter um pedido
em caixa e, de fato, o tempo total em que o capital de giro é utilizado, desde
a compra de materiais, até o momento em que é recebido o pagamento do
cliente. (CHRISTOPHER, 2010, p. 151-152).
98
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
99
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
E
IMPORTANT
Enxuta Híbrido
Planejar e Desacoplar por
otimizar adiamento
Kanban Ágil
Reabastecimento Resposta
contínuo rápida
Previsível Imprevisível
Características da demanda
100
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Podemos ter lead times diferentes de acordo com a produção enxuta, pois
a produção será em grande escala e há menor necessidade de emissão de pedidos
entre um lote de produção e outro. O lead time curto existe em modelos de
produção com a metodologia kanban, pois as reposições dos estoques são feitas à
medida que determinados volumes de insumos vão sendo consumidos, assim há
necessidade de encurtar o tempo de reposição dos produtos com maior número
de emissão de pedidos.
O sistema JIT, nesse caso, serve como uma forma para “puxar” os produtos.
A demanda no término do canal de distribuição acaba puxando os produtos para
o mercado e, em contrapartida a esses produtos, os componentes que o agregam
(peças de reposição, serviços prestados, entre outros) são determinados também
por essa demanda. Isso significa que deverá ocorrer a manutenção de estoques de
segurança ou de reposição para que se atenda a demanda de mercado e a devida
manutenção da oferta dos produtos para os serviços de reposição.
101
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Requisição
Requisição
Entrega Entrega
102
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
103
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Observe que, neste caso, o cliente faz o pedido de acordo com as suas
necessidades de consumo, e a empresa que irá produzir o móvel sob medida
(no caso, a marcenaria) fará o pedido necessário da matéria-prima (madeira ou
materiais de acabamento) para a empresa que extrai a madeira da natureza e a
beneficia. Assim, uma etapa da produção somente é atendida ou cumprida se
houver uma situação anterior que a desencadeou. Somente haverá produção se
houver um pedido emitido do mercado consumidor.
Para que esta relação com os fornecedores seja viabilizada com sucesso,
é fundamental, primeiramente, a identificação dos potenciais da empresa que
possam trazer diferenciação perante a concorrência e os clientes. Desse modo, as
cadeias são ajustadas com base no foco de atuação no mercado, e a partir daí os
fornecedores dessa empresa poderão ser claramente selecionados conforme o grau
de aderência do core business (significa negócio central ou principal da organização
e foco dado a este). O relacionamento da empresa com seus fornecedores deve ter
como observância o nível de atividades (qualidade oferecida) com o seu custo de
serviço agregado. Contudo, é importante salientar que as definições de fornecedores
não podem ser baseadas somente nos custos, elas devem ter um cunho estratégico,
pois em vários casos envolve a decisão de terceirização de atividades ou processos.
104
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
c) Serviço confiável: requer qualidade para que o cliente também sinta segurança
no tipo de produto ou serviço oferecido pelo seu fornecedor para que se
promova a continuidade da parceria entre fornecedor e cliente.
105
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Empresa Cliente
Second tier ou
Subforn. 1 Subforn. 2 Subforn. 1 Subforn. 2 Subforn. 3
layer de fornec.
FONTE: Ching (2009, p. 62)
106
TÓPICO 1 | GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
E para que uma boa avaliação possa ser feita, a empresa deve implantar
e manter um bom cadastro, onde são registradas as informações necessárias
sobre os fornecedores, como: endereço, número do CNPJ, número da inscrição,
objetivos sociais, pessoas para contato, linhas de produtos ou mercadorias, prazo
médio de entrega, condições de pagamento, política de descontos etc.
107
RESUMO DO TÓPICO 1
Chegamos ao final do Tópico 1. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora?
• As fábricas que operam no sistema de produção just in time (no tempo certo) fazem
determinados acordos de relações comerciais com seus fornecedores que beneficiam
ambas as partes com a redução dos estoques. Os fornecedores produzem os produtos
para as fábricas de acordo com a demanda requerida, planejando seus recursos em
função dessa demanda, enquanto as fábricas recebem estes produtos dos fornecedores
no tempo programado e na quantidade necessária.
• Lead time é o tempo da emissão do pedido até o recebimento dos produtos desse
pedido, porque neste processo ainda há etapas a ser geridas, tais como a entrada do
pedido, processamento do pedido, montagem do pedido e o transporte dos produtos.
Identifique, a seguir, qual é esse processo que visa atender a situação acima.
a) ( ) Operação low cost prices.
b) ( ) Operação taxes improvement fright.
c) ( ) Operação back to back.
d) ( ) Operação free on board.
109
1) Planejamento e programação ( ) gerenciamento da lista de matérias-primas,
prototipagem, validação do design, testagem, validação da
produção, ajustes e mudanças necessárias para que o novo
produto seja manufaturado e distribuído ao nível máximo
da capacidade.
2) Design ( ) captação/configuração do pedido, disponibilidade,
acompanhamento do pedido, gerenciamento de exceções.
3) Lançamento de um novo ( ) geração de mudanças, avaliação do impacto da
produto mudança, comunicação sobre a mudança do produto,
interrupção/desaceleração da mudança.
4) Gerenciamento do conteúdo do ( ) posicionamento/visibilidade da matéria-prima,
produto planejamento avançado, programação, previsão,
gerenciamento da capacidade.
5) Gerenciamento do pedido ( ) gerenciamento do fornecedor aprovado, aquisições
estratégicas, seleção de fornecedores, seleções de
componentes.
6) Aquisições e compra de ( ) design mecânico, design elétrico, design para a cadeia de
matéria-prima suprimentos, seleção de componentes.
110
De acordo com esses dados, analise a seguinte sentença:
Por sua vez, quando existe a ___________________ da demanda de
produtos, os tempos para ___________________ são curtos e a melhor ferramenta
de gestão da cadeia de suprimentos responsiva é o tipo ________________.
111
112
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
1 INTRODUÇÃO
O Tópico 2 tem o objetivo de mostrar que a administração de materiais é muito
importante para a gestão dos resultados da empresa, pois envolve o controle dos
estoques. E são os estoques das empresas que geram a riqueza em uma organização,
que está fundamentada nas vendas e na geração dos respectivos lucros.
113
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
E
IMPORTANT
ou
114
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Chopra e Meindl (2003, p. 226, grifo dos autores) a este respeito enfatizam
que:
O nível de disponibilidade do produto é medido usando-se o nível de
serviço por ciclo ou o grau de atendimento. O nível de disponibilidade
do produto mede a fração de demanda do cliente que é satisfeita com
o estoque disponível. O nível de disponibilidade do produto é também
denominado nível de serviço ao cliente. O nível de disponibilidade
do produto é parte importante da responsividade de qualquer cadeia
de suprimento. A cadeia de suprimento pode adotar um alto nível de
disponibilidade do produto para melhorar sua responsividade e atrair
consumidores. Isso aumenta as receitas da cadeia de suprimentos devido
ao crescimento nas vendas e à garantia de disponibilidade do produto
quando os clientes aparecem para efetuar uma compra. Entretanto, o alto
nível de disponibilidade do produto exige grandes estoques e grandes
estoques costumam elevar os custos da cadeia de suprimentos.
115
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
116
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
R=DxT
Onde
117
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
R=DxT
R = 40 unidades ao dia x 10 dias
R = 400 unidades em 10 dias
LEC =
√
2CoD
CiU
LEC =
√
2x19x2400
0,20x5
√
LEC = 91.200
119
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
120
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
121
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
122
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Ainda de acordo com Ballou (2011), para o gerenciamento dos gastos com
estoques há necessidade de apurar os custos, como os de aquisição, que envolvem
especificamente o próprio valor da matéria-prima, o custo do transporte ou
locomoção, o custo para o preparo do processo da produção que envolve todas as
etapas da logística interna da empresa, inclusive as atividades relacionadas com
a área de compras.
TUROS
ESTUDOS FU
123
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Estes fatores são preponderantes para o cálculo dos custos dos estoques e
devem ser levados em consideração para que se evite qualquer tipo de perda no
resultado.
E
IMPORTANT
124
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
125
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
“Em quinto lugar, o sistema funciona com mais eficiência quando os perfis
de demanda dos clientes são relativamente estáveis e consistentes.” (BOWERSOX;
CLOSS, 2010, p. 259).
126
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Tomemos como exemplo uma empresa que tem o tamanho do lote em 1.000
unidades. Seguindo o raciocínio da fórmula, o estoque cíclico será de 500 unidades.
127
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Segundo Martins e Alt (2009, p. 171), este tipo de estoque é constituído por
[...] itens que já estão prontos para ser entregues aos consumidores
finais. São os produtos finais da empresa. Os produtos acabados são
bem conhecidos por nós em nosso dia a dia, e itens como os de revenda
enquadram-se nesta categoria.
c) Produtos em elaboração
d) Matérias-primas
f) Materiais auxiliares
128
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
h) Almoxarifado
Cada empresa tem as suas peculiaridades e necessidades, e o almoxarifado
engloba todos os itens de estoque de consumo geral. Exemplo: produtos de
alimentação do pessoal, materiais de escritório, peças em geral e uma variedade
de itens. Geralmente representam uma quantidade muito grande de itens, mas de
pequeno valor total, não afetando os resultados financeiros da empresa.
2.6 ARMAZENAGEM
A armazenagem consiste em um conjunto de atividades relacionadas à
administração do espaço necessário para manter os estoques. Ao projetar um
armazém, deve-se atentar para os seguintes itens:
• localização;
• dimensão da área;
129
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
130
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
132
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
133
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
134
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
135
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
136
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
a) Modal aéreo
b) Modal ferroviário
É viabilizado por estradas de ferro. Embora seja vantajoso por seu menor
custo de frete, infelizmente a malha ferroviária brasileira é muito pequena,
aproximadamente 29.000 km, sendo que no estado de São Paulo há cerca de 5.400
km. Tem como principais vantagens a sua adequação para longas distâncias e
grandes quantidades, menor custo de seguro e menor custo de frete. E como
desvantagens ocorre a diferença na largura de bitolas, menor flexibilidade no
trajeto, necessidade maior de transbordo.
137
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Brasil. No Sul e Sudeste, tem forte integração com os países do bloco do Mercosul.
Tem como vantagens o custo baixo, carregamento de grande quantidade de carga,
baixo impacto ambiental. E como desvantagem, o seu transporte é regional, não
abrangendo todo o país.
d) Modal marítimo
e) Modal rodoviário
f) Modal dutoviário
138
TÓPICO 2 | ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
g) Transporte combinado
h) Transporte segmentado
i) Transportes sucessivos
a) Equipamentos de movimentação
139
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
b) Equipamentos auxiliares
140
RESUMO DO TÓPICO 2
Chegamos ao final do Tópico 2. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora?
• A preocupação que os gestores das empresas precisam ter em relação aos estoques
da empresa está pautada em saber o momento certo para aquisição das mercadorias,
o volume mínimo necessário das quantidades de mercadorias para evitar estoques
em demasia e o nível de segurança dos estoques mínimos que a empresa precisa
manter para atender a demanda da produção. Além disso, o montante de capital
investido em estoque também faz parte das preocupações do gestor da empresa.
141
• Para o armazém ter um funcionamento adequado, é essencial dispor de um
sistema rápido para transferência da carga, imobilizando o veículo durante o
menor tempo possível. Além disso, existem diversos tipos de estruturas utilizadas
na armazenagem para o melhor aproveitamento do espaço e também de acordo
com os tipos de carga existentes.
142
AUTOATIVIDADE
143
Esse tema está em conformidade com o sistema:
a) ( ) Kanban.
b) ( ) Operações de vendas casadas.
c) ( ) Suporte ao nível de abastecimento de acordo com coordenador
logístico local.
d) ( ) Just in time.
a) ( ) 500 unidades.
b) ( ) 100 unidades.
c) ( ) 450 unidades.
d) ( ) 300 unidades.
144
6 Uma empresa pode gerar os custos por falta de estoques e a
consequência geralmente aparece na insatisfação dos clientes.
145
146
UNIDADE 2 TÓPICO 3
CUSTOS LOGÍSTICOS
1 INTRODUÇÃO
Vamos, neste tópico, estudar os custos logísticos das empresas deste setor
que efetuam movimentações de serviços.
Estes serviços estão relacionados com as operações de transporte,
comunicações, transmissão de dados, checagem de dados com órgãos
governamentais, entre outros.
Conforme Faria e Costa (2005, p. 67), “[...] os custos logísticos são os custos
de planejar, implementar e controlar todo o inventário de entrada (inbound), em
processo e de saída (outbound), desde o ponto de origem até o ponto de consumo”.
E de acordo com a finalidade da informação, os custos logísticos são classificados
conforme o quadro a seguir, pois é necessário identificar se são diretos ou indiretos
e, no caso de serem custos indiretos, necessitam ser alocados pelo método ABC.
147
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
E
IMPORTANT
148
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
149
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
TUROS
ESTUDOS FU
150
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
Este tipo de custeio tem sido abordado por vários autores nacionais e
estrangeiros, cada um apresentando sua conceituação própria.
• a visita a clientes;
• o desenvolvimento de produtos;
• o pagamento de fornecedores; e
152
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
2.3.1 Direcionadores
O direcionador ou cost driver é o fator que determina como os recursos são
consumidos pelas atividades e como estas são consumidas pelos produtos.
Para Nakagawa (1994, p. 74), “Cost driver é uma transação que determina a
quantidade de trabalho (não a duração) e, através dela, o custo de uma atividade”.
• o número de empregados;
• o número de clientes;
• a área ocupada;
• a hora-homem;
• a hora-máquina;
• a quantidade de kWh; e
• número de pedidos;
• número de fornecedores;
153
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Recursos
Visão de Controle Operacional
Direcionadores de Medidas de
Atividades
Atividades Desempenho
Objetos de Custos
154
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
155
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Para Martins (2000), a segunda versão do ABC veio corrigir esta deficiência,
pois ela foi desenvolvida para suprir as informações necessárias para haver duas
visões: 1) a visão econômica de custeio, que trata da apropriação dos custos aos
objetos de custeio através das atividades realizadas em cada departamento; e
2) a visão de aperfeiçoamento de processos, que apura os custos dos processos
através das atividades realizadas nos vários departamentos funcionais.
156
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
157
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
• identificar e custear as atividades que agregam e que não agregam valor para
os clientes;
158
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
159
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
160
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
Uma atividade que não adiciona valor ao produto é aquela que pode ser
eliminada, sem que os atributos do produto (desempenho, função, qualidade)
sejam afetados.
161
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
DICAS
162
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
163
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
164
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
Vendas
- Custo das mercadorias vendidas
= Margem bruta
+ Abatimentos e descontos
= Margem bruta atualizada
- Custos de armazenagem
Mão de obra (Modelo de trabalho – por unidade, volume, peso)
Instalações (área e cubagem)
Estoque (estoque médio)
- Custos de varejo
Mão de obra de estocagem
Mão de obra dos balconistas
Instalações
Estoque
165
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Nível de Serviço
Processamento Manutenção de
Transporte
de Pedidos Estoque
Movimentação Programação
Armazenagem
de Materiais de Produção
Embalagem Manutenção de
Suprimentos
de Transporte Informações
166
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
167
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Recursos
Cost Drivers
Atividades
(Direcionadores de custos)
Produtos ou outros
objetos
168
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
Segue uma relação dos impactos que as embalagens exercem nas operações
da cadeia de suprimentos e também nos custos logísticos.
169
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Seguros
Custos referentes
a serviço
Taxas
Obsolescência
(retorno)
Quebras
Custos relaciona-
dos aos riscos
Furtos
Mudanças de localização
170
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
171
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
OPERAÇÕES DE ALMOXARIFADO
Case Duoflex
173
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Desvantagem: nesse sistema poderão ser criados espaços com alto grau
de ociosidade, e como os níveis máximos de estoque geralmente não ocorrem no
mesmo período, o nível de utilização resultante pode ser baixo.
174
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
CASE GM
175
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
Recebimento
Armazenagem
176
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
177
UNIDADE 2 | GESTÃO DA LOGÍSTICA
CASE Hermes
Distribuição
• Programação.
• Entrega.
Inventário físico
178
TÓPICO 3 | CUSTOS LOGÍSTICOS
Conclusão
179
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do tópico 3. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora?
180
AUTOATIVIDADE
181
3 Os custos logísticos devem ser apurados com acurácia
para que se evitem distorções nas suas alocações. Uma das
ferramentas de custeio que podem contribuir de forma
significativa para a melhor identificação desses custos é o
método de custeio ABC.
182
5 Existem regras, de acordo com Kaplan e Cooper (1998), que
estabelecem a correta implantação do método de custeio
ABC, uma delas está relacionada com a seguinte frase:
183
184
UNIDADE 3
SISTEMAS LOGÍSTICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles
você encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
185
186
UNIDADE 3
TÓPICO 1
LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A logística de produção deve ser percebida como um processo abrangente
que integra o fluxo dos materiais e informações em todas as etapas da produção.
Ela começa na fase de projeto e planejamento dos produtos, passa para a etapa de
desenvolvimento dos fornecedores, em seguida vai para a etapa de recebimento de
matérias-primas e demais componentes da produção, entra na etapa da produção
propriamente dita, passa para a armazenagem e distribuição, e, por fim, envolve o
transporte dos produtos de forma a atender as necessidades do cliente.
2 PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
No campo da logística da produção, o executivo de logística está mais
preocupado em identificar quais são os tipos de produtos necessários para
atender a demanda do que com a programação da produção em si.
188
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
CADEIA DE ABASTECIMENTO
LOGÍSTICA
MANUFATURA
ARMAZÉM
FORNECEDORES CENTRAL
CENTRO DE
DISTRIBUIÇÃO
VAREJO
TERCEIROS DISTRIBUIDOR
RECEBIMENTO ALMOXA- FABRICAÇÃO ESTOCAGEM MONTAGEM ARMAZÉM DE PRODUTOS EXPEDIÇÃO
RIFADO DE EM PROCESSO ACABADOS ATACADISTA
MATÉRIAS-
PRIMAS
CONSUMIDOR
189
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
DICAS
190
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
191
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Sem fechar a etapa em 100% das tarefas planejadas, a empresa não passará
para a próxima etapa, que, no exemplo da figura anterior, é o balanço de arrecadação.
192
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
Até aqui percebemos que, pelo motivo de a empresa Toyota ser bastante
metódica e não alterar o fluxo de produção, esta se torna bastante previsível e
de fácil planejamento para a produção. O que é bom, pois em alguns momentos
percebemos que determinadas empresas contratam funcionários ou adquirem
matéria-prima em demasia em virtude do aumento do nível de produção de um
momento para outro. Isso é perigoso e poderá afetar a programação da produção
de um determinado momento para outro.
193
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
UNI
Lembre-se: este sistema deverá ser muito bem avaliado em países com extensão
territorial grande, como é o caso do Brasil. Muitos fabricantes do Sul do país têm os seus
principais fornecedores no Sudeste (mais precisamente no estado de São Paulo). Isso complicaria
um pouco os aspectos da reposição das matérias-primas em função da logística de transporte.
Uma alternativa é a instalação e manutenção de armazéns regionais que esses fornecedores do
Sudeste do Brasil disponibilizariam em regiões do Sul para o fornecimento dos insumos na região.
194
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
3 LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
A logística de produção envolve o planejamento dos estoques quanto aos
aspectos da aquisição dos insumos, processos produtivos e armazenagem.
195
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
196
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
Você deve ter ouvido que as empresas precisam enxugar suas atividades
com o intuito de se tornar cada vez mais ágeis com menos custos.
Pedido
Venda Contrato Implantação Pedido Faturamento recorrente
Visão macro Produto
Montagem
Impressão Manuseio Distribuição Cliente
de talões
Fornecedor Fornecedor
de papel da capa do
moeda talão
Estoque
197
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
FIGURA 73 – PLANEJAMENTO
198
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
199
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Prova Real
Receitas de Vendas = R$ 125.000,00 (250 unidades x R$ 500,00)
Custo e Despesa Variável -R$ 50.000,00 (250 unidades x R$ 200,00)
Margem de Contribuição = R$ 75.000,00
Total dos Custos Fixos -R$ 53.000,00
Total das Despesas Fixas -R$ 22.000,00
Resultado Final R$ -
FONTE: O autor
200
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
Perceba que há uma correlação entre o valor dos custos e as despesas fixas
da empresa, pois perfazem o valor total de R$ 75.000,00.
E
IMPORTANT
Então, a margem de contribuição desse produto deve ser o suficiente para cobrir
os gastos fixos que a empresa possui para a manutenção dos departamentos de apoio.
201
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
202
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
de vendas para uma determinada região antes de contratá-los. Entre essas metas
podemos citar as seguintes:
• realizar uma eficiente e eficaz cobertura de visitação nas áreas sob sua
responsabilidade;
• ter mais prazer em servir e solucionar problemas dos clientes do que o interesse
pelas comissões, produtos e vendas;
203
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Depósito
da Fabricante
Fábrica
Transporte
Depósito (centro
Atacadista
de distribuição)
Transporte
CONSUMIDOR FINAL
FONTE: Novaes (2007, p. 109)
a) definição de parceiros;
a) No serviço ao cliente
205
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
• o melhor serviço é aquele que satisfaz o cliente, por isso é fundamental conhecê-
lo e entender suas necessidades, desejos e atitudes;
Teixeira (2011, p.1) diz que “[...] a proposição de valor ao cliente representa
os atributos que a empresa fornece através dos seus produtos e serviços. Estas
proposições de valor criam fidelização e satisfação nos seus clientes alvo”. E
podem variar conforme o tipo de empresa ou mercado.
206
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
207
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
208
TÓPICO 1 | LOGÍSTICA DA PRODUÇÃO
f) Indicadores de desempenho
209
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Âmbito Processos
210
RESUMO DO TÓPICO 1
211
AUTOATIVIDADE
a) ( ) As entradas.
b) ( ) Lista de Materiais.
c) ( ) Tempos de carência (lead times).
d) ( ) Custos.
212
3 A programação da produção nas empresas depende de caso
a caso e cada empresa tem suas características particulares
(como produção sazonal ou irregular, entre outras). Para esse
tipo de situação há programas de produção como o gráfico de
barras (Gantt) e o MRP (Material Requirements Planning).
213
214
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A área de logística requer sistemas de informações que agilizem o processo
decisório que vão desde medidas estratégicas até medidas operacionais.
215
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Gestão de
Inventário
Vendas Compras
Clientes Integração
Internet/sms
LAN Terminais
Contabilidade
Folha de Pagamentos
216
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
217
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Terminais de Caixa
Impressora de Impressora de
Palm Palm Palm
Pré-Conta Relatórios
Access Point Comanda 1 Comanda 2 Comanda N
(Wirelles) (Wirelles) (Wirelles) (Wirelles)
Quiosques de Consultas
Terminal de Libe-
ração de Bebidas
Modem
Gerenciador de
Servidor Servidor Micro Terminais
Backup
Percebe-se que dessa maneira o sistema SGP não fica isolado em relação
aos outros sistemas, e conforme visto acima, o compartilhamento de dados e
informações na cadeia de suprimentos da empresa se torna fundamental.
219
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
a) entrada;
b) estocagem;
c) gerenciamento de estoques;
e) preparação do embarque.
220
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
222
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
HRM
(Human Resource
Management)
CRM
FRM (Customer
(Financial Resource Relationship
Management) Management)
ERP
SCM MRP
(Supply Chain (Manufacturing
Management) Resource Planning
223
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
224
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
FABRICANTE
EDI CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO
Comerciantes
VICS (Voluntary Interindustry Communication Standard Committee
atacadistas
– Comitê Voluntário de Padrões de Comunicação Interindústrias):
Operadores de
WINS (Warehouse Information Network Standards – Padrões de
armazéns
Rede de Informações de Armazéns):
225
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
3.2 INTERNET
A internet é uma das ferramentas de transmissão de dados mais utilizados
na atualidade, pois é a que mais agiliza informações de transmissão de pedidos,
movimentações de inventários, atualizações de produtos ou embarques.
226
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
Alguns dos navegadores mais utilizados que oferecem interfaces aos seus
usuários é o Netscape ou Internet Explorer.
FIGURA 83 – INTERNET
227
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
228
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
Convisit.com
Infomediary
229
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Quem já não viu um cupom fiscal ao passar os produtos com seu código de
barra e pôde perceber na margem do cupom o percentual do ICMS de cada produto?
231
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
FIGURA 85 – EAN/UCC-8
Observe a figura a seguir para termos uma ideia do modelo desse tipo de
código de barras.
FIGURA 87 – EAN/UCC-13
232
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
FIGURA 89 – EAN/UCC-14
O quadro a seguir nos traz uma ideia da variação existente entre o código
de barras com 13 dígitos e o código de barras de 14 dígitos.
Extrato de tomate Etta 200 g 6 latas 789 56793 0025 9 1 789 56793 0025 9
Extrato de tomate Etta 200 g 12 latas 789 56793 0025 9 2 789 56793 0025 9
233
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Outro exemplo são os produtos com código de barras 128 no final. Esse
tipo de código de barras é usado em paletes para rastrear e concatenar todos
os produtos com registro GTIN em um único código. Seu registro é feito com
números e letras (mas pode apresentar letras e números, ou apenas letras, ou
apenas números entre parênteses), conforme o modelo a seguir.
FIGURA 90 – EAN/UCC-128
234
TÓPICO 2 | SISTEMAS DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS
235
RESUMO DO TÓPICO 2
236
AUTOATIVIDADE
237
3 O sistema de gerenciamento de pedidos (SGP) mapeia as
necessidades dos clientes em relação aos produtos da empresa e
“procura” quais são os produtos disponíveis para que se possa
atender os clientes da forma mais rápida possível.
239
240
UNIDADE 3
TÓPICO 3
LOGÍSTICA REVERSA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos uma área específica da logística que é a logística
reversa. Ela se refere a todas as operações relacionadas com a reutilização de
produtos e materiais, como coleta, desmonte e processo de produtos e/ou materiais
e peças usados, com o propósito de garantir uma recuperação sustentável.
241
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
f) a mercadoria está fora da data de validade e tem de ser recolhida ao fabricante etc.
Ela pode ser ainda dividida em duas áreas de atuação: logística reversa de
pós-venda e a logística reversa de pós-consumo. A primeira pode ser entendida
como a área da logística reversa que trata do planejamento, do controle e da
destinação dos bens sem uso ou com pouco uso, que retornam para a cadeia de
distribuição por diversos motivos: devoluções por problemas de garantia, avarias
no transporte, excesso de estoques, prazo de validade expirado etc. E a logística
reversa de pós-consumo trata dos bens no final de sua vida útil, dos bens usados com
possibilidade de reutilização das embalagens, paletes e dos resíduos industriais.
242
TÓPICO 3 | LOGÍSTICA REVERSA
Muitas empresas não dão muita atenção a esta área por se tratar de um
conjunto de atividades que gera custo e normalmente não é lucrativo. O aspecto
mais significativo da logística reversa é a necessidade de máximo controle quando
existem produtos vencidos ou contaminados. Assim, a retirada desses produtos
do mercado é semelhante a uma estratégia de serviço máximo ao cliente que deve
ser realizado sem se considerar o custo.
243
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Thierry et al. (apud KRIKKE, 1998, p. 11-20, grifos dos autores) destacam
as seis principais áreas do PRM:
Tecnologia: nesta área estão incluídos desenho do produto, tecnologia
de recuperação e adaptação de processos primários.
Marketing: diz respeito à criação de boas condições de mercado para
quem está descartando o produto e para os mercados secundários.
Informação: diz respeito à previsão de oferta e demanda, assim como
à adaptação dos sistemas de informação nas empresas.
Organização: distribui as tarefas operacionais aos vários membros
de acordo com sua posição na cadeia de suprimentos e estratégias de
negócios.
Finanças: inclui o financiamento das atividades da cadeia e a avaliação
dos fluxos de retorno.
Logística reversa e administração de operações: este é o
desenvolvimento do presente tópico de estudos.
244
TÓPICO 3 | LOGÍSTICA REVERSA
Nível de
Opções de PRM Exigências de Qualidade Produto Resultante
Desmontagem
Restaurar o produto para Algumas partes reparadas
Reparo Produto
pleno funcionamento ou substituídas
Inspecionar e atualizar Alguns módulos reparados
Renovação Módulo
módulos críticos ou substituídos
Inspecionar todos os Módulos/partes usados e
Remanufatura Parte
módulos/partes e atualizar novos em novo produto
Recuperação Algumas partes reutilizadas,
Depende do uso em outras
Canibalização seletiva de outras descartadas ou para
opções de PRM
partes reciclagem
Depende do uso em Materiais utilizados em
Reciclagem Material
remanufatura novos produtos
245
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
• o fluxo reverso representa custo e não receitas, e por isso recebe pouca prioridade
(QUINN apud DAHER; SILVA; FONSECA, 2001);
246
TÓPICO 3 | LOGÍSTICA REVERSA
g) recuperação de ativos.
Empresa
Suporte a Distribuição
Clientes Aquisições Fornecedores
Produção Física
247
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
Fabricação Logística à
componentes frente
Laço médio
Laço
curto
ongo
Fornecimento
de material
Uso do cliente
Descarte Logística
Desmontagem
de lixo Reversa
Além dos três níveis que a integração logística deve atingir, vamos
observar quais são as diferenças entre a logística com fluxo normal e a logística
reversa. Krikke (1998, p. 154) identifica quatro diferenças importantes, que são:
A primeira diferença é que a logística tradicional à frente é um sistema
onde os produtos são puxados (pull system), enquanto que na logística
reversa existe uma combinação entre puxar e empurrar os produtos
pela cadeia de suprimentos. Em segundo lugar, os fluxos tradicionais de
logística são basicamente divergentes, enquanto que os fluxos reversos
podem ser fortemente convergentes e divergentes ao mesmo tempo.
Terceiro, os fluxos de retorno seguem um diagrama de processamento
predefinido, no qual produtos descartados são transformados em
produtos secundários, componentes e materiais. No fluxo normal,
esta transformação acontece em uma unidade de produção, que serve
como fornecedora da rede.
Por último, na logística reversa, os processos de transformação tendem
a ser incorporados na rede de distribuição, cobrindo todo o processo
de ‘produção’, da oferta (descarte) à demanda (reutilização).
249
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
b) Os coprodutos: são produtos que saem junto com o processo produtivo, porém
não são o objetivo principal do processo. Exemplo: para fabricar queijo existe
um processo de produção. O mesmo processo fabrica o soro e, continuando
este processo, o resultado é uma ração animal, pois é depositário de várias
proteínas.
250
TÓPICO 3 | LOGÍSTICA REVERSA
6 LOGÍSTICA VERDE
A logística verde se traduz no conjunto de operações logísticas que
visam diminuir o impacto ambiental das atividades da empresa. Nesse conjunto
podemos incluir processos produtivos mais adequados, transporte eficiente,
logística reversa no pós-uso e reciclagem, entre outras atividades.
251
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
UNI
LEITURA COMPLEMENTAR
O mundo econômico atual obriga a sociedade ser cada vez mais interativa,
dinâmica e evolutiva, o que exige das empresas a busca pela fidelização dos
seus clientes. E de nada adianta entregar o bem se o consumidor final não ficou
encantado. Nas operações logísticas devemos ter isso em mente: não basta fazer o
transporte, armazenagem e entrega – é preciso fazer algo a mais.
E como o ciclo dos produtos ficou mais curto (o tempo decorrido entre o
pedido, fabricação, transporte e entrega é cada vez menor, mesmo para produtos
vindos do outro lado do mundo), as empresas se veem obrigadas a inovar
rapidamente e não deixar seus produtos se tornarem commodities, o que reduz
as margens e dissipa a sua vantagem competitiva. E essa inovação precisa passar
pela otimização dos serviços, de forma que as necessidades e expectativas do
cliente sejam superadas.
Sabe-se que a cada dia mais o consumidor quer mais qualidade pelo
menor preço, quer mais valor agregado, e a logística é a chave para esse processo
de encantamento do cliente. É ela quem proverá recursos, informações, tecnologia
adequada e equipamentos para as diversas atividades de uma empresa.
252
TÓPICO 3 | LOGÍSTICA REVERSA
LOGÍSTICA ADUANEIRA
Mesmo tão distante, faz bastante sucesso por aqui e, para garantir que o
peixe consumido na mesa do consumidor seja de qualidade, não só os produtores
noruegueses precisam fazer um bom trabalho como também os importadores
brasileiros.
253
UNIDADE 3 | SISTEMAS LOGÍSTICOS
254
RESUMO DO TÓPICO 3
Chegamos ao final do Tópico 3. Vamos fazer uma revisão do que
estudamos até agora?
• No Brasil ainda não existe nenhuma legislação que trate da logística reversa.
Esta área da logística não tem sido percebida como um processo necessário nas
empresas. A maioria delas ainda não tem um setor específico para tratar dos
produtos retornáveis.
• Muitas empresas não dão muita atenção à área da logística reversa por se tratar
de um conjunto de atividades que gera custo e normalmente não é lucrativo.
256
Agora assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Por sua vez, a empresa deve estar com o seu sistema logístico preparado
para o fluxo reverso, pois qualquer ocorrência de falha ou problema que
não atenda as expectativas do cliente poderá causar danos à sua imagem.
De acordo com o volume das operações que a empresa deverá atender, ela
necessita criar e coordenar áreas estratégicas em centros de distribuição
ou de fornecimentos para atender esta demanda estabelecida.
b) ( ) Por sua vez, a empresa deve estar com o seu sistema de informática
preparado para o custo do seus produtos logísticos, pois qualquer
ocorrência de falha ou problema que não atenda as expectativas do
cliente poderá causar danos à sua imagem. De acordo com o volume das
operações que a empresa deverá atender, ela necessita criar e coordenar
áreas estratégicas em centros de distribuição ou de fornecimentos para
atender esta demanda estabelecida.
c) ( ) Por sua vez, a empresa deve estar com o seu sistema logístico preparado
para o fluxo reverso, pois qualquer ocorrência de falha em sistemas de
gerenciamento de pedidos, poderá causar danos à sua imagem. De
acordo com o volume das operações que a empresa deverá atender, ela
necessita criar e coordenar áreas estratégicas em centros de custos ou de
fornecimentos para atender esta demanda estabelecida.
d) ( ) Por sua vez, a empresa deve estar com o seu sistema logístico preparado
para o fluxo de caixa, pois qualquer ocorrência de falha ou problema
que não atenda as expectativas do cliente não irá causar danos à sua
imagem. De acordo com o volume das operações que a empresa deverá
atender, ela necessita criar e coordenar áreas estratégicas em centros
de distribuição ou de fornecimentos para atender esta demanda
estabelecida.
257
4 Rogers e Tibben-Lembke (1999 apud GARCIA, 2006) apontam
alguns motivos estratégicos para as empresas implementarem
a logística reversa.
258
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