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Juliana Victória Pereira Oliveira

(2184)

PROJETO DE ESTÁGIO

Itacoatiara – AM

2019
SUMÁRIO

1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E


JUSTIFICATIVA..................x

1.2 OBJETIVOS................................................................................xx

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................xx

2 PARTE II OU PROCEDIMENTOS DO
ESTÁGIO...........................................................xx

2.1 METEDOLOGIA.......................................................................................xx

2.2 CRONOGRAMA.........................................................................................xx

REFERÊNCIAS................................................................................................xx

ANEXOS
1 PARTE I: PESQUISA

Esta pesquisa tem como base as observações, o monitoramento, e a pratica


aplicada em sala de sala, onde se observou as deficiências em atender alunos com
necessidades especiais. Os alunos com deficiências visuais, motora, fisiológica são os
principais desafios sobre o temática abordada em sala de aula, e deverão ser o mais
beneficiados também, com isso os estudos de caso e aplicação teórica sobre o tema,
pode ser aplicada a partir de um modo que não somente os alunos com necessidades
especiais aproveitarão dos benefícios mas o restante da turma aprenderá de forma leve,
dinâmica e pacifica. E a inclusão escolar é um movimento mundial que prevê a
integração de alunos com necessidades educacionais especiais em sala de aula e visa
garantir que – de modo igualitário e dentro de um mesmo contexto escolar – toda
criança possa usufruir das mesmas experiências e condições de aprendizagem dos
demais alunos.

É fato que a inclusão escolar nos espaços de estudo regulares é fundamental para
a formação social e de grande relevância para desenvolvimento socioemocional e
psicológico dos alunos. Porém, é importante ressaltar que essa integração não acontece
devido a um apanhado de recomendações técnicas, mas sim por meio da sensibilidade
humana. Ao longo de um processo de inclusão escolar, deve-se estar atento às relações
interativas, buscando sempre reforçar aos alunos os conceitos básicos de convivência,
atenção, carinho, empatia e respeito às diferenças, de forma que professores, direção,
pais e comunidade também estejam mobilizados em prol de um mesmo objetivo.

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: Atividades que possuem o instituto de ajudar alunos


com necessidades especiais
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Educação Inclusiva
JUSTIFICATIVA;

Educação inclusiva é uma modalidade de educação que inclui alunos com


qualquer tipo de deficiência ou transtorno, ou com altas habilidades em escolas de
ensino regular.

A diversidade proposta pela escola inclusiva é proveitosa para todos. De um lado


estão os alunos com deficiência, que usufruem de uma escola preparada para ajudá-los
com o aprendizado e do outro, os demais alunos que aprendem a conviver com as
diferenças de forma natural, a desenvolver o sentido de entreajuda, o respeito e a
paciência.

A inclusão ajuda a combater o preconceito buscando o reconhecimento e a


valorização das diferenças através da ênfase nas competências, capacidades e
potencialidades de cada um.

Esse conceito tem como função a elaboração de métodos e recursos pedagógicos


que sejam acessíveis a todos os alunos, quebrando assim as barreiras que poderiam vir a
impedir a participação de um ou outro estudante por conta de sua respectiva
individualidade.

Área de concentração: Educação Inclusiva

Tema: Elaboração de métodos e recursos pedagógicos que sejam acessíveis a


todos os alunos

De acordo com o MEC, a educação inclusiva abrange todos os níveis de


escolaridade (Educação infantil – Ensino superior) e dispõe de Atendimento

Educacional Especializado (AEE) para orientar professores e alunos quanto à


utilização da metodologia. Se além do que é oferecido pela escola inclusiva por padrão
um aluno tiver necessidade de uma abordagem diferenciada para que seu aprendizado
seja facilitado, podem ser requeridos recursos de NEE (necessidades educacionais
especiais). Esses recursos consistem em um acompanhamento direcionado, fora do
horário normal que o aluno frequenta na escola inclusiva. Veja abaixo alguns dos
recursos dos quais os alunos podem dispor, de acordo com as suas respectivas
deficiências:
O público-alvo da educação inclusiva é composto por alunos com deficiência
(intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), transtorno do espectro autista (autismo) e
7altas habilidades.

1.2 OBJETIVOS

O objetivo central do projeto estágio, está diretamente ligado a prática de


licenciatura escolar em pedagogia, especificamente na área de educação infantil.
Com intuito de aproximar da realidade escolar, com a realidade do aluno,
envolvendo atividades aplicadas e adaptadas. No estágio, através da prática
aplicada, temos oportunidade de aprender, conhecer a sala de aula, onde se
desenvolve todo o processo de aprendizagem de cada aluno. O macete sobre as
mais variáveis temática, as formas de agir e manter a atenção do aluno, voltada
exclusivamente ao que foi aplicado, proporcionando um melhor aprendizado de
extrema eficácia. O compartilhamento de conhecimentos se dar do educador ao
educando. O aprimoramento se dará conforme a sequência praticada
diariamente, diante do desafio de ser um profissional da educação, com o
objetivo de se torna um profissional da educação.
No âmbito escolar, é possível se deparar com as mais variáveis tipos de
situação que envolve todo o tipo de aluno, seja branco, negro, indígena, rico ou
pobre, os com os déficit de inteligência ou com dificuldades em se manter
menos hiperativos, todas as crianças que participam do processo escolar e os
pais que querem que essas crianças tenha um plena educação estão ali. O que
acontece é que a escola nem sempre estar preparada para atender “todo tipo de
aluno", pois os alunos com necessidades especiais (intelectual, física, autidiva,
visual e múltipla) muitas vezes sofrem com a exclusão escolar, ocasionada a
problemática da evasão escolar. Com isso, se deu a ideia de atender estes aluno,
com a inclusão escolar, oportunizando os mesmo a se sentirem acolhidos e bem
preparado para o futuro, começando do começo, na educação infantil.
A idealização do ensino inclusivo e seus objetivos são conceitos
extremamente válidos, porém a realidade com a qual os alunos, professores e
demais pessoas envolvidas no projeto enfrentam no dia a dia são bem diferentes.
A seguir alguns dos principais desafios da educação inclusiva.

• A estrutura física dos estabelecimentos nem sempre é adequada.

• Falta de introdução de recursos e de tecnologia assistiva.

• Número excessivo de alunos por turma.

• Preconceito em relação à deficiência.

• Falta de formação para as equipes das escolas.

• Falta de professores especializados ou capacitados.


Um dos objetivos da inclusão escolar é o de sensibilizar e envolver a sociedade.

Busca-se a praticidade e melhoria para a plena educação de todos os envolvidos


no processo de aprendizagem.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Desenvolvemos um arcabouço teórico voltado para a escola inclusiva como um


espaço de direito de todos os sujeitos escolares os quais devem se sentir acolhidos,
visíveis e respeitados independente de gênero, condição econômica, capital cultural,
étnico ou incapacidade ou qualquer outra diferença, percebida ou não, enquanto ser
humano, amparados pelo discurso científico desenvolvido nesta área. Para tal
compreensão fazemos uma incursão sobre as políticas públicas existentes no Brasil,
com base na Constituição Nacional de 1988 e legislação vigente que normatizam as
práticas inclusivas na escola básica de ensino fundamental.
Para Booth & Ainscow (2010) os princípios da inclusão devem ser vistos como
recursos, como uma iniciativa complementar, que estão sendo oferecidos aos
profissionais de ensino nas escolas, a fim de que à luz de tais orientações produza seus
próprios materiais de apoio para uso em situações didáticas de sala de aula, ou no
próprio ambiente escolar como um todo, conforme as orientações contidas em seu
planejamento de ensino ou em situações de urgência, onde com as orientações desse
material evitem agir na incerteza. Segundo Booth & Ainscow (2010, p.20),

Inclusão é uma abordagem baseada no desenvolvimento da


educação e da sociedade. Está ligada à participação democrática no âmbito
da educação e além dela. Não se trata de um aspecto da educação
relacionado a nenhum grupo particular de crianças. Objetiva aportar
coerência ao desenvolvimento de atividades que ocorrem sob diversos títulos
de modo a estimularem a aprendizagem e a participação de todas crianças e
suas famílias, professores, gestores e outros membros da comunidade.

O princípio da inclusão é defendido, pois representa a luta em prol da educação


para todos, e reconhece a igualdade de valores e direitos humanos, inserindo respostas
educativas que a escola pode oferecer. Isto implica escolhas, intenções e decisões que
norteiam o trabalho da escola, exigindo um comprometimento político. Nesse caso,
acolher ou não a diversidade. Quando a escola privilegia um tipo de conhecimento,
conteúdo e currículo adotam práticas pedagógicas rígidas; possui uma cultura não
aberta à diversidade ou não está fazendo escolhas de forma a perceber o mundo, não
pratica a inclusão (SANCHES, 2011a).
Já Sant'Ana (2005), em sua análise referente à formação de professores para
atuarem na escola inclusiva destaca que vários aspectos precisam ser repensados para
instrumentalizá-los no sentido da inclusão escolar. Nesse processo, a formação dos
professores é fundamental para que a aprendizagem esteja centrada no potencial de
cada aluno, de forma que uma incapacidade para andar, ouvir, enxergar, ou um déficit
no desenvolvimento intelectual não sejam classificados como falta de competência para
aprender nem causa para que os alunos desistam da escolarização, tendo em conta o
direito à diversidade, garantido por lei.
No que tange à Escola Inclusiva, Booth; Ainscow (2010) nos apontam que
existem 03 dimensões que poderão nortear o seu trabalho, quais sejam: a) Implementar
políticas inclusivas na escola; b) Promover práticas inclusivas na escola e c) Criar
culturas inclusivas na escola. Destas três dimensões quase não se pode identificar qual a
mais importante, ou qual deverá ser primeiramente alcançada; todas são importantes,
todas devem ser objetivadas concomitantemente, mas a última que diz respeito a
criação de uma cultura inclusiva, deve ser vista com mais atenção, pois o
desenvolvimento de valores culturais inclusivos influenciam as outras duas dimensões,
levando a uma situação de recriação, como se fosse uma circularidade que quando
cultivadas não tem fim, pois é através da mudança de cultura que se alcançam as
mudanças sociais, políticas e de práticas sociais.

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

Todo e qualquer recurso utilizado para facilitar e/ou melhorar as condições de


aprendizagem de um aluno com deficiência pode ser designado de tecnologia assistiva.
As atividades desenvolvidas propõe que o aluno com dificuldades e delimitações
possam aprender de forma dinâmica, acessível e sensível, sempre observando todas as
suas delimitações e que o professor orientador possa sempre está auxiliando o mesmo.

Na Escola Municipal Tenente Rossi Chacha, foi planejada uma metodologia


onde o aluno que possui alguma deficiência pudesse aprender com maiores recursos e
auxílio, usando a tecnologia e estudo de filósofos, sociólogos, e pedagogos da área. A
educação infantil na escola Rossi Chacha, obedece as normas da BNCC. Possui uma
organização de dois turnos de funcionamento (matutino e vespertino) os ensinos
atendidos são os anos iniciais e ensino fundamental 1, a média de estudante por turma é
35. O tempo dedicado ao recreio é de 15min e não existe uma atividade artística
durante, é apenas dedicado um lanche as crianças. Os professores regentes possui uma
formação acadêmica em pedagogia para atender a educação infantil, o regime de
trabalho ocorre a carga horária lançada/ elaborada pela SEMED. Os professores moram
no bairro e município onde a escola se localiza.

Características da turma onde foi realizada a regência, possui 33 alunos, a faixa


etária é 4 á 5 anos, não possui número de repetentes, o espaço físico precisa de
aprimoramento para atender estudantes com deficiência especificamente autistas, os
recursos tecnológicos são delimitados, é preciso uma agendamento para que o recurso
seja utilizado, existe 3 alunos com necessidades educativas especiais, a sala de aula
precisaria de um cuidador para atender os mesmo.

Primeiro dia de regência 26/08/2019

Nesse dia, foi apresentado as disciplinas: Linguagem Oral e Escrita/ Ciências da


Natureza. Assuntos: Revisão do alfabeto letra A à Q e Fenômenos da Natureza (Ar e
Vento) com o objetivo de conhecer a leitura das letras do alfabeto de A à Q, rever como
se escreve o alfabeto, mostra a letra Q através de imagem e figuras, mostrando comida,
objetos entre outros, que contém a letra Q, e como pronunciar o alfabeto todo.
Apresentar fenômenos da natureza, através de imagens e apresentar os mesmo na teoria
e prática: “Como posso sentir o ar?”. Observar e compreender alguns fenômenos
naturais que ocorrem no cotidiano apresentando as letras na forma cursiva e de bastão,
usando o quadro branco, mostrar também as letras na forma minúscula e maiúscula,
duração de 30min, em seguida autoatividade passada para o caderno, para que os alunos
possam praticar o que aprenderam, escutar músicas que façam alusão ao alfabeto,
duração 1h e 15min. No segundo, observar, apresentar com recortes de imagem e
figuras 30min, os fenômenos da natureza, mostra de forma criativa e prática como esses
funcionam. Com o intuito de avaliar a área de linguagem oral e escrita, foi observado
como os alunos conseguem discernir, diferenciar, letra por letra, e ficam atentos a
qualquer questionamento em relação a atividade, pontuado as dificuldades, erros de
cada aluno para que a professora regente possa ajudar no aprendizado destes. Na área de
ciências da natureza, foi observado como é a participação de cada membro, observando
elementos de clareza, coerência e encadeamento de ideias e ainda a iniciativa na
obtenção de recursos necessários para a realização das atividades.

Segundo dia de regência 27/08/2019


Foi apresentado nesse dia as disciplinas: Conhecimentos Matemáticos/
Linguagem Oral e Escrita. Assuntos números de 1 á 14/ Sinais de igual e diferente.
Memorizando o alfabeto. Identificar os números de 1 á 14, lê corretamente a escrita dos
números, escrever corretamente os números. Identificar os sinais igual e diferente,
associar exemplos de igualdade e diferença, resolver situações envolvendo os sinais de
igualdade e diferença. Ler, escrever, revisar o alfabeto. Revisando o numeral 14, lendo
os números de 1 á 14, atividade de colagem sobre o numeral 14, duração 1h.
Reconhecimento o sinal igual (=), conhecendo o sinal diferente, apresentado o sinal
diferente com exemplos, comparando o sinal igual e diferente, autoatividade sobre os
sinais 2h 45min. Revisando o alfabeto de A á Z, duração 30min. Os alunos foram
observados no desempenho das atividades proposta e no seu nível de interação e
conhecimento sobre o assunto, seu grau de dificuldade, etc. Registrar através da
observação o nível de participação e envolvimento nas atividades.

Terceiro dia de regência 28/08/2019


Nesse dia foi trabalhado a disciplina de literatura infantil com os livros: “Essa tal
de natureza/ Quem tem medo de monstro?”. Com o objetivo de estimular a curiosidade,
o interesse e a criatividade dos alunos. Mostrar a importância dos sentimentos das
pessoas. Desenvolver pensamentos reflexivos. Estabelece relações entre a história e a
realidade. Explorando os sentidos. Contração da história. Visualização dá ligação da
representação dos animais com os humanos e outros. Emoção realização das atividades
onde serão representados pessoas com os quais os alunos possuem laço afetivo. Terceiro
momento: Explorar as linguagens. Exposições de opiniões sobre os livros. Os alunos
foram avaliados mediante a observação constante da atenção, interesse, participação e
envolvimento em todos as atividades proposta.

Quarto dia de regência 29/08/2019


Nesse dia foi trabalhado a disciplina: Sociedade e Natureza. Abordando o livro
que se tratava da metamorfose da lagarta e a borboleta. Sequenciando o ciclo de vida da
borboleta. Desenvolver habilidades motoras através de recortes e colagem. Estimular o
desenvolvimento da oralidade através da toda de conversa. Conhecer o fenômeno da
metamorfose das borboletas. A proposta de trabalho sobre o conteúdo Ciclo de Vida da
Borboleta envolve, desenvolvimento de oralidade, montagem de habilidades motoras. A
avaliação foi feita através de observações, comportamentos e participação em aula, o
envolvimento demonstrado por cada um.

Quinto dia de observação 30/08/2019


Nesse dia foi trabalhado a disciplina, Artes – Matemática. Apresentando as
formas e cores. Conhecendo as cores primárias. Aprender as diferentes formas
geométricas. Distinguir presença de formas e cores ao seu redor. Gostar de artes visuais
e desenvolver vocabulário. Percepção visual e auditiva, linguagem oral, coordenação
motora. A avaliação será feita através do desempenho e desenvolvimento das crianças
de forma individual e grupal, observar e registar se as crianças conseguem definir as
cores, livro da autora Ruth Roch – Bom dia todas as cores e formas geométricas, que
eles conhecem por ex: fazendo perguntas sobre o que eles veem todos os dia em casa,
na escola e na rua etc.

2.2 CRONOGRAMA

Data Turno e horário Atividade

20/08/2019 Matutino Observação


7h15min/11h30min

21/08/2019 Matutino Entrevista 1


7h15min/10h30min

22/08/2019 Matutino Entrevista 2


7h15min/11h30min

26/08/2019 Matutino Regência 1


7h15min/11h10min

27/08/2019 Matutino Regência 2


7h15min/10h30min
28/08/2019 Matutino Regência 3
7h15min/11h30min

29/08/2019 Matutino Regência 4


7h15min/11h30min
30/08/20019 Matutino Regência 5
7h15min/11h15min

REFERÊNCIAS

AINSCOW, M. Using research to encourage the development of inclusive practices. In:


P. Farrell and M. Ainscow (Eds.) Making Special Education Inclusive. London:
Fulton, 2002.

AINSCOW, M. Tornar a educação inclusiva: como esta tarefa deve ser conceituada? In:

SANCHES, Isabel. Do ‘aprender para fazer’ ao ‘aprender fazendo’: as práticas de


Educação inclusiva, na escola. Revista Lusófona de Educação, 19,157-163. 2011b.
Anexos:

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