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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Paralisia Cerebral Diplegia Espastica
A Paralisia Cerebral Diplegia Espastica, é caracterizada pela presença de rigidez
muscular e dificuldade de movimento. Ocasionada por uma lesão no sistema piramidal,
a paralisia cerebral espástica é consequente do nascimento prematuro.
A criança com paralisia cerebral diplégica apresenta comprometimento nos quatro
segmentos do corpo; entretanto, os membros inferiores são mais afetados que os
superiores. A distribuição da espasticidade é mais ou menos simétrica. As crianças
geralmente possuem um bom controle de cabeça e um comprometimento de moderado
a leve nos membros superiores. O estrabismo está presente em certo número de
crianças e a fala normalmente não é afetada.
As crianças diplégicas possuem espasticidade, que é o aumento do tônus, causado
pela lesão do neurônio motor superior, que pode ser observada com o crescimento da
velocidade do movimento passivo. A espasticidade, que faz com que os movimentos da
criança diminuam, apresenta as seguintes características: hiperreflexia, fraqueza
muscular, clônus, padrões motores anormais, diminuição da destreza, pobre
estabilidade postural, flexão dos membros superiores e extensão dos membros
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3. RESULTADO DA OBSERVÇÃO
Na postura sentada no chão, a posição da cabeça evoluiu de anteriorizada e fletida
para neutra, e os ombros, cotovelos, punhos e dedos, de semifletidos para posição
neutra e relaxados. O tronco, que se encontrava com hipercifose torácica e hiperlordose
lombar, apresentou com curvas. A pelve melhorou a anteversão, permanecendo com
leve retroversão. Os quadris, de semifletidos, aduzidos e rodados evoluíram para
posição neutra. Os joelhos semifletidos diminuíram a flexão. Os tornozelos de flexão
plantar e inversão evoluíram para leve inversão.
Na postura em pé, melhorou a posição da cabeça, evoluindo de anteriorizada e
inclinada à direita para posição simétrica os ombros evoluíram de aduzidos e rodados
para aduzidos com leve rotação interna, os cotovelos, de semifletidos para estendidos e
membros superiores relaxados, e os punhos e dedos fletidos demonstraram posição
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4. CONCLUSÃO
A intervenção fisioterapêutica, com base no conceito Bobath e no tratamento
cinesioterápico, associada às atividades, podendo contribuir para a evolução do
desempenho funcional. Na conversa que tive com o paciente relatou-me que ele
possuía muitas dores nas pernas e dificuldades para se locomover citando no
desenvolvimento do relatório realizou 1 cirurgia nos joelhos em 2014 além do Botóx em
2017.
Antes de realizar a cirurgia obteve muito desequilíbrio pois acredita ele que seja por
fraqueza muscular, logo após a cirurgia sentia muita dificuldade ao andar, pois
necessitou a voltar a andar mas no geral sempre sentiu dificuldade sua marcha sofreu
alterações por isso então relatou mais dificuldade até voltar a se locomover, hoje em dia
com as realizações dos exercícios praticados na Fisioterapia Pediatrica ele se senti
muito bem ainda tendo dores mas tendo mais segurança ao andar. Recentemente
realizou uma consulta com seu médico ortopedista dizendo que seu paciente está muito
bem, mas recomendou a aplicação de Botóx de 6 a 6 meses para auxiliar no
alongamento e fortalecimento.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRAZ, P. M. D. P. et al. Leucomalácia periventricular e diplegia es pástica:
implicações nas habilidades psicolinhuisticas. Pró-FonoRev.At.Cient. v. 19, n. 4, p. 358
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ALLEGRETTI, K. M. G. et al. Os efeitos no treino de equilíbrio em crianças com paralisia
cerebral diparética espástica. Rev.Neurocienc. v. 15, n. 12, p. 110 – 112, 2007.
COSTIN, A. C. M. S. et al. O PediaSuit ™ na reabilitação da diplegia espástica: um
estudo de caso. n. 166, p. 2 – 6, 2015.
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