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Programa de condições do meio ambiente de trabalho

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Programa de Condições do meio ambiente de


trabalho

Período Base: 2012


Número da Revisão: 00
11159
12339
12416
Numero do Contrato na Braskem / UNIB – 03:
11116
12386
12217
Gestor IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA. Flávio de Vasconcelos Fernandes

VIGÊNCIA
EMPRESA:
Data da Emissão (Elaboração) Data da Revisão (Vencimento)

04/04/2012 04/04/2013

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

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Razão Social:
CNPJ
CNAE: Grau de Risco: 3
Atividade:
Nº de empregados: Masculino : Feminino:

Endereço:
Bairro: Município:
CEP: Estado:
Telefone: Fax:

IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES


Local: Braskem UNIB 3 ABC.
Endereço: Av. Presidente Costa e Silva 1178- Santo Andrè-SP 
Grau de Risco: 3

Braskem UNIB 3 ABC

Descrição das Atividades:.


RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PCMAT
Nome:
Função: MTE :
RESPONSÁVEL PELO CUMPRIMENTO DO PCMAT
Nome:
Função: CREA/ SSST / MTE:

SUMÁRIO
1 – Objetivo
2 – Documentos e aspectos básicos que deve conter um PCMAT
3 – Localização
4 - Lay Out inicial do canteiro de Obra
5 – Plano de Segurança
Comunicação Prévia
Atribuições e Responsabilidades

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CIPA
Medidas Preventivas de Saúde Ocupacional
6 – Conceitos Básicos
Riscos Ambientais
7 – Memorial
Escopo
Etapas de Execução e Análise de Risco
Canteiro e Área de Vivência
Instalações Sanitárias
Vestiário
Instalações Elétricas
Máquinas,Equipamentos e Ferramentas diversas
Serra Circular
Máquina de Cortar Materiais
Máquina de Esmerilar
Furadeira
Carpintaria
Armações de Aço
Estrutura de Concreto
Escadas, Rampas e Passarelas
Escavações e Fundações
Alvenaria, Revestimento e Acabamentos
Andaimes
Medidas de Proteção de Contra Queda em Altura
Serviço de Demolição
8 – Especificação Téc. Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual
9 – Movimentação e Transporte de Materiais

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10 –Proteção Contra Incêndio
11 – Procedimento em Caso de Emergência
12 – Ordem e Limpeza
13 – Sinalização de Segurança
14 – Cronograma de treinamentos
15 – Encerramento
16 – Anexos
16.1 – Lay Out do canteiro
16.2 – Histograma – Efetivo
16.3 – Quadro de EPI’s (Planilha EPI X Função)
16.4 – Cartazes e Avisos
16.5 – Ficha de registro de EPI´S
16.6 – Ficha de registro de vestimenta

1. OBJETIVO

O Programa de Condições e Meio Ambiente de trabalho na Indústria de construção – PCMAT tem


como objetivo, garantir a todos os colaboradores da IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA, execução dos
serviços de Mobilização, levantamento de campo, análise de consistência e complementação de
projeto executivo, fornecimento de materiais e Construção Civil, um trabalho seguro, dando
ênfase na qualidade de vida e meio ambiente de trabalho, visando minimizar e/ou eliminar os riscos de
acidentes e/ou doenças ocupacionais e manter durante o desenvolvimento dos trabalhos a melhoria da
qualidade de vida e valorização do integrante do contrato.

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2. DOCUMENTOS E ASPECTOS BÁSICOS QUE DEVE CONTER UM PCMAT

Para elaboração do PCMAT, a Norma Regulamentadora 18 cita uma série de documentos que devem
compor um programa de segurança e procura fazer uma conexão da segurança com a produção,
criando documentos que antes eram específicos da produção, tais como memorial descritivo,
especificações técnicas, cronograma, layout, etc.

Apesar de a norma indicar os documentos básicos que devem compor o PCMAT, isso não impede que
a Empresa elabore outros para a implementação do programa, visto que a norma não trata da parte
estratégica de implantação e somente cita alguns documentos, como:
□ Memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando
em consideração os riscos de acidentes e de doenças de trabalho e suas respectivas medidas
preventivas;
□ Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas da execução da
obra;
□ Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;

□ Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;

□ Layout inicial do canteiro de obra, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das


áreas de vivência;
□ Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, com carga horária.

3. LOCALIZAÇÃO
Obra situada nas áreas: Braskem UNIB 3 ABC sito, Av Presidente Costa e Silva 1178– Capuava –
Santo André/ SP 

4. LAYOUT INICIAL DO CANTEIRO DE OBRA


Santo André - Anexo (I)
5. Plano de Segurança

5.1. Comunicação Prévia

É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, das
seguintes informações:
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 Endereço correto da obra;

 Endereço correto do contratante;

 Tipo de obra;

 Datas previstas do início e conclusão da obra;

 Número máximo previsto de trabalhadores na obra.

5.2 Atribuições e Responsabilidade

a) Gerência da Obra:

 Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadoras da portaria n.º 3214 / 78 do Ministério do


Trabalho, bem como, os procedimentos internos da Empresa quanto à Segurança e Medicina do
Trabalho (PCMAT, PCMSO, PPRA e demais conforme anexo IV da diretriz contratual de SSMA;
 Acompanhar os resultados dos programas de Segurança do Trabalho.

b) Engenheiro de Obra:

 Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentadora da Portaria n.º 3214/78 do Ministério do


Trabalho, bem como, os procedimentos internos da Empresa.
 Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual.

 Instruir sua equipe de trabalho sobre as normas e regulamentos de segurança para cada serviço
a ser executado.
 Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança estabelecidos pela
Empresa.
 Providenciar correção das situações de riscos verificadas na sua área de atuação.

 Comunicar a ocorrência de acidentes ou incidentes, ocorridos no canteiro de obra.

 Planejar a execução das tarefas, de modo a prevenir falhas que possam causar perdas
humanas, materiais / e ou financeiras.
 Providenciar tudo o que for necessário para o cumprimento das normas estabelecidas neste
programa.
c) Mestres e Encarregados:

 Exigir de seus subordinados o uso obrigatório dos equipamentos de proteção individual.


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 Instruir sua equipe de trabalho sobre as Normas e procedimentos de Segurança para cada
serviço a ser executado.
 Cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, procedimentos de segurança estabelecidos pela
Empresa.
 Inspecionar as instalações, equipamentos e ferramentas de serviço, providenciando correção
das situações irregulares.
 Comunicar a ocorrência de acidentes e incidentes, sucedidos na sua área, ao Serviço de
Segurança do Trabalho. Investigar suas causas e propor medidas corretivas e preventivas.
 Garantir o perfeito funcionamento dos dispositivos de proteção coletivos.

d) Trabalhadores:

 Usar obrigatoriamente os equipamentos de proteção individual, de maneira correta, e zelar pela


sua conservação.
 Executar as diversas tarefas, de maneira correta e segura, de acordo com as recomendações da
Empresa.
 Zelar pela guarda e conservação adequada dos equipamentos e ferramentas de trabalho.

 Eliminar situações de risco ou, na impossibilidade, comunicar ao seu chefe imediato.

 Alertar seus colegas de trabalho quanto ao uso dos equipamentos de segurança e à prática de
segurança do trabalho.
 Cumprir as orientações dadas durante os treinamentos.

d) Departamento de Segurança da Empresa:

 Acompanhar e controlar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, bem como,


avaliar os resultados.
 Promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos recursos
humanos da empresa, com relação à prevenção de acidentes.
 Manter cadastro de acidentes do trabalho.

 Analisar os acidentes, investigando suas causas e propondo medidas corretivas.

 Especificar equipamentos de proteção individual.


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 Analisar os riscos de acidentes e propor medidas preventivas e / ou corretivas.

 Treinar os trabalhadores quanto aos riscos existentes no canteiro de obra,através da ordem de


serviço.

5.3 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA NR 5

De acordo com o quadro I da NR 5 e o efetivo da força de trabalho, a Empresa IMOTERPA


CONSTRUÇÕES LTDA, constituirá sua CIPA durante o período de execução da obra.
Até que se atinja o número descrito pelo Quadro acima mencionado, estamos designando o Técnico de
Segurança, Sr.Guilherme Teixeira Medeiros, como representante Legal da Cipa conforme já
evidenciado seu treinamento junto a Fiscalização.

5.4. Medidas Preventivas de Saúde Ocupacional

5.4.1 Seleção de Pessoal

Para admissão dos funcionários devem ser analisadas as condições de experiências anteriores em
serviços similares, bem como as condições de saúde disciplinadas pela NR 7, da Portaria Nº 3214/78,
do MTb.

5.4.2 Exames Médicos

Todos os funcionários devem ser submetidos aos exames médicos admissional, periódico, de mudança
de função, de retorno ao trabalho, por conta da empresa, nas condições especificadas no PCMSO, e
NR 7 da Portaria n.º 3214/78 do MTb.

Admissional: No ato da admissão do pessoal, deverá ser realizado o Exame Médico Admissional.

Periódico: Os exames médicos devem ser renovados periodicamente,considerando-se a natureza das


atividades e/ou operações.

Mudança de função: O exame médico de mudança de função deverá ser realizado antes da data de
mudança de função do funcionário.

Retorno ao trabalho: O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado no primeiro dia de
volta ao trabalho de funcionário ausente por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença
ou acidente de natureza ocupacional ou não.

Demissional: Por ocasião da dispensa ou desligamento do funcionário,deverá ser realizado o exame


médico demissional.

A critério médico e em decorrência da investigação clinica, a fim de investigar a capacidade ou aptidão


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física e mental do funcionário para a função que deve exercer, serão realizados pela empresa, outros
exames complementares.

Os dados obtidos nos exame clínicos e complementares serão registrados em uma ficha clínica
individual, que fica sob responsabilidade do Médico do Trabalho.

ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO: Deverá ser emitido em duas vias pelo Médico do
Trabalho, sendo uma via entregue ao funcionário e outra deve ser arquivada junto ao prontuário do
empregado (Uma das vias deverá ficar na obra que o empregado se encontra, a disposição da
fiscalização). Esta obrigatoriedade estende-se inclusive aos empreiteiros e subempreiteiros que deverá
apresentar toda a documentação referente ao PCMSO a contratante dos serviços, após a assinatura do
contrato de prestação de serviços.

6 – CONCEITOS BÁSICOS

6.1 - RISCOS AMBIENTAIS

São agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidente presentes nos ambientes de
trabalho capazes de produzir danos à saúde, quando superados os respectivos limites de tolerância.
Estes limites são fixados em razão da natureza, concentração ou intensidade do agente de exposição.
Todavia, não podemos adotá -los como valores rígidos entre condição segura e capaz de gerar alguma
doença, devido à suscetibilidade individual, ou seja, para o higienista os limites devem ser vistos
como valores referenciais.

Os riscos ambientais classificam em:

a ) Riscos Físicos - São aqueles que compreendem dentre outros, o ruído, vibração, temperaturas
extremas, pressões anormais, radiação ionizante e não ionizante.

b ) Riscos Químicos - São aqueles que compreendem dentre outros, as névoas, neblinas, poeiras,
fumos e vapores.

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c ) Riscos Biológicos - São aqueles que compreendem dentre outros, as bactérias, fungos, helmintos,
protozoários e vírus.

d) Riscos Ergonômicos - São aqueles que compreendem dentre outros, levantamento de peso,
postura incorreta, ferramenta inadequada/inexistente, trabalhos em turnos, ritmo excessivo, etc.

e ) Riscos de Acidente - Arranjo físico deficiente, ferramentas defeituosas, eletricidade, sinalização,


perigo de incêndio, transporte de material, edificações, armazenamento inadequado de material , etc.

7. MEMORIAL
7.1- ETAPAS DE EXECUÇÃO E ANÁLISE DE RISCO

Destaca-se modo geral as principais etapas de execução das obras levando em consideração os
riscos de acidente e doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas, ao que se aplica à
Obra em questão:
 Mobilização; Limpeza e preparação de solo, Instalação de Canteiro etc
 Serviços Preliminares : limpeza do terreno, remoção de vegetação;
 Fundação: escavação (Atenderemos o Pro-SSMA-06)forma, armação, concretagem, reaterro;
 Acabamento: alvenaria, revestimento, piso, pinturas, limpeza;

LIMPEZA DO TERRENO
ATIVIDADES E PRINCIPAIS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS
OPERAÇÕES
 Remoção de  Ataque de animais  Retirar ou escorar solidamente árvores, rochas,
pequena peçonhentos equipamentos, materiais e objetos de qualquer
vegetação com  Cortes natureza, quando for constatado
uso de  Contusão comprometimento de sua estabilidade.
ferramentas  Projeção de partículas  Usar luvas de raspa de couro, botas de cano-
manuais. nos olhos longo e/ou perneiras em couro.

ESCAVAÇÕES
ATIVIDADES E PRINCIPAIS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS
OPERAÇÕES
 Escavação  Risco de desabamento  Usar capacete, bota de borracha com solado
manual ou antiderrapante, protetor auditivo
mecanica.  Quedas em mesmo  Máscara contra poeiras, quando houver
nível ou em nível qualquer geração de poeiras.
diferente.  Os taludes instáveis das escavações com
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profundidade superior a 1,25m ( um metro e
 Inalação de poeiras vinte e cinco centímetros) devem ter sua
estabilidade garantida por meio de estruturas
 Ruído dimensionadas para este fim. Deverão
possuir Escadas de saída de emergência.
 Risco de choque  Muros, edificações vizinhas e todas as
elétrico estruturas que possam ser afetadas pela
escavação devem ser escorados
 Atropelamento  O material retirado deve ficar a distância
superior à metade da profundidade, medida a
 Batida contra partir da borda do talude.
 Verificar a existência de cabos elétricos
subterrâneos e desligar os mesmos.
 Não permitir a entrada de pessoas não
autorizadas a este local de trabalho.
 Somente profissional habilitado e qualificado
poderá operar equipamento de grande
porte(pá carregadeira, retroescavadeira e
etc.)
 Todo equipamento de grande porte deverá
possuir sinalização sonora para efetuar
manobras de marcha – à – ré .
 Manter sincronismo e distância segura entre
os colaboradores durante escavação manual.

FUNDAÇÕES e ESTRUTURAS
Fôrmas

ATIVIDADES E PRINCIPAIS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS


OPERAÇÕES
 Confecção das  Prensamento  Uso de protetor facial,óculos de segurança,
fôrmas  Esmagamento protetor auricular, assim como os demais EPI’s
 Cortes necessários á atividade/área/função.
 Luxação  A serra circular deve atender às disposições
 Ruído a seguir:
 Incêndio  ser dotada de mesa estável, com
 Projeção de partículas fechamento de suas faces inferiores,
contra os olhos anterior e posterior, construída em madeira
resistente e de primeira qualidade, material
metálico ou similar de resistência
equivalente, sem irregularidades, com
dimensionamento suficiente para a
execução das tarefas;
 ter a carcaça do motor aterrada
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eletricamente;
 o disco deve ser mantido afiado e travado,
devendo ser substituído quando apresentar
trincas, dentes quebrados ou
empenamentos.
 as transmissões de força mecânica devem
estar protegidas obrigatoriamente por
anteparos fixos e resistentes, não podendo
ser removidos, em hipótese alguma,
durante a execução dos trabalhos;
 ser provida de coifa protetora do disco e

cutelo divisor, com identificação do


fabricante e ainda coletor de serragem.
 Extintor do tipo PQS.

 Montagem das  Quando da montagem  Cinto de Segurança tipo pára-quedista com


formas de pilares ou vigas dois Talabartes.
externas, existe o risco  Não posicionar membros superiores ou
de quedas em diferença inferiores em pontos de
de nível. Assim como, prensamento/esmagamento.
quando do lançamento
de fundos de viga a partir  Ao efetuar transporte manual de formas,
da cabeça dos pilares. deverá ser realizado por pelo menos, dois
colaboradores.
 Prensamento

 Esmagamento
 Desmontagem  Ao realizar a desforma,  Utilizar cinto de segurança tipo pára-
das formas existe o risco de quedas quedista com dois talabartes, bota de
em nível e diferença de segurança, luvas de raspa de couro, óculos
nível, assim como a de segurança.
queda de objetos para  Manter o local limpo e organizado.
dentro e fora dos limites  Retirar ou rebater todo e qualquer prego,
do empreendimento. das madeiras, resultado da desforma.

 Cortes

 Contusões
 Projeção de partículas

ARMAÇÕES METÁLICAS
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OPERAÇÕES
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 Confecção e  Cortes  Fazer uso de Luvas de raspa, óculos com


montagem  Prensamento lente contra impactos, bota de segurança e
 Luxação capacete.
 Projeção de partículas  Proteções no policorte, coifa e partes
móveis. Deve ficar instalado a Policorte sob
 Quedas em nível. cobertura.
 A dobragem e o corte de vergalhões de aço
em obra devem ser feitos sobre bancadas
ou plataformas apropriadas,estáveis,
apoiadas e cobertas.
 sobre superfícies resistentes, niveladas e
não escorregadias, afastadas da área de
circulação de trabalhadores alheios ás
atividades.
 Durante a descarga de vergalhões de aço,
a área deve ser isolada
 O transporte manual de vergalhões deverá
ser feito com o auxílio de pelo menos dois
colaboradores.
 Inspecionar todas nas ferramentas manuais
antes do início das atividades, diariamente.

CONCRETAGEM
ATIVIDADES E PRINCIPAIS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS
OPERAÇÕES
 Concretagem  Queda em diferença de  Cinto de segurança tipo páraquedista com
geral nível, dois talabartes, bota de borracha, óculos
 Rompimento do com lente contra impacto,calça de PVC.
mangote,
 Toda os cabos elétricos devem estar com
 respingos do concreto, duplo isolamento.
 queda e choque
elétrico.
 Operações de  Risco de  O funcionário que irá comandar as
bombeamento, e atropelamento, durante operações de estacionamento, utilizará
manobra da as operações de colete com pintura refletiva.
Betoneira (na estacionamento,  A entrada da rua será sinalizada por meio
de cones, corrente plástica zebrada e
rua). descarga e saída doa
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betoneira. cavaletese placas alusivas ao risco do


trabalho.
 As áreas de acesso desde a descarga do
concreto até o guincho estarão
desobstruídas e regularizadas.

ALVENARIA
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PRINCIPAIS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS
 Preparo de massa  Dermatite de  Fazer uso de luvas e botas de PVC, assim
contato como os demais EPI’s necessários à
atividade/área/função.
 Assentamento de  Queda das paredes
blocos. levantadas  As paredes levantadas devem ser fixadas
firmemente..
(principalmente  A área deve ser isolada considerando o
quando recém risco ora citado.
concluídas).  Luvas de PVC ou látex

Dermatite de
contato
 Emboço interno e  Irritações  Utilizar cinto de segurança tipo pára-
 externo, serviços dermatológicas. quedista com dois talabartes.
gerais de contrapisos.  Quedas em  Aberturas nos pisos com proteção
provisória, devem ser devidamente
diferença de nível e sinalizadas.
em nível.
 Montagem de  Queda em  Utilizar cinto de segurança tipo pára-
andaimes diferença de nível. quedista com dois talabartes.
 Cortes  Utilizar luvas de raspa de couro.
 Manter as áreas no entorno dos trabalhos
devidamente isoladas e sinalizadas.
 Trabalhos na fachada  Queda em  Utilizar cinto de segurança tipo pára-
com andaimes diferença de nível. quedista com dois talabartes.
 Manter as áreas no entorno dos trabalhos
devidamente isoladas e sinalizadas.

ACABAMENTO
ATIVIDADES E PRINCIPAIS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS
OPERAÇÕES
 Serviços de  Inalação de poeiras  Utilizar máscara contra poeiras,luvas de
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regularização  Dermatites PVC ou látex, óculos de segurança com
de superfícies.  Projeção de partículas lente contra impacto.
nos olhos  Atentar às condições inerente ao próprio
 Queda em nível e ambiente de trabalho.
diferença de nível.
Pintura interna e  Irritações dermatológicas.  Fazer uso de luvas de PVC ou látex,óculos
externa  Quedas em diferença de de segurança com lente contra impacto.
nível e em nível.  Cinto de segurança, na pintura externa, tipo
paraquedista com dois talabartes.
 Proteções nas áreas abaixo dos serviços,
isolando, mantendo ou colocando
plataforma de proteção.
Cerâmica  Quedas por diferença de  Utilizar cinto de segurança do tipo pára-
nível. quedista, com dois talabartes.
 Proteções nas áreas abaixo dos serviços
Isolando, mantendo ou colocando
plataforma de proteção.

DIVERSAS ATIVIDADES
ATIVIDADES E PRINCIPAIS RISCOS MEDIDAS PREVENTIVAS
OPERAÇÕES
 Instalações  Choque elétrico.  Botas de segurança sem biqueira de aço,
elétricas provisórias óculos com lente contra impacto,luvas
e/ou definitivas Isolantes.
Atendimento à NR-10
 Não deixar partes vivas nas instalações
provisórias.
 Não realizar serviços em circuitos
energizados.
 Serviço autorizado somente a trabalhador
qualificado.
 Utilizar materiais especificados no projeto.
 Montagem e  Esforço físico  Utilizar equipamento de movimentação de
desmontagem de  Emissão de calor cargas adequado à estas
tubulação  Emissão de  Utilizar cintas de içamento ou laços em
Partículas perfeitas condições de uso e de acordo com
 Radiação não- as normas vigentes.
ionizante  Utilizar cabo guia enquanto a carga estiver
 Queda de material sendo movimentada.
 Batida por material  Fazer avaliação do local para providenciar
 Trabalho em altura proteção necessária para impedir a
irradiação de calor e emissão de partículas
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 Ruído  Utilizar óculos de proteção
 Queda de material  Utilizar protetor auricular do tipo plug.
 Utilizar EPI’s de acordo com a atividade a
ser desenvolvida
 Sistema de  Esforço físico  Utilizar equipamento de movimentação de
drenagem e  Emissão de calor cargas adequado á estas
tratametno de  Emissão de  Utilizar cintas de içamento o laços em
efluentes Partículas perfeitas condições de uso e de acordo com
 Radiação não- as normas vigentes.
ionizante  Utilizar cabo guia enquanto a carga estiver
 Queda de material sendo movimentada.
 Batida por material  Fazer avaliação do local para providenciar
 Trabalho em altura proteção necessária para impedir a
 Ruído irradiação de calor e emissão de partículas
 Queda de material  Utilizar óculos de proteção
 Utilizar protetor auricular do tipo plug.
 Utilizar EPI’s de acordo com a atividade a
ser desenvolvida
 Pré-operação,  Falhas mecânicas  Manter equipe treianada em combate a
Partida e operação incêndio de prontidão para eventual
assistida intervenção
 Condicionamento e  Isolar a área destinada às operações,
testes instalando placas alusivas aos riscos de
cada atividade.

 Utilizar sempre Capacete e bota de


 Ordem,  Riscos variados de segurança.
organização e acidentes.  Manter sempre as vias de circulação,
limpeza . escadas e passagens limpas e
desobstruídas.
 Manter os entulhos em local apropriado e
pré definido para esse fim.
7.3 CANTEIRO E ÁREAS DE VIVÊNCIA

As áreas de vivência dos canteiros de obras devem dispor de:


 Instalações Sanitárias
 Vestiários

7.3.1 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS


 Será constituído de lavatório, vaso sanitário e mictório na proporção de (01) conjunto para cada
grupo de 20 trabalhadores e chuveiros na proporção de uma (01) unidade para cada grupo de
10 trabalhadores.
 Estarão localizados a menos que 150 metros dos postos de trabalhos.
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 As paredes serão de material resistente e lavável.

 Os pisos impermeáveis, laváveis e anti- derrapantes.

 Pé direito de 2,50m com boa ventilação e instalação elétrica protegida.

 Deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza.

 Ser independente para homens e mulheres.

 Os lavatórios do tipo calha, liso, impermeável e lavável, com altura de 0,90m; ligado à rede de
esgoto; as torneiras resistentes e espaçadas 0,60m. Possuir lixeiras para papéis usados.
 O local destinado ao vaso sanitário terá área mínima de 1,00m 2 com porta de trinco interno e
borda inferior com 0,15 de altura do piso, com portas e divisórias de 1,80m de altura, conter
cesto de lixo com tampa para papéis usados, mantendo o fornecimento de papel higiênico.
 Mictórios individuais, lisos, impermeáveis e laváveis, com altura máxima de 0,50m do piso;
serão ligados a rede de esgoto e providos de descarga d’água manual.
 Chuveiros dimensionados para o pessoal de produção, nos vestiários são servidos de água
quente, aterrados eletricamente, dispondo de suporte para sabonete e cabide de toalha, em
cada chuveiro.

 Nas frentes de trabalho, a Chiarelli e Wetzel, garantirá o fornecimento de água potável, filtrada e
fresca através de bebedouro ou outro dispositivo equivalente, proibindo o uso de copos
coletivos.

7.3.2 VESTIÁRIO

 Dimensionado para atender ao pessoal operacional / produção.

 Paredes de material resistente e lavável.

 Iluminação natural e artificial adequada.

 Piso impermeável e lavável.

 Pé direito com 2,50m com boa ventilação (equivalente a 10% da área do piso) e instalação
elétrica protegida.
 Dispor de armários individuais com dispositivo para cadeado e bancos de madeira com 0,30m
de largura no mínimo, em quantidade suficiente para atendimento aos usuários.
 Deverão ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza.

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7.3.3 REFEITÓRIO

A IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA usa restaurante interno da Braskem, onde oferece aos seus
colaboradores, veículos para estes deslocamentos. Estes estabelecimentos são de domínio Corporativo
Braskem, que oferecem boa alimentação e boas instalações.

7.3.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


 A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador
qualificado, e a supervisão por profissional legalmente habilitado.
 Somente podem ser realizados serviços nas instalações quando o circuito elétrico não estiver
energizado.
 Quando não for possível desligar o circuito elétrico, o serviço somente poderá ser executado
após terem sido adotadas as medidas de proteção complementares, sendo obrigatório o uso de
ferramentas apropriadas e equipamentos de proteção individual.
 É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos.

 As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a
resistência mecânica e contato elétrico adequado.
 O isolamento de emendas e derivações deve ter característica equivalente à dos condutores
utilizados.
 Os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo permitido obstruir a circulação de
materiais e pessoas.
 Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes
corrosivos.
 Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou dispensável, deve ser
retirada pelo eletricista responsável.
 As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempéries e instaladas em
posição que impeça o fechamento acidental do circuito.
 As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido
o seu uso como dispositivo de partida e parada de máquinas.
 As instalações elétricas provisórias de um canteiro de obras devem ser constituídas de:

a) chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada
no quadro principal de distribuição.
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b) chave individual para cada circuito de derivação;

c) chave-faca blindada em quadro de tomadas;

d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos.


 Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a
proteger, não sendo permitida sua substituição por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis
de capacidade superior, sem a correspondente troca da fiação.
 Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos, devem ser instalados
disjuntores ou chaves magnéticas, independentes, que possam ser acionados com facilidade e
segurança.
 As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser eletricamente aterradas.

 Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva
energizada, deve ser adotado isolamento adequado.
 Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus circuitos
identificados.
 Ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os equipamentos devem
estar desligados.
 Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de
conjunto de plugues e tomados.

7.4 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS

A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser
feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá.

Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das
máquinas ao alcance dos trabalhadores.

As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de
peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada.

As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o operador contra a


incidência de raios solares e intempéries.
Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o operador estava
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habituado a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos.

As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo


que:
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma
acidental;
e) não acarrete riscos adicionais.

Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não
autorizada.

As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo


com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção aos freios, mecanismos de
direção, cabos de tração e suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.

Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ou artificial
adequada à atividade, em conformidade com a NBR 5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da
ABNT.

As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento específico, constando


as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou
empresa habilitada que as realizou.

Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes medidas de
segurança:
a) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freios, devem ser tomadas precauções
especiais, prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios;
b) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há
ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos;
c) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro acoplado ao sistema de
câmbio e retrovisores em bom estado;
d) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do piso,
tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de
pessoas;
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e) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade;
f) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros hidráulicos,
quando em manutenção;
h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos
próximos a redes elétricas.

As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das
defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável
pela obra.

Não trabalhar em equipamentos energizados a não ser com ferramentas isoladas;

É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados.

As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou
outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas.

Principais tipos de ferramentas utilizadas em obras, riscos de acidentes e recomendações de


segurança.

As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de modo a reduzir
ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental.

A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre
os dispositivos de partida.

As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões de


serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação.

O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando a ferramenta
pneumática não estiver em uso.

As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela
pressão do ar comprimido.

Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser manuseados de forma que não
sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos.

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É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento e ou por profissional não
habilitado.

Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de superestruturas por
meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos.

7.4.1 ANÁLISE DE RISCO QUANTO O USO DE FERRAMENTAS MANUAIS

Tipo de Ferramenta Possíveis acidentes Medidas Mitigadoras


 Ferramenta de corte  Perfurações  Colocar as ferramentas
(talhadeiras, raspadeiras e em locais estáveis, onde
 Cortes
outras) não haja risco de queda
 Será ministrado
treinamento específico
quanto ao uso correto de
cada ferramenta manual.
 Ferramentas de ponta  Perfurações  Proteger todas as
(pontas de traçar, extremidades dos
 Cortes
compassos, limas e equipamentos
outras) pontiagudos.
 Não utilizar limas como
alavancas;
 Ferramentas de  Projeção de estilhaços  Conservar em bom
percussão (talhadeiras, metálicos estado a cabeça de
percursores, punções) talhadeiras, evitando-se
 Batidas
rebarbas;
 Luxações
 Usar têmpera apropriada
para o aço empregado;
 Cuidado com as
projeções ao cortar ferros
ou rebites
 Usar protetor auxiliar de
mãos.
 Ferramentas de Bater  Batidas  Manter rotinas de
(martelos, verificação da boa
 Luxações
fixação dos cabos das
 marretas e outras)
 Prensamento ferramentas, desde o
almoxarifado até seu
usuário;
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 Evitar toda forma
umedecer (molhar) o
cabo da ferramenta,
evitando assim que
madeira se estrague e
haja a oxidação da
cabeça da ferramenta;
 Evitar a utilização destes
equipamentos em
ambientes explosivos.
 Atentar para não colocar
as mãos em área de raio
de movimento de
ferramentas de impacto
e/ou aperto.
 Ferramentas de Apertar  Perfurações  Verificar o tamanho das
(chaves chaves de acordo com o
 Cortes
tamanho e a dimensão
 Fixas, (grifos, chaves
 Batidas dos parafusos e/ou das
inglesas, chaves de fenda)
porcas;
 Não aumentar o tamanho
do cabo para provocar o
efeito alavanca;
 Manter rotina de
Inspeção de ferramentas
freqüentemente. a
possível existência de
fissuras no material.
 Serras para madeiras e  Cortes  Transportar as
metais (serrotes e ferramentas sempre com
 Perfurações
outras) proteção para os dentes;
 Por necessidade dos
trabalhos, verificar
permanentemente o
estado geral dos dentes,
mantendo-os afiados.
 Não alinhar a direção do
corte com os dedos.

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Tipo de Ferramenta Possíveis acidentes Medidas Mitigadoras
 Diversas (escovas  Perfuração  Manter as colheres de
metálicas, colher de pedreiro em bom estado,
 Cortes
pedreiro) evitando-se assim o corte
por desgaste da lâmina.
Manter certa distância para
utilizar a escova de aço,
evitando-se assim a projeção
de partículas, através do uso
de avental de raspa e
protetores faciais.

7.5 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA OBRA

7.5.1 Serra Circular

Somente será operada por funcionário qualificado, identificado e com o devido EPI 3 em 1 ( capacete,
protetor facial e protetor auricular num só equipamento). Este EPI ficará em compartimento próprio,
próximo da mesa da serra e ao alcance do operador. Caso haja mais de um operador será
disponibilisado mais EPI.

Atenderá os seguintes requisitos mínimos:


 A carcaça da serra circular deve ser construída de maneira a evitar vibrações e jogo nos
acoplamentos.
 A lâmina; para corte longitudinal e transversal com a mesma lâmina, escolher dentes com
ângulo de avanço entre 6 e 10 graus.
 O diâmetro dos flanges deve ser suficiente para manter corretamente a lâmina no eixo.
Ø 150 mm para uma lâmina de 500 mm.
Ø 130 mm para uma lâmina de 400 mm.
Ø 120 mm para uma lâmina de 300 mm.
 Manter a lâmina sempre bem afiada e travada.
 A tampa da bancada deve ser de chapa grossa plana e lisa ou madeira resistente
cuidadosamente aplainada. Deve ter comprimento suficiente para o corte de peças de
comprimento médio sem risco da peça cortada, oscilar.
 Para o corte de peças de grande comprimento, e não dispondo de ajudante, prever cavaletes de
rolos com extremidade superior no nível da bancada.
 A coifa deve cobrir a parte não operacional da lâmina acima da bancada.

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 A coifa deve ser simples e de regulagem em altura fácil e rápida.
 A faca divisora: de aço duro ou semiduro, tem grossura ligeiramente menor do que a largura do
corte de serra com lâmina bem travada.
 Borda da frente e parte superior da faca levemente arredondada.

 Cuidado: uma faca grossa demais age como cunha e racha a madeira no fim do corte.
Fina demais, não impede que a madeira volte a se fechar com risco de projeção violenta da mesma
contra o operador.

 O fundo da bancada deve ser completamente fechado por tábuas ou tela, para isolar a parte não
operacional da lâmina.
 Não havendo dispositivo aspirador da serragem, deve haver tela ou abertura permitindo verificar
o acúmulo de serragem. Um painel móvel possibilitará a remoção da serragem.
 Só efetuar a limpeza, com a máquina parada.
 Polias, correias e motores devem ter guarnições.

A guarnição protetora deve ser fixada um pouco mais abaixo do nível da bancada, para permitir o
corte sem risco de contato com o revestimento.
 Aterrar todo e qualquer motor elétrico.

 Em todos os casos, nunca se afastar da máquina antes de sua parada completa.

 Terminando o serviço de serra, o trabalhador encarregado do mesmo deverá fechar com


cadeado a caixa do interruptor do motor elétrico.
 É preciso evitar que qualquer um, possa utilizar indevidamente, a serra.

 Dispositivo de empurrar a madeira é indispensável em fim de passagem.

Permite o corte fácil de cunhas ou calços, já que sua parte dianteira reproduz às avessas a forma da
cunha a ser cortada.

Basta usar guia bem paralelo à lâmina, e manter a madeira a ser cortada com segundo dispositivo
de empurrar, que servirá ainda para afastar da lâmina a cunha cortada.

7.5.2 Máquina de Cortar Materiais

Usada como serra circular, deve corresponder às condições de uso previstas para a mesma.

No caso da faca divisora sustentar a coifa (lâmina de diâmetro igual ou inferior a 500 mm) a largura da
parte resistente da faca (no nível de bancada) será de:

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 Mínimo de 45 mm para serra de diâmetro máximo de 300 mm

 Mínimo de 90 mm para serra de diâmetro entre 300 e 500 mm

Usada para corte de materiais, deve corresponder às seguintes condições:


 Os discos utilizados deverão ser do tipo de armação de tela incorporada.

 Flanges de montagem inteiramente trabalhados e rebaixados na face em contato com o disco.

 Flange de apoio solidária com o eixo porta-disco.

 Diâmetro dos flanges pelo menos igual ao terço do diâmetro do disco utilizado.

 Disco protegido por cárter de chapa de aço de 4 mm de grossura na periferia e de 2 mm nas


faces laterais.
 Carter semicircular, regulável em altura conforme as dimensões das peças a serem cortadas.

 Incluirá um dispositivo de recolhimento de poeira.

 Fixação rígida da carcaça.

Para o corte com água, recomendável para eliminar pós-nocivos, a rede de água do local poderá ser
utilizada.

Usar equipamento especial (avental, luvas, óculos) como proteção contra projeções de água e lama.

Para o corte a seco, instalar sistema de aspiração de pó.

7.5.3 Máquinas de Esmerilhar

Não Aplicável

7.5.4 Furadeiras

Além do risco elétrico, as furadeiras portáteis oferecem riscos resultantes da quebra da broca:
estilhaços, choque, queda por desequilíbrio.

Por este motivo, recomenda-se usar brocas curtas de aço.

Há perigos devidos à blocagem da broca; em função de girar neste caso, a máquina poderá escapar
das mãos.
 Usar brocas bem afiadas.

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O risco de arrastamento da peça se for pequena que poderá então ser projetada.

Usar fixação:
 O risco de projeção da chave de aperto, esquecida na broca.

 Não deixar a chave na broca.

 O risco de prender roupas largas na broca.

 Usar roupas justas (não fazer uso de adornos).

7.6 CARPINTARIA

As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria,


somente podem ser realizados por trabalhador qualificado nos termos da NR 18.

Serra circular deve atender às disposições a seguir:


 Ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior,
construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de
resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução
das tarefas.
 Ter a carcaça do motor aterrada eletricamente.

 O disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas,
dentes quebrados ou empenamentos.
 As transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos
e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos
trabalhos.
 Ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda
coletor de serragem.

Nas operações de corte de madeira deve ser utilizado dispositivo empurrador e guia de alinhamento.

As lâmpadas de iluminação da carpintaria (quando houver) devem estar protegidas contra impactos
provenientes da projeção de partículas.

A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.

7.7 ARMAÇÕES EM AÇO


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A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas
apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não-escorregadias,
afastadas da área de circulação de trabalhadores alheios a estas atividades.

As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar
tombamento e desmoronamento.

A área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção
dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.

As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de aço devem estar protegidas contra
impactos provenientes da projeção de partículas ou de vergalhões.

É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armações nas formas,
para a circulação de operários.

É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.

Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser isolada e sinalizada.

7.8 ESTRUTURA DE CONCRETO

Antes de iniciar a concretagem o encarregado responsável pelo serviço, deverá verificar se as


áreas de passagem dos caminhões e do carrinho de mão, certificando-se de que estejam limpas e
desobstruídas. Se necessário, solicitar a eliminação dos obstáculos existentes, para evitar riscos de
quedas e colisão de pessoas ou carrinho com máquinas e equipamentos .

Construir ou montar acessos temporários, conforme for requerido, a fim de dar condições de segurança
para que a equipe de concretagem execute o seu serviço, não sendo permitido que os mesmo transitem
sobre as armações.

Antes de iniciar a concretagem, inspecionar todas as ferramentas manuais e substituir as danificadas.

É proibido existir pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.

Não deixar cabos elétricos sobre o chão, pelo trajeto a ser percorrido. Mantenha-os aéreos conforme
recomendações de segurança.

As rampas para o transporte dos carrinhos deverão ser construídas seguindo o padrão estabelecido no
Manual da Fundacentro, observando principalmente a sua capacidade de resistir à carga de trabalho,
inclinação e travas transversais.
- Só usar madeira de boa qualidade para confeccionar rampas

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- Periodicamente o encarregado de concretagem deverá verificar as condições de segurança das
rampas

Os carrinhos deverão estar em bom estado de conservação. Encaminhar para a ferramentaria os


carrinhos que necessitarem de reparos;
- Não correr com os carrinhos.

- Ao passar em portas, empurrando o carrinho, não posicionar mãos em locais com risco de
prensamento.
- Providenciar carrinhos em quantidade adequada para não sobrecarregar os ajudantes.

- Selecionar os ajudantes para transporte com os carrinhos de mão e adequar a sua quantidade ao
volume transportado.

- Não superlotar o carrinho de mão com concreto.

As formas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço.

O uso de formas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado.

Os suportes e escoras de formas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por
trabalhador qualificado.

Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de formas e
escoramentos, sendo obrigatórios a amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível de solo.

As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de segurança para
impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sobre pressão.

As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas por trabalhador
qualificado, antes do início dos trabalhos.

No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe indispensável para a
execução desta tarefa.

Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser protegidos
contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a
utilização.

As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam o seu
descarregamento acidental.

Ao lançar o concreto no interior das escavações, mantenha–se afastado da borda da escavação

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O lançamento de concreto no interior das escavações deverá ser feito com auxílio de uma bica de
madeira ou metálica, pás e enxadas, a fim de se evitar precipitação de material em área não destinada
à concretagem.

O guarda-corpo, de modo geral, feito em andaimes, lajes, passarelas, rampas etc. deve ser resistente e
capaz de suportar no mínimo o peso de 60 Kg

A partir de 02 metros de altura, havendo o risco de queda é obrigatório o uso correto do cinto de
segurança tipo pára-quedista com 02 talabartes.

Os andaimes somente serão liberados para uso, após a verificação das condições: deverão estar
seguras; tábua tipo prancha para forrar o piso, no mínimo com 30 cm de largura e 4 cm de espessura;
madeira de boa qualidade, sem rachaduras e nós; estaiamento e rodapés se necessário; guarda –
corpo de 1,20 m de altura

Se necessário, usar cinto de segurança com 2 talabartes, preso a um cabo guia devidamente instalado
em um ponto fixo.

Remover todo e qualquer obstáculo de modo que as áreas de passagem fiquem limpas e
desobstruídas;

As formas devem ser projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço.

Os colaboradores envolvidos na concretagem, deverão estar usando capacete, óculos, bota de PVC,
luvas de PVC e protetor auricular.

Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação e os cabos de ligação ser
protegidos contra choques mecânicos e cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e
durante a utilização.

Manter os cabos elétricos em boas condições, sem partes expostas.

Concretagem com bomba-lança: O mangote deverá ser fixado com braçadeiras e preso a
uma corrente e/ou corda de segurança, para evitar que desprenda caso as braçadeiras se
encontem corroídas.
- Inspecionar o mangote previamente aos e periodicamente durante os trabalhos

- Caso haja entupimento, verificar se o mangote está começando a dilatarar na região entupida,
providenciando desta forma uma nova limpeza;
- A pessoa responsável por segurar a ponta do mangote deverá posicionar-se corretamente e ficar
atenta para não soltá-la, no momento de lançamento.

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- Aplicar check-list de inspeção periódica nos caminhões, e os motoristas deverão inspecioná-los
diariamente, solicitando reparo imediato se constatar qualquer irregularidade
- Adotar rotina de inspecão da bomba-lança, antes de colocá-la em operação;

- Ao montar ou desmontar a linha de tubulação para lançamento de concreto, atenção para não expor
dedos e mãos em área com riscos e probabilidades de prensamento.
- Ao manusear tubos ( dutos para transporte de concreto) , utilizar luvas de vaqueta.

- Antes de iniciar a concretagem, inspecionar todas as conexões de linha de tubos;

- Ao desmontar a linha de tubos, posicioná–los corretamente, não os deixando na vertical , mal


apoiados, para evitar sua queda ao chão ou sobre terceiros envolvidos com a tarefa;

- Os caminhões deverão ser providos de alarme sonoro de marcha-a-ré, em perfeitas condições de


uso e funcionamento e quando estacionados devem estarem sempre calçados.

- Redobrar a atenção ao estender ou abaixar a lança para não tocar em redes elétricas energizadas.

7.9 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE

Não Aplicável.

7.10 ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS

A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser de boa qualidade,
sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso
de pintura que encubra imperfeições.

As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem ser
de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.

As escadas, rampas e passarelas podem ser também construída em estruturas metálicas ou outra
material que resista aos esforços solicitados.

As escadas, rampas e passarelas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam, evitando-se
qualquer tipo de improvisação.

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As escadas, rampas e passarelas deverão ser submetidas a freqüentes inspeções de suas condições
de uso, em especial antes de serem instaladas e/ou utilizadas.

Os pisos das escadas, rampas e passarelas deverão ser dotados de sistema antiderrapante para evitar
que os trabalhadores escorreguem. Tipos: chanfros, ranhuras, réguas, frisos, entre outros, que devem
ser adequados a cada tipo de superfície.

A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita
por meio de escadas ou rampas.

É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis
como meio de circulação de trabalhadores.

Escadas

As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores,
respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m
(dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário.

Seguir recomendações Técnica de Procedimentos de Escadas, Rampas e Passarelas - Fundacentro


(RTP 4)

Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da escada.

A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.

As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os
degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta
centímetros).

É proibido o uso de escada de mão com montante único.

É proibido colocar escada de mão:


a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
c) nas proximidades de aberturas e vãos.

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A escada de mão deve:
a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;
b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu
escorregamento;
c) ser dotada de degraus antiderrapantes;
d) ser apoiada em piso resistente.

É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas mãos.
Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içadas em bolsas ou outros recipientes
semelhantes.

Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus montantes, visando
aumentar o comprimento total da escada.

Na impossibilidade de nivelar o piso sobre o qual a escada será apoiada, será permitido o
prolongamento do pé por meio de sistemas automáticos ou mecânicos.

As escadas devem ser transportadas horizontalmente, evitando-se choques contra pessoas ou


obstáculos. Quando transportada por uma só pessoa, a escada deverá ter a parte da frente mantida a
uma altura superior à cabeça de uma pessoa. Escadas compridas devem ser carregadas por duas ou
mais pessoas, para garantir um transporte mais seguro e promover melhor distribuição da carga.

A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura
constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.

A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar
da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de
no mínimo 1,00m (um metro).

A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de gaiola
protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da última
superfície de trabalho.

Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso, protegido
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por guarda-corpo e rodapé.

Não deve ser permitido que dois trabalhadores fiquem numa mesma seção compreendida entre os
pontos de fixação dos montantes, para não comprometer a segurança da escada.

Ao utilizar a escada, as pessoas não deverão transportar cargas, para que as mãos fiquem livres para
apoiar nos degraus. Quando for imprescindível o transporte de cargas, ele deverá ser feito por
içamento.

Ao transpor a escada, o corpo deverá ser mantido de frente para os degraus. Nunca descer ou subir a
escada de costas. As mãos deverão apoiar nos degraus e nunca nos montantes.
No interior da gaiola não deverá passar nenhum tipo de tubulação ou qualquer outro material que
ofereça risco ao usuário.

A escada fixa tipo marinheiro deve ser inspecionada periodicamente.

Escada de Uso Coletivo

A escada de uso coletivo será utilizada quando mais de 20 trabalhadores estiverem realizando um
trabalho que necessite transpor diferenças de nível.

A escada deve ser provida de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros)
para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, com rodapé de
0,20 m (vinte centímetros) de altura.

A largura da escada de uso coletivo será definida em função do número de trabalhadores que a
utilizarão, conforme tabela abaixo:

N° de Trabalhadores Largura mínima (m)


≤ 45 0,80
>45 e ≤ 90 1,20
>90 e ≤ 135 1,50 *
>135 2*
(*) Com reforço inferior intermediário
A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) deve
possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada.

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A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) deve
possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada.

A escada de uso coletivo com desnível superior a 2,90 m (dois metros e noventa centímetros) deve
possuir patamar intermediário, com a mesma largura da escada e comprimento mínimo igual à largura.

Rampas e Passarelas.

As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e
segurança.

As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º (trinta graus)
de inclinação em relação ao piso.

Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança, a largura da rampa ou
passarela é dada em função do número de trabalhadores que a utilizam. Desse modo se estabelece:

N° de Trabalhadores Largura mínima (m)


≤ 45 0,80
>45 e ≤ 90 1,20
>90 e ≤ 135 1,50 *
>135 2*
(*) Com reforço inferior intermediário

Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser fixadas peças
transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés.

As rampas e passarelas devem ser providas de um guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário, com rodapé 0,20 m (vinte centímetros) de altura.

Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e passarelas, devendo ser
evitada qualquer improvisação.

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As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4,00m (quatro
metros) e ser fixadas em suas extremidades.

Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.

Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento total
das mesmas e das cargas a que estarão submetidas.

7.11 ESCAVAÇÕES E FUNDAÇÕES

 Escavação: escavação (Atenderemos o Pro-SSMA-06/02), forma, armação, concretagem,


reaterro;

Riscos Comuns

Ruptura ou desprendimento de solo e rochas devido a:

- Operação e movimentação de máquinas;

- Conhecimento insuficiente das características do solo;

- Apreciação demasiado otimista da estabilidade do solo;

-Desconhecimento das possíveis influências e perturbações.

- Sobrecargas nas bordas dos taludes;

- Execução de talude inadequado;

- Aumento da umidade do solo;

- Falta de estabelecimento de fluxo;

- Vibrações na obra e adjacências;

- Realização de escavações abaixo do lençol freático;

- Realização de trabalhos de escavações sob condições meteorológicas adversas;

- Interferência de cabos elétricos, cabos de telefone e de redes de água potável e de sistema de esgoto;
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- Obstrução de vias públicas;

- Recalque e bombeamento de lençóis freáticos;

- Falta de espaço suficiente para a operação e movimentação de máquinas.

Natureza do terreno

Categorias principais:

Terrenos estáveis ou auto-estáveis.

Entram nessa categoria os terrenos rochosos, margosos e argilas secas.

Apresentam às vezes fendas e cavernas. Por outro lado, tendo sofrido, durante a escavação, vibrações,
produzidas pelos equipamentos ou abalos por cargas explosivas, seria temerário confiar totalmente na
sua solidez.

Conseqüentemente, é aconselhada uma blindagem, até de tábuas separadas, mesmo em terreno


estratificado. Riscos de desabamentos de blocos consideráveis.

Terrenos movediços.

Via de regra, esta categoria de terrenos é composta de um misto de pedregulho, areia e argila. A
primeira vista, apresenta boa estabilidade.

Entretanto, por tempo e seco, ocorrem contrações e rachaduras, especialmente se a proporção de


argila for muito alta.

Sob o efeito de forte chuva ou águas de outra origem as paredes desabam. Algumas categorias de
terrenos areentos, por exemplo, às areias de Meudon ou Fontainebleau parecem oferecer boa
estabilidade, a ponto de agüentarem algum tempo em galeria de blindagem.

Entretanto, o conjunto pode desmoronar sem nenhum motivo aparente e sem indício prévio.

Pertencem também a esta categoria os terrenos pulvulentos e flutuantes. Enfim, podemos incluir ainda
os terrenos apoiados, por camadas alternadas, em massas aqüíferas instáveis.

Terrenos arenosos.

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Os terrenos arenosos são compostos de areias ou misturas de areia e cascalhos redondos, sem ligação
entre si. Necessitam de coesão.

Sua falta de poder de sustentação pode ser devido ao empuxo do escoamento da água através da areia
em sentido ascendente, ou a falta de estabilidade da própria estrutura da areia, sem que haja empuxo
de escoamento de água.

Estes terrenos exigem precauções especiais: blindagens particularmente sólidas, de tábuas bem juntas,
cuja instalação deve preceder as demais fases de serviços.

7.11.1 Recomendações Gerais

Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o responsável técnico deve procurar se
informar a respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os
trabalhos, bem como estudar e avaliar os riscos de impregnação do subsolo por emanação de produtos
nocivos, insalubres e/ou perigosos, havendo a necessidade de se conhecer previamente o terreno
quanto sua natureza geológica e resistência;

A área de trabalho deve ser previamente limpa e devem ser retirados ou escorados solidamente
árvores, rochas, equipamentos materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver riscos de
comprometimento de seu equilíbrio durante a execução de serviços;

Devem ser escorados muros e edificações vizinhas, rede de abastecimento, tubulações, via de acesso,
e, de modo geral, todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação; os escoramentos
devem ser inspecionados diariamente;

Retirar ou segurar solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer


natureza, se houver risco de comprometer seu equilíbrio durante a execução dos serviços.

Declive e cumes de paredes devem estar livres de objetos cuja queda possa representar perigo para os
trabalhadores. Derrubar as partes, em desaprumo, escorá-las ou consolidá-las, para impedir seu
desabamento.

Quando for necessário rebaixar o lençol d’água (freático), os serviços devem ser executados por
pessoas ou empresas qualificadas;

É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e cravação de estacas

Cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, devem ser levadas em consideração
para determinar a inclinação das paredes do talude, a construção do escoramento e o cálculo dos
elementos necessários;

A localização das tubulações deve ter sinalização adequada;


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As escavações devem ser realizadas por pessoal qualificado, que orientará os operários, quando se
aproximarem das tubulações até a distância mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);

O escoramento deve ser prolongado, no mínimo, por 0,15 ( quinze centímetros ), acima do nível do
terreno e os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior a
metade da profundidade da mesma;

Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesas só
poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.

Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto à contratante.

Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m ( um metro e vinte e cinco
centímetros ) devem ter sua estabilidade garantida, conforme NBR-9061/85 por meio de estruturas
dimensionadas para este fim.

As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem
dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de
emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da
profundidade, medida a partir da borda do talude.

Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros) devem ter estabilidade
garantida.

7.11.1.2 Operação com Bate – Estacas


Não aplicável a este contrato.

7.11.1.3 Sinalização em Escavações

Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória a utilização de sinalizações de


advertência e barreiras de isolamento.

Alguns tipos de sinalização usados:


• Cones
• Correntes
• Cavaletes
• Pedestal com iluminação
• Placas de advertência

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• Grades de proteção
• Tapumes
• Sinalizadores luminosos

O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade, a velocidade dos
veículos deve ser reduzida.
Devem ser construídas, no mínimo, duas vias de acesso, uma para pedestres e outra para máquinas,
veículos e equipamentos pesados.

7.12 ALVENARIA, REVESTIMENTO, E ACABAMENTOS


Devem ser utilizadas técnica

7.12 DIFERENÇAS DE NÍVEL

É necessário precaver-se quanto à queda de materiais e/ou pessoas, durante trabalho em frentes de
serviço onde haja condições de riscos inerentes às próprias condições de trabalho, e também
ambientais associados às condições naturais do terreno, ou seja, desnível, obstruções e etc.
Não é permitida qualquer improvisação na construção de andaimes, escadas e nas áreas de circulação,

7.13 ANDAIMES

Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas
de trabalho a que estão sujeitos.
O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de
modo seguro e resistente.
Devem tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentação de
andaimes próximos às redes elétricas.

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A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.
É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o
perímetro, com exceção do lado da face de trabalho.
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.
Os andaimes que serão usados nesta Obra serão do tipo tubular com abraçadeiras giratória e de trava.
Todos seus acessos ser feito sempre de maneira segura.

7.14 MEDIDAS DE PROTEÇÃO DE QUEDAS EM ALTURA

7.14.1. Aptidões para trabalhos em altura

Na Obra, objeto deste Contrato, os trabalhadores devem ser aptos através de treinamentos específicos
e do ponto de vista médico, para trabalhos em altura.
Exame médico na admissão;
 Controle médico PCMSO
Exames anuais

7.14.2 Normas Gerais para Trabalho em altura

Antes do início do trabalho, o local onde o mesmo será executado deve ser inspecionado, bem como
todo o equipamento utilizado.

Todas as ferramentas devem ser transportadas em bolsas apropriada, não devendo ser conduzidas nas
mãos ou nos bolsos.

Os materiais, ferramentas ou outros objetos devem ser abaixados ou levantados amarrados em cordas
específicas para a capacidade do peso ou através de equipamento mecânico com suporte e roldana.
Em caso de peças, equipamentos ou materiais pesados utilizar guindaste.

Não é permitido trabalho sobre telhado, “pipe-rack”, estrutura elevada em área aberta, usando escada,
andaime ou máquina plataforma elevatória em dias de chuva, com a superfície molhada ou
escorregadia e na ocorrência de ventos fortes.

O local onde está sendo executado o trabalho deve ser isolado e sinalizado; as aberturas e vãos nos
pisos, plataformas e vias de passagem de pessoas devem ser fechadas.

Não é permitido lançar ou arremessar peças, materiais, entulho, etc. em queda livre.
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É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhares ou de
projeção de materiais.

As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.


As abertura, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos,
devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de
fechamento do tipo cancela ou similar.

A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e
rodapé, deve atender aos seguintes requisitos.
- Ser construídas com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e
0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário.
- Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros)
- Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro
da abertura.
7.15 SERVIÇOS DE DEMOLIÇÃO
Recomendações Gerais

Há uma pequena possibilidade de demolição quando da Construção de algumas Obras, neste caso
será adotada a sistemática de Análise de Risco, específica para esta atividade com envolvimento dos
profissionais da área e SSMA IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA.

Uso de martelo pneumático

 Seu peso e tamanho dos ponteiros devem ser apropriados ao serviço a executar.
 Para acertar as uniões de tubulação de ar comprimido, usar abraçadeiras especiais, e não
arame.
 Em caso de vazamento repentino, vedar mediante um laço no tubo flexível, até que alguém
feche o registro do compressor.

8.1 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –EPI

O uso dos EPIs é obrigatório a todos os empregados da IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA.


A Empresa IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA , fica obrigada a colocar, à disposição dos empregados
todos os EPIs necessários à preservação da integridade física dos mesmos;

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8.1. CONCEITO

Considera–se Equipamento de Proteção Individual – EPI – todo dispositivo de uso individual, de


fabricação nacional ou estrangeira, destinada a proteger saúde e integridade física do trabalhador.

8.1.1 OBRIGAÇÕES

Obrigações do Empregador quanto ao EPI:

a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


b) Fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovação (CA);
c) Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
d) Tornar obrigatório o ser uso;
e) Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no EPI;
h) Fornece-lo, gratuitamente, ao seu empregado.

Obrigações do empregado, quanto ao EPI:

a) Usar, obrigatoriamente, o EPI indicado.


b) Responsabilizar–se pela guarda e conservação do EPI que lhe foi confiado.
c) Comunicar qualquer alteração que o torne parcial ou totalmente danificado.
d) Responsabilizar–se pelo seu uso inadequado ou fora das atividades a que se destinar.
e) Responsabilizar-se pelo seu extravio doloso.
f) Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destinar.

8.1.2 FATORES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS

O EPI deve ser sempre considerado como última alternativa de proteção a ser cogitada. Isto porque, um
defeito de fabricação, o uso incorreto ou a não utilização do EPI pode expor o trabalhador a risco grave
e/ou iminente.

8.1.3 FATORES QUE DETERMINAM O USO DO EPI

 Como medida complementar a uma medida de proteção ao meio.


 Como medida de proteção, quando as medidas de proteção ao meio não forem aplicáveis.
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 Como medida de proteção ao trabalhador em condições eventuais, em que o tempo de
exposição ao agente for limitado, ou situações de um curto período, para instalação, reparos
ou substituição de meios, ou emergências.

8.1.4 CARACTERÍSTICAS DO USO

Quanto às características do uso, são estudados os seguintes aspectos:


 Os riscos existentes;
 As condições de trabalho;
 A parte a proteger;
 O trabalhador que usará.

8.1.5 CARACTERÍSTICAS DO EPI

Quanto às características do EPI, este deve satisfazer às seguintes exigências:


 Oferecer proteção adequada, à região do corpo ameaçada, contra os riscos a que o
trabalhador está exposto;
 Oferecer o máximo conforto possível;
 Propiciar facilidade para os movimentos exigidos pelo trabalhador;
 Ter sido fabricado de acordo com as normas existentes;
 Ser de fácil manutenção.

8.1.6 CLASSIFICAÇÃO DOS EPI’S UTILIZADOS QUANTO A PROTEÇÃO

8.1.6.1 Equipamentos de Proteção para a Cabeça;

Capacete de segurança
Compõe-se de casco de plástico de uma peça só, com aba frontal que se estende para frente, sobre os
olhos, suspensão ajustável ao diâmetro e à altura da cabeça. A suspensão compõe– se de uma coroa
de plástico e tirantes do mesmo material, fita absorvente de suor ( na altura da testa), tira da nuca e
jugular. Os materiais utilizados são o plástico polietileno, fibra de celeron moldados a alta pressão.
Servem para proteger o crânio, sendo capazes de absorver choques mecânicos violentos, resistir à
penetração de corpos, ao calor, respingos de produtos químicos e a eletricidade.

8.1.6.2 Equipamentos de Proteção para a Face;

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São conhecidos pelo nome genérico de “protetor facial”. Sua finalidade é proteger o rosto contra o
impacto de partículas, contra respingos de produtos químicos e contra a ação de radiações nocivas e
excesso de luminosidade.

De certa forma, também protegem os olhos, mas não servem como único equipamento de proteção
para o órgão da visão.

Os protetores para rosto podem ser divididos em:

 Protetor com visor plástico: possui visor de acetato de celulose ou acrílico; deve ser
transparente e sem ondulações. Se tiver função de proteção contra radiação luminosa, o visor
deverá ter a tonalidade adequada.

 Protetor com anteparo aluminizado: dotado de visor de plástico, aluminizado na face externa.
Serve para proteger a face contra impactos e diminui a ação da radiação luminosa.

 Protetor com visor de tela: o visor é feito de tela de malha pequena, tornando-a transparente.
Tem como função proteger o funcionário contra riscos de impacto por estilhaços e diminui o
efeito do calor radiante.

 Máscara para soldador: Não Aplicável.

8.1.6.3 Equipamentos de Proteção para os Olhos;

A proteção dos olhos é um dos pontos mais importantes da prevenção de acidentes; eles devem ser
protegidos contra impactos de estilhaços, partículas, fagulhas, respingos de produtos químicos e metais
fundidos, assim como, contra radiações e luminosidade. Para proteção dos olhos, normalmente, são
usados óculos que variam de forma e aplicação.
 Óculos para soldador – solda a gás: Não Aplicável.
 Óculos contra impactos: Existem vários tipos e qualidades. A principal característica desses
óculos está nas lentes, que podem ser de resina sintética, ou de cristal ótico endurecido por
tratamento térmico e resistente a impactos.

8.1.6.4 Equipamentos de Proteção para os Ouvidos

Protetor Auricular Interno ( Tipo Plug)

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É inserido no ouvido e facilmente removível. Protege os ouvidos em ambientes com ruídos elevados.

Protetor Auricular Externo (Tipo Concha)

É composto de duas conchas acolchoadas, montadas em haste ajustável, para permitir fácil adaptação
a todas as formas e tamanhos de cabeça. Apresentam a vantagem de ser confortável e higiênico.

8.1.6.5 Equipamentos de Proteção para o Aparelho Respiratório

Sua finalidade é impedir que as vias respiratórias sejam atingidas por gases ou outras substâncias
nocivas ao organismo.
A máscara é a peça básica do protetor respiratório. É chamada semifacial quando cobre parcialmente o
rosto, mais precisamente, nariz e boca. É chamada facial quando cobre todo o rosto, havendo, nesse
caso, um visor.
A máscara semifacial ou facial deve permitir vedação perfeita nas áreas de contato com o rosto.

Máscaras com filtro

Esses filtros podem ser:


 De material fibroso que retém partículas de poeira, fumos, névoas, etc.;
 Compostos de um recipiente cheio de carvão ativo, absorvente de
 Determinados para vapores, como os derivados de petróleo, de álcool, etc.

Máscaras com suprimento de ar

Em lugares onde o ar está altamente contaminado por gases nocivos, ou onde há deficiência de
oxigênio, não se usam máscaras com filtros, mas, sim, máscaras com suprimentos de ar puro,
autônomas.
O ar poderá ser fornecido por cilindros (de ar comprimido ) ou por ventoinha acionada à distância,
sendo o ar levado através de mangueiras.

Máscaras contra gás

São dispositivos de proteção que purificam o ar, fazendo-o passar através de uma caixa com
substâncias químicas que absorvem os contaminantes.

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É necessário salientar que as máscaras deste tipo não proporcionam proteção onde há deficiência de
oxigênio.

8.1.6.6 Equipamentos de proteção para o tronco


Aventais e vestimentas especiais são empregados contra os mais variados agentes agressivos.

Avental de Raspa de Couro


Normalmente usado por carpinteiro na execução da serra circular. É usado também contra riscos de
cortes e atritos que podem ocorrer no manuseio de chapas grandes com arestas cortantes.

Avental de lona

Usado para trabalhos secos em que não haja risco de pegar fogo e contra riscos leves de cortes e
atritos.

Avental de plástico

Para manuseio de ácidos ou outros produtos químicos. Evita que os mesmos penetrem na roupa.

8.1.6.7 Equipamentos de proteção para membros inferiores

Os pés e pernas devem ser protegidos através de sapatos de segurança, botas e perneiras, quando o
trabalho exigir.

Botas de Segurança

Protegem os pés contra impactos, principalmente contra queda de objetos pesados. O tipo de calçado
recomendado é o que possui biqueira de aço capaz de resistir a fortes impactos, protegendo os dedos e
evitando ferimentos.
O calçado de segurança pode possuir, também, solado antiderrapante e palmilha de aço para proteção
contra objetos perfurantes.

Botas de borracha

Utilizada para trabalhos realizados em locais úmidos ou quando em contato com produtos químicos
( ex.: concretagem ). Possui canos de comprimentos variáveis.
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Perneiras

São usadas para a proteção das pernas. De acordo com o risco, as perneiras cobrem só a perna ou
podem chegar até a coxa.
Perneiras de raspa de couro são usadas para soldadores e fundidores.

8.1.6.8 Equipamentos de Proteção para as Mãos

Há luvas especiais para os variados tipos de trabalho:

Para trabalhos com solda

Não Aplicável.

Para trabalhos pesados e secos

Devem ser utilizadas luvas de couro, muito resistentes ao atrito. Vaquetas são usadas para confecção
dessas luvas, normalmente com reforço e palma dupla.

Para trabalhos com líquidos

Adotam-se luvas impermeáveis de plástico ou borracha. Para manuseio de produtos derivados de


petróleo, devem ser usadas luvas de borracha sintética ou de PVC.

Para trabalhos de alta tensão

Devem ser utilizadas luvas de borracha especial, são as que têm maior responsabilidade na proteção
do trabalhador, pois protegem a vida do indivíduo contra eletrocução. Não devem ter quaisquer defeitos,
arranhaduras, perfurações ou desgastes. Para evitar tudo isso, elas devem ser usadas,
obrigatoriamente, com luvas de pelica ou outro couro macio, sobrepostas, e examinadas toda vez que
forem utilizadas (teste de sopro).

8.1.6.9 Equipamentos de proteção para os membros superiores

Mangas de Raspa

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Com alça de raspa, ajustáveis aos braços por fivelas. Protege os braços contra projeções de fagulhas.

8.2. Ficha de Controle de EPI:

Cabe ao empregador manter uma ficha de fornecimento de EPI para cada funcionário. Esta ficha é um
documento legal e comprovante da empresa pelo fornecimento dos EPI’s aos trabalhadores, portanto,
qualquer funcionário que seja transferido para outra obra deve ser acompanhado por esta ficha. Caso o
funcionário seja dispensado ou peça demissão, é importante que esta ficha fique arquivada na sua
pasta de documentos.
Na ficha deve conter no mínimo: Nome do funcionário, função, EPI fornecido, data da retirada, data da
entrega, assinatura do funcionário.e assinatura do responsável pela entrega do Equipamento (Ver
modelo em anexo).

8.1.9 Proteção contra quedas com diferença de nível – cintos de segurança

Não têm a finalidade de proteger esta ou qualquer parte do corpo.


Destinam-se a proteger o homem que trabalha em lugares altos, prevenindo de quedas por
desequilíbrio.

8.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC’S

Equipamento de Proteção Coletiva, diz respeito ao coletivo, ao grupo a ser protegido.


Quando há risco de acidente ou doença relacionada ao trabalho, a empresa deve providenciar EPC,
visando eliminar o risco no ambiente de trabalho.

Estes são os EPC’s mínimos a serem utilizados durante a construção da Obra

 Plataformas de proteção;
 Guarda-corpo;
 Proteção de aberturas no piso;
 Proteção de escavações;
 Proteção de pontas de vergalhões;
 Tela de proteção;
 Proteções de partes móveis de máquinas e equipamentos;
 Proteções para terceiros (cerquites e/ou tapumes);
 Proteção de entrada da obra;
 Passarelas;
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 Rampas;
 Escadas de mão;
 Barreiras de proteção (ex. tapume, cerquite)

Os EPC’s devem ser especificados conforme recomendação do fabricante do equipamento, e ter a


adequação de seu uso definidos no PCMAT, em função das etapas de execução das obras.

Devem ser observadas as determinações contidas na NR-18, sub-itens 18.06/18.11/18.27/18.30, e


ainda o controle de riscos identificados no PPRA.

Em todos os locais que ofereçam risco, tais como, trabalho com escavações, em altura, em ambientes
confinados, ambientes contaminados ou locais perigosos, a IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA deve
utilizar, obrigatoriamente, barreiras de isolamento constituídas de guarda corpo, firmemente fixado e
telas plásticas com sinalização refletiva.

As barreiras de isolamento próximas de áreas de escavação devem ser rígidas se instaladas próximas
ao talude da escavação ou podem ser de tela plástica caso sejam instaladas no mínimo a 2 (dois)
metros do talude.

Caso haja trabalhos noturnos a IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA deve apresentar um plano de
iluminação das áreas de serviço, submetendo-o para aprovação da Braskem.

Caso o sistema de iluminação das áreas de serviço sejam considerados inadequados, não será
permitido o início de trabalhos noturnos sem que o mesmo seja readequado.

O sistema de iluminação das áreas de serviço noturno deve abranger os locais de trabalho e também os
acessos aos mesmos, áreas de apoio e ferramentaria, áreas de trânsito de veículos e caminhões e o
entorno da área de trabalho com um raio mínimo de 3 (três) metros.

9 MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

9.1 Movimentação e transporte de materiais e pessoas

Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados


por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em Carteira de Trabalho.

No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a circulação


ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e
sinalizada.

Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte

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ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso
não for possível deve haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do
transporte.

No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas medidas
preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.

Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentação dos equipamentos de


guindar e transportar.

Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem ser vistoriados por
trabalhador qualificado, com relação a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do
equipamento.

Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total precaução contra rajadas
de vento.

Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de
código de sinais convencionados.

Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos


próximo a redes elétricas.

O levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve ser executado de forma que o esforço
físico realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua capacidade de força, conforme a NR-17 -
Ergonomia.

É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar.

Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos que impeçam a descarga


acidental do material transportado.

10 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

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É obrigatória a adoção de medida que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e
combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de
obras.
Nos locais confinados e onde são executadas pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de parede
e similares, com o emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas,
solventes e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as
seguintes medidas de segurança:
 Proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que possa
produzir faísca ou chama;
 Evitar nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento, inclusive por
impacto entre peças;
 Utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias à prova de explosão;
 Instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de gases, vapores
inflamáveis ou explosivos do ambiente;
 Colocar nos locais de acesso placas com a inscrição “Risco de Incêndio” ou “Risco de
Explosão”;
 Manter cola e solventes em recipientes fechados e seguros;

A IMOTERPA CONSTRUÇÕES enviar “layout” do seu canteiro, com localização dos equipamentos de
combate a incêndio para aprovação da Braskem INIB 3 ABC e mantê-los em condições adequadas de
manutenção e uso.

Manter uma equipe treinada para prevenção e combate a incêndio nos moldes da NBR-14276.

A IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA deve elaborar uma Planta de Segurança dos canteiros de obra
onde devem ser previstas as facilidades de prevenção e combate a incêndio, rotas de fugas, sinalização
de emergência, alarmes de acordo com as normas técnicas vigentes, especialmente as normas NR-18,
subitem 18.26, NR-23.

11 PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA

 ACIONAR RAMAL(EMERGÊNCIA BRASKEM UNIB 3 ABC) 1777

Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precise ser removida para centro de atendimento
médico, serão tomadas as seguintes providências:

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Santo André
Hospital: O hospital mais próximo que deve ser procurado em caso de acidentes é o PRONTO
SOCORRO CRISTOVÃO DA GAMA, telefone (11) 4993-3700 localizado em santo andré.

 Comunicar ao Gerente da Obra, ao Coordenador de Obras, a Fiscalização/SSMA/Braskem.

Em casos de acidentes com lesão, o SSMA IMOTERPA CONSTRUÇÕES LTDA, fará a imediata
comunicação, atendendo o Fluxo pré-determinado pela Braskem a Comunicação Preliminar de
Acidentes, apurará todas as causas do evento que resultará em um Relatório de Análise de Acidentes e
ainda, dentro do prazo legal, Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT , com a seguinte
destinação (conforme ordem de serviço do INSS nº 329, de 26.10.93):

 1ª via ao INSS
 2ª via ao SUS
 3ª via ao sindicato dos trabalhadores
 4ª via à empresa
 5ª via ao segurado ou dependente
 6ª via à DRT/Ministério do Trabalho.

Igualmente será preenchido o Anexo I da NR-18, com a seguinte destinação:

Fundacentro/CTN. Rua Capote Valente, 710 – Pinheiros – São Paulo – SP – CEP: 05409-009.

12 ORDEM E LIMPEZA

O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desobstruído, notadamente nas vias de
circulação, passagens e escadarias.

O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e removidos. Por ocasião
de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e
eventuais riscos.

Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por
meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas.

É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto no canteiro de obras.


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13 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Interna

Toda a obra será sinalizada com avisos e cartazes, informando sobre Riscos, Atenção e Avisos,
conforme orientações da assessoria de segurança.(ver modelos anexo)

Externa

A execução de serviços externos (fora dos limites do canteiro, principalmente na rua) será sinalizado
com cavaletes, cones, correntes e um orientador de trânsito veicular e de pedestres, quando
necessário. Ainda deve ser observado o seguinte:

 Na eventualidade de obstrução temporária do passeio para fins de descarga de


materiais, deverá ser providenciado isolamento, em volta do veículo, de maneira a
criar um corredor para passagem do pedestre..

 Durante a descarga de concreto usinado, será utilizado isolamento, como descrito no


item anterior. Pode ser utilizada correntes fixa em balizas, e como complemento
cones de sinalização.

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14 CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS.

2011 2012
Descrição da ação. NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

NR 6 – Equipamento de
X X X X
Proteção individual (EPI)

Uniformes e EPIs. X X

Risco Químico, físico,


X X X
biológico e ergonômico.

PCA – Programa de
X
Conservação auditiva.

PPR – Programa de
X
Proteção Respiratória.

DST/AIDS. X X X

Primeiros Socorros. X X

Meio Ambiente. X X

Nutrição e obesidade. X X

Prevenção de incidentes,
X X
acidentes e desvios.

Cuidados na construção
X X X
civil.

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15 – ENCERRAMENTO

Este documento PCMAT – Programa de Condições do Meio Ambiente de Trabalho na Construção Civil ,
elaborado por Júlio Donizete Fernades, em 04 de abril de 2012, contendo 57 páginas, inclusive
esta,formalizado através das assinaturas identificadas abaixo.

Flávio de Vasconcelos Fernandes


Engenheiro Civil

CREA:

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16 – ANEXOS

16.1 Lay Out do Canteiro

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INSERIR

16.2 – Histograma – Efetivo


O efetivo total a ser disponibilizado para a obra será de aproximadamente 54 funcionários, estando
sujeito a alterações nesta quantidade conforme avanço fisico do contrato.

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16.3 EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL X FUNÇÃO.

QUADRO DE EPI´S POR FUNÇÃO

Luva impermeável (látex ou nitrílica)

Protetor Facial
Óculos ampla visão

Luva tricotada com pigmento

Máscara VOPFF2

Máscara PFF1/PFF2

Uniforme
Cinto de segurança com duplo talabarte
E.P.I

Óculos incolor (Impacto)


Capacete com Jugular

Botina de Segurança
Protetor Auricular

Luva de vaqueta
Perneira
FUNÇÃO

1. X X X E X E X E X

2. Coordenador de Obras. X X X E X E X E X

4. Mestre de obras. X X X E X E X X E X

5. Técnico de planejamento. X X X E X X E X

6. Técnico em segurança do trabalho. X X X E X E X X E X

7. Almoxarife. X X X E X X X X E X

8. Pedreiro. X X X E X E E X X X E X

9. Pintor. X X X E X E X X X E X

10. Operador de Máquinas. X X X E X X X E X

11. Eletricista. X X X E X E X X X E X

12. Motorista. X X X E X E E X E X

13. Carpinteiro. X X X E X X X E X

14. Armador. X X X E X X X E X

15. Auxiliar administrativo. X X X E X X

16. Servente de Obras. X X X E X E E X X E X

X – USO OBRIGATORIO
E – USO EVENTUAL (QUANDO NAS AREAS INDUSTRIAL ou ATIVIDADE ESPECÍFICA ASSOCIADA À SUA ATIVIDADE )

16.4 CARTAZES E AVISOS – LOCAIS RECOMENDADOS

TIPO DE CARTAZ LOCAL RECOMENDADO


Uso Obrigatório de Máscara Próximo a atividades de demolição,recintos fechados de pintura ou
de Respiração colocação de carpete (com cola), corte de tijolos ou cerâmica.

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Coloque o Lixo na Lixeira No local de refeições, no vestiário, no almoxarifado, na sala do mestre, do


engenheiro.
Uso Obrigatório de Capacete Principalmente na entrada da obra (ao lado do relógio ponto), no balcão do
almoxarifado e outros a critério da empresa.
Use Protetor Auricular Próximo à serra circular, policorte, pistola pregadeira (pneumática) e a
máquinas muito ruidosas (maquita etc).
Obrigatório Uso de Luvas Próximo a locais de fechamento com alvenaria, concretagem, carga e
descarga de materiais, preparação de ferragens, lavagem de pastilhas,
impermeabilização
Obrigatório Uso de Botas Em locais com excesso de umidade, fundação, concretagem, queima de
cal, preparo de argamassa.
Uso Obrigatório de Óculos de Próximo de equipamentos tipo: serra circular, policorte, maquita, ou em
Segurança ou Protetor Facial pedestais próximo de serviços com entalhadoras, chapisco, emboço de
parede e teto, concretagem, vibradores, lavagem de pastilhas e outros a
critério da empresa.
Cuidado! Queda de Objetos Colocar nos locais de projeção da fachada

Uso Obrigatório de Cinto de Colocar em pedestal próximo das beiradas da laje em execução, afixar
Segurança dentro do balancim e divulgar para serviços de montagem de torre de
elevador.
Cuidado! Eletricidade Nas caixas de distribuição elétrica e locais energizados.
Não Fume neste Local No almoxarifado, no local de refeições, no vestiário e nos locais com
manuseio de inflamáveis.

16.5 FICHAS DE REGISTROS

Fornecimento de Equipamento de Proteção Individual EPI

NOME DA EMPRESA: CONTROLE DE EPI

OBRA: DATA:

NOME DO FUNCIONÁRIO:

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 Declaro haver recebido gratuitamente os equipamentos de proteção individual relacionados nesta ficha.
 Comprometo-me a utilizá-los em conformidade com as normas vigentes, ciente da obrigatoriedade dos mesmos.
 Responsabilizo-me por sua guarda e conservação
 Estou ciente que terei que devolvê-los quando sua duração estiver vencida, quando da troca por outro e em caso de
desligamento.
 Caso eu o extravie ou danifique, autorizo, desde logo, o desconto nos meus haveres.
 Obs.: Um novo EPI somente será fornecido mediante a devolução do usado.

Material C.A data Observações Assinatura

DATA E ASSINATURA

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16.6 FICHAS DE VESTIMENTA

MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE VESTIMENTA DE


TRABALHO

Nome da empresa CONTROLE DE FORNECIMENTO Apontador:


DE VESTIMENTA

Nome:.................................................................... Função:........................................
N.º Registro Interno:............................................. Obra:...........................................

* Declaro haver recebido as vestimentas abaixo relacionadas, a título de empréstimo de uso.


* Comprometo-me a utilizá-las, apenas nos locais de trabalho da empresa.
* A não marcá-las com nome ou qualquer outra identificação indelével (permanente).
* Responsabilizo-me por sua guarda e conservação, assim como pela sua higienização (lavagem).
* Em caso de danificação por uso inadequado, extravio, perda ou roubo das vestimentas, a empresa cobrará
o valor das peças. (Este pagamento por parte do empregado não caracteriza sua compra, que continuam de
propriedade da empresa).
* Comprometo-me a devolvê-las quando não tiver mais condições de uso e em caso de desligamento, sob pena
de não o fazendo ter descontado de meus haveres.
Obs.: Uma nova peça da vestimenta será fornecida mediante a devolução da usada.

Vestimenta Data Data Assinatura do Observações


recebimento (devolução) funcionário
/ / / /

/ / / /

/ / / /

/ / / /

/ / / /

/ / / /

Santo André - SP, 03 de Stembro de 2012.


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____________________________________

Julio Donizeti Fernandes


Eng° Civil.
CREA: 5062796223

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