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pioneiramente a amoralidade peculiar à conquista e ao exercício
do poder”.
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feliz, ser bem sucedido e considerado, estuda bastante,
comporta-te bem e aprende. Ajuda-te e todos te ajudarão”.
.Principais preposições
1.1 A política é a arte do possível
1.2 O possível baseia-se no que é, não no que deveria ser
1.3 Os homens são: ingratos, volúveis, simuladores e avarentos
1.4 Os homens têm menos escrúpulo de ofender quem se faz
amar do que quem se faz temer
1.5 A natureza do homem é imutável
1.6 Os fins justificam os meios
2.Influência no pensamento administrativo
2.1 Teorias pragmáticas sobre liderança e poder
2.2 Visão utilitária do ser humano
2.3 Concepções de estratégia e táticas políticas
2.4 Princípio do consenso de massa, necessidade de coesão
organizacional
3.Sociedade de Maquiavel
3.1 Cristandade em decadência: conflitos entre o poder divino
(Igreja) e o poder temporal (Estado)
3.2 Processo de ascensão do capitalismo: mercantilismo
3.3 Desenvolvimento do Estado Nacional: soberanos locais são
absorvidos pelo fortalecimento das monarquias e pela crescente
centralização das instituições políticas (cortes de justiça,
burocracias e exércitos)
3.4 Estado absoluto: preserva a ordem de privilégios
aristocráticos (mantendo sob controle as populações rurais),
incorpora a burguesia e subordina o proletariado incipiente
3.4.1 Inglaterra e França: consolidam poder central
3.4.2 Itália não realiza unificação nacional: é um conglomerado
de pequenas cidades- estado rivais, disputados pelo Papa,
Alemanha, França e Espanha.
4.Concepção de homem em Maquiavel
4.1 Racionalidade instrumental: busca o êxito, sem se importar
com valores éticos
4.4.1 Cálculo de custo/benefício: teme o castigo
4.2 Natureza humana:
4.2.1 Homem possui capacidades: força, astúcia e coragem
4.2.2 Homem é vil, mas é capaz de atos de virtude
4.2.3 Mas não se trata da virtude cristã
4.2.4 Não incorpora a idéia da sociabilidade natural dos antigos
4.3 O homem não muda: não incorpora o dogma do pecado
original: natureza decaída que pode se regenerar pela salvação
divina.
5.Concepção da História em Maquiavel
5.1 Perspectiva cíclica, pessimista, de inspiração platônica
5.1.1 Tudo se degenera, se sucede e se repete fatalmente
5.1.2 Todo princípio corrompe-se e degenera-se
5.1.3 Isto só pode ser corrigido por acidente externo (fortuna)
ou por sabedoria intrínseca (virtu)
5.2 Não manifesta perspectiva teleológica à humanidade não tem
um objetivo a ser atingido
5.2.1 A política não admite a teleologia cristã: o caminho da
salvação, a construção do Reino de Deus entre os homens.
5.2.2 Também não pensa a história sob a perspectiva dos
modernos: não menciona a idéia do progresso à estrutura cíclica
6.Concepção de Política em Maquiavel
6.1 Política: pela primeira vez é mostrada como esfera autônoma
da vida social
6.1.1 Não é pensada a partir da ética nem da religião: rompe com
os antigos e com os cristãos
6.1.2 Não é pensada no contexto da filosofia: passa a ser campo
de estudo independente
6.2 Vida política: tem regras e dinâmica independentes de
considerações privadas, morais, filosóficas ou religiosas
6.2.1 Política: é a esfera do poder por excelência
6.2.2 Política: é a atividade constitutiva da existência coletiva:
tem prioridade sobre todas as demais esferas
6.2.3 Política é a forma de conciliar a natureza humana com a
marcha inevitável da história: envolve fortuna e virtu.
6.3 Fortuna: contingência própria das coisas políticas: não é
manifestação de Deus ou Providência Divina
6.3.1 Há no mundo, a todo momento, igual massa de bem e de
mal: do seu jogo resultam os eventos (e a sorte)
6.4 Virtu: qualidades como a força de caráter, a coragem militar,
a habilidade no cálculo, a astúcia, a inflexibilidade no trato dos
adversários
6.4.1 Pode desafiar e mudar a fortuna: papel do homem na
história
7.Concepção de Estado em Maquiavel
7.1 Não define Estado: infere-se que percebe o Estado como
poder central soberano que se exerce com exclusividade e
plenitude sobre as questões internas externa de uma
coletividade
7.2 Estado: está além do bem e do mal: o Estado é
7.2.1 Estado: regulariza as relações entre os homens: utiliza-os
nos que eles têm de bom e os contém no que eles têm de mal
7.2.2 Sua única finalidade é a sua própria grandeza e
prosperidade
7.2.3 Daí a idéia de "razão de Estado": existem motivos mais
elevados que se sobrepõem a quaisquer outras considerações,
inclusive à própria lei
7.2.4 Tanto na política interna quanto nas relações externas, o
Estado é o fim: e os fins justificam os meios
8."O Príncipe": não se destina aos governos legais ou
constitucionais
8.1 Questão: como constituir e manter a Itália como um Estado
livre, coeso e duradouro? Ou como adquirir e manter
principados?
8.2 A tirania é uma resposta prática a um problema prático
8.3 "O Príncipe": não há considerações de direito, mas apenas de
poder: são estratégias para lidar com criações de força
8.4 Teoria das relações públicas: cuidados com a imagem pública
do governante
8.5 Teoria da cultura política: religião nacional, costumes e ethos
social como instrumentos de fortalecimento do poder do
governante
8.6 Teoria da administração pública: probidade administrativa,
limites à tributação e respeito à propriedade privada
8.7 Teoria das relações internacionais:
8.7.1 Exércitos nacionais permanentes, em lugar de mercenários
8.7.2 Conquista, defesa externa e ordem interna
8.7.3 A guerra é a verdadeira profissão de todo governante e
odiá-la só traz desvantagens.
PRINCIPAIS OBRAS DE MAQUIAVEL
Publicadas em vida
Obras póstumas
- “O príncipe deve ser mais temido do que amado. O ideal seria ser
igualmente amado e temido”.
- “Um príncipe deve incumbir aos outros a aplicação das penas e
reservar para si a distribuição dos favores”.
BIBLIOGRAFIA
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[1] De acordo com o Aurélio: “S.m. 1. Sistema político exposto por Nicollò Machuiavelli, dito Maquiavel
(1969-1527), escritor e estadista florentino, em sua obra O Príncipe, e caracterizado pelo princípio
amoralista de que os fins justificam os meios. 2. Política desprovida de boa-fé. 3. Procedimento
astucioso, velhaco, traiçoeiro; velhacaria, perfídia”.
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[2] De acordo com o Aurélio: “Adj.1. Pertencente ou referente ao, ou próprio do maquiavelismo;
maquiavelista. 2. Fig. Que tem, ou em que há perfídia, dolo, má-fé; astuto, velhaco, ardiloso”.
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[3] Nicolau Maquiavel refere-se ao cardeal Cibo, com quem passava a manter relações de “tão grande
amizade que a mim mesmo espanta”.