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Geografia do RN

Professor: Júlio Moreno


Nordeste brasileiro
A região Nordeste é formada por nove estados, são eles: Bahia,
Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí,
Maranhão, Alagoas e Sergipe. Com distintas características
físicas, sociais e econômicas entre seu território de mais de 1,5
milhão de km, o Nordeste se divide em quatro sub-regiões: Zona
da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte.
Planalto da borborema
O planalto da Borborema, também conhecida como serra da
Borborema , é uma região serrana no interior da região
Nordeste do Brasil. Medindo aproximadamente 400 km em linha
reta norte–sul, localiza-se nos estados
de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Esse
sistema equivale ao setor mais oriental do planalto Atlântico e
um dos dois mais setentrionais, sendo divisor de águas entre
a bacia do rio São Francisco e as bacias propriamente
«borborêmicas» nos setores norte e leste.
Zona da mata
Localizada na faixa litorânea banhada pelo Oceano Atlântico, A
Zona da Mata compreende ao trecho que se entende do Rio
Grande do Norte ao Sul da Bahia. Essa sub-região apresenta a
maior concentração populacional; é mais urbanizada e com
melhor infraestrutura referente, sobretudo, à telecomunicação e
aos transportes.
A sub-região apresenta a maior concentração de instituições
administrativas do Nordeste, onde se concentram as maiores
capitais; maior concentração na renda per capita; comércio e
serviços são as principais atividades. Além desses aspectos,
pode-se listar:
• Clima é tropical úmido, e o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas (região
intertropical);
• Vegetação natural é a Mata Atlântica, que sofre grande destruição;
• Atividade agrícola é diversificada, porém em latifúndios, constituídos em monoculturas,
como a cana-de-açúcar, cacau, café, fumo, etc. Embora não se destaque nessa região como
essas agriculturas intensivas, existem lavouras de substâncias de produção extensivas que não
podem ser descartadas;
• Turismo é muito difundido na região, com praias exuberantes e clima quente durante grande
parte do ano, devido à proximidade com a linha do equador;
• Maior fluxo em relação a pessoas (sobretudo do turismo), mercadorias, informação,
conhecimento, financeiro e comercial;
• Forte especulação imobiliária;
• Maior concentração de favelas;
• Maior concentração de instituições educacionais;
• Região com grande oportunidade de aplicação de energia sustentável, como a eólica (pelos
ventos litorâneos e alísios);
• Maior concentrador de problemas urbanos, como poluição atmosférica; trânsito; violência;
ilhas de calor; emissão de resíduos; destruição da fauna e flora;
• Ocupação muito acelerada, vinculada ao processo histórico no litoral. Deve-se destacar que
Salvador já foi a capital brasileira.
Agreste
• O Agreste é a porção espacial que corresponde ao que se caracteriza de área de transição
entre o Sertão semi-árido (com predominância de vegetação de Caatinga) e a Zona da Mata
(constituída de Mata Atlântica). Entre algumas características principais estão:
• Relevo acidentado, com destaque para a região denominada Planalto da Borborema;
• Estrutura fundiária formada com pequenas e médias propriedades, com prática de
policultura (várias culturas agrícolas) e da pecuária extensiva (destaque para busca da
expansão para o interior);

• • Determinados espaços podem sofrer estiagens e secas sazonais; o regimes de chuvas é


irregular e os rios são temporários;
• Ocupação relativamente lenta se comparada à Zona da Mata.
• A monocultura que se pode destacar nesta região é o algodão e café;
• Grande produção de alimentos;
• Cultivo do sisal (extração de fibras para a produção de tapetes, bolsas, cordas, etc.)
• Atrações turísticas através de eventos relacionados a festas locais.
Música asa branca (luiz
gonzaga)
Quando oiei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão...
Sertão
• O Sertão, apresenta-se como a área com maiores dificuldades econômicas do
Nordeste. Grande parte desta sub-região está no que é denominado “polígono
da seca”, sobre o centro da região Nordeste.
Entre algumas características principais, destacam-se:
• Baixo índice demográfico e forte dispersão demográfica (população
espacialmente dispersa);
• Região com área de transição entre o Cerrado e a Caatinga, com regime de
chuvas muito baixo e irregular, marcado por secas intensas (sazonais);
• Vegetação predominante de caatinga;
• Essa região é dependente da água da bacia do rio São Francisco, considerada a
única perene (constante) da região, seja para agricultura, consumo pessoal,
pecuária ou geração de energia;

• • As maiores concentrações populacionais desta região encontram-se nas


proximidades do rio, neste caso, em vales, como o Cariri e São Francisco;

• • Pecuária é extensiva, normalmente, ao corte (o gado sofre muito com a falta


de água);
• A atividade agrícola concentra-se próxima aos recursos
hídricos, assim possibilitando um cultivo irrigado na região, seja
com frutas, flores, cana-de-açúcar, milho, feijão, algodão, etc.

• Característica da Vegetação (caatinga), com arbustos


(destaque para aroeira, angico e juazeiro); com Bromélias e
Cactos (destaque para mandacaru e xique-xique do Sertão).
Meio norte
O Meio-norte é uma sub-região do Nordeste que está relacionada com a região político-
administrativa do Norte. Este espaço constitui a maior parte do Maranhão e grande porção do Piauí
(oeste do território).
Algumas características principais são:
• Área de transição entre a Floresta Amazônia e o Cerrado. Ao mesmo tempo, também é área de
transição entre o Cerrado e a Caatinga. Sendo assim, faixa de transição entre Amazônia e o sertão
semi-árido do Nordeste;
• Sua vegetação é caracterizada por matas de cocais, carnaúba e babaçus;
• É nessa região que ocorre o movimento social das catadoras de coquinhos (que reivindicam contra
os grandes latifundiários que monopolizam a terra e a produção, além da exploração de mão de
obra)
• Índice pluviométrico relativamente alto, sobretudo, ao oeste. Isso ocorre pelo movimento da massa
equatorial atlântica (MEA);
• A região sustenta o extrativismo vegetal, assim mantendo grande parte da mão de obra no campo.
Tal processo ocorre em agriculturas na mata de cocais, destaque para o babaçu, e também em
lavouras de algodão, cana-de-açúcar (diminuindo, mas ainda utilizando “boias frias”) e arroz
(rizicultura);
• A pecuária é extensiva (rudimentar);
• Destruição da vegetação pelo uso intensivo de pastagens;
• A partir da extração da Carnaúba, pode-se retirar a cera, utilizada para inúmeras indústrias, seja de
lubrificantes, plásticos, adesivos e perfumaria.
A BANDEIRA DO RIO GRANDE DO NORTE
História e significado

A bandeira do estado do Rio Grande do Norte foi adotada em 3 de dezembro


de 1957. Ela foi criada pelo historiador, antropólogo, jornalista e advogado Luís
da Câmara Cascudo.

A bandeira possui formato retangular (proporção 2:3) e é composta por dois


retângulos horizontais, sendo o superior na cor verde e o inferior na cor
branca.

No centro da bandeira está posicionado o brasão de armas do estado do Rio


Grande do Norte, dentro de um escudo francês amarelo (dourado).

Significado das cores:

- O verde simboliza as matas e florestas do estado

- O branco representa a paz.

- O amarelo do escudo simboliza as riquezas minerais do estado do Rio Grande


do Norte.
DADOS GERAIS:

Capital: Natal
Região: Nordeste
Sigla: RN
Gentílico: potiguar
População: 3.442.175 (estimativa 2015 - IBGE)
Área (em km²): 52.796,791 ou 53.306,8
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 65,19
Quantidade de municípios: 167

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS


Renda Per Capita*: R$ 8.894 (2009)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,738 - médio
Principais Atividades Econômicas: turismo, agricultura, extrativismo
e pecuária.
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 32,2 por mil
Analfabetismo: 18,6%
Espectativa de vida (anos): 70,8
GEOGRAFIA

Etnias: brancos (37%), negros (3%), pardos (60%)


Rios importantes: Mossoró, Piranhas, Potenji, Trairi, Apodi,
Jundiaí, Jacu, Seridó e Curimataú.
Principais cidades: Natal, Mossoró, São Gonçalo do Amarante,
Parnamirim, Ceará-Mirim, Macaíba e Caicó.
SOLOS DO RN
Os solos do território potiguar também variam de região para região.
Na faixa litorânea predominam os latossolos, do tipo vermelho amarelo,
caracterizados por serem bem drenados, pobres em matéria orgânica,
muito ácidos e com mais de um metro de profundidade, além
dos neossolos (areias quartzosas, regossolos, solos aluviais e litólicos),
que são arenosos, não hidromórficos e também presentes nas margens
dos rios. No centro-sul predomina o luvissolo, de acidez moderada,
baixa profundidade, ondulado e rico em nutrientes. Na Chapada do
Apodi estão os chernossolos, caracterizados pelo seu teor alcalino e
pela sua drenagem, que varia entre imperfeita e moderada.
Os argissolos, bastante drenados, com baixos teores de matéria
orgânica, e com profundidade moderada a alta, são abundantes
principalmente na região do Alto Oeste. Nas regiões de relevo plano a
muito ondulado estão os cambissolos eutróficos, formados a partir de
ação de rochas, bem drenados e com profundidade variável. Outros
tipos de solo, presentes em pequenas áreas do estado, são
os planossolos e solos de mangue.
A Chapada da Serra Verde, localizada após os tabuleiros costeiros,
possui terras planas e com tendência ligeira à elevação. Em seguida,
está localizado o Planalto da Borborema, que se estende, além do Rio
Grande do Norte, pelos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A
área de transição entre o Planalto da Borborema e os tabuleiros
costeiros caracteriza as chamadas depressões sublitorâneas. A
Depressão Sertaneja, formada por terrenos baixos, está situada logo
após o Planalto da Borborema. A Chapada do Apodi está situada na
região centro-oeste do estado e é constituída por terrenos de maior
altitude, próximas aos rios Piranhas/Açu e Apodi/Mossoró, logo após a
Depressão Sertaneja. A Serra do Coqueiro, localizado no extremo oeste
do estado, no município de Venha-Ver, a uma altitude de 868 metros
acima do nível do mar, é o ponto mais alto do Rio Grande do Norte.
Climas do RN
Devido à sua localização próxima à Linha do Equador, o Rio Grande do Norte é um
estado de clima quente, com temperaturas elevadas durante o ano todo,amplitudes
térmicas baixas e muitas horas de insolação, além de elevados índices de evaporação.
No estado existem dois tipos climáticos: tropical e semiárido. O primeiro acontece no
litoral leste, com chuvas mais abundantes e índices pluviométricos superiores a
1 000 mm anuais, enquanto o último domina quase todas as áreas do interior do
estado, inclusive o litoral norte.
A pluviosidade é o principal fator determinante do clima do Rio Grande do Norte. As
chuvas são mais abundantes nas áreas de clima tropical, porém, no interior, são mais
escassas e irregulares, com índices pluviométricos por vezes inferiores e 700 mm/ano,
com exceção do Alto Oeste, onde se localiza a "zona serrana do Rio Grande do Norte",
que apresenta índices pluviométricos maiores. Na região do sertão norte-
riograndense, o principal fator causador de chuvas é a Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT), no período de fevereiro a maio, enquanto na costa litorânea
oriental e em parte do Agreste destaca-se a atuação das ondas de leste,
principalmente entre maio e agosto.
• Levando-se em consideração apenas o índice pluviométrico, o clima é tropical
chuvoso com verão seco, no litoral sul, com precipitações médias acima dos 1 200
milímetros (mm)
tropical chuvoso com inverno seco no litoral nordeste, nas partes mais
elevadas da Serra de João do Vale e na região serrana, onde se situam as
serras de Luís Gomes, Martins e Portalegre (800 a 1 200 mm anuais); sub
úmido seco na Chapada do Apodi e das Serras de Santana, São Bernardo e
Serra Negra do Norte (600 a 800 mm); semiárido na região do Vale do Açu,
em parte do Seridó e litoral norte do estado, entre São Miguel do
Gostoso e Areia Branca (400 a 600 mm); e árido ou semiárido rigoroso,
presente em nove municípios potiguares e apresentando os mais baixos
índices de precipitação, em torno dos 400 milímetros por ano.[7]
Com 90,6% do seu território localizado na região do Polígono das Secas o Rio
Grande do Norte é classificado peloInstituto Nacional de
Meteorologia (INMET) como o segundo mais quente do Brasil, atrás somente
do Piauí. Entre os municípios mais quentes do estado estão Caicó (na região
do Seridó), Mossoró e Pau dos Ferros (ambas na região oeste).
Vegetação do RN
floresta subperenifólia ou floresta ciliar sem carnaúba: são densas,
pouco largas e situadas apenas próximo à foz dos principais rios do
litoral oriental, sendo uma vegetação de transição entre os manguezais
e as florestas decíduas e/ou semidecíduas. No litoral oriental norte,
esse é o único tipo de vegetação presente na foz dos principais rios ou,
ainda, em lagoas e várzeas. Suas fontes de água estão armazenadas
nos lençóis freáticos e nos rios e lagoas;
floresta subcaducifólia ou floresta decídua: é uma vegetação de
transição entre a zona úmida e o sertão, como também nas principais
serras do interior do Rio Grande do Norte. Apresenta espécies da Mata
Atlântica e da Caatinga, favorecendo sua posição fitogeográfica
intermediária
caatinga hipoxerófila ou caatinga arbustiva: ocupa, com exceção da região
do seridó oriental, toda a região centro-sul do estado, caracterizada
principalmente por espécies de plantas cujas folhas desaparecem durante o
período sem chuvas
caatinga hiperxerófila: no Rio Grande do Norte, esse tipo de vegetação
apresenta-se de três formas. A primeira delas é chamada caatinga arbustivo-
arbórea, situadas nas porções mais a norte do estado, com uma vegetação
muito densa, mas de forma bastante irregular, apresentando-se, assim como
a caatinga hipoxerófila, sem folhas durante a estiagem, formando espécies
de moitas. A segunda é a caatinga aberta do Seridó, localizada apenas no
seridó oriental, com um estrato herbáceo e arbustos densos e desenvolvidos,
que morrem ou perdem suas folhas durante a seca. Por último, a floresta
ciliar com carnaúba, que está situada somente próxima às margens do rio
Apodi/Mossoró e Piranhas/Açu, os dois principais rios do estado, onde a água
está contida principalmente nos lençóis freáticos e a vegetação é mais densa
e compacta, de difícil penetração; a carnaubeira é a espécie de planta mais
predominante nesse tipo de floresta
cerrado: situa-se nos municípios de Canguaretama e Pedro Velho, onde se apresenta
em maior extensão. Seu aspecto de savana é formado por espécies isoladas de
árvores, arbustos e, ainda, de moitas que formam um tapete de gramíneas. É
conhecido como "vegetação dos tabuleiros costeiros".
florestas e campos de várzea: é pouco abundante no território potiguar, pois ela
ocorre somente em áreas com água doce e com umidade durante o ano inteiro,
principalmente nas proximidades de lagoas e rios próximos do litoral;
formação de praias e dunas: ocupa, em estreita faixa, todo o litoral, com exceção das
áreas dos mangues, formando a vegetação das praias e dunas móveis que, juntamente
com as dunas fixas, formam um novo tipo de cobertura vegetal denominada restinga.
Recebem ventos intensos e são influenciadas pela salinidade.
formações halófilas ou campos salinos: situam-se nas planícies fluviais e marinhas dos
rios Apodi/Mossoró e Piranhas/Açu, onde costumam ser inundadas pela água do mar,
sendo, por esse motivo, adaptadas apenas a ambientes com salinidade;
manguezais: localiza-se nos estuários presentes ao longo do litoral, na foz dos rios,
onde a água se apresenta na forma salobra. É um tipo de vegetação importante em
virtude das espécies de peixes e crustáceos que o habitam.
Resquícios de mata atlântica
no RN
Mata atlântica no RN

Parque das dunas ( natal )


Mata estrela ( baía formosa ) maior reserva fragmento de mata
atlântica do estado.
Santuário de pipa ( pipa )
Floresta nacional de Nísia floresta ( Nísia floresta )
A hidrografia do Rio Grande do Norte é marcada por rios temporários, isto é,
permanecem secos durante o período sem chuvas, sendo os principais
o Apodi/Mossoró, que nasce na Serra da Queimada, em Luís Gomes, e
deságua no Oceano Atlântico; e o rio Piranhas/Açu, que nasce na Paraíba e
entra no Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas, indo
também desaguar no Atlântico, em Macau. Além dos rios Apodi/Mossoró e
Piranhas/Açu, outros rios importantes que atravessam o estado são
os rios Potenji, Trairi, Seridó, Jundiaí, Jacu e Curimataú.
O maior reservatório do estado é Barragem Armando Ribeiro Gonçalves,
localizada entre Assu e São Rafael, com capacidade total para 2,4 bilhões
de metros cúbicos de água.Outros grandes açudes do estado são: Santa Cruz,
em Apodi (com capacidade para 599 712 000 m³); Boqueirão,
em Parelhas (84 792 119 m³); Itans, em Caicó (81 750 000 m³); Mendumbim,
em Assu (76 349 500 m³); Sabugi, em São João do
Sabugi (65 334 880 m³); Pau dos Ferros, no município
homônimo (54 846 000 m³); Passagem das Traíras, em São José do
Seridó (48 858 100 m³) e Gargalheiras, em Acari (44 421 480 m³).
OBS
Encontra-se atualmente a Barragem de Oiticica, entre os
municípios de Caicó e Jucurutu, que tem como finalidade
promover o abastecimento de água e a irrigação de culturas
agrícolas do Seridó, bem como auxiliar na contenção de
enchentes no Vale do Açu. Quando concluído, terá capacidade
para 560 milhões de metros cúbicos, tornando-se o terceiro
maior reservatório do estado.
Desertificação

De acordo com a Convenção das Nações Unidas de Combate à


Desertificação, o fenômeno da desertificação pode ser definido
como a “degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e
subúmidas secas, resultante de vários fatores, incluindo as
variações climáticas e as atividades humanas”. Por “degradação
da terra” entende-se a degradação dos solos, da fauna e flora e
dos recursos hídricos, e como consequência a redução da
qualidade de vida da população humana das áreas atingidas.
Núcleos de Desertificação
• 1. Gilbués-PI 6.131 10.000 Região devastada por
• mineradoras
• 2. Irauçuba-CE 4.000 34.250
• Ocupação
• desordenada do solo
• 3. Seridó-RN 2.341 244.000
• Solos aluviais
• utilizados para
• extração de argila e
• lenha
• 4. Cabrobó-PE 5.960 24.000
• O solo frágil não
• suportou a pecuária e
• a agricultura
• TOTAL 18.431 312.250
As principais causas da desertificação estão relacionadas ao uso
inapropriado dos recursos da terra, agravados pelas secas; uso
intensivo dos solos, tanto na agricultura moderna quanto na
tradicional; pecuária extensiva; queimadas; desmatamento em
áreas de preservação da vegetação nativa, margens de rios, etc.
e técnicas inapropriadas de irrigação e a mineração.
Segundo estudos de Carvalho (2000), a ação combinada desses
fatores naturais e antrópicos resultam em prejuízos de ordem:
Ambiental: erosão e salinização dos solos, perda de
biodiversidade, diminuição da disponibilidade e da qualidade
dos recursos hídricos.
Social: desestruturação familiar pela necessidade de emigrar
para centros urbanos devido à perda da capacidade produtiva
da terra.
Econômica: queda na produtividade e produção agrícola,
redução da renda e do consumo da população, além da perda
da capacidade produtiva da sociedade, o que repercute
diretamente na arrecadação de impostos e na circulação de
renda.
A região considerada núcleo da desertificação no Rio Grande do
Norte é a região do Seridó. A vegetação dessa região é
predominantemente de caatinga. Nessa região se desenvolvem
atividades de alto potencial de degradação, como a indústria
ceramista, sendo o desmatamento a principal delas. A utilização de
lenha pela indústria ceramista e para o uso doméstico exige uma
demanda maior do que a natureza pode oferecer, colocando em
desequilíbrio todo o ecossistema da caatinga.
As marcas mais intensas da degradação estão nos municípios de
Parelhas, Cruzeta, Equador, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos e
Acari. Por ano, a área desmatada, apenas na região Seridó, chega
a 4.274 hectares. Segundo estudos do Programa das Nações Unidas
(PNU), o setor cerâmico, da panificação e das caieiras transformam em
cinzas 175 mil metros cúbicos de lenha por dia, o que equivale a um
campo de futebol. Quem devasta não leva em conta que a vegetação
predominante, a caatinga, leva em média 30 anos para se recompor.
A seca no Rio Grande do Norte
O RN possui dois calendários pluviométricos bem distintos. Um deles
envolve o litoral leste, cujo período chuvoso começa em maio e se
estende até meados de setembro. Toda a Grande Natal está nessa
área. Já para o semiárido, o período chuvoso é mais curto. Começa
ainda no final de dezembro, chega até o início de janeiro e logo é
interrompido. Depois, as precipitações voltam no final de fevereiro e
seguem até meados de março. A seca ocorre quando as chuvas ficam
abaixo da média, o que vem acontecendo desde 2011.
Os períodos de estiagem são um elemento natural do clima semiárido
do estado. O período seco, marcado pela irregularidade e escassez de
chuva atinge também outros estados da região nordeste que estão no
Polígono das Secas. Além do Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Rio
Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Bahia e uma
pequena área de Minas Gerais também estão nessa região seca.
São duas as causas do período seco: o El Niño e o relevo. O El
Niño é um fenômeno natural do clima, que acontece quando as
águas superficiais do Oceano Pacífico na região da linha do
Equador se aquecem acima da média esperada, enfraquecendo
e invertendo a direção das correntes de ar que ali atuam. Isso
faz com que as massas de ar úmidas penetrem muito pouco no
continente, trazendo escassez de chuvas no nordeste brasileiro.

Aliado ao El Niño, o relevo dos altos planaltos próximos ao


litoral, como o Planalto da Borborema, impossibilitam que as
massas de ar já pouco úmidas cheguem ao sertão, agravando a
situação causada pelo El Niño.
A seca atual
O Rio Grande do Norte, assim como os outros estados situados no polígono
das secas, passa hoje por uma seca que já dura mais de cinco anos. Desde
2011,
sem chuvas regulares, não é considerada a mais duradoura, mas a mais severa
da história do estado.

No final de junho de 2016, o Ministério da Integração Nacional reconheceu


a situação de emergência decretada pelo governo estadual. Atualmente, a
seca
afeta 153 dos 167 municípios potiguares. Destes, 14 estão em colapso (quando
a companhia de água admite que não há como continuar a abastecer os
moradores) e 77 desenvolveram sistemas de rodízio para o abastecimento da
população.

O governo do estado declarou, em março de 2016, que a pecuária havia


perdido mais de 135 mil cabeças de gado, de 2012 a 2015, e que, entre 2012 e
2014 houve uma redução de 65,79% na produção de grãos (milho, arroz, feijão
e sorgo).
O abastecimento tem sido feito por caminhões-pipa e pelos açudes
escavados pela região, porém, além de não oferecerem água potável, são
caros e ineficientes. A população tem investido de maneira autônoma na
exploração
das águas do lençol freático e comercializado para as comunidades, que
aproveita a água não-potável para a manutenção das casas.
Nos últimos dez anos, foi montada no estado uma política de recursos
hídricos que resultou no programa de construção de 1.050 km de adutoras
(sistemas de coleta, armazenamento, distribuição e tratamento de água) e
mais duas barragens.
Quando o projeto for concluído, 62 cidades serão beneficiadas com água
potável de boa qualidade. A barragem de Oiticica, considerada a solução
definitiva para a seca na região do Seridó, deve ficar pronta em 2017, segundo
a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
Quando pronto, o reservatório de 566 mil m³ de capacidade será o terceiro
maior
do estado e abastecerá 17 cidades. A obra faz parte do PAC e até dezembro de
2016 estava 50% concluída.
Os meteorologistas da Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN)
afirmam que as esperanças para o fim desta seca pairam em 2017, quando as
chuvas devem normalizar-se durante o ano todo.
Adutora Alto Oeste
A Adutora do Alto Oeste finalmente entrou em operação, após
três anos de atividade suspensa. A obra, considerada uma das
mais importantes do interior do Rio Grande do Norte, vai
abastecer 26 municípios da região, beneficiando mais de 208 mil
pessoas. O valor investido para o sistema de abastecimento é de
R$ 168,9 milhões. Desse total, R$ 11,9 milhões foram de
contrapartida da atual gestão.
O governador Robinson Faria visitou 11 municípios do Alto
Oeste no último dia 29 de dezembro e deu início à operação da
adutora. Os municípios visitados foram Taboleiro Grande, Itaú,
Rodolfo Fernandes, Severiano Melo, Riacho da Cruz, Umarizal,
Olho d'água do Borges, Lucrécia, Frutuoso Gomes, Antônio
Martins e João Dias.
A adutora é abastecida pela barragem de Santa Cruz do Apodi,
em Apodi, na Região Oeste. A Semarh está em alerta, já que o
reservatório está com 19,25% de seu volume total. Mas Mairton
França garante que isso não deve prejudicar a operação e o
abastecimento dos sistemas dependentes dessa barragem. A
Santa Cruz do Apodi ainda tem capacidade para operar nos
próximos 25 meses, caso não chova na região, esclareceu o
secretário.
Programas sociais e obras do
governo do RN
Governo lança programa Moradia Cidadã para servidor
comprar casa própria
Governo leva investimentos e obras para Oeste Potiguar
Governo realiza Vila Cidadã no Dia da Mulher
Governo do RN assina termo de adesão ao Criança Feliz
Governo do RN construirá três novas Centrais do Cidadão
Governo firma ordens para reforma do teatro de Caicó e
construção do Centro de Artesanato do Seridó
Governo do RN assina ordem de reforma do Hospital do Seridó
Governo do RN inaugura 30º Restaurante Popular
Governo do RN inaugura Ciclovia da Rota do Sol
• Ministro da Justiça lança Plano Nacional de Segurança no RN
• Governo do RN entrega Centro de Educação Profissional em
Mossoró
• Governo do RN incentiva uso de gás natural em Mossoró
• Governo do RN cadastra Programa do Leite e entrega cadeiras
em Centro de Reabilitação
• Governo do RN entrega tomógrafo para hospital de Mossoró
• Governo do RN lança Ronda Cidadã em Mossoró
• Governo do RN entrega reforma do Aeroporto de Mossoró
• Governo do RN inaugura Restaurante Popular em Natal
• Governo do RN leva água da adutora ao Alto Oeste Potiguar
• Governo do RN inaugura Central de Flagrantes
• Obras do Governo do RN em Oiticica chegam a 51%
• Com incentivos do Governo, cerâmica é inaugurada e gera 800
empregos no RN
• Governo do RN autoriza estudo para beneficiar piscicultura
• Governador do RN discute ampliação de exportação com
ministro da Agricultura
• Governo lança projeto Fácil RN
• Governador envia à Assembleia projeto de lei que beneficiará
pequenos produtores
• Governo do RN anuncia projeto da Lei da Agroindústria Rural
• Governo do RN inaugura Escritório do Empreendedor
• #NatalSaneada
• Governo do RN entrega 700 cheques do Microcrédito do
Empreendedor
• Entrega de barracas para Agricultura Familiar e kits do Compra
Direta
• Governo entrega projeto da adutora de Caicó ao Dnocs
• Recuperação da RN 063
• Lançamento Transporte Cidadão

• Saúde: Robinson assina ordem de serviço no Hospital da PM

• #GovernodoRN apoia Juverns

• RN investe R$ 26 milhões em cultura

• Programa de Regularização Fundiária em Áreas Urbanas

• Lançamento do novo Programa do Leite Potiguar


População do Rio Grande do Norte
Conforme contagem populacional realizada em 2014 pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza
3.468.027 habitantes. A densidade demográfica é de
aproximadamente 60 hab/km² e o crescimento demográfico é
de 1,3% ao ano.

A maioria da população reside em áreas urbanas (77,8%).


Segundo dados do IBGE, a renda média mensal das famílias
residentes no Rio Grande Norte é de R$ 1.203,00 reais, sendo
considerada uma das maiores da Região Nordeste.
Natal, capital do Rio Grande do Norte, é a cidade mais populosa
do estado, possui 803.739 habitantes em uma extensão
territorial de 167 quilômetros quadrados. Outras cidades
populosas do Rio Grande do Norte são: Mossoró (259.815),
Parnamirim (202.456), São Gonçalo do Amarante (87.668),
Macaíba (69.467), Ceará-Mirim (68.141), Caicó (62.709), Açu
(53.227).

As manifestações culturais dos habitantes potiguares são bem


diversificadas, destacando-se: O Boi de Reis (tradicional Bumba
meu Boi), Boi Calemba, Fandango, Congada, Caboclinhos, Coco,
Bambelô, Araruna, entre outras.
Região metropolitana de Natal
O governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria sancionou
uma lei complementar que inclui o município de Ielmo
Marinho na região Metropolitana de Natal. A lei foi publicada
na edição do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (27).

Agora são 12 os municípios que fazem parte da Grande Natal.


São eles: Natal, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do
Amarante, Extremoz, Ceará-Mirim, São José de Mipibu, Nísia
Floresta, Monte Alegre, Vera Cruz, Maxaranguape e Ielmo
Marinho.
A expectativa de vida do potiguar tem aumentado a cada ano,
de 1980 para 2006, esse índice cresceu 20%. Atualmente, a
média é de 70 anos. A taxa de mortalidade infantil também tem
apresentado melhores resultados, entretanto, a média ainda
continua alta – 33,5 óbitos a cada mil nascidos vivos.
O analfabetismo atinge 20% da população e o saneamento
ambiental é proporcionado a menos da metade desta. No que
se refere ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o
mesmo é de 0,738, fato que conduz o estado a ocupar o 21°
lugar no ranking nacional.
De acordo com a estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, a população do
município é de 877 662 habitantes, sendo o décimo nono
município mais populoso do país e sua região metropolitana,
formada por outros onze municípios do Rio Grande do Norte,
possui uma população de pouco mais de 1,5 milhão de
habitantes, formando a quinta maior aglomeração urbana do
Nordeste e a décima nona do Brasil.
Municípios limítrofes Norte: Extremoz;
Sul: Parnamirim;
Leste: Oceano Atlântico;
Oeste: Macaíba e São Gonçalo do
Amarante.
Área 167,264 km² (RN: 104º)
População 877 662 hab. (RN: 1°/BR: 19º) –
IBGE/2016[10]
Densidade 5 247,17 hab./km²
Altitude 30 m
Clima Tropical úmido As
Fuso horário UTC−3

Indicadores
IDH-M 0,763 (RN: 2°) – alto PNUD/2010
PIB R$ 19 992 607 mil (BR: 36º) –
IBGE/2013
PIB per capita R$ 23 412,52 IBGE
1 Natal 877 662
2 Mossoró 291 937
Parnamiri
3 248 623
m
Mais de 50.000 habitantes
São
4 Gonçalo do 99 724
Amarante
5 Macaíba 79 211
Ceará-
6 73 370
Mirim
7 Caicó 67 747
8 Assu 57 743
Dentre as atividades industriais desenvolvidas em solo
potiguar, as seguintes se destacam:
• Indústria do petróleo (extração e refino, compreendendo GLP, Diesel
e Querosene de Aviação – QAV e Gasolina Automotiva e a cadeia de
suprimentos).
• Extração e refino de sal marinho (maior produtor nacional).
• Indústria têxtil e do vestuário (linhas, tecidos, modas masculina,
feminina, infantil, íntima, praia e peças avulsas; uniformes e
fardamentos; bordado industrial; bonés, chapéus e viseiras; roupa
de cama e mesa, etc).
• Indústria de alimentos (açúcar, castanhas de caju, balas, chicletes e
pirulitos, panificação, laticínios, sucos e polpas de frutas).
• Indústria de fabricação de produtos minerais não-metálicos
(cerâmica estrutural para a construção civil, cimento, artefatos de
concreto, mármores e granitos).
• Extração de tungstênio, quartzo, caulim, gemas (turmalinas, águas
marinhas, ametistas, esmeraldas) e minério de ferro.
• Energias renováveis – geração eólica (um dos maiores potenciais do
Brasil).
• A geração eólica é uma das principais fontes de atração de
investimentos para o estado no momento.
Distrito industrial de macaíba
• O Distrito Industrial de Macaíba (DIM) é um polo industrial na cidade de
Macaíba, Rio Grande do Norte ficando a aproximadamente 11km da capital
Natal. Composto por cerca de dezenas empresas e gerando milhares empregos
diretos, e milhões em tributos municipais e estaduais. O município de Macaíba é
desponta como polo industrial, possuindo dois distritos industriais.
• Em 97, foi inaugurado o Centro Industrial Avançado (CIA) com 120 hectares
desapropriados pelo Governo do Estado. A diferença é que os lotes de terra
foram doados com encargos, caso a empresa não cumpra as obrigações, a terra
volta a pertencer ao Estado. O outro distrito industrial de Macaíba tem metade
da extensão territorial e possui 20 empresas, sendo a Coca-Cola a âncora. Esse
distrito pertence à Prefeitura Municipal e o Governo participa com os incentivos
e infraestrutura.
• As principais oportunidades de emprego geradas pelo Distrito Industrial são nos
eixos tecnológicos de controle e processos industriais (Compreende tecnologias
associadas aos processos mecânicos, eletroeletrônicos e físico-
químicos), infraestrutura (Compreende tecnologias relacionadas à construção
civil e ao transporte) e produção industrial (Compreende tecnologias
relacionadas aos processos de transformação de matéria-prima, substâncias
puras ou compostas, integrantes de linhas de produção específicas). A principal
vaga de emprego mais ofertada é abastecedor de linha de produção, também
conhecido como auxiliar e/ou ajudante de produção.
Água Mineral Rio
Afical Água Mineral Cristalina Água Mineral Natal Água Mineral San Ville
Grande
Argamassas
Águia Piscinas Akese Piscinas Arquivar Asperbras
Solossantini

Biscoitos Weston Bloco Renger Caliman Agrícola Candy Pop Carrocerias Vicunha

Colombo e Latorre
Center Massas CLC Industrial Coca-Cola Cocar Bebidas Tropicais
Transportadora

Compal Compremac Condimento Sadio Coopmix Coteminas

Empresa Industrial Eng Bloco pré-


Dab - Distribuidora de bebidas e alimentos DVN Vidros Enseg
Técnica - EIT moldados

Equipaggio Ferreiro Torto Logística Fonte Pura Forglass Formato

Incoplage (Indústria e
Frutti Indústria e
Freegelo Indústria e Comercio Gelo Nordeste Haas Piscina comercio de plásticos
comercio de bebidas
Jácome)

Indústria de Carroceria
Inconel Industrial Potengy Itaipava Jarauto Embreagens
São Paulo limitada

Luxor tintas MacFibra Movetech Multdia Nippon (bokus)

Nordeste Plásticos Pedreira Potiguar Pescados da cruz Pneu Forte (Vipal) Primícias do Brasil

Produtos de Limpeza Fama Raros Agro Indústria Rufitos RN Gráfica econômica Scania

Simas Têxtil Santo André Tintas aquarela Toli Votorantim Cimentos


Prodetur
O Programa de Ação Para o Desenvolvimento do Turismo do
Nordeste – Prodetur foi criado pelos Governadores dos estados
do Nordeste, com o apoio do Governo Federal e financiamento
do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, com o
objetivo de se desenvolver e consolidar a atividade turística na
região Nordeste, aproveitando-se o enorme potencial natural
existente e, ao mesmo tempo, se garantir a sustentabilidade
econômica através de uma atividade crescente mundialmente,
como forma de se reduzir e eliminar as desigualdades sociais
entre as diversas regiões do país.
O Prodetur no RN Durante o período de 1996 a 2000, o
Prodetur investiu cerca de US$ 44 milhões no Rio
Grande do Norte, recursos que foram aplicados em
obras de infra-estrutura, tais como o novo terminal de
passageiros do Aeroporto Internacional Severo,
implantação de acessos viários as principais praias,
continuação da Rota do Sol (Praia de Cotovelo à
Barreta), somando 89 Km de estradas, implantação da
rede de saneamento da Via Costeira, parte de Mãe Luiza
e Ponta Negra, drenagem do bairro de Ponta Negra,
pavimentação de todas as vias e urbanização da orla de
Ponta Negra, melhorias no Parque das Dunas,
desenvolvimento institucional de órgãos
governamentais ligados ao turismo, e elaboração dos
Planos Diretores das ciddes de Ceará-Mirim, Extremoz,
Parnamirim, Nísia Floresta e Tibau do Sul.
A produção de petróleo no Rio
Grande do Norte
A produção de petróleo no Rio Grande do Norte vem
acumulando sucessivas quedas nos quatro primeiros meses do
ano. Houve diminuição de 13,74% entre janeiro e abril e 2015,
em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP)
apontaram que a média extraída no mês de abril, nos 83 campos
produtores que se encontravam em atividade no Estado, foi de
64.736 boe/dia. O volume significa um crescimento de 0,62%
em relação ao mês anterior, mas uma diminuição de 3,74%,
quando comparado a abril de 2014.
Canto do Amaro, na região oeste potiguar, com 1.091 poços, é o
campo com o maior número de poços produtores no Brasil,
alcançando média de 17 mil barris/dia. É também o 20º maior
do país em produção de petróleo, sendo o segundo em terra.
Dados da produção no RN

PRODUÇÃO CAMPO PRODUÇÃO VARIAÇÃO


MÊS CAMPOS
2014 S 2015 2015 / 2014

JANEIRO 66.387 81 65.282 83 -1,66%

FEVEREIR
67.883 81 65.513 84 -3,49%
O

MARÇO 67.615 81 64.333 83 -4,85%

ABRIL 67.252 83 64.736 83 -3,74%


Polo Gás Sal
O Projeto Polo Gás-Sal representa um novo modelo industrial
para o Rio Grande do Norte, cuja implantação está contribuindo,
de forma decisiva, para o seu desenvolvimento, e tem como
base o aproveitamento do sal, gás natural, petróleo e calcário -
produtos que existem com abundância no Estado. A
consolidação deste complexo é assegurada por uma série de
incentivos que propiciará a adesão dos investimentos privados
necessários. Associados, esses produtos virão a gerar um grande
complexo industrial na região de Macau.
Graças à iniciativa da FIERN, que tem como parceiros a
Petrobras, o Banco do Nordeste (BNB), o Banco de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo do
Estado do RN, o projeto Polo Gás-Sal está tornando realidade o
seu desenvolvimento com base na agregação de valor às
riquezas minerais aqui existentes.
As indústrias química e petroquímica do Polo Gás-Sal vão
produzir a baixo custo, produtos como a soda cáustica, potassa,
PVC, barrilha, vidros, sal refinado, magnésio metálico,
bromentos, óleo diesel, GLP e gasolina automotiva, todas
matérias-primas que encontram-se na área do complexo
industrial, o que dá a esse complexo, uma vantagem
comparativa muito grande.
O projeto prevê a utilização do gás natural extraído pela
Petrobras, para, através de usinas termoelétricas, gerar energia
para a fábrica de barrilha e outras indústrias, que vão utilizar a
barrilha e o petróleo como matéria-prima.

As localidades produtoras das matérias-primas básicas capazes


de abrigar o complexo Polo Gás-Sal, é compreendida pelo eixo
Guamaré-Macau-Mossoró, por possuir a peculiaridade de
concentrar, em aproximadamente 70 quilômetros quadrados,
petróleo, gás natural, sal marinho, magnésio, águas-mães,
calcário e sílica.
RN é o maior gerador de energia
eólica do Brasil, aponta IBGE
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do
Brasil. É o que aponta o estudo ‘Logística de Energia 2015 –
Redes e fluxos do território’ do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, o estado é
responsável por mais de 30% da energia eólica produzida no
país. O estudo também revela que o RN também é o maior
produtor de petróleo de toda a região nordeste.
Segundo o IBGE, a região nordeste é responsável pela maior
parte da produção eólica no país. O RN, com 31,3% é seguido
pelo Ceará (23,4%) e o interior da Bahia (16,9%). Ainda de
acordo com o estudo divulgado nesta quinta-feira (23/06/2016),
apesar de ter crescido 461% entre 2010 e 2014, a energia eólica
representa apenas 2,1% da matriz energética brasileira.
Energia eólica no RN
Segundo a Agência Reguladora de Serviços Públicos, (Arsep),
responsável pela fiscalização dos parques eólicos no estado, o
RN hoje é autossuficiente na produção de energia limpa, conta
com 70 parques eólicos em operação, 31 em construção e 67 já
com autorização para serem iniciados. Em 2015 a agência
reguladora vai realizar 43 fiscalizações. As fiscalizações são
divididas em dois tipos: Operações Rotineiras e de Expansão de
Oferta. A primeira é executada em parques que já estão em
funcionando e a segunda é realizada em parques em fase de
construção. A função da Arsep é assegurar que as obras sejam
feitas dentro dos prazos e que obedeçam as normas técnicas de
execução e funcionamento.
A energia eólica é uma fonte de energia limpa. Para a
construção de uma usina é necessária uma grande extensão de
terra, pois as turbinas precisam ter uma distância específica
entre si. Esse distanciamento evita que a perturbação causada
no escoamento do vento atrapalhe a outa unidade. Não
impossibilitando porém, que o espaço do parque possa ser
utilizado para outras atividades. Em alguns casos as empresas
ganhadoras dos leilões de energia simplesmente compram os
terrenos onde pretendem instalar seus parques, enquanto em
outros, os espaços são arrendados e os proprietários passam a
receber pagamentos fixos pela produção de energia no
local. O montante a ser recebido é calculado pelo percentual da
receita que cada equipamento instalado gera
O Rio Grande do Norte entra nesse cenário com alguns
privilégios naturais. Localizado, como se diz popularmente, na
“esquina do continente” o estado recebe em boa parte do seu
território ventos regulares. Segundo o coordenador da Câmara
Setorial de Gás, da Agência Reguladora de Serviços Públicos
(Arsep), Ezequiel Rebouças, é importante que esses ventos não
possuam variações bruscas em frequência e velocidade. “Como
as condições climáticas no Rio Grande do Norte oferecem essa
regularidade, temos um ambiente naturalmente vocacionado a
esse tipo de atividade”, explica.
A Usina Termelétrica do Vale do Açu Jesus Soares Pereira (UTE
JSP), mais conhecida como Termoaçu, é uma usina
termoelétrica brasileira localizada em Alto do Rodrigues, na
região do Vale do Açu, no estado do Rio Grande do Norte.
É um ativo de co-geração, produzindo energia elétrica e vapor
de água, utilizado na extração de petróleo na região. Utiliza gás
natural como combustível. O complexo é de propriedade da
Termoaçu S.A., empresa da Petrobras criada para esse fim. Até
julho de 2013, o capital da empresa era composto por 79,5%
da Petrobras e 20,5% do Grupo Neoenergia; em 2013, a
Neoenergia vendeu sua parte a estatal.
A usina vai produzir, na primeira fase, 310 MW líquidos de
energia elétrica a partir de dois conjunto turbo-geradores à gás
natural e um sistema de cogeração que produzirá 610 t/h de
vapor para extração de petróleo dos poços da região. Uma
turbina a vapor está prevista para funcionamento a partir do
oitavo ano de operação, assumindo toda a demanda de vapor
no 13º, complementando mais 110 MW de capacidade à planta,
totalizando 450 MW. A usina foi construída no Sítio São José em
Alto do Rodrigues pela Construções e Comércio Camargo Corrêa
Ltda.
A termelétrica foi inaugurada em 19 de setembro de 2008 pelo
então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A obra utilizou
recursos do PAC e foi uma das poucas obras deste programa
concluídas no estado
O Aeroporto Internacional de Natal — Governador Aluízio
Alves(IATA: NAT, ICAO: SBSG) é um complexo
aeroportuário brasileiro, localizado na Região Metropolitana de
Natal, no município de São Gonçalo do Amarante, distante 40
quilômetros do centro de Natal, capital do estado do Rio Grande
do Norte. É administrado integralmente pelo Consórcio
Inframérica. Já foi eleito duas vezes em pesquisa feita pela SAC
(Secretaria de Aviação Civil) como o melhor terminal
aeroportuário do Brasil. Nas ultimas pesquisas realizadas, é o
quarto melhor aeroporto do Brasil estando entre os melhores
colocados nos quesitos além de ser o único que obteve nota
máxima (5,0) em facilidade de realizar conexão. Em Setembro de
2015 o terminal ganhou o Prêmio UPIS de Turismo na categoria
Melhor Aeroporto do Brasil, eleito pelo voto popular.
Primeiro aeroporto concedido pelo Governo Federal à iniciativa
privada no país, o novo terminal possui a capacidade anual de
6,2 milhões de passageiros e foi inaugurado em 31 de maio de
2014.
O Porto de Natal
O Porto de Natal tem na exportação de frutas seu grande destaque.
Cerca de 30% de toda movimentação do terminal, é com frutas. Os
números mostram o know how que o Porto de Natal adquiriu no
manuseio para embarque deste produto. O trabalho realizado pelos
trabalhadores portuários já recebeu elogios dos operadores portuários
e armadores.
E o serviço tende a melhorar ainda mais com a mudança da
pavimentação do pátio de contêiner e vias de acesso do Porto de
Natal.
Atualmente, temos uma linha direto para Europa, com paradas nos
portos de Vigo (Algeciras), na Espanha, Sheerness (Tilbury), na
Inglaterra, e Roterdan (Rotterdam), na Holanda.
Além disso, ainda recebemos com regularidade navios para exportação
de açúcar, sal e importação de trigo e cargas de projeto eólico e
industril.
TERM. SALINEIRO DE AREIA BRANCA
O Terminal Salineiro de Areia Branca mais conhecido como Porto-Ilha de
Areia Branca, é um porto localizado no Oceano Atlântico, próximo
ao litoral do Rio Grande do Norte. Fica localizado a 14 km da costa de Areia
Branca, e a 330km de Natal. Foi inaugurado em 2 de setembro de 1974.
O sal movimentado no Porto Ilha têm como principais destinos o mercado
internacional e as indústrias de cloro brasileiras.
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal do país e, nesta
liderança, o Terminal Salineiro de Areia Branca tem grande destaque por
escoar metade da produção do Estado.
Entre 2009 e 2012, o Governo Federal investiu R$ 278 milhões no Terminal
Salineiro de Areia Branca. Os recursos foram provenientes do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), para ampliação da plataforma, do cais
de atracação, da capacidade de carregamento e armazenamento e
aquisição de equipamentos.
Já em 2013, se somando aos investimentos e ampliação, a CODERN
adquiriu uma uma pá mecânica de grande porte, um trator de esteira e
uma nova usina de geração de energia.
Em 2014 e 2015, a Companhia continuou realizando importantes
investimentos e melhorias no Terminal Salineiro, que entre janeiro e junho
de 2015 movimentou 864.490 toneladas de sal.

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