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UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

MESTRADO EM ENGENHARIA GEOLÓGICA (GEOTECNIA)

GEOLOGIA DE ENGENHARIA – ESTRADAS E OBRAS ESPECIAIS

Trabalho 2 – Pavimentos rígidos e


flexíveis

Realizado por:

Ricardo Ramos nº 11767


Geologia de Engenharia – Estradas e Obras Especiais 
Pavimentos rígidos e flexíveis 

Índice 
1.Introdução ............................................................................................................................... 3 
1.1.Pavimentos ...................................................................................................................... 3 
1.2.Problemas nos pavimentos .............................................................................................. 5 
2.Constituição e funcionamento dos pavimentos....................................................................... 6 
2.1.Sub - base ........................................................................................................................ 6 
2.1.1.Função e materiais de construção ............................................................................ 6 
2.1.2.Critérios de aceitação .............................................................................................. 6 
2.2.Base ................................................................................................................................. 7 
2.2.1.Constituição e funcionamento ................................................................................. 7 
3.Base betuminosa ..................................................................................................................... 9 
3.1.Constituição..................................................................................................................... 9 
3.2.Utilização ........................................................................................................................ 9 
4.Base granular estabilizada mecanicamente ........................................................................... 10 
4.1.Diferentes tipos e Critérios de aceitação ....................................................................... 10 
5.Base estabilizadas quimicamente .......................................................................................... 12 
5.1.Constituição e utilização ............................................................................................... 12 
6.Considerações finais ............................................................................................................. 13 
7.Referências bibliográficas ..................................................................................................... 14 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Geologia de Engenharia – Estradas e Obras Especiais 
Pavimentos rígidos e flexíveis 

 
 
Índice de Figuras 
 
FIGURA 1 ‐ CONSTITUIÇÃO DO PAVIMENTO .......................................................................................... 3 
FIGURA 2 ‐ DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS EM PAVIMENTOS RÍGIDOS E FLEXÍVEIS .............................................. 4 
FIGURA 3 ‐ ALGUNS EXEMPLOS DOS PROBLEMAS NO PAVIMENTO ............................................................. 5 
FIGURA 4 ‐ BETÃO ........................................................................................................................... 7 
FIGURA 5 ‐ MACADAME ................................................................................................................... 7 
FIGURA 6 ‐ BASES DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS: A)ALVENARIA POLIÉDRICA; B)SOLO BRITA; C)MACADAME 
HIDRÁULICO; D) PARALELEPÍPEDO; E) BRITA GRADUADA .................................................................. 8 
FIGURA 8 ‐ TOUT ‐ VENANT ............................................................................................................. 10 
FIGURA 7 ‐ MACADAME (AGREGADO + BETUME) ................................................................................ 10 
 
 
 
Índice de Quadros 
 
QUADRO 1 ‐ CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DOS MATERIAIS PARA SUB‐BASE (EP) .............................................. 6 
QUADRO 2 ‐ VALORES LIMITES NA MARCAÇÃO CE ............................................................................... 11 
QUADRO 3 ‐ CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DE AGREGADOS DE GRANULOMETRIA INTEGRAL ................................. 11 
QUADRO 4 ‐ TABELA RESUMO DOS MATERIAIS A UTILIZAR NOS DIFERENTES PAVIMENTOS ............................. 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Geologia de Engenharia – Estradas e Obras Especiais 
Pavimentos rígidos e flexíveis 

1.Introdução 
 

1.1.Pavimentos 
 
Desde  cedo  que  se  sentiu  necessidade  de  melhorar  as  condições  das  estradas  para 
que possa ser utilizada por qualquer tipo de veículo. As estradas sofreram grande evolução 
visto  serem  apenas  de  terra  batida  o  que  por  vezes  tornaria  muito  difícil  a  circulação  dos 
veículos,  por  exemplo  no  caso  de  a  estrada  estar  cheia  de  água  com  as  constantes 
passagens  dos  veículos  iria  criar  buracos  que  danificariam  esses  mesmos  veículos.  Assim 
sendo muitos foram as mudanças operadas até se chegar a um consenso e a uma concepção 
tipo de pavimento, como é apresentado na figura abaixo.   
  Superfície do pavimento
Camada de desgaste
 
 
  Camada
Camada dede base
base
Camada de
  regularização
  (ligação) Camada de sub-base
 
 
Fundação
Fundação
 
 
Figura 1: Constituição do pavimento 
Figura 1 ‐ Constituição do pavimento
 
De  um  modo  geral,  um  pavimento  é  constituído  pelas  camadas  de  desgaste,  de 
regularização (por vezes inexistente), de base e de sub‐base. 
A camada de desgaste deve possuir características para que a circulação rodoviária de 
faça  em  adequadas  condições  de  conforto,  economia  e  segurança.  Esta  camada  deverá 
também  promover  a  impermeabilização  do  pavimento.  Pode  ser  constituída  por  betões 
betuminosos ou de cimento, revestimentos superficiais ou misturas de agregados naturais 
(apenas em estradas florestais). 
A camada de regularização (em estradas de baixa intensidade de tráfego poderá não 
existir) é utilizada para corrigir eventuais anomalias que poderão existir na camada de base, 
regularizando  assim  a  superfície  final  do  pavimento.  Esta  camada  pode  ser  de  betões 
betuminosos (mistura betuminosa densa) ou macadame betuminoso. 
A  camada  de  base  é  o  elemento  estrutural  mais  importante  em  pavimentos  de 
estradas, pois promove a degradação das cargas transmitidas à fundação. Esta importante 
camada  pode  ser  constituída  por  materiais  granulares  de  natureza  pétrea,  macadame 
betuminoso, macadame, betões pobres ou misturas de agregados de granulometria extensa 
com cimento. 
 A camada de sub‐base tal como a camada de desgaste pode por vezes não existir no 
caso  do  material  da  camada  de  fundação  e  de  base  serem  os  adequados.  É  a  primeira 
camada  a  ser  colocada  acima  do  terreno  de  fundação,  com  funções  semelhantes  à  base, 
desempenhando  o  papel  de  protecção  da  fundação  do  pavimento  durante  a  fase  de 
construção. Pode ser composta por solos seleccionados ou camadas de materiais granulares 
de natureza pétrea. 

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Geologia de Engenharia – Estradas e Obras Especiais 
Pavimentos rígidos e flexíveis 

 
Poder‐se‐á  definir  pavimento  como  sendo  uma  estrutura  construída  sobre  a 
terraplenagem e destinada a: 
• Resistir  a  esforços  horizontais  e  tornar  mais  duradoura  a  superfície  de 
circulação; 
• Melhorar as condições de conforto e segurança; 
• Resistir a intempéries e proteger as camadas inferiores da água; 
• Resistir e distribuir esforços verticais no sub‐base. 
 
Os  pavimentos  distinguem‐se  basicamente  em  dois  grupos:  flexível,  semi‐rígidos  e 
rígido, mas apenas será referido neste trabalho os pavimentos flexíveis e rígidos. 
Os pavimentos flexíveis são denominados assim, uma vez que sofre uma flexão na sua 
estrutura  quando  sujeita  a  cargas  de  tráfego  sendo  constituídos  por  uma  camada  de 
desgaste em mistura betuminosa cuja camada de base não é tratada ou então é tratada por 
um ligante betuminoso.  
 
Relativamente  aos  pavimentos  rígidos  são  formados  por  uma  camada  de  desgaste 
constituída  por  um  betão  de  cimento  de  elevada  resistência  tornando  estes  pavimentos 
mais rígidos que os anteriores. Estes pavimentos poderão ser reforçados por barras ou telas 
aço  que  são  utilizadas  para  aumentar  o  espaçamento  entre  as  juntas  utilizado 
habitualmente ou para reforçar a estrutura. 
 
 
 
 
 

 
 
  Figura 2 ‐ Distribuição das cargas em pavimentos rígidos e flexíveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pavimentos rígidos e flexíveis 

1.2.Problemas nos pavimentos 
 
Os  principais  problemas  nos  pavimentos  prendem‐se  com  a  má  qualidade  dos 
materiais  utilizados  quer  na  base  e/ou  sub‐base,  pela  deficiente  compactação  do  terreno, 
pela  drenagem  não  ser  a  mais  correcta  ou  mesmo  pela  ausência  desta,  também  pelas 
mudanças de temperatura, pela alteração do tráfego.  
 
 
   

   

Figura 3 ‐ Alguns exemplos dos problemas no pavimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pavimentos rígidos e flexíveis 

2.Constituição e funcionamento dos pavimentos 
 
2.1.Sub ­ base  

2.1.1.Função e materiais de construção 
 
Camada complementar à base, com as mesmas funções deste (funções enunciadas no 
subcapítulo 2.2 Base) e executada para reduzir a espessura da base por razões económicas. 
 
O material a usar nas sub‐bases dos pavimentos podem ser: 
• Tout‐venant; 
• Solos. 
 
 

2.1.2.Critérios de aceitação 
 
 
Valores limite Valores aconselháveis 
LL  < 25%  NP 
(tipo saibro) 

IP  < 6%  NP 


Solos 

CBR  > 20%  > 30% 


% passada #200  < 16%  < 12% 
Equivalente de areia  > 20%  > 25% 
Material aluvionar 

LL  < 25%  NP 


IP  < 6%  NP 
Desgaste (Los Angeles) < 40%  < 35% 
Equivalente de areia  > 25%  > 35% 
Quadro 1 ‐ Critérios de aceitação dos materiais para sub‐base (EP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pavimentos rígidos e flexíveis 

2.2.Base 

2.2.1.Constituição e funcionamento 
 
Base é a camada colocada acima da sub‐base e de grande importância estrutural. As 
tensões  e  deformações  de  flexão  induzidas  na  camada  asfáltica  pelas  cargas  do  tráfego, 
estão associadas ao truncamento por fadiga desta camada.  
 
As bases dos pavimentos rígidos podem ser:  
• Betão; 
 
• Betão cilindrado compactado (BCC); 
 
• Macadame cimentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Figura 4 ‐ Betão
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 ‐ Macadame
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pavimentos rígidos e flexíveis 

Por outro lado as bases de pavimentos flexíveis podem ser: 
• Brita graduada; 
• Solo brita; 
• Alvenaria poliédrica; 
• Paralelepípedo; 
• Macadame hidráulico; 
• Macadame betuminoso; 
• Solo estabilizado: ‐ Pela correcção granulométrica;  
 ‐ Com adição de ligantes betuminosos; 
 ‐ Com adição de sais minerais; 
 ‐ Com adição de resinas. 
a) b) 

c) d) 

                                                              e)

Figura 6 ‐ Bases de pavimentos flexíveis: a)Alvenaria poliédrica; b)Solo brita; 
  c)Macadame hidráulico; d) Paralelepípedo; e) Brita graduada
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pavimentos rígidos e flexíveis 

3.Base betuminosa 
 
3.1.Constituição 
 
Este  tipo  de  base  é  caracterizado  pela  mistura  de  agregado  mineral  e  de  material 
betuminoso  (betume  asfáltico  ‐  ligante).  Este  ligante  é  um  betume  espesso,  de  material 
aglutinante escuro e luzidio, obtendo‐se a partir da destilação do petróleo bruto, que é uma 
mistura  de  hidrocarbonetos  não  voláteis  de  elevada  massa  molecular  e  por  substâncias 
minerais, resíduo da destilação do petróleo bruto em vácuo. 
O material mineral constitui cerca de 90% a 95% da totalidade da mistura suportando 
e transmitindo cargas as cargas aplicadas pelos veículos e resiste ao desgaste imposto pelas 
solicitações.  
Relativamente  ao  material  betuminoso  compõe  entre  5%  e  10%  da  mistura  e  serve 
para fazer a ligação entre os agregados. Neste tipo de material é necessário estudar as suas 
características  de  estabilidade,  durabilidade,  flexibilidade,  resistência  à  fadiga,  aderência, 
impermeabilidade  e  trabalhabilidade.  Actualmente  utiliza‐se  um  betume  asfáltico 
melhorado,  cujas  características  foram  melhoradas  através  da  dissolução  de  aditivos,  de 
forma  a  satisfazer  algumas  exigências  que  foram  surgindo,  tais  como:  maiores  tráfegos, 
temperaturas mais elevadas, menor ruído, melhor estabilidade, entre outras. 
 

3.2.Utilização 
 
Estas  bases  betuminosas  vieram  trazer  melhorias  significativas  de  tal  forma  que 
são utilizadas para:  
• Melhoria das características de drenagem superficial; 
• Diminuição do ruído provocado pelo tráfego; 
• Maior flexibilidade; 
• Redução  da  frequência  da  manutenção  em  zonas  de  rápida  degradação  dos 
pavimentos; 
• Melhor adesividade aos agregados; 
• Melhor colagem entre camadas; 
• Maior resistência ao envelhecimento; 
• Menor susceptibilidade térmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pavimentos rígidos e flexíveis 

4.Base granular estabilizada mecanicamente 
 
4.1.Diferentes tipos e Critérios de aceitação 
 
As bases granulares estabilizadas mecanicamente são bases que como o próprio nome 
indica são estabilizadas através de equipamentos que compacta o material até terem as 
características pretendidas. Estas bases podem ser de: 
 
• Macadame:  Camada  de  pavimento,  fortemente  comprimida,  essencialmente 
constituída por pedra britada aglutinada. Pode ser de vários tipos, conforme a 
natureza  do  aglutinante:  Hidráulico  (cujo  aglutinante  é  saibro  ou  outro 
material similar e água); Betuminoso (aglutinante é um betume) e de Cimento 
(aglutinante é argamassa de cimento). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7 ‐ Macadame (Agregado + Betume)
 
 
 
 
• Tout  –  venant:  Camada  de  material  proveniente  apenas  de  um  andar  de 
britagem,  fixando‐se  só  a  dimensão  máxima  dos  elementos.  Estes  materiais 
têm maior quantidade de finos e de elementos de granulometria media que o 
macadame.  Não  é  uma  granulometria  extensa  pelo  que  normalmente  dá 
origem, quando colocados em obra a muitos vazios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8 ‐ Tout ‐ venant 
 
 
 
 
 

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Segundo a marcação CE estão apresentados os valores limites para o material 
constituinte do Tout‐venant 
 
Peneiros  Limites  Limites 
(mm)  mínimos (%) máximos (%)
80  100 100
63  100 100
45  100 100
40  94 100
20  67 87
0.063  2.2 8.2
Quadro 2 ‐ Valores limites na marcação CE 
 
• Agregados de granulometria integral: devem ser constituídos pelo produto de 
britagem  de  material  pétreo  explorado  em  formações  homogéneas  e  serem 
isentos  de  argilas,  matéria  orgânica  ou  quaisquer  outras  substancias  nocivas. 
Relativamente aos critérios de aceitação da EP (Estradas de Portugal) referente 
à percentagem granulométrica são: 
 
Abertura da malha do  Percentagem acumulada 
peneiro ASTM  do material passado 
37,5 mm (1 ½”) 100
31.5 mm (1 ¼”) 75 – 100
19,0 mm (¾”) 55 – 85
9,5 mm (⅜”) 40 – 70
6,3 mm (¼”) 33 – 60
4,75 mm (nº 4) 27 – 53
2,00 mm (nº 10) 22 – 45
0,425 mm (nº 40) 11 – 28
0,180 mm (nº 80) 7 – 19
0.075 mm (nº 200) 2 – 10
Quadro 3 ‐ Critério de aceitação de agregados de granulometria integral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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5.Base estabilizadas quimicamente 
 
5.1.Constituição e utilização 
 
As  bases  estabilizadas  quimicamente  são  camadas  constituídas  por  agregados  finos 
(solo) e por um ligante que no neste caso é o cimento (entre 4% e 12%), denominadas por 
base de solo‐cimento. Esta base é uma mistura de solo e cimento com uma quantidade de 
cimento suficiente para provocar o seu endurecimento, sendo preparada com a quantidade 
de  água  ideal  para  a  compactação  adequada  e  hidratação  do  cimento.  Este  utiliza‐se  na 
construção de camadas de base e de sub‐base de pavimentos de estradas de aeródromos, 
pavimentos  de  estradas  de  pequeno  tráfego  entre  outras.  Relativamente  às  bases  de 
pavimentos  rodoviários,  inicialmente  tem  um  comportamento  rígido,  passando  a 
comportar‐se  como  flexível  ao  fim  de  algum  tempo  com  a  habitual  fendilhação  do 
pavimento 
Este tipo de base é muito apreciada quando se pretende melhorar as propriedades do 
solo do local sendo uma alternativa de projecto existente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Pavimentos rígidos e flexíveis 

6.Considerações finais 
 
Manter um pavimento em bom estado de conservação é benéfico pois: 
 
• Diminui o consumo de combustível; 
• Reduz os índices de acidentes; 
• Reduz o custo de transporte; 
• Aumenta o conforto e segurança; 
• Reduz o tempo de viagem. 
 
Para finalizar apresenta‐se um quadro resumo com os materiais a serem utilizados nas 
diferentes camadas da constituição dos pavimentos. 
 
Camada  Materiais
Pavimento rígido Pavimento flexível 
Sub‐base  Mistura com ligantes hidráulicos Mistura com ligantes hidráulicos
  Materiais granulares 
Base  ‐ Misturas betuminosas 
Misturas granulares 
Camada de regularização  ‐ Misturas betuminosas 

Camada de desgaste  Betão de cimento Misturas betuminosas 

Quadro 4 ‐ Tabela resumo dos materiais a utilizar nos diferentes pavimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Geologia de Engenharia – Estradas e Obras Especiais 
Pavimentos rígidos e flexíveis 

7.Referências bibliográficas 
 
 
RODRIGUES CARVALHO, J. A. (s/data) – Apontamentos Teóricos de Geologia de Engenharia – 
Estradas e Obras Especiais, FCT/UNL; 
 
VALLEJO, Luis G. (2002) – Ingeniería Geológica, Prentice Hall, Madrid; 
 
JAE (1998) – Caderno de Encargos de Obra, Junta Autónoma de Estradas; 
 
ESTRADAS DE PORTUGAL(2003) – Beneficiação Cercal – Vila Nova de Milfontes – Odemira; 
 
CASPARRO, I. (1999) – Observação do Comportamento de Obras Geotécnicas Rodoviárias, 
Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre em Geologia de 
Engenharia, FCT/UNL; 
 
REBELO, V., ABREU, R., (1999) – Auto‐Estrada A2 – Estudos Geológicos e Geotécnicos 
associados ao atravessamento da Serra do Caldeirão, COBA, Lisboa; 
 
DER‐SP (2006) – Estudos Geotécnicos, Código IP‐DE‐G00/003, Departamento de Estradas de 
Rodagem do Estado de São Paulo, São Paulo; 
 
PAVEMENTT GUIDDE (1999), Washington State Departement of Transportation; 
 
ASPHALLTT PAVEMMENT THIICKNESS DESISN, Asphalt Institute, Lexington, Kentucky USA; 
 
Norma de Pavimentação ‐ Junta Autónoma de Estradas; 
 
ENGENIUM WORDPRESS. Último acesso: 24 Novembro de 2008: 
http://engenium.wordpress.com/; 
 
ENGENIUM WORDPRESS. Último acesso: 24 Novembro de 2008: 
http://engenhariacivil.wordpress.com/?s=pavimento; 
 
UNIVERSIDADE DO MINHO. Ultimo acesso: 25 Novembro de 2008: 
http://www.civil.uminho.pt/default.asp?link=aWQ9NDIgJlBhZ2VDb250ZW50PXNob
3dfZGlzY2lwbGluYS5hc3A/ZGlzX2lkPTYz; 
 
UNIVERSIDADE DO MINHO. Ultimo acesso: 25 Novembro de 2008: 
http://www.civil.uminho.pt/default.asp?link=aWQ9NDIg; 
 
DEPERTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES. Último acesso: 27 de Novembro de 
2008: http://metro.det.ufc.br/jsoares/arquivos/graduacao/aula_01_‐
_introducao_a_pavimentos.pdf; 
 

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Geologia de Engenharia – Estradas e Obras Especiais 
Pavimentos rígidos e flexíveis 

SITE OFICIAL DE LEOBERTO LEAl. Último acesso: 29 de Novembro de 2008: 
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