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27/08/2020 Revista AdNormas - Avaliando os sistemas de detecção e alarme de incêndio

NOTÍCIAS Os requisitos para as prateleiras de vidro O ganho de eficiência ajudará a indústria a superar a crise

ISSN 2595-3362 | Olá, Denison    |   Sair

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QUALIDADE  Publicado em 04 Jun 2019

Avaliando os sistemas de detecção e


alarme de incêndio
Redação

Um aspecto fundamental da proteção contra incêndios é identi car uma emergência de incêndio em desenvolvimento em tempo
hábil e alertar os ocupantes do prédio e as organizações de emergência contra incêndios. Este é o papel dos sistemas de
detecção e alarme de incêndio. Assim, deve-se conhecer os requisitos desses sistemas quando esses são necessários para a
avaliação de compatibilidade, além dos seus requisitos para a integridade do sistema de detecção de incêndio e de alarme de
incêndio quando conectados a outros sistemas.

Da Redação -

Dependendo do cenário de incêndio previsto, do tipo de construção e uso, do número e tipo de ocupantes e da criticidade do
conteúdo e da missão, os sistemas de detecção e alarme de incêndio podem fornecer várias funções principais. Primeiro, eles
fornecem um meio para identi car um incêndio em desenvolvimento através de métodos manuais ou automáticos e, em segundo
lugar, alertam os ocupantes do edifício para uma condição de incêndio e a necessidade de evacuar.

Outra função comum é a transmissão de um sinal de noti cação de alarme para o corpo de bombeiros ou outra organização de

resposta a emergências. Eles também podem desligar equipamentos elétricos, equipamentos de manuseio de ar ou operações de
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processos especiais e podem ser usados para iniciar os sistemas de supressão automática.

O primeiro passo para debelar um incêndio é identi car adequadamente o incidente, aumentar o alarme para os ocupantes e, em
seguida, noti car os pro ssionais de resposta a emergências. Esta é frequentemente a função do sistema de detecção e alarme
de incêndio. Vários tipos de sistema e opções estão disponíveis, dependendo das características especí cas do espaço protegido.

Os especialistas em proteção contra incêndios geralmente concordam que os sprinklers automáticos representam um dos
aspectos mais signi cativos de um programa de gerenciamento de incêndio. Projetados, instalados e mantidos adequadamente,
esses sistemas podem superar as de ciências no gerenciamento de riscos, na construção civil e na resposta a emergências. Eles
também podem fornecer maior exibilidade no projeto de edifícios e aumentar o nível geral de segurança contra incêndios.

A NBR ISO 7240-13 de 06/2017 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio Parte 13: Avaliação da compatibilidade dos
componentes do sistema especi ca os requisitos para as avaliações de compatibilidade e de conectividade dos componentes do
sistema de acordo com os requisitos da ISO 7240 ou com uma especi cação do fabricante, onde não houver norma internacional
ISO 7240. Esta parte da NBR ISO 7240 inclui somente requisitos do sistema quando esses são necessários para a avaliação de
compatibilidade.

Também especi ca os requisitos para a integridade do sistema de detecção de incêndio e de alarme de incêndio quando
conectado a outros sistemas. Não especi ca a maneira na qual o sistema é projetado, instalado e utilizado em qualquer aplicação
particular.

É aplicável para sistemas onde os componentes são conectados a um equipamento de controle e indicação (e.c.i.) e onde os
componentes são interconectados por os elétricos. Para sistemas de detecção de incêndio e alarme de incêndio utilizando
outros meios de interconexão (por exemplo: ligações por bra óptica ou rádio frequência), esta parte da NBR ISO 7240 pode ser
utilizada como diretriz. Espera-se que outras normas internacionais cubram os requisitos de outros sistemas aos quais o sistema
de detecção e alarme de incêndio possa estar conectado.

A função da detecção de incêndio é detectar no momento mais precoce possível e dar sinais e indicações de tal forma que a ação
apropriada possa ser tomada. A função do alarme de incêndio é no mínimo dar sinais sonoros e/ou visuais para os ocupantes de
uma edi cação que possam estar em risco por causa de um incêndio. Um sistema de detecção e alarme de incêndio combina as
funções de detecção e alarme em um único sistema e consiste tipicamente de um número de componentes interligados incluindo
detectores automáticos de incêndio, acionadores manuais e avisadores de alarme.

Estes componentes são conectados ao equipamento de controle e indicação por meio de um ou mais circuitos de transmissão.
Todos os componentes do sistema, incluindo o equipamento de controle e indicação, são também conectados direta ou
indiretamente à fonte de alimentação. A NBR ISO 7240-1 provê informação adicional sobre os componentes que desempenham
as funções que estão listadas no Anexo A desta parte 1.

Uma proteção contra incêndio e/ou sistemas de gerenciamento predial ou estações remotas de monitoramento de falha e alarme
de incêndio que estejam ligados a um sistema de detecção e alarme de incêndio, não são considerados parte do sistema de
detecção e alarme de incêndio. Todos os componentes que constituem um sistema de detecção e alarme de incêndio precisam
ser compatíveis ou conectáveis e os requisitos relativos ao desempenho do sistema completo precisam ser totalmente 
cumpridos.

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Diferenciação é feita entre componentes classi cados como componente tipo 1 e outros componentes classi cados como
componentes tipo 2. Esta Parte 1 reconhece que não é prático avaliar a compatibilidade ou conectividade de componentes em
todas as con gurações possíveis. Métodos de avaliação são especi cados para atingir um grau aceitável de con ança dentro de
condições operacionais e ambientais predeterminadas.

Diretrizes de aplicação nacional (também conhecidas como códigos de práticas) também contêm requisitos do sistema.
Fornecedores de componentes devem certi car que eles atendem aos requisitos desta Parte 1; atendem aos requisitos da parte
pertinente da NBR ISO 7240; e atendem aos requisitos das diretrizes de aplicação dos países onde se pretende colocar os
componentes no mercado. Os requisitos do sistema são também incluídos para aqueles sistemas de detecção e alarme de
incêndio que estão ligados aos sistemas de proteção contra incêndio e/ou outros (por exemplo: sistemas de gerenciamento
predial).

O sistema de detecção e alarme de incêndio (s.d.a.i.) em questão deve executar funções de detecção de incêndio identi cadas no
Anexo A. A gura abaixo é baseada na NBR ISO 7240-1, mas se refere as funções e não tem intenção de representar
componentes físicos. Esta mostra as funções que estão incluídas dentro de um s.d.a.i. (funções incluídas na linha pontilhada).
Onde as funções atravessam a linha pontilhada, estas são compartilhadas entre o s.d.a.i. e um outro sistema.

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Todas as diferentes con gurações do sistema previstas para serem utilizadas devem ser mencionadas dentro da documentação
do fornecedor e devem atender a esta parte da NBR ISO 7240. Se uma função de um s.d.a.i. for compartilhada com qualquer outro
sistema, esta função não pode comprometer o s.d.a.i. Instalações comuns devem atender os requisitos mais rígidos das
especi cações pertinentes.

Se uma função de outro sistema que não seja o s.d.a.i. for desempenhada por um componente de um s.d.a.i., a função não pode
comprometer o s.d.a.i. Uma falha do sistema (conforme descrito na NBR ISO 7240-2) em um equipamento de controle e indicação
(e.c.i.) não pode afetar mais que este e.c.i. e os componentes associados controlados por esse e.c.i. Uma única falha no circuito de
transmissão conectando um e.c.i. a outro e.c.i. não pode afetar adversamente o correto funcionamento de qualquer parte do
sistema em rede.

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Devem ser providos meios para a indicação de uma falha no circuito de transmissão conectando um e.c.i. a outro e.c.i. Onde os
e.c.i. forem interconectados para formar um sistema hierárquico, deve-se aplicar algumas determinações. Por exemplo, uma
condição de alarme de incêndio em um e.c.i. deve ser indicada no e.c.i. principal dentro de 20 s.; uma condição de aviso de falha em
um e.c.i. deve ser indicada no e.c.i. principal dentro de 120 s; uma falha ou falhas em um único circuito de transmissão conectando
um ou mais e.c.i. ao e.c.i. principal não pode afetar adversamente as funções mandatórias (conforme de nido na NBR ISO 7240-2)
do sistema hierárquico.

Igualmente, uma falha em um circuito de transmissão conectando um e.c.i. ao e.c.i. principal deve ser pelo menos indicada no e.c.i.
principal. Onde existirem falhas em mais de um circuito de transmissão conectando um ou mais e.c.i. ao e.c.i. principal, o e.c.i.
principal deve indicar claramente qual parte está perdida ou quais partes estão perdidas. O e.c.i. principal deve indicar no mínimo
as condições gerais (ver as condições de nidas na NBR ISO 7240-2; exemplo: uma condição de incêndio em um e.c.i. de um
subsistema).

Se informação detalhada (exemplo: uma condição de incêndio em uma zona de um e.c.i. de um subsistema) for provida, então ela
deve ser consistente por todo o sistema. No e.c.i. principal, deve ser possível identi car o subsistema do qual a informação foi
originada. No e.c.i. principal, pode ser possível operar tanto os controles manuais gerais quanto os controles manuais individuais,
mas o resultado deve ser idêntico ao obtido pela operação desses controles no e.c.i. do subsistema.

Onde existirem falhas em mais de um circuito de transmissão conectando um ou mais e.c.i. ao e.c.i. principal, as funções
mandatórias (conforme de nido na NBR ISO 7240-2) do sistema hierárquico podem ser afetadas. Nesse caso, é preferível
conectar o dispositivo tipo E (NBR ISO 7240-1) diretamente em cada e.c.i. Para serem compatíveis, os componentes tipo 1 devem
operar dentro dos limites especi cados dados pela parte pertinente da ISO 7240, dentro das con gurações especi cadas do
sistema e dentro dos limites especi cados para cada componente.

Componentes tipo 1, não cobertos por uma norma internacional de produto, devem atender também a EN 50130-4 para
características de imunidade eletromagnética (EMC). Para ser conectável, um componente tipo 2 deve operar sem comprometer
a operação do sistema. A operação remota de um controle deve ter o mesmo efeito de uma operação realizada no e.c.i.

Uma única falha em um circuito de transmissão não pode afetar outro circuito de transmissão. Se esse não for o caso, então todos
os circuitos de transmissão afetados adversamente por essa única falha devem ser considerados como um único circuito de
transmissão. A solução (meios técnicos) provida para minimizar o efeito de uma falha em um circuito de transmissão deve
completar a restauração do efeito de uma falha dentro de 300 s.

A consequência de uma única interrupção não pode ser mais séria que a consequência de um curto-circuito. Uma falha em um
circuito de transmissão para qualquer outro sistema não pode afetar adversamente o correto funcionamento do s.d.a.i. Os
requisitos de aplicação podem exigir que as consequências de uma falha (por exemplo, um curto-circuito ou uma interrupção) em
um circuito de transmissão seja m limitadas.

Os dispositivos de entrada e saída ligados a um sistema de proteção contra incêndio devem ser considerados como componentes
tipo 1. A documentação deve incluir as especi cações dos sinais de entrada/saída de cada dispositivo de entrada/saída. O circuito
de transmissão entre os sistemas é monitorado tanto pelo s.d.a.i. quanto pelo s.p.i. Convém que detalhes estejam incluídos na
documentação. 

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O sistema de detecção e alarme de incêndio deve incluir todos os dispositivos de entrada transferindo sinais do sistema de
proteção contra incêndio para o sistema de detecção e alarme de incêndio e todos os dispositivos de saída transferindo sinais do
sistema de detecção e alarme de incêndio para o sistema de proteção contra incêndio. A documentação, preparada pelo
fornecedor, permite a autoridade de ensaio fazer a avaliação da compatibilidade e conectividade dentro das con gurações
de nidas pelo fornecedor.

Para permitir que a avaliação da compatibilidade de um s.d.a.i. seja completada, os seguintes documentos devem ser fornecidos:
lista dos tipos de componentes que constituem o s.d.a.i. com uma identi cação única de cada componente incluindo versões de
software; informação técnica facilitando a justi cação da compatibilidade; evidência necessária (por exemplo, relatórios de
ensaios ou certi cados de conformidade) para conformidade dos componentes à parte pertinente da ISO 7240; caraterísticas dos
circuitos de transmissão entre cada componente e o e.c.i., incluindo as especi cações dos cabos; limitações de uso do sistema
(con guração, número de componentes, limites funcionais, etc.).

Para permitir a conclusão da avaliação da conectividade, os seguintes documentos devem ser fornecidos: lista dos tipos de
componentes pretendidos para serem utilizados em conjunto com o s.d.a.i. com uma identi cação única de cada componente e
também suas funções. Se um software estiver envolvido na conectividade, a identi cação única deve incluir a versão do software.

Se um componente tipo 2 for conectado por meio de uma interface padronizada comum, a identi cação única não é necessária.
Deve-se incluir uma informação técnica facilitando a justi cação da conectividade do componente tipo 2; as características dos
circuitos de transmissão entre cada componente e o e.c.i., incluindo as especi cações dos cabos; e os limites de uso do sistema
(con guração, número de componentes, limites funcionais, etc.).

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