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UM SIGNIFICANTE NÃO TÃO QUALQUER1

Von oben- Hannah Höch

Guy Trobas
AME, Membro da ECF/EOL/NLS/AMP
guy.trobas@free.fr
O sujeito do qual vou falar aqui deu-me o pretexto para a apresentação de um caso
antigo publicado em Ornicar?, n. 40, sob o título Satisfacer al entrepréstamo2. O
pano de fundo de minha construção, para explicar os efeitos de um corte no
discurso deste sujeito, era estritamente o do grafo do desejo.

Retomo hoje este caso por duas razões.

A primeira é que a sequência que havia comentado permite agora um ângulo muito
diferente de leitura a partir de outra formalização de Lacan, a do algoritmo da
transferência. Mais precisamente, embora seja habitualmente difícil escutar, ainda
que a posteriori, no discurso de um sujeito, o significante da transferência e o
significante qualquer como tais, que figuram nesta formalização, esta sequência os
mostra de uma maneira chamativa e ensinante. A segunda razão surge de
uma homenagem que devia fazer a este sujeito, quem, ao final de um segundo período
de análise, estando ainda em cuidados paliativos, sustentou seu desejo de
analisante até alguns dias antes de sua morte, encontrando ali, em sua penúltima
sessão, a resposta ao enigma de sua atração por um país onde experimentava, em
repetidas viagens, uma realização sem igual de seu ser.

Antes de tomar a sequência em questão, quero expor aqui algumas pontuações sobre a
maneira como tenho lido esses dois significantes no mencionado algoritmo, que
entendo formalizar logicamente a entrada possível em análise e, então, de certa
maneira, o final das entrevistas preliminares. A passagem ao divã pode levar-se a
cabo ou bem realizar-se em outro momento. Precisemos: se não, como disse Lacan
lapidarmente em sua Conferência em Genebra sobre o Sintoma, “a coisa já está
arruinada” (LACAN, 2001, p. 119). Este algoritmo especifica claramente que a
entrada em análise denota uma temporalidade lógica indecidível de antemão, marcada
por um efeito de sujeito específico e verificável na natureza mesma do discurso.
Esta é uma perspectiva diferente do tristemente célebre contrato analítico, que
parece mais uma espécie de negociação de eu a eu, para concluir em um acordo mútuo
que desemboca num marco formal.

Comecemos pelo significante qualquer. Por quê? A flecha no algoritmo acaso não vai
de S a Sq, indicando com isto o movimento do sujeito que se dirige a seu
interlocutor psicanalista? Com efeito, porém, se esqueceria aqui da temporalidade
que nos ensinou Lacan com o grafo: o vetor retrógrado em relação ao desdobramento
da palavra nos indica que, para o sujeito, o efeito de sentido e, por conseguinte,
a significação da mensagem, amarram-se via retroação da modalidade do aviso de
recibo no lugar do Outro. Em outras palavras, o efeito de sujeito, como
transferência, não pode se inscrever aqui como significante senão pela tomada em
consideração do efeito a posteriori (après coup) do significante qualquer, que não
se pode antecipar. Então, surge uma espécie de paradoxo: por que chamar qualquer a
este significante que distingue precisamente um psicanalista dos significantes já
estabelecidos e em circulação para denotar a psicanálise a partir da classe de
seus praticantes, enfim, dos significantes de um saber suposto já no Outro? O
significante qualquer não vem, de fato, representar este saber e, como o assinala
Lacan, em sua Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola,
não é necessário que o sujeito faça a imposição deste saber ao psicanalista. O
saber suposto que o significante qualquer põe em jogo é de outra índole, para
concernir o particular do sujeito. Então, por que Lacan escolhe este termo? Não
poderia ter escolhido “particular”?

É Freud quem deve ser consultado para esclarecer isto. Em A interpretação dos
sonhos nos explica, várias vezes (capítulos V e VII), o seguinte: no sonho, mas
também de maneira mais geral, as representações inconscientes, tanto quanto mais
próximas estejam do núcleo do recalcado, forçam o sujeito a encontrar, para
representar-se na consciência, representações indiferentes, irrelevantes e, diz
também, quaisquer em relação à censura, e, portanto, do mecanismo do recalque. É
evidentemente este forçamento que está em jogo neste “deslocamento” ou
“transferência” – Freud usa estes dois termos – incidindo no inconsciente do
sujeito, que é de fato o sujeito em questão neste algoritmo de Lacan. A este
sujeito do inconsciente, Lacan o coloca ao lado de seu significado “[…] implicando
nos parênteses o saber, suposto presente, dos significantes no inconsciente […]”
(LACAN, [1967] 2012, p. 267). A partir daí se esclarece outra frase de Lacan que
tem ressonâncias em Freud: “Está claro que do saber suposto ele [o psicanalista]
não sabe nada. O Sq da primeira linha não tem nada a ver com os S em cadeia da
segunda […]”. Acrescentando: “[…] e só pode ser encontrado neles por acaso”
(LACAN, [1967] 2012, p. 267). Este termo “acaso” nos remete ao uso conceitual que
Lacan fez dele durante três anos, a partir do Seminário 11, e o alude em sua
Proposição… ao falar do “referente latente”, terceiro em relação ao par
significante/significado. Implicitamente, neste encontro, está o objeto a que pode
se encontrar singularmente em tensão no dito deslocamento ou transferência.
Veremos o que é que acontece contingencialmente com o sujeito do qual falamos.

Isto então para o Sq. Passemos ao significante da transferência. Este representa o


sujeito do inconsciente para outro significante, o qualquer. É o que Lacan nos
diz. Digamo-lo de outra forma para não o citar diretamente. É nem mais nem menos
que uma escansão. Demonstra um efeito de sentido desprendido do campo do Outro,
que implica para o sujeito que o que lhe retorna deste campo é a possibilidade de
que possa encontrar ali o eco dos significantes de sua enunciação inconsciente.
Este eco, precisamente, anuncia-lhe ao sujeito do inconsciente que o não sabido
das cadeias significantes inconscientes – o que Lacan chama o “saber textual” –
pode abrir-se a ele para constituir um saber, como condição de conservar esta
direção em suas novas mensagens. Isto é a transferência como deslocamento no lugar
do Outro, do sujeito suposto ao saber inconsciente, que, portanto, pode voltar
dali. Este tempo lógico do significante da transferência é o tempo da abertura do
inconsciente.

Passemos agora ao discurso deste sujeito que contribui de uma maneira, creio,
convincente para nossa articulação entre a clínica e a teoria.

O Sr. R está em análise há muitos anos. A sequência na qual nos enfocaremos segue
um período em que ele se repete. Gira em torno do terror produzido por um pesadelo
que retorna regularmente. Sua constante é a seguinte: ele é perseguido e os
avatares de sua fuga aterrorizada tropeçam em um momento dado, numa espécie de
impasse, algo como uma porta fechada ou que não quer se abrir. Surge a abominação
e o despertar ofegante. O ser que o persegue é em geral inominável e abjeto, em
todos os sentidos do termo, até que toma a forma de um monstro cuja nomeação –
relacionada a seu sobrenome – faz-se possível. Entre as associações que ele pôde
produzir estão estes thrillers nos quais certas cenas, ao colocar justamente em
suspenso seu desenlace, fazem-no imaginar o pior e desviar o olhar, esquivando
desse modo a angústia. Então, por que voltar ao pesadelo? Por que voltar a ver um
filme de terror pondo em jogo uma criança? Complacência de sua parte? – pergunta-
se o Sr. R. Está de fato em via de entrever “o horror deste gozo desconhecido”, do
qual Freud fala a propósito do suplício do “Homem dos Ratos”. O que é certo é que
algo de seu gozo está presente já faz algum tempo nas idas e vindas de seu
discurso, com uma recente acentuação em torno do tema referido. Ele cozinha em
fogo baixo e o inconsciente, contrariamente ao conteúdo manifesto do discurso do
Sr. R sobre sua angústia, fechou-se novamente. O analista, que acreditou captar
isto porém estava, digamos, meio adormecido, se desperta e aumenta o preço das
sessões.

Os efeitos desse aumento constituem a sequência ensinante.

Na sessão seguinte, depois de algumas palavras resmungadas, o Sr. R faz silêncio,


suspira, agita-se um pouco, e logo retorna ao falso semblante numa espécie de
insurreição contra si mesmo: “O que estou fazendo aqui além de perder tempo e
dinheiro? O que me impediria de tomar minhas coisas e ir-me sem me despedir? O
pior é que depende só de mim, já que você não pode deter a análise!” É o momento
em que escolho emitir um “Ah!?” sonoro fazendo ressoar um eco de interrogativa
surpresa. Este corte no discurso do sujeito põe em jogo, pela segunda vez, o
equívoco do desejo do analista e também põe em tensão a transferência que estava
em sua vertente de fechamento. O efeito desta forma de corte é, primeiro, de
vacilação, com onomatopeias balbuciadas que indicam quão perturbado está o sujeito
por esta irrupção do desejo do analista, bem acordado. A vertente na qual o Sr. R
vai se deslizar, depois desta interjeição que o faz vacilar, não é a de seu desejo
senão a de sua demanda de amor: “Você não pode deter a análise por um princípio
deontológico […] é como negar assistência a uma pessoa em perigo […] pelo contrato
entre um analista e seu cliente.” O Sr. R sublinha no entanto que do contrato ele
não fez jamais um questionamento, porém escutou falar deste sobre as entrevistas
preliminares nas conversas com amigos ou na universidade. Sublinhemos que este
termo, por surgir precisamente neste momento de frustração, deixa entender que
havia se instalado implicitamente em um imaginário consensual, seguindo assim uma
vertente presente em toda cura de uma neurose, na medida em que o analista ocupe o
lugar do parceiro de sua fantasia. É o que manifestamente se instalava no período
onde se situa esta sequência.

Enfim, é fazendo menção às entrevistas preliminares que a memória do Sr. R


retornou sobre sua primeira entrevista.

Segundo me recordo, sua demanda de análise havia se apresentado de maneira pouco


consistente, e é o que ele hoje confirma: “Por que não uma análise?” – várias
pessoas de seu convívio a faziam, entre eles um casal que o estimulava fortemente.
A pessoa que lhe havia dado meu contato apenas havia sugerido – cito-a – “Ele ou
algum outro!”. De fato, ele esperava que esta primeira entrevista servisse para
resolver os termos disso que no presente chamava de “contrato”, seja o preço das
sessões, a frequência, as férias, e alguns conselhos sobre como proceder. Para
dizer a verdade, sob essa expectativa, o inconsciente deste sujeito se apresentava
como decididamente fechado. É no fio deste discurso retroativo que menciona meu
dito conclusivo ao final desta primeira sessão: “Estou disposto a escutá-lo. Volte
se você quiser”. Minha própria lembrança daquilo que eu havia expressado nesse dia
ao Sr. R. corresponde exatamente a essas palavras que ele rememora. De fato, esta
reformulação refletia bem minha apreciação duvidosa sobre sua demanda de análise.
O que dominava em meu espírito era mais precisamente “venha se quiser”, uma
maneira de reenviá-lo a uma reflexão sobre o desejo que sua demanda veiculava. Não
foi o que o Sr. R privilegiou, como veremos.

Prossegue em primeiro lugar sua rememoração: “Não havia compreendido bem o que
estava acontecendo comigo, porém, o que posso dizer, é que jamais teria me
implicado sem essas palavras”. É, de fato, essa implicação, essa viragem subjetiva
que se comprovou mais tarde. Porém, já na sessão seguinte, havia retornado com a
colocação em forma de uma demanda que sustentava duas vertentes de um sintoma:
“Não tenho a palavra […] não me escutam”. Este registro do sintoma se desdobrará
logo ao redor de suas dificuldades com a função da palavra, sua inibição a poder
tomá-la, sustentá-la, chegando a mencionar uma invasão de solilóquios em voz alta,
inclusive na rua. Guardei também a lembrança de como, depois desta primeira
sessão, sua voz havia tomado outro aspecto; de monocórdica, átona, tornou-se
fluente, não sem lapsos, e dava particularmente a impressão de um temor a ser
interrompido.

Cortei esta sessão de rememoração quando meu analisante enunciou uma demanda de
amor quase explícita com a seguinte frase: “Penso que você não pode me abandonar,
ainda que lhe pese levar tanto tempo me escutando”. Estas palavras, muito
distantes de sua demanda formal do início, tinham valor transferencial, já que
qualificava como um “abandonar” a separação de sua mãe em tenra idade. Notemos
aqui – na mesma linha do sentido implícito que evocávamos antes – que o discurso
do Sr. R havia incorporado isto: minha oferta de escuta tornou-se um tipo de
compromisso contratual no qual um gozo – na vertente do princípio do prazer –
havia se instalado confortavelmente, implicando um novo fechamento do
inconsciente. O que se seguiu a esta sessão produziu sua reabertura,
particularmente com a aparição, pela primeira vez, de uma figura humana muito
precisa em seus pesadelos.

Vamos aos significantes que são aqui objeto de nossa atenção.

Em relação ao significante qualquer, é-nos designado pelo próprio Sr. R. quando


diz “sem essas palavras…”: trata-se do significante “estou disposto a escutá-lo”,
que evidentemente suplanta a continuação da frase – “volte se você quiser” – a
qual, no entanto, tinha estimulado provavelmente a colocação em tensão de seu
momento de concluir. Acrescento que este Sq é tão mais qualquer para aquele que o
enuncia, que estas palavras não tinham nada de singular por ser uma fórmula
bastante comum em meus usos. Sublinhemos de passagem que o significante qualquer
não se apresenta forçosamente sobre o plano da palavra do analista. Pode – como o
havia mostrado Freud, tratando-se de toda manifestação transferencial – referir-se
a tal ou qual detalhe relativo à pessoa do analista, sobre o contexto mesmo onde
ele pratica a psicanálise ou inclusive concernir aos comentários acerca deste
último. “Ser escutado”, tal era a mensagem não sabida como tal em sua demanda, já
que esta era inconsciente.

Concernente ao significante da transferência a coisa é mais sutil. Numa primeira


aproximação temos esta frase forte: “[…] jamais teria me implicado sem estas
palavras”. Esta frase nos indica a mensagem que lhe havia retornado, via
significante qualquer, isso que levava sem que o soubesse: quer dizer, uma demanda
de um registro diferente daquele de seus primeiros enunciados, o registro de sua
enunciação animada por seu desejo problemático que decidiu assumir e pôr em
questão no trabalho com um analista. Porém, convém sublinhar que esta frase é
pronunciada em uma sessão muito posterior e é mais adequado considerar que o
significante da transferência reside mais precisamente no que este sujeito aportou
em sua segunda sessão, que já atesta o compromisso evocado em sua rememoração.
Trata-se de “Não tenho a palavra [...] não me escutam”. Aí está o significante da
transferência, do que se constata claramente que não se trata de uma adesão a um
suposto enquadre analítico definido a priori. Trata-se de uma demanda em relação
ao que faz sintoma, uma demanda que transfere ao analista seu próprio sujeito na
medida em que ele está suposto ao saber do que consistiria seu inconsciente.
Digamos ainda que este significante é, de certa maneira, duplo, no sentido em que
o sujeito se encontra representado na realidade por dois significantes: o primeiro
enuncia sua impotência sintomática de sujeito privado da palavra, o segundo é
aquele que no Outro o sustenta para tomar a palavra. Este segundo significante é
mais propriamente o de sua demanda dirigida ao analista enquanto responde a sua
oferta e o escuta.

O que seguiu mostrará que essa transferência inicial, a da histerização, operará


também no sentido do fechamento. De fato, esta histerização que põe a trabalho o
sujeito sobre o saber dos parênteses no algoritmo, o saber textual, permanece como
uma demanda de amor, uma demanda que aspira a que o desejo se apresente no campo
do significante, do sentido, e evite a causa do sem-sentido que habita a cadeia
significante. A transferência em sua vertente amorosa, de “agalmatização” do
analista, é uma resistência. Faz obstáculo não tanto ao saber sobre esta causa que
se apresenta na abertura da cadeia significante – já não pode ser objeto de um
saber – senão que dá sustentação à evitação de um reencontro com algo que é de
outra ordem que a do conhecimento, quer dizer, o referente do qual fala Lacan em
sua Proposição… É o impasse no qual errava a análise do Sr. R até essas duas
sessões, quando eu saí de uma certa letargia.

Retorno sobre um último ponto a partir do que nos diz Lacan sobre o significante
qualquer na frase citada, ou seja, que “O Sq da primeira linha não tem nada a ver
com os S em cadeia da segunda, e só pode se achar aí por encontro” (LACAN, [1967]
2012, p. 267). É este o caso aqui, como o atesta o significante “escuta”. Levando
um pouco mais longe o alcance do significante “encontro” que utiliza Lacan,
empurrando-o até este encontro aleatório com o real, esta tyché que evoca no
Seminário 11, é possível formular a hipótese de que é também este encontro que se
produziu na entrevista inicial. É o que eu infiro de sua intenção ao final desta,
quando rememorando aquele momento, enuncia “Não havia compreendido muito bem o que
me passava”. De fato, esta ausência de compreensão me parece que atesta um ligeiro
momento de fading do sujeito. Dito de outro modo, algo deste primeiro encontro com
o analista teve um impacto sobre o objeto em jogo em sua fantasia fundamental
devido a esse significante qualquer – porém, não tão qualquer, dado que formava
parte dos significantes reprimidos de sua demanda inconsciente devido à sua
proximidade, à sua “intimidade”, se o posso dizer, com o objeto da pulsão, esse
que Lacan escreve $ ◊ D.

É o que as sessões das semanas seguintes confirmaram com uma reabertura mais além
da modificação já assinalada no pesadelo “favorito” deste sujeito e que,
retroativamente, lançou uma luz sobre o que havia se fechado. Com efeito, o Sr. R
pôde, progressivamente, associar em relação ao lugar que ocupava para ele o peito
generosamente exposto de sua mãe e, a partir daí, chegar à relação de sua palavra
com este peito, quer dizer, este circuito fechado: os retornos de sua palavra
circulam por ali e giram de tal maneira que ele é ao mesmo tempo a criança
incestuosa e o seio de sua mãe. Uma frase do Sr. R que pontua este efeito de
sentido o diz muito bem: “Realizo sobre mim isso que quero […] da boca à orelha é
um circuito fechado […] me escuto falar […] por certo a voz é um verdadeiro
prazer para mim […] desfruto com a cadência das frases”.

Aqui constatamos simplesmente que na construção de sua fantasia este sujeito põe
em valor, tomando a expressão de Lou-Andreas Salomé, a “locação” da pulsão
invocante pela pulsão oral. Isto lançou luz sobre o alcance do solilóquio do
sujeito, solilóquio no qual o analista se fez parceiro durante todo um período.

Tradução de Laureci Nunes (EBP/AMP). Revisão de Fred Stapazzoli e Paula Nocquet.

NOTAS

1 Colloque Uforca “Signifiants du transfert” (20 maio 2017).

2 Expressão utilizada por LACAN, Jacques. “Televisão”. In: ___. Outros escritos. Rio de
Janeiro: Zahar, 2003, p. 543.

REFERÊNCIAS

LACAN, Jacques. Televisão. In: ___. Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p. 508-543.

LACAN, Jacques. Conferencia en Ginebra sobre el síntoma. In: ___. Intervenciones y Textos 2.
Buenos Aires: Manantial, 2001, p. 115-144.

LACAN, Jacques. Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola. In: ___.
Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2003, p. 248-264.
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