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para melhor controle de velocidade de rotação. O trevo serve de acoplamento com os
cardãs para transmissão de potência.
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Trem de laminação a quente.
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Corte das chapas para formação das bobinas e expedição.
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Do triângulo retângulo formado, mostra-se que:
2 2
2 2 ∆h 2 ∆h
R = l + ( R − ) e assim, l d = R − ( R − )
d
2 2
2
∆h
E considerando que ( ) R(∆h) , temos que
2
l d = R(∆h) e então, a área de contado Ad pode ser escrita como a área de um
trapézio:
bo + b1
Ad = ld ou ainda
2
bo + b1 R(∆h)
Ad =
2
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Tensões atuantes num elemento geométrico em diferentes posições, na zona plástica.
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3.4 – Condições de agarre ou de mordida
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trocar o material dos cilindros (ferro fundido produz mais atrito
que aço)
b) Reduzir o ângulo de ataque ou de mordida m:
aumentando o raio dos cilindros (mas aumenta força e potência)
diminuir a redução h por passe, ou diminuindo a espessura de
entrada, ou aumentando a de saída.
Da geometria do processo, mostra-se que:
∆h ∆h ∆h
sen α m = = =
ld R (∆h) R
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A pressão média atuante na área de contato é equivalente a tensão média
de escoamento, entre a entrada e a saída do par de cilindros laminadores.
Md id = F id . l d Md id = F id R(∆h)
E a potência ideal pode ser calculada como:
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Esta figura mostra o efeito do alargamento na área de contato e
a geometria básica de laminação para cálculo dos esforços.
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3.7 – Força e Potência Reais na Laminação a Frio
(método gráfico de Bland e Ford)
Suposições básicas:
1 – O alargamento é desprezível
cF
R ' = R[1 + b(∆h) ] ,
16(2 − υ 2)
C= = constante elástica dos cilindros
πE
C = 4,6.10-4 Kgf/mm2
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'
Observe-se que K w = 1,15σ e f 1 ( µ R ; ε ) , que é a pressão média real na área de
h1
contato, corrige em 1,15 a tensão de escoamento uniaxial dos ensaios para condição de
tensão plana e de um fator gráfico f 1 , mostrado adiante.
Assim, arbitra-se uma força inicial, calculando-se o R ' correspondente, e a
seguir, nova força. Compara-se esta força com a anterior e se o valor for diferente
(diferenças de até 10% são satisfatórias normalmente, na prática industrial), calcula-se
novo R ' e nova força, até o valor de força convergir.
PROCEDIMENTO:
1) F id = b R(∆h) .σ e
c F id '
2) R1' = R[1 + ] e do gráfico retira-se f 1,1 ( µ
R1 ;ε )
b(∆h) h1
3) F 1 = b R1' (∆h) .1,15.σ e . f 1,1
4) Se F 1 = F id , o processo termina. Se for diferente, calcula-se
c F1 '
R2 ;ε )
R '2 = R[1 + ] e novamente do gráfico retira-se f 1,2 ( µ
b(∆h) h1
5) F 2 = b R '2 (∆h) .1,15.σ e . f 1,2
6) Se F 2 = F 1 , o processo termina. Se for diferente, calcula-se
cF2 '
R3 ;ε )
R 3' = R[1 + ] e novamente do gráfico retira-se f 1,3 ( µ
b(∆h) h1
7) F 3 = b R 3' (∆h) .1,15.σ e . f 1,3
8) E assim, procede-se sucessivamente, até a convergência do valor da força calculada.
P=
M d .n , sendo P em CV, M em Kgf.m e n em rpm.
d
716,2
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Fator de força f1 para laminação a frio, em função da deformação nominal ϕ (%).
Adaptado de: WEBER, K. Grundlagen Des Bandwalzens Leipzig, VEB Deutscher Verlag Fur Grundstoffindustrie, 1973.
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3.8 – Força e Potência Reais na Laminação a Quente
(método de Ekelund)
Considerações básicas:
1 – Pressões de contato (de Hertz) são desprezíveis ( R ' = R )
2 – O alargamento é considerável ( b1 b 0 )
3 – O atrito depende da temperatura e do material do cilindro
4 – A pressão média real na área de contato (Kw) depende:
a) do atrito do processo ( ou )
b) da tensão de escoamento a quente do material
dϕ
c) da velocidade de deformação ( ϕ = )
dt
Avaliação do alargamento (método de Köster):
ϕb b0
= − exp − C bµ , sendo Cb uma constante que influencia o
ϕh R(∆h)
alargamento devido ao atrito. Köster propôs para Cb a seguinte equação:
T ref 1000
C bµ = = , onde Tref é a temperatura de referência em Kelvin,
T lam (t + 273)
usada por Köster para medições experimentais e Tlam é a temperatura de operação do
processo de laminação em Kelvin.
Então, pode-se calcular a largura na saída do passe de laminação como:
b1 = b 0 exp(ϕ h) e assim, a área de contato fica definida como:
+
b 0 b1 R(∆h)
Ad = 2
A tensão de escoamento a quente deve ser avaliada por ensaios mecânicos nas
condições de trabalho. Entretanto, está consagrada uma fórmula empírica de cálculo que
considera temperatura de laminação e composição química do material laminado, válida
para aços de baixa e média liga, dada por:
2
σ e = (14 − 0,01t )(1,4 + C % + Mn% + 0,3Cr %) em Kgf/mm
Nesta equação, C% é o teor de carbono em percentual, Mn% é o teor de manganês em
percentual e Cr% é o teor de cromo em percentual. Outros elementos químicos
presentes eventualmente neste tipo de aço, normalmente não tem influência significativa
na tensão de escoamento em alta temperatura.
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µ = (1,05 − 0,0005t ) para cilindros de ferro fundido
η = 0,01(14 − 0,01.t ) um coeficiente de plasticidade dependente da temperatura
∆h
2v
dϕ R , a velocidade de deformação em s-1.
ϕ= =
dt h 0 + h1
Neste caso, a velocidade periférica dos cilindros pode ser calculada como
πRn
v= sendo n a rotação dos cilindros em rpm e v em mm/s
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Assim sendo, pode-se calcular a força real para laminação a quente como:
b) Inércia térmica
Na laminação a quente, temos de controlar sempre a mínima e a máxima
temperatura de trabalho, definida pelo material que está sendo laminado, suas
propriedades e transformações de fase correspondentes. Alguns materiais possuem
ampla faixa de temperatura de trabalho. Outros, estreita faixa de temperatura admissível
para laminação.
O processo começa com o trem de laminação frio. A chapa sai do forno de poço
aquecida e entra nos primeiros passes. Perde então temperatura. Por outro lado, a
deformação plástica subseqüente, por meio do atrito, aumenta a temperatura. Em alguns
momentos devemos resfriar os cilindros de trabalho com um fluxo controlado de uma
solução de água e óleo, para manter a temperatura dentro do limite máximo admissível,
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mas sem resfriar em demasia o trem, para não atingir temperaturas menores que a
mínima admissível para o material laminado. Vê-se então que o problema de controle
de temperatura na laminação é extremamente complexo. E ainda temos o problema de
defasagem no tempo entre causa e efeito (inércia): No momento que notamos a
temperatura baixa, podemos reduzir o fluxo de refrigerante, para que o atrito aumente
ela. Se notarmos a temperatura alta, poderemos aumentar o fluxo refrigerante para
reduzi-la. Mas entre a ação produzida pelo comando e a efetiva modificação da
temperatura transcorre um tempo, ao final do qual a temperatura pode estar fora dos
limites estabelecidos.
Emprego de sensores de temperatura de qualidade, softwares de transmissão de
calor, sistemas de controle sensíveis e adequados devem ser empregados para controle
eficaz.
c) Projeto do processo
A matéria prima é laminada sempre para uma determinada finalidade:
- Aços de alta resistência e baixa liga para a indústria automotiva
- Chapas de ferro silício de grão orientado para a indústria de transformadores
elétricos
- Folhas de flandres para produção de latas na indústria alimentícia
- Folhas de alumínio para produção de capacitores eletrolíticos, etc.
Nos exemplos acima, visualizam-se distintos requisitos para as aplicações: grande
capacidade de deformação plástica para estampagem com ganho de resistência pelo
processo, controle de corrente elétrica parasita nos transformadores que diminuem a
eficiência, resistência a corrosão nas folhas de flandres, e capacidade de corrosão
uniforme em todas as direções da folha de alumínio para os capacitores eletrolíticos,
uma vez que elas são corroídas de maneira controlada para aumentar a superfície que
recebe elétrons, com isto tornando o capacitor mais compacto, com a qualidade elétrica
esperada.
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3.10 – Variáveis mecânico metalúrgicas a controlar na laminação
a) Homogeneidade das chapas
Para a conformação é importante o controle sobre a homogeneidade das chapas
laminadas para evitar tensões residuais que possam produzir empenamentos ou
distorções nos produtos estampados e deformação mais homogênea e uniforme possível.
Assim, não são admitidas grandes variações de dureza na mesma chapa, a
microestrutura deve ser a mais uniforme possível, e deve haver ausência de inclusões e
segregações, principalmente de P, S, Si e Al2O3 (alumina residual do processo de
acalmagem do aço para estampagem profunda).
c) O tamanho de grão
Além de ter que ser uniforme (grãos de tamanhos muito diferentes numa mesma
chapa causam distorções, empenamentos e deformação não homogênea), tamanho
muito pequeno causa perda de dutilidade e excesso de esforço de trabalho, e granulação
muito grosseira causa o defeito superficial de casca de laranja, também chamado defeito
de Luders (por ter sido primeiramente estudado pelo alemão Luders).
Granulação muito fina pode ser corrigida por tratamento térmico controlado (de
temperatura, tempo e transformação), através de recozimentos. Granulação grosseira, só
pode ser corrigida por refino que envolve deformação plástica e tratamento térmico. O
tamanho ideal fica entre 6 a 8 ASTM, ou entre 0,022 a 0,045 mm.
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e) O coeficiente de encruamento “n”
Como o coeficiente de encruamento é um indicador da ductilidade e
estampabilidade das chapas laminadas, espera-se para cada aplicação industrial, valores
mínimos para garantir poucas etapas de estampagem, processos mais baratos e de maior
produtividade. A título de ilustração, citamos alguns valores aceitos pela prática
industrial:
n = 0,15 a 0,20 para aços efervescentes
n = 0,20 a 0,25 para aços acalmados com alumínio
n = 0,25 a 0,40 para aços inoxidáveis
n = 0,25 a 0,40 para o alumínio
n = 0,30 a 0,60 para o latão
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a) Programe um processo de laminação para obtenção da chapa desejada.
b) Calcule força e potência ideais para cada passe supondo que o processo possa
ser contínuo e que o último par de cilindros gira a 180 rpm.
3) Uma chapa de alumínio (σe = 30|ϕ| 0,30 Kgf/mm2 ) de espessura 10 mm e largura 400
mm é laminada a frio até 3 mm de espessura num trem contínuo de laminação de 6
gaiolas que produzem mesma deformação. Desprezando o alargamento, considerando µ
= 0,08 (cilindros de aço contra alumínio) e sabendo que se usa em cada passe cilindros
de diâmetro 25% maior que o mínimo necessário e que o último par gira a 300 rpm,
calcule:
a) A força e a potência ideais de laminação para cada gaiola.
b) A força e a potência reais de laminação para o primeiro passe.
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