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INDICAÇÕES PARA O EMPREGO DA MADEIRA


DE ESPÉCIES TROPICAIS DO BRASIL

Eng ª Marcela Paula Grobério

Dissertação apresentada à Área de


I,
~ Interunidades, em Ciência e
Engenharia de Materiais, como
parte dos requisitos para obtenção
do título de Mestre em Ciência e

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O~('I') Orientador: Prof. Titular Francisco Antonio Rocco Lahr
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Ficha cata lográ fica preparada pela Seção de Tratamento da


Informação do Serviço de Biblioteca - EESC/USP

Grobério, Marcela Paula


G873i Indicações para o emprego da madeira de espec1es
tropicais do Brasil / Marcela Paula Grobério. -- São
Carlos, 2000.

Dissertação (Mestrado) -- Escola de Engenharia de São


Carlos/Instituto de Física de São Carlos/Instituto de
Química de São Carlos-Universidade de São Paulo, 2000.
Área Interunidades: Ciência e Engenharia de Materiais.
Orientador: Prof. Dr. Francisco Antonio Rocco Lahr.

I. Madeiras tropicais. 2. Propriedades físicas e


mecânicas. 3. Critérios para classificação. I. Título.
MEMBROS DA COMISSÃO JULGAOORA DA DISSERTAÇÃO DE ,
MESTRAOO DE MARCELA PAULA GROBERIO,APRFSENTADA
AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERUNIDADES, ÁREA EM
CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS, DA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO, EM 28/11/2000.

COMISSÃO JULGA DORA :

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---------------------------~~~~-~------tC-~--~------------------------------
Prof. Dr. FRANCISCO ANTONIO RocaJ LAHR(uritntador)- EESClUSP

-------------------------~~------------------------------------~-----
Profa. Dra. MARTA CR.ISTINA DE JESUS A LBUQUER QUE NOGUEIRA - illMT

~:~~;;.--df!is~~ivEs-~-_;;;;;;,;;,:,;;,----------
DEDICATÓRIA

Ao Racional Superior e em respeito


àNatureza que rege seres e sistemas

Em especial, pelo amor e carinho,


a meu marido Geraldo e à filha Nayara
HOMENAGEM

A meus Pais e irmãos,


pela formação moral e acadêmica
AGRADECIMENTOS

Ao Professor Francisco Antonio Rocco Lahr, pela


oportunidade de estímulo
de amizade e de sua orienta~ão, constante manifestação
profissional.

À coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível


superior - CAPES, pela bolsa de estudo concedida.

A todos os colegas! professores e funcionários do


Laboratório de Madelras e de Estrutura de Madeira,
universidade de são Paulo, pela colaboração e boa
vontade na prestação de serviços.

A todos os colegas, professores e funcionários da Área


de Interunidades
universidade de em
sãociência
paulo, e pela
Engenharia de Materiais,
colaboração e" boa
vontade na prestação de serviços.

A minha irmã sílvia, em especial, pela força do bem


querer.
À cunhada cristina e familiares, também meus, pela leal
presença e amizade.

Aos amigos Lédia, celina, Elza, Nilton, pela vibração


racional.
,
SUMARIO

LISTA DE FIGURAS .

LISTA DE TABELAS 11

LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS VI

LISTA DE SÍMBOLOS VIU

RESUMO IX

ABSTRACT X

PUBLICAÇÕES Xl

1- INTRODUÇÃO 1
1.1- GENERALIDADES 1
1.2 - OBJETIVOS 2
1.3 - JUSTIFICATIVA 2
2 - REVISÃO BffiLIOGRÁFICA 5

2.1- GENERALIDADES 5

2.2 -ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTUDO DA MADEIRA 6

2.3 - COMENTÁRIOS SOBRE A REVISÃO BmLIOGRÁFIcA 11

2.3.1 - Considerações bibliográficas sobre as propriedades da madeira 11


2.3.2 - Secagem da madeira 14
2.3.3 - Considerações finais 18
3 - MATERIAIS E MÉTODOS 19

3.1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS 19


3.2 - ESPÉCIES ESTUDADAS 19

3.3 - MÉTODOS DE ENSAIOS 56

3.4 - EQUIPAMENTOS 57
3.5 - cRITÉRIOS ADOTADOS PARA A CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÕES
DAS ESPÉCIES DEMADEIRA 59

3.5.1- Considerações iniciais 59


UlU

3.5.2 - Critérios de Sallenave 59


3.5.3 - Critérios de Nahuz 63

3.5.4 - Critérios de Nogueira 66


3.5.5 - Classificação geral das aplicações na construção civil em
funçao
- dos reqUiSitostecmcos
.. ,. . 68

4 - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 72

4.1- ANÁLISE DOS RESULTADOS 76

4.1.1 - Características de secagem 80


4.1.2 - Características de trabalhabilidade 80
4.2 - CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS TRINTA E QUATRO ESPÉCIES DE
MADEIRAS NATIVAS 84

5 - CONCLUSÕES 86

6 - ANEXOS 87

7 - REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS 125

7.1- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 125

7.2 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 129


1

LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 - Diagrama de Kollmann - (variação da densidade aparente x teor


..
de unndade). Fonte: KOLLMANN & COTE (1968) . 12

Figura 2.2 - Diagramas de inchamento para a Itaúba (Mezilauros itauba).


Fonte:LOGSDON (1998) 15

Figura 2.3 - Efeito da severidade do processo de secagem sobre a resistência à


flexão (1 kgf/cm2= 0,10 MPa). Fonte: KOLLMANN & COTÉ
(1968) 16

Figura 2.4 - Teor de umidade de equilíbrio da madeira em diversos ambientes


de utilização. Fonte: LOGSDON (1998) 17

Figura 3.1 - a) Máquina universal de ensaio - AMSLER, b) Detalhe de ensaio


e relógio comparador 57

Figura 3.2 - a) Máquina Tipo FPL, de tenacidade, b) Detalhe da máquina,


c) Detalhe de ensaio para determinação da tenacidade 58
11
~\

LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 - Alguns aspectos da evolução das pesquisas a respeito da


madeira 6

Tabela 3.1 - Nomenclatura das espécies 20


Tabela 3.2 - Características gerais 21
Tabela 3.3 - Condições de tratamento químico da madeira 22
Tabela 3.4 - Descrição da espécie Angelim-Amargoso 22
Tabela 3.5 - Descrição da espécie Angelim- Araroba 23
Tabela 3.6 - Descrição da espécie Angelim-Ferro 24
Tabela 3.7 - Descrição da espécie Angelim-Pedra 25
Tabela 3.8 - Descrição da espécie Angelim- Pedra- Verdadeiro 26
Tabela 3.9 - Descrição da espécie Angelim-Saia 27
Tabela 3.10 - Descrição da espécie Angico Preto 28
Tabela 3.11 - Descrição da espécie Branquilio 29
Tabela 3 .12 - Descrição da espécie Cafearana 3O
Tabela 3.13 - Descrição da espécie Canafistula 31
Tabela 3. 14 - Descrição da espécie Casca Grossa 32
Tabela 3.15 - Descrição da espécie Castelo 33
Tabela 3.16 - Descrição da espécie Catanudo 34
Tabela 3. 17 - Descrição da espécie Cedro Amargo 35
Tabela 3 .18 - Descrição da espécie Cedrorana 36
Tabela 3.19 - Descrição da espécie Champanhe 37
Tabela 3.20 - Descrição da espécie Cupiúba 38
Tabela 3.21 - Descrição da espécie Cutiúba 39
Tabela 3.22 - Descrição da espécie Garapa 40
Tabela 3 .23 - Descrição da espécie Goiabão 41
Tabela 3.24 - Descrição da espécie Guaiçara 42
Tabela 3.25 - Descrição da espécie Guarucaia 43
Tabela 3.26 - Descrição da espécie Itaúba 44
111
.'

Tabela 3.27 - Descrição da espécie Louro Preto 45

Tabela 3.28 - Descrição da espécie Mandioqueira 46

Tabela 3.29 - Descrição da espécie Oiticica Amarela 47

Tabela 3.30 - Descrição da espécie Oiuchu 48

Tabela 3.31 - Descrição da espécie Parinari 49

Tabela 3.32 - Descrição da espécie Piolho 50

Tabela 3.33 - Descrição da espécie Quarubarana 51

Tabela 3.34 - Descrição da espécie Rabo de Arraia 52


Tabela 3.35 - Descrição da espécie Tachi 53
Tabela 3.36 - Descrição da espécie Tatajuba 54
Tabela 3.37 - Descrição da espécie Umirana 55
Tabela 3.38 - Classes de umidade 58

Tabela 3.39 - Densidade aparente- Sallenave 60


Tabela 3.40 - Retratibilidade - Sallenave 60
Tabela 3.41 - Dureza JANKA normal às fibras - Sallenave 61
Tabela 3.42 - Cota de dureza- Sallenave 61
Tabela 3.43 - Resistência ao fendilhamento - Sallenave 61

Tabela 3.44 - Resistência à tração normal às fibras - Sallenave 62


Tabela 3.45 - Resistência ao cisalhamento - Sallenave 62

Tabela 3.46 - Resistência à compressão paralela às fibras - Sallenave 62


Tabela 3.47 - Resistência convencional na flexão estática - Sallenave 62

Tabela 3.48 - Densidade aparente - Nahuz 64


Tabela 3.49 - Retratibilidade - Nahuz 64

Tabela 3.50 - Dureza JANKA paralela às fibras - Nahuz 64


Tabela 3.51 - Resistência à compressão paralela às fibras - Nahuz 65
Tabela 3.52 - Resistência ao cisalhamento - Nahuz 65
Tabela 3.53 - Resistência convencional na flexão estática - Nahuz 65
Tabela 3.54 - MOE - flexão estática - Nahuz 65
Tabela 3.55 - Tenacidade - Nahuz 66
Tabela 3.56 - Trabalhabilidade - Nahuz 66

Tabela 3.57 - Resistência à tração paralela às fibras - Nogueira 67


Tabela 3.58 - MOE na tração paralela às fibras - Nogueira 67
Tabela 3.59 - MOE na compressão paralela às fibras - Nogueira 67
IV

Tabela 3.60 - Construção civil pesada externa 69

Tabela 3.61 - Construção civil pesada interna 69


Tabela 3.62 - Construção civil leve externa 69
Tabela 3.63 - Construção civil leve interna - Decorativa 70
Tabela 3.64 - Construção civil leve interna - Utilidade Geral 70

Tabela 3.65 - Construção civil leve interna - Estrutural 70


Tabela 3.66 - Assoalhos Domésticos 71
Tabela 3.67 - Assoalhos Industriais 71

Tabela 4.1 - Propriedades Físicas de Resistência e Rigidez consideradas 72


Tabela 4.2 - Propriedades Físicas de Resistência e Rigidez das espécies
estudadas - Valores médios X 73

Tabela 4.3 - Intervalos correspondentes ao somatório dos valores numéricos


dos símbolos - classificação 76
Tabela 4.4 - Classificação - Propriedades de Resistência 77
Tabela 4.5 - Classificação - Propriedades de Rigidez 78
Tabela 4.6 - Classificação - Propriedade Física - Densidade aparente -
Sallenave e Nahuz 79

Tabela 4.7 - Classificação - % de Defeitos no Aplainamento - Nahuz 81


Tabela 4.8 - Classificação - Cota de Dureza - Sallenave 82
Tabela 4.9 - Classificação final e indicações das trinta e quatro espécies
nativas 84

Tabela 6.1 - Ensaios - Angelim Amargoso 88


Tabela 6.2 - Ensaios - Angelim Araroba 89
Tabela 6.3 - Ensaios - Angelim Ferro 90
Tabela 6.4 - Ensaios - Angelim Pedra 91
Tabela 6.5 - Ensaios - Angelim Pedra Verdadeiro 93
Tabela 6.6 - Ensaios - Angelim Saia 94
Tabela 6.7 - Ensaios - Angico Preto 95
Tabela 6.8 - Ensaios - Branquilio 96
Tabela 6.9 - Ensaios - Cafearana 97
Tabela 6.10 - Ensaios - Canafistula 98
Tabela 6.11 - Ensaios - Casca Grossa 99
Tabela 6.12 - Ensaios - Castelo 101
v

Tabela 6.13 - Ensaios - Catanudo 102

Tabela 6.14 - Ensaios - Cedro Amargo 103


Tabela 6.15 - Ensaios - Cedrorana '" 104

Tabela 6.16 - Ensaios - Champanhe 105

Tabela 6. 17 - Ensaios - Cupiúba 106


Tabela 6.18 - Ensaios - Cutiúba 108

Tabela 6.19 - Ensaios - Garapa 109


Tabela 6.20 - Ensaios - Goiabão .110

Tabela 6.21 - Ensaios - Guaiçara 111


Tabela 6.22 - Ensaios - Guarucaia 112
Tabela 6.23 - Ensaios - Itaúba 113
Tabela 6.24 - Ensaios - Louro Preto 114

Tabela 6.25 - Ensaios - Mandioqueira 115


Tabela 6.26 - Ensaios - Oiticica Amarela 116
Tabela 6.27 - Ensaios - Oiuchu 117
Tabela 6.28 - Ensaios - Parinari 118
Tabela 6.29 - Ensaios - Piolho 119

Tabela 6.30 - Ensaios - Quarubarana 120


Tabela 6.31 - Ensaios - Rabo de Arraia 121
Tabela 6.32 - Ensaios - Tachi 122

Tabela 6.33 - Ensaios - Tatajuba 123


Tabela 6.34 - Ensaios- Umirana 124
VI

LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS

AC Acre
AP Amapá
AM Amazonas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
BA - Bahia
CCA-A Solução de cobre, cromo e arsênico (hidrossolúvel)
CE Ceará
cm Centímetro
CP Corpo-de-prova
°c Grau Celsius
da - Dez
ES - Espírito Santo
EESC - Escola de Engenharia de São Carlos
ao Goiás

g Grama

kg Quilograma
LaMEM - Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira
Paraná
Minas
Pará
Mato
Metro
Newton
Norma --
Gerais
Milímetro
Grosso
Maranhão
Brasileira
do Sul
Leg.Leguminosae
NBR
PR
mm
MG
MT
m
PA
MA
N
MS
Vil

PE - Pemambuco
RG - Rio Grande do Sul
RO - Rondônia

RR - Roraima

SC - Santa Catarina
SP - São Paulo

SET - Departamento de Engenharia de Estruturas


TO - Tocantins

U% - Teor de umidade da madeira, ou teor de umidade da madeira no


instante do ensaio

DE - Umidade de equilíbrio
VIU

LISTA DE SÍMBOLOS

Pap Densidade aparente


Retração Radial

Retração Tangencial
Resistência à Compressão Paralela às Fibras
Resistência à Tração Paralela às Fibras
Resistência à Tração Normal às Fibras
fvo Resistência ao Cisalhamento Paralelo às Fibras
Resistência ao Fendilhamento
Resistência Convencional no Ensaio de Flexão Estática

Módulo de Elasticidade Longitudinal na Compressão Paralela às Fibras


Módulo de Elasticidade Longitudinal na Tração Paralela às Fibras
Módulo de Elasticidade Longitudinal no Ensaio de Flexão Estática
Dureza Paralela às Fibras
Dureza Normal às Fibras
Tenacidade
*
Dado desconhecido e ou Dado desconsiderado (devido corpo-de-prova
com defeitos)
** Dado não conclusivo dos caracteres anatômicos da espécie estudada
IX

RESUMO

Realizou-se, no contexto deste trabalho, o estudo de espécies tropicais de madeira e a


qualificação destas a partir de suas características fisicas, de resistência e rigidez. Os
ensaios para a determinação das propriedades foram realizados no Laboratório de
Madeiras e de Estruturas de Madeira, do Departamento de Engenharia de Estruturas,
Escola de Engenharia de São Carlos, seguindo as recomendações do anexo B da
NBR 7190/1997 - Projeto de Estruturas de Madeira. O objetivo fundamental é gerar
informações que possam fornecer suporte para um direcionamento e perspectiva de
novas possibilidades de aplicação na construção civil: construção de estruturas para
diferentes finalidades (coberturas, pontes, cimbramentos); industriais para
componentes de edificações (pisos, caixilhos); armazenamento; obras portuárias;
entre outras.

Palavras-chave: madeiras tropicais, propriedades fisicas e mecânicas, critérios para


classificação.
x

ABSTRACT

It was realized, in the context of this work, a study about tropical wood species and
their qualification, based on the physical and mechanical properties. The tests to the
determination of such properties were realized in Wood and Timber Structures
Laboratory, Structural Engineering Departament, São Carlos Engineering School,
according to the recommendations of the Annex B, NBR 7190/1997 - Timber
Structures Design. The mean subject is to generate information to permit new
application in civil construction: structures for different purposes (roofs, bridges,
formwork); industrial to building components; storage; among others.

Keywords: tropical timber, mechanical and physical properties, criteria to


classification.
Xl

PUBLICAÇÕES

A relação seguinte , apresenta os artigos publicados e encaminhados à


publicação:

GROBÉRIO, M.P.; LAHR, F.A.R. (1999). Indicações para o emprego da


madeira de espécies tropicais brasileiras. SICEM 99, realizado em São Carlos,
SP, no período de 11 e 12 de novembro de 1999. in: Simpósio Interunidades de
Ciência e Engenharia de Materiais,2. São Carlos, 1999. Anais, São Paulo, USP-
IQSC. SICEM 99, pg 29.

- LAHR, F.A.R.; GROBÉRIO, M.P. (2000). Indicações para o emprego estrutural


da madeira de espécies nativas do noroeste do Brasil [CD-ROM]. lu:
JORNADAS SUDAMERICANAS DE INGENIERÍA ESTRUCTURAL, 29./
JUBILEO PROF. JULIO RICALDONI, Punta DeI Este, Uruguay, 13-17
noviembre,2000. Memorias. Montevideo, Instituto de Estructuras y Transporte
/ ASAIE. 10p.

- GROBÉRIO, M.P.; LAHR, F.A.R. (2000). Indicações para o emprego da


madeira de espécies tropicais do noroeste do Brasil [CD-ROM]. In:
ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE
MADEIRA, 7. São Carlos, 12-14 de julho de 2000. São Carlos, EESC-USP. 9p.

- LAHR, F.A.R.; GROBÉRIO, M.P. (2000). indications for the structural


employment ofthe wood ofnative species ofthe northwest ofbrazil [CD-ROM).
lu REUNION DE DESAROLLO DE PRODUCTOS FORESTALES, 9.
Concepción, Chile, 16 a 20 de outubro de 2000. Concepcion, Universid DeI
Biobio.7p.

- LAHR, F.A.R.; GROBÉRIO, M.P.; DIAS, F. M. (2000) - Physical and


mechanical properties of two tropical wood species [CD-ROM). In REUNION
DE DESAROLLO DE PRODUCTOS FORESTALES, 9., Concepción, Chile,
16 a 20 de outubro de 2000. Concepcion, Universid DeI Biobio. 6p.

LAHR, F.A.R.; GROBÉRIO, M.P. (2000) - Desempenho térmico de painéis de


vedação produzidos a partir de produtos derivados da madeira - "REVISTA
BRASILEIRA DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL" DE
CAMPINA GRANDE, SP (PB), Artigo aceito e em fase de correção para
posterior publicação.
1

1- INTRODUÇÃO

1.1 - GENERALIDADES

A madeira, produto de um sistema biológico, é um compósito com estrutura


celular que conduz a elevada resistência mecânica relativamente ao peso específico,
superando muitos materiais de uso consagrado na construção civil. De múltiplas
aplicações estruturais, por consumir pouca energia no processo envolvido, apresenta
outras particularidades muito interessantes no que concerne à sua trabalhabilidade e
versatilidade. Além da vantagem de ser matéria prima renovável, se reintegra ao
meio ambiente num processo simbiótico natural com o apodrecimento, sem causar
danos ambientais. O mesmo não acontece com outros materiais alternativos à

madeira como o plástico, o concreto, o aço etc.


A indústria madeireira brasileira no setor da construção civil ainda é carente
de informações seguras referentes à qualidade e ao desempenho, particularmente de
espécies tropicais nativas, que possam orientar sua melhor utilização, como material
de construção. A falta de tais informações tecnológicas acaba conduzindo ao
emprego de processos construtivos de pequena eficiência, comprometendo, muitas
vezes, o produto final desejado, seja na indústria, seja na obra.

No tópico relacionado à caracterização tecnológica de espécies, alguns


estudos vêm sendo realizados com o intuito de melhorar o potencial de
comercialização das essências tropicais alternativas, um passo fundamental não
apenas para a exploração sustentada dos recursos florestais nativos, como também
para o uso racional dos produtos fornecidos, a partir da aplicação de conceitos
silviculturais compatíveis com o desenvolvimento científico, já experimentado pelo
setor. O adequado aproveitamento da madeira assim obtida passa, necessariamente,
2

pelo conhecimento de suas propriedades flsico-mecânicas.


Os critérios de classificação atualmente disponíveis na literatura são pouco
numerosos, vale ressaltar, em geral baseadas em características como massa
específica aparente, umidade, características de resistência, cor do cerne,
durabilidade natural, e usos finais.
Classes de densidade são conceitos muito importantes para agrupar espécies,
à vista da sua alta correlação com as propriedades mecânicas.
A partir da constatação da lacuna de informações que permitam o emprego
racional da madeira no Brasil, em particular das milhares de espécies presentes nas
florestas tropicais, há algum tempo vem sendo desenvolvido no Laboratório de
Madeiras e de Estruturas de Madeira (LaMEM), do Departamento de Engenharia de
Estruturas (SET), da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Universidade de
São Paulo (USP), um projeto de pesquisa objetivando a caracterização de espécies
tropicais brasileiras. Estão sendo utilizadas para tal fim as recomendações
metodológicas propostas no anexo B da Norma NBR 7190/1997: Projeto de
Estruturas de Madeira, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Para alcançar os objetivos mencionados, alguns critérios reconhecidos
nacional e internacionalmente estão sendo utilizados, especialmente os
desenvolvidos por Sallenave (1955) e Nahuz (1974).
Os critérios de Sallenave estabelecem a classificação de espécies voltadas
para a aplicação na construção civil, feita considerando as suas propriedades flsicas e
mecânicas, bem como parâmetros relativos a defeitos no processo de secagem,
orientação das fibras, especificidades decorrentes da anisotropia e outras
características orgânicas.
Os critérios propostos por Nahuz, baseados num estudo efetuado para as
essências da região amazônica, estabelecem que a classificação das espécies pode ser
feita a partir dos valores das propriedades fisicas e mecânicas, da durabilidade
natural e da tratabilidade contra a demanda biológica.
Algumas considerações adotadas por Nogueira (1991), colaboram para
complementar a classificação das espécies, considerando requisitos de resistência e
rigidez.
3

;!

1.2 - OBJETIVO

o objetivo deste trabalho é a indicação para o emprego de trinta e quatro


espécies tropicais nativas na construção civil e áreas afins, partindo-se dos
correspondentes valores de suas propriedades fisicas, de resistência e de rigidez.

1.3 - JUSTIFICATIVA

Os constantes avanços da tecnologia de produtos florestais, que tem a origem


de seu desenvolvimento em centros de pesquisa, vêm influindo decisivamente na
qualidade que pode ser agregada a essa matéria prima e em seu processamento
industrial. A finalidade é sempre melhorar o desempenho do produto final e ampliar
sua vida útil depois de aplicado.
Apesar de o Brasil deter grandes reservas de floresta tropical, sua exploração
necessita estar fundamentada em conceitos silviculturais adequados, de modo a se
impedir os lamentáveis procedimentos seletivos e predatórios, tão em evidência nas
últimas décadas. De acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais - INPE (1998), da área original de dois milhões e oitocentos mil
quilômetros quadrados da Floresta Amazônica, perto de quinze por cento já haviam
sido devastados de modo irreversível até 1997.

É evidente que a possibilidade de aproveitamento comercial não é alcançada


pelas mais de quatro mil espécies arbóreas existentes na Amazônia. Entretanto é
viável ampliar o leque restrito a pouco mais de vinte espécies que integram a lista das
preferidas pelo mercado consumidor nacional e internacional, segundo informações
do mAMA. Para isto, deve-se aplicar os procedimentos de exploração
ecologicamente orientados, na busca da valorização econômica das espécies, com
suficiente potencial de disponibilidade, e com algumas informações tecnológicas já
geradas pelos centros de pesquisa que se dedicam ao assunto, melhorando os
conhecimentos que possam levar à uma utilização mais racional, proporcionando
condições para a necessária regeneração em ciclos de tempo compatíveis com a
capacidade vital da floresta.
4

Estudos voltados à indicação das aplicações mais convenientes para as

espécies ainda não consagradas aos usuários, como o aqui apresentado, se constituem
em importantes referências para assegurar melhor aproveitamento da produção das

florestas nativas, com muitas outras conseqüências positivas, como a conservação

ambiental e a adoção de conceitos de planejamento silvicultural, a longo prazo.

À vista do exposto, entende-se como plenamente justificada a realização deste

trabalho, direcionado aos engenheiros, arquitetos e outros profissionais ligados ao

emprego da madeira, em particular na solução dos mais variados problemas ligados à


construção civil.
5

2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - GENERALIDADES

Produto de um sistema biológico, a madeira possui características específicas


que a diferenciam diante de outros materiais de construção, privilegiando-a em
muitos aspectos.
Proveniente das árvores, que são seres vivos, a madeira tem estrutura
anatõmica com elevado grau de complexidade, heterogeneidade que conduz à
anisotropia, fatores que provocam significativa variabilidade dos valores
representativos de suas propriedades fisicas, de resistência e de elasticidade.
As árvores que produzem madeira de interesse comercial são provenientes
das coníferas ou das dicotiledõneas. As coníferas apresentam estrutura constituída de
um menor número de elementos anatõmicos, enquanto as dicotiledõneas,
consideradas os vegetais mais desenvolvidos do planeta, têm ampla diferenciação
entre seus constituintes.
Neste trabalho, a revisão bibliográfica abrangerá os tópicos necessários ao
adequado embasamento para alcançar os objetivos mencionados no item 1. Registra-
se que aspectos relacionados à configuração anatõmica da madeira e a outros
pormenores de sua estrutura interna não serão abordados neste trabalho, podendo ser
encontrados com detalhes nas publicações de Mainieri (1956), Harlow e Harrar
(1958), Rawitscher (1964), Foeckel (1977), Morey (1980), Gemmel (1980),
Hel1meister(1983), Rocco Lahr (1990), entre outros.
6

2.2 - ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTUDO DA MADEIRA

A madeira sempre esteve presente no centro dos interesses de muitos

pesquisadores. Na seqüência deste item estão registradas algumas das contribuições


bibliográficas referentes ao objetivo específico do presente trabalho. Observa-se
também que as obras apresentadas na tabela 2.1 não se restringem apenas à
caracterização fisico-mecânica da madeira.

Tabela 2.1 - Alguns aspectos da evolução das pesquisas a respeito da madeira

Pesquisador(es) / Ano I Observações sobre os trabalhos realizados


(1564-1642) I Referência aos primeiros estudos publicados, de autoria
de Gali1eu Galilei, iniciando o desenvolvimento da
ciência dos materiais .. Foram experimentadas vigas de
madeira e de outros materiais, e os resultados são hoje
reconhecidos como fundamentais para a compreensão do
comportamento dos materiais de aplicação estrutural.
(1635-1703) Robert Hooke apresenta os resultados dos estudos
realizados na tentativa de estabelecer uma relação entre a
\,
força aplicada e deformação decorrente em amostras de
materiais estruturais.

(1905) Publicação da obra "Manual de Resistência dos


Materiaes", pela "Escola Polytécnica de São Paulo".
Neste trabalho estão apresentados os primeiros
resultados a respeito das propriedades fisicas e
mecânicas de espécies de madeiras brasileiras.
SALLENAVE Proposição de critérios estabelecendo que a classificação
das madeiras pode ser feita através da análise das suas
(1955)
propriedades fisicas e mecânicas, cujos valores tenham
sido obtidos a partir de ensaios padronizados de
laboratório. Neste caso, o autor partiu dos .métodos de
ensaio propostos pela Associação Francesa de Normas -
AFNOR, e considera importantes os fatores relativos ao
teor de umidade, à anisotropia, aos defeitos da madeira
decorrentes do processo de secagem, entre outros. A
classificação ou ordenação das madeiras segundo seu
comportamento mecânico deve ainda considerar a sua
natureza particular e outras caracteristicas devidas à sua
constituição orgânica.
7

Tabela 2.1 - (continuação) - Alguns aspectos da evolução das pesquisas a


respeito da madeira

Pesquisador( es) / Ano Observações sobre os trabalhos realizados


IPT Publicação do Boletim 31, do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Trata-se de
(1956)
uma obra histórica, que apresenta as propriedades fisicas
e mecânicas de mais de duzentas espécies brasileiras,
além dos métodos para a respectiva determinação.
KOLLMANN, CÔTÉ Estes autores publicaram a obra PrincipIes of Wood
(1968) Science and Technology, resultado de um vasto trabalho
voltado à explicação do comportamento da madeira e
derivados, apresentam a madeira desde sua constituição
molecular, anatômica, propriedades e aspectos gerais da
tecnologia de sua utilização para diferentes finalidades.
Trata-se de um dos mais significativos trabalhos sobre o
assunto publicado no mundo ocidental.
HELLMEISTER Pesquisador brasileiro, foi um dos pioneiros na pesquisa
(1973)
sistemática da madeira voltada para aplicação na
construção civil, em especial em estruturas, neste
trabalho o autor apresenta ampla abordagem histórica,
buscando registrar a cronologia da evolução da pesquisa
sobre as propriedades fisicas e mecânicas da madeira.
NAHUZ A partir de estudos efetuados em madeiras tropicais,
provenientes da Floresta Amazônica, propôs critérios
(1974)
para a classificação de espécies, com base em
parâmetros de resistência, potencial de durabilidade
natural e também de trabalhabilidade contra a demanda
biológica.
FINDLAY Como resultado de suas pesquisas, o autor fornece
(1975)
informações interessantes a respeito da variação das
propriedades de resistência e rigidez, para madeira em
diversos níveis de umidade.
FREITAS Foi o primeiro a dedicar-se aos procedimentos para
(1978)
agrupar espécies tropicais de madeira provenientes da
Floresta Amazônica, a partir de valores numéricos de
suas propriedades de resistência e de rigidez,
considerando sua variabilidade já visando o projeto
estrutural.
8

Tabela 2.1 - (continuação) - Alguns aspectos da evolução das pesquisas a


respeito da madeira

elasticidade
influência
estruturais da umidade
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amadeira, ecom
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densidade
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(1986)
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FURIATI (1981)
SIQUEIRA
9

Tabela 2.1 - (continuação) - Alguns aspectos da evolução das pesquisas a


respeito da madeira

Pesquisador(es) / Ano Observações sobre os trabalhos realizados


SOUZA Apresentou interessante trabalho, fornecendo subsídios
(1989) técnicos para qualificar diversas espécies alternativas
que possam substituir, em suas múltiplas aplicações, a
madeira da Castanheira (Bertholletia excelsa Humb&
----------------
Bonpl).
ROCCOLAHR Apresentou estudos para quantificar a variabilidade das
(1990) propriedades de resistência e de elasticidade da madeira,
bem como para a definição de função densidade de
probabilidade mais conveniente para representar os
resultados obtidos. Trabalhou com espécies tropicais
nativas e espécies de reflorestamento.
MASCIA Definiu, com base experimental de laboratório, as
(1991) constantes elásticas da madeira, considerada como
material anisotrópico com comportamento elástico que
evidencia sua ortotropia. Mascia foi o primeiro
pesquisador a estabelecer tais parâmetros para espécies
tropicais brasileiras.
NOGUEIRA A partir dos resultados de ensaios para determinação de
(1991) propriedades fisicas, de resistência e de elasticidade, esta
autora classificou e indicou as aplicações mais
convenientes na construção civil, para a madeira de
dezesseis espécies de eucalipto, utilizando os critérios de
Sallenave e Nahuz.
TANAAMI Apresenta os primeiros estudos sistematizados
(1993) objetivando estabelecer parâmetros sobre o
comportamento da madeira quando submetida à tração
normal às fibras. Trabalhou com espécies tropicais
brasileiras.
BORTOLETTO Jr. Apresentou resultados das propriedades fisicas, de
(1993) resistência e de rigidez de seis espécies-de Pinus, tendo
como objetivo a recomendação dos usos mais adequados
da madeira destas espécies na construção civil,
utilizando os critérios de Sallenave, Nahuz e Nogueira.
DIAS Apresentou um estudo teórico experimental a respeito da
(1994) solicitação .da compressão normal às fibras, propondo
uma metodologia original de ensaio a ser empregada
para a caracterização da madeira quando solicitada à
compressão normal às fibras.
10

Tabela 2.1 - (continuação) - Alguns aspectos da evolução das pesquisas a


respeito da madeira

Pesquisador(es) / Ano Observações sobre os trabalhos realizados


ROCHA Apresentou estudo sobre as propriedades fisicas, de
resistência e de rigidez, de 150 espécies arbóreas de
(1994)
várias regiões da Floresta Amazônica. Trabalho este, de
expressivo significado para potencializar o emprego
racional de espécies nativas menos conhecidas.
NBR Ano de entrada em vigor do texto revisado da NBR
(1997) 7190/1997 - Projeto de Estruturas de Madeira.
Fundamentado no Método dos Estados Limites, tal
documento normativo constitui num grande avanço na
área de madeiras, no Brasil. Além das recomendações
para a verificação do desempenho estrutural, a NBR
7190/1997 contém a nova proposta de metodologia para
a determinação de propriedades fisicas, de resistência e
de rigidez da madeira, em substituição à NBR 6230,
originalmente adotada em 1940. Os resultados
considerados na presente dissertação foram obtidos
adotando-se as recomendações da NBR 7190/1997.
LOGSDON Trabalho pioneiro no emprego da conceituação
(1998) introduzida pela NBR 7190 para quantificar a influência
da umidade em propriedades de resistência e de
elasticidade da madeira. Utilizou espécies tropicais
nativas e de reflorestamento.

As informações contidas na Tabela 2.1 são referências da trajetória dos


trabalhos de pesquisa desenvolvidos no sentido de se melhorar o conhecimento da
madeira, à vista de suas variadas formas de aproveitamento. Indicam também as
iniciativas, embora pouco numerosas, já efetuadas para se ampliar o leque de
espécies, em particular das tropicais brasileiras, que podem ser utilizadas
alternativamente àquelas de uso consagrado e que vem alcançando níveis próximos
ao esgotamento.
Com isto, espera-se deixar evidenciado que o trabalho aqui apresentado
contribui para preencher uma lacuna muito ampla no que se refere à adequada
aplicação de espécies tropicais de madeira.
11

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2.3 - COMENTARIOS SOBRE A REVISAO BIBLIOGRAFICA

Neste item é feita uma síntese a respeito da importância do conhecimento das


especificidades da madeira, a partir do embasamento teórico adquirido em pesquisa
bibliográfica, citada na tabela 2.1, do item 2.2 - ASPECTOS lllSTÓRICOS 00 ESTUDO
DA MADEIRA, tendo em vista as diversas finalidades que se pode propor para essa
matéria prima, partindo-se dos resultados experimentais de suas propriedades
fisicas, de resistência e de rigidez.

2.3.1- Algumas considerações sobre propriedades da madeira

o conhecimento das propriedades fisicas, de resistência e de elasticidade da


madeira define substancialmente sua aplicação nas diferentes áreas da construção
civil.

A umidade traz grande influência no comportamento de elementos da


madeira. Sua redução para níveis inferiores ao ponto de saturação faz com que a sua
resistência e sua rigidez adquiram valores mais elevados. Entretanto, cuidados
especiais devem ser tomados para que a secagem seja bem conduzida, minorando os
problemas e os defeitos decorrentes de processos não controlados.
A umidade não apenas provoca variações nas propriedades mecânicas, como
também é parâmetro fundamental para outras quantificações. Diversos autores se
ocuparam em quantificar a influência da umidade na densidade da madeira. Um dos
diagramas mais utilizados para a estimativa da densidade, nos diversos níveis de
umidade, é o construído por Kollmann, a partir do estudo de espécies de clima
temperado. Tal diagrama está apresentado, a título de ilustração, na Figura 2.1.
12

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Teor de umidade U (%)

Figura 2.1 - Diagrama de KoUmann (variação da densidade aparente x teor de


umidade). Fonte: KOLLMANN & cOTÉ (1968).

Além da umidade, as propriedades fisicas e mecânicas da madeira são


influenciadas pelos mais variados fatores, entre eles a sua estrutura anatômica, a
quantidade de extrativos, e a densidade, além das condições de clima e solo nas quais
as árvores se desenvolveram. Outro parâmetro que influi nas propriedades mecânicas
diz respeito à direção da solicitação, relativamente à posição das fibras.
13

A relação entre resistência e umidade pode ser expressa por diferentes


modelos matemáticos, dependendo da solicitação considerada. Algumas
propriedades são muito sensíveis à variação da umidade, por exemplo, a resistência à
compressão paralela às fibras. No caso da tenacidade, cujo valor é determinado a
partir do ensaio de flexão dinâmica, a influência da umidade é muito pequena e não
existe um padrão único, para a respectiva representação gráfica ou numérica.
Muitas das propriedades de resistência se correlacionam diretamente com a
densidade. São bem conhecidos os modelos matemáticos que descrevem os
respectivos fenômenos, permitindo a estimativa dos valores da resistência para,
praticamente, todos os níveis de umidade. Ganham maior importância os níveis de
umidade entre 12% e o ponto de saturação, uma vez que a quase totalidade das
aplicações da madeira, na construção civil, é feita nas condições mencionadas.
A questão da ortotropia da madeira fica mais evidente quando são avaliadas
as propriedades de resistência e de rigidez. Em diversas situações, é importante
conhecer as proporções da mencionada diferença para melhor aplicação da matéria
pnma.
Existem também correlações bem claras entre propriedades de resistência e
de rigidez da madeira. A NBR 7190/1997, que considera a resistência à compressão
paralela às fibras como referência, preconiza uma série de expressões que permitem
estimar a resistência à tração paralela às fibras e a resistência ao cisalhamento, por
exemplo, a partir da propriedade de referência. Desta forma, a NBR 7190/1997 acaba
sugerindo algumas classes de resistência da madeira para estruturas, o que viabiliza o
emprego até de lotes de espécies pouco conhecidas.
Os valores da resistência da madeira na direção perpendicular às fibras são
significativamente inferiores se comparados aos da direção paralela às fibras. Neste
sentido, a NBR 7190/97 registra que deve ser desprezada, para efeito de projeto, a
resistência da madeira à tração normal às fibras.
Outras fontes de variabilidade das propriedades fisicas e mecânicas da
madeira são inerentes às características de crescimento das árvores, da existência e
da freqüência de nós e de fibras retorcidas. Estes aspectos, em geral, provocam
redução sensível nos valores que representam as citadas propriedades.
14

2.3.2 - Secagem da madeira

A madeira das árvores vivas ou recentemente derrubadas apresenta alto teor

de umidade. Nestas condições, diz-se que a madeira está saturada ou ''verde''. A

umidade, logo após o abate, tende a diminuir com a evaporação das moléculas de
água para o ambiente, enquanto as toras aguardam o desdobro.
A redução da umidade prossegue após o desdobro, a taxas dependem da
espécie vegetal considerada, do ambiente a que a peças estejam expostas, das
respectivas dimensões, do tipo de empilhamento efetuado. O processo de secagem se
verifica, inicialmente, com a evaporação das moléculas de água livre, que se
encontram nos lúmens dos elementos anatômicos. Depois de algum tempo, atinge-se
o chamado ponto de saturação, quando tem início a saída das moléculas de água que
impregnam as paredes celulares. Abaixo do ponto de saturação, a saída das
moléculas de água é acompanhada da retração da madeira, ao mesmo tempo em que
as propriedades de resistência e de rigidez atingem valores superiores aos da madeira
saturada. A saída das moléculas de água de impregnação se dá mais lentamente, até
ser atingido a chamada umidade de equilíbrio (DE). Esta umidade eqüivale a 12%, à
temperatura de 20° C e umidade relativa do ar 65%. Abaixo da DE, a saída das
moléculas de água somente ocorrerá com o fornecimento artificial de energia (estufas
ou climatizadoras). Entre os fatores que influem no movimento da água no interior
da madeira podem ser citados: a permeabilidade, a densidade, o volume e a
localização dos extrativos.
As dimensões das peças de madeira, em decorrência dos fenômenos de
retração e inchamento, se alteram significativamente. O gráfico apresentado na
Figura 2.2 ilustra o fenômeno do inchamento. A função linear é satisfatória para
representá-Io, de umidade 0% até o ponto de saturação. Acima disto, uma reta
paralela à abscissa mostra a não dependência entre as variáveis umidade e
inchamento. Em razão da anisotropia da madeira, a retração se manifesta em taxas
diferentes, se consideradas as três direções principais: axial, radial e tangencial. A
retração volumétrica é conseqüência das retrações lineares consideradas.
15

18

16

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- 12 • Inchamento volumétrico
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Teor de umidade U (%)

Figura 2.2 - Diagramas de inchamentos para a Itaúba (Mezilaurus itauba). Fonte:


LOGSDON (1998).

A transformação racional da madeira bruta em produtos serrados requer,


obrigatoriamente, a adoção de processos controlados de secagem. Desta forma, além
do ganho em resistência e rigidez, garante-se que será proporcionada a melhor
condição para a aplicação de acabamentos ou da impregnação com substâncias
preservativas contra a demanda biológica
A resistência à flexão de madeiras cuja secagem foi acelerada, normalmente,
é muito mais alto que o obtido com uma secagem que garanta distribuição uniforme
do teor de umidade (Figura 2.3). A razão é evidente: devido ao elevado gradiente de
umidade, do interior para o exterior, as camadas mais externas da madeira estão mais
secas e assim mais resistentes, afetando sensivelmente a resistência à flexão.
16

1000

900

400 I Pontõüe satura-


..•..•.
- _i
agem uniforme
ção das fibras
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O 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Teor de umidade U (%)

Figura 2.3 - Efeito da severidade do processo de secagem sobre a resistência à


flexão da espécie Castanea dentata (1 kgf/cm2 == 0,10 MPa). Fonte:
KOLLMANN & cOTÉ (1968).

o uso de programas de secagem controlada, efetuada através de secadores ou


estufas com o equipamento adequado, permitem ajustar o teor de umidade da
madeira de acordo com as condições climáticas do local de uso do produto final, em
qualquer época do ano. Além disto, reduz a incidência de defeitos como rachaduras,
empenamentos, encanoamentos, bem como elimina os fungos eventualmente
presentes nas peças. Em linhas gerais, os programas de secagem consistem numa
seqüência pré-determinada de temperaturas e umidade relativa do ar no interior dos
secadores, estabelecida para cada espécie, visando proporcionar a redução da
umidade de acordo com o comportamento da espécie considerada. Na etapa final do
processo, uma vez atingida a umidade média do lote, é previsto um período de
climatização propriamente dita da madeira, no qual se permite que o gradiente de
umidade das peças seja minimizado, garantindo que o desempenho final será de
acordo com o esperado.
Na Figura 2.4, a seguir, estão apresentados os valores médios da umidade de
equilíbrio da madeira em diversos ambientes de utilização. Esta figura é interessante
para se ilustrar a conveniência de se estabelecer, nos processos de secagem, as
umidades finais de acordo com o tipo e local da aplicação do produto de madeira
considerado.
17

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- RetraçOes apreciáwis
iniciam-se neste ponto.

Teor de umidade satisfatório


para: impregnação por pres-
são; creosotamento e im-
pregnação can retardantes
de incêndio.

TEOR DE UMIDADE ALCANÇADO


MADEIRA ESTABILIZADA AO AR Linha de segurança do apodrecimento
(secar e molhar apodrece).
-- Carpintaria exterior.

__ Mobilia para jardins.


__ Aeronaves. velculos a motor. tombadilhos de
navios, tear têxtil, e etc.
-- Madeiramento para uso em situações onde a
madeira é aquecida ocasionalmente.

L
___ Madeiramento em 'llizinhanças onde, regularmente.
ocorrem aquecimentos intermitentes. Soalhos com mo-
bOia.Também para: pincéis, instrumentos musicais,

cachimbos, brinquedos. e elc.


equipamentos esportivos, ferramentas manuais,
Madeiramento em 'llizinhanças com alto grau de calor. Lojas
de departamentos, hospitais, escritórios, e ate.
11 M•••• ~ento
Madeiramento ~ ou
próximo, ~--nas 'llizinhanças,
_~~ de ••fontes
te aqueci •••.
de calor.
Cobertura, ou peças da cobertura, de radiadores e aquecedores.
Soalhos sob elementos aquecidos.

Figura 2.4 - Teor de umidade de equilíbrio da madeira em diversos ambientes


de utilização. Fonte: LOGSDON (1998).

Destaca-se que o texto da NBR 7190/1997, no anexo B: Determinação de


propriedades da madeira, recomenda expressamente a realização dos ensaios tendo
como umidade de referência o valor de 12%. Neste sentido, observa-se a grande
importância na adoção de adequados procedimentos para a secagem da madeira,
objetivando a obtenção dos corpos-de-prova a empregar na caracterização das
espécies.
Registra-se que, no trabalho aqui apresentado, todos os valores das
propriedades consideradas estão referidos à umidade de 12%.
18

2.3.3 - Considerações finais

A síntese bibliográfica apresentada serve não somente para deixar registrados


aspectos relevantes do comportamento da madeira, mas também para evidenciar a
importância de serem adotados procedimentos adequados para a preparação do
material a ser empregado nos ensaios, visando a determinação de propriedades
fisicas, de resistência e de rigidez das espécies a estudar.
As recomendações contidas no texto do item 2.3.2 se constituíram nos pontos
básicos a partir dos quais se processou todo o estudo das espécies tropicais
alternativas, com o intuito de serem propostas suas aplicações mais convenientes nos
diversos segmentos da construção civil.
Desta forma é possível assegurar a validade dos resultados diante da
documentação normativa vigente, permitindo que as sugestões de emprego,
apresentadas ao final da dissertação, sejam respaldadas por experimentação
adequadamente conduzida.
19

3 - MATERIAL E MÉTODOS

3.1 - CONSIDERAÇÕES INICWS

Neste capítulo são apresentados os seguintes itens:


Informações gerais a respeito da madeira das espécies consideradas;
Generalidades a respeito dos métodos de ensaio utilizados para a
determinação das propriedades fisicas, de resistência e de rigidez da
madeira das espécies consideradas;
Dados básicos sobre os equipamentos utilizados na parte experimental do
trabalho;
Informações sobre os critérios utilizados para a indicação dos usos mais
adequados das espécies consideradas.

.,
3.2 - ESPÉCIES ESTUDADAS

Toda madeira apresenta-se constituída de tecidos lenhosos com características


próprias e que, permanecendo constantes em seus arranjos, definem uma espécie.
Assim, através de amostras autênticas de lenho provenientes de árvores classificadas
botanicamente, pelos caracteres de observação macroscópica, é possível fazer-se a
diferenciação entre espécies.
A Tabela 3.1 mostra a nomenclatura das espécies de madeira em estudo.
As características gerais foram descritas a partir de pesquisa bibliográfica,
através de literatura especializada, dentro deste contexto, a Tabela 3.2 ilustra um
modelo de como as demais Tabelas foram elaboradas, para uma melhor visualização
das espécies em estudo e a Tabela 3.3 apresenta as condições de tratamento químico
da madeira.
As Tabelas apresentadas na seqüência (3.4 a 3.38) mostram as descrições dos
aspectos peculiares de cada espécie em estudo.
20

Tabela 3.1 - Nomenclatura das espécies


**
** NOME
Dinizia
Combraceae
Anacardiaceae
Erisma
Parinari
Clarísia
Meliaceae
Lauraceae
Mezilaurus
Cedrela
Flacourtiaceae
Mimosaceae
Mimosaceae
Moraceae
Lauraceae
Clusiaceae
Fabaceae
FAMÍLIA
Cedrelinga
Caesalpiniaceae
Terminalia
ESPÉCIES
Sapotaceae
Pradoziasp
Crysobalanaceae
Leguminosae
Leg. Qualea
Ocoteasp
Vochysiaceae
Bagassa CIENTÍFICO
excelsa
uncinatum
racemosa
Calophyllum
Leguminoseae
Andirasp
Sclerolobium
Tapirira
Vochysiasp
Vochysiaceae
Goupiaceae
Leg. Apuleia excelsa
odorata
retusaitauba
paraensis
Papilionoideae
Peltophorum
Dipteryx
Goupia guianensis
sp
Papilionoideae
glabra
leiocarpa
Gossypiospermun
Cássia ferruginea
Piptadenia
Vatairea
Vataireasp fusca sp spsabine
catenaeformis
sp
macrocarpa
albiflora
Planchonella
Luetzelburgia
Hymenolobium
Vataireopsis sp
vogelianum
praecox
sppetraeum
pachycarpa
araroba
PULAR

•• Dado não conclusivo dos caracteres anatõmicos da espécie estudada.


21

Tabela 3.2 - Características gerais

Zona de coleta: Estado procedente do materiallenhoso.


Outros nomes comuns: A sinonímia ou o nome comum utilizado neste trabalho é
advindo da zona de coleta do material lenhoso para os estudos tecnológicos. Os
outros nomes apresentados foram obtidos em pesquisa bibliográfica. Devido à
grande variabilidade e inexistência da padronização destes nomes, recomenda-se
não dissocia-Ios dos seus respectivos nomes botânicos ou científicos.
Zonas de maior ocorrência: Regiões ou Estados de provável ocorrência da
espécie.
Caracteres gerais:
Cernelalburno: Foram verificados pela presença de cores em distintos,
indistintos ou pouco distintos.
Anéis de crescimento: Destacados pela observação a olho nu.
Grã: Pode ocorrer mais de um tipo de grã em árvores de uma mesma espécie,
em diferentes amostras de uma mesma árvore, ou ainda numa mesma amostra. Foi
empregada como referência, a direção dos elementos celulares constituintes da
madeira em relação ao eixo longitudinal do tronco. A grã foi classificada em:
direita, revessa.
Textura: As diferenças no aparecimento dos anéis de crescimento, que
resultam das variações em tamanho e uniformidade das dimensões das células,
constituem a textura da madeira. A classificação da textura usada baseia-se no
tamanho dos poros e na visibilidade do parênquima e foi considerada: grossa - com
poros de diâmetros acima de 300 micra e parênquima abundante visível a olho nu;
média - com poros de diâmetro entre 100 a 300 micra e parênquima visível sem
auxílio de lentes; e fina - com poros de diâmetro menor do que 100 micra e
parênquima visível apenas com o auxílio de lentes.
Brilho: Ausente, brilho moderado ou brilho acentuado.
Cheiro: Imperceptível, perceptível ou característico, agradável, desagradável.
Gosto: Perceptível ou imperceptível.
Durabilidade natural: Os dados foram retirados de diversas referências
bibliográficas e, portanto, não seguem uma padronização de nomenclatura.
Entretanto, os conceitos utilizados como durável, moderadamente durável,
resistente, suscetível, wlnerável, etc, dão uma idéia da durabilidade natural da
madeira.
Tratamento preservante: Segundo a bibliografia consultada, os dados de
preservação de madeira foram obtidos por meio do tratamento, em separado, de
peças medindo 5 cm x 5 cm de seção transversal e 60 cm de comprimento, com
creosoto (oleossolúvel) e com solução de cobre, cromo e arsênico - CCA-A
(hidrossolúvel), em base óxida a 3% (volume/volume), pelo processo de célula
cheia, de acordo com as condições de tratamento apresentadas na Tabela 3.3.
Dados segundo autor: Citação autoral, segundo pesquisa bibliográfica.
Textura da espécie: Corte longitudinal proveniente do lenho da espécie ensaiada,
disponível em amostras no LaMEM/SET.

<:
22

Tabela 3.3 - Condições de tratamento químico da madeira


'"
CONDICOES DE TRATAMENTO
Vácuo inicial Pressão de Vácuo final
Preservativos durante 45 mino trabalho durante 30 Temperatura
durante 4 h
Solução k!!!cm
CREOSOTO 12
CCA-A 12
(Tambiente)
Fonte: CAMARGOS et aI (1997).

Tabela 3.4 - Descrição da espécie Angelim Amargoso

ANGELIM AMARGOSO
Nome comum

Vataireafusca Leguminosae Papilionoideae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUfROS NOMES COMUNS IAmargoso, angelim-amargoso, faveira (PA);


faveira-amargosa, faveira-bolacha (AM).
ZONAS DE MAiOR OCORRÊNCIA I Estados do AM, PA, AC, RO.
CARACTERES GERAIS A madeira apresenta ceme marrom-oliva, quando
recém-cortada, tomando-se marrom-avermelhado
com listas amarelo-amarronzadas, distinto do
albumo marrom muito pálido ou cinza rosado;
anéis de crescimento indistintos; grã revessa;
textura grossa; cheiro imperceptível.
DURABILIDADE NATURAL O ceme é moderadamente durável a durável,
baseado em teste de campo.
1RAT AMENTO PRESERV ANTE Ceme não é tratável com CCA-A, mesmo em
tratamento sob pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR CAMARGOS et al (1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal.
23

Tabela 3.5 - Descrição da espécie Angelim Araroba

ANGELIM ARAROBA
Nome comum

Vataireopsis araroba Fabaceae Sul de Roraíma


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IAngelim-pedra (MG), angelim-amarelo, moina,


araroba, angelim-amargoso.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Estado de RR, sul do Estado da BA, norte do
Estado do ES, vale do Rio Doce, Estado de MG,
norte do Estado do RJ.
CARACTERES GERAIS IAs árvores atingem 30m x 120cm, comumente
com fustes de 12-20 rn x 40-70crn. Cerne
apresenta cor uniforme, amarelo a amarelo-
queimado, quando recém-cortado, passando para
castanho-amarelado após exposição ao ar;
camadas de crescimento pouco distintas; raios
notados a olho nu no topo e na face tangencial só
sob lente; grã direita; textura grossa; superficie de
pouco brilho, áspera ao tato, de aspecto fibroso
destacado; cheiro acentuadamente amargo.
DURABILIDADE NATURAL IAlta resistência ao apodrecimento e à ação de
cupins devido ao seu abundante conteúdo

TRATAMENTO PRESERV ANTE


.
amarelado, de ''Pó-de-Araroba'' .

DAOOS SEGUNDO AUTOR CHIMELO & MAINIERI (1989); RIZZINI (1971)


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal.

• Dado desconhecido.
24

Tabela 3.6 - Descrição da espécie Angelim Ferro

ANGELIM FERRO
Nome comum

Hymenolobium Sp Leg. Papilionoideae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IAngelim, angelim-amarelo, angelim-amargoso,


angelim-comum, angelim-do-pará, angelim-doce,
angelim-fava, angelim-pedra, angelim-da-mata,
angelim-rosa, mirarema.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Estados do AM, PA, RR.
CARACTERES GERAIS A altura comercial da árvore é de 13,SOm;tronco
retilineo. A madeira apresenta ceme e albumo
distintos, ceme de cor castanho a castanho rosado
a marrom-avermelhado-claro, albumo de cor
marrom-muito-pálido e espessura de 2,Scm a
4,Scm; camadas de crescimento distintas; grã
revessa; textura grossa; brilho ausente; cheiro
imperceptível.
DURABILIDADE NATURAL IAlta durabilidade, quando exposto a fungos da
podridão-branca e parda, resistente a cupins de
madeira seca e moderadamente resistente a brocas
marinhas.
TRATAMENTOPRESERVANTE IA preservação do albumo mostra-se muito fácil e
o ceme é de baixa permeabilidade a soluções
preservantes, creosoto e CCA-A.
DADOS SEGUNDO AUTOR I CAMARGOS et aI (1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
25

Tabela 3.7 - Descrição da espécie Angelim Pedra

ANGELIMPEDRA
Nome comum

Hymenolobium petraeum Leg. Papilionoideae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IAngelim, angelim-amarelo, angelim-aroeira,


angelim-comum, angelim-da-mata, angelim-do-
pará, angelim-macho, angelim-branco-pedra,
angelim-rosa, angelim-grande, mirarema,
murarema, sucupira-amarela.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Presentedesde o Atlântico até a parte oriental do
estado do AM (parintins), PA, AM, RR.
CARACTERES GERAIS IAs árvores, na mata são de 50 m e tronco retilíneo,
sendo uma das mais altas da floresta Amazônica,
nas matas secas e campos mostram-se bem
menores. As proporções comerciais são de 9,70 m
x 65,3 cm. A madeira apresenta-se distinta por
veios finos e pela presença de manchas irregulares
da mesma cor que os veios, devido a exudação de
óleo-resina. Ceme marrom-amarelado-claro,
distinto do albumo marrom-pálido; camadas de
crescimento distintas; grã revessa; textura grossa;
brilho ausente e cheiro imperceptível.
DURABILIDADE NATURAL ICeme muito durável, quando exposto a fungos da
podridão parda e branca; moderada resistência a
brocas marinhas; resistente a cupins de madeira
seca.
TRAT AMENTO PRESERV ANTE I Albumo apresenta alta permeabilidade de creosoto
(oleossolúvel) e CCA-A (hidrossolúvel), o ceme é
de baixa permeabilidade, mesmo em tratamento
sob pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR I RIZZINI (1971); IBAMA (1997); CAMARGOS et aI
(1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
26

Tabela 3.8 - Descrição da espécie Angelim Pedra Verdadeiro

ANGELIM PEDRA VERDADEIRO


Nome comum

Dinizia excelsa Mimosaceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS INo Brasil, angelim-vermelho, angelim-falso,


faveira-grande, faveira-dura, faveira-ferro. Na
Guiana Francesa, faveira-preta, kuram, parakwa.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I RegiãoAmazônica, principalmente nos Estados
de AC, RO, AM, PA e RR; Guiana Francesa.
CARACTERES GERAIS IAs árvores desta espécie são de porte gigante, 55-
60m x 2m, ocorre em terrenos sílico-argilosos ou
argilosos. O cerne e alburno são pouco
diferenciados, cerne de cor castanho rosado,
adquire coloração avermelhada quando em
contato com a luz solar; grã direita a irregular;
textura média a grossa; superficie lisa ao tato e
sem brilho; cheiro característico de madeira verde
e gosto quase imperceptível.
DURABILIDADE NATIJRAL Apresenta alta resistência a organismos xilófagos.
TRATAMENTO PRESERV ANTE Baixa permeabilidade às soluções preservantes,
creosoto e CCA-A, mesmo em tratamento sob
pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR I LOUREIRO & SILVA (1968); CIllMELO &
MAINIERI (1989).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
27

Tabela 3.9 - Descrição da espécie Angelim Saia

ANGELIM SAIA
Nome comum

Vatairea guianensis Leguminosae Nordeste do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IFava, fava-bolacha, faveira, faveira-de-


impingem, faveira-grande-do-igapó.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Estadosdo AM e PA, indo até a fronteira da
Guiana Francesa e Venezue1a, parte Amazônica,
podendo também ocorrer em outras regiões.
CARACTERES GERAIS IÉ árvore de grande porte, sendo freqüente nos
igapós e nas margens dos rios. A madeira
apresenta ceme amarelo-vivo quando recém-
cortado, escurecendo para castanho-amarelado ou
castanho-claro rosado; albumo esbranquiçado ou
cinza; raios no topo finos e numerosos, visíveis a
olho nu; na face tangencial são baixos e
irregularmente dispostos; grã um tanto regular;
superficie lustrosa quando polida; gosto amargo.
DURABILIDADE NATURAL IO ceme é considerado como durável a
moderadamente durável.
TRATAMENTO PRESER VANTE IApresenta boa permeabilidade em tratamento de
CAA-A, sob pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR I LOUREIRO (1968); CAMARGOS et aI (1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
28

Tabela 3.10 - Descrição da espécie Angico-Preto

ANGICO PRETO
Nome comum

Piptadenia Macrocarpa Mimosaceae Mato Grosso e Rondônia


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IAngico, angico-bravo, angico-vermelho, cambuí-


ferro, angico-preto-rajado, angico-rajado,
guarapiraca; na região oeste do Paraguai é
conhecida por cebil-colorado, curupay.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I De ampla distribuição geográfica, desde o Estado
do MA até SP, incluindo o nordeste (caatinga) e
Brasil central, Estado de MG, oeste de SP, sul do
Estado do MS, MT e RO. Também é de ocorrência
no Peru, Bolívia, na região norte da Argentina e
oeste do Paraguai.
CARACTERES GERAIS IAs árvores atingem na mata 30 m x 90 cm. É
pequena no cerrado e caatinga, com ca. 3-10 m,
podendo atingir 15 m x (30-50 cm), fuste retilíneo.
A madeira tem cerne castanho-amarelado quando
recém-cortado, passando pela cor castanho-
avermelhado, escurecendo para vermelho-
queimado, apresenta abundantes veios ou manchas
arroxeadas; grã irregular a revessa; textura média;
superficie pouco lustrosa e irregularmente áspera;
cheiro imperceptível; gosto ligeiramente
adstringente.
DURABILIDADE NATURAL Apresenta alta resistência ao apodrecimento.
TRATAMENTOPRESERVANTE Em tratamento sob pressão demonstrou ter baixa
permeabilidade às soluções preservantes.
DADOS SEGUNDO AUTOR I CHIMELO & MAINIERI (1989); RIZZINI (1971).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
29

Tabela 3.11 - Descrição da espécie Branquilho

BRANQUILHO
Nome comum

Terminalia Sp Com bretaceae Nordeste do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS Cuiarana, taninbuca, tanibuca, periquiteira,


mirindinga, carará.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Estados do AM, PA, MT.
CARACTERES GERAIS Ceme de coloração pardo-claro-olivácea ou
amarelo-claro-oliváceo, com veios mais escuros
presentes; camadas de crescimento demarcadas por
zonas fibrosas mais escuras; raios visíveis só sob
lente no topo e na face tangencial; grã direita ou
revessa; textura fina a média; brilho moderado;
cheiro agradável quando recém-cortado e
imperceptível após secagem.
DURABILIDADE NATURAL Alta resistência a cupins, resistência moderada ao
ataque de fungos apodrecedores e a brocas
marinhas.
TRATAMENTO PRESERV ANTE Albumo de moderada permeabilidade ao creosoto,
ceme apresenta impermeabilidade ao CCA-A,
mesmo em tratamento sob pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR MAINlERI (1983); CAMARGOS et ai (1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
30

Tabela 3.12 - Descrição da espécie Cafearana

CAFEARANA
Nome comum

Andirasp Leguminosae Nordeste do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta
*
OUTROS NOMES COMUNS

ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA *

CARACTERES GERAIS A madeira apresenta cerne bege-rosada-claro ou


escuro; camadas de crescimento demarcadas por
zonas fibrosas; raios notados a olho nu no topo e
na face tangencial.
DURABILIDADE NATURAL *
1RAT AMENTO PRESERV ANTE *
DADOS SEGUNDO AUTOR MAINIERI (1983).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
31

Tabela 3.13 - Descrição da espécie Canafistula

CANAFÍSTULA
Nome comum

Cássiaferruginea Caesalpiniaceae Oeste do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta
OU1ROS NOMES COMUNS O nome canafistula, no setor comercial é
comumente aplicado à madeira de guarucaia,
peltophorum vogelianum walp, principalmente na
região do oeste do Estado do PA, devido à
provável influência do Paraguai, onde a espécie p.
dubium (spreng.) taub é conhecida por canafistula
ou ibirapitá. Em estudos realizados demonstram
que estas duas espécies têm a estrutura anatômica
muito semelhante, o que ocorre também com os
caracteres gerais: peso, cor, aspecto, grã, etc.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Estados do CE até o PA; Estado do MT e no
interior dos Estados de MG, SP e P A.
CARA CTERES GERAIS As árvores atingem 10-20 m e fornece taras de
8-10 m x 50-70 cm. Cerne variável do bege-
rosado-claro ao escuro, e do castanho-claro ao
avermelhado; alburno diferenciado, branco,
levemente rosado; grã irregular; textura média;
superficie lustrosa medianamente lisa; cheiro e
gosto imperceptíveis.
DURABILIDADE NATURAL Moderada resistência ao ataque de organismos
xilófagos.
TRATAMENTO PRESERV ANTE Baixa permeabilidade às soluções preservantes,
mesmo sob pressão, devido à presença de poros
parcialmente obstruídos por óleo e resina.
DADOS SEGUNDO AUTOR CHIMELO & MAINIERI (1989); RIZZINI (1971).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
32

Tabela 3.14 - Descrição da espécie Casca Grossa

CASCA GROSSA
Nome comum
(*) (**) Nordeste do Mato Grosso
Nome científico Família Zona de coleta
OUTROS NOMES COMUNS

ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA *


CARACTERES GERAIS *
DURABILIDADE NATURAL *
TRATAMENTO PRESERV ANTE *
DADOS SEGUNDO AUTOR *
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

•• Dado não conclusivo dos caracteres anatômicos da espécie estudada .


• Dado desconhecido.
33

Tabela 3.15 - Descrição da espécie Castelo

CASTELO
Nome comum

Gossypiospermun praecox Flacourtiaceae Nordeste do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta
*
OUTROS NOMES COMUNS

ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Estados do MT e MS.


CARACTERES GERAIS Ceme amarelo-claro a pardo-claro levemente
amarelado; em algumas espécies podem ocorrer
manchas irregulares, de cor pardo-escura;
camadas de crescimento indistintas, demarcadas
por zonas fibrosas.
DURABILIDADE NATIJRAL *
TRATAMENTO PRESERV ANTE *
DADOS SEGUNDO AUTOR MAINIERI (1983).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
34

Tabela 3.16 - Descrição da espécie Catanudo

CATANUDO
Nome comum

Calophyllum Sp Clusiaceae Nordeste do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta
*
OUTROS NOMES COMUNS

ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA *


CARACTERES GERAIS *
DURABILIDADE NATURAL *
TRATAMENTO PRESERV ANTE *
DADOS SEGUNDO AUTOR *

TEXTURA DA ESPÉClE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
35

Tabela 3.17 - Descrição da espécie Cedro-Amargo

CEDRO-AMARGO
Nome comum

Cedrella Sp Meliaceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS I Conforme a variação do tom da cor castanha, será


especificados por cedro-branco, cedro-rosa, cedro-
vermelho. No comércio internacional, as madeiras
do Cedrela são conhecidas por Cedar, Ceder ou
Cedro.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA IO gênero Cedrela, no Brasil é representado por
variadas espécies, mas apenas três se destacam
como principais: - C. odorata 1., comum na
floresta Amazônica, estendendo até o norte do
Estado do ES; - C. angustifólia S. & Moc. na
região costeira, desde o Estado do ES até a região
sul do País; - C. fissilis VeU., em matas do interior,
desde o Estado de MG até o Estado do RS.
CARACTERES GERAIS IÉ comum em terra firme e várzeas altas, em
florestas úmidas da região costeira. A madeira
apresenta cerne variando do bege-rosado-escuro a
castanho-cIaro-rosado, indo até o castanho-
avermelhado; textura grossa; grã direita ou
ligeiramente ondulada; superficie lustrosa e com
reflexos dourados; cheiro característico, agradável,
gosto ligeiramente amargo.
DURABILIDADE NATURAL I Resistência moderada ao ataque de orgarusmos
xilófagos.
TRATAMENTO PRESERV ANTE I Em tratamento sob pressão, em ensaios de
laboratório, demonstrou ser de baixa
permeabilidade às soluções preservantes.
DADOS SEGUNOO AUTOR I CHIMELO & MAINIERI (1989).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
36

Tabela 3.18 - Descrição da espécie Cedrorana

CEDRORANA
Nome comum
Cedrelinga Catenaeformis Legumin. Mimosoideae Sul de Roraima
Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS ICedrarana, cedro-branco, cedroarana, cedromara,


taperibá-açu, tomillo.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA INo Brasil esta espécie é presente nos Estados do
AM e do P~ RO, MT, MA, AP. Também é
presente no Peru e Colômbia.
CARACTERES GERAIS IÁrvore de grande porte da Amazônia, com
diâmetro de fuste de até 2 m. A madeira apresenta
ceme vermelho róseo; albumo mais claro e
lustroso; grã direita; textura grossa; lisa ao tato;
pouco lustrosa; cheiro desagradável quando úmida;
gosto indistinto.
DURABILIDADE NATURAL IÉ moderadamente resistente a ataques de fungos e
insetos.
TRAT AMENTO PRESERV ANTE ICeme e albumo dificeis de tratar com produtos
preservativos hidrossolúveis, mesmo em
tratamento sob pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR I LOUREIRO (1968); CAMARGOS et aI (1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
37

Tabela 3.19 - Descrição da espécie Champanhe

CHAMPANHE
Nome comum

Dipteryxsp Leguminosae Pa pilionoideae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IBaru, cumbari (AM), cumaru.amarelo, champagne,


cumaru-verdadeiro, cumaru da folha grande, ipê-
cumaru, muimapagé, sarrapia (AM).
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA É presente desde os Estados do AM, AC até o MA.
CARACTERES GERAIS Árvore de 30 m de altura, na mata de várzea alta e
terra firme. Ceme diferenciado do albumo, de cor
mais clara, variando do bege-amarelado,
eventualmente rosado a castanho-claro-amarelado;
camadas de crescimento pouco distintas,
demarcadas por zonas fibrosas; grã revessa; textura
média a fina; superficie de pouco brilho e lisa ao
tato; aspecto fibroso atenuado; cheiro e gosto
imperceptíveis.
DURABILIDADE NATURAL IResistente a fungos apodrecedores, cupins, brocas
marinhas. Em solos bem drenados sua durabilidade
varia de 10 a 22 anos.
TRATAMENTOPRESERVANTE IBaixa permeabilidade ao creosoto e CCA-A,
mesmo em tratamento sob pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR I MAINIERI, C. (1983); CHIMELO & MAINlERI
(1989); CAMARGOS et aI (1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
38

Tabela 3.20 - Descrição da espécie Cupiúba

CUPIÚBA
Nome comum

Goupia g/abra Goupiaceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS ICachaceiro, copiúba, cupiúba-rosa, peniqueiro,


peroba-fedida, peroba-do-norte (MT), kopei,
cabukalli.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA É presente nos Estados do AM, PA, MT e RO.
CARACTERES GERAIS A madeira apresenta ceme e albumo pouco
distintos, marrom-avermelhado-claro a castanho-
rosado; anéis de crescimento pouco distintos; grã
revessa; textura média; brilho ausente e cheiro
desagradável, quando úmida.
DURABILIDADE NATURAL IResistente a ataque de cupins de madeira seca e
pouco resistente a brocas marinhas. Testes de
laboratório indicaram boa resistência ao
apodrecimento.
TRATAMENTOPRESERVANTE IApresenta moderada permeabilidade ao creosoto
e CCA-A, quando tratada sob pressão.

DADOS SEGUNDO AUTOR I CAMARGOS et aI (1997).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
39

Tabela 3.21 - Descrição da espécie Cutiúba

CUTIÚBA
Nome comum

Qualea paraensis Vochysiaceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta
*
OUTROS NOMES COMUNS

ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Estados do AM, PA, RO, RR É presente também


no Peru, G. Inglesa, Colômbia.
CARACTERES GERAIS As árvores são de grande porte e ocorrem em
matas de terra firme. A madeira apresenta o cerne
bege-claro-amarelado, do levemente róseo a
vinho-claro-amarelado; alburno amarelado
distinto do cerne; raios médios, pouco numerosos;
camadas de crescimento; grã irregular; textura
grossa; cheiro e gosto indistintos.
DURABILIDADE NATURAL *

TRATAMENTO PRESERV ANTE *


DADOS SEGUNDO AUTOR LOUREIRO & SILVA (1968).
TEXTIJRA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
40

Tabela 3.22 - Descrição da espécie Garapa

GARAPA
Nome comum

Apuleia leiocarpa Caesalpiniaceae Norte do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IAmarelinho, grapiapunha, gema-de-ovo, grápia,


jataí-amarelo.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I As espécies do gênero Apuleia leiocarpa são
presentes em toda mata brasileira, desde o Estado
do AM até o Estado do RS. Estados do PA, MT,
MS, RO, 00, sul do Estado da BA, norte do
Estado do PR, Estado de se. Também é presente
no Uruguai, Argentina, e Paraguai.
CARACTERES GERAiS IA madeira apresenta ceme que vai do amarelado,
bege-amarelado ou amarelo levemente rosado, até
ao róseo-acastanhado, uniforme; albumo
diferenciado, branco-amarelado; grã irregular para
revessa; superficie lustrosa e lisa ao tato; cheiro e
gosto imperceptíveis.
DURABILIDADE NATURAL IEm observações práticas, nas zonas de ocorrência,
apresenta moderada resistência ao apodrecimento e
baixa resistência ao ataque de cupins de madeira
seca.
TRATAMENTO PRESERV ANTE IEm ensaios de laboratório, demonstrou ter baixa
permeabilidade às soluções preservantes, mesmo
quando submetida à impregnação, em tratamento
sob pressão.

DADOS SEGUNDO AUTOR I CHIMELO & MAINIERI (1989).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
41

Tabela 3.23 - Descrição da espécie Goiabão

GOIABÃO
Nome comum

Planchonella pachicarpa Sapotaceae Norte do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IAbiu-casca-grossa, abiurana, abiurana-amarela,


abiurana-goiaba.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Estados do AM, PA, MA.
CARACTERES GERAIS Em geral esta espécie tem altura comercial de 9 m
e diâmetro de 51,4 cm, tronco retilíneo. A madeira
tem ceme e albumo indistintos, de cor amarelo-
pálido; camadas de crescimento distintas; grã
direita ou revessa; textura média; brilho moderado;
cheiro imperceptível; gosto indistinto.
DURABILIDADE NATURAL A madeira apresenta baixa resistência a fungos e
cupms.
TRATAMENTO PRESERV ANTE Em ensaios de laboratório, demonstrou ter alta
permeabilidade ao creosoto e CCA-A, quando
submetida à impregnação em tratamento sob
pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR LOUREIRO et aI (1997); mAMA (1997).

TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
42

Tabela 3.24 - Descrição da espécie Guaiçara

GUAIÇARA
Nome comum

Ferreirea spectabilis Leguminosae Norte do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IGuaiçara (SP), (MT), (MS), (GO); macanaíba-


amarela (ES), BA). No Paraguai, taperyva-guasu.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Estados do MT e sul do Estado do MS, sul de GO,
oeste do Estado de SP, norte e oeste do Estado do
PA atingindo até o oeste do Paraguai. Ocorre
ainda no Vale do Rio Doce, Estado de MG,
estendendo-se para o norte do Estado do ES e sul
daBA.
CARACTERES GERAIS IA madeira recém-cortada apresenta ceme amarelo-
dourado, passando a amarelo-claro e escurecendo
para o castanho com numerosas estrias mais
claras, às vezes apresentando vivos reflexos
alaranjados; grã irregular; superficie
irregularmente lustrosa, medianamente lisa ao tato,
de aspecto fibroso; cheiro imperceptível; gosto
ligeiramente amargo.
DURABll...IDADE NATURAL IBoa resistência ao apodrecimento e ao ataque de
cupins de madeira seca.
*
1RATAMENTO PRESERV ANTE

DADOS SEGUNDO AUTOR ClllMELO & MAINIERI (1989).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
43

Tabela 3.25 - Descrição da espécie Guarucaia

GUARUCAIA
Nome comum

Peltophorum vogelianum Caesalpiniaceae Norte do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS Angico, angico-vermelho, canafistula,


amendoim-bravo. Na Argentina e Paraguai,
ibirápitá, yvyra-pytá, cafíafistula, palo-colorado.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Sudoeste do Estado de SP, norte e oeste do
Estado do PA, Estado do RS. É também comum
na Argentina e oeste do Paraguai.
CARACTERES GERAIS Ceme apresentando cor com vanaçoes
irregulares do róseo-acastanhado a bege-rosado-
escuro, freqüentemente com veios escuros,
irregulares; albumo diferenciado, róseo-claro
levemente amarelado; textura média para grossa;
grã revessa; superficie irregularmente lustrosa e
grosseira ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis.
DURABILIDADE NATURAL Resistência moderada ao apodrecimento.
TRATAMENTO PRESERV ANTE Em tratamentos sob pressão apresenta baixa
permeabilidade às soluções preservantes, devido
a seus vasos serem parcialmente obstruídos por
óleo resina.
DADOS SEGUNDO AUTOR CHIMELO & MAINIERI (1989).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
44

Tabela 3.26 - Descrição da espécie Itaúba

ITAÚBA
Nome comum

Mezilaurus itauba Lauraceae Norte do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS Itaúba, louro-itaúba, itaúba-vermelha.


ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA As espécies do gênero Mezilauros itauba ocorre no
Estado do AM, região do Rio Negro. Estado do PA,
região do Tocantins, estendendo ao norte até o
território do AP e Guianas e ao sul, a região norte
do Estado do MT e RO.
CARACTERES GERAIS I As árvores chegam a atingir 40 m x 80 cm, quando
em floresta. Ocorre na terra fume, em solos
silicosos e argilo-silicosos não inundáveis. Em
locais arenosos ou pedregosos, não passa de uma
árvore pequena. A madeira apresenta ceme
amarelo-oliváceo quando recém-polido, tomando-
se pardo-havana-claro, escurecendo para pardo-
havana-escuro, uniforme; albumo pardo'-amarelado;
grã ondulada ou revessa; superficie irregularmente
lustrosa e lisa ao tato; cheiro ligeiramente
adocicado; gosto imperceptível.
DURABILIDADE NATURAL I Em condições adversas é considerada de alta
resistência ao ataque de organismos xilófagos.
TRATAMENTO PRESERV ANTE I Quando em tratamento sob pressão apresenta baixa
permeabilidade à impregnação e retenção de
soluções preservativas, devido aos poros serem
obstruídos por óleo-resina e tilos.
DADOS SEGUNDO AUTOR I RIZZINI (1971); SUDAM (1979); CHIMELO &
MAINIERI (1989).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
45

Tabela 3.27 - Descrição da espécie Louro-Preto

LOURO-PRETO
Nome comum

Octea Sp Lauraceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS Louro (AM), canelas (centro-sul).


ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA As espécies do gênero octea abrangem todo o
território brasileiro, porém com maior variedade de
espécies na região Amazônica.
CARACTERES GERAIS IA madeira apresenta ceme do marrom-amarelado
ao marrom-pálido, distinto do albumo marrom
mais claro, amarelo-oliva ou amarelo-pálido; anéis
de crescimento pouco distintos; grã direita ou
revessa; textura média; superficie lustrosa e lisa ao
tato; brilho acentuado ou ausente; cheiro
agradável.
DURABILIDADE NATURAL IResistente ao ataque de organismos xilófagos e
pouco resistentes a cupins de madeira seca.
TRATAMENTO PRESERV ANTE IAlta permeabilidade a soluções preservantes,
quando submetida à impregnação sob pressão, em
ensaios de laboratório.

DADOS SEGUNDO AUTOR I CHIMELO & MAINIERI (1989).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
46

Tabela 3.28 - Descrição da espécie Mandioqueira

MANDIOQUEIRA
Nome comum

Qualea albiflora Vochysiaceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS ICanela-mandioca, mandioqueira-áspera,


mandioqueira-lisa.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Estados do AM, PA, AC. Guiana, Colômbia e
Peru.
CARACTERES GERAIS IÁrvore de 30m x 45cm, tronco reto e cilíndrico.
Cerne bege-claro levemente rosado a bege-
amarelado; grã irregular; textura grossa; camadas
de crescimento indistintas, eventualmente
demarcadas por zonas fibrosas, mais escuras;
raios visíveis, somente com lente, no topo e na
face tangencial; cheiro e gosto imperceptíveis.
DURABILIDADE NATURAL IModeradamente resistente a cupins de madeira
seca.
TRATAMENTOPRESERVANTE ICerne e albumo apresentam boa permeabilidade a
produtos preservantes hidrossolúveis.

DADOS SEGUNDO AUTOR I CAMARGOS et aI (1997); LOUREIRO et aI (1997).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
47

Tabela 3.29 - Descrição da espécie Oiticica-Amarela

OITICICA-AMARELA
Nome comum
Clarísia racemosa Moraceae Nordeste do Mato Grosso
Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IÉ conhecida no Brasil por oiticica (BA), oiticica-


da-mata (PE ), guariúba-amarela (AM), recebe o
nome ainda de catruz, janitá, tatajuba-amarela. No
Equador, por moral-babo, moral-comida-de-mono,
sota, zota; no Peru, por capinuri, guariuba, tulpay.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I É freqüente em toda a Amazônia (mata de terra
firme argilosa, poucas vezes na várzea), no sul da
BA e norte do ES. Ocorre ainda, no vale do Rio
Doce e na zona da mata do Estado de MG e do
Estado de PE; rara no Estado do RJ. Estende-se até
o Equador, Bolívia e Peru.
CARACTERES GERAIS IÁrvore de grande porte 25-30 m x 60-100 cm,
podendo chegar a 40 m em matas virgens. O cerne
é amarelo-vivo quando verde, passando a castanho-
amarelado-escuro com o tempo de secagem, o
cerne é bem distinto do alburno que é amarelo-
claro; grã regular; textura média uniforme;
superficie lustrosa; ligeiramente áspera ao tato; sem
sabor, insípida; inodora.
DURABllJDADE NATURAL IBastante durável quando não em contacto com o
solo. Baixa resistência a fungos e cupins de
madeira seca.
TRATAMENTOPRESERVANTE I Cerne não é tratável com creosoto e CCA-A,
mesmo sob pressão.

DADOS SEGUNDO AUTOR I RIZZINI (1971); CHIMELO & MAINIERI (1989).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
48

Tabela 3.30 - Descrição da espécie Oiuchu

OIUCHU
Nome comum

Pradosiasp Sapotaceae Nordeste do Mato Grosso


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS Buranhém-de-casca -doce, guaranhém,


guranhém, ibiracém, imiracém, mantegueira,
merecem, pau-doce.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Estados do PA, AL, MG, ES, SP.
CARACTERES GERAIS A madeira apresenta ceme pardo cinzentado
com nuanças róseas a pardo rosadas; camadas de
crescimento quase indistintas, demarcadas por
zonas fibrosas; sabor adocicado, adstringente.
*
DURABILIDADE NATURAL

TRATAMENTO PRESERV ANTE *

DADOS SEGUNDO AUTOR MAINIERI (1983).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado des~onhecido.
49

Tabela 3.31 - Descrição da espécie Parinari

PARINARI
Nome comum
Parinari excelsa sabine Crysobalanaceae Nordeste do Mato Grosso
Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IBafo-de-boi-mirim,


.. farinha-seca, pajurá-da-mata,
paranan, pranan.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Encontra-se também no Estado do PA e AP.
CARACTERES GERAIS A altura comercial do tronco é de 13,30 fi com
diâmetro de 62,53/56,20 cm; sendo este retilinio.
A madeira apresenta o ceme e albumo
indistintos, ceme bege-rosado, indo do
amarelado ou marrom-claro, ao castanho-escuro
levemente arroxeado; camadas de crescimento
praticamente indistintas; raios indistintos a olho
nu no topo, na face tangencial são pouco visíveis
mesmo sob lente; grã direita; textura média;
ausência de brilho; cheiro imperceptível.
'"
DURABILIDADE NATURAL

TRATAMENTO PRESERV ANTE A madeira é de fácil tratamento com creosoto


(oleossolúvel) e com CCA-A (hidrossolúvel).
DADOS SEGUNDO AUTOR
MAINIERI (1983); IBAMA (1997).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
50

Tabela 3.32 - Descrição da espécie Piolho

PIOLHO
Nome comum

Tapirira Sp Anacardiaceae Sul do Pará


Nome científico Família Zona de coleta
*
OUTROS NOMES COMUNS

ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA *

CARACTERES GERAIS *
DURABILIDADE NATURAL *

TRATAMENTO PRESERV ANTE *

DADOS SEGUNDO AUTOR *

TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
51

Tabela 3.33 - Descrição da espécie Quarubarana

QUARUBARANA
Nome comum
Erisma uncinatum Vochysiaceae Sul de Roraima
Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IBruteiro, cedrinho, cedrilho, cambará, cachimbo-


de-jaboti, jaboti-da-terra- firme, quaruba-vermelha,
verga-de-jaboti.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Estados do AM, PA, AC, MT, RO, GO, MA e AP.
CARACTERES GERAIS Esta espécie é freqüente nas matas de terreno não
inundável. O cerne apresenta-se do róseo-
acastanhado ao bege-amarelado, às vezes com
manchas irregulares, esparsas; alburno pouco
destacado, branco-acinzentado; raios visíveis
somente com lente no topo e face tangencial;
camadas de crescimento indistintas; grã direita;
textura grossa; superfície pouco lustrosa e
ligeiramente áspera ao tato; cheiro e gosto
imperceptíveis.
DURABILIDADE NATURAL IApresenta baixa resistência ao ataque de
organismos xilófagos.
TRATAMENTOPRESERVANTE ICerne e alburno apresentam alta permeabilidade ao
creosoto e CCA-A, sob pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR I CHIMELO & MAINIERI (1989).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
52

Tabela 3.34 - Descrição da espécie Rabo de Arraia

RABO DE ARRAIA
Nome comum

Vochysia Sp Vochysiaceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS Quaruba-jasmineira.


ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA As espécies do gênero Vochysia sp ocorrem em
toda a região Amazônica brasileira.
CARACTERES GERAIS IA madeira apresenta ceme bege-rosado; raios
visíveis a olho nu na face transversal (topo) e na
face tangencial só sob lente. Camadas de
crescimento indistintas.
DURABILIDADE NATURAL IApresenta baixa resistência ao ataque rungico,
quando em contacto com o solo, em ensaios de
laboratório.
*
TRATAMENTO PRESERV ANTE

DADOS SEGUNDO AUTOR MAINIERI (1983).

TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado deséonhecido.
53

Tabela 3.35 - Descrição da espécie Tachi

TAcm
Nome comum

Sclerolobium Sp Caesalpiniaceae Sul do Pará


Nome científico Família Zona de coleta

OUTROS NOMES COMUNS IAs espécies do gênero sclerolobium na Amazônia,


são chamadas indistintamente de tachi, nome este
também aplicado às espécies do gênero Tachigalia
(Caesalpiniaceae), em outros Estados é chamada
de angá, caingá, canela-freij6, ingauçu, apapaçu,
bascuaré, paçariuva, paçuaré.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA I Nos
Estados da AM, PA, AC, Estados de MG, ES
e RJ, nas matas da costa atlântica, Estados de SP,
PR e se.
CARAC1ERES GERAIS IA madeira apresenta cerne muito irregular quanto
à cor, do róseo-claro ao castanho-claro rosado, e
do bege-pardacento ao pardo-claro-amarelado, ou
acinzentado, com reflexos róseos ou arroxeados;
alburno pouco diferenciado, bege-claro levemente
rosado; grã tipicamente revessa; superfície
irregularmente lustrosa e ligeiramente áspera ao
tato; cheiro suave, desagradável; gosto
imperceptível.
DURABILIDADE NATURAL IQuanto à resistência natural, a madeira apresenta
baixa resistência ao apodrecimento, porém boa
resistência a cupins de madeira seca.
*
TRATAMENTO PRESERV AN1E

DADOS SEGUNDO AUTOR CHIMELO & MAINIERI (1989).


1EXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
54

Tabela 3.36 - Descrição da espécie Tatajuba

TATAJUBA
Nome comum

Bagassa guianensis Moraceae Sul de Roraima


Nome científico Família Local de origem
OUTROS NOMES COMUNS No Brasil é conhecida como bagaceira,
amaparriana, amarelão, cachaceiro e garrote. Na
Guiana Francesa por bagasse, bois bagasse, bois
jaune; no Suriname, gale bagesse.
ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Estados do AM, AC, RO, PA, e MA. Encontra-se
também na Guiana Francesa e no Suriname.
CARACTERES GERAIS Ocorre nas matas em terra firme e em solo
argiloso. As árvores são de grande porte, 25 m.
Fuste reto e cilíndrico, casca com superficie
escamosa espessa que produz látex branco
adocicado que logo se coagula. O ceme apresenta-
se na cor amarelo-dourado quando recém-cortado,
escurecendo para amarelo-queimado ou castanho-
amarelado; albumo amarelo-pálido, quase branco;
textura grossa; grã direita a irregular; superficie
lustrosa; cheiro e sabor imperceptíveis.
DURABll..,IDADE NATURAL A madeira apresenta uma resistência natural de um
período superior a 7 anos, em ensaios de campo na
Amazônia. Ceme resistente ao ataque de fungos da
podridão-branca e podridão-parda.
TRATAMENTO PRESERV ANTE De baixíssima permeabilidade á impregnação com
soluções preservantes, mesmo em tratamento sob
pressão.
DADOS SEGUNDO AUTOR SUDAM (1979)~ClllMELO & MAINIERI (1989).
TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal
55

Tabela 3.37 - Descrição da espécie Umirana

UMIRANA
Nome comum

Qualea retusa Vochysiaceae Sul de Roraima


Nome científico Família Zona de coleta
*
OUTROS NOMES COMUNS

ZONAS DE MAIOR OCORRÊNCIA Esta espécie é presente também no Estado do


PA.
CARACTERES GERAIS Apresenta o cerne pardo-escuro-avinhado com
veios pouco ondulados; raios pouco visíveis a
olho nu no topo e na face tangencial, finos,
pouco numerosos; anéis de crescimento bem
distintos; grã irregular; textura média, um pouco
fibrosa com nuances escuras; cheiro e sabor
leve; brilho acentuado; superficie pouco lisa.
DURABILIDADE NATURAL *

TRATAMENTO PRESERV ANTE *

DADOS SEGUNDO AUTOR FARIA (1981).


TEXTURA DA ESPÉCIE

Corte Longitudinal

• Dado desconhecido.
56

3.3 - MÉTODOS DE ENSAIO

Os ensaios para determinação das propriedades físicas e mecânicas foram


realizados de acordo com as recomendações do Anexo B da NBR 7190/97. O número de

corpos-de-prova foi, para a grande maioria das espécies, no mínimo doze, configurando
a caracterização completa das espécies, uma vez tendo sido garantida a aleatoriedade da
obtenção das peças para a confecção dos corpos-de-prova.
Foram determinadas as seguintes propriedades:

a. Densidade aparente (P.p);


b. Retração Radial (Er);

c. Retração Tangencial (Et);


d. Resistência à Compressão Paralela às Fibras (fwco);
e. Resistência à Tração Paralela às Fibras (fto);
f. Resistência à Tração Normal às Fibras (ft90);
g. Resistência ao Cisalhamento Paralelo às Fibras (fvo);
h. Resistência ao Fendilhamento (fIO);
1. Resistência Convencional no Ensaio de Flexão Estática (fM);
J. Módulo de Elasticidade Longitudinal na Compressão Paralela às Fibras (Eco);
k. Módulo de Elasticidade Longitudinal na Tração Paralela às Fibras (Eto);
1. Módulo de Elasticidade Longitudinal no Ensaio de Flexão Estática (EM);
m. Dureza Paralela às Fibras (fuo);
n. Dureza Normal às Fibras (fH90);
o. Tenacidade (T).

Os valores especificados nesta Norma para as propriedades de resistência e


elasticidade correspondem à classe 1 de umidade (Tabela 3.38), defínida no referido
documento normativo pelo teor de umidade de referência adotado para a madeira (12%).
57

3.4 - EQUIPAMENTOS

Na realização da parte experimental deste trabalho foram utilizados os


equipamentos listados a seguir.

a. Paquímetro digital, de sensibilidade O,lmm;


b. Balança analítica com sensibilidade 0,01 g;
c. Estufa de esterilização e secagem, para temperaturas em tomo de 103±2 °c;
d. Relógios comparadores, de sensibilidade O,Olmm e O,OOlmm;
e. Máquina universal de ensaio - AMSLER - capacidade 250 kN;
f. Máquina tipo FPL, para a determinação da tenacidade.
Nas Figuras 3.1 e 3.2 são apresentados alguns dos equipamentos empregados.

a)

Figura 3.1 - a) Máquina universal de ensaio - AMSLER, b) Detalhe de ensaio e


relógio comparador.
58

a)
Figura 3.2 - a) Máquina Tipo FPL, de tenacidade, b) Detalhe da máquina,
c) Detalhe de ensaio para determinação da Tenacidade.

Tabela 3.38 - Classes de Umidade

Classes Uamb> 85%


75% <do
65%Umidade
Uamb relativa
75%
85%
ambiente
12%
~da
Umidade Uamb
15%
18%
madeira
de equilíbrio
Ueq
odos 225%

Fonte: NBR 7190/97 - ABNT.


59

3.5 - CRITÉRIOS ADOTADOS PARA CLASSIFICAÇÃO E


INDICAÇÕES DAS ESPÉCIES DE MADEIRA

3.5.1 - Considerações iniciais

Dentro dos procedimentos para o conhecimento tecnológico da madeira, alguns


estudos foram realizados para se classificar madeiras a partir de critérios baseados
em parâmetros fisicos, de resistência e rigidez.
O agrupamento de espécies tem o objetivo de minimizar a variação dentro do
grupo e maximizar a variação entre os grupos. O agrupamento de espécies a partir de
suas propriedades fisicas e mecânicas apresenta-se como um dos procedimentos mais
adequados para a indicação dos usos finais da madeira.
Neste trabalho, cujos objetivos estão registrados no capítulo 1, foram utilizados
os critérios de Sallenave, Nahuz e Nogueira. Estes critérios foram definidos a partir
de estudos realizados em madeiras européias e brasileiras, das Coníferas e das
Dicotiledôneas. Para usos finais baseou-se na proposição do 1FT -SUOAM, (1981).

3.5.2 - Critérios de Sallenave

Sallenave (1955) e (1971) propôs critérios estabelecendo que a classificação


das madeiras pode ser feita através da análise das suas propriedades fisicas e
mecânicas. Seu ponto de partida fora os resultados de ensaio obtidos de acordo com
as prescrições contidas nos métodos de ensaio da AFNOR (Associação Francesa de
Normas). Considerou, também, fatores relativos a: defeitos da madeira, teor de
umidade, orientação das fibras e anisotropia.
A classificação ou ordenação das madeiras segundo seu comportamento
mecânico deve ainda considerar a sua natureza particular e outras características
devidas à sua constituição orgânica. A determinação das propriedades mecânicas foi
feita em estado seco (U=12%). Sallenave, propôs as seguintes propriedades fisicas
para a classificação das madeiras:
a. Densidade aparente, contendo umidade a 12%;
b. Retratibilidade radial, tangencial e volumétrica;
c. Dureza JANKA normal às fibras.
um11

60

Dentre as propriedades mecânicas que permitem qualificar o comportamento


das madeiras por Sallenave, foram selecionadas as de maior interesse para este
estudo:

a. Resistência à compressão paralela às fibras~


b. Resistência convencional na flexão estática~
c. Resistência ao cisalhamento;
d. Resistência ao fendilhamento~

e. Resistência à tração normal às fibras.

Foi selecionada também, como de interesse para o estudo, a característica de


trabalhabilidade "cota de dureza", calculada a partir da propriedade dureza JANKA
normal às fibras, apresentada na Tabela 3.42, a seguir.
A classificação através das propriedades a serem analisadas pelos critérios
propostos por Sallenave (1955), para as Dicotiledôneas, dispõe-se na seqüência das
Tabelas a seguir:

Tabela 3.39 - Densidade Aparente - Sallenave

DENSIDADE APARENTE A 12% DE UMIDADE


CLASSE
(g/cm3)
Muito leve P12 < 0,50
Leve 0,50 ~ P12 ~ 0,64

Semipesada 0,65 ~ P12 ~ 0,79


Pesada 0,80 ~ P12 ~ 0,95

Muito pesada P12 >0,96

Tabela 3.40 - Retratibilidade - Sallenave

CLASSE <7>16
11 a5a7
<10 15 RETRA TIBILIDADE
>8
Volumétrica
8>12
alI <4
Tangencial (%)
Radial
61

Tabela 3.41- Dureza JANKA normal às fibras - Sallenave

DUREZA JANKA NORMAL ÀS FIBRAS


CLASSE
(daN/cm2)

Muito branda 27 a 204

Branda 205 a 409

Semidura 410a817
Dura 818 a 1226
Muito dura 1227 a 2724

Tabela 3.42 - Cota de dureza - Sallenave

CLASSE COTA
1357 DE
Madeira DUREZA
1310<CD::;;1356
970Madeira
<::;;
CDCD::;;
::;;
3de
Madeira1012
309
Industrial
APLICAÇÃO
de usos
Carpintaria
especiais

CD = fdn
(PI2Y , onde:

CD = Cota de Dureza;
fdn = Dureza JANKA normal às Fibras (daN/cm2);
P12 = Densidade Aparente com U=12% (g/C~3).

Tabela 3.43 - Resistência ao fendilhamento - Sallenave

RESISTÊNCIA AO FENDILHAMENTO
CLASSE
(daN/cm2)
Fraca <15
Média 16 a 30

Forte > 31
62

Tabela 3.44 - Resistência à tração normal às fibras - Sallenave

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NORMAL ÀS


CLASSE
FffiRAS (daN/cm2)
Fraca 10 a 25

Média 26 a 45
Forte 46 a 65

Tabela 3.45 - Resistência ao cisalhamento - Sallenave

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
CLASSE
(daN/cm2)
Fraca 50 a 70
Média 71 a 100
Forte 101 a 160

Tabela 3.46 - Resistência à compressão paralela às fibras - Sallenave

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
CLASSE
PARALELA ÀS FffiRAS (daN/cm2)
Fraca <450
Média 451 a 750
Forte > 751

Tabela 3.47 - Resistência convencional na flexão estática - SaUenave

CLASSE MOR na FLEXÃO ESTÁ TlCA-'( daN/cm2)


Fraca ~ 1100
Média 1101 a 1800
Forte > 1801
63

3.5.3 - Critérios de Nahuz

Nahuz (1974) estudou madeiras provenientes da região amazônica, malS


precisamente da Bacia do Rio Paracuru. Em seu trabalho, entre outros tópicos,
propôs vários critérios para fazer sua classificação final com base em parâmetros
fisicos, de resistência, de rigidez, de durabilidade, de tratabilidade com substâncias
preservativas e de trabalhabilidade.
Para determinação das propriedades mecânicas, os ensaios foram realizados
com a madeira na condição de equilíbrio ao ar (U= 15%).
Nahuz (1974) propôs as seguintes propriedades fisicas para a classificação das
madeiras:
a. Densidade aparente, à umidade de 15%;
b. Valores de contração (radial, tangencial e volumétrica);
c. Dureza JANKA paralela às fibras.

Dentre as propriedades mecânicas que permitem qualificar o comportamento


das madeiras, por Nahuz (1974) foram selecionadas:

a. Resistência à compressão paralela às fibras;


b. Resistência ao cisalhamento;
c. Resistência convencional na flexão estática;
d. Módulo de elasticidade na flexão estática;
f Tenacidade.

Outro parâmetro considerado por Nahuz, para a classificação das espécies


com relação à trabalhabilidade (desempenho quando submetida ao processamento
mecânico), se relaciona à proporção de peças livres de defeitos após o aplainamento.
O aplainamento refere-se à regularidade das superfícies de uma peça de
madeira, assim como seu polimento natural, lustre e aspecto geral após ser
trabalhada. Também se inclui neste item a facilidade das madeiras serem trabalhadas
com cera, verniz, tintas, etc.
Os intervalos numéricos dos parâmetros propostos por Nahuz (1974), para a
classificação de espécies de Dicotiledôneas, estão apresentados nas Tabelas a seguir:
64

Tabela 3.48 - Densidade Aparente - Nahuz

CLASSE DENSIDADE APARENTE A 15% DE UMIDADE


(glcm3)

Leve P15 < 0,575

Semipesada 0,575 ~ P15 ~ 0,805

Pesada P15 > 0,805

Tabela 3.49 - Retratibilidade - Nahuz

>
><4,6
1,6
13,6
5,1 <2,5
Volumétrica
<
9,113,1
3,1 a5,0
7,5
aa a13,0
19,6
2,6
3,0
4,6
4,5 9,0
a6,56,6 RETRATIBILIDADE
>1,5
19,5
4,5
(%)
CLASSE 7,6
Tangencial 13,5

Radial

Tabela 3.50 - Dureza JANKA paralela às fibras - Nahuz

DUREZA JANKA PARALELA ÀS FIBRAS


CLASSE
(daN/cm2)
Muito baixa < 100
Baixa 101 a 400
Média 401 a 900
Elevada 901 a 1400
Muito elevada > 1400
65

Tabela 3.51 - Resistência à Compressão Paralela às fibras - Nahuz

COMPRESSÃO PARALELA ÀS FIBRAS


CLASSE
(daN/cm2)
Muito baixa <200

Baixa 201 a 350

Média 351 aSSO


Elevada 551 a 850

Muito elevada > 851

Tabela 3.52 - Resistência ao Cisalhamento - Nahuz

CLASSE CISALHAMENTO (daN/cm2)


Muito baixa < 50
Baixa 51 a 100
Média 101 a 150
Elevada 151 a 200
Muito elevada > 201

Tabela 3.53 - Resistência convencional na flexão estática - Nahuz

CLASSE. FLEXÃO ESTÁTICA (daN/cm2)


Muito baixa < 500
Baixa 501 a 850
Média 851 a 1200
Elevada 1201 a 1750
Muito elevada > 1751

Tabela 3.54 - MOE - Fledo Estática - Nahuz

MÓDULO DE ELASTICIDADE NA FLEXÃO


CLASSE
ESTÁTICA (daN/cm2)
Muito baixa < 100000
Baixa 100001 a 120000
66

Tabela 3.54 (continuação) - MOE - Flexão Estática - Nabuz

Média 120001 a 150000

Elevada 150001 a 200000

Muito elevada > 200001

Tabela 3.55 - Tenacidade - Nabuz

CLASSE TENACIDADE (daN x cm)


Muito baixa < 0,75
Baixa 0,76 a 2,25
Média 2,26 a 3,75
Elevada 3,76 a 5,25
Muito elevada > 5,26

Tabela 3.56 - Trabalhabilidade - Nahuz

APLAINAMENTO
CLASSE
PEÇAS LIVRES DE DEFEITO (0/0)

Muito pobre <50


Pobre 51 a 60

Regular 61 a 70
Boa 71 a 90
Muito boa 91 a 100

3.5.4 - Critérios de Nogueira

Além dos critérios de Sallenave e de Nahuz foram utilizados alguns critérios


complementares sugeridos por Nogueira (1991), com base na experiência acumulada
no Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira, do Departamento de
Engenharia de Estruturas, EESC-USP.
UUI1

67

Nogueira (1991) propôs para a classificação das madeiras as propriedades

mecânicas que permitem completar a qualificação do comportamento das madeiras,


considerando a umidade de 12%.

As propriedades selecionadas por Nogueira, são:

a. Resistência à tração paralela às fibras;


b. Módulo de elasticidade na tração paralela às fibras;
c. Módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras.

Os intervalos numéricos dos parâmetros propostos por Nogueira (1991), para


complementar a classificação de espécies de Dicotiledôneas, estão apresentados nas
Tabelas a seguir:

Tabela 3.57 - Resistência à Tração Paralela às Fibras - Nogueira

CLASSE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO PARALELA ÀS


FIBRAS (daN/cm2)
Baixa ~750
Média 751 a 1000
Alta ~ 1001

Tabela 3.58 - MOE na Tração Paralela às Fibras - Nogueira

CLASSE MOE na TRAÇÃO PARALELA ÀS FmRAS


(daN/cm2)
Baixa ~ 160000
Média 160001 a 200000
Alta ~ 200001

Tabela 3.59 - MOE na Compressão Paralela às fibras - Nogueira

MOE na COMPRESSÃO PARALELA ÀS


CLASSE
FIBRAS (daN/cm2)
Baixa 100000 a 150000
Média 150001 a 180000
Alta ~ 180001
68

3.5.5 - Classificação geral das aplicações na construção civil em


função dos requisitos técnicos

o IPT, em convênio com a SUDAM (1981), realizou um estudo de


agrupamento de 148 espécies de madeiras tropicais da Amazônia brasileira
consideradas de valor comercial, baseado em características como massa específica
aparente, cor, durabilidade natural, e parâmetros mecânicos. O objetivo foi o de
estabelecer requisitos para a definição dos usos principais a que se destinam as
madeiras duras tropicais.
As espécies foram selecionadas tendo como base de informações o volume
por unidade de área obtidos de inventários florestais realizados no Estado do Pará.
O agrupamento das 148 espécies fora feito segundo Nahuz, (1974).
No presente trabalho, para a indicação de usos finais foram selecionadas,
dentre as classes e subdivisões adotadas pela SUDAM (1981), apenas aquelas de
maior ênfase para classificação dos elementos estruturais, de aplicação na construção
civil a partir da madeira serrada, a saber:

1.1 Construção civil Pesada: - Externa;


Interna.
1.2 Construção civil Leve: - Externa;
Interna (Decorativa, utilidade geral e estrutural).
2.1 Assoalhos: - Domésticos;
- Industriais.

Os elementos estruturais e respectivos requisitos técnicos, visando a


classificação para os referidos itens 1 e 2 encontram-se apresentados nas Tabelas
3.60 a 3.67, a seguir:
69

Tabela 3.60 - Construção civil pesada externa


- -
- Massa específica alta (pesada); muito altas;necessários
mentos
as, para pontes.
estacas, escoras,
Construção civil pesada
Requisitos externa
técnicos
Duráveis ou tratáveis;
Boa fixação
Propriedades mecânica.altas
mecânicas a
sadas,
ários; torres de
Elementos estruturais
s, trapiches, pontes

Tabela 3.61 - Construção civil pesada interna

Resistência
Qualidade
resistência
Fixação de
mecânica
ao
flexãoe específica
Massa desdobro
cisalhamento moderado
boa.(pesada);
alta (MOR)
alta;- Requisitos
- pesada
a
Estruturas
Plataformas,
compressão à convencional
naescadas.
Construção
internas; civil interna
técnicos necessários
aralela alta a muito alta; - fácil;
eliças; Elementos estruturais
sistente em geral;

Tabela 3.62 - Construção civil leve externa

- Qualidade
Resistência
Massa
Fixação deconvencional
Trabalhabilidadedesdobro
específica
mecânica regularmoderada
regular
média aana
baixa;
amuito
- boa;
flexão
muito
--alta;
fácil.
boa;
caixilhos, batentes; Construção civil levetécnicos
Requisitos externa
Duráveis oumédia
Retratibilidade
necessários
tratáveis;
a muito baixa;
ias
de em geral:
cobertura; portas,
taletes, Elementos
porteiras;
longarinas,
o em geral; calhas, -estruturais
70

Tabela 3.63 - Construção civil leve interna - Decorativa

- Condutividade
Retratibilidade
Qualidade
Acabamento
Fixação médiaregular
deregular aabom;
secagem
mecânica baixa.
muito
ao arabaixa;
fácil
muitoa--
devem
Construção
estar boas;
civil leve interna
Tanto -aDecorativa
Requisitos técnicos necessários
aparência quanto a cor
- boa;
moderadamente dificil;
rfilados; Elementos estruturais

Tabela 3.64 - Construção civil leve interna - Utilidade Geral

Retratibilidade
Qualidade
Massa deesecagem
específica
acabamento de
de desdobro
médiaao
a leve; fácil a- regular a bom;
ardedeOs
Construção civil leve interna
requisitos - Utilidade
técnicos
muito Geralsão:
fácil; necessários
- moderadamente difícil a fácil;
Elementos estruturais:

Tabela 3.65 - Construção civil leve interna - Estrutural

Resistência
Qualidade
Fixação
Massa deconvencional
dede desdobro
específica
mecânica média; na
regular dea boa; flexão - (MOR) e resistência ao cisalhamento
moderada
secagem Construção civil leve interna
Requisitos - Estrutural
técnicos necessários
- de média a muito alta;
damente difícil a muito fácil; a muito fácil.
Elementos estruturais
71

Tabela 3.66 - Assoalhos Domésticos

Assoalhos Domésticos
Elementos estruturais Requisitos técnicos necessários

~ Tacos~ Massa específica média ou alta~

~ Tábuas~ Dureza alta a muito alta~

~ Parquete~ Resistência à compressão paralela


alta a muito alta~

- Retratibilidade média a muito baixa~

- Trabalhabilidade regular a boa;


- Acabamento bom;

- Qualidade de desdobro moderada a


muito fácil;

- Qualidade de secagem
moderadamente dificil a fácil.

Tabela 3.67 - Assoalhos Industriais

Qualidade
Massa aodearmecânicas
Retratibilidade
Secagem
Propriedades
específica
Trabalhabilidade desdobro
média
regular moderada
moderadamente
alta~a Assoalhos
muito baixa;
fácil.
aconsideradas
muito boa~ - altas;técnicos necessários
aIndustriais
Requisitos
- muito fácil;
Elementos estruturais
72

4 - APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Neste capítulo são apresentados os resultados médios das propriedades fisicas,


de resistência e rigidez das trinta e quatro espécies de madeira da Amazônia
Brasileira consideradas neste trabalho. Os resultados individuais dos ensaios são

mostrados no Anexo 1. A análise dos resultados abrangeu apenas os valores médios


das propriedades conforme os parâmetros dos critérios de Sallenave, Nahuz e
Nogueira, adotados neste trabalho. Também são apresentados neste capítulo,
aspectos referentes à secagem dos corpos-de-prova e características a respeito da
trabalhabilidade.

As propriedades consideradas estão apresentadas na Tabela 4.1 e os resultados


dos valores médios das respectivas propriedades apresentados na Tabela 4.2.

Tabela 4.1 - Propriedades Físicas de Resistência e Rigidez consideradas

Propriedades Físicas de Resistência e Rigidez consideradas


Densidade
Retração Radial
Resistência aparente
Tangencial
àao
ao
Dureza Paralela
Normal Cisalhamento
Fendilhamento
Convencional no Paralelo
Ensaio às
àsde Fibras
noFlexão
EnsaioEstática %
p.p Tenacidade
Dureza
Resistência
Resistência
Módulo de às Fibras
à Tração
Tração Paralela
Normal
Compressão
Elasticidade às Fibras
ParáIela
Longitudinal Compressão
Fibras
na Tração de Flexão
Paralela
Paralela àsEstática daN/cm2
daNxm
às Fibras
Fibras g/cm3
..

Tabela 4.2 - Propriedades Físicas de Resistência e Rigidez das espécies estudadas - Valores médios X

ESPÉCIES
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ - (VALORES MÉDIOS)
ESTUDADAS

UMIDADE
12% Pap
(g/cm3) I(%)
Er I (%)
Et I fco
(daN/cm2) I fto
(daN/cm2) I ft90
(daN/cm2) I fvo
(daN/cm2) I f50
(daN/cm2) I fM
(daN/cm2) I Eco
(daN/cm2) I Eto
(daN/cm2) I EM
(daN/cm2) I fHO
(daN/cm2) I fH90
(daN/cm2) I(daNxm)
T
Angelim Amargoso
0,77 I 4,49 I 8,63 599 752 28 160 6 892 159403 160228 149472 996 606 0,959
(Vataireia fusca)
Angelim Araroba
(Vataireopsis 0,68 13,991 6,13 502 695 32 113 6 799 125254 118854 119433 612 398 0,689
araroba)
Angelim Ferro 791 1179 38 200 8 1326 209463 197880 189384 1525 1356
1,17 15,1818,24 1,602
I(Hymenolobium sp)
Angelim Pedra
(Hymenolobium 0,69 14,30 1 7,00 655 780 35 146 7 300 14304 124677 141366 994 674 1,150
petraeum)
Angelim Pedra
Verdadeiro 1,13 I 5,10 1 8,42 775 1049 48 189 9 1102 166947 170243 152154 1458 1370 1,982
(l.2inizia excelsa)
Angelim Saia 30 9
0,76 14,30 I 7,96 636 1005 146 1106 242494 209669 175610 843 620 4,544
(Vatairea sp)
Angico Preto.
(Piptadenia 0,89 14,32 1 7,72 725 1104 50 245 10 1203 153748 160398 164977 1574 1446 1,461
macrocarpa)
Branquilho 485 879 32 160 7 829
0,81 4,87 9,08 138134 144388 154900 877 713 0,922
(Terrninalia sp)
Cafearana
0,68 5,40 9,84 575 828 32 98 6 937 139661 135611 138497 810 479 0,735
~ndirasp)
Canafistula
0,86 4,43 7,71 520 849 60 185 11 886 146130 140872 147687
••• •••

Cássia ferruginea)

• Dado desconsiderado, CP com defeito. w


-....J
" " .,

Tabela 4.2 (continuação) - Propriedades Físicas de Resistência e Rigidez das espécies estudadas - Valores médios X

UMIDADE
EtEr
(daN/cm2)
(%) 790
1065
605
956
548
714
950
391
1030
1648
1269
485
506
1067
585
624
413
734
537 •357
•677o
T
774
113748
169842
1184
653
183671
163181
651
100324
329
30
96251
70
209533
831147286
131013
786 592
36
130991
1189126457
662
33
73542
169233
979
138700
150022
182378
1075
179131668
165687
187169
1193
165883
140
102524
201
119
749
1222
669
153017
97253
213
1036
1165
1223
103 35
182674
87
172459
43
109697
56
31
104184
598
163047
151264
1273
230019
130291
164
735
196
1771821113
42
14
154987
6
78
10
166962 • 0,57
847
981
960
1006
1636
980
580
72100
1381
1126 8 29
5,41
3,49
3,97
4,89
7,61
11,65
8,37
6,44
7,13 162138
111048
fco
(%)
7,76
4,33
18,84
8,90
6,04
8,09
4,13
6,38
5,32
6,64
6,54
4,34
3,95
4,27
4,02 1319
617
208
1161
141
1,267
1,623
1,221
0,451
0,460
2,282
0,672
EM
1,306
1,397
1,443
ft90 12
fH90
fM
Eto9
10
fHO
(daNxm)
Eco
fIO
fvo
fto
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(g/cm3)
0,92
0,76 pap 178
0,92
0,94
1,15
0,85
1,09
1,09
0,51
0,80
0,79
251740
Catanudo
(Cedrelinga
Cedrorana
Goiabão
(peltophorum
Cutiúba
(Planchonella
Guarucaia
Castelo
Cedro Amargo
Garapa
Guaiçara
Champanhe

•• Dado não conclusivo dos caracteres anatõmicos da espécie estudada. -..)


• Dado desconsiderado, CP com defeito . .:::..
<'

Tabela 4.2 (continuação) - Propriedades Físicas de Resistência e Rigidez das espécies estudadas - Valores médios X

UMIDADE Pap Er Et fco fto ft90 fvo fso fM Eco Eto EM fHO fH90 T
12% (g/cm3) (%) (%) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daNxm)

0,96 2,87 8,27 690 1037 21 188 5 1166 174430 176296 173448 765 739 1,453

0,68 4,11 7,95 569 705 33 150 6 927 142714 132209 139928 856 511 0,675

0,85 4,72 9,34 708 910 28 170 6 1131 191433 187379 183025 1109 741 1,188

0,76 2,47 6,21 700 858 39 178 6 1075 147188 146754 144913 957 589 1,338

0,93 5,89 9,16 774 1300 30 201 6 1225 177179 181837 167088 1255 911 1,738

0,79 5,37 9,00 603 1121 • 134 10 1118 218812 188469 164565 876 677 3,738

0,83 4,55 8,57 619 731 43 147 7 758 134036 134535 117896 992 722 1,446

0,54 3,61 7,16 378 581 26 96 4 674 87828 91723 88419 636 393 0,488

0,72 3,69 7,24 575 689 24 149 5 793 139798 136889 138584 854 508 0,737

1,05 4,25 9,39 878 1381 53 208 13 1401 199005 194753 208126 1161 1285 •

0,94 4,28 5,78 802 929 40 200 9 1106 185712 168360 181141 1193 884 0,965

0,71 3,58 6,25 538 539 29 145 6 668 101775 110437 107938 879 534 0,496

• Dado desconsiderado, CP com defeito . .....,J


Vl
76

4.1 - ANÁLISE DOS RESULTADOS

A partir dos resultados dos ensaios realizados, considerando as


recomendações dos critérios propostos por Sallenave, Nahuz e Nogueira, adotou-se a
simbologia, inicialmente apresentada por Nogueira, onde B - Baixa, M - Média,
A - Alta. Adotou-se para os símbolos "B", "M" e "A" respectivamente, os fatores de
multiplicação correspondentes a "1", "3" e "5", para interpretação conclusiva dos
valores das propriedades, visando os usos finais das espécies.
Observa-se que serão classificadas separadamente as propriedades de
resistência e rigidez. As propriedades foram selecionadas de acordo com as
propriedades representativas empregadas na avaliação dos estados limites últimos,
segundo o anexo B da NBR 7190/1997. No total, são cinco as propriedades de
resistência e três as propriedades de rigidez consideradas, o que determinará sua
classificação final, a partir do somatório destas e correspondência aos intervalos
numéricos referente a cada símbolo.
Denomina-se por Cj*o intervalo de classe, para i = 1,2,3. Sendo Cl = Classe
Baixa, C2 = Classe Média e C3 = Classe Alta, estando estas apresentadas na Tabela
4.3.

Os resultados finais para cada espécie, obtidos a partir da soma dos fatores de
multiplicação adotados, são apresentados nas Tabelas 4.4 e 4.5. E na seqüência, a
Tabela 4.6, apresenta a Classificação da densidade aparente, segundo Sallenave e
Nahuz.

Tabela 4.3 - Intervalos correspondentes ao somatório dos valores numéricos dos


símbolos - classificação

( Ci -f ) ~ Resistência (Ci-E ) ~ Rigidez


(0~9) ~CI-BAIXA (O ~ 6) ~ Cl - BAIXA
(10 ~ 16) ~ C2 - MÉDIA (7 ~ 9) ~ C2 - MÉDIA
(17 ~ 25) ~ C3- ALTA (10 ~ 15) ~ C3 - ALTA

* Onde Cj não é uma distribuição de freqüência.


77

Tabela 4.4 - Classificação - Propriedades de Resistência

* ~
M
M
M
ESPÉCIES
M
M
A
B
B
M
A
19
14
11
15B
A=
A
19=C3-
19=
21 =
9=C1-
17
11 C3-ALTA
17=C3-ALTA
21=C3-ALTA
13
19=C3-ALTA
11 = C2 - MEDIA 23=C3-ALTA
17=
ft90
fvO C2 --ALTA
=C3-ALTA
C2 ALTA
BAIXA
MEDIA
-- ALTA
C3-ALTA
C3
16=C3-ALTA
fcO
ftO
(I<=> MEDIA
MEDIA
MÉDIA
Ci-f)
BB
M
B
M
B
MBB
M M
BB
AM
M
B
M
B
fM
BM
ABB M

• Dado desconsiderado, Cp com defeito.


78

Tabela 4.5 - Classificação - Propriedades de Rigidez

13
11 M
B
A
B
9M
MM
A
MB
B
ESPÉCIES
B
A
BC3-ALTA
Em
EcO
3=C1-BAIXA
=
15=C3-ALTA
13=C3-ALTA
11=C3-ALTA
13=C3-ALTA
5=C1-BAIXA
3=C1-
55=C1-
15= =C3-ALTA
=CI-BAIXA
7=C2
9=C2 C2 --MEDIA
(L~Ci-EBAIXA
C3-ALTA
MEDIAA
A
)A
BM
A
A
B
A
BM
B
M
AM
M
A
EMM
AB
A
A B
BM
A
M M A
79
f

Tabela 4.6 - Classificação - Propriedade Física - Densidade aparente - Sallenave


e Nahuz

ALTA
BAIXA
MÉDIA
MEDIA
ALTA
MEDIA
ALTA 0,68
I ESPÉCIES IP1,05
0,71
0,54
0,79
0,93
0,92
I Pap(glcm3)
0,83
0,96 0,79
0,89
0,85
0,92
0,80
0,57
0,76
0,68
1,09
1,15
0,85 0,51
0,76
0,68
1,09
0,81
0,94 0,771,13
0,72
0,69
1,17
0,860,76
ap - Classificação
- 12% 11
80

4.1.1- Características de secagem

Neste trabalho, foram objeto de secagem peças com as seguintes dimensões


nomInaIs:
a. 6 cm x 6 cm x 200 cm
b. 6 cm x 12 cm x 200 cm

Tais peças foram secas até próxima à umidade de 12 %, em secagem lenta


(temperatura:s; 50°C), sem a preocupação de registrar o tempo decorrido no processo.

4.1.2 - Características de trabalhabilidade

Os critérios adotados para analisar a trabalhabilidade foram baseados nos


critérios propostos por Nahuz e por Sallenave.
Nahuz considera para cada espécie a porcentagem de peças livres de defeitos
no final do processo de aplainamento, (vide Tabela 3.56). As porcentagens para as
espécies estudadas estão apresentadas na Tabela 4.7, a seguir.
Sallenave, considera a cota de dureza através do cálculo efetuado a partir das
propriedades dureza JANKA normal às fibras, e densidade aparente em umidade
12%, (vide Tabela 3.42). As classificações para as espécies estudadas da cota de
dureza, estão apresentadas na Tabela 4.8, na seqüência.
81

Tabela 4.7 - Classificação - % de defeitos no aplainamento - Nahuz

) *%
Muito
20
25
21
12
24 Boa
8PB
Boa
NOME POPULAR
16
9
28
33
30
43
22
27
15
17
10 obre
com
Regular -
oaboa - NOME
defeitos
Classificação 76 67
CIENTÍFICO
84
7378 *8092
83
91
72
83
75
78
88 84
91
78
85
70 85

80
79
90
83
75
5775
76 O/o sem
75
7683 Boa
defeitos
tairea fusca

•• Dado não conclusivo dos caracteres anatõmicos da espécie estudada .


• Dado desconhecido.
82

Tabela 4.8 - Classificação - Cota de Dureza - Sallenave

ESPÉCIES - DE
DUREZA
COTA1446
1099
1073
1370
1416
1073
1826
713
1087
357
662
916
653
592
1131
925
1043
620
674
1273
1072
1356
479
1036
1265
398
606
1022
651
329991
861 0,89
(daN/cm2)
MADEIRA
MADEIRA
MADEIRA
MADEIRA 0,85
0,76
-
QUALIFICAÇÃO
1,13
0,69
PARA
MADEIRA 0,77
0,51
0,76
0,81
1,09
0,68
0,80 0,57
1,17
0,79
0,68
• I - I
ESPECWS
INDUSTRIAL
INDUSTRIAL
INDUSTRW.
INDUSTRW.
INDUSTRW.
USOS ESPECIAIS
INDUSTRIAL
fH90 FORTE-
FORTE-
NORMAL
APLICAÇÕES
Canafistula
Angico
Angelim Preto
Pedra
Angelim Pedra NORMAL
FORTE-
NORMAL
NORMAL-
NORMALNORMAL
NORMAL-
NORMAL-
NORMAL
NORMAL
NORMAL-
NORMAL

O Dado desconsiderado, CP com defeitos.


00 Dado não conclusivo dos caracteres anatômicos da espécie estudada.
r

83

Tabela 4.8 - (continuação) - Classificação - Cota de Dureza - Sallenave

-588,58
ESPÉCIES-
COTAfH90
1085
1348
1166
754
1285
393
884
937
511
1048
980
741
722
1026
1053
911
508
677
739
915
774
1019
1105
1113
534
1157
979
895
1184
*
NORMAL-
NORMAL-
FORTE-
FORTE-
DEPEQUENA-
DUREZA
1001
1059
(daN/cmz)•0,92
-
(g/cm~
MADEIRA INDUSTRIAL
MADEIRA
MADEIRA
MADEIRA PARA
MADEIRA
MADEIRA
MADEIRA
MADEIRA
MADEIRA
DE
MADEIRA usos
PARA
PARA
MADEIRA
MADEIRA PARA
MADEIRA
MADEIRA
PARA usos
INDUSTRIALESPECIAIS
INDUSTRIAL
CARPINTARIA
INDUSTRIAL
USOS
INDUSTRIAL
USOS
INDUSTRIAL
USOS ESPECIAIS
ESPECIAIS
INDUSTRIAL
ESPECIAIS
INDUSTRIAL
ESPECIAIS
QUALIFICAÇÃO 1,05
0,94
0,83
0,93 I APLICAÇÕES
0,54
0,76
0,79
0,96
0,85
0,72
0,71
1,09
0,68
1,15
0,92 PaP0,94 NORMAL-
Guaiçara

• Dado desconsiderado, CP com defeitos.


84

4.2 - CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS TRINTA E QUATRO


ESPÉCIES DE MADEIRAS NATIVAS

Apresentam-se, na Tabela 4.9, as características das madeiras requeridas por


grupos de usos finais para emprego na construção civil e áreas afins das trinta e
quatro espécies nativas, da região noroeste do Brasil, de acordo com a classificação
geral sugerida pelo IPT-SUDAM, (1981).

Tabela 4.9 - Classificação final e indicações das trinta e quatro espécies nativas

•••••
•ESPÉCIES
••••5B("I)
•3(*c)
4(*d)
2(*b)
5A(*e)
• •
• ** ANALISADAS •••••
• • •GRUPOS
• l(*a) • •• •
••
/ APLICAÇÕES

FICO

•• Dado não conclusivo dos caracteres anatômicos da espécie estudada.


85

Tabela 4.9 - (continuação) - Classificação final e indicações das trinta e quatro


espécies nativas

•••
•••ti ••
•3(*c)
•53(*t)
••
NOME2(*b)
POPULAR
4(*d)
5A(*e)
• -• NOME • • ••• • 1(*a)
CIENTÍFICO •• • •••• •

NOTA:
Os grupos aqui apresentados se referem às indicações da SUDAM (1981),
estas se encontram detalhadas no Capítulo 4 desta dissertação.
1(*a) - Construção civil pesada externa;

Construção civil pesada interna;

Construção civil leve externa;

Construção civil leve interna;

5A(*e) Assoalhos - Domésticos;

Assoalhos - Industriais.
86

5-CONCLUSÕES

A partir dos resultados e análises apresentados neste trabalho, pode-se concluir


que, para as aplicações da madeira na construção civil e áreas afins, é possível a
substituição de espécies consagradas, com o aproveitamento qualificado das espécies
estudadas. Os parâmetros considerados são bons indicadores para se proceder à
substituição das espécies, pois evidenciam com segurança, o comportamento da
madeira ao ser solicitada pelos esforços de serviço.
As propriedades fisicas, de resistência e de rigidez, da maior parte do grupo das
espécies estudadas, demonstraram ser bastante viáveis em termos de resistência
estrutural, permitindo grandes possibilidades de expansão no mercado consumidor,
melhorando e influenciando os padrões de consumo da madeira tropical, para
eventualmente substituir ou dividir espaço com outras espécies de uso tradicional
mas, que já se encontram em fase de extinção e por isso, de valor comercial muito
elevado. Além disto, os resultados obtidos certamente contribuirão para a tão
desejada desaceleração da exploração predatória, tão comum na Floresta Amazônica.
A análise feita a partir dos critérios propostos por Sallenave, Nahuz e Nogueira,
demonstrada nas tabelas 3.39 a 3.60, possibilita sumarizar o estudo e conduzir à
indicação de usos mais convenientes, dentro do potencial de cada espécie, em
particular.
O agrupamento, de espécies a partir dos resultados de suas propriedades, toma
mais prático, do ponto de vista comercial, a indicação das potenciais aplicações da
madeira, passando pela sua valorização em diversos setores, implicando uma
economia de mercado, diante das opções oferecidas ao consumidor.
87

6-ANEXO

São apresentadas, a seguir, as tabelas referentes aos resultados dos ensaios


realizados para a determinação das propriedades físicas, de resistência e de rigidez
das trinta e quatro espécies de madeiras nativas estudadas.


.,

Tabela 6.1 - Ensaios - Angelim Amargoso


ESPÉCIE:
Angelim Amargoso
(Vataireia fusca) PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
ORIGEM:
Sul de Roraima

UMIDADE: 12% pap Er Et fco fto ft90 fvo f80 fM Eco Eto EM fHo fH90 T
(g/cm3) (%) (%) (daN/cm2) (daNlcm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daNxm)

N.Ol - CP: 24 D 06 0,72 3,28 6,09 515 730 35 157 9 902 141195 175001 139068 980 542 0,449
N.02 - CP: 07 C 05 0,83 1,97 4,92 615 658 15 176 • 1026 136501 152204 164052 986 555 •
N.03 - CP: 22 D 15 0,79 6,45 12,11 696 864 12 157 7 915 178874 192688 194121 1201 821 0,546
N.04 - CP: 10 C 09 0,79 5,55 8,53 493 1051 34 189 3 867 187400 183426 140421 937 705 0,603
N.05 - CP: 22 D 14 0,78 6,36 11,91 572 544 23 185 6 937 137648 162210 144668 1061 657 1,074
N.06 - CP: 29 F 01 0,77 3,70 8,91 575 459 22 133 8 737 132910 118039 151414 929 582 0,911
N.07 - CP: 22 D 16 0,76 4,86 9,13 625 876 46 120 6 934 180404 168866 136585 937 517 1,002
N.08 - CP: 09 C 06 0,74 4,05 7,14 651 524 27 151 5 856 154516 129360 127714 991 566 1,020
N.09 - CP: 01 0,75 3,88 6,37 665 680 30 131 4 991 151087 112316 136614 1018 479 0,993
N.lO- CP:02 0,72 4,35 8,83 616 930 18 166 4 834 185825 167806 138128 927 579 1,393
N.ll - CP: 03 0,83 4,24 8,74 698 1041 31 168 6 956 170410 195984 139608 1029 743 1,715
N.12 - CP: 04 0,78 5,14 10,93 466 671 38 190 6 743 156060 164838 181276 954 528 0,838

MÉDIA

NQ.DE AMOSTRA
-
0,77
12 12 12
4,4918,63
599
12
752
12
28
12
-
160
12
6
11
892
12
-
159403
12
160228
12
149472
12
996
12
606
12
0,959
12
=

00
00
• Dado desconsiderado, CP com defeito.
Tabela 6.2 - Ensaios - Angelim Araroba
ESPECIE:
Angelim Araroba
(Vataireopsis
araroba) PROPRIEDADES FÍSICAS, DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
ORIGEM:
Sul de Roraima

UMIDADE: 12% pap Er Et


(g1cm~) (%) (%) fco
(daN/cm2) I fto
(daN/cm2) I ft90
(daN/cm2) I fvo
(daN/cm2) I fso
(daN/cm2) I fM
(daN/cm2) I Eco
(daN/cm2) I Eto
(daN/cm2) I EM
(daN/cm2) I fuo
(daN/cm2) I fU90
(daN/cm2) I T
(daNxm)

N.01-22D 17 0,64 3,38 5,96 475 523 36 74 5 705 110995 97769 103145 507 404 0,292
N.02-22DI8 0,66 3,89 5,62 581 715 34 106 6 690 132501 116442 119389 512 383 0,884
N.03 - 32 D 01 0,68 3,37 5,31 404 1080 17 70 4 720 98497 132115 81259 431 267 1,002
N.04 - 32A02 0,71 3,03 4,88 446 557 17 91 4 968 98691 111141 147833 581 337 0,670
N.05 - 32A03 0,71 3,92 5,66 524 427 38 83 8 754 125266 93833 115423 603 385 0,670
N.06 - 32A04 0,81 3,36 5,51 497 669 30 152 5 574 122045 113805 100897 566 358 0,829
N.07 - 32 A05 0,67 5,23 7,97 453 534 25 89 7 958 124628 133804 130740 517 326 0,351
N.08 - 32A 06 0,74 6,66 9,16 534 960 54 173 6 989 183080 147362 169832 1099 590 1,002
N.09 - 32A09 0,65 3,46 5,38 527 600 30 92 6 801 131669 111236 115034 490 385 0,792
N.lO - 32A 10 0,69 4,53 6,69 546 767 32 162 7 840 120074 130672 125205 879 560 0,670
N.l1- 32A 13 0,64 3,67 6,00 510 718 36 162 7 757 131674 122066 116528 684 471 0,603
N.12 - 32A 15 0,57 3,40 5,41 523 787 33 102 5 835 123931 116001 107906 480 315 0,507

N2. DEMÉDIA
AMOSTRAS ~8 12
- -
3,99
12
6,13
12
502
12
-
695
12
32
12
-
113
12
-
6
12
799
12
- 125254
12
118854
12
119433
12
-
612
12
398
12
0,689
12

00
\O
..

Tabela 6.3 - Ensaios - Angelim Ferro

Et
Er
23 *706
fco
170861
247800
ESPECIE:
179680*207
1039
1080
1429
8451489
232532
211951
1193
1473
164007
165544
131348
1402
1369
263541
135561
172529
187858
172320
189401
1330
246
1225
1023
1507
1293
1220
1117
155734
152699
181447
172695
160
178
189
212473
250561
1483
1402
1265
192053
866
220584
175082
1467
1702
1435
1492
1363
242654
1658
210885
189306
1403
1648
919 209929
188636
1314
230
1096
1395
261710
265468
1542
263351
215339
203290
1325
1328
256040
227319
272304
1221
889
235 T
68541
1694
241059
22142239
23
210147
1212
205280
1144
1174
170086
194397
659
781
716
886
741
530
211159
208138
174565
182255
222662
169823
1522
181885
915
971
864
201
1053
23
797
0,764
4,66712
22
2,259
6,80
2,226
2,336
1,308
1,443
1,723
2,703
1,127
0,948
1,549
1,179
2,233
5,53
2,416
1,921
4,82
4,74
3,97
5,25
8,29
5,98
5,54
7,36
0,302
1,240
4,80
6,01
5,49
5,40
5,00
2,912
2,285
0,622
1,919
4,63
5,90
5,34
4,90
2,452
5,76
9,14
6,29
5,15
9,67
5,22
8,28
7,81
7,60
7,67
7,35
8,16
9,53
7,55
8,75
4,31
9,07
9,19
7,29
5,39
9,25
8,21 10
28
175837
188574
171350
193
182
172316
822
22
23
22
23
1312
199244
142
859
1409
1538
190
157
691
741
216473
210
185121
141398
222792
224969
250124
170807
215
1662
220
229
265
202
1970
1271
1372
195669
1004
881 11
221010
155301
1270185168
182493
1587
658
201037
225
1230
786 870
987
10
11
20045
1663
109
12
208964
1146
1150
602
1765
726
863
1681
729
9071167
1128
1356 1616
71373
27
34
1476
1223
1486
1494
1228
1465
1771
1524
1707
19
965
1599
1551
62
1314 11* 1,17Pap
1627
25
1756
1804
685948
1401
1642
1617
1346
56
22
49
28
34
1519
40
26
54
44 2330
120
1,24
1,23
1,14
1,18
1,13
1,08
1,19
1,15
1,12
9,15
7,91
(%)
8,24Eco
EM
1326 fHo
209463
189384
197880
Eto
fM
791
1179
200
fH90
ft90
(daN/cm2)
1,602
5,18
(%) fto
fvo
daNxm)
f50
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) 1525
38 1,21
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
Sul de Roraima
nIvmenolobium
Angelim Ferro ao)
UMIDADE: 12"/"

'-O
O
• Dado desconsiderado,CP com defeito.
Tabela 6.4 - ensaios - Angelim Pedra

Etfco
Er711
593 95340
89368
70893284
86237
498
410
90095861
507
96583
109912
436
899566
549
626
9728
5547
598
115882
130689
86803
84008
93326
415
399
652
104951
1058
678
93680
935
937
979
1085
110435
87035
120396
88224
473
85602
126537
607
579
765
103791
101501
106924
91580
420
442
485
512
393
42
112487
755145118
745
929
872
835
994
131020
107468
111
821
616
834
123904
922
99322
799
99594
113137
466
106
109657
164305
104068
83673
88722
791
138748
94968
661
778
762
712
500
522
507
579
810
528 36
55
125693
867
108511
101223
93224
97293
453
431
490
41
23
24
43
26
837
619
109747
187584
113144
176
141
137
166
145
119913
664
634
891
825
89
93
862
88319
125821
145400
130874
111776
112927
101546
446
94346
830
645
550
595
519
119207
56827
20
629
139807
127
174
157
112
115378
107932
789
67
72545
612
49
108931
658
479
518
616
ESPECIE:122468
161
124243
110634
102578
651
445
615
503
532
138
142
128
0,536
0,498
0,527
0,449
1,376
4,27
0,232
0,565
0,660
6,04
4,23
8,36
5,87
5,24
6,83
5,25
6,62
3,05
3,49
0,632
0,689
0,584
0,708
0,594
0,764
1,127
1,074
4,86
5,18
5,22
8,79
8,26
5,51
7,51
7,18
4,13
4,41
3,67
7,03
7,63
4,02
4,12
4,82
6,52
3,27
3,09
3,42
3,48
3,13
5,54
4,23
4,06
5,09
(%) EM
fll90
0,911
3,17
3,71
3,14
0,641
0,745
0,651
0,736
Eto
3,78
5,51fHo
Eco
ft90
fMfvo
fto
fIO
(daN/cm2)
(%) T
674
770
830
695
684
786
865
657
879
1184
760
711
701
808
4876518
732
781
776
813
840
856
(daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
Pap
066
0,57
0,80
0,62
0,63
0,65
0,61
0,64
0,63
0,73
0,60
0,61
0,66
0,69
Sul de Roraima PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
(Hymenolobium
ORIGEM:
Angelim Pedra
UMIDADE: 12%

\O
•.....•
.~

Tabela 6.4 - (Continuação) - ensaios - Angelim Pedra

•1090
1096
742
1093
1173
1027
1224 1030
53
547
431
1438 5156647
39
40
1322
988
980599
982
658
1094
999
732
1237
1444
809
937 665
703
645
542
867
159416
861
40 767
992
159
3941
40
102411
95
82652
1049 45
177056
166076
121432
200
169
192
855
617
115692
130285
213
135
604
633
503
162030
199
747
107746
1076
181
155361
202
1163
712
140644
197422
1051
234
1045871
117926
160768
123842
142593
136
119
141
463
605
578
720
762
607
46
193
40
454
614
620
544
173
740
150840
1143
128
164
718
6,93
8,99
fcoEr
0,325
2,94
4,18
7,12
1,020
4,87
4,61
8,15
7,31
1,179
1,409
8,05
5,43
1,274
1,047
4,85
4,36
8,02
0,939
7,75
5,01
1,118
4,84
7,29
5,65
0,829
4,23
7,19
8,04
5,21
1,731
4,48
8,13
6,86
5,44
0,536
1,426
1,368
7,36
8,36
4,33
6,81
5,35
Et
0,881
2,73
5,54
4,88
1,557
1,205 7124929
39
28
•• •
•120765
T
83138
85940
197790
794
11
16
740
48
55
143344
25
155788
625
145411
36
609
10
115338
649
778
43
681
138295
622
699
568
33
137136
676
91188
73700
107335
151334
148594
175948
154460
164752
133119
174918
186969
50
132927
149117
164249
29
11
163924
180107
135975
127890
179931
141884
132680
164375
38
151641593
93048
77
91120
19 959
1228
953
996
900
886
1018
1190
1007
981
862
1236 Pap
40
0,67
300
655 780
(%)674
14304
359
UMIDADE: 14635
7
141366
124677
(daN/cm2)
4,30
1,150
ft90
fH90
fM
fto
faO
Eco daNxm)
EM
Eto
fHo
fvo
(daN/cm2)
(daN/cm2) 994
(%)
(daN/cm2) 0,57
0,73
0,53
0,82
0,87
0,83
0,86
0,70
0,75
0,80
12%0,69 0,76
0,72
0,81
0,78
0,77

\O
• Dado desconsiderado, CP com defeito. N
Tabela 6.5 - Ensaios - Angelim Pedra Verdadeiro

ESPÉCIE:
Angelim Pedra
Verdadeiro
(Dinizia excelsa)
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
ORIGEM:
Sul de Roraíma

UMIDADE: 12%

N.Ol - CP: 05 A 01
N.02 - CP: 05 A 02
Pap
(g/cm3)
0,99
0,95
8r
(%)
4,57
5,80
-8t
(%)
8,74
8,35
fco
(daN/cm2)

805
726
I(daN/cm2)
fto
892
840
I(daN/cm2)
f190
28
43
I(daN/cm2)
fvo
121
129
I(daN/cm2)
8
8
fiO I(daN/cm2)
fM
1267
1103
I(daN/cm2)
Eco
180165
156807
I(daN/cm2)
Eto
159642
139836
I(daN/cm2)
EM
168128
147208
I(daN/cm2)
fHo
1014
1302
I(daN/cm2)
fH90
975
1165
I(daNxm)
T
1,174
1,014
N.03 - CP: 05 A 03 1,00 4,84 7,44 731 1009 81 170 10 1204 186384 182618 168417 1289 1176 1,743
N.04 - CP: 05 A 04 1,04 4,96 8,16 762 1078 46 175 10 866 166603 209172 128626 1444 1395 2,173
N.05 - CP: 05 A 05 1,09 6,54 8,62 741 930 57 240 8 898 136634 168882 161712 1643 1591 2,877
N.06 - CP: 05 A 06 1,18 4,85 7,90 800 1057 39 266 10 1108 178048 176120 144767 1589 1599 2,672
N.07 - CP: 05 A 07 1,19 5,21 7,45 903 961 60 190 10 1060 186840 152188 168680 1410 1352 1,661
N.08 - CP: 05 A 08 1,24 4,40 8,03 788 588 48 222 10 1152 94937 128419 154561 1632 1532 1,231
N.09 - CP: 05 A 09 1,23 4,76 8,61 791 963 37 161 9 894 209349 146343 144393 1654 1586 1,492
N.I0 - CP: 05 A 10 1,18 4,76 8,90 663 903 43 190 10 1288 178874 158674 152525 1314 1322 3,014
N.ll - CP: 05 A 11 1,23 5,60 9,14 789 1980 42 160 9 1269 148556 227301 130932 1616 1262 2,470
805 1387 57 247 7 1483

- - - - -
N.12-CP: 05A 12 1,25 4,96 9,68 1111 180164 193718 155901 1589 2,265

MÉDIA
N2. DE AMOSTRA
1,13
12
8,42
12
775
12
1049
12
48
12
189
12
-9
12
-
1102
12
166947
12
152154
12
-
1458
12
1370
12
-
1,982
12

\O
W
Tabela 6.6 - Ensaios - Angelim Saia

~SPECIE: 6t
12
(%)
3,19
3,49
7,65
7,63
4,14
8,98
5,50
4,38
8,28
3,85
6,30
8,70
6,74
4,06
8,55
6,04
4,91
3,54
5,16
3,12
7,92
8,78
8,50
4,30
7,96
.
f1096
6rco
204828
606
373024
718
333
1296
600228287
119934
586
187870
67412
900
140
121 **T
578
1089
132738
143573
714
499
301633
760
214959
918
149376
325060
192004
187415
180251
691
645
172025
193262
257125
1265
838
633215269
239695
755
156
300636
215432
198890
673
792
121212
245551
734
676 154
166
153
124
518
174
EM
Eto
242494
1005
636
4,995
4,978
3,593
4,241
4,512
4,874
Eco
fM
fsO
fvo
fto
4,793
3,982
25,1
18,1
6,6
6,2
25,6
9,2
8,9
9,0
4,617
3,434
38,6
9,7
8,1
5,317
5,187
32,4
7,2
9,9
10,2
32,7
25,5
779
42,5
26,7
4,544
(%)
* 0,80
196790
614
118137
159
485
178270
1520
12
132
1109
946
160368
194179
294498
1359
1074
1514
762
207470
628
235926
484
153171
1017
1147
925
680
473 787
819
786
680
999
929
873
738
963
886
813
177774
185682
726
1249
1370
1041
121843
209669
620
30
9
fuo
146 843
175610
(daN/cm2)
7,80 (daNxm)
fU90
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
fi90 0,72PaP
12
00,75
0,88
0,68
0,82
,73
0,76
0,83
0,76
Grosso
(Vataireia
Nordeste ao)
do Mato PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
Angelin Saia
UMIDADE: 12%

\D
-i:::-
• Dado desconsiderado, CP com defeito.
Tabela 6.7 - Ensaios - Angico Preto

12fco
Er
245660
12 212
230
1280
691
267
992
200
1101
543
1595198
1204
1772
903
1259
ESPECIE:
Et
8,27
7,52
7,79
10,65
4,44
6,34
7,09
7,70
4,13
3,42
4,87
5,54
4,62
5,05
3,87
3,52
6,84
3,46
7,30
3,59
7,34
7,91
7,89
(%)
7,72
4,321613
664
282
921 1392
2,962
2,793
1,056
1,231
1,384
1,127
2,723
0,847
0,692
0,641
1,082186094
12
0,991
153748
1104
5;1.7
1203
245
725
daN/cm2) 10167156
1437
1225
855
1407
25
135129
171713
201397
752
293
116004
227
162718
1289
1332
1440
217119
157805
13
1273 42
129T
6169576
167788
195047
1490
807
1422
11
2140
1IrdaN/cm2)
236
65
501625
1260
7180190
190429
1610
1daN/cm2)
12
100296
510
75
104376
568 142303
162432
935
43 1495
167022
156254
105644
756
1202
1222316
795 1207
147016
302
1092 919
151065
1616
790
262
144076
1396
252394
1025
114335
647
732
191
16755 1560
1410
193988
1350
143673
138865
1710
162492
155587
53
1010
141994
1342
654
2055
13
47156698
34
1640
114843
130295
70 2225
1990
160398
daNxm)
1446
ft90
fM 1574 0,890,82
164977
EM
Eto
fuo
Eco
1,461
fU90
fto
fso
fvo
(%) 50
(daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
12
0,80
0,92
0,87
0,90
0,83
0,93
0,89
0,85
0,94
0,88
1,03
'(f!.!c/m3\
Mato Angico I Rondônia
Grosso Preto
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
Pap

\O
\Jl
Tabela 6.8 - Ensaios - Branquilho
ESPECIE:
Branquilho
(Te,minalia sp) PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
ORIGEM:
Mato Grosso do Sul

UMIDADE:

N.01
N.02
-
-
12%

CP 01
CP02
- -
Pap
(g1c/m3)

0,79
Er
(%)
4,8
Et
(%)
8,9
fco
(daN/cm2)
510
541
I(daN/cm2)
fto
965
1240
I(daN/cm2)
23
30
fm I(daN/cm2)
fvo
127
168
I(daN/cm2)
fIlO I(daN/cm2)
6
7
fM
984
1031
I (daN/cm2)
Eco
149254
156790
Eto
(daN/cm2)
143820
160477
EM
(daN/cm2)
142144
fuo
(daN/cm2)
928
fU90
(daN/cm2)
780
T
(daNxm)
1,040
0,89 5,7 9,9 158900 897 753 0,699
N.03 - CP 03 0,76 4,8 9,4 486 888 33 172 9 751 126765 130090 123600 637 532 1,175
N.04 - CP04 0,79 4,6 9,1 546 908 32 118 5 1020 145250 152278 160310 606 547 0,767
N.05 - CP05 0,80 4,9 7,7 490 681 33 175 6 662 123740 119804 133350 926 798 0,478
N.06 - CP06 0,86 4,9 10,0 514 947 34 161 8 913 165950 187620 221204 1094 902 0,582
N.07 - CP07 0,77 3,9 8,3 445 680 29 177 5 712 118350 132809 200420 805 593 0,850
N.08 - CP 08 0,80 5,0 9,3 484 801 36 157 8 713 116350 125810 139880 766 715 1,204
N.09 - CP09 0,85 4,3 8,1 469 729 43 156 10 641 152720 160928 139190 1400 965 1,201
N.10 - CP 10 0,79 4,9 9,0 438 672 25 173 8 816 123780 132058 140407 769 618 0,933
N.l1 - CP 11 0,73 4,8 9,4 430 828 33 157 5 885 113940 118651 128800 825 669 1,418
N.12 - CP 12 0,89 5,8 9,8 464 1206 29 175 10 821 164720 168306 170600 874 678 0,713

MÉDIA
Nl'. DE AMOSTRA
- - -
0,81
12
4,87
12
9,08
12
- - -
485
12
879
12
32
12
-
160
12
-7
12
-
829
12
- -
138134
12
144388
12
154900
12
- - -
877
12
713
12
0,922
12

\O
0'1
Tabela 6.9 - Ensaios - Cafearana

fco
8t
138r
190208
900
919
561
ESPECIE:
8,76 520
678
114702
793
1265374
140328
113402
638
902
493
804
931
124862
419
131108
571
1093
547
134
68
640
1396
585
433
509
1124627
135237
100155
130080
806
619
207769
341
538
523
450
81
1387
190606
672
1020
178
580
1111
146354
945
1273
718
4,5948
97266
106
3828
816
781442
398
1070
146
7913
65
460
0,332
7,09
0,410
5,00
0,939
0,882
11,45
6,70
1,317
0,488
10,86
10,15
10,08
9,16
8,77
4,61
6,12
5,01
5,30
0,641
0,675
0,651
10,04
9,97
8,24
4,41
5,40
5,65
5,36
0,801
0,736
0,498
1,188
11,00
9,70
4,98
(%)
575
9,78 98
479
Eco
937fvo
139661
ft90
fH90
fM
fso
(daN/cm2)
9,84
5,40fto
0,735 692 T1090
461125
765
9Eto
787
754
598
878
153090
159785
7177565
100794
112103
13629
1587
729
970
58
38026
25
835
93347981
122610
119109
136095
135350
4329
382541
24
69029
37
738
120614
122741
132699
113504
10
6223159721
689
533
523
184706
631072
125842
178481
161736
148093
13
131359
18
116598
126872
116214
136999
177384
fHo
32
EM
138497
135611
(%)
(daN/cm2) 810
daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) Pap
13
0,680,78
0,67
0,62
0,75
0,78
0,64
0,66
0,73
0,65
0,61 PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
SulCafearama
de Roraima
(AndiraSD)
UMIDADE: 12%

\,Q
-J
Tabela 6.10 - Ensaios - Canafistula

ESPECIE:
fco
Et
12800
7,39
(%)
6,75
9,47
7).2
8,68
6,44
5,92
6,67906
Er
386
549
780
982
5961720
]75300
]908
852
937
11085
797
241
126
]28307
223
120
229
169
227
262
195
130
119
4,30
3,47
3,80
7,90
9,43
7,62
4,39
4,]5
3,74
6,08
5,36
9,02
4,68212
886
4,12
4,92
146130
520
7,71185
(daN/cm2)
4,43
*46
959
1004
1092
400
]6095]
1025
580
501
]72274
1085
]24208
]43066
619
]70820
12581
]29040
430
647
]79824
7]8
349
988]7
]58543 47
42
75
182
12
760
849
Eco
ft90fto
fso
·
•14
•fM 92•
*60
11
10
138493
126264
11
137918
132818
12407
540
801
50
948
877 8T •* 0,86
10077]
]4
105370
58
104
]3
]49675
159984
13
162637
176429
79
164128
38
92]50714
40
182930
]51800
170340
137470
159842
167365
]40894
]59348
135909
12
141266
120118
902]4
fuo
140872
EM
147687
fU90
Eto
fvo
(daNxm)
(%)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) P.p
0,85
0,93
0,78
0,92
0,76
0,80
0,83
0,74
0,95
0,9112 839
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
Canafistula
Oeste do Mato
(Cassia Grosso
ferruginea)
UMIDADE: 12%

'-O
• Dado desconsiderado, CP com defeito.
00
Tabela 6.11- Ensaios - Casca Grossa

8.8r
ESPECIE:
10,48
12,29
11,69
5,25
5,74
6,3
10,83
10,05
4,76
4,49
4,71
5,16
5,38
5,93
5,2
11,41
10,47
13,64
13,97
12,08
11,55
10,58
12,58
10,13
10,93
10,08
4,87
9,85
9,99
11,4
4,54
4,47
4,74
6,61
7,06
6,66
6,72
5,35
(%)(%) Pap
0,79
0,76
0,83
0,84
0,85
0,77
0,89
0,79
0,75
0,81
0,82
0,8
g/cm~) Sul de Roraima
Casca
ORIGEM:Grossa
(0)
UMIDADE: 12% PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ

~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ T
daN/cm2 daN/cm2 (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daNxm)
602 1454 54 155 11 1061 136904 148693 152816 883 696 1,492
586 745 38 112 5 1062 188531 146128 167237 980 644 1,533
516 1089 39 151 7 933 194614 155110 146618 1314 636 1,188
515 1954 41 166 6 974 100146 178212 163448 996 775 1,393
621 1146 51 134 10 1071 182517 172235 148499 883 660 1,127
547 1416 37 125 10 1008 157123 192032 181848 996 652 1,257
572 1292 51 128 7 876 186570 127349 165018 883 587 1,144
508 1253 38 141 7 927 148762 150683 139850 813 574 0,651
466 1059 25 132 7 869 152955 157331 141205 899 598 0,717
744 1308 29 118 6 1344 186460 212190 180165 1056 619 1,056
693 1327 36 128 9 1239 183748 181937 181796 1077 619 1,082
581 1496 45 87 11 1466 190600 198322 175354 1077 673 1,162
591 1410 44 158 6 1174 178265 190323 176021 1093 614 1,541
566 1129 36 132 8 1080 161792 199596 165039 947 762 1,231
595 928 44 132 11 971 168775 157461 139511 1346 690 1,029
428 1614 34 113 10 876 157007 230252 191298 851 533 1,257
494 4670 40 114 9 1141 217624 206621 180700 953 649 1,153
831 1554 56 134 6 1441 189559217439 187057 1120 808 1,692
753 1352 28 135 7 1325 199476 227527 254119 1142 757 1,384

\O
\O
•• Dado não conclusivo dos caracteres anatômicos da espécie estudada.
Tabela 6.11- (Continuação) - Ensaios - Casca Grossa

8t
348r
341322
855
1088
34834
1059
1353
981
1044
793
930
34
3(daN/cm2)
1006
919
452 34
544
587
150561
601
512
43
34
429
106
120
564
540
570
209
148
823
867
681
657
546
222
146
101
164
925
454
122967
4,94 128006
644
759
37
34
126864
152274
125302
245937
887 204479
133761
12171111
220595
104817
1225 130277
134045
57
11
228140
179206
1131
117843
976
101066
131
181470
124831
117263
888
476
647
595
193
187696
14,791045
132
1629
1359
114
218926
754
1204
1303
439
172947
1205
1157
1025
7,68
15,81,936
1,194
8,7
0,829
16,19
12,52
8,54
4,64
0,975
1,274
10,19
10,85
11,97
7,14
5,05
6,45
5,17
0,488
1,443
1,384
1,065
11,61
6,75
1,785
10,97
10,87
10,841171
1081
151
177
fco
6,01
5,43
5,92 838
625
652
69
776
517
745
220498
184627
154968
42
88510
192750
1,24
1,144
1,277
17,98
10,07
10,07
1,082
9,48
4,78
1,317
1067
165883
(daN/cm2)
(%)
11,65
6,04
UMIDADE: 172459
651
1319
585
140
1,221
Eco
fM T
30
36
133129
633
48
579
127238
48955
168278
173737
12
183244
171874
120769
136390
169742
148030
646
46
118785
136038
62
132108
665
163181
EM
fH90
f80
ft90
(%) Eto 43
8 856
199613
850
840
839
1050
159538
122878
198065915
975
1082
1094
948
953
921
1012
733
980
(daN/cm2)
(daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
fto
fvo fHo
12% 34
Pap.
0,79
0,88
0,75
0,8
0,79 0,78
0,76
0,73
0,77

-oo
Tabela 6.12 - Ensaios - Castelo

fco
6t
12
126r
7,41
6,90
5,94
6,23
5,72
6,55
7,51
6,61
7,74
6,81
(%) 92968
1081
1039
1063
1015
525
592
1113
1074
529
534
503
549
248
223
22139
93736
686
112260
115107
116198
131276
216
1072
187
92493
190
928
97
10
625
104149
108771
1030
579
126320
992
892
975 21
1201
1251
516
566
547
584
552
972
1152
ESPÉCIE:
4,86
4,17
3,22
3,17
4,51
3,70
6,50
5,81
4,25
4,87
4,27
3,89
3,48 T
87
683
666
713
109770
79
586
10
126458
12
183588
18
15
115740
234
230
1016
1253
982
97
13
60
121591
648
631
56
11
136396
85
801
891
124420
115239
123561
1119
239
250
11030 637
112298
109419
134883
626
82
12915
910
115064
1008
882115977
103435
51
98855
16
21,985
1Eco
12
12
12
1,188
1,325
1,205
548 1045
1,853
1,257
1,484
1,153
0,782
1,317
fMEM
fH90
111048
6,64213
ft90
4,02 1180
917
997
148185
146733
146147
106420
46
72
2125990
104353
129359
109456
102695
118261
1055
1060
930
960
653
1,684
1,525
fHo
14
113748
70
fvo
1036 1006
Eto
131668
fto
(daN/cm2)
f.o
1,397
(%)(daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) Pap
12
0,75
0,88
0,78
0,69
0,74
0,60
0,80
0,73
0,84
0,77
0,76
Nordeste de Mato Grosso
Castelo
(Gossypiospermun
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
ORIGEM:
UMIDADE: 12%

o
•......•

•......•
Tabela 6.13 - Ensaios - Catanudo

fco
8t
8r
985
943
227
923
674
941
142
5,61
5,84
(%) 12
583
700
169503
653
903 608
87635
98274
458
863 576
581
605
139086
709
162
1155473
136213
494
879
567
123
666 46
568
12
550
658
565
14
140157
506
220
1041
12 907
11
131706
117084
555
135
125
935
459
208295
49
132670
132756
456
481
499
190
464
124 22
160160
121298
119871
496
485
193
176
502 54
546
677
518
13 36212
7162314
5850
159906
4150805
157012
43
23
540
492
633
151688
523
15
139493
1(daN/cm2)
212
146145
547
1295
153582
174093
172047
119792
47
1,451
1,153
1,467
1,434
9,33
1,056
1,082
9,47
9,61
5,45
7,73
6).7
0,829
4,01
4,98
4,95
7,06
7,76
1,963
1,188
8,28
5,09
5,07
8,16
6,09
5,15
9,43
1,645
7,19
6,35
8,09
506
164 141495
122621
114438
153889
154987
156040
157899
Espf;CIE: 156525
141252
138838
fHo
592
1,351
Eco
130291
831
ft90EM
Eto
36
154987
147286
fM
fH90
fto
fso
(daN/cm2)
fvo
1,306
8,37
5,41
(%) 6 T793
885
860
940
805
715
840
890
855
4169310
820
895
847
(daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2) 0,83
0,83
0,74
0,78
0,87Pap
12
0,79
0,80
0,82
0,80
NordesteCatanudo
do Mato Grosso
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

O
•......•

N
Tabela 6.14 - Ensaios - Cedro Amargo

•fco
Et
20Er
934
2477
430
699
760
700
580
304
735
646
553
658
734
873
651
568
583
593
448
.
21
602
558
607
477
99
142
115
ESpECIE:
418424
406 261
530
91
74228
90260
73939
105
131
110
109652
386
393
20 106
445
101999
815
404
115149
102125
483
864
339
364
319
98603
80871
97619
94463
97050
104
793
450
815
41198
74
684
113892
210
1119
2598
21
107446
543
648626
103882
108450
427
403
447
94163
99970
30
102188
442
340
315
397765
594
371
29
93379
880
748
498
470
548
565
79
103570
421
309
3.62
0,162
0,070
3,66
0,517
0,081
3,77
4,22
4,13
5,13
3,93
0,312
0,440
4,05
3,97
3,85 32
0,536
3,96
0,546
0,507
0,132
0,478
0,498
0,975
5,63
5,56
4,18
4,12
5,05
4,77
5,44
4,41
0,884
0,708
0,565
5,27
5,10
3,35
3,84
3,29
0,381
0,930
0,252
4,87
5,07
5,09
5,06
5,24
6,02
5,48
6,37
5,42
5,03
5,26
5,32
(%)
3~7669
391 8270
302
361
364
512
433
738
4635
280
334
97
329
89
538
94
261
296
40
321
329
97253
103
ft90
Eco
fH90
fso
(daN/cm2)fvo26
25
2835
538
730
27
33
23
86825
122003
EM
104184
fM
(daNxm)
fto
0,460
5,32(%)
(daN/cm2)
(daN/cm2)T456
496
614
98803
1599616
90502
437
463
490
560
733
550
4102005
696014
84420711
630
555
544
89511
790
550
474
136493
36
104992
256 87177
112984
21 89955
95527
93937
13 485
92516
93314
98598
89476
85421
110450
91757
83169
94497
73864
97846
87743
89785
512
109966
110351
103419
112977
102564
103373
93312
110485108976
96842
124310
118229
447
114557
Eto
6
fHo
96251
542
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
Pap21
329 0,510,46
0,44
0,48
0,53
0,50
0,67
0,52
0,51
0,49
Sul de Roraima
ORIGEM:
Cedro Amargo PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

..-
ow
• Dado desconsiderado, CP com defeito.
Tabela 6.15 - Ensaios - cedrorana

8t
118r
ESPECIE:
11
4,54
4,37
7,95
7,30
7,03
6,44
6,35
7,10
7,52
5,41
4,81
2,08
2,27
2,87
3,69
3,52
3,43
5,20
(%)
6,78
3,62
6,44
3,49
(%) 0,64 Pap
0,59
0,50
0,63
0,56
0,58
0,54
0,52
0,57
0,53
0,57 11
g/cm3) Sul de Roraíma
Cedrorana
ORIGEM:
(Cedrelinga
cateaformis)
UMIDADE: 12%
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ

~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ L h ~ ~
(daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2) (daN/cm2)
T
(daN/cm2) (daN/cm2) (daNxm)
471 463 22 172 5 605 97996 127210 93448 771 442 0,478
530 472 28 140 7 852 129133 125133 123238 609 334 0,381
311 689 12 69 5 471 107106 120895 85774 463 243 0,556
314 933 32 88 5 632 92421 100398 95025 318 323 0,381
271 696 22 101 4 653 87445 98233 101919 329 269 0,782
435 490 31 124 4 644 108167 89114 105325 679 361 0,342
408 478 37 149 5 407 84837 99543 84035 796 447 0,061
533 370 32 109 7 644 109693 81133 99533 856 393 0,507
421 480 50 146 7 616 105593 103362 106360 566 342 0,381
313 780 24 77 5 630 92641 133043 101432 367 321 0,594
537 931 47 132 8 500 112728 128606 107471 630 447 0,498

- - -
413
11
617
11
31
11
- -
119
11
6
11
- - -
605
11
102524
11
109697
11
100324
11
580
11
-
357
11
0~1
11

o~
•.....•
Tabela 6.16 - Ensaios - Champanhe

Et
fco
ESPECIE:Er
(%) fM
905
1428
1648
12950
.
EM
908
223137
12182
1292
12
12
178
957
894
1
2160
91I
193979
1231
909
197
3,03
4,01
4,27
5,33
4,53
3,79
3,65
5,79
3,02
5,28
5,42
2,97
3,27
6,93
3,95
7,95
6,87
6,08
**1381
*1353
T
1579
1088
1405
1057
1478
1263
1142
1390
30
265497
218474294631
7
1273
251740
247854
12
12
234009
1198
235880
9
1240
252376
67
285050
8
203822
1080
272891
259145
8
33
200929
12
245442
2055
1722 217234
217480
265497
204
177
1591
9291733
873
209
1821
240051
849
151
1I95
112
1570
1025 26
23
184796
922
931
147
1714
1679
1152
220871
238421
913
218
1524
184
1629
1170
ft90Eto
230019
1223
fto
(daN/cm2)
4,98
6,02
7,76
7,75
6,19
4,78
6,38 291617
1148
1483
1125 246585
1408
1375
1430
242757
1490
1251
fRo
209533
184261
231198
967
185
1I2921 1380
207912
210984
31
1420
40
236795
32
225705
1237
28
201007
21
209457
25
2Eco
fR90 1431
225341
fao
fvo167175
222098
(%)
(daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daNlcm2)
PuP
12
1,06
1,1I
1,12
1,07
1,04
1,07
1,13
1,14
1,10
1,09
266756
1486
Sul de Roraima
Champanhe
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

..-.
<=>
Vl
• Dado desconsiderado, CP com defeito.
Tabela 6.17 - Ensaios - Cupiúba

fco
ESPÉCIE:
6t6r
644
3,86
6,88 638
722
630
601
571
584
99993
143390
714
814
295
76505
165853
812
1000
1014
702
168328
137863
626
785
815
169
185
497
160535
844
203
156
193
116904
201
47 767
789
765
668
6695
153826
157101
160306
137
100581
520
567
731
218
116194
476
671
90264
197
118531
502
125803
153643
308
618
602
685
70268
224
143
1167
753
106049
154301
142284
146747
42
188554
725
210
160250
157391
190358
171
194871
166790
32
135886
144982
469
674
670
514
839
195
186
661
616
573
137236
149792
109580
113824
126795
158344
116029
44
31
1096
133713
148025
1141
740
515
172458
592
520
759
162
1026
830
885
177523
148500
147741
141750
48
24
1051
622 411
168002
828
143900
147668
20
10
131649
1174
94224
34
166
EM12
0,622
0,856
0,679
6,56
0,603
0,371
3,66
0,847
1,109
0,921
1,467
0,410
0,651
5,14
3,38
0,764
6,52
5,12
0,282
9,92
7,44
7,55
4,13
3,93
7,85
4,80
7,71
4,41
0,957
6,60
7,10
4,01
4,02
3,26
7,360,82
1,091
4,49
4,88
5,08
4,56
7,17
6,19
7,93
4,69
4,87
7,41
(%) fHo
fM
Eto
fH90
ft90
fto
fvo
(daN/cm2)
Eco
(%)
f50 800
5795
8719
7781
730
35
938
28
122862
572
141081 36
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)T
959
1239
1169
1018
461007
754
943
1199
1158
765
851
749
1142
1136
1120
1099
daNxm) Pap
0,77
0,81
0,86
0,85
0,87
0,82
0,84
0,88
0,90
SulCupiúba
de Roraima
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

--
O
0\
Tabela 6.17 - (continuação) - Ensaios - Cupiúba

27
St 164
399
454
425
517
Sr
fco 97847
533
490
141418
27994
95593
179536
724
23
38
698
7711
496
492
27
889
614
90958
652
52
114193
71090519
28
204
119705
482
101214
106943
107847
428
420
619
394
886
592
549
353
27 93576
85639
696
631
212
200
207
185
110819
133
709
987
905
691
777
93446
897
102381
150919
127132
65
102728
126292
105977
121942
103120
117734
779
76397302
27
181
163
101358
141660
46
0,613
5,26
3,63
7,38
6,77
7,70
8,54
6,32
(%) 40
47
394
506
0,546
0,381
0,322
3,82
6,76
7,92
5,97
3,33
5,02
3,91
3,69
0,182
0,312
0,459
7,02 411
97731
30
27
108824
477
503
119035
0,371
1,047
0,820
4,85
5,33
4,30
4,43
4,27
7,13
UMIDADE: 130991
662
33
131013
786
537
179
735
126457
(%)
fM
EM
fso
0,672
Eco
fH90
Eto
fvo
fHo
ft90
fto
(daN/cm2) 5T
6961390
7949
932
743
701
1083
674
733
770
1077
(daNxm)
12%
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) Pap
27
0,82
0,78
0,86
0,85
9810,850,87
0,84
0,87

o...--.J
Tabela 6.18 - Ensaios - Cutiúba

fco
Et8r
ESPÉCIE:
(%)1656
906
904
824
1842
1269
790
216 T
169842
814
1306
1623250040
212615
222592
34
6
1982
159284
229702
186386
849
867
708
1430
29
10
26
11
12
37
126361
114515
926
156712
144191
214984
1307
1594
1291168651
706
174039
36
53
1553
959
1224 20
9
EM
1075
1184
14851287
204490
933
1334
12245344
989
195229
1096
188282
175447
127387
668
761
840
206132259
182989
189
116
160
998
1002
876
23934
147515
151
1406
126291
218653
220
505
12
121840
56111
126
662
1
12
141 1643
128973
165687
9
351998
1702
1362
181243
1621
1345
224053
42
181720
888
1204
39
142738
169129
695
1106
28
180299
146760
8
12
121530
fHo
1823781636
175160
153
225
712
967
880 8
141266
153059
2
fH90
fso
179
0,670
0,911
2,252
7,86
1,426
2,310
9,01
1,020
7,17
2,193
7,23
2,916
8,75
7,38
0,410
7,88
8,50
7,31 1551
1487
1777
1476
1879
1605
Eto
138730
784
1212
12
&90
&0
Eco
fM
fvo
1,830
1,359
1,623
5,06
2,173
5,94
9,21
6,88
5,93
6,15
7,76
4,89
4,70
4,51
5,00
(daN/cm2)
4,54
2,66
4,92
5,11
5,17
4,86 (%)
(daNxm)
(daN/cm2)
Pap
1,1512
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) 1,20
1,08
1,02
1,13
1,17
1,21
1,23
1,16
1,24
1,06 PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
Sul Cutiúba
de Roraíma
(Qualea Paraensis)
UMIDADE: 12%

•.....•
C>
00
Tabela 6.19 - Ensaios - Garapa
ESPÉCIE:
fco
6t 6r
1067
1206
197
834
1208
11
11676
211
862
614
64462
150156623
65
1726
195
882
154509
1551
705
797
871
192588
20972
858
78
125828
763 158259
144765
84
168022
990
179433
688
759
144361
1448
212224
172
1514 11
724
13
129943
163419
211205
1280
776
721
193919
193344
229
1204
920
1364
666
207
11189
1210
173570
0,930
177182
19610
0,998
0,478
4,63
734
1161
0,391
4,19
4,23
2,259
7,961,723
5,08
1,205
7,85
4,32
7,28
6,90
7,65
4,44
7,07
7,21
8,29
8,92
6,58
7,952,708
2,070
2,006
3,61
4,27
4,07
4,76
4,00
(%)1,443
Eco T1110
8825
990
166710
139700
775
165092
1103
57
778
143894
1882
1087
199
179
205206732
185157
1067
1240
1098
90
71
78
166312
180406
11
1431
82 1090
1035
995
975
8218248
9157799
927
1230
1205
1085
1345
1210
182040
973
922
189970
fH90
EM
l,lDO
4,33
7,61 f50 196100
190367
13
10
1(daN/cm2)
11
11
147772
121196246
1048
112591
979
166962
169233
fHo
Eto 1126 0,85
0,92
0,94
0,93
1,03Pap
11
0,86
1,00
0,86
0,9
0,89 PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
ft90
fM
fto
fvo
(daN/cm2)(daNxm)
(%)
(daNlcm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) 0,92
Norte de
(Apuleia Mato Grosso
leiocarpa)
Garapa
UMIDADE: 12%

---
O
1...0
Tabela 6.20 - Ensaios - Goiabão

ESPECIE:
Gofabio
(PlanchoneUa
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
pOl:hicarpa)
ORIGEM:
Norte de Mato Grosso

UMIDADE:

N.Ol o
12%

CP: 01
N.02 oCp: 02
- Pap
(g/cm3)

0,86
0,91
8r
(%)

9,4
8,1
-8t
(%)
19,2
15,6
(daN/cm2)
fco
409
409
I(daN/cm2)
fto
744
942
I
(daN/cm2)
ft90
74
87
I
(daN/cm2)
fvo
136
142
I
(daN/cm2)
fiO
9
10
I(daN/cm2)
fM
1054
1264
I
(daN/cm2)
Eco
150382
135012
I
(daN/cm2)
Eto
156867
179498
I
(daN/cm2)
EM
143608
152783
I
(daN/cm2)
fHo


I
(daN/cm2)
fH90


I T
(daNxm)


N.03 - CP 03 0,80 10,6 18,9 508 657 62 174 14 843 197478 114678 165091 • • •
N.04-CP: 04 1,03 7,3 17,8 484 1786 52 112 19 986 184637 203104 185867 • • •
N.05 - CP: 05 0,98 10,8 20,3 434 1662 99 136 10 880 191980 165219 201840 • • •
N.06 - CP 06 1,04 9,7 19,1 533 1624 112 149 13 1240 203580 226850 184811 • • •
N.07-CP: 07 0,98 7,9 17,2 608 1314 112 186 15 1166 227522 211375 262369 • • •
N.08 o CP 08 0,96 8,5 18,0 471 1178 74 132 10 1017 182004 152784 178466 • • •
N.09 - CP: 09 0,98 8,9 19,8 546 1079 87 124 9 1141 225806 183106 187781 • • •
N.I0 - CP: 10 0,90 10,4 22,0 434 992 99 124 10 1079 165161 197734 177492 • • •
N.IloCP: 11 0,93 8,3 19,3 508 1128 87 124 11 980 186551 195112 175079 • • •
6,9 471 1215 99 149 10 • • •

-
188860

- -
N.12 - CP: 12 0,89 18,9 1128 195912 205760

MÉDIA
Nº. DE AMOSTRA
0,94
12
18,84
12
-
48~
12
1193
12
- - - -
87
12
141
12
12
12
106~
12
187169
12
182674
12
183671
12
•••


•••


•••

•.....•

• Dado desconsiderado, CP com defeito. o


•.....•
Tabela 6.21 - Ensaios - Guaiçara
fco
6t
6r
153017
116~
1220
1278
1273
1491
1801
11979
785
613
772
787
814
1222
11714
232
4,26
4,60
4,28
6,80
4,36
4,55
3,57
3,87
6,50
6,28
5,92
7,06
7,57
5,63 1113
163047
169494
168159
1536
1306
862
1197
1061
1200
1070
1135
208
11
1131
1242
1385
1177
1467
179593
165127
681
581
618
621
837
750
178684
132152
168324
125888
110728
165594
119447
213
220
245
212
216
1224
1369
1248
1209
180
1151
693
982
1250
28
1120
1062
1182
31
55 42
181007
197015
139766
163686
155786
124229
189895
900
428150
53
174626
166884
164277
136346
20749
1240
199
175
184
ESpBCIE: 11
2,687
2,282
6,27
2,348
2,398
2,529
2,139
2,517
3,097
1,830
1,800
5,81
3,65
7,38
2,361
6,~4
4,34
(%)
6,03
5,15
2,68
7,51
1,393
Eco
ft90
fM
fU90
f50
fvo
(daN/cm2)
(%) EM T
8163335
157616
Eto44
42 2100
7125209
125491
35
71070
1(daN/cm2)
11 11 1235
1215
1217 1,06
1~1264
697
166356
135833
135079
162018
172251
169217
151494
fuo
(daNxm)
fto 11140
(daNlcm2)1262
1160
1180
1187
1007
1250
(daN/cm2)
(daN/cm2) Pap
11
1,08
1,11
1,05
1,12
1,12
1,09
Norte de Mato
Guaiçara Grosso
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

--
--
--
Tabela 6.22 - Ensaios - Guarucaia

fco
6t6r
ESPÊCIE:
(%)
11 9S6
666
624
639 T
774
778
260
576
925
832
162343
771
162
826
825
625
87157
912
81034
182
1002
1243
1085
670 1029
40
9
681
888
843
904
61
756
162138
201
749
11
196046
622
1034
1063
628
758
215
135780
533
641
7,23
7,37
3,64 960 0,93
175085
111085
10
11
131955
176
700
78
780
943
149160
730
326
134461
123279
159087
149860
44
150012
219
712
912
62
180749
12
149308
125541
192197
587
181
744
245594
175129
137173
590
658
11
1 10
640
670
11
160
11
1068 878
808
144434
1071
937
149858
603
138700
IS0022
155755
11
1
131976
155617
165660
181648
922
264
S6
10
543
12
55
58
0,957
1,573
7,93
3,77
8,75
3,54
4,08
4,39
1,541
1,267
0,875
3,45
4,12
9,89
1,533
1,565
4,02
6,12
8,99
7,29
7,26
0,536
4,13
7,81
7,87
8,58
4,16
0,901
1,927
4,13
0,603
(%)
8,09 1169
975
1013
129247
1045
daNxm)
EM
Eto
105102
11
157
107648
132233
130854
145131
140451
(daN/cm2)
fHo
ft90
fH90
Eco
fM
fto
fso
fvo
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) PaP
0,96
0,98
0,83
0,97
0,96
0,9
0,73
0,92
11
PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
Norte(Peltophorum
de Mato Grosso
Guarucaia
ORIGEM:
UMIDADE: 12%

•.....•
•.....•
N
Tabela 6.23 - Ensaios - Itaúba

ESPECIE:
Itaúba
(Mezilourus itauba) PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
ORIGEM:
Norte do Mato Grosso

UMIDADE: 12%

N.01 - CP: 01
N.02 -CP: 02
Pap
(glcm3)
1,00
0,93
8r
(%)
2,14
2,52
-8t
(%)
8,82
8,40
fco
(daN/cm2)

726
768
I fto
(daN/cm2)

1151
1084
I ft90
(daN/cm2)

11
31
I fvo
(daN/cm2)

217
206
I f.o
(daN/cm2)

2
1
I fM
(daN/cm2)

1408
1281
I Eco
(daN/cm2)

177376
183977
I Eto
(daN/cm2)

175800
194807
I EM
(daN/cm2)

173829
198101
I fHo
(daN/cm2)

775
840
I fH90
(daN/cm2)

765
820
I(daNxm)
T
1,581
1,573
N.03 -CP: 03 0,92 2,83 7,91 675 1540 40 188 5 876 166456 182768 161125 725 690 1,565
N.04 -CP: 04 0,89 3,62 8,47 656 579 28 217 7 1035 146186 162497 132919 865 802 1,144
N.05 -CP: 05 0,94 3,19 8,05 687 1153 13 184 4 1172 190586 186472 202737 840 832 1,248
N.06 -CP: 06 0,89 3,29 7,96 711 1056 12 163 4 1202 182983 188042 178637 745 705 1,565
N.07 - CP 07 0,88 2,84 7,94 617 1172 17 151 4 1090 149589 190473 174512 565 562 1,637
N.08 -CP: 08 0,86 2,56 8,62 683 563 18 174 8 1261 186500 151208 164193 815 725 1,308
N.09 - CP: 09 0,89 2,25 8,94 704 1425 17 210 7 1225 192425 140297 160423 884 890 1,286
N.lD-CP: 10 0,94 3,29 8,12 652 1001 28 164 3 1342 170242 192225 184297 602 502 1,523
N.l1- CP: 11 0,95 2,54 8,04 663 825 18 179 5 1092 149929 175732 175753 742 739 1,694
743 897 24 197 7 782 835

- - - - - - - - -
N.12 - CP: 12 0,91 3,42 7,99 1003 196910 175230 174844 1,308

MÉDIA
Nl. DE AMOSTRA
0,96
12
8,27
12
690
12
1037
12
21
12
188
12
-
6
12
-
1166
12
174430
12
176296
12
173448
12
765
12
739
12
1,453
12

..-
..-
l..;.)
Tabela 6.24 - Ensaios - Louro Preto

ESPECIE:
fco
8t8r
165549
109
749
509
989
896
774
935
782
671
459 190255
160909
35
9
43
32
154
167
172
689
851
555
142714
569
(%)
1220
84058
121
455
822
427
862
2 146
620
642
130
153
684
602
646
527 T
166980
1952
140965
152722
155959
827
857
600
1080
560
801
685
636517
21 830
690
921
122701
130734
141672
5
8
607
588 797
909
840
829
120424
193604
7
141180
104117248
170245
7
609
549
29
6 871
958
980
902
80968
797
139928
6
85665
89440
14
4
124183
895827
399
116721
129819
189553
831
670
541
188648
138608
167381
123445
172237
701
493
162132
133
1002
147
144
1991
675
775
653
474
461
223
31
21
169450
167690
759
675
538
219
1362 125339
148423
168835
122365
120837
150702
157154
40
21
1
800
628
471
133814
823
546
486558
93637
145406
213
115
142
623
144066
809
399
504
185
682
635
1368
151580
165566
128
683
557
75937 850
824
144392
148641
122132
126929
431
404
542
40 959
814
101656
487
621 738
942 Pap
21
6,32544
92725
52
150
549 150193
134955
243231
135151
162094
148841
450
571
101450
103230
fH90
fso
fvo
EM
705
511
33
413
0,764
0,948
0,736
4,32
0,142
4,25
1,281
4,40
4,2
0,517
0,507
4,22
4,23
4,13
4,29
4,07
3,32
0,594
0,957
0,754
0,856
0,792
2,77
0,527
5,15
0,993
4,26
3,98
0,773
0,322
7,95
4,11
0,675
6,02
7,13
8,59
4,36
2,73
8,15
8,29
4,49
0,594
8,81
8,19
0,302
8,00
0,393
0,651
(%) 910
fHo
Eto
132209
94321
541
21 856 0,680,76
108107
21
170
(daN/cm2)
8,58
8,87
8,25
7,90
4,24
8,34
8,21
8,31
8,22
8,46
8,33
4,51
5,39 101468
47
22
419
106492
184113766
f190
Eco
fM
fto
(daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) 21
0,63
0,65
0,68
0,67
0,70
0,64
0,69
0,66
0,74
0,70
0,71
0,69
0,71
Sul de
Louro Roraima
Preto
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS, DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

-
...-
...-
~
Tabela 6.25 - Ensaios - Mandioqueira
ESPECIE:
fco
Et
15Er
1494
15
1233773
601
646
638
216
15
162
15 846
684
154908
219510
808
61I
983
1177
805 14
716
57
941
31
206256
232969
156
871
1092746
716
1273
1092
769
892
455
646
196107
255259
213908
1044
751
185451
904
195
655
758
649
829
749
15
844
683
49
191433
211832
122
175
407
851
1106
192695
160
617
1135
1031
683
1382
1842
1195
208661
208651
141685
180491
170
1400
150
717
605
190616
167
616
171798
155
1266
143
213
1114 15 T
6172768
175072
10
19301I
184975
537
934
419
649183025
187379
501
22
200494
646
26
204935
739
638
20
32
191043
169518
174541
II
196 188250
219355
227058
l,lDO
1,500
0,856
1,192
1,274
0,911
0,866
4,25 1093
1616
170983
732 986
846
1201
147167
980
1083
6163672
179021
1196
1I20
171536
155319
153754
187190
1,669
1,127
1,359
1,144
4,45
1I,09
7,57
0,939
10,56
4,44
5,61
1,231
1,300
4,43
4,19
9,94
4,76
4,97
4,03
4,65
9,15
7,34
4,78
9,69
3,97
8,92
10,06
4,83
1131
6,5
10,94
8,77
5,01
8,46
9,73
9,56
8,28741 14
169602
180300
203130
22183928
163123
1I58
418
165186
5fHo
55 1465
1018
97
1217
70
16
1109 Pap
674 0,850,87
15
0,91
0,84
0,82
0,79
0,86
0,82
0,89
0,83
0,90
0,85
Eco
fM
fio
(%)
170
910EM
191433 Eto
183025
708
28
fvo
fto
187379
(daNxm)
daN/cm2)
1,188
4,72
9,34
fH90(%)
daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
daN/cm2)
ft90
Sul de Roraima
Mandioqueira
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS, DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

.....•
.....•
VI
Tabela 6.26 - Ensaios - Oiticica Amarela

fco
Et
ESPÉCIE:192
1056Er
214
172
180
165
695
707
701
696
689
690
844
1253 57698T
571
161269
963
188
736
596
593
527
678
142001
1150
1014
980
154004
615
542
586
528
52
647
653
145561
716
119938
148
702
1346
168886
1238
12
12
130441
661
837
1065
138
672
1055
1021
1166146375
153742
157544
149622
136424
146824
200
952
832
882
782
940
880
1181 527
147417
149676
122807
140576
140503
137012
137248
133580
163809
164386
12
26
27
36
57
37
140863
133214
155414
166607
146131
168711
708
533
813
41
183
725
939
1256
12
40138444
152708
124656
21
131215
162933
1,266
1,038
2,00
1,231
0,754
1,917
5,94
2,87
2,37
1,443
2,52
2,28
6,16
1,541
1,533
1,144
1,393
1,153
6,08
2,61
2,24
2,56
2,48
2,30
2,79
6,42
5,97
6,37
1075
147188
1,637
6,29
6,31
6,14
5,90
6,74
Eco
178EM
700
39Eto
589
(%)146754
144913
fi90
fH90
fM
fsO
fvo
858
1,338fHo
daN/cm2)
fto
daNxm)
2,47
6,21
daN/cm2)
(daN/cm2)
daN/cm2) 867
1010
150813
4144913917
1037
1027
957
987
950
967
902
957
(%)
daN/cm2)
(daN/cm2) Pap
12
0,78
0,73
0,74
0,75
0,77
0,76
0,76 PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
NorteGrosso
do
(Cla,isia Mato
,acemosa)
Oiticica Amarela
UMIDADE: 12%

•....•
•....•
o-..
Tabela 6.27 - Ensaios - Oiuchu
•37
fco
185725
191
893
1010
1645
1432
1386
1161
1020
977
130794
243974
269098
190244
181667
157796
221
239
234
202
201
ESPECIE:
1361930
181422
183
650
721
771
790
853
1185
205321
149931
1495
790
148
130
703
723
1112
12
11
12
153839
796
2284
2016
1617
1381
1231
1315
742
978
938
1484
1401
1038
1092
642
27
702
29
Er
12
12
1242
802
842
Et
4,86
6,6327
11
1,867
2,410
2,703
1,359
1,443
5,06
8,13
2,291
1,334
2,063
0,795
(%)
10,53
4,31
9,23
1,621
8,54
8,19
9,59
6,67
4,34
4,50
7,65
7,75
10,25
7,45
8,09
1,613
5,22
5,01
10,45
9,69
9,35
9,11
201
774
1225
.
8•56
5911
194765
721
268666
897
233323
746
183753
25
822
147896
137647
1300
1104
150284
245 35
20
161310
21 T(%)
136967
188893
196941
8EM 1377
168106
39
209798
222192
168470
24
730
130160
767
962136799
484511
152981 1190
1180
1155
1075
1240
14450,93
1152
126499
1340
122248
138572 1165
161051
1245
167088
181837
177179
1300
(daN/cm2)
Eco
(daNxm)
ft90
fH90
fM
fsO
fvoEto
fHo
1,738
fto
5,89
9,16
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)1255
(daN/cm2) Pap
0,90
12
0,97
0,84
0,85
0,91
0,87
1,01
1,03
0,98
0,93
Nordeste Grosso
Oiuchu
(Pradosia do
soJMato PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

-""
-""
-.J
• Dado desconsiderado, CP com defeito.
"

Tabela 6.28 - Ensaios - Parinari

ESPECIE: 1522
630
652
1122•EM
fco
1691
473
920
739
668
12
1160
950
757
585
678
737
488
643
810
622
14
966
1344
112511
10
1581
1316
1059
635
642
653
538
11590
751
823
212190
12
130
111
156
114
121
287313
211152
244667
216737
994
157
Et
Er •T••(%)
7197324
200858
195800
186824
1135
232755
184715
1245
179466
158875
166135
1443
116
851
151
233916
12
569
483
825
1209
12
11
11
578
1071
582
1331
143
126 167840
175096
147573
159405
153140
191484
152755
156134
156142
172871
224673
187251
180992
185374
8,86
5,15
4,502
3,080
9,20
5,17
4,538
2,851
8,90
5,32
5,74
5,42
5,64
5,06
5,72
4,113
3,169
3,908
8,77
7,36171011
4,60
5,58
5,44
677
4,381
3,585
3,410
3,068
7,86
8,06
8,79
9,00
5,60
9,18
8,28
4,248
8,56
1118
(%)
134 Eto
1121
603
164S6S
188469
Eco
fM
f50
fvo
218812
(daN/cm2
ft90
802fR90
fto
fRo
3,738
8,s7
S,37
*646
985
914
960
58193953
151898
227522
181104
12
198386 929
955
953
846
832
875
683
936 pap
12
0,828
0,788
0,803
0,791
0,790
0,818
0,798
0,827
0,741
0,808
876 0,79
daNxm)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2) 0,715
Parinari
Nordeste
(Parinari
ORIGEM:Grosso
do Mato
excelsa PROPRIEDADES FÍSICAS, DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

...-
...-
• Dados desconsiderado, CP com defeito. 00
" <-

Tabela 6.29 - Ensaios - Piolho

fco
8t
8r
831
880
1212
12
12
649
700
582
12
513
(%)
12
758
ESPEClE: 40
12
187
404
987
117338
26
10
29
7
178856
935
760
911
132940
91697
618
643
632
891
158
138
148
140
720
510
599
99412
647
661
78
686
8
816
130906
165
810762
42
6
147
881
540
653
653T892
832
762
5
EM
fRo
176166
fR90
Eto
161857
665
48
43
31
56
139630
118569
161993
130542
102758
637
109370
126877
775
128
127
406
855
398
120197
102922
122483
114158
156723
120075
141391
104474
141970
34
157
418
149377
22
104262
704
740
763
69
149168
131897
Eco795865
155181
146892
125738
94411
116
1008
1023
160557
ft90
fvo
134036
731
571
91648
525
123441
602
656
fM
147722
737
1,669
1,002
4,68
1,573
4,65
9,16
1,525
1,368
4,591,8
10,68
6,13
6,69
5,06
3,92
5,02
1,492
4,62
4,40
6,61
8,22
3,67
9,69
10,21
4,98
4,70
4,29
8,62
9,64
1,549
1,446
8,72
8,43
4,55
8,57 1042
1065
1055
1137
822
105275
1037
1050
970
885
975
972
992
134535
117896
fio
daN/cm2)
f.o
619
1,376
1,807
0,957
1,231(%)
daN/cm2)
(daNxm)
(daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
daN/cm2)
(daNlcm2)
Pap
12
0,86
0,76
0,81
0,90
0,82
0,83
0,75
0,83
0,85
0,83 PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
(Taoirira
do sp)
SulPiolho
Pará
UMIDADE: 12%

-'
-'
\O
Tabela 6.30 - Ensaios - Quarubarana
fco
8t
72437
627
560
598
286
8r
12
12
755
788
892
676
621226
506
391
601
530238
398
91
342
566
30
56558
112
272
658
97
100165
380
958
277
25 101978
33
418
107194
79647
84507
93547
427
445
355
633
94
60
563
88
283
334
106093
29
115251
711
71542
298
86
458
721
78135
81622
111
293
489
441
548
256
62419
72075
111
120
337
649
299
151441
117
415
61
589
691
360
764
12
12
327
ESPEeIE:
0,351
0,292
0,371
0,893
0,536
0,381
0,754
0,498
7,29
0,391
0,342
6,37
6,11
0,556
6,86
9,61
7,12
3,65
7,32
4,66
7,13
0,488
6,46
2,26
6,85
3,81
6,38
2,44
2,45
3,12
393
4,14
4,63
5,31
8,38
3,4
3,42
674
(%)
ft9026
fto
fso
fvo
87828
378
581
96
fM
fH90
Eco
daN/cm2) 4
(daNxm)
0,488
daN/cm2
3,61
7,16 17
412
680464
115801T
94820
93673
5373093
396904
74247
93052
51276915
469
695
117929
566
75484
969
736
512
75683
70118
442
539
80926
14
109815
Eto81134
630
679
582
113455
85094
808
90604
77781
76470
91723
88419
EM
fHo
(%)
(daN/cm2)
daN/cm2) 636
daN/cm2
(daN/cm2)
daN/cm2) Pap
12
0,53
0,57
0,48
0,52
0,47
0,540,61
0,67
0,55
Sul de Roraima
ORIGEM:
Quarubarana PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

•.....•
N
o
Tabela 6.31- Ensaios - Rabo de Arraia

fco
ESPECIE:
6t
6r
867
678
769
531
912
468
167
137
135
606
15762
894
589
96
970
562
490
630
474
531
557
544
539
23
15
928
951
244
100464532
1I4
1I7
438
146
496
77
443
628
450
533
507
523
15
15
15
1077
II
123042
808
160727
577
1201I9
687
135848
856
165949
175
149
643
745
444
462
823
703
529
551
540
415
509
976
62
89
46
25
1002347
186203
124193
119938
140815
III
1101
552
650
716
484
734
469
125363
127573
140741
179760
458
194
541
135663
daN/cm2
0,847315
1,002
4,60
2,58
7,36
8,54
3,89
3,48
3,81
0,469
0,351
0,651
0,884
0,361
0,782
0,745
1,056
4,37
2,64
6,71
3,46
6,31
5,58
0,517
0,556
0,708
1,274
2,63
3,21
508
7,95
6,57
7,52
7,15
7,50
7,85
4,78
3,20
3,76
3,39
5,25
9,83
7,25
0,856
7,33
5,52
(%)
149
575
689
139798
793
ft90
Eco
fH90
f,o
fto
fvo 119897
582
40
28
19 T
5daN/cm2)
3134818
521776
882
4105976
7136889
107578
154150
127108
102620
26 1055
15
160615
193029
133759
124939
178818
158070
139476
126204
173522
16
II
EM
24
(daNxm)
fM
3,69
0,737
7,24
daN/cm2 974
942
819
931
899
936
743
797
844
165452
1032
5 630
792
854II
135838
161402
179850
18131807
1204
126020
125041
143129
84827
123458
107296
109133
177844
Eto
138584
fHo
(%)
daN/cm2)
(daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)(daN/cm2)
Pap
15
0,720,77
0,72
0,73
0,71
0,57
0,69
0,79
0,70
0,63 PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
Sul (Vochy.sia
RabodedeRoraima
Arraiasp)
UMIDADE: 12%

•.....•
N
•.....•
Tabela 6.32 - Ensaios - Tachi

ESPECIE:fco
1230
1788
4863
248
141
EtEr
8,37
5,78
9,56
2,14
·
147454
937
230
219
968•1205
•41
T
232710
1438
1192
1254273146
248316
105
12
514
729
113023
10
147585
252389
185921
1108
229
594
961
1288
2068
1540
1450239672
164539
213983
42
213552
1013
1589
214718
194687
207531
163654
216
1180
1470
304
1360
178
181
880
615
1064
954
958
1301
1614
1161
999
1594
1248
950
135511
217198
37
17
12
232869
51
255457
193817
15
239751
198850
208615
192782
62
13
152437
176762
55
161809
1479
131
11899
214629
1049
734
1154
11
1110
7,44
8,59
4,54
6,16
11,55
11,51
4,19
9,96
7,31
4,82
3,33
9,99
199005
208
878 *1055
10941065
1278
1118
1275
1138
890 1,05
237308
41
196022
44
11 1048
163379
192850
11
1178
833
746
18
fH90
(%)
4,28
3,96
4,56
8,78
2,99 1354
1345
208126
10,24
1401
1381 53
12851161
194753
13
EM
daN/cm2)
(daNxm)
fHo
fso
Eto
ft90
Eco
fto
fvo
fM
4,25
9,39 (%)
daN/cm2)
(daN/cm2)
daNlcm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
Pap
11
1,05
0,87
1,02
1,06
1,15
1,13
1,03
1,07
1,08
0,99
1,1
SulTachi
do Pará
ORIGEM: PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

• Dado desconsiderado, CP com defeito.


-
N
N
Tabela 6.33 - Ensaios - Tatajuba
ESPECIE:
785683
785
1015
1167
fco
Er
210899
928
1204
628
10
1084
1564
694
1389
204018
970
987
1025
193
Et
172302
165864
171
190
452
742
480
1014
100658
8935
10
10
981
958
740
36
949
45 T
9819
171030
948
895
994
727
6fHo
172929
162393
156372
1292
182948
211378
105657
185714
196328
217
230
1160
1265
183
199
196
915
812
900
786
10
1042
248284
28
71
12
206309
219403
136973
158429
188837
142921
173821
26
10
244245
208
188661
1041
202826
154033
175164
149221
631
870
4,4
5,81
0,763
1,248
929
5,01
4,25
5,37
3,92
4,09
5,76
1106
185712
200
802
40 1362
1411
927
185191
186245
124819
179815
841
0,675
1,661
1,409
(%)884
0,526
0,821
4,49
5,27
7,03
4,59
3,54
0,764
6,59
1,127
4,24
5,45
3,94
0,660
168360
181141
6,21
(daNxm)
daN/cm2)
fH90
Eco
fM
fso
EM
5,78Eto
ft90
fto
fvo
4,28
0,965 931 Pap
809 0,940,96
1325
1300
1276
1228
1357
1193
(%)
daN/cm2)
daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2) 10
0,98
0,83
0,95
0,90
0,91
1,06
(daN/cm2)
Roraima
Tatajuba
ORIGEM:Sul de PROPRIEDADES FÍSICAS DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
UMIDADE: 12%

N
•.•.....•

\J.)
~

Tabela 6.34 - Ensaios - Umirana

439
771
698
121009
99288
148
144
492
172
477
628
656
541
679
623620
fco
670
501
529
85187
420
474
773
479
49
485
592
112142
23
937106204
76200
114963
73968
610
580
544
Et 5799431
103324
91584
131
112
440
528
504
562
84510
571
639
137648
118706
72332
142
180
143
101
466
572
412
555
406
596
22
29
102097
880
180
164
128
514
538
326
898
12121079
28
12
Er
ESPÉCIE: 33 T975
93600
836
899
137070
163781
603
36
1279105
162210
86020
87078
144668
12
12
108406
97212
527
539
21
498
579 872
79548
776
91900
690
894
889
119877
103000
6130998
943
925
878
121293
125850
18
104617
5,69
0,562
4,86
3,35
3,05
0,381
0,478
2,44
3,96
3,44
29
534
4,97
5,87
3,87
9,13
0,801
0,162
6,01
5,45
6,08
5,50
2,97
3,16
5,23
0,546
0,351
0,670
0,565
0,222
0,679
6,23
3,76
0,536
668 85900
107938
539
6,24
4,37
8,61
(%)
101775
145
daN/cm2)
fH90
EM 6
110437
538
daN/cm2
(daNxm)
Eco
fso
fvo
Eto
ft90
fM
fto
3,58
0,496
6,25
(%)fHo
daN/cm2)
daN/cm2)
(daN/cm2)
(daN/cm2)
daN/cm2) Pap
12
0,67
0,70
879 0,710,73
0,69
0,68
0,71
0,72
0,67
0,73 PROPRIEDADES FÍSICAS, DE RESISTÊNCIA E DE RIGIDEZ
lOualea retusa)
SulUmirana
de Roraima
UMIDADE: 12%

N
•......•

~
125

A ,
7 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

7.1- BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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