Você está na página 1de 2

A CULTURA POPULAR NA IDADE MÉDIA E NO RENASCIMENTO O contexto de François Rabelais

Mikhail Bakhtin

INTRODUÇÃO

 Escrita popular;
 Carnaval;
 Literatura cômica medieval (paródias, crônicas, etc.);
 Realismo Grotesco;
 O riso

RABELAIS E A HISTÓRIA DO RISO

 Teóricos: Aristóteles e Hipócrates;


 Riso e a arte;
 Festas;
 Apogeu da história do riso (XVI, sendo o livro de Rabelais, o ponto culminante);
 Método histórico-alegórico (Pierre-Antonie Le Motteux);
 Voltaire;
 Sociedade de estudos rabelaisianos (1903);
 Febvre (Ignorou a cultura cômica)

O VOCABULÁRIO DA PRAÇA PÚBLICA NA OBRA DE RABELAIS

 A praça pública;
 Relação da urina e dos excrementos com o bem-estar;
 Linguagem ambivalente

AS FORMAS E IMAGENS DA FESTA POPULAR NA OBRA DE RABELAIS

 Chicaneiros;
 Palavras exageradas;
 Terça-Feira gorda;
 Papel da mulher (caráter ambivalente)

O BANQUETE EM RABELAIS

 Relações com o corpo;


 O comer e beber;
 O riso no banquete (hiperbólico)
DETALHES

 O carnaval vivido pelo povo;


 Mundo dual (no carnaval);

 “Ler Bakhtin e sua análise da cultura popular da Idade Média e do Renascimento a


partir da obra de Rabelais é mergulhar em um universo que, embora quase
esquecido, permite-nos penetrar no imaginário e na polifonia do discurso que
permeou a experiência humana de outros tempos”.

 Realismo Grotesco é um sistema de imagens da cultura cômica popular onde o


princípio material e corporal aparecem sob a forma festiva e utópica.

 Observa Bakhtin que o traço marcante do realismo grotesco é o rebaixamento, isto


é, a transferência ao plano material e corporal, o da terra e do corpo na sua
indissolúvel unidade, de tudo que é elevado, espiritual, ideal e abstrato. Para
Bakhtin, no realismo grotesco, a degradação do sublime não tem um caráter formal
ou relativo.

Você também pode gostar