Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AVIÃO
POR ISABELLA AQUINO – AGOSTO DE 2017
RESUMO DAS MATÉRIAS BÁSICAS EXIGIDAS PELA ANAC COM INTUITO DE AJUDAR NOS ESTUDOS DAQUELE QUE
FOR FAZER O EXAME TEÓRICO PARA PILOTO PRIVADO DE AVIÃO
ESTE RESUMÃO FOI FEITO COM BASE NAS QUESTÕES DE SIMULADOS ONLINE E LIVROS COMUMENTE USADOS
PARA AQUELES QUE TENTAM O PPAV.
1 KM = 1000 MTS
1 hPA = 30 FT ou 9 MTS PM = PV ±
DMG PB = PM
°F = °C × 1,8 + 32 ± DB RV = PV
5 ± DR RM = RV
°C = (°F – 32) ×
9
± DMG PV =
K = + 273
RV ± CD DR =
ZERO ABSOLUTO: -273 °C | -460 °F | 273
K RV – PV
Para proas W + / E
BASE DA NUVEM: H = (T – Po) × – Para rumos E - /
125 AD = AP + 100 (T – ISA) W+
AV = AP + Et
Ep= QNH – QNE DLA e DLO
Et= 0,004 × ΔT × mesmo hemisfério (-)
AP hemisfério diferente (+)
LAM e LOM
RAU = 0,6°C/100 MTS mesmo hemisfério (+) e divide por 2
RAS = 1°C/100 MTS hemisfério diferente (-) e divide por 2
PRESSÃO E TEMPERATURA PADRÃO ao nível do mar: Corpo que não possui forma fixa: FLUIDO
15 ֯C | 1013,2 hPA | 29,92 Pol | 760 mmHg
Cargas dinâmicas VERTICAIS podem destruir uma
Hélice é dividida em: ESTAÇÕES aeronave se excessivas
Velocidade máxima de uma aeronave a pistão: DIMINUI GÁS: ↑ VOLUME ↑ PRESSÃO ↑ TEMPERATURA
COM A ALTITUDE
FATOR DE CARGA: Nivelado = 1G
Influencia na Estabilidade LATERAL: Em curva > 1G
DIEDRO, ENFLECHAMENTO e EFEITO FUSELAGEM* Cabrar (positivo)
*efeito fuselagem faz a estabilidade lateral diminuir Picar (negativo)
Menor velocidade constante de uma aeronave: FORÇA CENTRÍFUGA direção para FORA
VELOCIDADE MÍNIMA (dica: fuga = fora)
Menor velocidade em voo horizontal: VELOCIDADE DE Força Centrífuga depende de: raio da curva, massa do
STOL corpo, velocidade de deslocamento
Velocidade que a aeronave ganha altura mais rápido: FORÇA CENTRÍPETA direção para DENTRO
MÁXIMA RAZÃO DE SUBIDA
Forças que agem numa aeronave em voo: TRAÇÃO,
↑ CL ↓ VELOCIDADE DE STOL SUSTENTAÇÃO, PESO E ARRASTO.
SLOT altera o CL (Coeficiente de Sustentação) Flap em voo planado: plana por um tempo maior
CL depende do: ÂNGULO DE ATAQUE e formato do Turbilhonamento na ponta da asa causa: RESISTÊNCIA
aerofólio INDUZIDA ao avanço
MÁXIMA AUTONOMIA: maior tempo possível, com uma PEQUENA TORÇÃO DA HÉLICE: bom para decolagens e
dada quantidade de combustível subidas
GRANDE TORÇÃO DA HÉLICE: bom para voos de Parafuso chato é entorno do eixo vertical
cruzeiro
Enflechamento e efeito de quilha ajudam na
GLISSADA: inclinação exagerada DERRAPAGEM: recuperação da derrapagem
Voo planado deve ser feito na velocidade de maior CG está relacionado com a estabilidade LONGITUDINAL
alcance
Pilonagem: CG se encontra atrás do trem de pouso
Três eixos imaginários do avião cruzam-se no ponto de principal
CG
𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑐𝑓𝑡
CL É MÁXIMO NO ÂNGULO DE 𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴 𝐴𝐿𝐴𝑅 =
á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑠𝑎
STOL
FLAP AUMENTA O CL POR AUMENTAR A ÁREA DA Após algumas horas de voo a carga alar tende
ASA a diminuir
Asa Alongada: ↑ sustentação ↓ resistência ao Como sair de um stol? MANCHE PARA FRENTE,
avanço AUMENTAR POTÊNCIA
Turbilhonamento – vórtice (do qual é maior em baixas Velocidade do stol com potência tem menor velocidade
velocidades) que o sem potência
Para diminuir o arrasto induzido emprega-se: uso de Temperatura no FL MAIOR que ISA
winglets, alongamento de asas, uso de tip tanks, etc Pressão MAIOR
AI < AV
Aeronave com CAUDA PESADA influencia o PARAFUSO
CHATO (sempre uma manobra acidental) Temperatura no FL MENOR que ISA
Pressão MENOR
Parafuso chato é impossível a sua recuperação AI > AV
Tomada estática → altímetro, climb e velocímetro Anotações:
Passo BANDEIRA (90°) – quando a corda iguala a CÁRTER SECO: reservatório de óleo fora do motor
direção do vento
1 ciclo do motor = 720֯
Passo REVERSO – ângulo de ataque é negativo 1 tempo do motor = 180֯
Sistema duplo de ignição provoca COMBUSTÃO MAIS Biela conecta o pistão ao eixo de manivelas
RÁPIDA e um AUMENTO DE POTÊNCIA
Dispositivos que funcionam através da indução
Superfícies primárias: LEME, AILERONS e PROFUNDOR eletromagnética: RELÉ e SOLENÓIDE
Superfícies secundárias: SPOILER, FLAPES e Com RPM já estabelecida, geração de eletricidade será
COMPENSADORES realizada pelos magnetos
Sistema de formação de mistura, função de vaporizar o Força resultante do sistema hidráulico é obtida pela
combustível e misturar com o ar força aplicada sobre o rendimento mecânico:
𝐹𝑎
Em aeronaves o sistema de detecção de fogo principal FR =
𝑅𝑚
utilizado é o ELÉTRICO
Estrutura tubular usa: anticorrosivos e corantes
Potência medida no eixo da hélice: EFETIVA
Tubulação VERMELHA: gasolina
Potência efetiva máxima para qual o motor foi Tubulação AZUL-AMARELA: fluido hidráulico
projetado: NOMINAL Tubulação AMARELA: óleo lubrificante
Tubulação VERDE: Oxigênio
Potência que se deve utilizar na subida: MÁXIMA
CONTÍNUA Instrumentos em PSI medem PRESSÃO RELATIVA
Ângulo máximo de subida tem que ser utilizado na Tacômetro mecânico funciona por força centrífuga
DECOLAGEM
Volatilidade = capacidade de evaporar
As unidades de partida são de ALTA TENSÃO
Corrente alternada em contínua = RETIFICAÇÃO
Platinado interrompe o circuito primário da bobina
Inspeção que detecta alguma rachadura ou falha:
Elétrons (-) QUALITATIVA
Prótons (+)
Nêutrons ( ) Não se decola com a válvula quente aberta por que
Relé é um interruptor elétrico pode causar parada do motor ou perca de potência
devido a demasiado aquecimento da mistura
Um átomo constitui-se de prótons e nêutrons
Usa-se CHUMBO TETRA-ETILA para aumentar a quantidade de
Entre a biela e o moente estão: OS MANCAIS, octanas no combustível
BRONZINAS E CASQUILHOS. Sempre trocar o óleo com o motor QUENTE
CASQUILHOS são a mesma coisa que BRONZINAS
Acionamento mecânico = solenoide
Bronzinas segura o eixo de manivelas ao cárter
Acionamento eletromagnético = relé
CÁRTER UMIDO ou molhado: reservatório de óleo
dentro do motor Altímetro possui cápsula aneroide
Detonação ocorre devido ao baixo índice de octanas do Tacômetro mede a rotação do eixo de manivelas
combustível
Molas helicoidais são responsáveis pelo fechamento das
Na inspeção pré-voo, ao mover o profundor, o válvulas do cilindro
compensador moverá NO SENTIDO CONTRÁRIO
CRUZAMENTO de válvulas ocasiona maior limpeza do
Gasolina é um combustível MINERAL cilindro
Mistura rica é usada em POUSOS E DECOLAGENS Sistema de Alimentação são feitos por PRESSÃO ou por
GRAVIDADE
Mistura de combustível é a combinação das MASSAS de ar e
combustível Motor embandeirado: compensador comandável
Reação química que pode ou não produzir chamas: Dispositivo que permite o dínamo gerar corrente
COMBUSTÃO contínua: COMUTADOR
Motor a pistão é fixado pelo BERÇO DO MOTOR à FREIO A TAMBOR: sapatas se expandem
aeronave
FREIA A DISCO: pastilhas fazem pressão nos dois lados
Carburador é responsável por dosar a mistura do disco
ar/combustível
Cilindrada, eficiência e velocidade de rotação
Carburador de injeção NÃO possui estilete, e nem bóia determinam a potência do motor
Fases do motor a 4 e 2 tempos: 6
Distância entre PMA e PMB é chamado de CURSO
Fases: ADMISSÃO, COMPRESSÃO, IGNIÇÃO,
O PISTÃO é responsável pela ADMISSÃO, COMPRESSÃO E COMBUSTÃO, EXPLOSÃO, ESCAPAMENTO
QUEIMA
Vantagem do motor a 2 tempos: mais leve, mais simples,
TERMOCOUPLE ou PAR-TERMOELÉTRICO mede a mais potente, custo menor
temperatura da CABEÇA DO CILINDRO
Desvantagens do motor a 2 tempos: lubrificação
Pneus com maior pressão: para pistas mais duras imperfeita, menos flexível, gases ainda permanecem no
cilindro após o escapamento
Pneus com menor pressão: pistas macias Anéis de Compressão ou Segmento vedam a folga entre o
pistão e o cilindro
(É dividida em 3 partes)
Anéis de lubrificação permite a eliminação do excesso Indução: admite, filtra e aquece
de óleo das paredes do cilindro Superalimentação: aumenta pressão do ar admitido Formação
de Mistura: mistura ar/combustível
Óleo mais utilizado nos motores aeronáuticos: de
origem MINERAL Há dois tipos de CARBURADOR: sucção e injeção Instrumentos
Sistema de comando de válvulas efetua a ABERTURA Ângulo das pás de uma hélice diminui da raiz para as
das válvulas pontas
Volume do Cilindro
Taxa de compressão= Hélice de passo VARIÁVEL = VELOCIDADE CONSTANTE
Vol. Câmara de Combustão
Na arremetida é acionada a bomba de aceleração
Cilindrada: volume deslocado pelo pistão no seu curso
rápida no carburador
Hélice de menor passo é ineficiente para voos de alta
Lubrificação é feita por salpique, pressão e mista
velocidade/voos de cruzeiro
Combustão Espontânea = DETONAÇÃO
Potências em ordem CRESCENTE:
TEÓRICA, INDICADA, EFETIVA, ÚTIL, ATRITO
Reguladores de voltagem mantém constante a tensão dos
equipamentos
TEÓRICA:
liberada pela queima do combustível
ARQUIMEDES: empuxo para cima é igual ao peso do
INDICADA:
fluído deslocado
formada pelos gases queimados sob o pistão
EFETIVA:
BERNOULLI: pressão diminui onde a velocidade
motor fornece ao eixo da hélice
aumenta
MÁXIMA:
que o motor é capaz de fornecer
PASCAL: pressão aplicada num ponto transmite
NOMINAL:
igualmente para todas as outras partes (se aplica no
para qual o motor foi projetado
sistema hidráulico)
ATRITO:
perdida por atrito nas parede internas
Motor com biela mestra: radiais ou estrela
ÚTIL ou TRATORA:
fornecida pelo grupo motopropulsor
Temperatura dos cilindros é controlada pela: potência,
NECESSÁRIA:
mistura, velocidade
(mesma coisa que p. útil e tratora) que
o avião precisa para manter o voo
Motor de combustível 100/130 poderá usar por um
DISPONÍVEL:
curto período um de 115/145
máxima que o grupo motopropulsor pode fornecer
Pedal – GUINADA
SISTEMA DE INDUÇÃO: troca térmica entre ar captado
da atmosfera e escape de gases
Máxima frenagem é quando os pneus estão prestes a
derrapar Ponto de Congelamento têm de ser BAIXO
Gerador responsável pela produção de corrente Dispositivo que permite a carga da bateria após a partida:
contínua: DÍNAMO RELÉ ou DJUNTOR DE CORRENTE REVERSA
Injetor “primer” a gasolina é injetada no tubo de venturi Válvula de escape (forma de COGUMELO)
Efeito FOHEN: ventos que sopram perpendicular a * A – alta pressão | B – baixa pressão
uma montanha, tem efeito de subir. Ao descer a
sotavento, estão quentes e secos. MACETE: ADA e BCC
Efeito de Coriólis: SUL esquerda | NORTE direita Alta pressão, Divergente, Anti-Ciclônica Baixa pressão,
1) Identificação da mensagem – Nesta primeira parte, identifica-se o tipo da mensagem (METAR ou SPECI), a localidade a que
ela se refere (Ex: SBCF) e o dia-hora (Ex: 061200Z).
2) O vento – O vento do METAR é expresso em 5 algarismos referindo-se sempre ao vento médio. Usam-se 3
algarismos para indicar a direção do vento, tomando-se o norte verdadeiro. A velocidade, ou força do vento, é
informada em nós, com 2 algarismos seguidos da abreviatura KT. Ex.: 13016KT. A direção do vento do METAR refere- se
sempre à sua origem (de onde ele vem!). Quando o vento estiver calmo será codificado: 00000KT
Caso haja rajadas no vento à superfície, estas serão informadas logo após a velocidade média, precedidas da letra “G”.
Considera-se um vento de rajada aquele em que a velocidade máxima ultrapassa a velocidade média em pelo menos 10
nós. Ex.: METAR SBCF 061200Z 13016G28KT.
Se houver variação na direção e na velocidade do vento e for possível determinar as direções extremas da variação,
estas serão informadas com o VRB acrescidos da velocidade e/ou com a letra V entre si com as direções. Ex.:
VRB08KT 120V200 – entre 120° e 200°.
4) ALCANCE VISUAL DA PISTA – Caso a estação meteorológica do aeródromo disponha de equipamento para medir a
visibilidade ao nível da pista, o METAR poderá conter a informação de RVR (do Runway Visual Range), com a
identificação da pista. Ex: METAR SBCF 061200Z 13016G28KT 6000 1400S R16/1200 (Alcance Visual da Pista 16 é de 1200
metros). Se os valores do RVR indicarem claramente uma tendência a aumentar ou diminuir, essa tendência será expressa pelas
letras “U” (aumento) e “D” (diminuição). Ex: R16/1200D ou R16/0800U.
6) NEBULOSIDADE – As nuvens são informadas na ordem da altura em que elas ocorrem. Normalmente o tipo da nuvem
não é informado no METAR, exceto quando existem Cumulonimbos (CB) ou Grandes Cumulus (TCU). A quantidade de
cada camada de nuvem é informada pelos códigos abaixo:
A altura da camada de nuvem é sempre informada em centenas de pés. Ex.: SCT020 (esparsas com base a 2.000 pés),
BKN070 (nublado a 7.000 pés).
Importante – Uma expressão largamente utilizada em meteorologia aeronáutica é a palavra CAVOK, cujo significado
aproximado é Clouds And Visibility OK e quer dizer exatamente: a visibilidade horizontal é de 10.000 metros ou mais, não
há nenhuma nuvem abaixo de 1.500 metros (5.000 FT), e nenhum tempo presente significativo. Se o termo CAVOK não for
apropriado, poderá ser empregada a expressão NSC (No Significant Clouds).
Nota – Se o céu estiver obscurecido (normalmente por nevoeiro), não sendo possível avistar as nuvens, em vez destas, será
codificada a visibilidade vertical da atmosfera. Ex: VV002 (Visibilidade vertical de 200 pés). Se não houver a possibilidade
de se estimar ou medir a visibilidade vertical, esse grupo será informado VV///.
8) AJUSTE DO ALTÍMETRO – Precedido pela letra “Q”, em quatro algarismos. Ajuste altimétrico em hPA. Ex.: METAR
SBCF 061200Z 13016G28KT 6000 1400S R16/1200 +TSRA FEW008 SCT030CB BKN070 OVC100 Q1009
9) INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES – O METAR pode ainda conter informações sobre tempo recente ocorrido na última
hora. Ex. RERA (Chuva Recente – Recent Rain) ou sobre Wind Shear (Cortante do Vento), identificada pelas letras WS e
a pista em que ela ocorre. A cortante do vento (WS) é significativa para as operações de pouso e decolagem e, portanto,
reportadas no METAR, quando ocorrem entre a superfície e 1.600 pés (500 metros). Ex.: METAR SBCF 061200Z
13016G28KT 6000 1400S R16/1200 +TSRA FEW008 SCT030CB BKN070 OVC100 Q1009 WS R16.
10) PREVISÃO TIPO TENDÊNCIA – Dependendo de acordos regionais (ainda não adotado pelo Brasil) e de solicitação do
usuário, o METAR ou SPECI pode conter um grupo de tendência em relação a mudanças esperadas nas condições. O período de
validade da previsão tipo tendência é de 02 horas a partir da hora da observação.
BECMG (do inglês becoming – transformando-se) – indica que as mudanças permanecerão após o período de
transformação.
TEMPO (do inglês temporary – temporariamente) – indica que as flutuações só ocorrerão dentro do período especificado.
NOSIG (no significant change – nenhuma mudança significativa) – quando não se espera alteração nas condições do METAR.
Ex: METAR SBCF 061200Z 13016G28KT 6000 1400S R16/1200 +TSRA FEW008 SCT030CB BKN070 OVC100 Q1009 WS RWY16
BECMG FM1230 TL1300 10010KT 8000 –TSRA.
Código T A F
Previsão. Os TAF’s são confeccionados de 6 em seis horas (0000, 0600, 1200 e 1800). Sempre que, no intervalo em um
TAF e outro, houver necessidade de rever a previsão que se fez, confecciona-se um TAF AMD (uma emenda do TAF).
Para os aeródromos domésticos, o TAF tem um período de 12 horas de validade; para os aeródromos internacionais,
sua validade é de 24 horas.
Obs.: Não se esperando a ocorrência de nenhum tempo significativo, o grupo será omitido. Se a condição de tempo deixar
de ser significativa, poder-se-á incluir a sigla NSW (No Significant Weather). Somente a nuvem CB será indicada. A
nebulosidade será informada na ordem crescente de altura.
Quando for previsto céu obscurecido e for possível prognosticar a visibilidade vertical, o grupo VV substituirá o grupo de
nuvens, onde a visibilidade vertical será em unidade de 30 metros (100 pés).
Não havendo nenhuma nuvem de significado operacional, nem nenhuma nuvem abaixo de 1500 metros, e o termo
CAVOK não for apropriado, será usada a abreviatura NSC (No Significant Cloud).
Temperaturas Prognosticadas - No período de validade do TAF serão informadas as temperaturas máxima e mínima
previstas, com os dias e horários de ocorrência. Os valores são precedidos das letras TX (temperatura máxima) e TN
(temperatura mínima). Ex.: TAF SBCF 140530Z 1412/1512 25016G28KT 4000 SHRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025
TX27/1418Z TN19/1509Z.
Assim como no METAR, as temperaturas são informadas em graus inteiros, em dois dígitos. Temperaturas negativas são
precedidas da letra M.
Grupos de Mudanças Significativas: Grupo FM (from) = a partir de HHmm = hora e minutos da ocorrência. Todas as
condições dadas antes desse grupo são substituídas pelas novas condições previstas. Ex.: TAF SBCF 140530Z 1412/1512
25016G28KT 4000 SHRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025 FM 1823 25016KT 2000 +SHRA BKN025 TX27/1418Z
TN19/1509Z
Grupo BECMG – indica uma mudança regular ou irregular para as condições previstas, dentro do período de HH a hh,
período este que não excederá de duas horas.
As condições descritas após BECMG substituirão as condições anteriores, prevalecendo até o fim do período, a menos que outros
grupos de mudança sejam incluídos. Ex.: TAF SBCF 140530Z 1412/1512 25016G28KT 4000 SHRA FEW005 FEW010CB
SCT018 BKN025 BECMG 0002 8000 00000KT BKN010 TX27/1418Z TN19/1509Z (das 00 UTC as 02 UTC)
Grupo TEMPO – indica flutuações temporárias nas condições, que podem ocorrer a qualquer momento durante o período
HHhh. Ex.: TAF SBCF 140530Z 1412/1512 25016G28KT 4000 SHRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025 TEMPO 1824
2000 +SHRA BKN012 TX27/1418Z TN19/1509Z (das 18 UTC as 24 UTC).
Grupo PROB – indica a probabilidade de ocorrência dos fenômenos descritos após o grupo e somente será de 30% ou 40%.
Ex.: TAF SBCF 140530Z 1412/1512 25016G28KT 4000 SHRA FEW005 FEW010CB SCT018 BKN025 BECMG 0002
8000 00000KT BKN010 PROB30 0406 0400 FG TX27/1418Z TN19/1509Z.
AIREP:
Turbulência (TURB), Severa (SEV), Moderada (MOD). Ex.: TURB SEV, TURB MOD Gelo:
Outras informações julgadas significativas pelo piloto: chuva (RA), neve (SN), chuva glacial (FZRA), tromba d’água
(WTSPT), tornado (TDO), trovoada (TS), frente (FRONT) e altura (FL) de bases e topos de nuvens (BASE/TOP), bem como
suas quantidades (SCT = parcialmente nublado, BKN = nublado e CSN = camadas contínuas).
AVISO DE GRADIENTE DE VENTO: São expedidos na forma WS WRNG, utilizando-se as abreviaturas previstas no
ROTAER, em inglês. Elaboram-se avisos de gradiente de vento sempre que forem previstos ou observados nas
áreas de subida ou aproximação para pouso do aeródromo, até uma altura máxima de 500 metros
(aproximadamente 1.600 pés). Ex.: WS WRNG B747 REPORTED MOD WS IN APCH RWY09 SBGR AT 1115
PARA TREINAR:
TAF SBSP 071515Z 0718/0818 13005KT 7000 RA BKN010 TN18/0809Z TX25/0817Z PROB30 0718/0724 4000 RA BR
BKN004 BECMG 0800/0802 9999 NSW PROB30 0806/0812 3000 BR BKN006 BECMG 0812/0814 33010KT BKN025
PROB40 0815/0818 SCT035 RMK PGN=
METAR SBJV 030900Z 00000KT 5000 –DZ BR FEW004 BKN012 BKN080 22/21 Q1013 RERA=
3) Assinale a correta: A) vento calmo B) névoa seca C) chuva forte D) visibilidade de 5000 pés
METAR SBFL 031000Z 25011KT 2100 +RA FEW010 BKN020 OVC080 22/22 Q1013= Assinale a correta:
4) A) chuva moderada B) QNH 1013 hPA C) céu encoberto na 2° camada D) visibilidade vertical de 1000 FT
TAF SBGL 071415Z 0718/0824 15015KT 8000 BKN016 TN23/0808Z TX32/0817Z PROB40 0718/0723 4000 TSRA
BKN012 FEW030CB BECMG 0800/0802 09010KT SCT016 BECMG 0804/0806 29005KT SCT012 PROB30 0808/0811
4000 BR SCT007 BECMG 0811/0813 02005KT SCT016 BECMG 0814/0816 14015KT SCT020 PROB30 0818/0823 5000
TSRA BKN012 FEW030CB RMK PGS=
5) Qual temperatura máxima prevista para o Galeão? E em que horas ela ocorrerá?
R.: 1) 130° 05KT 2) Névoa Úmida e Nublado a 400FT 3) A 4) B 5) 32° às 1700 UTC do dia 08 6) 1.200 pés
NAVEGAÇÃO AÉREA
PARALELOS: são círculos paralelos ao Equador, cujos POSIÇÃO: é um ponto que se define na superfície da Terra.
planos também são perpendiculares ao Eixo Imaginário da
Terra, todos os paralelos são arcos de Círculos Menores. DIFERENÇA DE LATITUDE (DLA): é a diferença angular lida
de um arco de meridiano, compreendida entre duas
PARALELOS E LATITUDES: são todos os paralelos que latitudes consideradas.
representam as latitudes em uma Carta.
DIFERENÇA DE LONGITUDE (DLO): é a menor distância
LATITUDE: é a distância angular lida num arco de angular lida num arco do Equador, compreendida entre duas
meridiano, cuja origem é o centro da Terra, partindo do Longitudes consideradas.
plano do Equador e o paralelo de um lugar.
LATITUDE MÉDIA (LAM): é a latitude que fica
CO-LATITUDE: é a distância angular lida num arco de igualmente distante, entre duas latitudes consideradas,
meridiano, do paralelo de um lugar e o pólo que pertence a portanto, uma distância angular do plano do Equador e o
latitude. Podemos dizer ainda, que é a diferença entre 90o e Paralelo de um lugar.
a latitude de um lugar.
LONGITUDE MÉDIA (LOM): é a longitude que fica
MERIDIANO: é um arco que na superfície da Terra é igualmente distante de duas longitudes consideradas.
limitado pelos polos, pode ser a metade de um círculo
máximo compreendido entre os polos. Os meridianos são REGRAS: DLA e DLO DO MESMO HEMISFÉRIO =
perpendiculares ao Equador.
SUBTRAI DLA e DLO DE HEMISFÉRIOS CONTRÁRIOS
MERIDIANO DE GREENWICH: é o meridiano que passa
pelo local do Observatório Real de Greenwich, na = SOMA
Inglaterra, por convenção foi escolhido para ser o Obs: (só para longitudes de nomes contrários (DLO),
meridiano de Origem, cujo valor em graus de arco é 000°, quando a soma ultrapassar de 180o, deverá subtrair de 360o
também é conhecido com o nome de Primeiro Meridiano. para obter DLO apropriado).
ANTI-MERIDIANO: é o meridiano diretamente oposto ao LM e LOM DO MESMO HEMISFÉRIO = SOMAR E
meridiano considerado por um observador, sendo assim, o DIVIDIR POR 2
anti-meridiano de Greenwich é o meridiano 180° que é
chamado de Linha Internacional de Data. LM e LOM DE HEMISFÉRIOS CONTRÁRIOS = SUBTRAIR E
DIVIDIR POR 2
MERIDIANOS DE LONGITUDE: são todos os meridianos
que representam as longitudes de uma projeção. LONGITUDES MÉDIAS – com longitudes altas e de nomes
contrários: Quando se estiver calculando LOM, cujas
LONGITUDE: é a distância angular do Meridiano de longitudes envolvidas forem altas, a LOM será o anti-
Greenwich, para o arco de meridiano de um lugar. meridiano da longitude achada.
http://meteorologiappa.blogspot.com.br/2012/06/capitulo-9-hidrometeoro-e-litometeoro.html
http://subiremanter.blogspot.com.br/2012/07/resumo-navegacao-pp-navegacao-e-ciencia.html
https://www.passeidireto.com/arquivo/1715202/resumo-de-teoria-de-voo-pp
https://www.passeidireto.com/arquivo/1715226/resumo---regulamentos-de-trafego-aereo
Trindade